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SOCIEDADE EDUCACIONAL LEONARDO DA VINCI S/S LTDA
CENTRO UNIVERSITÁRIO LEONARDO DA VINCI - UNIASSELVI
PROGRAMA: EDUCAÇÃO EM DIREITOS HUMANOS
PROJETO DE EXTENSÃO: DIREITOS SOCIAIS: UM ESPAÇO VIRTUAL PARA SOCIALIZAÇÃO DE INFORMAÇÕES. 
RESUMO: 
Os programas e projetos sociais buscam a aplicação das políticas e dos princípios de extensão da indissociabilidade com o ensino e pesquisa, propiciando aos acadêmicos experiências que aliem a teoria aprendida em sala de aula à prática extensionista, contribuindo para a formação acadêmica e para o desenvolvimento da sociedade. Engloba o exercício da cidadania e democracia para a promoção de uma sociedade consciente dos deveres, direitos e garantias fundamentais, contribuindo para a concretização dos valores e dos direitos individuais e coletivos. Portanto, direitos sociais são os direitos que visam garantir aos indivíduos o exercício e usufruto de direitos fundamentais em condições de igualdade, para que tenham uma vida digna por meio da proteção e garantias dadas pelo estado de direito. Diante disso, o Serviço Social é representado através do profissional que exerce uma prática regular através da obrigação do Estado oferecendo ao cidadão a garantia de seus direitos com instrumentos que permitam esse objetivo, e que, no Brasil o Projeto Profissional Hegemônico está representado com grandes avanços no contexto teórico-profissional, considerando o aumento da busca por conhecimentos e a necessidade de se instituir não somente um Código de Ética, diante da prática institucional, mas a regulamentação da profissão e a padronização da formação de Assistentes Sociais capacitados de acordo com princípios acerca dos direitos sociais na Constituição Federal.
Palavra-chave: Constituição Federal; Direitos Sociais; Princípios Assistenciais; Programas Sociais.
1. INTRODUÇÃO
Este artigo faz parte de uma reflexão a partir da análise dos direitos dos cidadãos e da legislação social brasileira, a partir da Constituição Federal de 1988, diante de seus avanços e retrocessos no campo da Política e dos Direitos Sociais. Como objetivo a transmissão de informações ao grupo acadêmico e pesquisadores sobre o tema com base no Sistema Nacional de Garantia de Direitos, da doutrina da proteção integral, que contempla as instituições que são representadas em âmbito Social.
Diante disso, as ciências sociais são uma ampla área de estudos voltada a entender a forma de funcionamento, desenvolvimento e organização das sociedades. Nas ciências sociais são estudados todos os aspectos importantes relacionados a uma sociedade: suas origens, processos históricos, funcionamento, aspectos de desenvolvimento, transformações sociais, conflitos, características culturais e hábitos.
De acordo com princípios Constitucionais, os direitos sociais estão estabelecidos no art. 6º da CF/88:
Art. 6º São direitos sociais a educação, a saúde, a alimentação, o trabalho, a moradia, o lazer, a segurança, a previdência social, a proteção à maternidade e à infância, a assistência aos desamparados, na forma desta Constituição.
Sendo assim é perceptíveis que os Direitos Sociais são frutos da própria necessidade da sociedade em busca dos seus direitos e da sua própria essência. Conforme Alexandre de Moraes define os direitos sociais da seguinte forma:
“Direitos Sociais são direitos fundamentas do homem, caracterizando-se como verdadeiras liberdades positivas, de observância obrigatória em um Estado Social de Direito, tendo por finalidade a melhoria das condições de vida aos hipossuficientes, visando à concretização da igualdade social, e são consagrados como fundamentos do Estado democrático, pelo art. 1º, IV, da Constituição Federal. ” 
Contudo as necessidades do individuo possuem nítido caráter social, isso ocorre, pois caso essas necessidades individuais não sejam absorvidas, os efeitos acabam por influenciarem na sociedade como um todo.
O Serviço Social tem como principal objetivo responder às demandas dos usuários dos serviços prestados, garantindo o acesso aos direitos assegurados na Constituição Federal de 1988 e na legislação complementar. 
Portanto, o Assistente Social utiliza vários instrumentos de trabalho, como entrevistas, análises sociais, relatórios, levantamento de recursos, encaminhamentos, visitas domiciliares, dinâmicas de grupo, pareceres sociais, contatos institucionais, entre outros.
De forma que promova a articulação através do processo de democratização diante das Políticas Públicas com estruturas normativas, legais e jurídicas das instituições e organizações profissionais que lhe conferem legitimidade, sendo definida:
O direito humano à alimentação adequada está contemplado no artigo 25 da Declaração Universal dos Direitos Humanos de 1948. Sua definição foi ampliada em outros dispositivos do Direito Internacional, como o artigo 11 do Pacto de Direitos Econômicos, Sociais e Culturais e o Comentário Geral nº 12 da ONU. No Brasil, resultante de amplo processo de mobilização social, em 2010 foi aprovada a Emenda Constitucional nº 64, que inclui a alimentação no artigo 6º da Constituição Federal. No entanto, isso não necessariamente significa a garantia da realização desse direito na prática, o que permanece como um desafio a ser enfrentado.
Diante disso, o direito humano à alimentação adequada consiste no acesso físico e econômico de todas as pessoas aos alimentos e aos recursos, como emprego ou terra, para garantir esse acesso de modo contínuo. Esse direito inclui a água e as diversas formas de acesso à água na sua compreensão e realização. Ao afirmar que a alimentação deve ser adequada entende-se que ela seja adequada ao contexto e às condições culturais, sociais, econômicas, climáticas e ecológicas de cada pessoa, etnia, cultura ou grupo social.
Para garantir a realização do direito humano à alimentação adequada o Estado brasileiro tem as obrigações de respeitar, proteger, promover e prover a alimentação da população. Por sua vez, a população tem o direito de exigir que eles sejam cumpridos, por meio de mecanismos de exigibilidade. Exigibilidade é o empoderamento dos titulares de direitos para exigir o cumprimento dos preceitos consagrados nas leis internacionais e nacionais referentes ao direito humano à alimentação adequada no âmbito dos poderes Executivo, Legislativo e Judiciário, nas esferas federal, estaduais e municipais. Esses meios de exigibilidade podem ser administrativos, políticos, quase judiciais e judiciais.
A Organização Mundial de Saúde – OMS define a saúde hoje como “o estado completo de bem-estar físico, mental e social”, aumentando o alcance do termo ao inserir aspectos sociais e aceitando o conceito de felicidade que cada um pode dar ao termo completo “bem-estar”, ressaltando as diferentes necessidades do ser humano (Rabelo 1995, p.5).
As diretrizes do Sistema Único de Saúde – SUS são inegociáveis. Os princípios de universalidade, preservação da autonomia, igualdade, integralidade e resolutividade, devem estar em sintonia com os princípios de territorialização, intersetorialidade, descentralização, hierarquização entre outros.
 Os princípios do Sistema Único de Saúde – SUS são desenvolvidos de acordo com as diretrizes previstas na Constituição Federal que são:
.• Universalidade: todas as pessoas devem ter acesso aos serviços de saúde como direito de cidadania, sendo esse principio a maior conquista das lutas em favor da Reforma Sanitária;
• Preservação da autonomia das pessoas, visando a sua integridade física ou moral;
• Igualdade da assistência médica, sem preconceitos ou privilégios, buscando a equidade, afirmando que todo cidadão é igual perante o SUS e deve ser atendido conforme sua necessidade.
• Integralidade: conjunto articulado de ações e serviços que visem atender o indivíduo como um ser humano integral e com necessidades de promoção e recuperação;
• Resolutividade: quando o individuo busca o atendimento ou quando surge algum impacto coletivo da saúde o serviço correspondente deve estar capacitado para resolver o atendimento com eficácia e eficiência (Art.7º Lei 8.080/90).
O Direito Educacional é o conjunto de normas, princípios, leis e regulamentos que versam sobre as relações de alunos, professores, administradores, especialistas e técnicos, enquanto envolvidos, mediata ou imediatamente, no processo ensino-aprendizagem. É o conjunto de normas, de todas as hierarquias: Leis Federais, Estaduais e Municipais, Portarias e Regimentos que disciplinam as relações entre os envolvidos no processo de ensino aprendizagem.
O Direito Educacional enfatiza três contornos principais: a) o conjunto de normas reguladoras dos relacionamentos entre as partes envolvidas no processo-aprendizagem; b) a faculdade atribuída a todo ser humano e que se constitui na prerrogativa de aprender, de ensinar e de se aperfeiçoar e c) o ramo da ciência jurídica especializado na área educacional.
A Educação como Direito Social na Constituição Federal reza no seu Art. 6º, que são direitos sociais: a educação, a saúde, o trabalho, o lazer, a segurança, a previdência social, a proteção à maternidade e à infância, a assistência aos desamparados. No Art. 205: 
A educação, direito de todos e dever do Estado e da família, será promovida e incentivada com a colaboração da sociedade, visando ao pleno desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho.
A Educação é direito público subjetivo, e isso quer dizer que o acesso ao ensino fundamental é obrigatório e gratuito; o não oferecimento do ensino obrigatório pelo Poder Público (federal, estadual, municipal), ou sua oferta irregular, importa responsabilidade da autoridade competente. Compete ao Poder Público recensear o educando no ensino fundamental, fazer-lhes a chamada e zelar, junto aos pais ou responsáveis, pela frequência à escola.
2 OBJETIVOS 
a) Objetivo geral:

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