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DIREITO DO TRABALHO- INTELIGENCIA ARTIFICIAL

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As revoluções industriais anteriores serviram, principalmente, para escalar a produção em massa de bens de consumo.
As inovações tornaram indústrias mais produtivas e eficientes ao passo que o trabalho braçal humano era substituído pelo das máquinas.
Primeiro surgiram as máquinas a vapor, depois aquelas movidas por derivados do petróleo e por energia elétrica.
A Terceira Revolução Industrial trouxe a computação e automação, eliminando cada vez mais a figura do operador.
Agora, vivemos a Quarta Revolução Industrial, que é a era de tecnologias como a inteligência artificial e o machine learning.
Com o trabalho humano cada vez menos relevante nas indústrias, entramos na era pós-industrial, com o setor de serviços concentrando uma parcela cada vez maior da força de trabalho mundial.
O que é Inteligência Artificial?
Inteligência artificial (IA) é uma tecnologia que permite a sistemas e máquinas simularem o pensamento humano, indo além da reprodução repetitiva de tarefas.
Isso permite o surgimento de robôs com a capacidade de perceber e resolver problemas, tomando decisões de forma autônoma.
A inteligência artificial (Artificial Intelligence – ou simplesmente AI), em definição bem resumida e simples, é a possibilidade das máquinas (computadores, robôs e demais dispositivos e sistemas com a utilização de eletrônica, informática, telemática e avançadas tecnologias) executarem tarefas que são características da inteligência humana, tais como planejamento, compreensão de linguagens, reconhecimento de objetos e sons, aprendizado, raciocínio, solução de problemas, etc. Em outras palavras, é a teoria e desenvolvimento de sistemas de computadores capazes de executar tarefas normalmente exigindo inteligência humana, como a percepção visual, reconhecimento de voz, tomada de decisão e tradução entre idiomas, por exemplo.
A partir disso, é imprescindível assentir que a democratização da AI suscita mudanças diretas nas atividades trabalhistas. Nesse sentido, cabe avaliar a flexibilização do mercado de trabalho, a partir da AI, assim como o impacto negativo que tal ferramenta, aplicada de forma conturbada, pode acarretar.
Segundo o empresário e magnata americano da informática, Steve Jobs, "a tecnologia move o mundo"; diante disso, é possível constatar que com o advento da globalização, no final do século XX, o desenvolvimento de meios tecnológicos, entre eles a AI, acarretaram mudanças significativas no mercado de trabalho. Nesse sentido, a AI além de otimizar e baratear as formas de trabalho consideradas arcaicas, para a mão de obra humana, é capaz de contribuir para a geração de empregos necessários à manutenção e criação desses sistemas.
Contudo, ao substituir cargos humanos, a AI promove o desemprego, uma vez que indivíduos não qualificados, a lidar com tal tecnologia, não encontram espaço no mercado de trabalho. Nesse sentido , em sociedades em que a AI é implementada de forma não estruturada, ou seja, generalizada a vários postos de trabalho, tal instrumento é capaz de gerar um agravamento no desemprego estrutural.
É evidente, portanto, que os Estados nacionais juntamente com as empresas, a partir de diretrizes trabalhistas, conciliem e regulem a implementação da inteligência artificial com a formação educacional dos indivíduos, a fim de minimizar o desemprego advindo da falta de qualificação profissional. Assim, será possível o desenvolvimento saudável da AI no mercado de trabalho, das sociedades modernas.
Analisando historicamente, a cada geração que passa, nota-se um avanço na forma de produção, em especial com a introdução da tecnologia, o que modificou de forma gritante a visão sobre a "utilidade" do trabalhador.
Chega um momento em que surge no lugar do Estado Liberal, o Estado Social de Direito; momento este marcado pela Terceira Revolução Industrial, caracterizada pela robotização, informática e energia nuclear. O toyotismo passa a ser a nova organização de trabalho, ocasionando demissões em massa, flexibilização das leis trabalhistas, trabalhos temporários e a terceirização.
Surge então o fenômeno da globalização da economia que exige que as economias se tornem atraentes para investimentos.
Pois bem, mas como tudo isso afeta o ser humano? Exatamente no seu meio de subsistência: NO TRABALHO! Em uma sociedade em que a mão de obra humana torna-se dispicienda e que novas tecnologias afloram a cada minuto, inexiste lugar para normas rígidas que regulamentem o lavoro. O Estado pode até tentar ser atuante e buscar sempre a defesa do trabalhador em prol do social, mas, neste diapasão, chegará um momento em que terá ele em mãos, de um lado um exército de proletários desempregados e de outro uma casta burguesa que recusa-se a dar emprego, aliás digamos que não mais necessita da força humana no trabalho.
No fundo, propõe-se que o Direito do Trabalho se faça perpassado, traspassado, costurado, dominado e arrastado pela Constituição Federal, em especial pelos seus fundamentos, princípios e objetivos, desenhando-lhe um novo perfil, uma vez que valorizados, numa proporção mais abrangente, a pessoa humana do trabalhador, respeitado em sua dignidade e no valor que o seu trabalho possui em tudo que se constrói no mundo em que se vive.
A automatização substituiu cargos e tornou essencial um ajuste às novas tendências. “Os profissionais deverão se qualificar ainda mais, uma vez que vão ocupar uma função estratégica e menos braçal”
Como surgiu a Inteligência Artificial?
Diferentemente do que se pode imaginar, a Inteligência Artificial não é um assunto novo. O conceito foi explorado pela primeira vez por volta de 1940, quando filósofos e outros pensadores começaram a refletir sobre o processamento de informação necessário para o acontecimento de uma ação humana.
Os pioneiros nos estudos da IA foram os cientistas Hebert Simon e Allen Newell. Em meio à Segunda Guerra Mundial, eles estruturaram o primeiro laboratório de Inteligência Artificial na Universidade de Carnegie Mellon (em Pittsburgh, nos Estados Unidos) para focar no desenvolvimento de tal conhecimento.
Aliado aos avanços tecnológicos e outras habilidades, a ideia de reproduzir a inteligência humana em uma máquina ganhou força e se expandiu para diferentes buscas — como a compreensão das emoções e da criatividade.
O problema é que a uberficação de atividades e a consequente polarização do trabalho se espalha vertiginosamente em muitos outros setores. Escritórios de advocacia atuantes em causas trabalhistas para grandes bancos concorrem com soluções de inteligência artificial capazes de identificar padrões de comportamento de juízes, tipos de sentença, resultados e propor decisões óptimas; motoristas de caminhões que podem ser substituídos por veículos autônomos; radiologistas que são substituídos por programas de I.A. treinados em identificar doenças em imagens.
Onde houver uma atividade baseada em regras que podem ser quantificadas, ela será automatizada ou terá um algoritmo que torne sua execução mais eficiente. As tecnologias para tais mudanças já existem – em diversas fases – e seu progresso é geométrico e inexorável. Caminhamos aceleradamente para uma Sociedade Algorítmica e nesta a polarização do trabalho é inevitável.
A questão central é o impacto que tal polarização trará e suas consequências, especialmente no Brasil, onde o nível de formação educacional da força de trabalho é baixo, o que implica pouca flexibilidade e capacidade de ajuste, além de que já existe alto desemprego – 13 milhões de pessoas – e a reforma da Previdência demanda que as pessoas trabalhem ainda mais tempo até a aposentadoria.
ao mesmo tempo que algumas posições são extintas com o uso da tecnologia, outras são criadas em função dela. O grande desafio é saber se preparar e desenvolver corretamente as competências dos colaboradores.
É muito provável que os empregos de hoje sejam em grande parte automatizados. Por isso, é necessário elevar o nível de conhecimento e domínio das habilidades existentes nos profissionais atuais.
Nesse sentido, os principais desafios serãorelacionados à educação e capacitação dos futuros profissionais, para que tanto os robôs quanto as pessoas possam coexistir em uma relação de cooperação.
 O trecho do livro “A galaxia da internet” do sociólogo espanhol Manuel Castells, nos permite refletir sobre a implantação da inteligência artificial no âmbito empresarial e seu impacto no mercado de trabalho.
Em primeiro plano, de acordo com o portal de notícias G1, 54% dos empregos formais do Brasil poderão ser ocupados por robôs e programas de computadores. Nesse seguimento, verifica-se que, infelizmente, o advento da robótica poderá ter efeito negativo, gerando o aumento do desemprego e uma possível crise financeira nas empresas, visto que a implantação desses equipamentos são de altíssimo custo .
Cabe mencionar, em segundo plano, que a ciência e inovação irá conduzir os caminhos dos negócios nessa nova geração, como aponta o livro de Manuel Castells. Somando a isso, essa efervescência da revolução digital, exigirá da população uma capacitação e um treinamento específico, para que a mesma possa se adequar aos novos parâmetros do mercado de trabalho.
cabe a OIT (Organização Internacional do Trabalho) estabelecer novas diretrizes para inclusão da população nesse novo mercado, por meio de capacitação, curso e palestras, com auxilio de engenheiros e cientistas tecnológicos.
a inteligência artificial que confere maior liberdade para que o homem atue em zonas específicas e mais humanas, não realizáveis pelas máquinas, em detrimento de ações de alta precisão e burocráticas. Assim, à medida que a IA começa a suprir algumas funções já existentes, a inteligência emocional enquadra-se como um agente formidável para o profissional do futuro. No entanto, ainda não é unânime o enfoque das empresas em capacitação dos seus funcionários nesse quesito, o que coloca em risco uma coexistência sadia entre o homem e a máquina.    Portanto, visto que a nova era põe o mercado de trabalho em comunhão com sistemas informatizados, é crucial que as instituições de ensino compactuem com a realidade atual, a fim de contribuir para a inserção dos discentes no mercado futuro, incluindo aulas de integração a assimilação de técnicas de IA, por meio de projetos de informática e robótica nas escolas para todas as faixas etárias. Além disso, é fulcral que as empresas invistam em sistemas online de gestão de aprendizagem, os LMS, e em palestras que desenvolvam o teor emocional e criativo dos contratados, a fim de evoluir as únicas funcionalidades humanas que não podem ser automatizadas: a racionalidade e a empatia.
Em primeira análise, o mundo moderno vive a IV Revolução Industrial (R.I.) que recebe críticas quanto ao desemprego estrutural versus a necessidade de maior qualificação da mão de obra.
Indubitavelmente, a inteligência artificial não substitui a humana. Consoante à Aristóteles, filosofo grego, para que seja alcançada a virtude é necessária a justa medida, onde os extremos são prejudiciais. De maneira análoga, o equilíbrio entre a inteligência artificial e humana será virtuosa para o desenvolvimento da humanidade. Desse modo, é incabível que o ódio à robótica no mercado de trabalho seja um empecilho no processo de modernização da social haja vista que as habilidades de improviso, pensamento estratégico e empatia são exclusivamente humanas.
ao Ministério da Tecnologia e Desenvolvimento, em parceira com os veículos midiáticos, a promoção de workshops e oficinas, presenciais e online, que garantam a informação e auxiliem na orientação da transição do novo mercado de trabalho com ênfase nas vantagens da inteligência artificial.

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