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Apresentação boas práticas de fabricação

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BOAS PRÁTICAS DE FABRICAÇÃO (BPF) PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS PADRONIZADOS (POP) 
*
Indústrias de alimentos no mundo
 Modificações (últimas décadas):
	Operações automatizadas e de alta velocidade
	Novas embalagens
	Novas formulações
	Novos sistemas de distribuição
	Grandes volumes de produtos enviados aos centros de distribuição e comercialização logo após a produção
*
ETAPA DO PROCESSO TECNOLÓGICO DE AVES:
 CORTE ABDOMINAL
*
Mercado Nacional e Internacional
	Demanda de grandes volumes de alimentos processados e “in natura”
	Alimentos seguros como condição para o comércio dos produtos
	Restrições impostas por países importadores quanto ao controle da qualidade e segurança dos produtos
*
DOENÇA TRANSMITIDA POR ALIMENTO - DTA
	Ingestão de alimentos ou água contaminados
	Estão AUMENTANDO independente de toda a tecnologia
	OMS: + de 60% das DTA são provocadas por agentes microbiológicos
(RÊGO et al, 2001)
DTA – PAÍSES DESENVOLVIDOS
	+ 30% da população contrai algum tipo de DTA/ano
	2o causa de morbidade
	Estima-se que o custo das DTA nos EUA é de 5 a 6 bilhões de dólares em gastos diretos e perda de produtividade
DTA - BRASIL
	Notificações abaixo da ocorrência real
	Distúrbios leves: auto - medicação !!!
	Distúrbios graves: não atribui ao alimento, sem notificação e investigação
	1999 – 1677 casos
	2000 – 3339 casos
DTA – CONSEQUÊNCIAS PARA A EMPRESA
	Prejuízo por perda do produto
	Divulgação pela mídia – Perda de Clientes
	Custos hospitalares
	Custos com processos, multas e indenizações
	Fechamento da empresa
Biológicos
Químicos
Físicos
Perigos em Alimentos
Agente biológico, químico ou físico, ou condição do alimento, com potencial de causar um efeito adverso à saúde (ISO 22000:2006).
Perigos Físicos
	Madeira;
	Metais;
	Pregos, grampos;
	Plásticos e vidros;
	Pedras;
	Etc.
Parafusos
Lascas de madeira
Pregos
Pedras e vidros
Perigos Biológicos
	Bactérias;
	Leveduras e bolores;
	Protozoários;
	Vírus;
	Etc.
Leishmania sp.
Salmonella sp.
Penicillum sp.
Sacharomices sp.
Virus 
9.bin
Perigos Químicos
	Pesticidas;
	Defensivos;
	Drogas e Antibióticos;
	Metais pesados;
	Desinfetantes;
	Etc.
Mercúrio
Pesticidas
Herbicidas
Drogas veterinárias
Operações sanitárias
COMO CONTROLAR?
TRABALHAR COM ALIMENTO É TRABALHAR COM SAÚDE!
Boas Práticas de Fabricação (BPF)
ou 
Good Manufacture Practice (GMP)
PROGRAMAS DE HIGIENE
Procedimentos Operacionais Padronizados (POP)
 ou
Standard Sanitation Operating Procedures(SSOP)
e
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BOAS PRÁTICAS DE FABRICAÇÃO E
MANIPULAÇÃO DE ALIMENTOS
O QUE É?
São os procedimentos efetuados sobre a matéria-prima e insumos até a obtenção de um produto final, em qualquer etapa de seu processamento, armazenamento e transporte, necessários para
garantir a qualidade e segurança dos alimentos.
LEGISLAÇÃO BRASILEIRA
QUE REGULAMENTA AS BPF
	Portaria MS n° 1.428, de 26 de novembro de 1993 as Boas Práticas de Fabricação (BPF): são normas de procedimento que estabelecem condições higiênico-sanitária e tecnológicas adequadas de um processo e/ou de um serviço na área de alimentos, cuja eficácia e efetividade deve ser avaliada através da inspeção e/ou da investigação. O Programa é aplicado também à produção de bebidas, aditivos, embalagens, utensílios e materiais em contato com alimentos (BRASIL, 1993). 
LEGISLAÇÃO BRASILEIRA
QUE REGULAMENTA AS BPF 
 
 
Portaria no 326 de 30/07/97 da Secretaria de Vigilância Sanitária – Ministério da Saúde D.O.U. de 01/08/97
Portaria no 368 de 04/09/97 do Ministério de Estado da Agricultura e do Abastecimento D.O.U. de 08/09/97
Estabelecem os requisitos gerais (essenciais) de higiene de Boas Práticas de Fabricação para alimentos produzidos/fabricados, para o consumo humano.
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LEGISLAÇÃO
	Resolução ANVISA RDC nº 275 (21/10/2002) - complementar a Portaria 326 – Lista de Verificação para BPF e os POPs (8)
	Resolução ANVISA – RDC nº 216 (15/09/04) - BP para Serviços de Alimentação, e recomenda os POPs específicos (4: Limpeza das instalações, equipamentos e móveis; Controle de vetores e pragas; Limpeza do reservatório de água; Higiene e saúde dos manipuladores)
BPF
	O programa de BPF deve contemplar:
	Edificação, instalações, equipamentos, móveis e utensílios
	Higienização de instalações e equipamentos
	Potabilidade da água
	Controle Integrado de vetores e pragas urbanas
	Manejo dos resíduos
	Manipuladores
	Matérias-primas, ingredientes e embalagens (Seleção, Recepção e Armazenamento)
	Produção/Fabricação/Processo
	Distribuição Armazenamento e transporte do alimento pronto
LEGISLAÇÃO BRASILEIRA
QUE REGULAMENTA OS POP
RESOLUÇÃO-RDC Nº 275 DE 21/10/2002
POP: Procedimento escrito de forma objetiva que estabelece instruções seqüenciais para a realização de operações rotineiras e específicas na produção, armazenamento e transporte de alimentos. 
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PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS PADRONIZADOS - POP
OBJETIVOS 
	Estabelecer procedimentos padronizados que contribuam para a garantia das condições higiênico-sanitárias necessárias ao processamento e industrialização de alimentos, complementando as Boas Práticas de Fabricação.
RDC Nº 275 DE 21/10/2002
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REQUISITOS PARA ELABORAÇÃO DOS PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS PADRONIZADOS 
	 POP1- Higienização das instalações, equipamentos e utensílios
	 POP2-Controle da potabilidade da água
	 POP3-Higiene e saúde dos manipuladores
	 POP4-Manejo dos resíduos
	 POP5-Manutenção preventiva e calibração de equipamentos
	 POP6-Controle integrado de vetores e pragas urbanas.
	 POP7-Seleção das matérias-primas, ingredientes e embalagens
	 POP8-Programa de recolhimento de alimentos
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SELEÇÃO E RECEBIMENTO DAS MATÉRIAS
PRIMAS, INGREDIENTES E EMBALAGENS
	O estabelecimento deve dispor de procedimentos operacionais especificando os critérios utilizados para a seleção e recebimento da matéria-prima, embalagens e ingredientes.
	Esses procedimentos devem prever o destino dado às matérias-primas, embalagens e ingredientes reprovados no controle efetuado.
SELEÇÃO E RECEBIMENTO DAS MATÉRIAS
PRIMAS, INGREDIENTES E EMBALAGENS
	Para aprovar um fornecedor quanto à segurança de alimentos pode-se optar pelos seguintes métodos de controle e avaliação, isoladamente ou em conjunto:
	Auditoria do sistema de segurança de alimentos do fornecedor
SELEÇÃO E RECEBIMENTO DAS MATÉRIAS
PRIMAS, INGREDIENTES E EMBALAGENS
	Laudo de análises físico-química e microbiológicas da matéria-prima, ingrediente ou embalagem adquiridos;
	Histórico de fornecimento;
	Questionário de avaliação;
	Avaliação sensorial.
SELEÇÃO E RECEBIMENTO DAS MATÉRIAS
PRIMAS, INGREDIENTES E EMBALAGENS
	Devem ser estabelecidos critérios para o recebimentos dos insumos.
	Práticas de BPF devem ser consideradas, tal como a inspeção antes do descarregamento, sendo que recomendamos estabelecer uma lista de verificação de recebimento e manutenção de registros destas inspeções.
	O destino final de matérias-primas, ingredientes e embalagens reprovados no recebimento também deve estar previsto ao estabelecer este POP.
SELEÇÃO E RECEBIMENTO DAS MATÉRIAS
PRIMAS, INGREDIENTES E EMBALAGENS
	As matérias-primas e os ingredientes armazenados nas áreas do estabelecimento devem ser mantidos em condições tais que evitem sua deterioração, protejam contra a contaminação e reduzam os danos ao mínimo possível. 
	Deve-se assegurar, através do controle, a adequada rotatividade das matérias-primas e ingredientes.
Locais para estocagem de alimentos / ingredientes
Alimentos e Ingredientes: 
	Evitar o acesso e instalação de pragas
	Proteger de contaminações durante a estocagem
	Permitir manutenção e limpeza durante a estocagem
	Evitar deterioração (controle de temperatura e umidade)
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EDIFICAÇÕES e INSTALAÇÕES
	Os estabelecimentos devem se situar em zonas isentas de odores indesejáveis, fumaça, pó e outros contaminantes e não devem estar expostos a inundações
	As vias e áreas utilizadas para circulação devem ter uma superfície dura/ou pavimentada, adequada para o trânsito sobre rodas.
	Para aprovaçãodas plantas, os edifícios e instalações devem ter construção sólida e sanitariamente adequada .
	Todos os materiais usados na construção e na manutenção não devem transmitir nenhuma substância indesejável ao alimento.
	Os edifícios e instalações devem impedir a entrada e o alojamento de insetos, roedores e ou pragas e também a entrada de contaminantes do meio, tais como: fumaça, pó, vapor, e outros.
	
LAY OUT OPERACIONAL:
É O MELHOR POSICIONAMENTO OBTIDO DAS DEPENDÊNCIAS, INSTALAÇÕES E EQUIPAMENTOS QUE PROPICIE CONDIÇÕES PARA AS OPERAÇÕES DE ELABORAÇÃO DE UM PRODUTO, SEM ESTRANGULAMENTOS E PONTOS DE CONTAMINAÇÃO CRUZADA QUE POSSAM PREJUDICAR A QUALIDADE ALMEJADA.
*
Estruturas interiores e conexões 
Superfícies e cor das paredes e pisos.
Ralos
Teto 
- Material liso, lavável e impermeável
CONDIÇÕES E HIGIENE DAS INSTALAÇÕES,
EQUIPAMENTOS, MÓVEIS E UTENSÍLIOS
	O POP deste item deve conter informações sobre:
	A natureza da superfície a ser higienizada;
	Método de higienização;
	Especificação e controle das substâncias detergentes e sanitizantes utilizados e de sua forma de uso, bem como, o princípio ativo selecionado e sua concentração;
	Tempo de contato dos agentes
	Temperaturas;
	Frequencia
ETAPAS DE HIGIENIZAÇÃO
	REMOÇÃO DE RESÍDUOS
	Limpeza grosseira dos resíduos em contato com a superfície com o auxílio de abrasivos físicos.
	PRE-LAVAGEM
	Remoção dos Resíduos através da água
	LAVAGEM
	Remoção dos resíduos pelo uso de soluções detergentes com ou sem auxílio de abrasivos
ETAPAS DE HIGIENIZAÇÃO
	ENXÁGUE
	Remoção de resíduos de detergentes da superfície, através da água.
	SANITIZAÇÃO
	Aplicação da solução sanitizante para redução dos microrganismos presentes na superfície.
	ENXÁGUE
	Remoção dos resíduos da solução sanitizante quando necessário
 Local para limpeza de equipamentos e utensílios
	Deve dispor de água potável na temperatura indicada para substâncias químicas de uso na limpeza (água quente e/ou fria).
	Local e equipamentos de limpeza devidamente separados das áreas de estocagem, processamento e estocagem dos alimentos
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Qualidade do ar e ventilação / Iluminação
Qualidade do ar e ventilação: 
	Evitar circulação de ar de áreas mais contaminadas para áreas menos contaminadas
	Evitar formação de aerossóis e gotículas de condensação
	Controlar odores que possam afetar o alimento
Iluminação:
	Intensidade adequada a natureza das operações de processamento (em torno de 200 lux) e procedimentos de controle e inspeção.(em torno de 500 lux)
	Uso de lâmpadas com protetores contra estilhaçamento
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EQUIPAMENTOS
GENERALIDADES
	Devem ser móveis ou fáceis de desmontar permitindo adequada limpeza, desinfecção, manutenção, facilidade de inspeção (limpeza e pragas)
.
	Devem possuir programa de manutenção preventiva fornecido pelo fabricante.
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EQUIPAMENTOS – Manutenção Preventiva
	Os estabelecimentos devem dispor dos Procedimentos que especifiquem a periodicidade e responsáveis pela manutenção dos equipamentos envolvidos no processo produtivo do alimento.
EQUIPAMENTOS - Calibração
TERMÔMETRO
MANÔMETRO
AUTOCLAVE
pHMETRO
ESTUFA
EQUIPAMENTOS - Calibração
	O POP deve especificar:
	Instrumentos de medição que afetam diretamente a qualidade e segurança do produto fabricado;
	Padrões a serem atendidos;
	Tipo de calibração;
	Freqüência;
	Registros.
Suprimento de água
ÁGUA POTÁVEL (contato com alimento):
	 Controle da estocagem 
	 Controle da distribuição
	 Padrão de potabilidade oficial (MS – Portaria 518 de 25/03/2004)
	 Vapor e gelo
	 Tratamento químico monitorizado (hipercloração)
*
CONTROLE DA
POTABILIDADE DA ÁGUA
	O POP deve contemplar:
	os locais de coleta das amostras,
	a freqüência de sua execução,
	as determinações analíticas,
	a metodologia aplicada e,
	os responsáveis
	Deve contemplar também a higienização do reservatório de água bem como do sistema de distribuição
Suprimento de água 
VERIFICAÇÃO DA POTABILIDADE 
*
POTABILIDADE DA ÁGUA
	ÁGUA POTÁVEL
	água para consumo humano cujos parâmetros microbiológicos, físicos, químicos e radioativos atendam ao padrão de potabilidade e que não ofereça riscos à saúde.
POTABILIDADE DA ÁGUA
	Especificações Microbiológicas para Água Potável (MS – Portaria 518 de 25/03/2004)
	ÁGUA PARA CONSUMO HUMANO:
	Escherichia coli ou coliformes termotolerantes – Ausência em 100ml
	ÁGUA NA SAÍDA DO TRATAMENTO
	Coliformes totais - Ausência em 100 ml
	ÁGUA TRATADA NO SISTEMA DE DISTRIBUIÇÃO
	(RESERVATÓRIOS E REDE)
	Escherichia coli ou coliformes termotolerantes - Ausência em 100ml
Suprimento de água 
Segurança nos Reservatórios de Água Potável
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RESÍDUOS
	O QUE SÃO RESÍDUOS?
	Materiais ou restos de materiais considerado sem valor suficiente para conserva-los.
	Alguns tipos de resíduos são considerados altamente perigosos e requerem cuidados especiais quanto à coleta, transporte e destinação final, pois apresentam substancial periculosidade, ou potencial, à saúde humana e aos organismos vivos.
Esgoto e disposição do lixo
	Os sistemas de esgoto e disposição do lixo devem ser projetados e adequadamente construídos de forma a evitar o risco de contaminação do alimento, do sistema de água potável e o acesso de pragas
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MANEJO DE RESÍDUOS
	Deve-se estabelecer a freqüência de coleta de lixo de forma a evitar possíveis contaminações.
	Os responsáveis por esta atividade devem ser definidos.
	Discriminar os procedimentos de higienização de coletores de resíduos e da área de armazenamento.
MANEJO DE RESÍDUOS
	É recomendável que:
	O lixo seja mantido em recipientes com tampa, com pedal, constituído de material de fácil higiene
	As áreas de guarda de lixo sejam isoladas , de fácil limpeza e exclusivas para este fim de forma a não se tornarem atrativos de pragas.
Disposição do lixo
Errado
Correto
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MANEJO DE RESÍDUOS
	Cuidado importante: o lixo não deve ser retirado pelo mesmo local onde entram as matérias primas, embalagens e produtos acabados.
	Na total impossibilidade de áreas distintas, determinar horários diferenciados e práticas que impeçam a contaminação cruzada.
CONTROLE INTEGRADO DE VETORES E PRAGAS URBANAS
CONTROLE INTEGRADO DE VETORES E PRAGAS URBANAS
	locais de entrada
	inspeções internas e externas
	Em caso de adoção de controle químico existência de comprovante de execução do serviço por empresa especializada.
CONTROLE INTEGRADO DE VETORES E PRAGAS URBANAS
	Indispensável na prevenção de toxinfecções alimentares.
	Têm importância na transmissão de microorganismos patogênicos.
	Sentimentos de repulsa que estes animais causam.
	Associa-se a presença de pragas, com a falta de higiene.
HIGIENE PESSOAL
Pessoal que entra em contato direto ou indireto com o alimento deve:
	Estar em bom estado de saúde
	Manter nível apropriado de higiene pessoal
	Ter comportamento e trabalhar de maneira correta
*
HIGIENE PESSOAL
	Roupas protetoras, toucas, botas e luvas adequadas
HIGIENE PESSOAL
	COMPORTAMENTO PESSOAL
	ATITUDES QUE SÃO PROIBIDAS:
	Fumar
	Mastigar ou comer
	Espirrar ou tossir sobre o produto (Alimento)
	Tocar as partes do corpo como nariz, boca e cabelos
	Falar, assobiar ou cantar
	O uso de adornos
	Manutenção de artigos de uso pessoal e roupas usadas na via pública, nas áreas de manipulação
HIGIENE PESSOAL – Lavagem das mãos
	Antes de iniciar a atividade ou antes de entrar nas áreas de processamento
	Após usar o banheiro
	Na mudança de atividade
	Ao tocar partes do corpo (cabelo, nariz, boca)
	Após espirrar ou tossir
	Após mexer com lixo
	Após tirar ou antes de colocar um novo par de luvas
	Após comer ou beber.
HIGIENE PESSOAL – Lesão nas mãos
	Medidas adotadas nos casos em que os manipuladores apresentem lesão nas mãos:
	Afastamento do processamento,
	Licença médica
HIGIENE PESSOAL – Saúde 
	Controle de Saúde
	• Exames:
	Médicos
	Laboratoriais
	Admissionais, Revisionais e Demissionais
	Retorno ao trabalho
	Mudança de função
HIGIENE PESSOAL – Saúde 
	Afastamento da manipulação de alimentos
	Colaboradores apresentandoinfecções (Hepatite Viral A, diarréia, vômito, febre, naso-faríngeas com febre, secreções nos ouvidos e olhos).
	Colaboradores apresentando lesões: irritações, cortes infeccionados, feridas
TREINAMENTO
TREINAMENTO É FUNDAMENTAL ! ! !
	Determinar a carga horária,
	O conteúdo programático e a freqüência de sua realização,
	Manter em arquivo os registros da participação nominal dos funcionários.
*
PROGRAMAS DE TREINAMENTO
	Devem incluir:
	natureza dos alimentos e possibilidade de crescimento de microrganismos patogênicos e deteriorantes
	forma como o alimento é manipulado e embalado e a probabilidade de contaminação
	extensão e natureza do processamento.
*
HIGIENE PESSOAL
HIGIENE NAS MÁQUINAS E INSTALAÇÕES
MATERIAL DE TREINAMENTO DE FUNCIONÁRIOS - BPF
*
 MICRORGANISMOS X TEMPERATURA
MATERIAL TREINAMENTO DE FUNCIONÁRIOS
*
TRANSPORTE 
	Proteger os alimentos embalados ou não de contaminações durante o transporte
	Proteger o produto pronto para comercialização de avarias que o tornem impróprios para o consumo ou que determine perdas
	Prover um ambiente capaz de controlar o crescimento de microrganismos patogênicos e deteriorantes.
*
INFORMAÇÕES DO PRODUTO E ORIENTAÇÃO AO CONSUMIDOR
Produtos devem fornecer :
	Informação acessível e adequada para o próximo segmento da cadeia produtiva. 
	Fácil identificação do lote e recollhimento se necessário
	Informações aos consumidores para a prevenção da contaminação, crescimento ou sobrevivência de patógenos pela estocagem, preparo e uso correto
*
PROGRAMA DE RECOLHIMENTO DE ALIMENTOS - RECALL
	Este programa correlaciona o lote do insumo ou matéria-prima com o produto acabado e a localização do produto terminado nos pontos de venda.
Procedimento para Reclamação de consumidor
 A AMOSTRA SEGUE 
 PARA ANÁLISE 
 LABORATORIAL
 O RESULTADO DA ANÁLISE É 
 ENCAMINHADO AO SAC PARA
 ATENDIMENTO E
 ESCLARECIMENTO
 AO CONSUMIDOR
CONSUMIDOR
SAC
O SAC RECEBE INFORMAÇÕES TÉCNICAS DO DEPARTAMENTO DE GARANTIA DA QUALIDADE DA FÁBRICA
EMPRESA TERCEIRIZADA
 RETIRA A AMOSTRA E FAZ
 A REPOSIÇÃO DO PRODUTO RECLAMADO
CONSUMIDOR
SAC
 AS INFORMAÇÕES TÉCNICAS
 SÃO REPASSADAS AO SAC
 PARA ATENDIMENTO DAS
 EXPECTATIVAS DO
 CONSUMIDOR
*
REGISTROS
	Os registros devem ser legíveis, permanentes e exatos;
	Os erros ou mudanças devem ser identificados; 
	O registro completo deve ser datado e assinado por pessoa responsável;
	Os registros devem ser mantidos pela planta produtora e devem estar disponíveis, quando solicitados.
	Os registros devem ser mantidos por um ano depois de expirar a data contida no rótulo ou embalagem ou, caso não haja esta data, por dois anos após a venda do produto
DIAGNÓSTICO
	Check List = Lista de Verificação = Lista de Avaliação
	Levantamento detalhado das Não Conformidades
	Comparação com a Legislação
Check-list
CAMPO A – IDENTIFICAÇÃO 
	Nome do estabelecimento:
	Endereço do estabelecimento:
	Bairro: 
	Telefone: 
	Fax: 
	E-mail: 
	Nome do responsável pelo estabelecimento: 
Check-list
	Campo B - Avaliação 
	BLOCO 1: EDIFICAÇÃO E INSTALAÇÕES 
	 	 SIM	
NÃO	
N.A
	Área externa 
	(Ae) 	Ausência de focos de contaminação na área externa; área livre de focos de insalubridade, de objetos em desuso ou estranho ao ambiente, de animais (inclusive insetos e roedores) no pátio e vizinhança; ausência de poeira; ausência de depósito de lixo nas imediações, ausência de água estagnada, dentre outros. 	(4) 	(0) 
X	(4) 
	Acesso 
	Ac1 	Armazenamento – Direto e não comum a outros usos 	(4) 	(0)
X 	(4) 
	Ac2 	Refeitório – Direto e não comum a outros usos 	(4) 	(0) 	(4) 
X
	Ac3 	Cozinha – Direto e não comum a outros usos. 	(6) 
X	(0) 	(6) 
	Piso 
	Pi1 	Material que permite fácil e apropriada limpeza (liso, resistente, drenado e impermeável). 	(2) 	(0)
X 	(2) 
	Pi2 	Em adequado estado de conservação (livre de defeitos, rachaduras, trincas e buracos). 	(1) 	(0) 
X	(1) 
	Teto 
	T1 	Acabamento liso, impermeável, de fácil limpeza, lavável e em cor clara. 	(2) 	(0) 
X	(2) 
	T2 	Em adequado estado de conservação (livre de trincas, rachaduras, umidade, bolor e descascamentos). 	(1) 
X	(0) 	(1) 
Campo C – Pontuação
	Equação para cálculo de cada bloco 
	PBn = TSn x Pn 
	 Kn – TNAn 
	onde, 
	PBn = pontuação da UAN para o bloco n. 
	TSn = somatório das notas “sim” obtidas. 
	Kn =constante do bloco, numericamente igual ao valor máximo atribuível. 
	TNAn = somatório das notas “não aplicável” . 
	Pn = peso atribuído a cada bloco. 
	n= numeração referente a cada bloco. 
Campo C – Pontuação
	BLOCOS 	VALORES DE K (n= 1, 2, 3 e 4) 
	1 - Edificação e Instalações 	60 
	2 - Equipamentos e utensílios 	50 
	3 - Manipuladores 	32 
	4 - Produção de alimentos 	24 
Campo C – Pontuação
	BLOCOS 	PESO ESPECÍFICO P (n=1, 2, 3 e 4) 
	1 - Edificação e Instalações 	10 
	2 - Equipamentos e utensílios 	15 
	3 - Manipuladores 	25 
	4 - Produção de alimentos 	20 
	CLASSIFICAÇÃO 
HIGIÊNICO-SANITÁRIA 	PONTUAÇÃO 	RESULTADO OBTIDO 
	Precária 	0-30 
	Deficiente 	31-60 
	Regular 	61-90 
	Boa 	91-120 
	Muito boa 	121-150 
	Excelente 	151-175 
PLANO DE AÇÃO
	Planejamento das Adequações:
	O QUE ? Problema - Não conformidade
	COMO ? Solução - Adequação
	QUEM ? Responsável
	QUANDO ? Prazo - importante
	QUANTO ? Custos - Orçamentos
	PORQUÊ ? Relevância
	ONDE ? Localização

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