ATIVIDADE DE ECONOMIA 2

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1. O estudo da economia é dividido em quatro partes:
Microeconomia: é a área da economia que estuda o desempenho e o comportamento de cada setor individualmente. Ou seja, as famílias, as empresas, os consumidores, o comércio, dentre outros. Dessa forma, analisa as tomadas de decisões de cada uma dessas unidades em relação à utilização de recursos, preços, bens e serviços. Se encarrega de estudar os detalhes. A microeconomia desenvolve estudos a partir de construções teóricas importantes: a teoria do consumidor, que busca entender o comportamento e as escolhas das pessoas na economia; a teoria de empresa, focada nas corporações e na relação entre capital e trabalho; e a teoria da produção, que analisa minuciosamente a evolução do processo produtivo.
Macroeconomia: Por outro lado, a macroeconomia estuda o comportamento da economia como um todo, e não apenas de segmentos ou empresas individuais. Encara as coisas de uma forma mais ampla, olha para o grande cenário. Percebe-se que as maiores preocupações dessa área estão relacionadas aos Estados, às economias nacionais e à relações econômicas internacionais. É a partir dessa análise macroeconômica que surgem indicadores muito conhecidos como por exemplo o PIB (Produto Interno Bruto), inflação,  juros, câmbio, balança comercial, entre tantos outros. Esses números são desenvolvidos a partir de análises amplas, que envolvem a produção econômica de um país inteiro, suas trocas com outros países e assim por diante.
Desenvolvimento econômico: Estuda para melhorar a qualidade de vida das pessoas. É possível medir por meio de indicadores como a educação, saúde, renda, pobreza, entre outros. Atualmente o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) é o índice mais explorado para realizar comparações de desenvolvimento de diferentes economias e períodos. A economia estuda duas principais teorias sobre o desenvolvimento econômico  A primeira deriva da teoria clássica, e suas variações como a teoria neoclássica e o neoliberalismo. Acredita no avanço do comércio, na liberdade econômica como a chave para o desenvolvimento, no poder da iniciativa privada em gerar desenvolvimento e prega que o estado deve interferir o mínimo possível na economia. O desenvolvimento se daria, principalmente, através do aumento da produtividade dos fatores de produção. A teoria deriva das ideias do Keynesianismo, que acredita que o estado deve ter um maior papel como indutor do crescimento econômico. De acordo com Keynes, o estado deveria atuar com políticas anticíclicas em momentos de crise. Por exemplo, elevando a demanda agregada para frear o desemprego.
Economia internacional: É o estudo sobre o que estrutura a cooperação entre países, num sistema de interdependência entre as várias áreas onde a economia mundial influencia a política, o comércio, a saúde, as populações, a sociedade e o meio ambiente, entre outros fatores fundamentais para o ser humano. É a área responsável pelo estudo das condições de equilíbrio do comércio exterior e também dos fluxos de capitais. 
Assim, trata da atividade econômica de cooperação entre países, com objetivo de trocas monetárias, compra e venda de mercadorias, tecnologias, matérias-primas, de bens em geral, serviços e moeda (taxa de câmbio, comércio exterior, etc), visando promover desenvolvimento de todos os participantes envolvidos.
2. Aspecto Histórico: Existiu uma grande evolução do pensamento econômico, começando desde a Grécia antiga, onde começaram os estudos sobre administração privada e finanças públicas. Do século XVI ao XVIII era utilizado o mercantilismo (que baseava-se na exploração do ouro). No século XVIII a diante, passou existir a fisiocracia, que tinha ideia contraria ao mercantilismo. A história passou por várias escolas econômicas, por exemplo, a escola fisiocrata (baseava-se na terra como única fonte de riqueza), a escola Clássica (defendia que a riqueza do país é o trabalho) e a escola keynesiana (queria conduzir o estado a um regime de pleno emprego). Já em 1930 surgiu o Neoliberalismo, que defendia a não participação do estado na economia. Cada um desses fatores influencia a economia até hoje, como precursores da teoria econômica.
Aspecto Geográfico: explora a localização, distribuição e organização das atividades econômicas em diferentes lugares do planeta. Ou seja, estuda a diversidade de condições econômicas sobre a Terra. A economia de uma área geográfica pode ser influenciada pelo clima, pela geologia e pelos fatores político-sociais. Por exemplo, o clima pode influenciar a disponibilidade de recursos naturais, as condições de trabalho e produtividade. A geologia pode afetar a disponibilidade de recursos, o custo de transporte e as condições de uso da terra. As instituições político-sociais de cada região também exercem impacto nas decisões econômicas.
Aspectos Demográficos: A estrutura etária da população indica se ela busca trabalho ou não. Por exemplo, nas regiões de mais desenvolvimento econômico há uma menor participação relativa de pessoas com menos de 19 anos de idade (em contrapartida, há mais pessoas acima de 45 anos de idade). Normalmente, o grupo etário entre 20 e 45 anos é o que está mais disposto buscar oportunidades de emprego. Isso interfere na economia na parte de empregabilidade, pois analisa- se quais pessoas estão mais dispostas a trabalhar. Também existe uma relação com a natalidade e mortalidade, que a análise demográfica faz, por meio de levantamento de dados, cálculo de índices e elaboração de modelos matemáticos; e o estudo populacional relaciona esses dados numéricos a fatores de ordem social, psicológica, econômica, política, sociológica, cultural e geográfica.
3. O que e quanto produzir?: Dada a escassez de recursos de produção, a sociedade terá de escolher, dentro do leque de possibilidades de produção, quais os produtos que serão produzidos e as respectivas quantidades a serem fabricadas. Quais os tipos de mercadorias, bens e serviços que terão de ser produzidos. Qual será a preferência: artigos de luxo ou artigos de primeira necessidade?
Como produzir?: Quais os recursos de produção que serão utilizados na produção de bens e serviços, dado o nível tecnológico existente? A concorrência entre os diferentes produtores acaba decidindo como serão produzidos os bens e serviços, pois estes escolherão entre os métodos mais eficientes, isto é, aquele que tiver o menor custo de produção possível. Corresponde, basicamente, à escolha das tecnologias e técnicas que serão utilizadas na confecção dos produtos. Quais insumos poderão ser utilizados? As técnicas produtivas serão intensivas em relação à mão de obra ou ao uso de capital?
Para quem produzir?: Como seus membros participarão da distribuição dos resultados de sua produção? A repartição do rendimento dependerá não só da oferta e da procura nos mercados de fatores produtivos, ou seja, da determinação dos salários, das rendas da terra, dos juros e dos lucros do capital, mas também da repartição inicial da propriedade e da maneira como ela se transmite por herança. Em resumo, as mercadorias são destinadas a qual público? As classes sociais mais ricas ou as mais carentes?
4. Promover: Os estudos econômicos tentam promover o crescimento e desenvolvimento econômico, e a balança de pagamentos superavitário ou equilibrado.
Combater: O mesmo tenta combater a inflação, o desemprego, a concentração de renda, a crise econômica e a balança de pagamentos deficitário.