Corrente interferencial

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CORRENTE INTERFERENCIAL
Rodrigo Okubo
INTERFERENCIAL
 “Aplicação transcutânea de correntes elétricas 
alternadas de média freqüência com a amplitude 
modulada em baixa freqüência para fins 
terapêuticos
PECULIARIDADES
 É uma estimulação elétrica nervosa transcutânea
 Média frequência
 Age como uma de baixa frequência
 Diminuir a resistência
 Atingir tecidos mais profundos
PRÍNCIPIOS FÍSICOS
 Média frequência (maioria 4000 Hz) cuja 
amplitude da frequência oscila em baixa (0-250 
Hz)
 Mescla de 2 correntes
 Por exemplo:
 Uma de 4000 Hz
 Outra de 4100 Hz
Frequência da corrente
4050 Hz
Frequência de amplitude modulada (AMF)
100 Hz
 A = 4000 Hz
 B = 4100 Hz
 C = 4050 Hz
100 Hz
PARÂMETROS DE TRATAMENTO
 AMF (Frequência de amplitude modulada)
 Acreditava-se inicialmente ser o componente efetivo 
da Interferencial
 (De Domenico, 1982; Ganne, 1976; Goats, 1990; 
Hansjuergens, 1986; Low e Reed, 2000; Nikolova, 1987; 
Szehi e David, 1980; Willie, 1969)
 Ideia refutada
 (Johnson, 1999; Martin, 1996; Martin e Palmer,1995; 
Palmer et al., 1999)
IDEIA REFUTADA
 AMF 0 Hz produz efeitos similares a utilização de 
AMF
 O que vale, seria a frequência média
 No entanto,
 Baixa AMF (0-40 Hz) – “batida”
 Alta AMF (40-100 Hz) – “formigamento”
VARREDURA DE FREQUÊNCIA (SWEEP)
 AMF é alterada ao longo do tempo
 Reduz a adaptação (Low e Reed, 2000; Nikolova, 
1987; Savage, 1984)
 Por exemplo:
 Regulada de 10 Hz a 50 Hz em 5 segundos
 Logo: 1 segundo por frequência (1s/10 Hz)
APLICAÇÃO BIPOLAR
 Aplicação mesclando as duas correntes no 
estimulador antes da aplicação através de dois 
eletrodos
 Uma aplicação bipolar assegura que a modulação 
seja sempre 100% (Low e Reed, 2000)
APLICAÇÃO QUADRIPOLAR
 Aplicando as duas correntes de média freqüência 
através de quatro eletrodos (cruzam dentro do 
tecido)
 Acredita-se que esta corrente modulada tenha 
um padrão de "trevo de quatro folhas"
VETOR ROTACIONAL
 Variação entre as potências das correntes, 
relativamente entre si. Com isto, o padrão de 
interferência irá girar, assegurando que uma 
ampla área poderá ser coberta pela corrente 
interferencial.
BIPOLAR OU QUADRIPOLAR???
 Aplicação bipolar e quadripolar provavelmente 
centraliza-se em CONSIDERAÇÕES PRÁTICAS.
 O uso de dois eletrodos oferece uma alternativa 
mais fácil (Martin, 1996)
INTENSIDADE DA CORRENTE
 Intensidade de corrente que produza uma 
sensação "forte porém confortável“ – paciente
 (Goats, 1990; Niko-lova, 1987; Savage, 1984; Wadsworth 
e Chan-mugam, 1980).
TEMPO DE APLICAÇÃO
 Sugerido 10 a 15 minutos de tratamento com IC, 
com não mais de 20 minutos para uma área
 (Savage, 1984).
 Outros autores têm recomendado 10 minutos 
para a maioria das condições dolorosas
 (Wadsworth e Chan-mugam, 1980).
APLICAÇÕES CLÍNICAS
 A teoria da "comporta da dor".
 A IC é capaz de estimular fibras de nervos periféricos 
de diâmetro largo, o que se evidencia pela sensação 
produzida.
 Reparo/cicatrização
 Contração muscular
EFEITOS ADVERSOS
 • queimaduras
 • aumento da dor
 • mal-estar geral
 • náuseas e vômito
 • tontura/desmaio
 • enxaqueca/cefaléia
 • efeitos neurológicos.
CORRENTE RUSSA
CORRENTE RUSSA (KOTS)
 Em 1977 descreveu como:
 “Uma corrente alternada sinusoidal (bifásica) de 
2.500 Hz com uma freqüência de estímulo de 50 
Hz e com um tempo de cada envelope de 10 ms e 
intervalo entre eles de 10 ms”
APLICAÇÃO PRÁTICA
 Fortalecimento muscular
 Tipo de eletrodo
 Borracha
 Tamanho do eletrodo
 Variável conforme mm.
 Local
 Pontos motores
PONTOS MOTORES
	Corrente interferencial
	Número do slide 2
	Interferencial
	Número do slide 4
	Peculiaridades
	Príncipios físicos
	Número do slide 7
	Número do slide 8
	Parâmetros de tratamento
	Ideia refutada
	Número do slide 11
	Varredura de frequência (sweep)
	Aplicação bipolar
	Aplicação quadripolar
	Vetor rotacional
	Bipolar ou quadripolar???
	Intensidade da corrente
	Número do slide 18
	Tempo de aplicação
	Aplicações clínicas
	Efeitos adversos
	Corrente russa
	Número do slide 23
	Corrente russa (Kots)
	Aplicação prática
	Pontos motores
	Número do slide 27
	Número do slide 28
	Número do slide 29
	Número do slide 30
	Número do slide 31
	Número do slide 32
	Número do slide 33