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UNIP PROJETO EDUCAÇÃO FUNDAMENTAL I - EDUCAÇÃO AMBIENTAL

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19
UNIP – UNIVERSIDADE PAULISTA
CURSO DE PEDAGOGIA
TERRA PLANETA ÁGUA
Educação Ambiental
Juliana Regina Tramonte Curilla
RA. 1441330
POLO – UNIP SÃO CARLOS
Terra Planeta Água
Educação Ambiental
Trabalho apresentado como requisito parcial a Disciplina Projetos e Práticas da Ação Pedagógica para Ensino Fundamental I, da UNIP sob a Orientação da professora Sra. Eliana Delchiaro
POLO – UNIP SÃO CARLOS
2016
Sumário
1.	TERRA PLANETA ÁGUA	4
4. PÚBLICO-ALVO	8
4.1. Educação fundamental fase I	8
5. OBJETIVOS	9
5.1. Trabalhar projetos de preservação da água.	9
6. EMBASAMENTO TEÓRICO	10
7. PERCURSO METODOLÓGICO	12
7.1.Estratégias tecnológicas	12
8.0 RECURSOS	14
8.1. Humanos e outros	14
9. CRONOGRAMA DE ATIVIDADES	15
10. AVALIAÇÃO	17
10.1. Tipos de Avaliação	17
11. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS	19
1. TERRA PLANETA ÁGUA
Falar sobre questões ambientais hoje parece estar na moda, mas é muito mais que isso. É uma decisão muito importante inserir no contexto escolar a Educação Ambiental e seus por menores.
Além de ser proposta de projeto educacional, poderíamos aprofundar sim esse tema, de forma transversal nas concordâncias da Docência, partindo para as diversas áreas do Ensino fundamental I, e também Infantil e anos posteriores.
Nesse caso, nosso foco, abre esse leque de saberes e projetos sobre a conscientização da importância da economia e importância da água e sem dúvida, falar das questões de preservação de meio ambiente e a cartela envolvente que se pode apresentar em meio a textos, pesquisas, vídeos e visitas, e entre outros recursos que falaremos mais adiante.
Expor de forma simples os fatores da necessidade desse olhar ambientalista das crianças se utilizando de instrumentalização repleta de relevâncias e de perspectivas que possam se estender a novos projetos, de ação continuada.
Quando fazemos um estudo mais profundo sobre as questões ambientais e seus propulsores, temos muitos movimentos que foram surgindo, advindos de grandes tragédias em algumas localidades, como na Bélgica, em 1930, no Vale de Meuse, em Londres, em 1952, Bophal, na ìndia, e uma série de outros acidentes que levaram à reflexão acerca deste tema, que inclusive é alvo de estudos acadêmicos em nossa formação, na Disciplina Educação Ambiental.
E sob essa égide, partimos para essa proposta de discutir um projeto educacional sobre Preservação da Água, dentro de um leque imenso quanto à conscientização do meio ambiente e do nosso ecossistema.
 
2. JUSTIFICATIVA
Ao trabalharmos as questões ambientais, podemos traçar um perfil de cooperativismo e de estratégias a serem pensadas, para que os alunos se mobilizem em seus pequenos espaços e coloquem em prática as ações de relevância focadas neste projeto a ser trabalhado.
Elencado, a priori na disciplina de Ciências, a Educação Ambiental perpassa esses moldes, pois tem relevância geográfica, cívica, matemática e ainda em língua portuguesa, ao expandirmos para produções textuais, e artes, para o perfil de explorar a imaginação desses sujeitos.
Para dar início a esse projeto, supra citado, partiremos das delimitações da disciplina de Ciências, e trabalhemos a importância e necessidade urgente da compreensão do nosso papel na preservação e economia da água, elemento essencial para a subsistência de todos os seres vivos do planeta.
Observar o fator de trabalho em grupos e as ações que eles mesmos irão propor ao logo do desenvolvimento do projeto, e analisar os saberes inatos acerca do assunto que eles já trazem é muito importante.
Pontuar que essas ações ambientais, hoje, não são apenas utopias, mas sim advindos de Leis importantes, propostas de Congressos, Simpósios e Encontros á nível mundial, que nos dão uma dimensão enorme da importância da nossa contribuição enquanto cidadãos, preservando hoje para não faltar amanhã, para as próximas gerações.
Não obstante, o livro de Rachel Carson lançado em 1962, nos trás significâncias para as reais razões da preservação, e ela cita em um trecho do livro, que ainda é atual:
“A água também deve ser pensada em termos de cadeias de vida que ela sustenta – desde as células verdes, pequenas como os grânulos de pó, dos lençóis migradores de plancto vegetal, passando pelas pulgas de água, até os peixes que se alimentam do plancto que se existe na água, e que por sua vez são comidos por outros peixes, ou por pássaros, por martas, por mamíferos do gênero do guaxinim, ou mão pelada – integrando tudo isso uma interminável transferência cíclica da vida para a vida.” [...]
Observamos que a preocupação da autora, é ainda peculiar nos dias de hoje, e sem dúvida requer esse olhar mais profundo da Educação, por meio de projetos e por meio da conscientização dos alunos no processo ensino-aprendizagem, para que as gerações futuras tenham mais e mais informações de como preservar esse liquido precioso e todo o bio ecossistema do qual fazemos parte.
Podemos considerar, que sob este prisma, somos responsáveis também pelo futuro deles e dos que sucederão nossas crianças, em assim sendo, lançar mão da Educação Ambiental é a maior arma para instrumentalizar os jovens.
3. SITUAÇÃO – PROBLEMA
Para ir mais além com esse projeto, expor para os grupos as situações problemáticas que a sociedade ambientalista enfrenta no quesito preservação-manutenção da água no planeta, ou se preferir, minimizar no ponto das estratégias traçadas, para as questões da cidade onde os alunos do projeto vivem, na questão da poluição que é lançada diretamente nos rios, os males que isso causa e os problemas da falta de água para consumo.
Os problemas que cercam o tema podem ser divididos da mesma forma em grupos, para juntos, e com a atuação do discente, propor situações de intervenção hipotética para sanar a causa e avaliar os efeitos destas mesmas intervenções propostas pelos alunos.
A questão é de importância primordial, apontar que somos compostos de 75% de água em nosso corpo, e sem água potável não vivemos mais do que três dias, e que o desperdício e a poluição acarretarão desastres ambientais irreparáveis ao longo dos anos, como vem acontecendo há décadas, e vem sendo apontados em todos os Congressos citados anteriormente.
Apontar todos os sujeitos prejudiciais da ação humana quanto a falta de conscientização e de desleixo do ser humano de um modo geral, e da questão de que uma junção de forças seria um caminho para minimizar os problemas já existentes no planeta. Ainda, exemplificar o Aquecimento Global e suas consequências, fato este que já não conseguimos paralisar, devido e emissão de gases tóxicos na atmosfera. Mostrar os problemas diversos e repetidos, do derramamento de óleo no mar e o quanto prejudica a fauna da região afetada. O projeto é específico sobre a questão da água e sua preservação, mas sabemos que perpassa esse tópico, e podemos estender para áreas mais profundas do conhecimento, apontado os problemas e solicitando que debatam entre si situações e soluções que eles proporiam para minimizar esses impactos ambientais. É por meio de discussões como essas, sobre os problemas que estão em nossa atualidade, que vamos descobrir e aprender com estes sujeitos em construção, que têm conhecimento acerca deste tema e outros ainda, tantos que podem ser levados a debates, discussões intermediadas pelo docente, que deve sempre ser mediador, provocador e incitar os educando a pensar, supor e sugerir.
4. PÚBLICO-ALVO
4.1. Educação fundamental fase I
Façamos menção aos alunos da Educação do Ensino Fundamental – Fase I – 5º ano, que já possuem uma situação de adequação estrutural em seu dispositivo mental, capaz de usar o raciocínio lógico e propor estratégias de soluções e de análise mais sofisticada, onde podemos atingir níveis mais elevados de compreensão, frente ao exposto. 
O desafio nesta etapa da vida é mostrar a importância para a continuidade da vida da preservação da água e a necessidade da Educação Ambiental, e incentivar que os grupos proponham atividades de várias maneiras, que possam ser úteis para a comunidade,pensando inicialmente, em economia na própria unidade escolar, sendo assim exemplo para os demais alunos desta, e mostrando que podemos ir do micro para o macro pensamento cooperativista, demarcando o papel social que cada aluno tem individualmente, enquanto ser pensante, e em grupo, enquanto membro ativo da sociedade.
Embora este projeto esteja destinado para alunos do 5º ano, podemos pensar nos alunos das séries iniciais da alfabetização e letramento, de 1º ao 3º ano,onde de forma mais simplificada e lúdica, podem e devem também ser submetidos à apreciação dos deveres e possibilidades múltiplas quanto a preservação da água e do meio ambiente pode estar presente.
Devemos voltar nossos olhares para esta pedagogia construtivista, que faz da criança um ser pensante por excelência, que deve ser valorizado com seus saberes inatos, e levado em conta, para extrair deles o melhor, desenvolvendo o senso crítico desde a mais tenra idade, pensando na formação de cidadãos conscientes e ativos, e que eles cheguem a vida adulta mais preparados para o novo mundo que está se formando, diante das mudanças e nuances econômicas-sociais.
“A arte da educação deve ser cultivada em todos os aspectos, para se tornar uma ciência construída a partir do conhecimento profundo da natureza humana.” (Johann Heinrich Pestalozzi)
5. OBJETIVOS
5.1. Trabalhar projetos de preservação da água.
Mostrar por meio de atuação direcionada, que o projeto tem uma intencionalidade a ser cumprida de forma lúdica, participativa e demonstrativa, com um projeto de um mês para que seja trabalhado no mínimo duas vezes por semana, propondo assim, um projeto de 8 aulas, subdivididas em aulas teóricas, práticas, demonstrativas e finalmente expositivas.
Incentivar além das questões ambientais, o quanto se pode esgotar um assunto por meio de várias atividades, em diversos encontros, de formas diferentes, e com participação ativa de cada aluno, de cada grupo, para que eles possam colher entre si seus aprendizados, seus saberes já trazidos anteriormente e as possibilidade de trabalhar de forma transversal.
Neste ponto, expor aos alunos as necessidades de economizar para que a água não acabe, propondo que eles aprofundem suas pesquisas neste quesito, falando dos banhos demorados, lavando calçadas, e sujando rios com poluição, advindas da própria ação do homem. Mostrar o quanto a ação humana está desgastando rapidamente as reservas naturais e que isso é um risco para todo planeta.
Mostrar vários episódios históricos de acidentes ecológicos, e ainda falar sobre as ações que vêm sendo feitas ao longo da História, como as Conferências e Encontros Mundiais, para tentar minimizar os impactos ambientais que todo o ecossistema está sofrendo, não somente a Água que é alvo deste projeto.
6. EMBASAMENTO TEÓRICO
Ressaltar as bases de Lei que foram sendo construídas ao longo dos últimos 40 anos, que nos arremetem para a situação atual, lembrando que a nossa própria Constituição Federal, Art. 25, Capítulo VI – Do Meio Ambiente, art. 25, § 1, incisos I a V, e mais anteriormente, em 1977, o primeiro Congresso Mundial de Tbilisi, na Georgia, ex URSS, que estabeleceria objetivos, estratégias e metas ambientais que são utilizadas até hoje. 
Tratar dos aspectos sociais e econômicos com os alunos nessa faixa etária, mostrando fatores de relevância, como a questão da economia para se ter no futuro. 
É necessário neste momento, adequar a realidade daquele grupo com os métodos que podem ser utilizados.
Segundo os teóricos brasileiros, é preciso uma ruptura no âmbito pedagógico, para formar educandos críticos quanto ao conceito de Educação Ambiental. 
Podemos tirar como base vários teóricos que debatem o tema para nortear as relações da Educação Ambiental, que é transversal a área de Ciências, Geografia, e por quê não contemplar outras disciplinas relacionadas à temática da proposta deste projeto, e neste ponto, podemos tomar como indicador o livro Identidades da Educação Ambiental Brasileira, de 2004, onde encontramos bases tanto históricas quanto leis e normatizações para pesquisas e referendos neste ou em outros projetos nestas bases educacionais.
Esses diálogos educacionais de autores diversos conversam entre si, e trazem muitas informações para nós, futuros Docentes e nos dá bases fundamentais, para instituir a ação de cidadania e civismo da questão “Preservação Ambiental”.
No disposto, tratamos de um esboço inicial do que se pode apresentar aos educandos o que se trata a “Ecoeducação.” 
Matéria não corrente no campo educacional, mas que com bases iniciais e transversais podem e devem ser trazidas em formas de debates e projetos, procurando formar os alunos como cidadãos ativos que compreendem o mundo em que vivem e os parâmetros já fixados e conhecidos nestas décadas de estudo no cerne da preservação e de um planeta sustentável.
Moacir Gadottti (2000), um dos autores de referência da Ecopedagogia, destaca alguns princípios básicos, dentre os quais podemos apontar nesta resenha ante ao exposto:
“A educação ambiental deve ajudar a desenvolver uma consciência ética sobre todas as formas de vida com as quais compartilhamos este planeta, respeitar seus ciclos vitais e impor limites à exploração dessas formas de vida pelos seres humanos.”
Com bases nestes materiais que temos acesso, podemos preparar boas informações de conscientização para o Ciclo Básico de Educação Fundamental I, e trabalhar com projetos sem dúvida é um ponto de partida estratégico para fazer com que se possa levar adiante essa forma de pensar, para fora dos muros escolares, num pensamento amplo de que estamos falando de um lugar onde todos vivemos e devemos ter senso de cuidados mínimos para própria preservação da nossa espécie.
7. PERCURSO METODOLÓGICO
7.1.Estratégias tecnológicas
Neste ponto do projeto, lancemos mão da cartela de oportunidades que poderemos oferecer para os alunos em foco.
Já pensando em uma subdivisão, propor em dois dos encontros, uma aula de vídeo, disponibilizando material interativo de vídeo, com um documentário sobre a situação da água potável e os malefícios da poluição e do descaso do homem quanto a preservação ambiental.
Mostrar números quantitativos, perpassando pela matemática, dos bilhões de litros de água que são desperdiçados diariamente, mostrar de forma geográfica, as nascentes, rios e seus afluentes, origem de água doce que nos suprem a sede, e dentro deste primeiro contato, promover uma roda de conversa para tocar ideias sobre o que fora visto neste material.
A princípio, neste primeiro encontro, sugeriria na primeira aula do projeto, já com exposição de slides em power point sobre a proposta do projeto, que o docente deve ter preparado previamente, expor a proposta deste, a duração e os objetivos, para que os próprios alunos promovam entre de si, os próprios percursos e meios de execução desse projeto de pesquisa.
Promover discussões sobre o que fora vistos, e pedir que faça anotações acerca do que foi falado, coletando dados apresentados e assim, atuaremos como mediadores dessas discussões, provocando os alunos em inquietações sobre o assunto, e fazendo com que o debate ocorre entre os membros do grupo em si e de grupo para grupo.
No terceiro encontro, a proposta é uma visita a Estação de Tratamento de água da cidade, onde com a disponibilização de recursos, previamente solicitados, estaríamos fazendo visita “in lóquo”, com monitoração apropriada, para mais coleta de dados, e sem dúvida, para ver na prática o que já se discutiu na teoria.
 Entender o que se passa com a água que facilmente nos chega ao abrirmos nossas torneiras, e compreender todo o percurso que ela passa para assim chegar até nós. 
Neste momento do trabalho de pesquisa de campo dos discentes, propor que tirem fotos de relevância para apresentar o trabalho final do projeto.
Propor que os grupos procurem ficar juntos para trocar ideias e tirar o maior proveito possível da visita, para que novos encontros posteriores sejam facilitadores de debates e novas discussõesacerca do tema proposto. 
Diante do exposto pedir que os grupo já divididos, elabore um pequeno experimento com relação ao que viram, ou uma pequena pesquisa, incentivando assim, o estudo fora da unidade escolar, de forma que possam até mesmo se reunir para promover esse estudo, para que no próximo encontro possam demonstrar o que fizeram.
Num quarto encontro, propor um momento em que os alunos possam expor seus experimentos, pesquisas, textos, aquilo que produziram ao longo da semana, posterior à visita à estação de Tratamento de água.
O quinto e sexto encontros serão o início da elaboração da concretização do projeto. Reunir todos os dados coletados, pesquisas, enfim, e orientar que os grupos façam seus projetos com a ajuda da tecnologia, que hoje é unanimidade no meio infanto- juvenil, e é sem dúvida um facilitador e trás esse universo mais moderno que permeia a nova geração, ajudando eles na elaboração de um trabalho de Seminário a ser apresentado, num momento em que pode–se estender um convite às séries anteriores para assistir cada apresentação, promovendo assim um a integração com as outras salas e sugerindo assim, que o projeto perpasse as outras séries do ensino fundamental, dentro da proposta da Educação Ambiental continuada.
Pensando em um Seminário Ambiental, disponibilizaria as duas últimas aulas do projeto para apresentação dos grupos, de forma tranquila e que promovesse a inquietação saudável dos participantes e dos outros alunos, para perguntas e expostas, frente ao exposto.
 
8.0 RECURSOS
8.1. Humanos e outros
Sem dúvidas, quando se fala em projetos, não se pode esquecer dos recursos que o docente terá de lançar mão, além de recursos humanos, recursos materiais, tais como disponibilização de uma meio de transporte para levar os alunos para a visita de campo, mais uma professora para auxiliar na condução dos grupos de estudo, para garantir e manter a ordem e a segurança de todos.
Disponibilização de salas de vídeo e é claro, a demanda do Docente se debruçar no projeto, e preparar exposição das aulas visuais e de pesquisa, para atender a demanda dos questionamentos advindos das aulas de roda de conversa.
Disponibilizar uma sala multi-mídia para apresentação dos slides, se for o caso, o laboratório, ou sala de vídeo, de acordo com a condição sócio-econômica, onde o projeto fora lançado.
E para as pesquisas dentro da própria unidade escolar, providenciar livros sobre Educação Ambiental, sobre as questões não só da preservação da água, mas um todo ambiental, dando uma amplitude de um projeto que pode ser muito maior, abrangente, e pode e deve se tornar estudo de ação continuada.
A unidade a qual fora solicitada a Visita, deve estar prontamente aberta para tanto, com Monitores preparados para demonstrativos explicativos no cerne da preservação da água, tema em foco deste lançado como proposta de projeto de ação pedagógica, e predispor os alunos de forma a instigar-lhes ao questionamento. a curiosidade e enquanto docente, ser provocadora-mediadora, trazendo à tona os princípios já levantados nas aulas anteriores, vistas em slides e outros matérias, sempre pontuando as estratégias que os grupos devem traçar, para posteriormente elaborar seus relatórios.
9. CRONOGRAMA DE ATIVIDADES
Neste quesito, vale ressalva, que muitas escolas promovem visitas desse tipo, mas não dão andamento a projetos, e podem e devem fazer disso uma constante ao longo do ano, no quesito preservação ambiental.
Nas aulas ao longo do ano, promover a integração com a situação em que se encontra o planeta e assim, de forma interdisciplinar, como já fora dito anteriormente. Pensando nas aulas de ciências, geografia, produção textual e até matemática, se falarmos de números quantitativos. 
Pode-se através de um projeto mostrar que vale muito a pena trabalhar a questão da Educação Ambiental em todos os níveis educacionais, em praticamente todas as matérias podemos extrair o sumo deste assunto que é consideravelmente fundamental para todos nós, além de ser muito interessante e atual.
Inicialmente, propor aulas com recursos multimídia para ambientar os educandos da situação a qual serão lançados dentro do projeto, divididos em grupos, para facilitar as discussões e a ação integradora de apropriação de conhecimentos.
Num segundo momento, promover uma visita há estação de Tratamento local de água e mostrar o percurso que a água corre para chegar até nossas casas.
Dentro deste período, promover debates e provocações para que os alunos sintam curiosidade de pesquisar e aprofundar o projeto. Sugerir que fação pequenas análises por meio de experiências, como a decantação em garrafas pets, um recurso muito utilizado nas aulas de Ciências, para ver a limpeza da água, num processo rudimentar, mas deveras interessante, e fazer uma analogia com o que fora visto na visita.
Preparar os educandos para o momento mais importante do projeto que é a apresentação de suas conclusões, pesquisas e matérias que recolheram e organizaram, numa exposição que se pode e deve convidar toda a unidade escolar para visitar, e pedir que demonstrem sua ações conclusivas, neste percurso que terão percorrido através deste Mês de projeto de conscientização da preservação da água e por que não de todo o ecossistema.
10. AVALIAÇÃO
10.1. Tipos de Avaliação
Temos três tipos de Avaliação, as quais por questões equacionais para nós Educadores, é importante saber suas classificações e especificações para no momento dos planos de projetos, possamos escolher qual tipo de avaliação iremos dispor para tanto.
Segundo Hydt (2000), Sant’anna (2001) e Luckesi (2002), existem três modalidade avaliativas. São elas: Somativa ou classificatória. Para Hydt, a avaliação Somativa vem para classificar o aluno ao fim de um ano letivo e acrescenta ainda:
Medir significa determinar a quantidade, a extensão ou o grau de alguma coisa, tendo por base um sistema de unidades convencionais. Na nossa vida diária estamos constantemente usando unidades de medidas, unidades de tempo. O resultado de uma medida é expresso e números. Daí a sua objetividade e exatidão. A medida se refere sempre ao aspecto quantitativo do fenômeno a ser descrito (HAYDT 2000, p. 9).
Dentro desta concepção, as unidades escolares se baseiam neste tipo de avaliação, mas ainda temos outras classificações de avaliação, são elas as Avaliações Formativas e Avaliação Diagnóstica.
Sant’anna nos explica quanto às Avaliações Formativas na citação a seguir:
Formativa tem como função informar o aluno e o professor sobre os resultados que estão sendo alcançados durante o desenvolvimento das atividades; melhorar o ensino e a aprendizagem; localizar, apontar, discriminar deficiências, insuficiências, no desenvolvimento do ensino-aprendizagem para eliminá-las; proporcionar feedback de ação (leitura, explicações, exercícios) (SANT’ANNA, 2001, p. 34).
E finalmente, a terceira classificação, é o nosso Alvo para este projeto, que é a Avaliação Diagnóstica, feita por Sondagem, que avalia constantemente o desenvolvimento do aluno, individualmente, observando seu andamento no decorrer do processo ensino-aprendizagem.
“Não é apenas no início do período letivo que se realiza a avaliação diagnóstica. No início de cada unidade de ensino, é recomendável que o professor verifique quais as informações que seus alunos já têm sobre o assunto, e que habilidades apresentam para dominar o conteúdo. Isso facilita o desenvolvimento da unidade e ajuda a garantir a eficácia do processo ensino – aprendizagem” (HAYDT, 2000, p. 20).
As avaliações diagnósticas devem estar presentes desde o primeiro dia do projeto, e assim sequencialmente, ir sendo adicionadas observações quanto ao desempenho dos alunos no decorrer do processo proposto. Podemos também atribuir este processo avaliativo, no decorrer do ano letivo, com um cuidado especial, do educador para com as matérias que são da rotina escolar, sendo um mapeamento muito importante de cada aluno, não sendo aplicável somente nesta proposta de projeto.A prática da avaliação diagnóstica ou Sondagem, visa a verificação da autonomia adquirida pelos educandos, e o seu processo evolutivo no campo da aprendizagem, sendo assim uma possibilidade reflexiva quanto aos aspectos educacionais propostos. 
Fichas individuais devem ser preparadas pelo docente, para que se possa anotar minunciosamente a participação ee evolução de cada educando. Observar o quanto foi produtivo e atrativo o projeto, para que os posteriores, possam ser aprimorados e a demanda dos educandos seja atendida de acordo com suas capacitações e sua evolução no meio acadêmico em formação, lembrando sempre, que cada um tem seu tempo de aprendizagem, suas perspectivas e noções prévias, que devem ser respeitadas e levadas em conta, e sobretudo, observar com este olhar construtivista, de que são sujeitos em formação, aprendizagem e têm sede do saber. Este olhar de sondagem é meticuloso, e não formativo, mas pode descobrir tesouros dentro do percurso educacional ao qual estes são submetidos por meio de tais projetos propostos. A Educação não é um ato pronto e sim um ato continuado. Um projeto é uma fronteira a ser passada, e depois muitas outras virão, nesta fantástica teia do saber, conhecer e aprender.
11. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
· Cadernos de Educação Ambiental Água para Vida, Água para Todos: Guia de Atividades / Andrée de Ridder Vieira texto :; Larissa Costa e Samuel Roiphe Barrêto coordenação – Brasília: WWF-Brasil, 2006;
· CARSON, Rachel, Primavera Silenciosa – Edição Melhoramentos – 2ª Ed. 1969. São Paulo;
· Programa Nacional de Educação Ambiental – ProNEA – 3ª EDIÇÃO – Brasil 2005;
· Constituição da República Federativa do Brasil - Ed. Saraiva – 6ª edição;
· www.filosofiaeducapedagogia.blogspot.com.br – acessado em 10 de março de 2017
· HAYDT, Regina Cazaux. Avaliação do processo ensino-aprendizagem. São Paulo: Ática, 2000;
· LUCKESI, Cipriano Carlos. Maneiras de avaliar a aprendizagem. Pátio. São Paulo, ano 3. nº 12. p. 7 –11, 2000;
· LUCKESI, Cipriano C. Avaliação da aprendizagem escolar. 13º ed. São Paulo: Cortez, 2002;
· SANT’ANNA, Ilza Martins. Por que avaliar? Como avaliar?: Critérios e instrumentos. 7. ed. Vozes. Petrópolis 2001;
· Fórum Global 92, 1992: 194-196 apud Gadotti, 2005:95-6.

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