Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Modernidade Líquida, Zygmunt Bauman Em Modernidade Líquida (1999), o autor Zygmunt Bauman chama atenção para a modernização da sociedade, o autor destaca principalmente "a modernidade líquida", que seria o momento histórico que vivemos atualmente. Individualidade Um do pontos de Bauman ( A Individualidade) se divide em oito assuntos os quais se referem ao consumismo. Na introdução Bauman lembra em seu livro as duas visões distópicas dos autores Aldous Huxley (o Admirável Mundo Novo) e George Orwell (1984). Os dois mundos se opunham em quase todos os detalhes, no entanto ambos os autores compartilhavam o mesmo pressentimento, o de um mundo controlado, da liberdade individual reduzida e rejeitada por pessoas treinadas a obedecer ordens e seguir rotinas estabelecidas. Huxley e Orwell não discordavam quanto ao destino do mundo, apenas viam de modo diferente o caminho que nos levaria até lá, imaginavam um futuro destruído em que as pessoas não conseguiriam ter controle sobre as próprias vidas (e nem mesmo reivindicariam a isso) eles simplesmente não imaginavam uma sociedade sem administradores. Os indivíduos do capitalismo pesado, confiavam na administração, na regulação e na equipe de controle. Poderiam, vez ou outra, se rebelar contra o administrador, mas não contra a necessidade de uma administração. Já no capitalismo leve, ou modernidade líquida o indivíduo pode ser qualquer um, mas esta é uma tarefa nunca acabada, pois se tornar alguém é de fato estacionar sua identidade em algo fixo, isso não é fácil, talvez nem possível. O indivíduo nunca é, sempre está em processo de se tornar alguém,viver em meio a chances aparentemente infinitas. No mundo dos consumidores as possibilidades são infinitas assim como os objetos a serem comprados, permanecer nessa corrida se torna um vício,o desejo se torna um propósito. O consumismo de hoje não é sobre necessidades, mas a satisfação de desejos. Se trata da quebra de obstáculos "sólidos" que limitam a fantasia, o principal estimulante que mantém a demanda do consumidor é o "querer" que basicamente se trata do princípio do prazer limpando resíduos de impedimentos do princípio da realidade.A infelicidade dos consumidores deriva do excesso e não da falta da escolha. Caracteriza-se como uma alegria duvidosa, dada a incerteza e um desejo que nunca saciará. Temo a impressão de liberdade falsa onde achamos que temos de liberdade de comprar qualquer produto mas naquele limite de marcas por exemplo. Bauman usa saúde e aptidão para exemplificar que saúde é como se fosse o que nós precisamos, o que é necessário. Já aptidão com bens que desejamos ou somos "manipulados" a querer algo. Bauman compara o alívio de comprar a um ritual de exorcismo. A compulsão transformada em vício de comprar é uma luta contra um sentimento de insegurança. Os consumidores provavelmente estão correndo atrás de sensações agradáveis e reconfortantes. Mas também estão tentando escapar da agonia, do medo de errar, da incompetência. Por isso, o comprar compulsivo é um ritual diário para exorcizar essas terríveis aparições. No texto " Livre para comprar" o autor foca na liberdade individual de compra. Tendemos a ver as vidas dos outros como uma obra de arte e lutamos para fazer o mesmo. Isso que queremos moldar chama-se identidade. A busca da identidade é a incessante tentativa de dar forma ao disforme. A identidade passa a ser um item nas prateleiras, é como ir fazer compras e selecionar a própria identidade e mantê-la enquanto deseja. Assim, é possível fazer e se desfazer de uma identidade quando quiser, quantas vezes for necessário. Liberdade pode tanto ser uma possibilidade de máximo consumo, como a impossibilidade de participar ativamente da vida de consumo. Alunos: Caio Britto Felipe Barbosa Helliny Martins Rafaell Sá REFERÊNCIAS BAUMAN.Zygmunt. Modernidade Líquida. Rio de Janeiro: Zahar SIQUEIRA. Vinicius. Texto: Modernidade Líquida - Individualidade colunastortas.com.br/individualidade/amp/
Compartilhar