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PROTOSTOMADOS Relatória da minhoca 2020-1

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INTRODUÇÃO
Os anelídeos são animais invertebrados, triblásticos, celomados de simetria bilateral, que 
são encontrados na água doce ou salgada, e em solo úmido. Corresponde 
aproximadamente em 15 mil espécies, que são divididos em quatro grupos, (Polychaeta, 
Clitellata, Pogonophora e Echira), mas a maioria das espécies são incluídas nas classes 
Polychatea e Clitellata (formando as subclasses Oligochatea e Hirudinea), conhecidas 
como minhocas e sanguessugas.
As minhocas são animais anelídeos da subclasse Oligoqueta, ordem Haplotaxida, 
distribuídas pelos solos úmidos de todo o mundo, logo abaixo das raízes das gramíneas. 
Sua excreção produz grande volume de húmus, subproduto muito importante para 
manutenção dos solos. 
As Oligoquetea são animais de vida livre, possuem corpo mole, alongado e cilíndrico, com
a formação de uma segmentação de compartimentos semelhantes a anéis, denominado 
de metameria. Seu tamanho pode chegar a mais de 60 cm de comprimento e 1,5 cm de 
diâmetro, apresentando um aspecto corporal de coloração com variação do avermelhado 
ao preto.
Possuem um sistema circulatório fechado, um sistema nervoso complexo (com formação 
de gânglios e cérebro); um tudo digestivo completo (com boca e ânus); um sistema 
excretor eficiente (formado por metanefrídios); um sistema reprodutor complexo e 
variável, com a presença de dois sistemas reprodutivos (feminino e masculino) num único 
indivíduo, isto é, hermafroditas; e um sistema respiratório composto por regiões 
vascularizadas por capilares sanguíneos; presença de algumas cerdas e clitelo, uma 
região glandular diferenciada no corpo devido a fusão de alguns segmentos, cuja a função
é auxiliar no processo de reprodução. Tais sistemas tornaram-se necessários devido ao 
aumento do tamanho do corpo e, consequentemente, da complexidade dos anelídeos.
Para a realização dessa aula prática foi observado a morfologia externa e interna de uma 
minhoca viva, da classe Oligoquetea.
OBJETIVO
• Observar os aspectos da morfologia externa e interna da minhoca;
• As peculiaridades do seu mecanismo de locomoção; e
• Como anestesiá-la e dissecá-la.
MORFOLOGIA EXTERNA
Material
• Lupa
• Placa de Petri ou qualquer superfície lisa
• Minhoca viva
• Água
• Palito de Madeira
Foi observado a colocação do animal sobre a placa de Petri, com auxílio de um palito de 
madeira, que também serviu para manipular e conter a minhoca dentro da placa, que foi 
umedecida em água para manter a hidratação do corpo da minhoca. Posteriormente com 
a ajuda de uma lupa, foi possível identificar suas extremidades anterior e posterior e sua 
superfície dorsal. 
Foi possível observar também o peristômio, onde se localiza a boca, e o último segmento 
(ou pigídio) onde se localiza o ânus. Como também, a identificação do clitelo (anel mais 
claro e longo), próximo a região anterior.
 Não foi possível observar nenhuma estrutura interna que podem ser vista por 
transparente, visto que a observação do animal não foram feitas a olho nu.
LOCOMOÇÂO
Material
• Bandeja com papel toalha umedecido
• Placa Petri ou qualquer superfície lisa
• Minhoca viva
• Água
• Palito de madeira
Ainda na placa Petri foi observado o movimento da minhoca, com a ajuda um palito de 
madeira para influenciá-la ao deslocamento. Foi umedecida a superfície com água, oque 
facilitou a sua locomoção. Posteriormente, a minhoca foi colocada na bandeja com o 
papel toalha umedecido, sendo observado seu deslocamento peristáltico de forma mais 
evidente.
MORFOLOGIA INTERNA
Material
• Placa de dissecção
• Pinça
• Alfinetes
• Estilete ou Bisturi
• Tesoura
• Éter, algodão e frasco de vidro
• Minhoca viva
• Água
Procedimento
Foi observado a colocação do animal em um frasco de vidro e posteriormente a colocação
do algodão embebido em éter, com objetivo de anestesiar o animal sem que ele entre em 
contato direto com o produto, não causando o sofrimento do animal. Após alguns minutos,
foi observado que a minhoca passou a demostrar pouca atividade, ficando bastante 
entorpecida, já anestesiada e pronta para o procedimento. 
Na sequência, a minhoca foi retirada do frasco de vidro, com a ajuda de uma pinça e 
fixada na placa de dissecção com ajuda de alfinetes na região anterior e posterior, com a 
superfície dorsal voltada para cima. 
A placa de dissecção foi adaptada com papelão de apoio envolvido em papel toalha, logo,
não foi possível utilizar água para cobrir o corpo do animal, conforme ao roteiro.
Foi observado também que, o processo de dissecção do animal foi iniciado com o corte a 
partir da região anterior para o meio, sendo utilizado alfinetes para ajudar no corte, já que 
não havia do exato momento outro instrumento cortante, como o bisturi, indicado no 
roteiro. E posteriormente a fixação da parede corporal com alfinetes, possibilitando a 
visualização do interior do animal.
 Apos a abertura do animal, foi relatado pela tutora, oque seria possível visualizar a olho 
nu. Alguns órgão presente na parte dianteira do animal, como, faringe, moela, esôfago, 
intestino e os metâmeros. 
Como não foi possível observar a dissecção a olho nu, não foram visíveis as estruturas 
internas citadas. O estudo foi complementado através do acompanhamento da figura 15.3
do livro roteiro, sobre a Anatomia interna de Pheretina hawaiana.
PERGUNTAS
1) Por que a minhoca deve ser mantida úmida?
Porque as trocas gasosas são realizadas através da superfície do seu corpo. Por isso, a 
epiderme deve ser mantida constantemente úmida. A umidade possibilita a difusão de 
gases para dentro do corpo do animal. Logo, se a minhoca não permanecer úmida, a 
troca gasosa será drasticamente reduzida, e fara que também acentue a perda de água, 
levando o animal a morte. 
2) O que é a linha escura que se estende ao longo do corpo na superfície dorsal? Qual a 
sua função?
A linha escura ao longo do corpo é o vaso sanguíneo dorsal. O sangue é conduzido pelo vaso 
para a região anterior do corpo da minhoca através de contração musculares do vaso. Sua 
função é fazer o retorno do sangue que foi anteriormente distribuído pela artéria ventral levando 
oxigênio para os órgãos do corpo.
3) Em que sentido as ondas peristálticas percorrem o corpo da minhoca?
Em movimentos circulares, e em único sentido. As ondas peristálticas percorrem o corpo da 
minhoca no sentido oposto ao seu deslocamento. Se o animal esta se deslocando para frente, 
as ondas são produzidas para trás e vice-versa.
4) Ela desliza facilmente ou seu corpo adere, em parte, ao papel umedecido?
Mesmo o papel umedecido a minhoca não consegue deslizar facilmente, seu corpo adere em 
determinados pontos do papel úmido, onde ocorre o apoio (ancoramento) do animal, necessário
para que ocorra seu deslocamento.
5) Em que sentido as ondas peristálticas percorrem o corpo da minhoca quando ela está 
sobre uma superfície lisa?
Da mesma forma que ocorreu na superfície áspera, sempre no mesmo sentido, em um 
movimento único. As ondas peristálticas percorrem o corpo da minhoca no sentido oposto ao 
seu deslocamento, entretanto, não tão evidente quanto na primeira situação.
6) Ela desliza facilmente ou seu corpo adere, em parte, à superfície lisa e molhada?
Na superfície lisa e molhada, não ocorre um ancoramento perfeito, pois não é possível a fixação
das cerdas nessa superfície. Logo, seu corpo desliza facilmente de forma desgovernada, sem 
se deslocar em uma direção precisa. 
7) Reproduza o esquema da anatomia interna de uma minhoca, nomeando as 
principais estruturas encontradas (Figura 15.3: Anatomia interna de Pheretima 
hawaiana)

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