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Prevenção e Controle 
de Riscos em Máquinas, 
Equipamentos e 
Instalações
Instalação Industrial
Responsável pelo Conteúdo:
Prof. Me. Alessandro José Nunes da Silva
Revisão Textual:
Prof.ª Dr.ª Selma Aparecida Cesarin
Nesta unidade, trabalharemos os seguintes tópicos:
• Barreiras de Segurança;
• O Projeto;
• Matriz de Risco;
• A Importância do Planejamento e Simulações 
para a Saúde e Segurança;
• Manutenção, Reforma e Demolições;
• Acessibilidade.
Fonte: Getty Im
ages
Objetivo
• Apresentar aos alunos informações básicas sobre as Barreiras de Segurança em Insta-
lações Industriais, suas obrigações legais, as responsabilidades técnicas e as ações que 
visem à proteção e à prevenção de ocorrências de incidentes e acidentes.
Caro Aluno(a)!
Normalmente, com a correria do dia a dia, não nos organizamos e deixamos para o úl-
timo momento o acesso ao estudo, o que implicará o não aprofundamento no material 
trabalhado ou, ainda, a perda dos prazos para o lançamento das atividades solicitadas.
Assim, organize seus estudos de maneira que entrem na sua rotina. Por exemplo, você 
poderá escolher um dia ao longo da semana ou um determinado horário todos ou alguns 
dias e determinar como o seu “momento do estudo”.
No material de cada Unidade, há videoaulas e leituras indicadas, assim como sugestões 
de materiais complementares, elementos didáticos que ampliarão sua interpretação e 
auxiliarão o pleno entendimento dos temas abordados.
Após o contato com o conteúdo proposto, participe dos debates mediados em fóruns de 
discussão, pois estes ajudarão a verificar o quanto você absorveu do conteúdo, além de 
propiciar o contato com seus colegas e tutores, o que se apresenta como rico espaço de 
troca de ideias e aprendizagem.
Bons Estudos!
Instalação Industrial
UNIDADE 
Instalação Industrial
Contextualização 
A concepção das Instalações Industriais é fundamental para as ações de Prevenção 
e Controle de Riscos em Máquinas, Equipamentos e Instalações, vez que é o momento 
das tomadas de decisões e é este o mais importante para atingir o objetivo preventivo 
e protetivo.
No dia a dia das investigações de acidentes de trabalho ou ambiental, nota-se que a 
tomada de decisão é um ponto muito importante e estratégico e pode vir a ser respon-
sável por um acidente que envolve um grande Complexo Industrial, como, por exemplo, 
o acidente em Mariana (MG) e seus impactos ambientais, que vitimou 17 pessoas, bem 
como a tragédia de Brumadinho (MG) onde 176 pessoas foram encontradas mortas e 
134 desaparecidas após o rompimento da barragem, mas também pode ocorrer em 
um estabelecimento pequeno, como o que ocorreu numa farmácia na Bahia, com uma 
explosão de gás que causou incêndio que matou 9 pessoas.
É nesse contexto que entra a responsabilidade do Engenheiro de Segurança do Tra-
balho, que é um dos profissionais que deve estar atento e apto a participar nos Projetos 
e na implantação de novas instalações físicas e tecnológicas numa Empresa, devendo 
sempre aplicar os conhecimentos de Engenharia de Segurança e de Medicina do Tra-
balho ao ambiente de trabalho e a todos os seus componentes, de modo a reduzir e até 
eliminar os riscos ali existentes à saúde do trabalhador.
Na construção do Parque Olímpico de Londres, em 2012, o fator mais importante 
para a prevenção e a proteção foi a tomada de decisão, segundo entrevista do engenhei-
ro Alistair Gibb, um dos responsáveis pela segurança da obra.
Ele afirma que o sucesso foi determinado porque o cliente principal não aceitou a 
possibilidade de que na construção pudessem morrer três ou quatro trabalhadores.
Portanto, para dar início ao conteúdo, é fundamental a leitura da Entrevista do engenheiro 
Alistair Gibb, considerado pelos especialistas uma experiência bem-sucedida em saúde e 
segurança na construção. Disponível em: https://bit.ly/2DXQiJb
6
7
Barreiras de Segurança
Profissional de segurança, fique muito atento a este tópico porque a Barreira de 
Segurança é um conceito utilizado para eliminar ou mitigar um perigo/risco.
As Barreiras de Segurança podem ser identificadas no dia a dia da atuação de uma 
Equipe de Segurança, como, por exemplo, um “guarda-corpo”, que evita a queda de tra-
balhadores, uma placa de “sinalização de perigo”, que pode alertar os trabalhadores, um 
“airbag” que pode atuar assim que houver uma batida de carro, na qual ele é acionado 
para “diminuir dano”, podendo salvar a pessoa da morte. 
Esse conceito é fundamental para um Sistema de Gestão de Segurança que se preo-
cupe em antecipar os perigos. Ao identificar os riscos e perigo, deve-se instalar uma sé-
rie de Barreiras de Segurança visando à prevenção e à proteção. Esse princípio introduz 
a explicação de acidentes como resultado de falta de e ou de falha de Barreiras presentes 
no Sistema (HOLLNAGEL, 2004). 
As Barreiras de Segurança, na linguagem da Equipe de Saúde e Segurança, devem 
ser entendidas como preventivas quando atuam para evitar o acidente/incidente e pro-
tetivas quando atuam após o acidente/incidentes.
Observe os exemplos na Tabela 1, a seguir.
Tabela 1 – Exemplos de Barreiras de Segurança Preventivas e Protetivas
Barreira Momento do uso Ações
Sprinkler incêndio Após o incêndio Sua ação é protetiva, vez que não impediu o incêndio
Airbag Atua após a batida Sua ação é protetiva, vez que atua após a batida do carro
Guarda- corpo Obstrui a queda de trabalhadores Sua ação é preventiva, vez que evita a queda
Porta com cadeado na 
cabine de força
Impede o acesso de pessoas 
não autorizadas
Sua ação é preventiva, vez que não permite a entrada 
de trabalhadores
O conceito de Barreira de Segurança proposto por Hollnagel (2004) é classificado 
em quatro categorias: 
• Barreiras físicas ou materiais: visam a obstruir a energia ou a informação de um 
ponto a outro, não requerendo que sejam percebidas ou interpretadas pelos indi-
víduos. São exemplos grades, guarda-corpos, muros, cercas e portas contra fogo; 
• Barreiras funcionais: impedem o acesso, como um cadeado, por exemplo, mas 
podem permitir a entrar numa área de risco, como uma cortina de luz, ou dificultar 
o acesso, como uma chave ou senha de identificação etc;
• Barreiras simbólicas: precisam de interpretação, sendo que sua eficácia requer que 
o usuário perceba e responda do modo previsto. São exemplos sinalização de segu-
rança, placas, semáforos, rótulos em embalagens, alarmes e permissões de trabalho;
• Barreira imaterial: necessita de interpretação por se tratar de fases de prescrição 
e de monitoramento. Assim, sua eficácia depende do conhecimento da Equipe de 
Segurança. São exemplos regras e normas internas, indicadores, auditoria, princí-
pios éticos e regras tácitas de convivência e trabalho em grupo. 
7
UNIDADE 
Instalação Industrial
Figura 1 – Exemplos de barreiras físicas – Grade de proteção de máquinas, 
passarela, proteção das partes móveis em esteira, proteção de periferia
Fonte: Acervo do conteudista
Figura 2 – Exemplos de barreiras funcionais – Chave de segurança, 
CLP de segurança e Cortina de luz de segurança
Fonte: Acervo do conteudista
Figura 3 – Exemplos de barreiras simbólicas – Placa, semáforo e rótulo em embalagem química
Fonte: Adapatado de Getty Images
Conforme a NR 26, em uma Instalação Industrial deve ser utilizada a sinalização de segu-
rança em estabelecimentos ou locais de trabalho, a fim de indicar e advertir acerca dos 
riscos existentes. 
A seguir, na Figura 4, apresentam-se as várias formas de barreiras pensadas pelo 
pesquisador Hollnagel (2004).
8
9
Figura 4 – Sistema de barreira e suas funções com exemplos
Fonte: Adaptada de Hollnagel, 2004
Para melhor entendimento das Barreiras de Segurança, a Equipe precisa compreen-
der quais são usadas para ações preventivas e quaispara ações protetivas (ver Tabela 2). 
Tabela 2 – Exemplos de Barreiras de Segurança na Instalação Industrial 
Barreira Protetivas Preventivas 
Barreiras físicas 
ou materiais
Redundância de Válvula de segurança 
Redundância de disjuntores 
Guarda-corpo 
Porta com cadeado na Cabine de Força
Barreiras 
funcionais
Sprinkler incêndio
Hidrante 
Câmeras filmadoras localizadas em área 
de risco
Barreiras 
simbólicas
Telefones de emergências Placas de sinalização
Barreira 
imaterial
Plano de emergência 
Investigação de acidente 
Procedimento operacional
Regras de segurança 
A Equipe de Segurança precisa compreender as diferenças entre Barreiras de Segu-
rança com redundância ou em diversidade.
A primeira, por exemplo, pode ser a instalação de duas válvulas de segurança em 
série. A segunda, são barreiras com funções diferentes, como, por exemplo, a proteção 
de uma máquina de grande porte que possui grades físicas que não permitem acesso, 
comando bimanual, cortina de luz, válvulas de segurança, relés de segurança.
Sobre as barreiras, Reason (2000) relaciona analogicamente as fatias de queijos suí-
ços às barreiras, para evitar acidentes. 
9
UNIDADE 
Instalação Industrial
Figura 5 – Modelo do queijo suíço
Fonte: Adaptado de James Reason
Para Reason (2000), os buracos nas defesas surgem por duas razões: falhas ativas e 
condições latentes, conforme exemplo a seguir.
Tabela 3 – Exemplos de falhas ativas e condições latentes
Razões para 
surgirem os buracos 
Descrição Efeitos adversos
Falhas ativas
São representadas pela ação imediata cometida 
pelas pessoas que estão em contato direto com 
o Sistema
Deslizes, lapsos, perdas, erros e violações 
de procedimentos
Condições 
latentes
São representadas pelas patologias intrínsecas 
do Sistema, e surgem a partir de decisões de 
projetistas, construtores, elaboradores de pro-
cedimentos e do nível gerencial mais alto.
Podem contribuir para o erro no local de trabalho 
(como, por exemplo, pressão de tempo, sobrecarga de 
trabalho, equipamentos inadequados, fadiga e inexpe-
riência) e podem criar buracos ou fraquezas duradouras 
nas defesas (alarmes e indicadores não confiáveis, pro-
cedimentos não exequíveis, deficiências de projetos e 
construtivos, dentre outros).
As condições latentes, como o nome sugere, podem permanecer dormentes no Sistema 
por anos antes que se combinem às falhas ativas, provocando acidentes (REASON, 2000).
Reason (2000) propõe outra forma de enxergar as barreiras de segurança, conforme 
apresentado na Tabela 4, a seguir:
Tabela 4 – Exemplos de barreira individual, coletiva, técnica e organizacional
Barreira Descrição Exemplo
Barreira 
individual
O trabalhador tem formação para identificar as pistas 
que permitem a ele distinguir um incidente frequen-
te de um incidente grave, mas raro, e que começam 
da mesma maneira
Motorista em direção contrária reduz a velocidade, 
vez que identificou uma ultrapassagem irregular que 
pode afetar muitas vidas
Barreira coletiva
A dupla em atividade em linha viva no setor de distri-
buição elétrica, os eletricistas em ação, observam-se 
e se regulam. 
A atividade em linha viva em dupla depende da ob-
servação do parceiro e ao redor do espaço de trabalho, 
vez que um erro pode gerar um acidente e atingir os 
dois trabalhadores
Barreira técnica
Em um hospital que armazenava soro e vaselina em 
recipientes com cores e bicos diferentes
A construção dos recipientes com cor e bocal di-
ferente não permite a conexão de produtos que 
podem oferecer risco ao paciente durante a medi-
cação via intravenosa. 
10
11
Barreira Descrição Exemplo
Barreira 
organizacional
Redundância de checagem de medicação a ser 
aplicada num paciente vulnerável, a etiqueta do 
medicamento é verificada muitas vezes, de ma-
neiras independentes.
Em atividades que controlam a medicação a ser apli-
cada, ela tem de ser checada por vários profissionais 
e em locais diferentes. Depois da solicitação médica, 
o farmacêutico checa a etiqueta; a seguir, a enferma-
gem padrão checa e vai para a equipe que aplica a 
medicação. Portanto, há tripla checagem 
Fonte: o próprio autor
O Projeto
Para iniciar, precisamos compreender que Instalações Industriais é a junção de ativi-
dades que incluem os Setores de elétrica, químico, construção civil, hidráulica, mecânica 
e recursos humanos, como forma de garantir todo o funcionamento do Estabelecimento, 
bem como a eficiência dos Processos de Produção. 
Assim, para iniciar, ampliar ou reformar uma Instalação Industrial, deve-se considerar 
as regras existentes em cada município e estado, vez que os registros são diferentes nas 
várias regiões do Brasil. 
Todavia, existem procedimentos comuns, independentemente da região. Podemos 
citar, por exemplo, o Alvará de Construção e de Reforma, a Autorização para instalação 
de energia elétrica e captação de água, a apresentação do Projeto e seu planejamento 
de execução, a obtenção da carta de Habite-se.
Dependo da Indústria, da capacidade industrial e do Setor de atuação, é preciso ter a 
Licença Ambiental e a dos bombeiros. 
Notadamente você, aluno(a) de Segurança do Trabalho vai observar que muitas Leis, 
Resoluções, Portarias e Normas ao longo do tempo se complementam com outras atri-
buições da Engenharia como um todo.
Por exemplo: para um Engenheiro Civil ao projetar uma Instalação Predial deve 
observar o Código de Obras municipal que é um conjunto de leis que permite à admi-
nistração municipal, controlar e fiscalizar o espaço construído e seu entorno que visam 
a garantir o conforto ambiental, segurança, conservação de energia, salubridade e aces-
sibilidade (SÃO PAULO, 2019).
É fundamental que, no momento da elaboração do Projeto, o profissional realize as 
seguintes análises: estruturais, energéticas, estudos térmicos e termodinâmicos, estudos 
de ventilação natural, estudos de níveis de emissão de CO2, estudos luminotécnicos e 
estudos de insolação e sombreamento, isto é, todos os itens que podem auxiliar na pro-
teção da saúde dos trabalhadores no ambiente de trabalho. 
No projeto, os profissionais têm de ficar atentos à Norma Regulamentadora n. 8, 
que estabelece requisitos técnicos mínimos que devem ser observados nas edificações, 
para garantir segurança e conforto para os trabalhadores, é importante a altura do pé 
direito, que precisa estar de acordo com o Código de Obra Municipal, sempre visando a 
atender as condições de conforto, segurança e salubridade.
11
UNIDADE 
Instalação Industrial
Tabela 5 – Itens da Norma Regulamentadora n. 8
ITENS DESCRIÇÃO DA NR 8
Circulação
Os pisos não devem permitir saliências e nem depressões que prejudiquem a circulação
Proteção nos pisos e nas paredes devem impedir a queda de pessoas ou objetos e os andares acima do solo 
devem dispor de proteção contra quedas
Os pisos, as escadas e as rampas devem ser resistentes e ser construídas de acordo com as Normas Técnicas oficiais
Nos locais de circulação devem ser empregados materiais ou processos antiderrapantes em locais com risco 
de queda
Proteção contra 
intempéries
As paredes devem ser resistentes ao fogo, ter isolamento térmico, isolamento e condicionamento acústico, re-
sistência estrutural e impermeabilidade
Os pisos e as paredes, sempre que necessário, devem ser impermeabilizados e protegidos contra a umidade
As coberturas dos locais de trabalho devem assegurar proteção contra as chuvas
As edificações dos locais de trabalho devem ser projetadas e construídas de modo a evitar insolação excessiva 
ou falta de insolação
O projetista tem papel muito importante quando está elaborando o Projeto predial 
“arquitetônico” para as ações de proteção e prevenção no campo da saúde e segurança no 
trabalho, mas, na prática, esses profissionais solicitam a ajudada Equipe de Segurança para 
ajudar nesse trabalho de criação? 
Os projetistas
Os projetistas têm papel fundamental para antecipar os riscos presentes numa Ins-
talação Industrial porque esses profissionais são responsáveis por desenhar os Projetos 
Técnicos das instalações, dos dispositivos, dos equipamentos e dos produtos, utilizando 
instrumentos e ferramentas apropriadas e atualizadas à sua época. Nesse momento, 
deve seguir as regras estabelecidas previamente, principalmente, as Normas da ABNT 
– Associação Brasileira de Normas Técnicas.
O projetista precisa pensar nas várias fases do processo da fabricação, mas é de suma 
importância pensar nas atividades do trabalhador. 
Ao projetar uma Instalação Industrial, o profissional deve pensar na vida útil do Pro-
jeto, na composição do Sistema Industrial, visando a atender ao desempenho requerido. 
O projetista deve trabalhar com equipe multidisciplinar na identificação dos riscos, 
deve seguir as Normas Técnicas e as orientações dos fabricantes dos produtos contem-
plados no Projeto.
Para demonstrar a importância do Projeto e da atuação do projetista para as ações 
preventivas, vamos analisar um contexto de um modernização e ampliação de uma 
Usina de Açúcar. 
Os gestores da época compreenderam que, com o fim da queimada que estava por vir 
no Setor canavieiro, no estado de São Paulo, necessitavam de um novo modelo de negócio. 
Assim, construiriam novas caldeiras e geradores, que tinham a função de gerar 
energia elétrica decorrente da queima dos bagaços da cana que saiam do processo de 
12
13
moagem. Mas como a Indústria estava obsoleta, necessitou de novas construções estru-
turais e, dessa maneira, iniciou o processo de montagem industrial.
Para executar a montagem, foram contratadas muitas Empresas prestadora de servi-
ços, de vários segmentos, e ocorreram muitos acidentes, muitas autuações trabalhistas, 
muitas horas extras de trabalho etc.
Considerando que à época da montagem, no estado de São Paulo, chove muito de 
dezembro a março, as atividades de trabalho ficaram muito intensificadas, porque em 
abril iniciaria a safra. 
Nesse contexto, ocorreu um acidente de trabalho com um trabalhador de 21 anos, 
que era terceirizado, trabalhava na montagem da estrutura auxiliar da esteira. 
As muitas equipes e Empresas montavam as passarelas e as esteiras. 
Por volta das 19h50min ele e seus companheiros estavam realizando a solda na es-
teira e a chuva começou. Imediatamente a chefia determinou o recolhimento do 
material que estava sobre a passarela. O local estava mal iluminado e, assim, não 
permitiu identificar que havia uma grade faltando no piso. Ao se deslocar, o traba-
lhador não viu o buraco no piso metálico, caiu de 21m de altura e veio a falecer.
Para ver o resultado das ações pós acidente, consulte: https://bit.ly/2VpVKj3
O projetista poderia ter evitado esse acidente?
Matriz de Risco
A Matriz de Riscos é uma ferramenta que permite ao proprietário industrial se intei-
rar dos riscos presentes no meio ambiente de trabalho e, assim, junto com sua Equipe 
Multidisciplinar mensurar, avaliar e ordenar os eventos de riscos que podem afetar o al-
cance dos objetivos da cadeia produtiva e, dessa forma, construir e organizar o processo 
da Empresa a fim de atender aos objetivos estratégicos da Gestão empresarial.
Nesse sentido, para o desenvolvimento do Projeto, é importante o gerenciamento 
de  riscos, que pode ser de baixa complexidade, como montar um escritório, até alta 
complexidade, como uma Usina de fabricação de álcool. 
Por isso, é preciso o gerenciamento de risco, conforme mostra a Figura 6.
Assista à aula sobre Matriz de risco, disponível em: https://youtu.be/TD19OeKyyJg
Planejamento do 
gerenciamento
Identi�cação 
dos riscos
Análise quantitativa 
e qualitativa 
Planejar e 
controlar o risco
Figura 6 – Fases do gerenciamento de riscos
13
UNIDADE 
Instalação Industrial
Planejamento do gerenciamento
Aqui, você que tem experiência de trabalho numa Empresa, vai perceber que as fer-
ramentas e os nomes se confundem, mas, na realidade, elas se complementam. 
A análise de risco pode ser elaborada no campo da administração, da qualidade, da 
produção, da segurança, da ambiental, da contabilidade etc.
Nesse sentido, a Equipe de Segurança deve compreender que a responsabilidade de 
desenvolver o Plano de Gerenciamento é do proprietário ou dos gestores nomeados.
Ao iniciar o Projeto com a Equipe Multidisciplinar nomeada, deve-se checar se todas 
as Áreas de Conhecimento do Projeto estão contempladas, sendo todas integradas e 
consolidadas por meio do Plano de Gerenciamento do Projeto.
Agora é o momento de a Equipe de Segurança trabalhar com a prevenção, porque esse 
espaço permite a conexão de saberes. Na linguagem da saúde e segurança, é o momento 
de identificar e antecipar o risco para eliminá-lo em sua origem.
Nesta fase, que se consegue eliminar ou reduzir um risco, como exemplo, o enge-
nheiro pode auxiliar na organização do layout para facilitar a movimentação da empi-
lhadeira numa Metalúrgica, delimitando as passagens dos trabalhadores num espaço 
que reduz a exposição de trabalhadores, diminuindo, assim, o risco de atropelamentos. 
Também pode aperfeiçoar a eficiência dos processos, como instalar os religadores 
automáticos na Rede de Distribuição Elétrica, diminuindo a exposição dos eletricistas 
nas linhas energizadas e desenergizadas, diminuindo, dessa forma, o risco de choque 
elétrico. Mas, por outro lado, podem ser criados outros riscos, que devem ver avaliados 
e monitorados (SILVA et al 2018). 
Identificação dos riscos para a saúde e a segurança 
A identificação e a classificação dos riscos pode ser dividida em três partes básicas: 
caracterização do local de trabalho, descrição da exposição e avaliação risco. 
A seguir, na Tabela 6, exemplos para a identificação de risco.
Tabela 6 – Exemplos para identifi cação de risco 
Identificação do risco Causa/Fonte geradora Tipo de exposição Trabalhadores expostos
Ruído Máquinas Contínua Operador de empilhadeira 
Fumos metálicos Solda Contínua Soldador 
Queda de altura Telhado Eventual Mantenedor 
Ergonômico Pegar peça de 7kg no piso Contínua Montador 
14
15
Realização de análise quantitativa
A análise quantitativa, como exemplo, pode ser usada em Projetos de instalação de 
máquinas, para verificar o nível de ruído presente no ambiente de trabalho. 
Para reduzir o ruído, deve ser utilizada a norma da ABNT NBR 10151 de controle do 
ruído no meio ambiente.
Realização de análise qualitativa 
No que tange à análise qualitativa, o profissional de segurança deve buscar indicado-
res, tais como, absenteísmo, afastamento por adoecimento, estatística da sinistralidade 
da Empresa, relatórios de acidentes e incidentes, estatística da sinistralidade do Setor de 
atividade etc.
Planejar e controlar os riscos
A partir do momento em que a Equipe de Segurança identifique os riscos presentes, 
deve levar em conta Normas Técnicas, estudos científicos e parâmetros de exposição no 
meio ambiente de trabalho, que podem auxiliar a planejar e projetar medidas de controle 
e métodos trabalho.
O Controle dos Riscos deve sempre ser uma decisão multidisciplinar e que deve 
ser pensada priorizando maior eficácia. A ordem de prioridade são os de controle de 
Engenharia, depois os administrativos e, por último, os de equipamento de proteção 
individual, conforme mostra a Figura 7.
EPI
Adotar as medidas 
anteriores, tais como, 
respiradores, luvas etc.
Açõ
es 
pa
ra 
red
uzi
r d
an
o
Açõ
es 
pa
ra 
pro
teç
ão 
e p
rev
en
ção
Controles administrativos 
Limitação do tempo de exposição; 
a rotação de trabalhadores pode reduzir a exposição; 
montagem de procedimento de trabalho; 
capacitação, treinamento;
Controle de engenhariaVentilação (geral e localizada); enclausuramento da fonte 
(colocação de uma barreira entre o trabalhador e o agente); substituição 
(substituição de materiais menos tóxicos e inamáveis etc.); mudanças no processo 
(eliminação de etapas perigosas); mudança ou alteração do processo 
ou operação; segregação do processo ou operação; modicação de projetos.
Figura 7 – Medidas de controle de risco e a representação da sua efi cácia
A base da pirâmide são as ações de maior eficácia, porque têm a função de eliminar ou 
minimizar a fonte do risco. Um exemplo dessa ação é a troca no processo de um produto 
químico que gera câncer para um produto que não faz mal à saúde dos trabalhadores.
15
UNIDADE 
Instalação Industrial
A Importância do Planejamento e 
Simulações para a Saúde e Segurança
Quando observamos o ambiente de trabalho, o Engenheiro de Segurança visualiza 
muitos riscos/perigos. Ao entrar num Setor de trabalho, pode facilmente observar uma 
atividade de risco de acidente numa movimentação de carga com içamento de peças pe-
sadas pela ponte rolante, cuja condução está permitindo a passagem das peças sobre os 
trabalhadores na linha de produção, gerando um risco muito grande, vez que pode romper 
a cinta, escapar a peça, ocorrer um desequilíbrio e a peça cair sobre os trabalhadores.
Por que essa situação do dia a dia tem a ver com o tema Instalações Industriais? 
Esse relato mostra que, na elaboração do Projeto, o profissional que vai organizar 
o layout da Indústria, deve ficar atento às seguintes normativas da NR 12 e da NR 26: 
• NR 12 – Item 12.93: Durante o transporte de materiais suspensos, devem ser ado-
tadas medidas de segurança visando a garantir que não haja pessoas sob a carga;
• Subitem 12.93.1: As medidas de segurança previstas no item 12.93 devem prio-
rizar a existência de áreas exclusivas para a circulação de cargas suspensas devida-
mente delimitadas e sinalizadas;
• NR 26 – Item 26.1.2: Diz que as cores utilizadas nos locais de trabalho devem 
delimitar áreas e advertir contra riscos e devem atender ao disposto nas normas 
técnicas oficiais.
Assim, podemos considerar que num bom Projeto, seguindo a Legislação de Saúde e 
Segurança, a Equipe de Segurança não precisaria ficar apontando perigo e risco no dia 
a dia do trabalho, com exceção das atividades não rotineiras, vez que no Projeto atendeu 
à Legislação e, assim, eliminou o risco na movimentação de carga suspensa sobre os 
trabalhadores, na sua origem.
Simulações
Aqui entra a necessidade de utilizar as Simulações do comportamento e do desempe-
nho nas Instalações Industriais. 
Novas ferramentas e softwares estão sendo construídos e com elas é possível anteci-
par os riscos e criar os meios de proteção e prevenção em laboratório. 
Na fase do Projeto, os profissionais da Equipe podem utilizar ferramentas de Computação 
Gráfica e de simulação para a implantação de novos sistemas de produção e de negócios. 
A utilização da simulação permite integrar as facilidades de edição, manipulação e 
animação dos pacotes computacionais gráficos bi e tridimensionais às fortes caracterís-
ticas de análise dos softwares de simulação.
Aqui, em caso de uma reforma industrial, pode ser analisada as atividades de traba-
lho e verificadas as Ações características ou Ações de referência, com, por exemplo, 
16
17
manobras críticas, processos de manutenção que a Equipe teria dificuldade de visualizar 
nas ações futuras.
Assim, utilizar a simulação permitiria à equipe a trabalhar esses pontos críticos no 
futuro, para que a Equipe não cometa erros na próxima situação. 
No caso de um projeto novo, Ações características ou Ações de referência serão 
encontradas em outras fábricas, em pesquisas acadêmicas, em observação de postos de 
trabalho, em situações parecidas e, dessa forma, será utilizada a simulação nessas situa-
ções para que a Equipe cometa o mínimo de erros na próxima situação. 
Assista ao vídeo da Indústria moveleira no link: https://youtu.be/ynpatV3rq5g e ao vídeo 
dos modelos de Linha de Produção no link: https://bit.ly/2YithZb
Manutenção, Reforma e Demolições
A manutenção das Instalações Industriais é um conjunto de atividades a ser realizado 
para conservar ou recuperar a capacidade funcional das Instalações Industriais e seus 
Sistemas constituintes a fim de atender às necessidades e à segurança dos seus proprie-
tários e trabalhadores a fim de garantir a produtividade.
Nesse sentido, pode-se utilizar a manutenção como ferramenta de melhoria, que 
permeia a efetivação de condições do meio ambiente de trabalho e que contribui para 
o aumento da produtividade, “evitando a parada de uma máquina”, e a qualidade dos 
serviços, “antecipando falhas”.
Está dividida em: 
• Atividades de manutenção: que têm o objetivo de manter ou restabelecer as con-
dições de operação e de desempenho, corrigindo eventuais deteriorações prediais, 
maquinário etc.;
• Atividades de melhoria: focam-se na identificação de metodologias, ferramentas 
e processos que contribuam para o aprimoramento e a maximização dos recursos, 
possibilitando a antecipação e a mitigação de falhas ou interrupções indesejadas.
A vida útil de qualquer produto, seja um maquinário ou uma edificação, depende da 
eficiência do projeto, da construção, das condições de agressividade do meio e dos cui-
dados no uso e manutenção.
Pesquise as Normas Técnicas de 
gestão e dos procedimentos de 
manutenção. 
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UNIDADE 
Instalação Industrial
As modalidades (Tabela 7) de manutenção são diferentes e são conduzidas pela Equi-
pe gestora da Empresa.
Numa Organização, pode-se dividir a manutenção em patrimonial e produtiva.
Tabela 7 – Modalidades e objetivo da manutenção 
Modalidade Base de ação Período da ação Objetivo 
Manutenção 
preditiva
Baseada em estudos e históricos de 
cada componente Pré-programados
Aproveitar ao máximo a vida útil das insta-
lações e dos equipamentos
Manutenção 
preventiva
Atividades planejadas que prezam a 
conservação dos equipamentos e suas 
características produtivas
Pré-programados Antecipar a ocorrência de falhas/quebras
Manutenção 
corretiva
Atividades não planejadas decorrentes 
de problemas nas instalações industriais Caráter emergencial
Substituir peças ou componentes que se 
desgastaram ou falharam
Os mantenedores estão trabalhando numa atividade em que as Barreiras de Segurança 
que foram pensadas para proteger os operadores da produção não estão atuando em sua 
integridade e, muitas vezes, estão totalmente desligadas. 
O que fazer nessas condições? Que Barreiras de Segurança devem existir? 
A variabilidade de Manutenção é gigantesca porque envolve várias tarefas, como ins-
peção, preparação, ajuste, reparo e limpeza e, para um melhor planejamento é preciso 
de as manutenções preventivas e corretivas sejam registradas em livro próprio, ficha ou 
sistema informatizado, com os seguintes dados:
• Cronograma de manutenção;
• Intervenções realizadas;
• Data da realização de cada intervenção;
• Serviço realizado;
• Peças reparadas ou substituídas;
• Condições de segurança do equipamento;
• Indicação conclusiva quanto às condições de segurança da máquina;
• Nome do responsável pela execução das intervenções.
Por ser uma atividade dinâmica e complexa, os profissionais de manutenção devem 
ser capacitados, qualificados ou legalmente habilitados, formalmente autorizados pelo em-
pregador, e as atividades/tarefas devem ter procedimentos operacionais e de segurança.
A manutenção é uma combinação de ações técnicas, administrativas e de gestão. 
Assim, deve-se avaliar o ciclo de vida de um componente, a estrutura, os equipamentos 
no local de trabalho, sempre observando e mantendo o desempenho de suas funções. 
A atividade de manutenção influencia a segurança e a saúde dos trabalhadores de 
duas maneiras.
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Observe o quadro a seguir:
Quadro 1
DESCRIÇÃO EXEMPLO
A manutenção regular deve manter as máquinas e o am-
biente de trabalho seguro e confiável.
A ausência de manutenção regular pode sobrecarregar 
um Sistema, que pode explodir a indústria e ter danos 
materiais, humanos, econômicos e sociais, conforme 
mostra o vídeo do Acidente em Bhopal.
A manutenção deve ser executada de forma segura, com 
proteção adequada dos trabalhadores que a efetuam e 
das restantes pessoas presentes no local de trabalho.
As atividades rotineiras de manutenção têm uma inte-
ração de atividade muito grande e é de difícil controle 
para as Equipes de Segurança, conforme mostra o vídeo 
do Napo.
Assista ao acidente em Bhopal no link: https://youtu.be/YMhmcbecB9Y e ao filme do Napo 
sobre a importância do bloqueio e da sinalização em: https://youtu.be/UnYKkVV4AoQ
Reforma
As atividades de reforma se confundem muito com as manutenções do dia a dia e, 
para a Gestão de Segurança, é primordial garantir uma gestão de terceiros para as Em-
presas que executam atividades de alto risco.
Para se organizar a Equipe de Segurança, deve-se montar o procedimento de contra-
tação de Empresas Prestadoras de Serviços. É de suma importância constar o escopo de 
trabalho, todas as informações operacionais, de meio ambiente, de saúde e segurança.
Após a contratação, antes de iniciar a atividade, a Equipe de Segurança deve realizar 
um diagnóstico com os responsáveis da produção e com o gestor de contrato, a fim de 
verificar toda a documentação necessária. 
A Equipe de Segurança realiza a conferência dos documentos de saúde e segurança, 
tais como, Instruções de Trabalho, Certificados de Formação, Atestado de Saúde Ocu-
pacional etc. e todos os empregados devem passar por integração.
Para um bom controle das condições industriais, a Empresa deve seguir as Normas 
da ABNT atualizadas dos seguintes temas:
• Manutenção de edificações: Requisitos para o sistema de gestão de manutenção;
• Diretrizes para elaboração de manuais de uso, operação e manutenção das 
edificações: Requisitos para elaboração e apresentação dos conteúdos.
Demolições
Para atividades de demolição, a Equipe de Segurança deve, primeiramente, ficar 
atenta à NR 18 Item de demolição. 
Destaca-se que esta atividade somente pode ser desenvolvida por um profissional 
legalmente habilitado.
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UNIDADE 
Instalação Industrial
A Gestão de Segurança tem como atribuição, antes de iniciar a demolição, organizar 
as medidas de controle nas linhas de fornecimento de energia elétrica, água, inflamáveis, 
líquidos e gasosos liquefeitos, substâncias tóxicas, canalizações de esgoto e de escoa-
mento de água sempre respeitando as normas e as determinações atualizadas.
Outra medida de controle é criar Barreiras de Segurança para não permitir ao traba-
lhador e a terceiros no espaço da demolição e da implosão. 
Também tem de proteger as construções vizinhas, que devem ser examinadas previa 
e periodicamente, no sentido de ser preservada sua estabilidade e a integridade física.
Acessibilidade
Para as novas instalações, os projetistas devem levar em conta a acessibilidade, con-
siderando que no Brasil há a “Lei de Cotas”, que é uma Política Social. Essa Lei exige 
de Empresas de grande porte a contratação de profissionais com deficiência e/ou reabi-
litados pelo INSS.
Nesse sentido, as Instalações Industriais devem garantir a segurança e a integridade 
física de pessoas com necessidades especiais ou de mobilidade reduzida, assegurando 
assim o direito de ir e vir e, ainda, de usufruir os mesmos ambientes que uma pessoa 
sem necessidades especiais.
Nesse contexto, o papel da Equipe de Saúde e Segurança, juntamente com a Equipe 
de Recursos Humanos, é fundamental estimular ações que despertem e facilitem o con-
vívio dos empregados com exposição da diferença e da diversidade humana.
Assim, pode promover ações que favoreçam a redução das desigualdades sociais e da 
segregação de pessoas, diminuindo o preconceito.
Figura 8 – Rampa de acesso para cadeirantes
Fonte: Getty Images
Figura 9 – Sinalização para defi cientes visuais
Fonte: Getty Images
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Material Complementar
Indicações para saber mais sobre os assuntos abordados nesta Unidade:
 Vídeos
Simulação de Evacuação de Salas
https://youtu.be/Lp04BA-_Y2k
Simulação dos trabalhadores na fabricação de aviões e no conforto dos passageiros
https://youtu.be/2SMN7Zl43Tg
Simulação de uma linha de produção
https://youtu.be/pL0U0049uiE
 Leitura
Entenda o acidente de Mariana e suas consequências para o meio ambiente 
Reportagem de acidente em Mariana (MG) e seus impactos ambientais que vitimou 17 pessoas.
https://bit.ly/2OCOw3K
Explosão de gás causou incêndio que matou 9 em farmácia na BA, diz polícia
Reportagem do acidente em uma farmácia na Bahia com explosão de gás causou incên-
dio que matou 9 pessoas.
https://glo.bo/2LyG0Wb
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UNIDADE 
Instalação Industrial
Referências
ALMEIDA, I. M; VILELA, R. A. G. Modelo de Análise e Prevenção de Acidentes de 
Trabalho – Mapa. Piracicaba: CEREST Piracicaba, 2010.
ALMEIDA, I. M. et al. Modelo de Análise e Prevenção de Acidentes – Mapa: ferramenta 
para a vigilância em Saúde do trabalhador, Ciênc. Saúde coletiva, [on-line], v.19, n.12, 
p. 4679-4688, 2014. Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/csc/v19n12/1413-
8123-csc-19-12-04679.pdf>.
BRASIL. Ministério do Trabalho Emprego. Normas Regulamentadoras de Segurança e 
Saúde no Trabalho. NR 8 – Edificações. Brasília, Ministério do Trabalho Emprego, 2001. 
______. Normas Regulamentadoras de Segurança e Saúde no Trabalho. NR 12 – 
Segurança no Trabalho em Máquinas e Equipamentos. Brasília, Ministério do Trabalho 
Emprego, 2011.
______. Ministério do Trabalho Emprego. Normas Regulamentadoras de Segurança 
e Saúde no Trabalho. NR 26 – Sinalização de Segurança. Brasília, Ministério do Tra-
balho Emprego, 2011.
DANIELLOU, F., SIMARD, M. ET BOISSIÈRES, I. Facteurs humains et organisationnels 
de la sécurité industrielle: unét at de l’art, Cahiers de la Sécurité Industrielle, n. 
2010-02. Toulouse, Institut pour une Culture de Sécurité Industrielle, 2010. Disponível 
em: <http://www.icsi-eu.org/francais/dev_cs/cahiers/>. Acesso em: 14 nov. 2014.
GIBB, A. et al. A experiência bem-sucedida em saúde e segurança na construção 
do Parque Olímpico de Londres 2012: uma entrevista com Alistair Gibb,Rev. Bras. 
Saúde ocup. vol.43 supl.1 São Paulo 2018 [on-line]. 2018. Disponível em: <http://www.
scielo.br/pdf/rbso/v43s1/2317-6369-rbso-43-s01-e2s.pdf>.
HOLLNAGEL, E. Barriers and Accident Prevention. Aldershot: Ashgate, 2004. p. 226. 
REASON, J. Human error: models and management. Manchester, BMJ: 2000. v.320
SILVA, A. J. N. et al. Acidentes de trabalho e os religadores automáticos no setor elé-
trico: para além das causas imediatas, Cad. Saúde Pública [on-line]., Rio De Janeiro, 
Epub May,  v. 34, n. 5, p. 13, 2018. Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/csp/
v34n5/1678-4464-csp-34-05-e00007517.pdf>.
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Outros materiais