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Principais doenças no Algodão

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Principais doenças no Algodão:
1 – Mancha angular (Xanthomonas axonopodis pv. malvacearum): É uma doença provocada por bactéria no momento da germinação, e os sintomas surgem nas folhas, com manchas pardas. As lesões podem se espalhar pelo caule, ramos, maçãs e sementes do algodoeiro, causando a morte da planta. A disseminação desse microrganismo de uma região para outra ocorre principalmente através das sementes. Em uma mesma área, a proliferação se dá pelo vento, água, chuva, irrigação, implementos agrícolas e insetos. Essa bactéria é resistente à dessecação da terra e à radiação solar, podendo sobreviver por vários anos dentro ou sobre as sementes, ou em folhas, caules e maçãs infectadas. Entre as estratégias de controle, estão o uso de sementes tratadas, rotação de culturas, antibióticos e pulverizações preventivas com fungicidas.
Mancha angular no algodão. Foto: Divulgação
2 – Mancha de ramulária (Ramularia areola): Conhecida também como mancha branca, é uma das principais doenças do algodoeiro, causada por um fungo. Está presente em todas as regiões produtoras do mundo. Em condições de alta umidade, como o Cerrado brasileiro, esse patógeno encontra o ambiente favorável para se desenvolver e, por isso, demanda várias aplicações de fungicidas durante o ciclo da cultura. Atualmente, a mancha de ramulária é considerada a principal doença do algodoeiro no País, provocando reduções de até 35% na produtividade. As lesões são angulosas ou irregulares, de cor branca, e se manifestam nos dois lados da folha. Rotação de culturas, aplicação de fungicidas com alternância de produtos, utilização de um menor número de plantas por hectare e maior espaçamento entre as linhas são algumas medidas de controle que devem ser adotadas para evitar prejuízos.
Ramulária no algodão. Foto: Nelson Dias Suassuna/Embrapa
3 – Tombamento de plântulas (Rhizoctonia solani): Esse fungo ocorre em várias culturas, como algodão, milho, soja, feijão, fumo e batata. A incidência e a gravidade da doença estão associadas às condições do solo e à sequência de culturas plantadas na área. Os sintomas mais graves aparecem após o plantio, e pode haver atraso no desenvolvimento da planta, deformação e descoloração dos caules, necrose do tecido vascular e pigmentação de cor púrpura nas folhas. As raízes também são infectadas e algumas delas, destruídas. O desenvolvimento da doença é estimulado por temperaturas baixas e umidade elevada, e o fungo é capaz de sobreviver de um ano para o outro no solo. Recomenda-se a sucessão de culturas com trigo e aveia e a rotação com soja. Se o plantio for sucedido por milho, feijão, batata e tomate, a população de microrganismos pode aumentar. Além disso, deve-se fazer tratamento de sementes, evitar a semeadura profunda e preferir que ela ocorra em períodos quentes, para que as plantas se desenvolvam mais rápido.
Tombamento de plântulas no algodão. Foto: Clemson University
INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DA PARAÍBA-CAMPUS SOUSA
PRINCIPAIS DOENÃS NO ALGODOEIRO 
DISCENTES: Débora da Silva, Érika Almeida,
Hellen Saphira e Moisés Azevedo.
SOUSA/PB
2019

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