Buscar

3 FICHAMENTOS Plantão

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 12 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 12 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 12 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP Instituto De Ciências Humanas Curso de Psicologia
 
LUCIMARA BITTENCOURT TRIBOSSI D13HHE-8
FICHAMENTOS TEXTOS
JUNDIAÍ
2020 
UNIVERSIDADE /PAULISTA – UNIP Instituto De Ciências Humanas Curso de Psicologia
 
LUCIMARA BITTENCOURT TRIBOSSI D13HHE-8
FICHAMENTOS TEXTOS 
Fichamentos apresentado como parte integrante da disciplina e estágio de Plantão Psicológico Psicologia ministrada pela Doutora Karine Cambuy, como parte da nota bimestral.
JUNDIAÍ
2020
A terapia não é um processo conduzido voluntariamente pelo terapeuta(...) (...) A clínica com base hermenêutica, pretende-se um espaço de tematização de sentido, de desnaturalização   dos sentidos previamente dados, da ampliação dos limites dos horizontes de compreensão. O "si mesmo" é sempre o lugar provisório... (Heidegger).
FICHAMENTO ESTÁGIO PLANTÃO PSICOLOGIA
Professora Supervisora Dra. Karine Cambuy
Atendimento Psicológico em Instituições: Da Tradição à Fenomenologia Existencial. Juliana Vendruscolo.
Aluna: Lucimara Bittencourt Tribossi RA: D13HHe – 8
Turma: 3 – 9° Semestre Campus: Jundiaí Data: 28/08/2020
O texto nos fala acerca da delimitação do lugar da Psicologia como ciência continua sendo trilhada na atualidade, gerando embates relativos à classificação. Discussões e apresentações sobre o Universo do atendimento da Psicologia e a suas atuações mais diversas e como possibilidades de ser e intervir no contexto institucional.
Diferentes técnicas de atendimento psicológico foram desenvolvidas, apresentar nomenclaturas que diferenciem algumas modalidades de atendimento psicológico, utilizadas em instituições, e, posteriormente, desconstruir tal concepção presente na tradição da psicologia científica. Abre-se espaço para compreensão fenomenológico-existencial do atendimento do psicólogo institucional.
A pergunta chave: "Como se dá a relação terapêutica?" Acredito que a relação terapêutica, no âmbito clínico ou institucional pode ser concebida apenas pela pré-ocupação por anteposição libertadora. Não há necessidade de classificações e diferenciações técnicas para especificar as modalidades de atendimento psicológico possíveis no cenário contemporâneo.
Podemos pensar o texto em dois momentos: da Tradição, enquanto Práticas Psicológicas em Psicologia da Saúde: uma demanda da técnica.
E uma segunda parte, acerca das técnicas que podemos nos apropriarmos, denominamos também como atitude natural, sendo a experiência que é tomada como objeto privilegiado de análise, tratando-se, em geral, da experiência enquanto vivência psíquica e, portanto, encontramo-nos ainda em uma atitude natural, que considera a experiência a partir de uma realidade em si de processos psicológicos transcendentes à própria experiência.
Acredito que a Psicologia parte da mudança da atitude natural para a atitude fenomenológica. Para o autor, na atitude fenomenológica, independente de como pode ser denominada a modalidade do atendimento, este se caracteriza como espaço de explicitação da experiência existencial. 
Esta relação construída e conquistada por ambos envolvidos paciente-terapeuta, se dá em liberdade e não é uma técnica que se aplica, ou uma ferramenta. Ela visa facilitar ao cliente falar a si mesmo, de uma forma própria e dessa forma o homem assume a responsabilidade por suas escolhas. Além disso, se percebe lançado no mundo, entregue ao seu poder-ser mais próprio Segundo Vendruscolo (2009).
Através do Plantão Psicológico, que consistem em realizar através de uma proposta inovadora, que seria aprender com o exercício da própria experiência desafiadora, dentro das possibilidades e dificuldades desafiadoras de cada um, dentro da sua própria realidade, refletindo sobre a mesma e reverberando a sua própria transformação e por seguinte da sociedade em que estamos imersos fenomenológicos existenciais.
A Psicoterapia Breve também pode ser compreendida a partir de uma abordagem fenomenológico existencial, se constitui em um espaço de tematização do próprio existir, ou seja, acerca das possibilidades existenciais e da reflexão sobre a experiência vivida.
Diversos e distintos conteúdos estão presentes no discurso do paciente. Muitas vezes encontramos comportamentos similares como reação a um adoecimento, bem como manifestações de sentimentos muito próximos frente à constatação de uma perda. Essas experiências ocorrem no cotidiano das pessoas, que de início e na maior parte das vezes, encontra-se diluída no impessoal. 
Durante os nosso estágios somos apresentados a práticas e teorias que divergem de maneira substancial em seus fundamentos, no entanto todas atuam dentro de uma mesma área a qual se convencionou denominar “saúde”. Vale ressaltar que o texto deixa claro sobre as demandas biomédicas que predominam dentro da saúde, porém as técnicas descritas nem sempre atendem a tais demandas.
É preciso disponibilidade para ouvir o paciente, integrando os sentidos que ele atribui à sua experiência; captar a experiência do outro como ela é vivida; possibilitar ao outro ser ele mesmo e assumir seus próprios caminhos; devolver a pessoa ao cuidado de si mesma.
FICHAMENTO ESTÁGIO PLANTÃO PSICOLOGIA
Professora Supervisora Dra. Karine Cambuy
Que posso eu, psicólogo? 
Paulo Eduardo Rodrigues Alves Evangelista.
Aluna: Lucimara Bittencourt Tribossi RA: D13HHe – 8
Turma: 3 – 9° Semestre Campus: Jundiaí Data: 28/08/2020
Nesse texto observamos um questionamento reflexivos sobre as inúmeras áreas de possibilidades das práticas psicológicas baseadas na ontologia de Heidegger.
O que faz um psicólogo fenomenológico existencial? Pergunta chave, que nos conduz à uma premissa de compreendermos a filosofia heideggeriana e como a mesma influenciou a Psicologia, com suas ideias revolucionárias e inovadoras.
Entre teorias tais como Abordagem Centrada na Pessoa (CP), Gestalt, Daseinsanalyse e análise existencial, o que é ser-psicólogo fundamentado na ontologia de Heidegger e quais são as possibilidades de exercermos essa prática psicológica?
· Quais oportunidades essa ontologia filosófica traz a Psicologia
· Cisão entre as Psicologias Humanistas, Fenomenológicas e Existenciais
· Reflexos desses contextos na formação dos Psicólogos e sua ação clínica
A Fenomenologia inicia-se timidamente para opor-se à Psicanálise, posteriormente, conquista mais espaço, considerando o homem-mundo, o imediatismo e o atemporal, com a bandeira da intersubjetividade, com os modelos europeu e norteamericano.
Já na analítica existenciária hedeggeriana, ergue-se um confronto à Fenomenologia brasileira, por sofrer as influências da Teoria de Atenção Centrada na Pessoa (ACP) rogeriana, que também se opõe a Fenomenologia de Husserl, sendo que para Hedegger e Husserl a Fenomenologia não pode ser uma abordagem, pois é ela que tematiza a fenomenalização do real perspectizado.
Tanto as abordagens existencialistas quanto as humanistas entendem que o ser humano está em permanente transformação, sendo ele o centro de valoração para suas escolhas, livre para escolher e responsável pelas escolhas que fizer em sua vida. De um modo geral, ambas questionam e contrariam as abordagens comportamentais e psicanalíticas, entendendo o ser humano como mais complexo que comportamentos e inconsciente.
Enquanto que o humanismo toma o ser humano como fim nele mesmo e valor supremo, entendendo que deve buscar em si mesmo seus valores e identificações, no existencialismo cada indivíduo está sempre se projetando para fora de si mesmo para encontrar seu significado, e nunca toma o ser humano como fim, pois ele está sempre por fazer a si mesmo.
Assim acredito que a Fenomenologia Existencialnão pode ser adjetivo da Psicologia, pois isso a prende a definição de real como objetividade positivada e então, Heidegger surge com a teoria Daseinanalyse Antropólogica, que traz o profissional psicólogo como um profissional dos encontros, revelando a sua existência no encontro de outras existências, compondo um psicólogo que transborda ética, o ser-criticidade e o ser-clínico, reverberando-o, pois mais que uma prestação de serviço é um acontecimento.
Distantes de um setting tradicional, sábio pensamento de Platão “ o outro como singularidade e não identidade social”, o ente indeterminado (existência), encontrando o outro ente indeterminado (existência), tornando não mais eu e o outro, mas no agorarismo o “nós” entes indeterminados (existência), lançados no mundo.
O olhar (Logos) não é individual, exclusivo a um indivíduo. Ainda que seja o indivíduo concreto quem olha e vê, seu olhar é composto por todo o referencial das relações significativas do mundo em que habita. (CRITELLI, 1996, p. 57). 
FICHAMENTO ESTÁGIO PLANTÃO PSICOLOGIA
Professora Supervisora Dra. Karine Cambuy
Atenção psicológica em instituição: Plantão psicológico como cartografia clínica. O que posso eu psicologo? MORATO, H. 
Páginas 221 - 228 e 231 - 237
Aluna: Lucimara Bittencourt Tribossi RA: D13HHe – 8
Turma: 3 – 9° Semestre Campus: Jundiaí Data: 28/08/2020
Nas páginas solicitadas podemos refletir acerca da perspectiva da Supervisão com relação à prática e aos próprios profissionais de saúde que se lançam a uma relação de suporte-ajuda ao outro, ambos imersos em uma oportunidade de experiências, ação e subjetividades que somos e produzimos.
Os autores Morato e Bacchi (1999) pensam sobre a elaboração da experiência, questionando como podemos falar em bem-estar sem ação e movimento.
Há uma preocupação com a formação do profissional de psicologia, criticando os cursos de graduação e a verdadeira necessidade de introdução de uma chamada prática plural, ou seja, de uma clínica ampliada, em busca de uma atenção especial à integralidade da saúde do ser humano, transcendendo os aspectos sintomáticos.
Faz-se necessário um maior cuidado na preparação dos profissionais de psicologia e dos cursos de graduação, em geral, para que os olhares, consciência e ações estejam voltadas para a formação e consolidação das políticas públicas.
Acorda o texto que há um abismo entre o saber da realidade e a ilusão de controle da mesma, pois uma habilitação plena ou uma licenciatura plena, não significam que vamos estar preparados para a realidade, pois a realidade não está escrita nos artigos, livros ou textos que nutrem o nosso intelecto durante a graduação, pois o a formação acadêmica não é sinônimo de preparação profissional, principalmente no campo da saúde pública que segue cheio de arestas e problemas políticos e socioeconômicos em nosso país.
Para além de conteúdos teóricos e das práxis consolidadas nas universidades, o cerne da criticidade, autonomia e o faro analítico faz-se extremamente necessário estar permeando esse profissional, seja qual curso for, rompendo as relações de poder e horizontais, propondo inovações e relações verticais humanizadas e humanizadoras.
Nas funções tais como os agentes comunitários de Saúde que permeiam mais de perto a comunidade, tecendo o cotidiano social, necessitam todo o cuidado para a promoção da ambiência pertinente para que possa fluir na apropriação da sua função e trabalho.
Educar promovendo o bem-estar não é tarefa fácil e requer um encontro genuíno entre o profissional, sua área e a população, entre outras inúmeras variáveis socioculturais econômicas políticas e ações do Programa de Saúde da Família.
Levamos em consideração que o plano ideal na maioria das vezes não é o real, planejar, organizar e sistematizar todo um sistema de Programa de Agentes Comunitários da Saúde, enquanto Programa Nacional de Saúde Pública, retirando-o do papel para prática real e que faça a diferença nas possibilidades de melhorias nas vidas cotidianas sinaliza caminharmos de fato para a Saúde e não para a Utopia.
Sendo assim o Sistema Único de Saúde (SUS) traz como proposto um sistema de atenção democrático, igualitário e universal aos serviços públicos de Saúde, nadando contra a maré neoliberalista, excludente.
Enquanto a Organização Mundial da Saúde (OMS) nos orienta a partir da visão do Dicionário Aurélio, Ferreira (1986), que o significado da palavra saúde, de origem latina de salute, conservação da vida ou salvação e de que saúde não é apenas a ausência de doenças, palavra que provem do latim salus, segundo Webster (1974), healin, no inglês antigo, cuidado a integralidade humana, que significa condição benéfica, tais como: bem-estar sócioafetivo, físico, cognitivo, econômico, político, educacional, segurança, entre outras abrangências que compreendem a dinâmica do ser humano.
Ao sabermos desse cabedal científico percebemos que não há como separar a Educação da Saúde, pois ambas caminham co-dependentes uma da outra para que haja a consolidação real da saúde integral do ser humano e suas necessidades tão dinâmicas.
O que nos faz pensar também não apenas na saúde pública, mas desse público interno, constituído por profissionais/atores que colaboram fortemente com a prática dos programas e das ações nas políticas públicas necessárias para podermos enfrentarmos os desafios concomitantes à nossa existência, que ultrapassam uma visão simplista de formatar apenas técnicas de trabalho, mas uma real inclinação à consideração a vitalidade do psicólogo e a sua saúde, que também estão em permanente construção de si e do outro.
Do barro ao pote: Necessidades e curiosidades, experimentação, vida!
Caso Dália
Observamos no caso Dália, de 13 anos que inicialmente parecia superficial, entre gaguejados e respostas curtas, sem muita elaboração, mas que ao processo de jornada, com esforço e dedicação, que sua sensibilidade e percepção foram apontando, sendo assim que o seu jeitinho de falar foi apenas inicial, primeira impressão.
Dada a essa primeira impressão, um estranhamento talvez, a ação inaugural de adentrar-se a uma sala com uma pessoa chamada especialista, desconhecida, que pode ter gerado um desconforto e uma ansiedade naquele momento do atendimento, que devemos sempre levar em consideração.
Dália talvez com dificuldades de nomear sentimentos, buscou clarear através de desenhos, as suas vivências e sensações, falou que talvez mudando de lugar talvez ela conseguisse parar de gaguejar.
Dália também se referiu ao acolhimento, dispare de sua real expectativa, diz ter se sentido respeitada, confortavelmente acolhida naquele espaço, que aos poucos valorizava as suas experiências, ganhando cada vez mais contornos na relação terapeuta-paciente e se distanciando dos desconfortos e do estranhamento.
“Como um artesão que dá forma ao barro na criação de um pote, Dália parece recriar sua possibilidade de estar-no-mundo-com-outros quando dá forma a suas sensações com uma fala nomeadora e “reconhecedora” do vivido. Trata-se do símbolo podendo ser olhado e significado em sua fugacidade, como o barro que guarda todas as possibilidades antes de ser transformado, mas é amorfo. Quando esculpido, muda seu relacionamento e utilização no mundo, mas perde o seu potencial de ser “qualquer coisa”. Dália parece que começou a mexer no barro, experimentar formas. Timidamente.” (Morato, 1999). Necessidades e curiosidades, experimentação, vida!
REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS
EVANGELISTA, P.E.R.A. Psicologia fenomenológica existencial: a prática psicológica à luz de Heidegger. Ed: Juruá. Curitiba. P. 215 – 237. 2016.
EVANGELISTA, P.E.R.A. (org). Psicologia fenomenológico-existencial-possibilidades de atitude clínica fenomenológica. Ed. Via Verita. Rio de Janeiro. P. 117 – 137. 2013.
MORATO, H. Fundamentos da Psicologia: aconselhamento psicológico numa perspectiva fenomenológica existencial. Uma introdução. Ed. Guanabara. P. 221 – 228 e 231 – 238. 2009.

Outros materiais