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Introdução ao Agronegócio

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AGRONEGÓCIOS
Prof. Me. Renan Silva Ferreira
renansilvaferreirax@gmail.com
Prof. Renan Silva Ferreira
■ Técnico em Recursos Humanos;
■ Graduado em Administração (UFRPE/UAST);
■ Mestrado em Administração e Desenvolvimento Rural (PADR/UFRPE);
■ Instrutor e Palestrante pelo CIEE-PE (Centro de Integração Empresa-
Escola);
■ Colaborador do Grupo de Estudo em Sustentabilidade e Organizações 
(GESO), Projeto de Extensão Administração na Web, Núcleo de Estudos e 
Grupo de Pesquisa em Gestão da Produção, organizações e sociedades 
(GPOS);
■ Redes sociais: @renansilvadm
■ E-mail: renansilvaferreirax@gmail.com
Plano de Ensino
1 – Agronegócios: conceitos e tendências;
2 - Sistemas agroindustriais;
3 – Cadeias produtivas, redes e cooperativas;
4 – Gestão empresarial no agronegócio:
5 – Competitividade, e globalização ;
6 – Marketing estratégico aplicado ao agronegócios;
7 – Logística agroindustrial; 
8 – Planejamento e controle de produção no agronegócio;
9 – Gestão de custos no agronegócio;
10 – Mercados futuros.
Bibliografia básica
ARAÚJO, M. J. Fundamentos de agronegócios. 2. ed. São
Paulo: Atlas, 2008.
CALLADO, A. A. C. Agronegócio. 2. ed. São Paulo: Atlas, 
2008.
FELTRE, C.; ZUIN, L. F. S.; QUEIROZ, T. R. Agronegócios: 
gestão e inovação. São Paulo: Saraiva, 2007.
Bibliografia complementar
ARBAGE, A. P. Fundamentos de economia rural. Chapecó: Argos, 2006.
NEVES, M. F. Agronegócio do Brasil. São Paulo: Saraiva, 2006.
NEVES, M. F. Agronegócios e desenvolvimento sustentável: uma 
agenda para a liderança mundial na produção de alimentos e 
bioenergia. São Paulo, SP: Atlas, 2007. 
MENDES, J. T. G.; PADILHA JUNIOR, J. B. Agronegócio: uma abordagem 
econômica. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2007. 
TEJON MEGIDO, J. L.; XAVIER, C. Marketing e agribusiness. 4. ed. São 
Paulo: Atlas, 2003.
Plano de aula
■ Aula Expositiva;
■ Grupos de trabalhos dirigidos;
■ Mesas redondas;
■ Seminários;
■ Visita técnica.
Processo de avaliação
Sobre prazos?
Dúvidas?
AGRONEGÓCIO
■ ECONOMIA: ¼ (25%) DO PIB / $ 96 bi em exportações (2017)
Desafios: problemas do 
agronegócio
■ Trabalha sob atividades modernas = tecnologia = pouca mão 
de obra = desemprego;
■ Voltado a exportação = maiores terras = conflitos entre 
produtores rurais, ambientalistas, sindicalistas;
■ Desenvolvimento das monoculturas = impactos ambientais 
negativos.
Agronegócios (Agribusiness)
■ As discussões começaram com John Davis e Ray Goldberg
(1967);
■ “a soma total das operações de produção e distribuição de
suprimentos agrícolas, das operações de produção nas
unidades agrícolas, do armazenamento, processamento e
distribuição dos produtos agrícolas e itens produzidos a partir
deles”.
■ O agronegócio contempla a visão sistêmica das cadeias e
envolve todos os segmentos abrangidos nos setores, tais
como insumos materiais que podem ser sementes, mudas,
fertilizantes, corretivos, agrotóxicos, máquinas e
equipamentos, no setor da produção rural, de
industrialização, de distribuição e comercialização e outros.
O QUE É AGRONEGÓCIO?
■ ENVOLVE TODOS OS ATORES ENVOLVIDOS NA PRODUÇÃO, 
PROCESSAMENTO E MARKETING DE DETERMINADO 
PRODUTO.
■ INCLUI O SUPRIMENTO DAS FAZENDAS, AS FAZENDAS, 
ESTOCAGEM, PROCESSAMENTO, ATACADO, VAREJO;
■ FLUXO DESDE OS INSUMOS ATÉ O CONSUMO FINAL;
■ INCLUI INSTITUIÇÕES QUE INFLUENCIAM ESTÁGIOS DE 
FLUXOS DE PRODUTOS, TAIS COMO GOVERNO, ASSOCIAÇÕES 
E MERCADO FUTURO.
Conceito
O Agronegócio é um conjunto de atividades que se inter-relacionam,
tendo a agropecuária como eixo principal no elo produtivo havendo
o desencadeamento com fornecedores de máquinas,
equipamentos, insumos agrícolas, processo de industrial,
distribuição, pesquisa e demais serviços abrangendo toda a relação
comercial e industrial com a cadeia de produção do setor agrícola e
pecuária (GASQUES, 2004).

Agronegócio em poucas 
palavras...
■ Relação comercial e industrial envolvendo a cadeia produtiva 
agrícola ou pecuária.
Insumos
■ Insumo é a combinação de fatores de produção diretos 
(matérias-primas) e indiretos (mão-de-obra, energia, tributos) 
e que entram na elaboração de certa quantidade de bens ou 
serviços.
■ O que podem ser considerados insumos?
sementes, adubo, defensivos, maquinário, combustível, ração, mão de 
obra especializada
Produção
■ A produção é o trabalho do agropecuarista por meio do 
cultivo do solo e/ou criação de animais, independentemente 
do tamanho da área ou método utilizado. É a transformação 
do produto agropecuário em subprodutos que podem ser 
bens de consumo ou insumos para outros processos, como 
por exemplo:
■ leite, queijos, carnes, embutidos, ração, fios, corantes.
Distribuição
■ Caracteriza-se pelo transporte, processamento e distribuição 
dos bens agropecuários, para o consumidor ou para 
intermediários no processo.
Cliente final
■ Consumidor dos produtos do agronegócio que recebe in 
natura ou processado.
Principais produtos
■ Alimentos
Envolve toda cadeia da produção alimentícia. Ex: frigoríficos, usinas de 
beneficiamento de leite, indústria de óleo, rações, empacotadores, 
distribuidores de grãos, beneficiadores.
■ Biocombustíveis
É o setor do agronegócio que cuida do cultivo de plantas que serão 
transformadas em combustíveis orgânicos.
■ Têxtil
Ramo industrial que transforma bens agropecuários em produtos têxteis, 
como vestuário, artigos de cama, mesa e banho, bens de decoração, 
insumos para a indústria moveleira, calçadista. Ex: algodão, o linho e a lã.
■ Madeira
Explora o solo pelo cultivo de árvores que serão transformadas em 
madeira, celulose ou produtos químicos para posterior utilização como 
matéria prima de várias indústrias e construção civil ou a obtenção de 
lenha para combustível.
Análise histórica e conceito
■ O agronegócio é o motor da economia nacional, registrando
importantes avanços quantitativos e qualitativos, que se
mantém como setor de grande capacidade empregadora e de
geração de renda, cujo desempenho médio, tem superado o
desempenho do setor industrial, ocupando, assim, a posição
de destaque no âmbito global, o que lhe dá importância
crescente no processo de desenvolvimento econômico, por
ser um setor dinâmico da economia e pela sua capacidade
de impulsionar os demais setores (COSTA, 2006).
Visão Geral do Agronégocio no Brasil
■ O cenário atual aponta que o Brasil será o maior país agrícola do
mundo em dez anos, sendo uma atividade próspera, segura e
rentável (LOURENÇO, 2008).
■ Com um clima diversificado, chuvas regulares, energia solar
abundante e quase 13% de toda a água doce disponível no
planeta, o Brasil tem 388 milhões de hectares de terras
agricultáveis férteis e de alta produtividade, dos quais 90
milhões ainda não foram explorados (LOURENÇO, 2008).
■ O país possui 22% das terras agricultáveis do mundo, além de
elevada tecnologia utilizada no campo, dados estes que fazem
do agronegócio brasileiro um setor moderno, eficiente e
competitivo no cenário internacional (LOURENÇO, 2008).
NO BRASIL, NA DÉCADA DE 
80:
■ DÁ-SE IMPORTÂNCIA À VISÃO SISTÊMICA DO AGRONEGÓCIO, 
INCLUINDO:
- ANTES DA PORTEIRA: SETORES FORNECEDORES DE 
INSUMOS;
- DURANTE A PORTEIRA: ATIVIDADES DE UNIDADES DE 
PRODUÇÃO;
- PÓS-PORTEIRA (ARMAZENAGEM, BENEFICIAMENTO, 
INDUSTRIALIZAÇÃO, EMBALAGEM, DISTRIBUIÇÃO, OUTROS).
O QUE SÃO MONTANTE E 
JUSANTE?
■ MONTANTE: O QUE ANTECEDE O PROCESSO PRODUTIVO.
■ JUSANTE: PARTE POSTERIOR DE UM PROCESSO.
EX.1: A COMERCIALIZAÇÃO DE DETERMINADO PRODUTO ESTÁ À 
JUSANTE DA INDUSTRIALIZAÇÃO.
EX.2: A PRODUÇÃO DE MATÉRIA PRIMA ESTÁ À MONTANTE DA 
INDUSTRIALIZAÇÃO.
Antes da porteira
■ Indústria e comércio que fornecem insumos para a produção 
rural;
■ Fornecedores de Insumos
■ Fornecedores de Serviços
■ Ex: máquinas, implementos, defensivos, fertilizantes, 
corretivos, sementes, tecnologia e financiamento. 
Montante
Dentro da porteira
■ Conjunto de atividades desenvolvidas dentrodas unidades 
produtivas agropecuárias, que envolve preparo e manejo de 
solos, tratos culturais, irrigação, colheita, criação e outras.
■ Pequenos, médios e grandes produtores (PF ou PJ);
Após a porteira
■ Refere-se às atividades de armazenamento, transporte, 
beneficiamento, industrialização, embalagem, distribuição, 
consumo de produtos alimentares, vendas.
■ Enquadram-se nesta definição os frigoríficos, as indústrias 
têxteis e calçadistas, empacotadores, supermercados, 
distribuidores de alimentos.
Jusante
Funções do Agronegócio
■ Suprimentos à produção agropecuária
■ Produção propriamente dita
■ Transformação
■ Acondicionamento
■ Armazenagem
■ Distribuição
■ Consumo
■ Serviços complementares (publicidade,bolsas, políticas 
públicas, etc.)
VISÃO SISTÊMICA
“Problemas do setor agroalimentar são complexos e precisam de 
enfoque de agribusiness e não estático como o da 
agricultura”
(Davis e Goldberg,1957).
QUAL A IMPORTÂNCIA DA VISÃO SISTÊMICA DO AGRONEGÓCIO?
VISÃO SISTÊMICA -
IMPORTÂNCIA
■ Tomadores de decisão passam a olhar também os consumidores 
finais e tendências de mercado;
■ Indispensável na formulação de políticas com maior 
probabilidade de acerto;
■ O todo é maior que a soma das partes;
■ Ajuda a criar um ambiente para o desenvolvimento e viabilizam 
estruturas que não competiriam.
PRODUÇÃO AGROPECUÁRIA: 
ESPECIFICIDADES 
■ SAZONALIDADE DA PRODUÇÃO;
■ INFLUÊNCIA DE FATORES BIOLÓGICOS (DOENÇAS E PRAGAS);
■ PERECIBILIDADE RÁPIDA.
O QUE É UMA COMMODITY?
O QUE SÃO COMMODITIES?
■ MERCADORIAS, PRINCIPALMENTE MINÉRIOS E GÊNEROS 
AGRÍCOLAS QUE SÃO PRODUZIDOS EM LARGA ESCALA E 
COMERCIALIZADOS EM NÍVEL INTERNACIONAL.
■ SÃO NEGOCIADAS EM BOLSAS DE MERCADORIAS;
■ OS PREÇOS SÃO DEFINIDOS EM NÍVEL GLOBAL, PELO 
MERCADO INTERNACIONAL.
O QUE SÃO COMMODITIES?
■ SÃO PRODUZIDAS POR DIFERENTES PRODUTOS;
■ POSSUEM CARACTERÍSTICAS UNIFORMES;
■ PODEM SER ESTOCADAS POR DETERMINADO PERÍODO DE 
TEMPO SEM PRÉJUÍZO DE QUALIDADE;
■ EX.: SOJA, SUCO DE LARANJA CONGELADO, TRIGO, ALGODÃO, 
CAFÉ, e outros.
Tipos de Comoditties
■ Commodities agrícolas: soja, suco de laranja congelado, trigo, 
algodão, borracha, café e outros;
■ Commodities minerais: minério de ferro, alumínio, petróleo, 
ouro, níquel, prata e outros;
■ Commodities financeiras: moedas negociadas em vários 
mercados, títulos públicos de governos federais, e outros;
■ Commodities ambientais: créditos de carbono.
Commodities
Produtos de origem primária que são transacionados
nas bolsas de mercadorias. São normalmente
produtos em estado bruto ou com pequeno grau de
industrialização, com qualidade quase uniforme e são
produzidos e comercializados em grandes
quantidades do ponto de vista global. Também podem
ser estocados sem perda significativa em sua
qualidade durante determinado período. Podem ser
produtos agropecuários, minerais ou até mesmo
financeiros.
Investimentos
A negociação dessas mercadorias é realizada com entrega futura.
Diferente do que acontece no porto, não há movimento físico de produtos
nas bolsas. O que se negocia são contratos futuros, ou seja, garantias de
compra e venda dos produtos em uma data no futuro.
A grande importância atribuída a commodities na economia se deve ao
fato de que podem ser uma forma de investimento, uma opção entre as
tantas opções de aplicação no mercado, como poupança ou Fundos de
Investimento.
AGRONEGÓCIO
■ AGRONEGÓCIO: POTENCIALIDADES E DESAFIOS
■ VISÃO SISTÊMICA
■ PRINCIPAIS PRODUTOS
■ METODOLOGIAS INTERNACIONAIS DE ANÁLISE*
Como funciona o 
agronegócio?
■ Empresas agrícolas
■ Pecuária
■ Fabricantes de defensivos 
agrícolas (como fertilizantes 
e herbicidas)
■ Desenvolvedoras de 
sementes para plantio
■ Fabricantes de máquinas e 
equipamentos rurais
■ Produtoras de rações
■ Frigoríficos
■ Empresas de laticínios
■ Fabricantes de sucos
■ Moinhos
■ Armazéns e silos
■ Atacadistas
■ Distribuidores
■ Exportadores
Níveis
■ Produtores rurais (diversos tamanhos);
■ Fornecedores (insumos, como máquinas, equipamentos, 
sementes e defensivos);
■ Distribuidores (atacadistas, supermercados).
Setores do agronegócio
■ Primário: produtores rurais, agricultores e pecuaristas
■ Secundário: agroindústrias e fabricantes de insumos
■ Terciário: transportadoras, distribuidores e comerciantes de 
produtos agrícolas.
Agronegócios: Metodologias 
internacionais de análise
• Desenvolvida em 1968 (Harvard – EUA) por 
Goldberg para estudar os sistemas 
produtivos de trigo, soja e laranja;
• Acrescenta a presença dos stakeholders.
• Inclui mercado de insumos e produção 
agrícola, operações de estocagem, 
processamento, atacado e varejo.
Commodity 
System Approach 
(CSA)
• Desenvolvida na década de 60 do séc. XX, 
pela escola industrial francesa;
• Tem foco na análise de determinado recorte, 
ou seja, o foco é direcionado para as 
sucessões de atividades ligadas 
verticalmente, onde há uma dependência 
entre atividades.
Análise de Filière
(Cadeia de 
Produção 
Agroindustrial –
CPA)
CSA (System Approach) CPA - Filiere
Parte do estudo de um produto no inicio da 
cadeia
Parte de um ponto final e específico da 
cadeia
Ficando evidente que a análise centra-se
numa dada matéria-prima ou commodity que
pode ser a base para vários produtos
diferentes. Ou seja, preocupa-se com as
transformações sequenciais pelas quais
passa esta matéria-prima até chegar ao
produto final, estabelecendo-se aqui uma
visão sistêmica.
Focava no produto final e na matéria prima 
(filiiére de produit e filiére de production); A 
primeira analisa-se melhor as ações 
estratégicas das empresas;
Após esta identificação do produto final, 
cabe ir encadeando, de jusante a montante, 
as várias operações técnicas, comerciais e 
logísticas necessárias a sua produção.
O conceito de filiére ou cadeia agroalimentar 
aplica-se a transformação de uma 
commodity em produto
final pronto para o consumo. 
Comercialização, industrialização e produção 
de MP.
Algumas semelhanças...
(1) Ambas abordagens têm um caráter descritivo e entendem o processo produtivo 
como um conjunto de operações sequenciais e dependentes. 
(2) Realizam cortes verticais no sistema a partir de um produto final ou de uma 
matéria-prima de base. O que leva ao abandono da divisão do sistema econômico-
produtivo em agricultura, indústria e serviços. Ambas entendem que a agricultura 
deve ser vista inserida num sistema mais amplo constituído também pelos
produtores de insumos, pelas agroindústrias e pela distribuição/comercialização. 
(3) Ambas destacam a estratégia, mas a abordagem das cadeias prioriza as ações 
governamentais e a abordagem do sistema de commodities prioriza as estratégias 
das corporações. Ambas entendem que a estratégia no plano da firma e no plano 
do sistema produtivo/econômico são interdependentes.
Duas grandes diferenças são 
identificadas
(a) quanto à importância do
consumidor final. Para a abordagem
das cadeias (filières) deve-se, em geral,
partir do mercado final, do produto
acabado para a matéria-prima que o
originou. Para a abordagem do sistema
de commodities deve-se partir de uma
matéria-prima de base (laranja, soja,
etc) para dar início à análise.
(b) quanto ao grau de coordenação do
sistema e a forma como esta
coordenação ocorre de fato. A
abordagem das cadeias (filière)
trabalha com variáveis próprias da
teoria econômica da organização
industrial como barreiras à entrada, e
introduz “o conceito de controle
estratégico de nós da cadeia” (ibid.).
Enfatiza a noção de dominação
tecnológica para a qual os
investimentos em pesquisa e
desenvolvimento e o padrão dominante
de propriedade intelectual são
aspectos institucionais importantes
Commodity System Approach: CSA (Ray 
Goldberg-1968)
■ Todos os participantes envolvidos na produção, 
processamento e marketing de um produto específico. Inclui 
o suprimento das fazendas, as fazendas, operações de 
estocagem, processamento,atacado e varejo envolvidos em 
um fluxo desde a produção de insumos até o consumidor 
final. (governo, associações e mercados futuros). 
FILIÈRE
■ Uma sequência de operações que conduzem à produção de 
bens, cuja articulação é amplamente influenciada pelas 
possibilidades tecnológicas e definida pelas estratégias dos 
agentes. Estes possuem relações interdependentes e 
complementares, determinados pelas forças hierárquicas. 
(Morvan) 
FILIÈRE
■ São sucessões de atividades ligadas verticalmente, 
necessárias à produção de um ou mais produtos 
correlacionados (Montigaud).
A ANÁLISE DE FILIÈRE PERMITE:
■ Efetuar descrição de toda a cadeia
■ Reconhecer o papel da tecnologia na estruturação da cadeia 
produtiva
■ Organizar estudos de integração
■ Analisar as políticas voltadas para todo o agronegócio
■ Compreender a matriz de insumo-produto para cada produto 
agropec.
■ Analisar as estratégias das firmas.
Questões para discussão
 Explique o modelo sistêmico da cadeia produtiva como 
ferramenta de gestão empresarial das firmas agroindustriais 
(da necessidade do surgimento aos dias atuais).
 Basicamente, em que difere a Análise de Filières da 
Commodity System Approach?
 Explique como pode ser aplicada a Teoria de Filière à Cadeia 
Produtiva do Milho.
Discussão proposta
■ Análise de Filiére: Cadeia produtiva de trigo;
■ Análise de Filiére: Cadeia produtiva de milho.
Milho
Trigo
Divisão dos Grupos e temas
Grupos e temas Discentes
G1 - Sistemas agroindustriais; Breno, Ana Célia, Caroline, Fagner
G2 – Cadeias produtivas, redes e 
cooperativas
Elania, Cibele, Jonathas, Waleska
G3 – Gestão empresarial no 
agronegócio
Diego, Winicius e Ryckaely, Wesley
G4 – Competitividade e 
globalização
Luciano, Raniely, Clea, Leticia
G5 – Marketing estratégico aplicado 
ao agronegócios;
Carlos andre, José Vitor e Jessica, 
Tatiane, Alef
G6 – Logística agroindustrial; Mariana, Carlos Bruno e Fernanda, 
Rodrigo
G7 – Planejamento e controle de 
produção no agronegócio;
Samoel, Joselene e Regina, Bruna
G8 – Mercados futuros e novas 
perspectivas.
Drielly, Tarcisa, Gleyce, José Everaldo.
Pesquisas proposta: 
■ Principais leis acerca do agronegócio;
■ Discussão sobre o artigo “Análise dos fatores críticos de 
sucesso do agronegócio brasileiro” Novaes et al (2010), entre 
4 grupos.
Sistemas Agroindustriais –
Níveis de Análises
SISTEMA AGROINDUSTRIAL (SAI)
“Atividades que concorrem para a produção de produtos 
agroindustriais, desde a produção de insumos até a chegada do 
produto final ao consumidor” 
SISTEMA AGROINDUSTRIAL 
(SAI)
■ ATORES/agentes formadores:
 Agricultura, pecuária, pesca;
 Indústrias agroalimentares;
 Distribuição agrícola e alimentar;
 Comércio Internacional;
 Consumidor;
 Indústrias e serviços de apoio.
SISTEMA AGROINDUSTRIAL (SAI)
SISTEMA AGROALIMENTAR
■ É o conjuntos das atividades que concorrem à formação e à 
distribuição dos produtos alimentares e, em consequência, o 
cumprimento da função de alimentação.
SISTEMA AGROINDUSTRIAL NÃO 
ALIMENTAR
■ É o conjunto das atividades que concorrem à obtenção de 
produtos oriundos da agropecuária, florestas e pesca, não 
destinadas à alimentação mas aos sistemas energético, 
madeireiro, couro e calçados, papel, papelão e têxtil.
Desafios – para empresas:
■ Antecipação de tendências;
■ Estratégias de marca;
■ Inovação tecnológica constante;
■ Margens e ciclos de vida dos produtos cada vez menores;
■ Rapidez na adaptação às novas tendências – agilidade;
■ Qualidade, regulação nos mercados e defesa do consumidor;
Desafios – para o 
agronegócio no Brasil:
■ Estatísticas nacionais;
■ O desenvolvimento de tecnologia de pesquisa;
■ Melhorias no setor de distribuição e transportes;
■ Revisão na tributação;
■ Desenvolvimento das bolsas e leilões;
■ Coordenação dos sistemas;
■ Reconversões setoriais;
■ Busca das parcerias e alianças estratégicas.
Desafios – para o 
agronegócio no mundo:
■ Desenvolvimento de Mercados, exportações e agregação de 
valor;
■ Luta contra o protecionismo.
CLUSTERS
■ São grupos econômicos constituídos por
empresas instaladas em determinada região,
líderes em seus ramos, apoiados por outras que
fornecem produtos e serviços, ambas
sustentadas por organizações que oferecem
profissionais qualificados, tecnologia de ponta,
recursos financeiros, ambiente propício para
negócios e infraestrutura física. Todas estas
organizações interagem, ao proporcionarem
umas às outras os produtos e serviços de que
necessitam, estabelecendo, deste modo,
relações que permitam produzir mais e melhor
por um custo menor.
Redes, alianças e 
cooperativas na cadeia
■ Alianças estratégicas são um tipo de estratégia de cooperação explícita 
entre empresas. São parcerias entre empresas que têm interesse 
em complementar seus recursos ou potencializar o uso dos mesmos em 
novos mercados. 
■ A partir de alianças, as empresas podem superar barreiras de entrada 
em mercados onde não seria possível entrar de forma isolada. Arranjos 
voluntários entre empresas envolvendo troca, compartilhamento e 
desenvolvimento conjunto de produtos, tecnologias ou serviços, e 
podem ocorrer por uma série de motivos e objetivos, variando na forma, 
tanto em nível vertical como horizontal. 
■ Joint venture, em que uma nova empresa é criada para atender aos 
interesses dos parceiros;
■ Equity strategic alliance, na qual parceiros detêm percentuais 
diferenciados de um negócio;
■ Nonequity strategic alliance, formada a partir de arranjos contratuais de 
fornecimento, produção ou distribuição de bens e serviços sem divisão 
de ganhos
Hitt et al. (2001) e Gulati (1998)
Características
■ Uma aliança estratégica vincula facetas específicas das 
atividades-fim de duas ou mais empresas (YOSHINO& 
RANGAN, 1996). O elo entre elas é uma parceria comercial 
que aumenta a eficácia das estratégias competitivas das 
organizações participantes, propiciando um intercâmbio 
mútuo e benéfico de tecnologias, qualificações ou produtos.
1. As duas ou mais empresas que se unem para cumprir um conjunto de 
metas combinadas permanecem independentes depois da formação da 
aliança;
2. As empresas parceiras compartilham dos benefícios da aliança e 
controlam o desempenho das tarefas especificadas – talvez, o traço 
mais distintivo das aliança se que muito dificulta sua gestão;
3. As empresas parceiras contribuem continuamente em uma ou mais 
áreas estratégicas cruciais; por exemplo, tecnologia, produtos, entre 
outros.
Aspectos de viabilidade da 
aliança
■ Agregação de valor ao produto;
■ Melhoria de acesso ao mercado;
■ Fortalecimento de operações;
■ Melhoria da capacidade tecnológica;
■ Aumento da rentabilidade;
■ Compatibilidade de objetivos estratégicos entre empresas;
■ Confiança.
CASE
Varejo, frigorífico e Associação de 
Carne bovina: Ferreira e Barcelos (2006)
Princípios do cooperativismo
■ Adesão livre (20 pessoas);
■ Neutralidade social, política, religiosa e racial;
■ Controle democrático;
■ Retorno das sobras;
■ Juro limitado ao capital;
■ Educação permanente;
■ Cooperação intercooperativa;
■ Autonomia e independência;
■ Responsabilidade social;
Cooperativa Associação
Prestar serviços e gerar renda ao produtor, 
através da colocação do seu produto no 
mercado consumidor final.
Promoção de assistência social, educacional, 
cultural, representação política, defesa de 
interesses da classe.
Entidade jurídica / Empresa coletiva com base 
na democracia.
Não só podem realizar as mesmas tarefas e funções
desempenhadas pelas associações mas também exercem um
importante papel social e econômico.
Ex: fomento da atividade rural pelo crédito ao produtor: viabilidade
com capital da própria entidade ou com crédito governamental.
Dúvidas?
Exercício proposto:
■ O que é COPERFAM (Cooperativa de produtores rurais de 
agricultura familiar)? Quais os seus objetivos?
■ Requisitos para enquadramentocomo agricultor?
■ Motivos interessantes para se cooperar na Coperfam?
■ Exemplos de sistemas agroindustriais em Pernambuco.
Gestão empresarial, 
competividade e globalização
Gestão empresarial no 
agronegócio
■ Pensamento utópico;
■ Variáveis que interferem na atividade rural;
■ Tomador de decisão;
■ Informação;
Gestão empresarial e 
Competitividade
Baixo nível dos capitais 
intangíveis
Democracias incipientes
Baixo nível cultural
Gestão empresarial e 
competitivdade
Isolamento
Dispersão espacial
Baixo nível educacional
Os 10 mandamentos de uma 
boa gestão rural
■ Monitoramento;
■ Delegação;
■ Criatividade;
■ Curiosidade;
■ Renovação;
■ Auto avaliação;
■ Sustentabilidade;
■ Atitude;
■ Longevidade;
■ Transição.
Carreira e emprego no 
agronegócio
Como funciona para garimpar 
uma oportunidade?
Flexibilidade;
Que perfil de profissional que 
o mercado está buscando?
Currículo + mecanismos de network
Exercício dirigido
Exercício proposto
■ Construa um organograma com enfoque nos derivados de 
cada tipo de commodities (agrícolas, minerais, financeiras e 
ambientais).
DISCUSSÃO PROPOSTA: 
REVISÃO SISTEMÁTICA
Conceito: Marketing
■ “Marketing é o processo de planejamento e execução desde 
concepção, preço, promoção e distribuição de ideias, 
mercadorias e serviços para criar trocas que satisfaçam os 
objetivos individuais e organizacionais”
■ American Marketing Association;
■ “O conceito de Marketing define a tarefa da organização como 
sendo determinar necessidades, desejos e interesses de 
participação de mercado e proporcionar a satisfação desejada 
mais eficientemente do que a concorrência de forma a preservar 
ou aumentar o bem-estar do consumidor e da sociedade”
■ Philip Kotler.
Conceito: Marketing
■ “Identificar, antecipar e satisfazer às necessidades do cliente 
de forma lucrativa” (Chartered Institute of Marketing)
■ “Marketing é o processo social por meio do qual pessoas e 
grupos de pessoas obtêm aquilo que necessitam e que 
desejam com a criação, a oferta e a livre negociação de 
produtos e serviços de valor com outros”. (Philip Kotler)
POSICIONAMENTO
■ “A ação de projetar o produto e a imagem da organização 
com o fim de ocupar uma posição diferenciada na escolha de 
seu público-alvo”
■ SEGMENTAÇÃO + DIFERENCIAÇÃO = POSICIONAMENTO
■ “Posicionamento é ocupar um lugar claro, distinguível e 
desejável na mente do consumidor”. (Al Ries e Jack Trout)
Estratégia
■ Estratégia é a busca de um plano de ação para desenvolver e 
ajustar a vantagem competitiva de uma empresa. Reconhece o 
que somos e o que temos no momento. A diferença entre você e 
os competidores são a base da sua vantagem.
■ Drucker – “proposito de estrategista é levar sua organização 
através das mudanças do ambiente econômico, reduzindo as 
limitações impostas pelas circunstâncias”. 
■ ESTRATÉGIA (PONTE)
■ OBJETIVO: MISSÃO VISÃO E VALORES
■ PLANO DE AÇAO, ORÇAMENTO, AVALIAÇÃO E CONTROLE.
■ LIDERANÇA, PODER E CULTURA.
“Quando os ventos das mudanças chegam, alguns constroem abrigos outros constroemmoinhos”.
Case de sucesso: Havaianas 
“todo mundo usa”
■ Talvez você não se lembre (ou nem tenha nascido nessa
época), mas as Havaianas eram conhecidas como alpargatas
e vendidas com um modelo único até 1993. O produto era
voltado ao consumidor de baixa renda e poderia ser
encontrado em apenas três cores. Por essa razão, o público-
alvo tinha vergonha de usar as sandálias, que eram
associadas com a falta de dinheiro.
■ Com o sucesso da marca Rider, as Havaianas passaram por
um período muito delicado. A única forma de sobreviver era
mudar radicalmente o seu posicionamento para elevar o
status do seu produto.
■ Finalmente, em 1994, surgiram as Havaianas top, com 40
opções de cores e três vezes mais caras que as originais.
Para elevar o valor da marca, as propagandas eram
protagonizadas por celebridades. Não demorou muito para
que a classe média começasse a comprar as sandálias.
Marketing Estratégico
■ O marketing estratégico nada mais é do que uma abordagem 
estratégica do mercado e busca oferecer ao empresário 
conhecimentos sobre as necessidades atuais e futuras de 
seus clientes, sobre novos nichos de mercado e segmentos 
de mercados em potencial e sobre a maneira de acessar 
esses mercados, subsidiando a definição de objetivos e a 
criação de estratégias e planos de ação que auxiliem no 
aproveitamento de oportunidades.
Marketing Estratégico
■ As organizações usam marketing estratégico para criar um 
plano visando conquistar e satisfazer clientes e aumentar a 
rentabilidade e a produtividade. Ele é usado, principalmente, 
para identificar as necessidades dos clientes, o que orientará 
todo o desenvolvimento do planejamento de marketing.
■ O marketing estratégico determinará quais as ações e 
recursos serão feitos em um período determinado de tempo. 
Ele também pode ajudar uma empresa a se tornar mais 
inovadora e assim obter maior inserção no mercado.
■ É no marketing estratégico que são definidos quais os canais 
que a empresa usará para a promoção e as metas e os 
prazos para atingir os objetivos estabelecidos.
Elementos do Marketing estratégico
■ Definir objetivos realistas;
■ Criar táticas de negócios mais eficazes;
■ Analisar as falhas do plano de marketing anterior;
■ Propor ações para melhorar o desempenho das ações 
estabelecidas.
Diferença do Marketing 
Operacional e o Marketing 
Estratégico
■ O marketing estratégico é o primeiro e fundamental passo das 
ações de marketing. Depois de tudo planejado (público-alvo, 
ações, resultados esperados e prazos), entra em cena o 
marketing operacional.
■ Resumidamente, o marketing operacional executa as ações que 
foram planejadas pelo marketing estratégico. Ele é responsável 
por moldar o mercado e atrair novas oportunidades.
■ Enquanto o marketing estratégico se ocupa em delinear o 
mercado e entender a compreensão do produto por parte dos 
clientes, o marketing operacional está diretamente envolvido 
com a promoção do produto. É o setor que produz o material 
necessário para atrair clientes e dar suporte às vendas.
Vamos implementar?
1. Tenha segurança do seu planejamento;
■ Identificar publico-alvo;
■ Criação da persona;
■ Análise de mercado;
■ Definição de metas e prazos;
■ Definição de estratégias de vendas e preço.
Implementando...
2. Defina o cronograma de ações
■ Definir calendário das campanhas, ações, prazos da equipe, 
pesos para prioridades e tamanho de projetos.
Implementando...
3. Siga o roteiro das ações.
■ Criação e lançamento do produto ou serviço a ser divulgado;
■ Desenvolvimento da campanha de divulgação nas mídias;
■ Envolvimento dos colaboradores da empresa;
■ Fechamento de pós-venda e fidelização.
Implementando...
■ 4. Trabalho em equipe
Implementado.
■ 5. Analise seus resultados.
Marketing estratégico no 
agronegócio
■ Divisão do mercado em grupos distintos de compradores, que
podem exigir produtos e compostos de marketing distintos.
■ A empresa deve procurar identificar as diferentes maneiras de
segmentar o mercado e o perfil dos diversos segmentos da
agricultura ou pecuária são resultantes de uma divisão de
segmentação do agronegócio.
■ Concluída a segmentação do mercado, o passo seguinte será a
seleção de um ou mais segmentos, em função de sua
atratividade, que serão abordados pela empresa com um
composto de marketing para o agronegócio.
■ Outra etapa consiste no estabelecimento da posição competitiva
de cada produto no seu mercado-alvo e da elaboração de um
composto de marketing específico para cada produto. A
segmentação de mercados parte do princípio de que os
mercados diferem entre si de várias maneiras.
Marketing estratégico no 
agronegócio
■ Sua análise mercadológica é o próprio plano de marketing do
séc. XXI que vem tendo uma dimensão para pensamento
sustentável apresentando-se como uma direção ao
desenvolvimento da sociedade. No decorrer dos tempos, nota-se
a contribuiçãoda Administração para o desenvolvimento da
sociedade, e esta, como ciência, vem se redirecionando e se
adaptando as necessidades constantes da sustentabilidade ao
mundo. Com isso as eras sustentáveis promovem o
desdobramento da Teoria da Contingência, aliado aos conceitos
da Abordagem Cultural enfocando as organizações de dentro
para fora, colocando o ambiente como fator primordial na
estrutura e comportamento das organizações como também
criando uma cultura organizacional que preze por assuntos
relacionados à sustentabilidade para o agronegócio e demais
segmentos de mercado (SILVA, 2015).
Como iniciar uma estratégia de 
marketing no agronegócio?
■ Se digital, criar um site;
■ SEO – mecanismos de busca através de palavras-chaves;
■ Produção de conteúdo (inédito e próprio, e até educar e 
qualificar o público interessado);
■ Construir a persona (clareza);
■ Desenvolver o funil de vendas;
• Topo do funil: o visitante ainda não identificou o problema que possui;
• Meio do funil: o lead está considerando as soluções para o problema
identificado;
• Fundo do funil: o consumidor define qual empresa melhor atende às
demandas dele.
Estudo de caso...
Dú
vi
da
s?
Logística industrial no agronegócio
Logística no agronegócio
■ Sabe-se que a logística agrega valor para o produto, o valor 
de tempo e o valor de lugar, e isso já se considera de extrema 
importância para o agronegócio. Mas o que é logística?
Logística no agronegócio
■ Logística é um modo de gestão que cuida especialmente da 
movimentação dos produtos, nos diversos segmentos dentro 
de toda a cadeia produtiva de qualquer produto, inclusive nas 
diferentes cadeias produtivas do agronegócio. Sendo assim, 
envolve o conjunto de fluxos dos produtos em todas as 
atividades importantes, durante o processo produtivo e o 
refluxo, como todo o conjunto de atividades relacionadas a 
suprimentos, às operações de apoio aos processos 
produtivos e as atividades voltadas para a distribuição física 
dos produtos na comercialização, como armazenagem, 
transporte e formas de distribuição dos mesmos. (PEREIRA 
apud ARAÚJO, 2005)
Logística no agronegócio
■ De acordo com Araújo (2005), a logística em agronegócio 
ocorre de três partes integradas: a logística de suprimentos, 
logística das operações de apoio à produção agropecuária e 
logística de distribuição.
1. Logística de suprimentos
■ A logística de suprimentos em uma cadeia produtiva agro-industrial
cuida especialmente da forma como os insumos e os serviços fluem até 
as empresas, como é realizado cada processo, para reduzir os custos de 
produção ou de comercialização.
■ Os insumos agropecuários têm peso muito elevado na composição dos 
custos de produção das empresas agropecuárias e alguns deles têm 
seu preço de transporte mais elevado que seu próprio preço de 
aquisição, como, por exemplo, o calcário agrícola é de baixo preço 
especifico (entre R$ 16,00 e R$ 20,00 por tonelada), mas com o 
transporte geralmente superior, dependendo da quantidade 
transportada e da distancia do moinho até a fazenda. (LOURENÇO apud 
ARAÚJO,2005)
■ Por fim entende-se que a logística de suprimentos é o processo de 
planejar, executar e controlar, eficientemente, a movimentação e 
armazenagem dos materiais, garantindo integridade e prazos de 
entrega aos usuários que é também um fator de grande importância.
2. Logística de apoio á Produção 
Agropecuária
■ A logística procura movimentar somente as quantidades necessárias, 
sem formar estoques excessivos, e evitar a falta, com conseqüentes
correrias de última hora, de acordo com a capacidade do 
empreendimento.
■ A gestão do processo produtivo, quanto ao suprimento de insumos, tem 
de procurar conduzir o empreendimento para conseguir eficácia e 
eficiência e, do ponto de vista da logística, procurar a racionalização dos 
processos operacionais para transferência física dos materiais, que 
envolve também informações sobre estoques e plano de aplicação de 
cada produto, quantidade e época de uso. (PEREIRA apud 
NOVAES,2001).
■ Obtida a produção, a logística se ocupará, sobretudo, da movimentação 
física dos produtos, como transporte interno, manuseio, armazenagem 
primária, estoques primários, entregas, estoques finais e controles 
diversos.
3. Logística de distribuição
■ A distribuição compreende as operações de transporte e entrega 
com o objetivo de suprir os pontos de venda, após o processo de 
produção.
■ Os produtos agropecuários de modo geral são perecíveis, 
variando quanto ao grau de perecibilidade de produto a produto. 
Por isso, cada um necessita de tratamento pós-colheita 
diferenciado. Por exemplo, as frutas (manga, uva, pinha, graviola, 
maça, pêra, pêssego, caqui e outras) são extremamente 
perecíveis e necessitam de vários cuidados, como transporte 
rápido e cuidadoso, embalagens apropriadas, armazenagem em 
temperaturas amenas e umidade relativa do ar elevada. 
(BEZERRA apud ARAÚJO, 2005).
■ A armazenagem é um fator essencial durante toda a 
comercialização e durante todo o ano, inclusive nos períodos de 
entressafras.
Classificação da armazenagem
Araújo (2005)
■ a) primária efetuada em nível da produção, ainda na fazenda com a 
finalidade de guardar o produto por espaços de tempo mais curtos;
■ b) local efetuada em armazéns localizados no município e que se 
prestam a vários produtores;
■ c) regional concentra a produção de vários produtores localizados em 
municípios vizinhos, situados em locais estratégicos para concentrar 
produtos;
■ d) terminal armazenagem regional localizada em terminais ferroviários e 
portuários;
■ e) de distribuição processo inverso, de saída de produtos para armazéns 
menores;
■ f) final nível de última intermediação antes do consumidor.
Como se destacar no mercado do 
agronegócio através da logística
■ Use a tecnologia;
■ Atualize-se sobre a legislação;
■ Renove sua frota;
■ Escolha o melhor modal;
■ Terceirize e alugue galpões;
■ Aplique a logística enxuta
Orientações dos trabalhos
Gestão de 
planejamento, 
controle e custos.
PCP
■ Planejamento; controle; programação;
■ Plano que a empresa estabelece do que deverá produzir dentro de 
um determinado período de tempo;
■ Sistema que gerencia todos os recursos operacionais.
■ Funções:
■ Planejamento – determina quais produtos serão produzidos e 
quando.
■ Programação – define os recursos que serão utilizados desde o 
início até o término do fluxo de produção.
■ Controle – realização de um monitoramento para corrigir possíveis 
desvios e falhas identificados.
Vantagens PCP
■ Suporte à tomada de decisões
■ Resultados finais mais atrativos
■ Compatibilização entre os setores de produção e vendas
■ Sistematização do processo produtivo
■ Redução de custos
Etapas PCP
■ Previsão da demanda
■ Planejamento e capacidade da produção
■ Planejamento Agregado da Produção (PAP)
■ Programação Mestra da Produção (PMP)
■ Programação Detalhada da Produção (PDP)
■ Controle da produção
*
Sistemas de produção
Etapas PCP: 
1. Previsão da demanda: 
■ Os métodos estatísticos e subjetivos de previsão de demanda
auxiliam os gerentes de produção no dimensionamento da
produção e dos recursos materiais e humanos necessários. A
previsão de demanda assume um papel ainda mais
importante quando a empresa adota uma estratégia de
produção para estoque.
Etapas PCP:
2. Planejamento da Capacidade 
produtiva 
■ A partir da previsão de demanda de médio e longo prazo e da 
análise da capacidade instalada, determina-se a necessidade 
de adequação (redimensionamento: aumento ou redução) da 
capacidade de produção para melhor atender a demanda no 
médio e longo prazo.
Etapas PCP:
3. Planejamento agregado da 
produção (PAP)
■ Determina a estratégia de produção mais adequada para a
empresa. No plano agregado, estão as decisões de volumes
de produção e estoque mensais, contratação (ou demissão)
de pessoas, uso de horas-extras e subcontratação, contratos
de fornecimento e serviçoslogísticos. Usualmente, o
horizonte de planejamento é anual com revisão mensal dos
planos. Neste nível de planejamento, as informações de
demanda e capacidades são agregadas para viabilizar a
análise e tomada de decisão.
■ Por exemplo: Adequar os recursos necessários ao 
atendimento da demanda, atuar na demanda a fim de que os 
recursos disponíveis possam atendê-la e adotar uma 
estratégia mista, ou seja, atuar tanto nos recursos como na 
demanda.
■ Resumindo, a grande maioria das empresas tem um portfólio 
de produtos diferentes, chegando muitas vezes à casa de 
centenas, tornando-se quase impossível efetuar uma 
previsão de demanda para cada produto fabricado. Para 
solucionar um problema dessa envergadura, deve-se definir 
uma metodologia de “agrupar” ou “ agregar” a demanda 
desses vários pro
Etapas PCP:
4. Programação mestra da 
Produção (PMP)
■ Trata-se da operacionalização dos planos de produção no
curto prazo. No programa mestre são analisados e
direcionados os recursos (máquinas, pessoas, matérias-
primas) no tempo certo para produzir a quantidade
necessária para suprir a demanda de determinado período.
■ Nessa etapa, temos uma definição mais precisa dos itens e
quantidades de produção e estoques, com um grau de
detalhamento maior que o utilizado no planejamento
agregado, incluindo não apenas previsões de demanda,
como também pedidos firmes e ordens abertas de produção
e compras.
Etapas PCP:
5. Programação detalhada de 
produção (PDP)
■ Operacionalização propriamente dita no “chão da fabrica”.
■ Define como a fábrica irá operar no seu dia a dia. As
atividades que envolvem a programação da produção são:
■ Administração de materiais;
■ Sequenciamento das ordens de produção;
■ Emissão de liberação de ordens.
Etapas PCP:
6. Controle de produção
■ Acompanhamento dos processos produtivos a fim de verificar
se o que foi decidido no plano agregado, programa mestre e
programação detalhada está sendo realizado. A partir do
apontamento da produção (tempos e rendimentos do
processo), o PCP acumula dados atualizados dos processos
para utilização nas decisões futuras.
Ferramentas PCP
■ Kanban;
■ Seis Sigma
■ Kaizen
■ Poka-yoke
KANBAN
■ Kanban é um sistema de gestão visual para controle de 
tarefas e fluxos de trabalho através da utilização de colunas e 
cartões.
■ Funções: Gerenciar o fluxo de trabalho; limitar a quantidade 
de trabalho e equilibrar processos;
■ Benefícios: autonomia, colaborações, priorização de tarefas, 
produtividade e redução de custos.
Kanban de produção
Kanban de movimentação
Seis sigma
■ Controle de Qualidade;
APLICAÇÃO:
■ Redução de custos de 
hospedagem em viagem;
■ Redução de custos fixos em 
contas de luz e energia;
■ Uma indústria química poderia 
utilizar essa filosofia para 
aumentar o percentual de 
eficiência de um biorreator. 
■ Uma metalúrgica para redução 
do percentual de sucata na 
produção de aço. 
■ Uma empresa do varejo poderia 
aplicar a metodologia para 
trabalhar na redução da 
quantidade de notas fiscais 
emitidas;
■ Um hospital poderia reduzir o 
tempo de fila da triagem de 
seus pacientes.
KAISEN
■ Capacidade de criar um ambiente de comprometimento e 
motivação;
■ Ênfase nas pessoas (cliente, CEO, operários);
■ Melhoramento contínuo;
■ Reconhece problemas, criar equipes;
■ Relacionamento e autodisciplina;
■ Capacitação;
■ Eliminar desperdícios;
■ Filosofia: foco na gestão de si próprio.
Kai=modificar + zen=melhor
■ 'Hoje melhor do que ontem, amanhã melhor do que hoje!‘
■ Conforme o kaizen, é sempre possível fazer melhor, nenhum 
dia deve passar sem que alguma melhoria tenha sido 
implantada, seja ela na estrutura da empresa ou no 
indivíduo. As mudanças feitas devem ser graduais e nunca 
bruscas, para não perturbar o equilíbrio da estrutura. 
“Segundo Costa Leite (2007), kaizen significa melhoramento 
de todas as áreas, seja melhoramento na vida pessoal, na 
vida doméstica, na vida social, e no trabalho.”
■ Estabilidade financeira e emocional ao empregado, clima 
organizacional agradável e ambiente simples e funcional.
“O Tesouro de Bresa”
“O Tesouro de Bresa”, onde uma pessoa pobre compra um livro
com o segredo de um tesouro. Para descobrir o segredo, a
pessoa tem que decifrar todos os idiomas escritos no livro. Ao
estudar e aprender estes idiomas começam a surgir
oportunidades na vida do sujeito, e ele lentamente começa a
prosperar.
Depois ele precisa decifrar os cálculos matemáticos do livro. É
obrigado a continuar estudando e se desenvolvendo, e a sua
prosperidade aumenta.
No final da história, não existe tesouro algum – na busca do
segredo, a pessoa se desenvolveu tanto que ela mesma passa a
ser o tesouro.
O porteiro
É porteiro desde que o conheço. Passa 8 horas por dia na sua sala, sentado
atrás da mesa. Nunca o peguei lendo um livro. Está sempre assistindo à TV,
ou reclamando do governo, do salário, do tempo. É um bom porteiro, mas
em todos estes anos poderia ter se desenvolvido e hoje ser muito melhor do
que é. Continua porteiro, sabendo (e fazendo) exatamente as mesmas
coisas que sabia (e fazia) dez anos atrás. Aí reclama que o sindicato não
negocia um reajuste maior todos os anos. Nunca consegui fazê-lo entender
que as pessoas não merecem ganhar mais só porque o tempo passou. Ou
você aprende e melhora, ou merece continuar recebendo exatamente a
mesma coisa.
Produz mais? Vale mais; ganha mais.
Produz a mesma coisa? Ganha a mesma coisa.
É simples. Os rendimentos de uma pessoa raramente excedem seu
desenvolvimento pessoal e profissional. Às vezes alguns têm um pouco mais
de sorte, mas na média isso é muito raro. É só ver o que acontece com os
ganhadores da loteria, astros, atletas. Em poucos anos perdem tudo. Alguém
certa vez comentou que se todo o dinheiro do mundo fosse repartido
igualmente, em pouco tempo estaria de volta ao bolso de alguns poucos.
Porque a verdade é que é difícil receber mais do que se é.
Poka-Yoke
■ Poka Yoke é um termo de origem japonesa e que significa “à 
prova de erros”. Trata-se de uma ferramenta de inspeção criada 
com o objetivo de prevenir falhas humanas e corrigir erros 
eventuais.
■ Facilidade de implantar;
■ Reduz riscos, custos e retrabalhos;
■ Otimiza tempo e recursos;
■ Processos eficientes;
■ Aumento da qualidade final, controle da produção e satisfação;
■ Cumprimento de prazos.
■ Normalmente, a produção agrícola ocorre ao longo de um 
ano que não necessariamente coincide com o início em 
janeiro e fim em dezembro. Para os agricultores, dependendo 
da cultura que eles plantam, o ano pode se iniciar em 
qualquer mês do ano e não obrigatoriamente em janeiro 
como estamos acostumados no nosso dia-a-dia
Normalmente, a produção agrícola ocorre ao longo de um ano 
que não necessariamente coincide com o início em janeiro e fim 
em dezembro. Para os agricultores, dependendo da cultura que 
eles plantam, o ano pode se iniciar em qualquer mês do ano e 
não obrigatoriamente em janeiro como estamos acostumados no 
nosso dia-a-dia
Safra, 
Entressafra e 
Safrinha
Safra
■ Muitas vezes, culturas anuais de ciclo curto se desenvolvem 
vigorosamente apenas em uma parte do ano devido às já 
referidas condições climáticas. 
Entressafra
■ Desse modo, após a época de serem colhidas, ou seja, a 
época da safra, o solo permanece em descanso ou, usando 
um termo técnico, ele permanece em pousio até que 
condições climáticas favoráveis se estabeleçam novamente 
para que a cultura possa ser plantada mais uma vez. O 
período que contempla o fim da colheita (pós-colheita) até o 
início do novo plantio recebe o nome de entressafra.
Safrinha
■ Durante a entressafra, o solo fica sem atividade agrícola, o 
que faz com que alguns agricultores plantem algumas 
culturas anuais de ciclo curto que consigam desenvolver-se 
nesse período com as condições climáticas menos favoráveis 
à cultura principal. Assim, o agricultor consegue cultivar a 
terra plantando outra cultura o que traz uma rendaextra a 
ele por meio da comercialização dessa cultura plantada nas 
entressafras. Essa safra obtida dessa cultura recebe o nome 
de safrinha e, como mencionado, é uma boa opção para o 
agricultor obter mais recursos financeiros para a sua 
sobrevivência
Em suma, o planejamento rural é um grande divisor de águas entre agronegócios – produtores 
agrícolas e pecuários – profissionalizados (familiares ou não) e agronegócios amadores. Um 
planejamento bem elaborado representa grande vantagem competitiva e pode levar a diferença 
entre se ter um resultado econômico positivo ou negativo, o que sustentará ou não o agronegócio 
no longo prazo.
trabalha a questão de valores de
grupo, visão de futuro/aspirações e
objetivos dos assentados por meio
das lideranças de cada movimento
social. Esta etapa de planejamento
estratégico que, além de participativo,
deve ser desenvolvido com as
lideranças dos movimentos e
respaldado pelos assentados.
Identificar oportunidades mercadológicas para produtos
agrícolas e agroindustriais, os quais devem ser
previamente selecionados por especialistas que
componham uma lista de produtos preferenciais para a
pesquisa, mas não se limitando somente à lista. Deve ser
obtido através de analise de dados secundários e
primários, derivados dos principais centros de
comercialização em nível local, regional e nacional
Conhecer as características sociais, econômicas e
de infra-estrutura dos municípios vizinhos do
assentamento visando a melhor inseri-lo na região
e verificar potencialidades, oportunidades e
ameaças, baseadas nas condições existentes na
micro-região ao redor do assentamento
Conhecer características sócio-econômicas de cada um
dos movimentos sociais inseridos no assentamento. Este
módulo revela a realidade dos assentados, na qual
frequentemente são identificados problemas financeiros
devido a não existência de gestão no seu negócio, níveis
de escolaridade e saúde precários, entre outros.
identificar os elementos mínimos para
a sobrevivência de pessoas que vivem
em sociedade, tais como, habitação,
água e esgotamento sanitário, energia
elétrica, educação, saúde, sistema
viário, segurança publica, lazer,
cultura e esporte.
levantar as opções estratégicas de produção do assentamento, e
auxiliar na definição dos produtos, qual a tecnologia de produção a
ser utilizada, o manejo e correção do solo, a tecnologia de
produção e mudas, os insumos necessários, a rotação de culturas,
e o manejo dessas culturas. É elaborado a partir de pesquisas
exploratórias qualitativa (entrevistas, workshops) e quantitativa
(questionários).
trabalha as potencialidades dos
assentados em relação ao turismo,
principalmente o eco-turismo, que é
um recurso não aproveitado ou pouco
explorado
elaboração de projetos estratégicos de produção adequados para o
desenvolvimento do Assentamento, refere-se, basicamente, à
elaboração de projetos de agregação de valor ao sistema produtivo,
por exemplo, a irrigação coletiva e agroindustrialização.
questões que devem ser tratada para a melhoria da qualidade de
vida dessas famílias, com base nos princípios da Biodiversidade,
Educação Ambiental, Legislação e Licenciamento Ambiental,
Recursos Florestais e Hídricos.
mensurar a renda dos assentados
para cada opção de produção
indicada no projeto estruturante.
organização administrativa do Assentamento, a hierarquização, a
forma jurídica, as formas de participação dos órgãos públicos
Gestão de custos: 
tipos/classificação
■ Materiais e insumos – materiais brutos ou trabalhados e anteriormente
produzidos, que são necessários para, através de determinado processo,
obter um novo produto (ex. fertilizantes, sementes, etc.);
■ Mão-de-obra direta – salários, encargos sociais e benefícios do pessoal
empregado diretamente na produção (ex. tratorista, tratador, etc.);
■ Mão-de-obra indireta – idem, do pessoal empregado indiretamente na
produção (ex. técnico agrícola, veterinário, etc.);
■ Manutenção de máquinas e equipamentos – gastos com peças e serviços de
reparos de tratores e outras máquinas e Equipamentos utilizados na
produção.
■ Depreciação de máquinas e equipamentos – parcela que corresponde à Taxa
de depreciação pelo uso das máquinas e equipamentos.
■ Combustíveis e lubrificantes – utilizados pelas máquinas de produção
agropecuária.
Gestão de custos: 
identificação com o produto
■ 1)diretos – são identificados com precisão no produto 
acabado, através de um sistema de medição, cujo valor é 
relevante (ex. horas de mão-de-obra, quilos de ração, etc.)
■ 2)indiretos – são aqueles necessários à produção, 
geralmente de mais de um produto, mas que são alocáveis, 
através de um sistema de rateio, estimativas e outros meios 
(ex. salários dos técnicos, da chefia, alimentação, higiene e 
limpeza).
Gestão de custos: variação 
quantitativa
■ Custos variáveis: são os custos que apresentam variações em 
proporção direta com o volume de produção ou área de 
plantio (ex. mão-de-obra direta, fertilizantes, rações, etc.);
■ Custos fixos: são os custos que permanecem inalterados em 
termos físicos e de valor, independentemente do volume de 
produção e dentro de um intervalo de tempo relevante, sendo 
também conhecidos como custo de capacidade por serem 
oriundos da posse de ativos e da capacidade ou estado de 
prontidão (ex. depreciação, seguros, salários da 
administração, etc.).
Custos rurais
■ Possibilita calcular os rendimentos das diversas culturas e 
criações;
■ Permite a determinação do volume do negócio;
■ Indica as melhores épocas para a venda e aquisição de 
produtos;
■ Permite o cálculo dos custos da produção; e
■ Permite o cálculo das medidas de resultado econômico.
Resenha crítica
■ 6 grupos;
■ Divisão de cada tópico.

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