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Av1 - História da América 1)No seu nascedouro, a palavra “descolonização” já vem carregada de ideologia, parecendo definir um destino histórico dos povos colonizados: depois de ter colonizado, o europeu “descoloniza”, estando, pois, implícita a vontade do país colonizador de abrir mão de pretensos direitos adquiridos em determinado momento. A generalização do termo implica, de certa forma, uma interpretação eurocêntrica da História, ou seja, a noção de que só a Europa possui uma história ou é capaz de elaborá-la. Os outros não têm história: nem passado a ser contado nem futuro a ser elaborado. A utilização do termo descobrimento, bem impregnada de ideologia, que representa a supremacia européia que imperou em suas práticas de domínio da América. Alguns autores propõe a substituição desse termo, o que representa uma outra visão de nosso passado. Marque a resposta que apresenta corretamente o autor, a obra, o novo termo e o seu significado: Alternativas: · a) Edmundo O’Gormann. A invenção do cotidiano. Esse termo possibilita uma dupla visão de América: uma em que predomina o predomínio das lendas e uma outra em que a colonização foi desenvolvida racionalmente. Alternativa assinalada · b) Jaime Pinsky. História da América através de textos. Os textos e documentos apresentados mostram tanto o lado do dominador quando do dominado, trazendo fontes importantes para a desconstrução de colonização da América. · c) José del Pozo. História da América Latina e do Caribe. Dos processos de independência aos dias atuais. Analisa como a independência das colônias americanas é uma prova cabal de que a colonização foi uma invenção racional, sendo que a sua descolonização se deu a partir dos processos irracionais de independência. · d) Maria Lígia Prado e Gabriela Pellegrino. História da América Latina. A crise do processo de colonização se deu com a construção da identidade do homem americano que se reconheceu como o legítimo dono das terras. · e) Maria Lígia Prado. A formação das nações latino-americanas. As culturas autóctones foram responsáveis, juntamente com a população negra, a legitimar o Brasil para os brasileiros e assim lutar pela sua independência. 2) Passados milhares de anos da existência de homens e mulheres no continente americano, um balanço do que se construiu e destruiu até a atualidade poderia nos levar a descrença, vendo que os povos autóctones na atualidade vivem à margem da sociedade, sem dignidade e em situação de vulnerabilidade. Por outro lado, políticas públicas importantes no século XXI tem levantado questões e protegido direitos que antes eram considerados impossíveis de defender. Analisar e entender todo o processo de evolução histórica de um determinado povo num específico continente, implica para o profissional do ensino de História compreender que os fatos são interdependentes e que eles devem ser vistos: Alternativas: · a) Sempre numa perspectiva de que são verdades absolutas e que nenhuma crítica deve ser feita a maneira como ele foi abordado e explica. · b) Como repletos de sentidos e significados políticos e econômicos, sem analisar o aspecto cultural que é muito diversificado, fluído e relativo. · c) No presente compreendemos valores e bens culturais como reflexo do que fomos no passado e assim podermos traçar um futuro melhor onde seja valorizada a dimensão plural da sociedade americana como um todo, resgatando assim a sua identidade que ficou comprometida com os processos de colonização. Alternativa assinalada · d) Como próprios de um determinado lugar e repletos de sentidos e significados, sendo que nenhum fator político e econômico pode influenciar um povo, pois a sua fundamentação histórica e cultural está enraizada em valores imutáveis e absolutos. · e) Como invariáveis, pois não sofrem a ação do tempo e nenhuma influência externa regional. 3) “[...] México central, encontram-se vestígios, desde 15000 ou 20000 a.C., de povos caçadores que utilizavam armas de pedra lascada ao perseguirem mamutes e outros animais selvagens em torno dos lagos e pântanos do Vale do México. [Por volta de 5000 a.C.] o milho começava a ser cultivado. A agricultura, em seus primórdios, fornecia uma fração ainda pequena dos recursos necessários aos nativos, os quais também se dedicavam à caça e à coleta. [...] Com o advento da agricultura, da cerâmica e da tecelagem, despontam aldeias, aglomerações de índios sedentarizados que puderam fixar-se ao redor de seus campos graças à segurança proporcionada pela regularidade das colheitas.” Assinale a alternativa correta. O texto ao referir-se aos modos de produção do período pré-colonial na América, destaca o momento em que alguns povos deixam de ser nômades e passam a ter uma vida mais sedentária, o que no parecer do autor deveu-se: Alternativas: · a) à segurança militar que protegia os seus campos. · b) à confecção de objetos de argila. · c) à agricultura, à caça e à coleta de alimentos. · d) às caças, principalmente de grandes animais. · e) ao desenvolvimento da cultura agrícola. Alternativa assinalada 4) “As sociedades azteca, inca e maia sempre utilizaram o modo de produção tributário. As grandes contradições do modo de produção era o Estado versus as Comunidades aldeãs onde o Estado se apropriava de seus excedentes. Este modo de produção se caracterizava pelo desequilíbrio entre a força de trabalho, os fatores de produção e os meios de trabalho. Nas localidades onde não havia o avanço de meios técnicos, explorava-se a energia humana, nas sociedades azteca e incas o que aumentaria eram as guerras de conquistas para angariar mais pessoas para pagarem impostos”. Marque a resposta correta. Os povos ancestrais foram se aglomerando ao redor de cultos às divindades e se fixando a partir do desenvolvimento das práticas agrícolas. Na América três povos se destacaram devido ao alto grau de complexidade em que estavam organizadas as sociedades e foram intitulados de Incas, Maias e Astecas que se desenvolveram nas seguintes regiões: Alternativas: · a) Astecas – Peru; Incas – América Central; Maias – Brasil. · b) Maias – Cordilheira dos Andes; Incas – México; Astecas – Peru. · c) Incas – Peru; Astecas – Guatemala; Maias – México · d) Maias e Astecas – México; Incas – Peru Alternativa assinalada · e) Incas e Maias – América Latina; Astecas – América do Norte. 5) "Meu Senhor, nós queremos paz e não queremos guerra; se meu senhor também quiser nossa paz há de ser nessa conformidade, se quiser estar pelo que nós quisemos saber. [...] Para o seu sustento tenha lancha de pescaria ou canoas do alto, e quando quiser comer mariscos mande os seus pretos Minas. [...] Os atuais feitores não os queremos, faça eleição de outros com nossa aprovação. [...] A estar por todos artigos acima, e conceder-nos estar sempre de posse da ferramenta, estamos prontos para o servirmos como dantes, porque não queremos seguir os maus costumes dos Engenhos. Poderemos brincar, folgar, e cantar em todos os tempos que quisermos sem que nos impeça e nem seja preciso licença”. A palavra ‘levantados’ no título do texto-base apresentado, pode ser relacionada com a seguinte frase: Alternativas: · a) Na América Portuguesa não existiram movimentos revolucionários devido ao grau de vigilância e autoritarismo reinante em todas as Capitanias. · b) Vários foram os movimentos nativistas e alguns deles se organizaram fundamentados nos ideais da Revolução Francesa. Alternativa assinalada · c) O mais importante dos movimentos anti-coloniais foi o de ‘Tiradentes’, pois conseguiu libertar a colônia da cobrança do quinto. · d) Na parte Norte e Central da América o choque cultural entre colonizados e colonizadores não provocou revoltas, devido a colonização que foi de povoamento e não de exploração. · e) Os levantes não aconteceram na região nordeste do Brasil, pois houve uma influência holandesa e francesa em sua colonização.
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