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FERIDAS E CURATIVOS MÓDULO 2 PROFª JANAYNA MADRUGA CLASSIFICAÇÃO DAS FERIDAS ETIOLOGIA EVOLUÇÃO: AGUDA OU CRONICA COMPLEXIDADE: SIMPLES OU COMPLEXAS COPROMETIMENTO TECIDUAL: GRAUS, ESTÁGIOS, ABERTA OU FECHADA ESPESSURA : SUPERFICIAL PROFUNDA PROFUNDA TOTAL CONTAMINAÇÃO OU INFECÇÃO: LIMPA, CONTAMINADA, INFECTADA AVALIAÇÃO CLINICA DAS FERIDAS COMPLEXIDADE FERIDAS SIMPLES: Seguem o curso fisiológico da cicatrização; Passam as três fases do processo cicatricial: infecciosa, proliferação e maturação Apresentam as manifestações clinicas esperadas FERIDAS COMPLEXAS QUANTO A PRESENÇA DE INFECÇÃO Feridas limpas ou asséptica: são feridas não infectadas , livres de microrganismos patogênicos. Limpa contaminada: são lesões com tempo inferior a 6 horas entre o trauma e o atendimento inicial Ferida contaminada: feridas acidentais, recentes, abertas, colonizada por flora bacteriana, tempo de atendimento superior há 6 horas. Infectada ou séptica: apresentam evidência do processo infeccioso , como tecido desvitalizado, exudação purulenta e odor característico. ETIOLOGIA LESÃO POR PRESSÃO; QUEIMADURAS; COMPLICAÇÕES POR FERIDAS CIRURGICAS ULCERAS VASCULOGÊNICAS; PÉ DIABÉTICO; FERIDAS ONCOLÓGICAS; FERIDAS AUTOIMUNES LESÕES BOLHOSAS LOCALIZAÇÃO Descrição do segmento corpóreo onde a lesão está situada Usualmente utiliza-se o sistema músculo esquelético Possibilita um acompanhamento sistemático da lesão EXUDATO É a saída de liquido orgânico através das membranas celulares Indica aumento na permeabilidade normal dos pequenos vasos , na área lesionada. Serve como norteador para escolha do curativo ideal Avalia-se coloração, odor e volume . TIPOS DE EXUDATO SEROSO: COLORAÇÃO TRANSPARENTE OU LEVEMENTE AMARELADA ENCONTRADA EM LESÕES LIMPAS SORO HEMÁTICO : COLORAÇÃO RÓSEA OU VERMELHO CLARO FLUIDO OU AQUOSO HEMÁTICO: VERMELHO INTENSO, SANGUE VENOSO, INDICA LESÃO VASCULAR TIPOS DE EXUDATO PIO-HEMÁTICO: COLORAÇÃO ESBRANQUIÇADA OU ACASTANHADA, AMARELADA E ESVERDEADA ASSOCIADA A COLORAÇÃO AVERMELHADA DEVIDO A PRESENÇA DE SANGUE CONSISTÊNCIA ESPESSA PURULENTO: COLORAÇÃO: ESBRANQUIÇADA, AMARELADA OU ESVERDEADA CONSISTÊNCIA VISCOSA INDICA UM PROCESSO INFECCIOSO ODOR DO EXUDATO VOLUME DO EXUDATO POUCO : ATÉ 05 GAZES MODERADO : 5 A 10 GAZES MUITO EXUDATO: MAIS DE 10 GAZES EXUSATO AUSENTE LEITO DA FERISA SECA, SEM UMIDADE APARENTE BAIXO EXUDATO: LEITO DA FERIDA COM UMIDADE ESCASSA EXUSATO MODERADO O FLUIDO ENVOLVE APENAS UMA ÁREA DA LESÃO . NÃO COMPROMETE A PELE ADJACENTE MUITO EXUDATO LEITO DA FERIDA COM UMIDADE INTENSA; FLUIDOS RECOBREM TODA A LESÃO E COMPROMETE A PELE ADJACENTE TECIDOS PRESENTES NO LEITO DA FERIDA Tecido necrosado Consistência delgada, Mucoide Macia Coloração amarela Podem estar firmes ou frouxamente aderidos no leito e nas bordas da ferida. ESFACELO NECROSE Manifestação final de uma célula que sofreu lesões irreversíveis Fator de risco para contaminação e proliferação bacteriana, Barreira ao processo de cicatrização. Necrose de liquefação Necrose coagulativa TECIDOS DE GRANULAÇÃO É o crescimento de pequenos vasos sanguíneos e de tecido conectivo para preencher feridas de espessura total. O tecido é saudável quando é brilhante, vermelho vivo, lustroso e granular com aparência aveludada. Quando o suprimento vascular é pobre, o tecido apresenta-se de coloração rosa pálido ou esbranquiçado para o vermelho opaco TECIDO DE EPITELIZAÇÃO Tecido que é formado com o processo de cicatrização, com coloração rosada. TIPOS DE TECIDO VITALIZADO DESVITALIZADO MISTO DESLOCAMENTO AVALIAÇÃO DO PULSO EDEMA AVALIAÇÃO DA FERIDA: EXTENSÃO CUMPRIMENTO X LARGURA CM² MENSURAÇÃO DA FERIDA Possibilita o registro das dimensões, extensão profundidade Evolução das feridas Utiliza-se o mesmo instrumento Paciente na mesma posição AVALIAÇÃO DE FERIDAS PLANAS Consiste em registrar a largura e o comprimento da ferida em centímetros; Onde se multiplica a maior largura pelo maior comprimento. Largura é horizontal e o comprimento é vertical . Pequena: Menor 50cm Média : entre 50 e 150 cm Grande : entre 150 e 250 cm Extensas : maiores que 250 cm FERIDAS PROFUNDAS Técnica introdução de uma pinça, cotonete estéril ou de uma sonda uretral final no ponto mais profundo da cavidade. Aferição das medidas em uma régua descartável. Resultado: comprimento cm x largura cm x profundidade cm= cm³ PROFUNDIDADE