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1) O filósofo Immanuel Kant (1724-1804) estabelece uma íntima relação entre a liberdade humana e sua capacidade de pensar autonomamente ao afirmar: Esclarecimento é a saída do homem da menoridade pela qual é o próprio culpado. Menoridade é a incapacidade de servir-se do próprio entendimento sem direção alheia. [...] É tão cômodo ser menor. Possuo um livro que faz as vezes do meu entendimento; um guru espiritual, que faz as vezes de minha consciência; um médico, que decide por mim a dieta etc.; assim não preciso eu mesmo dispensar nenhum esforço. Não preciso necessariamente pensar, se posso apenas pagar. KANT, I. Resposta à questão: o que é esclarecimento? Antologia de textos filosóficos. Curitiba: SEED-PR, 2009. p. 407. A partir da análise desse texto, é correto afirmar: a) A liberdade é não precisar de ninguém para nada. b) Riqueza é sinônimo de liberdade; pobreza, de escravidão. c) A justificativa para a falta de liberdade é a pouca idade dos seres humanos. d) A liberdade é, primeiramente, liberdade de pensamento. e) A liberdade ocorre quando se delega aos outros a condução de sua própria vida. 2) A consciência crítica se manifesta quando nós nos propomos a pensar sobre a realidade de maneira mais aprofundada. Tem a ver com o fato de observar se estamos, por exemplo, fazendo alguma coisa com conhecimento de causa, ou seja, ter o saber necessário sobre a situação e, além disso, conhecer as consequências dos nossos atos. Isso equivale a dizer que a consciência é o que nos permite conhecer alguma coisa, ou alguém, ou a nós mesmos. Por isso é tão difícil conceituar a consciência, pois equivale a ter percepção do que se passa com a gente e ao nosso redor, é ter capacidade de julgar as nossas próprias ações, com senso de responsabilidade e retidão de caráter. Segundo Hector Leguizamon (2008, p. 14), em termos de consciência e linguagem “costuma-se dizer que os recém-nascidos não têm ainda uma consciência plenamente definida, uma vez que não são capazes de ordenar a informação que recebem dos sentidos. A identidade costuma aparecer junto com a linguagem. Se não estamos convencidos disso, basta tentar descrever as primeiríssimas lembranças que temos.” Material Didático vol. I. página, p. 8. Segundo o autor Hector Leguizamon, podemos afirmar que a) à medida que desenvolve o conhecimento, aprimora-se a consciência, mas, para isso, desenvolver a linguagem é fundamental. É dela que advém a capacidade de compreensão do mundo, inclusive do que está ao redor do indivíduo. b) o conhecimento é inversamente proporcional ao desenvolvimento da consciência, e a linguagem não representa nenhuma relação com a capacidade de compreensão do mundo. c) a consciência não representa nenhuma relação com o desenvolvimento da linguagem, uma vez que a consciência de mundo se dá fora da capacidade de desenvolver a representação pela linguagem. d) para desenvolver conhecimento, o homem precisa apenas da consciência, uma vez que a linguagem não lhe permite representar o seu mundo. e) consciência, linguagem e conhecimento são coisas distintas e inconciliáveis, uma vez que eles estão em diferentes categorias do desenvolvimento pessoal e cognitivo do indivíduo. 3) “Lembras-te daquela vez em que atravessamos o rio Arno? De repente, fizeste-me parar e, pousando a tua mão sobre o meu ombro, disseste algo. Lembras-te desse episódio? Escreves frequentemente que omites muitas coisas e que de outras já não te lembras. Desculpa-me, mas vou refrescar-te a memória sobre alguns pontos fundamentais”. Fragmento do Vita Brevis. Na sequência dessa passagem do livro Vita Brevis, Flória Emília lembra Agostinho de uma promessa feita antes do seu amado partir. Do que se tratava esta promessa? a) De não conhecer outro homem, uma promessa de fidelidade a Agostinho mesmo em sua ausência. b) De não colocar o filho do casal à adoção, devido à ausência de Agostinho. c) Que Flória não iria fugir para outra cidade e esperaria a volta de Agostinho. d) Que entregaria o filho do casal aos cuidados de Mônica, mãe de Agostinho. e) De se converter ao catolicismo, tornando, assim, possível o casamento entre os dois. 4) Disponível em <http://pt.static.z-dn.net/files/d00/f7506491658ef07c4b62c496feed2c1c.jpg>. Acesso em: 28 mar. 2016. Na tirinha da Mafalda, temos a ideia de liberdade sendo problematizada. O filósofo Immanuel Kant tratará desse tema ao afirmar que, para se atingir a condição de ilustração, a liberdade é um pressuposto fundamental, pois a) a ilustração é a libertação do ser humano de sua incapacidade e da qual ele próprio é o culpado. A incapacidade significa a incapacidade de servir-se de sua inteligência sem a guia de outrem. b) o uso da razão é, sempre e em todas as circunstâncias, o impedimento do progresso do homem ilustrado. c) ser livre significa estar sob os domínios de alguém ou alguma coisa, atingindo, assim, o estado de ilustrado. d) existe uma incompatibilidade entre a condição de homem ilustrado e a ideia de liberdade, uma vez que ambas não possibilitam ao homem o uso livre da razão. e) a liberdade existe quando o indivíduo é impedido de realizar plenamente suas vontades e seus desejos sem a supervisão de outro. 5) Texto I Devoção de.vo.ção sf (lat devotione) 1 Sentimento religioso; dedicação às coisas religiosas; culto especial a um santo; práticas religiosas. 2 Observação espontânea dessas práticas. 3 Dedicação íntima. 4 Afeto. 5 Veneração. 6 Objeto de especial veneração: Você é a minha devoção. Disponível em: <http://michaelis.uol.com.br/moderno/portugues/index.php?lingua=portugues-portugues&palavra=devo%E7%E3o>. Acesso em: 28 mar. 2016. Texto II Trabalho tra.ba.lho sm (baixo-lat tripaliu) 1 Ato ou efeito de trabalhar. 2 Exercício material ou intelectual para fazer ou conseguir alguma coisa; ocupação em alguma obra ou ministério. 3 Esforço, labutação, lida, luta. Disponível em: <http://michaelis.uol.com.br/moderno/portugues/index.php?lingua=portugues-portugues&palavra=trabalho>. Acesso em: 28 mar. 2016. Por que é possível afirmar que existe uma relação direta entre devoção e trabalho? 6) Era ele que erguia casas Onde antes só havia chão. Como um pássaro sem asas Ele subia com as casas Que lhe brotavam da mão. Mas tudo desconhecia De sua grande missão: Não sabia, por exemplo, Que a casa de um homem é um templo Um templo sem religião Como tampouco sabia Que a casa que ele fazia Sendo a sua liberdade Era a sua escravidão. Um silêncio de torturas E gritos de maldição Um silêncio de fraturas A se arrastarem no chão. E o operário ouviu a voz De todos os seus irmãos Os seus irmãos que morreram Por outros que viverão. Uma esperança sincera Cresceu no seu coração E dentro da tarde mansa Agigantou-se a razão De um homem pobre e esquecido Razão, porém, que fizera Em operário construído O operário em construção. Disponível em: <http://letras.mus.br/vinicius-de-moraes/87332/>. Acesso em: 28 mar. 2016. MORAES, Vinicius de. O Operário Em Construção (Editado). Esse poema ilustra a questão da produção humana e suas características. Levando em consideração o tema A devoção e o trabalho como necessidade humana estudado neste semestre, qual a diferença entre a produção do animal e a do homem? 7) “Como é estranho ter de saudar-te nestes termos! Há muito, muito tempo, teria escrito apenas “para o meu pequeno e divertido Aurélio”. Mas passaram já mais de dez anos desde a última vez que me abraçaste e, entretanto, muitas coisas mudaram. Escrevo-te porque o sacerdote de Cartago deu-me a ler uma obra sua”. Fragmento da obra Vita Brevis, editado. A que obra, referente a Aurélio Agostinho, Flória Emília se refere? Qual o conteúdo dessa obra? 8) O que foi a Escolástica? Qual o principal representante desse período da Filosofia? Filosofia Vespertino 9o ano do Ensino Fundamental – 18/04/2016 – 2a Avaliação PONTUAÇÃO RESOLUÇÃO E RESPOSTA PONTUAÇÃO RESOLUÇÃO E RESPOSTA PONTUAÇÃO RESOLUÇÃOE RESPOSTA PONTUAÇÃO RESOLUÇÃO E RESPOSTA
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