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Paper estágio I - A importância da Afetividade na Educação Infantil

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1
A IMPORTÂNCIA DA AFETIVIDADE NA 
EDUCAÇÃO INFANTIL
Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI
Pedagogia (PED 2248) – Estágio
25/05/2020
RESUMO 
Esse artigo apresenta como tema “A importância da Afetividade na Educação Infantil”, e teve como principal objetivo estudar a relevância da afetividade, na relação entre professor e aluno para o desenvolvimento da criança. A afetividade vem sendo discutida já algum tempo por vários teóricos educacionais, pedagogos, psicólogos e profissionais da educação em geral, pois todos compreendem que a criança precisa e deseja ser respeitada, acolhida, amada e também ouvida, para que possa despertar para o aprendizado significativo. Essa relação da criança com o professor, esse afeto, serve como uma base para o conhecimento, ou seja, é um elemento importantíssimo na prática pedagógica. Com base na afetividade a criança desenvolve a autonomia e a inter-relação com o ambiente e com as pessoas que a envolve, construindo um conhecimento significativo, sólido e global, altamente progressivo. Agindo de forma afetiva o professor terá êxito em sua docência. 
Palavras-chave: Afetividade. Criança. Educação.
1 INTRODUÇÃO 
O presente projeto tem como área de concentração a Metodologia de Ensino cujo tema é “A importância da Afetividade na Educação Infantil”
A afetividade está muito presente no processo de aprendizagem, principalmente na educação infantil, A justificativa pela escolha do tema foi constatar que muito mais do que conteúdos na Educação Infantil, o docente deve trabalhar a afetividade com os alunos, buscando demostrar como o relacionamento com a criança interfere no seu desenvolvimento.
Esse artigo tem por finalidade demostrar a importância de uma relação afetiva entre o professor e o aluno pois cabe ao professor procurar conhecer, ouvir, respeitar seus alunos em suas individualidades, baseado na ideia em que o professor não apenas repassa conhecimento, mas também é necessário que ele tenha uma relação de troca com eles, e com isso observar as práticas de docência na educação infantil, identificar os tipos de relacionamentos existentes entre as crianças e coletar dados e informações pertinentes à pesquisa.
A metodologia usada neste trabalho foi a de pesquisa bibliográfica ao qual encontramos nos autores como Piaget (1990), Vygotsky (1995), Wallon (2008) e Saltini (2008).
Sendo assim, o presente artigo determina-se em buscar, em algumas obras educacionais referencias teóricas sobre a afetividade no processo de desenvolvimento e aprendizagem infantil, ligando contribuições positivas da relação afetiva entre professor e aluno para o processo de aprendizagem escolar.
2 ÁREA DE CONCENTRAÇÃO: FUNDAMENTAÇÃO TÉORICA 
Sendo a Educação Infantil como a primeira etapa da educação básica, essa deve ser muito especial, pois trata-se da base educacional das crianças, e essa base precisa ser sólida, de qualidade no atendimento, no planejamento e na formação dos profissionais. 
A infância é marcada por muitas experiências, por isso a relevância de que as crianças vivenciem momentos felizes e de aprendizados significativos. Caso contrário elas podem se tornar adultos com medos e traumas.
É importante uma discussão sobre a educação infantil, visto que a mesma tem amparo legal para o seu desenvolvimento no artigo 29 da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Infantil (lei 9394/96), que diz:
Art. 29.  A educação infantil, primeira etapa da educação básica, tem como finalidade o desenvolvimento integral da criança de até 5 (cinco) anos, em seus aspectos físico, psicológico, intelectual e social, complementando a ação da família e da comunidade.  (Redação dada pela Lei nº 12.796, de 2013).
É dever do professor, conhecer bem os seus alunos, para que suas atitudes sejam compreendidas, e assim, não se tome atitudes erradas ao lidar com eles.
Alguns pesquisadores da área da educação contribuem muito em atribuir valor na relação entre professor e aluno, dando ênfase a afetividade no processo de ensino-aprendizagem, como Piaget, Vygotsky, Henry Wallon e outros.
E segundo Piaget, a efetividade influencia no comportamento, no aprendizado, bem como no desenvolvimento cognitivo do educando, e está presente em todos os campos da vida:
De acordo com a visão de Piaget, a afetividade deve ser tratada sempre do ponto de vista do desenvolvimento cognitivo das crianças, representado pela inteligência, considerando a importância da primeira infância no desenvolvimento afetivo.
Muitos estudiosos já atribuíam importância à afetividade no processo evolutivo, mas foi o educador francês Henri Wallon que se aprofundou na questão. Podemos analisar um pouco sobre o seu pensando a respeito do que venha a ser afetividade:
 É possível pensar a afetividade como um processo amplo que envolve a pessoa em sua totalidade. Na constituição da estrutura da afetividade, contribuem de forma significativa as diferentes modalidades de descarga do tônus, as relações interpessoais e a afirmação de si mesmo, possibilitada pelas atividades de relação. (WALLON, 2010, P.14)
Ao pensar em afetividade, logo nos vem à mente sobre carinho, abraço, beijo, porém o afeto pode ser manifestado de outras formas, também é uma preparação para o desenvolvimento cognitivo, que capacita o indivíduo para que se torne um sujeito critico, autônomo e responsável.
A afetividade e a aprendizagem possuem uma relação de grande influência para o desenvolvimento do aluno, assim se garante um ensino de qualidade, a escola é um local onde as crianças complementam sua formação cognitiva e afetiva.
Para Vygostsky (apud Rego, 1995, p. 102), “a escola desempenha um importante papel no desenvolvimento intelectual e conceitual das crianças, pois é ela que se apropria da experiência culturalmente acumulada, desenvolvendo o pensamento conceitual e a construção dos novos conhecimentos. Isso faz com que a escola deva partir do que a criança já sabe, para então ampliar seus conhecimentos”.
As interações sociais (entre alunos e professores) no contexto escolar passam a ser entendidas como condição necessária para a produção de conhecimentos por parte dos alunos, particularmente aquelas que permitem o diálogo, a cooperação e troca de informações mútuas, o confronto de pontos de vistas divergentes e que implicam na divisão de tarefas onde cada um tem uma responsabilidade que, somadas, resultarão no alcance de um objeto comum. Cabe, portanto, ao professo não somente permitir que elas ocorram como também promovê-las no cotidiano das salas de aula. (VIGOTSKY apud REGO, 1995, p. 110).
Cabe ao professor criar esse vínculo, entre o que o aluno já sabe e o que ele vai aprender, quando um professor apenas transmite o conteúdo, sem nexo, sem que o aluno assimile afetivamente nada será aprendido, pois o professor tem de tornar os conteúdos interessantes aos olhos dos alunos. 
Gestos como escutar, sorrir, respeitar são, entre tantos, necessidades que levam o sujeito a investir na afetividade, que serve de “combustível” para a adaptação, a segurança, o conhecimento e o desenvolvimento da criança, ainda mais se tratando de educação infantil, onde a relação do professor com os alunos é constante. SALTINI (2008, p. 100) afirma que, “essa inter-relação é o condutor, o suporte afetivo do conhecimento”. O autor ainda complementa:
Neste caso, o educador serve de continente para a criança. Poderíamos dizer, portanto, que o continente é o espaço onde podemos depositar nossas pequenas construções e onde elas são acolhidas e valorizadas, tal qual um útero acolhe um embrião. A criança deseja e necessita ser amada, aceita, acolhida e ouvida para que possa despertar para a vida da curiosidade e de aprendizado. (SALTINI, 2008, p. 100).
O vínculo de afeto quanto ao professor e a criança é estimulada através da vivência que garantem um envolvimento maior e emotivo de envolver o ensino. O estímulo desse laço proporciona uma maneira eficaz da criança de se desenvolver melhor com a presença do lúdico no seu cotidiano, que enriquecem um total processo de aprendizagem, garantidoa criança um forma de expressar seus sentimentos e de talvez ver o mundo de um jeito que ela não imagina. É preciso também integrar a participação dos pais e da família na vida escolar e trabalhar com o afeto nas relações familiares. O professor deve compreender que não está ali somente para ensinar, mas que para que o ensino ocorra realmente é preciso de afeto, carinho, atenção, para que o conjunto chamado aprendizagem tenha real significado.
Segundo Augusto Cury (2003, p 72): “Ser um mestre inesquecível é formar seres humanos que farão a diferença no mundo”.
Como ser um mestre inesquecível? Construa um relacionamento com seu aluno, não apenas ser educado e manter conversas pequenas. As pessoas que nos marcam são aquelas com as quais nós mantemos relacionamentos genuínos. Independente da pessoa, a melhor maneira de nutrir um relacionamento genuíno é demonstrar que elas que são importantes. Deixe os alunos cientes que cada um deles importa e que você se importa com eles.
3 VIVÊNCIA DO ESTÁGIO
Será feito Plano de Pandemia
4 IMPRESSÕES DO ESTÁGIO (CONSIDERAÇÕES FINAIS)
Será feito Plano de Pandemia
4 ANEXO PRODUTO VIRTUAL – FOLDER
PROGRAMA - METODOLOGIA E ESTRATÉGIA DE ENSINO E DE APRENDIZAGEM - Área: Educação a Distância.
PROJETO 6 – VISITA VIRTUAL AO MUSEU
REFERÊNCIAS 
BRASIL, Ministério da Educação e do Desporto. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, promulgada em 20 de dezembro de 1996. São Paulo: Editora do Brasil,1996.
BRASIL. Resolução CEB. Resolução nº 2, de 7 de abril de 1998. Institui as Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Fundamental. Brasília, DF: abril de 1998. Disponível em: <http://portal.mec.gov.br/cne/arquivos/pdf/ rceb02_98.pdf>. Acesso em: 5 jun. 2018.
MACHADO, J.; MARMITT, D. B. N. Conceitos de força: significados em manuais didáticos. Revista Electrónica de Enseñanza de las Ciencias, v. 15, n. 2, p. 281-296, 2016.
PIAGET, J. INHELDER, B. A psicologia da criança. Rio de Janeiro: Bertrand 
Brasil, 1990
PINHO ALVES, J. P. Atividades experimentais: do método à prática construtivista. Tese (Doutorado em Educação) – Universidade Federal de Santa Catarina. Florianópolis, 2000.
SALTINI, Cláudio J.P. Afetividade e Inteligência. Rio de Janeiro: Wak, 2008.
TAFNER, Elisabeth Penzlien; SILVA, Everaldo. Metodologia do trabalho acadêmico. Indaial: UNIASSELVI, 2011. 
WALLON, Henri. Psicologia e Educação da Infância. Lisboa: Editorial Estampa, 1975.

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