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Petição Inicial_Danos Morais_Materiais e Pensão Por Morte

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EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA_____VARA CÍVEL DA COMARCA DE PORTO ALEGRE-RS.
 GERVASIA NUNES DA SILVA, brasileira, viúva, do lar, RG: 54628798-99, CPF: 004.214.327-54, e-mail: gervasia_nunes@gmail.com, residente e domiciliada nesta capital, cito à Av. Borges de Medeiros, N° 20, CEP: 45.678-988, Bairro Centro, e Tícia, Brasileira, menor impúbere; e Tício, Brasileiro, menor impúbere, devidamente representados, por seu advogado ao final firmado (Doc. 01 – procuração), vem, respeitosamente à presença de Vossa Excelência, propor
 AÇÃO DE INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS E MATERIAIS, CUMULADA COM PENSÃO POR MORTE
 em face de NITRO DESCUIDADA EXPRESS S/A, pessoa jurídica de direito privado, inscrita no CNPJ sob o n° 23.231.428/327-87, e-mail: nitro_express@hotmail.com, com sede nesta capital, sito à Rua Vigário José Inácio, N° 40, CEP: 20.140-650, Bairro Centro, pelos fatos e fundamentos a seguir expostos.
I – PRELIMINARMENTE
a) Requerem o benefício da Justiça Gratuita, pois não tem como arcar com as despesas decorrentes da tramitação processual sem interferir no sustento de sua família. Nesse sentido, junta-se a declaração de hipossuficiência (Doc. 02), cópia da carteira de trabalho da autora (VIÚVA) (Doc. 03), com base no artigo 5°, LXXIV da Constituição Federal e no artigo 98 e seguintes da lei 13.105/2015 (CPC). 
b) Requerem também alimentos provisórios, pois com a morte do mantenedor e cabeça do casal, estão passando por sérias privações financeiras, em razão da privação dos valores que o de cujus auferia com seu trabalho. O “de cujus” era servidor público estadual, de onde ganhava um salário no valor de R$ 5.000,00. Valor este que era empregado no transporte, vestuário, alimentação, educação e demais itens que compõem a manutenção de uma família.
 Em razão do falecimento do mesmo, os requerentes, (VIÚVA e FILHOS), passam por sérias dificuldades, tendo que se submeter e se valer de familiares para conseguir condições mínimas de sobrevivência.
 O Código de Processo Civil estabelece a fixação de alimentos provisórios:
“Art. 531. Os alimentos provisórios serão fixados pelo juiz, nos termos da lei processual.”
 O Código Civil estabelece:
Art.300. A tutela de urgência será concedida quando houver elementos que evidenciem a probabilidade do direito e o perigo de dano ou o risco ao resultado útil do processo.
§1°. Para a concessão da tutela de urgência, o juiz pode, conforme o caso, exigir caução real ou fidejussória idônea para ressarcir os danos que a outra parte possa vir a sofrer, podendo o a caução ser dispensada se a parte economicamente hipossuficiente não puder oferecê-la.
§2°. A tutela de urgência pode ser concedida liminarmente ou após justificação prévia.
Art.186. Aquele que, por ação ou omissão voluntária, negligência ou imprudência, violar direito e causar dano a outrem, ainda que exclusivamente moral, comete ato ilícito.
Art.927. Aquele que, por ato ilícito (arts. 186 e 187), causar dano a outrem, fica obrigado a repará-lo.
Art.1694:
§ 1° Os alimentos devem ser fixados na proporção das necessidades do reclamante e dos recursos da pessoa obrigada.
§ 2° Os alimentos serão apenas os indispensáveis à subsistência, quando a situação de necessidade resultar de culpa de quem os pleiteia.
...
Art.948. No caso de homicídio, a indenização consiste, sem excluir outras reparações:
I – No pagamento das despesas com o tratamento da vítima, seu funeral e o luto da família;
II - Na prestação de alimentos às pessoas a quem o morto devia, levando-se em conta a duração provável da vida da vítima.
 Desta maneira, o homicídio é a prova da obrigação contida no Art.948, do Código Civil, de sorte a ser a única prova a ser produzida pelos requerentes. Tendo que a ré foi considerada culpada pelo homicídio de JOÂO, com base no inquérito feito pela Polícia Civil e o laudo do Instituto Geral de Perícias que apontam a culpa da ré, não a que se falar em outras provas, pois não há prova melhor e mais forte do que as produzidas pelos referidos órgãos, os quais são os mais indicados para a apuração da culpa e indicação do responsável pelo cumprimento da obrigação pleiteada.
II-DOS FATOS
1- No dia 28 de março de 2019, por volta das 07h00min, João Paulo da Silva caminhava a caminho do trabalho, pela Porta do Céu, na altura do N° 40, situada no Centro da Cidade de Porto Alegre – RS, quando foi atingido por um aparelho de ar-condicionado. Os autores, conforme certidões de casamento e nascimento em anexo (Docs. 04 e 05), são respectivamente viúva, filha e filho de João Paulo da Silva, servidor público estadual, morto ao ser atingido por um aparelho de ar-condicionado. Esclareça-se que o citado aparelho caiu devido às más condições do edifício e da estrutura onde estava fixado.
2- Encaminhado a um hospital particular, João faleceu em 01/04/2019 (Doc. 05 – certidão de óbito), após 3 dias de internamento. Sua família, profundamente abalada pela perda trágica, deslocou-se até a funerária São João para que a mesma fizesse o traslado do corpo do hospital até o cemitério onde ocorreria o sepultamento (Docs. 06 e 07 – documentos referente as despesas com o funeral e sepultamento).
3- Após o laudo do Instituto Geral de Perícias apontar como causa da morte o traumatismo craniano decorrente da queda do aparelho de ar-condicionado, houve o indiciamento da ré como autora do homicídio culposo, ocasionando a abertura do processo criminal de n° 001/1.19. 0083514-1 (Docs. 08 e 09 – cópia do laudo pericial e do Inquérito Policial).
4- O falecido tinha 40 anos de idade e era o responsável pelo sustento da família (autores), sendo que sua renda mensal como servidor público estadual era de R$ 5.000,00 (cinco mil reais), conforme se verifica dos documentos anexos (Docs. 04 e 10 – certidão de casamento na qual consta a data de seu nascimento e o demonstrativo de pagamento).
5- A perda prematura do ente familiar, por ato ilícito do réu, que privou os autores de seu convívio, causou também percalços, dor inconsolável e sofrimento a eles – autores, que caracterizam o Dano Moral. Os autores (FILHOS) devido ao forte impacto da morte do pai, ficaram sem conseguir ir a escola por várias semanas, pois toda dia na hora da saída da escola ao ver os pais de seus colegas irem buscá-los, lembravam de seu pai e que não teriam mais a sua companhia, ficando fortemente abalados com tal situação. A autora (VIÙVA) continuou a ficar por várias semanas ao final da tarde, na porta de casa, esperando seu marido retornar do trabalho, como costumava fazer quando João estava vivo. Os autores necessitaram de tratamento psicológico para conseguir superar a perda, tamanho foi o trauma causado pela perda repentina do marido e pai amado.
6- As despesas hospitalares totalizaram R$ 1.500,00 (mil e quinhentos reais), os gastos com o funeral totalizaram R$ 2.000,00 (dois mil reais), conforme documentos anexados (Docs. 11 a 13).
7- A perda prematura do ente familiar abalou os autores a tal ponto, que os mesmos acabaram por necessitar de acompanhamento psicológico para poder superar a perda, ao custo de R$ 300,00 (trezentos reais) mensais, conforme documento em anexo (doc. 14 – recibos de pagamento da prestação de serviços de acompanhamento psicológico).
III – DO DIREITO APLICÁVEL E DO ENTENDIMENTO DOS TRIBUNAIS
8 - Assim, ficou demonstrado que a queda do ar-condicionado, ressalte-se devido a desídia da ré no cuidado e manutenção do edifício, causou a morte de João, razão pela qual, deverá ela – ré – responder pelos danos morais e despesas/gastos aos autores, bem como pelo pensionamento por morte, nos termos dos artigos 186, 927 e 948, ambos do Código Civil Brasileiro.
8.1 Do Dolo e Da Culpa
 Segundo Cristiano Chaves: Para fins de reparação de danos, o discrimen entre dolo e culpa é puramente acadêmico, por duas razões: a uma, por se limitar a compensação à medida dos danos causados à vítima, independentementeda extensão da culpa (art. 944, CC); a duas, pelo predomínio legislativo absoluto da teoria objetiva no campo da atividade econômica, o que dispensa o magistrado de pesquisar a culpa ou o dolo do causador dos danos. (Chaves, Cristiano at all, Responsabilidade Civil, 4° edição, Vol.3 – Pág.136).
8.2 Da Responsabilidade
 Segundo Nelson Rosenvald: “Os eventos lesivos dos quais resultam mortes podem ensejar responsabilidade por danos patrimoniais ou morais, ou ambas as responsabilidades, conjuntamente, o que é mais freqüente”. (Rosenvald, Nelson at all, Curso de Direito Civil, Responsabilidade Civil, 4° Ed. – Editora Jus Podivm, Pág.292).
8.3 Do Dano Moral
 Segundo Paulo Nader: “o dano moral se manifesta de inúmeros modos: com a injúria, calúnia, difamação, homicídio de parentes próximos ou de cônjuges, companheiros, entre outras hipóteses”. (Nader, Paulo, Curso de Direito Civil, Vol. 7, 6ª Edição, Responsabilidade Civil, Editora Forense, 2016, Pág.55).
 Conforme nos diz Paulo Nader: “a indenização por danos morais não visa à reparação, pois não há como a vítima se tornar indene; condena-se com dupla finalidade: a de proporcionar à vítima uma compensação e para se desestimular condutas desta natureza”. (Nader, Paulo, Curso de Direito Civil, Vol. 7, 6ª Edição, Responsabilidade Civil, Editora Forense, 2016, Pág.122).
8.4 Do Dano Pessoal
 Conforme Cristiano Chaves: “Ilustrativamente, em caso de morte, o dano pessoal ostentará reflexos patrimoniais na parcela que se traduzirá nos danos emergentes (despesas hospitalares) e lucros cessantes (alimentos aos dependentes). Já os danos pessoais extrapatrimoniais consistirão na compensação pelo dano moral por "ricochete" em prol dos familiares”. (Chaves, Cristiano at all, Responsabilidade Civil, 4° edição, Vol.3 – Pág.261).
8.5 Dos Alimentos
 Segundo Caio Mário: “Se a reparação consistir em alimentos, ficará estabelecida pensão ao alimentando, com a fixação do quantum, as datas e locais do pagamento, o modo de se efetuar a solutio, a subordinação a um índice de correção dos valores”. (Pereira, Caio Mário da Silva, responsabilidade Civil, 12° Edição, Editora Forense, Pág.388 – Atualizador: Gustavo Tepedino).
8.6 Dos Alimentos Aos Dependentes
 Nas palavras de Paulo Nader: “Se o de cujus possuía dependentes, aos quais provia a subsistência, estes passam a ter direito a alimentos em face do autor do ilícito, pois a hipótese configura lucros cessantes”. (Nader, Paulo, Curso de Direito Civil, Responsabilidade Civil, Vol.7, 6° Edição, Pág.303).
9 - Ressalte-se que o pensionamento devido à autora (VIÚVA), segundo o inciso II do art.948 do CC, deverá considerar a “duração provável da vida da vítima”, a qual vem sendo estipulada pela jurisprudência atual a partir da Tábua completa de mortalidade no Brasil disponibilizada pelo IBGE, que atualmente é de 76 anos (doc. 15). Com relação ao pensionamento dos autores (FILHOS), este deverá ocorrer até que eles completem 25 anos, pois sua dependência econômica é presumida até esta idade, eis que normalmente a formação universitária e a contração de matrimônio ou união estável, mediante a formação de novo núcleo familiar, normalmente acontece a partir de então.
10 - Já o valor do citado pensionamento deverá corresponder a 2/3 dos rendimentos da vítima, o equivalente a R$ 3333,33 (três mil trezentos e trinta e três reais com trinta e três centavos), pois presume-se que 1/3 dessa importância era gasta em despesas pessoais do de cujus. Tendo em vista que a pensão visa restituir na íntegra os prejuízos que os sucessores do de cujus sofreram e continuarão a sofrer com a sua morte, os valores destinados aos autores (FILHOS), tão logo completem a idade de 25 anos, deverão ser revertidos à autora (VIÚVA), permanecendo o pagamento até 10/03/2055, data em que o falecido completaria 76 anos de idade.
11 - Ainda, visando à atualização anual da pensão, o valor fixado deverá ser convertido em percentual sobre o salário que recebia o de cujus antes do evento morte, vale dizer, R$ 3333,33 (2/3) do rendimento da vítima, equivalente a 66,66% do salário do falecido.
12 - Sobre o tema eis um julgado: 
Ementa: APELAÇÃO CÍVEL. RESPONSABILIDADE CIVIL EM ACIDENTE DE TRÂNSITO. AÇÃO DE INDENIZAÇÃO POR DANOS MATERIAIS E MORAIS. ATROPELAMENTO. ÓBITO DA ESPOSA E MÃE DOS AUTORES. DANOS MORAIS. PENSÃO. CERCEAMENTO DE DEFESA. A oitiva dos empregados da empresa ré como informantes não implica em cerceamento de defesa, visto que não afasta a avaliação do teor dos seus depoimentos no conjunto da prova pelo magistrado. ILEGITIMIDADE PASSIVA DA LOCADORA DE VEÍCULOS. A locadora de veículos tem legitimidade passiva para responder à demanda em decorrência do acidente de trânsito envolvendo o seu veículo. CULPA. A culpa da ré restou suficientemente demonstrada nos autos. No caso, o fato de o veículo da empresa ré trafegar em alta velocidade em via não asfaltada e sem calçada ficou plenamente demonstrado pela prova testemunhal. Ademais, a concessionária da ferrovia está sujeita ao regime do art. 37, § 6º, da Constituição Federal, razão pela qual deveria comprovar a culpa exclusiva ou concorrente da vítima, ônus do qual não se desincumbiu. RESPONSABILIDADE DA LOCADORA. A locadora de veículos responde, civil e solidariamente com o locatário, pelos danos por este causados a terceiro, no uso do carro locado (Súmula 492 do STF). DANOS MORAIS. ÓBITO. MAJORAÇÃO DO QUANTUM. Indenização majorada para R$ 99.800,00 para cada demandante, quantia que melhor se ajusta aos parâmetros da Câmara para casos semelhantes. PENSÃO. Pensão por morte que independe de prova da dependência econômica, pois presumível entre os cônjuges. Pensão fixada em 2/3 do salário mínimo em favor do viúvo. Os filhos que não comprovam dependência econômica não fazem jus ao pensionamento. COBERTURA DO SEGURO. Não estando claro na apólice que os danos morais não haviam sido contratados e que isso foi uma opção clara do segurado, devem ser considerados insertos no dano pessoal. RESPONSABILIDADE DA SEGURADORA. Cabível a condenação direta e solidária da seguradora. Inteligência da Súmula n. 537 do STJ. Responsabilidade da seguradora nos limites da apólice. SEGURADORA EM LIQUIDAÇÃO EXTRAJUDICIAL. Estando a seguradora em liquidação, a correção monetária e os juros, em relação a si, incidirão somente até a data do trânsito em julgado, dependendo o pagamento do período posterior das forças da massa para pagamento dos credores inscritos. EXTENSÃO DOS EFEITOS SEGURO AO RÉU EMPREGADO. Ainda que contrato de locação de veículos e de seguro de responsabilidade civil não tenha sido pactuado envolvendo especificamente o empregado, mas tão somente fora firmado entre empresa requerida e a denunciada/seguradora, surte ele seus efeitos também em relação ao preposto causador do acidente. PRELIMINARES REJEITADAS. APELOS DA RÉ RUMO S/A DA DENUNCIADA COMPANHIA DE LOCAÇÃO DAS AMÉRICAS DESPROVIDOS. APELO DOS AUTORES, DO RÉU ANDRE E DA DENUNCIADA COMPANHIA MUTUAL DE SEGUROS PARCIALMENTE PROVIDOS. UNÂNIME. (Apelação Cível Nº 70080061765, Décima Segunda Câmara Cível, Tribunal de Justiça do RS, Relator: Pedro Luiz Pozza, Julgado em 23/05/2019).
IV – DOS PEDIDOS
13 - Pelo exposto, requerem a procedência da demanda para:
a) Condenar a ré ao pagamento de PENSIONAMENTO aos autores com o valor equivalente a 66,66% do salário do falecido, corrigidos pelo IGP-M, a contar da data do fato e acrescido de juros de mora de 1% ao mês a contar da citação, sendo que a parcela dos autores (FILHOS) quando completarem 25 anos de idade, deverá ser revertida a autora (VIÙVA), permanecendo o pagamento até 10/03/2055, data em que o falecido completaria 76 anos de idade;
b) Condenar a ré ao pagamento de INDENIZAÇÃO por danos morais pelo óbito do familiar, no valor de R$ 40.000,00 (quarenta mil reais), a cada filho do de cujus, por morte da vítima, e à viúva em face do sofrimento e transtornos psicológicos causados pela perda do familiar, corrigidos pelo IGP-M, a contar da data do fato e acrescidode juros de mora de 1% ao mês a contar da citação;
c) Condenar a ré ao RESSARCIMENTO das despesas médicas, do funeral e do tratamento psicológico, no valor de R$ 4.100,00 (quatro mil e cem reais), corrigidos pelo IGP-M, a contar da data do fato e acrescido de juros de mora de 1% ao mês a contar da citação;
d) Condenar a ré ao pagamento de HONORÁRIOS advocatícios sucumbenciais, arbitrados reciprocamente, em proporção diversa, sem a necessária correspondência com a pretensão decaída (Artigo 85, §2°, I, II, III, CPC).
V- DA AUDIÊNCIA DE CONCILIAÇÃO OU MEDIAÇÃO
14 – Os autores não possuem interesse na audiência de conciliação ou mediação.
VI – DO REQUERIMENTO DE CITAÇÃO
15- Requerem a citação da ré pra, querendo, apresentar contestação, sob pena de serem tidos como verdadeiros os fatos narrados na inicial (Artigo 344 do CPC).
VI I– DAS PROVAS
16 – Pretendem provar o alegado, com os documentos que instruem a presente, oitiva de testemunhas constantes no rol abaixo, prova pericial e documentos novos (Artigo 435 do CPC).
VIII – DO VALOR DA CAUSA
17 – Dão a causa o valor de R$ 44.100,00 (quarenta e quatro mil reais e cem reais).
Nestes termos, pede deferimento.
Porto Alegre, RS, 23 de Junho de 2019.
Anderson da Silva Machado, OAB/RS n° 20.212
ROL DE TESTEMUNHAS
1) JOÃO DA SILVA, brasileiro, casado, comerciante, CPF: 014.592.020-98, residente e domiciliado nesta capital, sito à Rua Porta do Céu n° 45, CEP 20.140-650, Bairro Centro.
2) ALICE ALVES, brasileira, solteira, vendedora, CPF: 546.256.854-48, residente e domiciliada nesta capital, sito à Av. Rui Barbosa n° 25, CEP 12.220-340, Bairro Passo D’Areia.
3) RODRIGO DE FREITAS, brasileiro, solteiro, comerciante, CPF: 256.744.580-92, residente e domiciliado nesta capital, sito à Av. Assis Brasil n° 24, CEP 84.225-67, Bairro Cristo Redentor.

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