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18
UNIVERSIDADE ANHEMBI MORUMBI
ESCOLA DE negócios e HOSPITALIDADE
CURSO DE GESTÃO FINANCEIRA
THIAGO CARRA DE AZEVEDO
Gestão de Projetos – Palletização de linhas de Produção da Industrial Reckitt Benckiser
SÂO PAULO
2020
Classificação: Interna
THIAGO CARRA DE AZEVEDO
Gestão de Projetos – Palletização de linhas de Produção da Industrial Reckitt Benckiser
Trabalho apresentado no Curso de Gestão Financeira instituição de ensino superior Anhembi Morumbi de São Paulo, como requisito para a realização da disciplina de prática profissional: Gestão de Projetos.
Orientador(es): Prof. Fabio Gonzales
	 
SÂO PAULO
2020
RESUMO
Este trabalho apresenta uma proposta de projeto centrado na atividade de automação industrial com base na empresa Reckitt Benckiser, no que tange suas linhas de produção e processos produtivos. A proposta centra-se na implementação de uma máquina e equipamento responsável pela função de organização dos produtos em pallets afim de facilitar o armazenamento, facilidade de organização e rapidez na ponta final do processo, estabelecendo entregas e relações interiores à empresa que possam desenvolver o projeto de forma direta e com êxito, objetivando também organização contábil, estrutural e de roteiro de produção no ciclo de controle da fábrica e sues entornos.
Palavras-chave: Reckitt Benckiser, palletização, indústria, automação industrial, produção, processo produtivo
LISTA DE TABELAS 
Tabela 1 – Entregas do Projete...........................................................................................	14
Tabela 1I – Cronograma do Projete...................................................................................	16
Tabela III – Orçamento do Projeto....................................................................................	16
Tabela 1V – Contatos Externos..........................................................................................	17
Tabela V – Papeis e Responsabilidades.............................................................................	19
Tabela VI – Riscos de Projeto............................................................................................	21
Tabela VII – Atividades de Encerramento.........................................................................	22
LISTA DE QUADROS 
Quadro 1 – Estrutura Analítica do Projeto.........................................................................	15
Quadro 1I – Organização Interna da Empresa...................................................................	18
LISTA DE IMAGENS 
Imagem 1 – Modelagem PM Canvas.................................................................................	21
SUMÁRIO
1	INTRODUÇÃO	8
1.1	Justificativa	10
1.2	Objetivos do Projeto	11
1.3	Objetivos Específicos	11
2	DESENVOLVIMENTO DO PROJETO	11
2.1	Escopo do projeto	11
2.2	Entregas do projeto	13
2.3	Estrutura Analítica do Projeto (EAP)	14
2.4	Cronograma do projeto	15
2.5	Orçamento do projeto	16
2.6	Organização do projeto	17
2.6.1	Contatos Externos	17
2.6.2	Estrutura interna	18
2.6.3	Papeis e responsabilidade	19
2.7	Plano Base do Projeto	20
2.7.1	Plano Inicial	20
2.7.2	Modelagem do projeto PM Canvas	20
2.8	Plano de gerenciamento de Projeto	21
2.9	Plano de Encerramento	22
3	CONCLUSÃO	22
4	REFERÊNCIAS	23
INTRODUÇÃO
A empresa escolhida para a primeira fase do projeto é a Reckitt Benckiser. Uma multinacional britânica atuante no segmento industrial, mais precisamente na produção de duas linhas de produtos de grande relevância, a primeira linha volta-se para a limpeza e a segunda se encontra no segmento da saúde. A companhia é detentora de marcas significativas no mercado nacional como: Veja, Vanish, Hapic, Brasso, Air Wick, Poliflor, SBP, Mortein, Strepsils, Luftal, Naldecon, Olla, Jontex, KY, Sustagem, Woolite, entre outras, e se faz presente no mercado internacional com as marcas: Glass Plus, Old English, Rid-x, Mop & Glod, Mucinex, Shiff, entre outras.
A empresa em questão é uma referência no ramo de produtos que servem às moradias dos seus consumidores e possui uma política rígida nos termos de sua produção, sua fábrica em São Paulo se encontra na Rodovia Raposo Tavares, possui um escritório na Avenida Juscelino Kubitscheck e ainda conta com centros de distribuição e controle de estoques em vária cidades de São Paulo como São Roque, Embu, e em outros estados como em Minas Gerais e Espírito Santo.
A escolha foi feita com base em sua atividade industrial em São Paulo que possui planta responsável pela produção de suas principais marcas: Veja, Vanish, SBP, Poliflor, Air Wick e Veet. Sua estrutura de produção mostra-se capaz de satisfazer uma demanda cada vez maior e que necessita de constante inovação para que a paridade entre os modelos de produção que são implementados aqui no Brasil sejam pareados com os que são aplicados em fábrica\s localizadas fora do país como no México, Estados Unidos, Inglaterra e nos demais locais.
A estrutura da empresa para além de sua produção, mas que residem na planta industrial, conta com times com funções diversas que atuam em sinergia para buscar melhores resultados de acordo com seus objetivos. O time de Supply Finance é o responsável por toda a coordenação da fábrica no sentido de monitoramento de seus números e resultados, em constante contato com os times de compras que garantem e viabilizam os contratos com os fornecedores e com os times de manufatura, que responsabilizam-se pela supervisão e melhora dos processos de produção da fábrica, entre eles o time de melhoria contínua que é o foco da entrevista que segue com um de seus gerentes em necessidade de apresentação de um projeto de redução de custos no processo de organização dos produtos em “pallets” que serão destinados aos centros de distribuição e que atualmente necessitam de mão-de-obra para tal atividade.
O problema então que norteará o projeto a ser detalhado tange o âmbito da automação industrial, isto é, implementação de novos processos que auxiliem no conjunto produtivo da indústria para que este seja capaz de funcionar com maior independência, rapidez, eficiência e qualidade. O que se pressupõe da automação industrial é uma conexão entre os processos produtivos dos quais cada vez menos se necessita de supervisão e caminhar a indústria para maiores níveis de tecnologia e de produtividade maiores.
O contexto da produção sempre foi assunto de diversos meios de pesquisa para implementação de inovações capazes de melhorar a produtividade e resultado da companhia. O método de produção fordista, por exemplo, que organizava em linhas a produção de veículos automotores foi um dos projetos pioneiros em aumento da capacidade produtiva de uma organização e ainda após o modelo de produção just in time toyotista também foi categórico no estudo das estruturas produtivas e de sua produtividade resultante. Os casos de estudos para a implementação de automação nas indústrias são intensos assim como é o crescimento da escala produtiva e das tecnologias em uso (MELO; PEREIRA, 2012).
A automação industrial é aplicada intensamente em sua totalidade nos mais diversos campos da indústria buscando alinhar a gestão de projetos à capacidade de inovação que dispõem as fábricas para alcançar níveis de produtividade maiores.
“As informações aqui contidas poderão subsidiar projetos que visem tornar o segmento mais produtivo, o que, por sua vez, poderá contribuir para a criação de um ambiente de trabalho menos agressivo (péssimas condições de trabalho e baixos salários). Além disso, o estudo apresenta, de forma crítica, diversos indicadores que podem ser utilizados visando ações estratégicas governamentais e não governamentais para esse setor produtivo.” (FERNANDES; LEITE, 2002).
A importância da implementação de maquinário capaz de conduzir o processo de produção é imprescindível no resultado final que deve apresentar níveis de qualidade altos e padronizadosentre os produtos industriais para o que se obtém com a indústria seja da mais alta tecnologia e eficácia, para que os mercados sempre contem com maior eficiência, competição entre as inovações e benefícios tanto para as indústrias que contém células produtivas cada vez mais eletronicamente conectadas e mais tecnológicas, quanto para os consumidores que terão a sua disposição uma gama maior de produtos, serviços ou utilidades que se adaptarão às suas vidas mais facilmente, que seja cada vez mais úteis e aplicáveis na prática.
Portanto, o projeto que se segue será de instalação de uma máquina disponível dentro da própria corporação escolhida que tenha a capacidade de automatizar um processo defasado dentro do processo produtivo da companhia, a paletização e organização dos produtos finais em caminhões que serão destinados aos centros de distribuição da empresa de modo a realizar esta tarefa com menos pessoal e mais rapidamente.
O desenvolvimento do projeto, portanto, conta como suporte tanto as diretrizes do PMI (Project Management Institute), que é destacadamente importante na organização e gerenciamento do projeto em questão:
“O PMBOK®Guide é um padrão reconhecido globalmente para o gerenciamento de projetos no mercado de trabalho atual, e foi aprovado como um Padrão Nacional Americano pela American National Standards Institute (ANSI). O PMI® tem a premissa de melhorar e expandir continuamente o PMBOK®Guide, além de desenvolver padrões adicionais.” (MELO; PEREIRA, 2012).
1.1 Justificativa
O projeto idealiza a implementação de máquinas e equipamentos capazes de agilizar o processo produtivo na parte final de palletização dos produtos da Reckitt Benckiser o que facilitaria sua organização, armazenamento e destino para transporte. O setor em que a empresa se encontra justifica sua automação pela concorrência e possível obtenção de vantagens de custo o que geraria economias de escala internas e preços mais competitivos.
A automação faz parte do presente, passado e futuro das fábricas que contam com processos industriais largos e longos para produção, a redução de custos aliada à produtividade justifica a aplicação do projeto que auxiliaria a mecanização e atualização tecnológica da empresa.
1.2 Objetivos do Projeto
Promover a automatização de uma das partes finais do processo produtivo da multinacional Reckitt Benckiser que se concentra na produção de bens de consumo de limpeza e cuidados pessoais. Este projeto mostra-se importante para a empresa por almejar uma melhora em uma parte do processo de produção da empresa que apresenta custo excessivo e demanda mais tempo do que o necessário para ser completo, ou seja, atrasa a produção e o envio dos produtos e impacta a produtividade da fábrica e ainda influencia os custos da mesma
1.3 Objetivos Específicos
· Instalação de uma máquina de paletização capaz de organizar os produtos em pallets de maneira mais rápida para conectar o processo produtivo;
· Redução de custos com mão-de-obra;
· Agilização do processo produtivo de modo a conectar a faze final da produção com o transporte;
· Redução do tempo de produção incluindo o processo de paletização.
2 DESENVOLVIMENTO DO PROJETO
2.1 Escopo do projeto
Durante a primeira fase do projeto, a entrevista com um gerente de projetos da empresa Reckitt Benckiser foi esclarecedora ao ponto de demonstrar amplas necessidades e importâncias de melhora e inovação dos processos produtivos da fábrica. Ao conceber projetos que objetivam a redução de custos no ciclo produtivo com base em automação, instalação de maquinário e equipamentos que possam contribuir para a dinâmica produtiva do polo industrial em questão, a dimensão da aplicabilidade do projeto ganha tamanho e importância ao contribuir para a sinergia entre times, produção e resultados.
	O projeto que será desenvolvido a partir desta fase será o de integração de do processo de paletização das mercadorias produzidas no instante através da instalação de uma nova máquina capaz de automatizar o processo ao empilhar os produtos no próprio pallet que será enviado aos centros de distribuição da empresa. O acesso aos equipamentos necessários para a realização do projeto será facilitado uma vez que estes estão disponíveis dentro da rede de contato da própria empresa, isto é, estão disponíveis em outra filial da companhia.
	O escopo do projeto será, portanto, atuar na ponta final da produção de modo a facilitar e automatizar o processo visando a redução de custos com mão-de-obra, que poderá ser dispensada ou realocada em outro setor. Essa automação será feita através da instalação de uma máquina capaz de ajudar no processo final de organização dos produtos. Neste sentido, o treinamento de ao menos um responsável pela supervisão do novo processo, a instalação das máquinas, envio de técnicos que saibam manusear inicialmente os novos equipamentos, o armazenamento temporário das máquinas e custos com energia representam os custos que o projeto disporá além de reservas de emergência e prazos mais alongados por tratar de um processo que envolve importação de um bem de capital e ainda possíveis impostos.
	As premissas para admissão do valor total do investimento no projeto iniciarão com o valor a pagar pela máquina de pallets inicialmente. Consideraremos que os equipamentos tenham sido usados pela filial no exterior por um ano, e que o valor total do ativo será depreciado em 10 anos, portanto o valor total será descontado em 10% e acrescido de uma margem de 4,5% que representará lucro para a filial internacional. Ainda consideraremos que todos os custos serão pagos pela filial brasileira e ainda o acréscimo de impostos de importação e possível frete.
	A definição do escopo do projeto gira em torno de automação do processo produtivo de forma a entregar um resultado que objetiva a redução de custos e a conexão da complexa produção da fábrica, o que facilita tanto o trabalho na fonte do processo quando a contabilização após o processo que contará com menos custos a serem contabilizados. O projeto de paletização do processo produtivo da empresa Reckitt Benckiser, portanto, tem como prioridade a instalação de maquinário capaz de agilizar o esquema de posicionamento dos produtos no final de sua produção em pallets que serão colocados nos caminhões e encaminhados para seus respectivos destinos. O projeto inclui claramente os processos necessários de importação das máquinas, armazenamento do equipamento, instalação, treinamento de mão-de-obra, faze de testes e conclusão do processo, então, os objetivos do projeto são os que seguem:
· Instalação de uma máquina de paletização capaz de organizar os produtos em pallets de maneira mais rápida para conectar o processo produtivo;
· Redução de custos com mão-de-obra;
· Agilização do processo produtivo de modo a conectar a faze final da produção com o transporte;
· Redução do tempo de produção incluindo o processo de paletização.
A redução dos custos na produção com mão-de-obra é oriunda da necessidade da contingência de 6 a 7 pessoas apenas para a organização dos produtos em pallets para o transporte. A agilização do processo produtivo se dá na conexão entre os caminhões que levarão os pallets com os produtos mais organizados e em menos tempo, já o tempo de produção incluindo o que se gasta com a organização dos produtos em lugares específicos para depois ser feita a organização dos mesmos devidamente para o transporte será reduzido com a capacidade de agilização do meio de organização dos produtos com o mínimo de danos e de atrasos no processo.
Os prazos para a conclusão do projeto serão alongados devido à necessidade de processos burocráticos de acesso aos equipamentos necessários e ainda instalação e treinamento, seguem os esquemas de entrega do projeto e orçamento previsto.
O projeto que segue, portanto, inicialmente conta com a estipulação dos contratos entre as filiais para o fornecimento da máquina de paletização que será o pilar da realização do projeto que está sendo proposto. Após o período de estipulação de contratos, contabilizaçãodos custos da máquina, ao ser entregue segue-se o período de armazenagem do equipamento, incorporação dos custos nos relatórios contábeis mensais e o processo de avaliação e instalação da máquina no processo produtivo, daí o treinamento de mão-de-obra para execução e monitoramento do processo de paletização final dos produtos, por fim os testes com a nova máquina serão iniciados a fim de verificar se há algum comprometimento de produtos no processo de organização em pallets e depois, no seu transporte aos centros de distribuição.
2.2 Entregas do projeto
As entregas do projeto são ordenadas de modo a favorecer a preparação do todos os processos que envolvem o cumprimento do projeto. A preparação do plano de treinamento, por exemplo, deve contemplar as atividades das quais serão realizadas por mão-de-obra reduzida, isto é, com menos contingente de pessoas que o processo atual, que mobiliza de 6 a 7 pessoas para organizar pallets, posicionar os produtos e manda-los para o armazenamento. O foco da redução de custos é o processo de redução de pessoal nesta parte da linha produtiva.
	Os processos a serem entregues são organizados para que os riscos sejam mitigados ao longo do projeto, como dificuldade na instalação ou danificação de equipamentos, para isso um contingente de manutenção deverá ser separado para que as adaptações e processos sejam minuciosamente realizados
	Entregas
	Data
	Contratos de importação de maquinário
	28/06/2020
	Relatório de redução de custos e dinâmica de produção
	05/07/2020
	Recebimento e armazenagem do equipamento
	20/08/2020
	Plano de treinamento de pessoal responsável pela supervisão e operação
	27/08/2020
	Instalação dos equipamentos
	04/09/2020
	Conclusão do treinamento de pessoal de supervisão e operação
	11/09/2020
	Início dos testes com produção em andamento
	18/09/2020
	Consolidação dos relatórios de custos e dinâmica de produção
	30/09/2020
	Conclusão do projeto
	30/11/2020
Tabela I – Entregas do projeto.
Fonte: Elaboração do autor
2.3 Estrutura Analítica do Projeto (EAP)
O projeto, portanto, será realizado com fases definidas em torno de objetivos específicos como armazenamento adequando dos equipamentos e máquinas, treinamento adequando e preparatório para mão-de-obra responsável pelo monitoramento e execução do processo produtivo, concisão da incorporação do novo processo no roteiro de produção e relatórios contábeis, fase de testes ainda com minúcia em relação ao tratamento final dos produtos organizados nos pallets e armazenagem.
	A conclusão do projeto também passa pela condição de estipulação adequada de times responsáveis para o cumprimento das etapas estabelecidas para cada grupo de funcionários. O time de manufatura será o responsável pelo contato e supervisão e orientação da mão-de-obra da fábrica, o time de compras serão responsáveis pela elaboração dos contratos entre fornecedores (que será uma filial da própria empresa localizada no exterior), além do time de projetos que serão responsáveis pela supervisão geral do projeto e cumprimento das tarefas, o time de supply finance que tem contato com o roteiro de produção e relatórios contábeis e ainda o time de Constant Improvement que auxilia no processo de produção e avaliação das linhas produtivas.
Quadro I – Estrutura Analítica do Projeto
Fonte: Elaboração do autor
2.4 Cronograma do projeto
Tabela II – Cronograma do Projeto
Fonte: Elaborado pelo auto
2.5 Orçamento do projeto
O projeto segue premissas de preços internacionais de maquinário de paletização para cálculo médio do preço das máquinas e equipamentos junto ao serviço de instalação. Como a máquina já foi usada pro uma filial estrangeira, o preço foi depreciado em um ano no valor de 10% ao ano e acrescido de margem de 4,5% que representa lucro na operação para a filial europeia. Além disso, o preço da mão-de-obra necessária para supervisionar e operar a ponta final da linha de produção foi calculado com base no salário mínimo mais benefícios por seis meses, que é o tempo de cumprimento do projeto, onde o pessoal passará por treinamento e ainda fase de testes que serão verificados os resultados práticos do treino planejado, ainda uma reserva de contingência foi estipulada como cerca de 4% sobre o valor das máquinas e equipamentos.
	Orçamento do projeto
	 
	ITEM
	VALOR
	Maquinário (Depreciado em um ano)
	R$ 825.000,00
	Impostos (2% sobre o valor do ativo
	R$ 16.500,00
	Treinamento
	R$ 8.000,00
	Mão-de-obra (base salário mínimo x 3)
	R$ 18.810,00
	Instalação e manutenção
	R$ 12.500,00
	Reserva de contingência
	R$ 30.550,00
	TOTAL
	R$ 911.360,00
Tabela III – Orçamento do Projeto
Fonte: Elaboração do autor
2.6 Organização do projeto
2.6.1 Contatos Externos
Esses contatos externos são responsáveis por controles específicos de departamentos globais e regionais na companhia, ou seja, os contratos estabelecidos entre filiais passarão pela sua supervisão e aprovação. O fator que facilita o contato entre os responsáveis pelo projeto e os gerentes externos relaciona-se com o fato de todos pertencerem à mesma companhia, portanto espera-se que os processos sejam concluídos ou encaminhados com mais agilidade e com menor teor de burocracia.
A consideração de alíquota de 2% sobre o preço de bens de capital importados reflete uma medida passada para o procedimento o que determina diálogo com a Receita Federal e possíveis contatos com o órgão e que reflete certo conservadorismo contábil, mas não é impossível que a importação dos bens seja isenta de imposto uma vez que a portaria do Ministério da Economia publicada no Diário Oficial no dia dois de agosto de dois mil e dezenove reduziu a zero as alíquotas de imposto sobre importação de bens de capital, o que facilitaria o processo de importação e ainda reduziria os custos do projeto.
	Organização
	Contato
	Reckitt Benckiser Global Purchase Analyst
	Nitin Chandra
	Reckitt Benckiser International Purchase manager
	Sergio Santos
	Reckitt Benckiser Regional manager
	Charlote Soriano
	Reckitt Benckiser Regional Commercial Manager
	Chandra Agarwal
Tabela IV – Contatos Externos
Fonte: Elaboração do autor
2.6.2 Estrutura interna
A organização do projeto entra em conexão com a estrutura apresentada pela empresa que conta com times específicos para as diversas atividades das quais o projeto necessita. O time de manufatura será responsável pela supervisão da mão-de-obra direta na linha de produção, as atividades incluem o plano de treinamento, supervisão da instalação e manutenção das linhas. O time de Constant Improvement também auxiliará nas atividades da linha de produção com elaboração de relatórios e avaliações periódicas dos estados da produção e como seu desenvolvimento caminha, ainda ajudará no treinamento e responde ao time de manufatura. O time de Supply Finance será responsável pela elaboração do novo roteiro de produção, ou seja, o relatório detalhado que contempla as mais diversas dimensões das linhas produtivas como velocidade das máquinas, tempo total de produção, tempo individual de produção unitária para todas as linhas operantes na fábrica. O time de compras se responsabilizará pela elaboração de contratos com fornecedores externos (filial da fábrica na Europa) e contato com os mesmos, providência de entrega e supervisão dos processos com fornecedores (poderão ser auxiliados pelo time de comércio exterior). Ainda o time de projetos que supervisionará os processos gerais do planejamento.
Quadro II – Organização Interna da empresa
Fonte: Elaboração do autor
2.6.3 Papeis e responsabilidade
Os principais papeis dos coordenadores e heads dos times são os contatos interiores da companhia que serão responsáveis pelo gerenciamento das tarefas que os cabem. Também serão responsáveis pelos contatos externos que influenciarão na fase contratual do projeto, os quais estão listados e que pertencem à própria empresa, mas que controlam as operações entre as companhias no exterior, dentre eles o gerente global de compras, o gerente regional de compras e o gerente comercial.
	Papel
	ResponsabilidadePessoa
	Coordenador de Supply Finance
	Gerência de parte contábil e validação do projeto
	Mark Oliveira
	Coordenadora de Constant Improvement
	Gerenciamento da parte operacional do projeto
	Camila Gabani
	Head do time de manufatura
	Supervisão das operações do projeto nas linhas de produção
	Roberto P.
	Head do time de compras
	Supervisão dos contratos com fornecedores externos
	Fanny Venereau
	Coordenadora de Projetos
	Controle geral do projeto, auxílio nos processos e avaliação do andamento.
	Tamela Bachega
	Especialista de custos
	Auxiliar na aprovação do projeto e contabilização dos custos
	Célio Oliveira
	
	
	
Tabela V – Papeis e responsabilidades
Fonte: Elaboração do autor
2.7 Plano Base do Projeto
2.7.1 Plano Inicial
A estrutura detalhada dos processos para conclusão do projeto segue a linha cronológica da entrega, instalação e testes com entregas prévias e revisões em seus entornos, o planejamento do treinamento de pessoal, os relatórios de roteiro de produção e incorporação contábil do ativo. Aprovação de Compliance, elaboração de relatórios de testes e avaliação de resultados.
· Elaboração dos contratos com os fornecedores externos da empresa;
· Envio dos contratos e aprovação de Compliance;
· Entrada do pedido de importação de maquinário e liquidação de impostos;
· Início de plano de treinamento de mão-de-obra com instruções sobre a palletização;
· Plano de roteiro de produção com tempo de processo novo;
· Implementação contábil dos ativos recebidos;
· Recebimento de equipamentos e vistoria para identificar processos de danificação;
· Conclusão do plano de treinamento de mão-de-obra;
· Instalação das máquinas e equipamentos nas linhas de produção;
· Fase de testes;
· Revisão dos relatórios contábeis de custos e roteiro de produção;
· Apresentação de resultado de testes aos times de projetos e Supply Finance;
· Conclusão do projeto.
2.7.2 Modelagem do projeto PM Canvas
Imagem I – Modelagem PM Canvas.
Fonte: Modelo de projeto PM Canvas (Adaptado pelo autor).
2.8 Plano de gerenciamento de Projeto
Os riscos do projeto são contemplados nas fases de entrega das máquinas importadas e no processo de instalação e testes. Os riscos apresentam baixas e médias probabilidades o que torna os processos mais seguros e fase de testes mais acurada, porém os impactos dos riscos são médios ou altos na produção uma vez que estão diretamente conectados com o produto final da empresa ofertado aos consumidores.
	Risco
	Probabilidade
	Impacto
	Resposta
	Equipamentos e maquinário danificados
	Baixa
	Alto
	Certificar armazenagem correta. Revista do maqunário na entrega. Manutenção cuidadosa no processo. Certificar serviço de manutenção.
	Atraso no prazo de entrega
	Média
	Baixo
	Centificar que contratos estejam especificados corretamente. Supervisão de orgãos pare cumprimento de prazos. Adianto dos processos contratuais
	Danificação de produtos
	Média
	Alto
	Supervisão na instalação. Adaptação do equipamento para certificar utilização
	Instalação mal-sucedida
	Baixa
	Alto
	Certificar condições iniciais da linha de produção. Fornecer suporta para instalação. Testagem.
Tabela VI – Riscos do Projeto
Fonte: Elaboração do autor
2.9 Plano de Encerramento
A fase final do projeto inicial com a fase de testes onde serão verificadas as adaptações necessárias na linha que englobará apresentações de relatórios da linha de produção, a consolidação da contabilidade e roteiro da produção com detalhes das novas velocidades e tempo de produção final.
	Atividades de encerramento
	Fase de testes da linha de produção junto à fase de palletização
	Apresentação de relatório de conclusão de instalação
	Consolidação de contabilidade e roteiro de produção
	Apresentação de resultados à equipe de projetos, manufatura e Supply Finance
Tabela VII – Atividades de Encerramento
Fonte: Elaborado pelo autor
3 CONCLUSÃO
O trabalho apresentado teve como objetivo a automação das linhas de produção da empresa Reckitt Benckiser, industrial do ramo de limpeza e cuidados pessoais, através da instalação de máquinas palletizadoras no final do processo produtivo da fábrica localizada na Rodovia Raposo Tavares. O processo contou com planejamento realizado em conjunto com contatos na empresa que auxiliaram na construção teórica e prática dos métodos e avaliações a serem utilizados para cumprimento de prazos e conclusão com êxito do projeto.
As dificuldades do projeto apresentaram-se na implementação do mesmo no que tange as funções dos vários times da empresa. O que esperava-se era comunicação bastante direta entre os contatos apresentados para maior fluidez e sinergia, no entanto, a idealização do projeto ao conceber estas premissas, não foi bem aceito por motivos de relacionamento que são internos à firma.
O projeto, portanto, idealizado e elaborado a partir de ideias ambiciosas não foi posto em prática pela empresa dadas as dificuldades que a cercam em relação à importação das máquinas e armazenamento, o orçamento do projeto foi estourado e ainda foram disponibilizados recursos extras que, ao não serem utilizados, representam custos de oportunidade que devem ser considerados nas decisões finais dos gestores.
Contudo, a própria elaboração do projeto foi de grande fonte de conhecimento e crescimento para ambas as partes e ainda considera-se possível sua realização, dadas as proporções da firma, suas características e ambições, que circulam fortemente a ambição da qual se dispôs na elaboração deste trabalho.
4 REFERÊNCIAS 
FERNANDES, Flavio Cesar F.; LEITE, Reinaldo Batista. Automação industrial e sistemas informatizados de gestão da produção em fundições de mercado. Gestão & Produção, v. 9, n. 3, p. 313-344, 2002.
KEELING, Ralph. Gestão de projetos. Editora Saraiva, 2017.
KERZNER, Harold. Gestão de Projetos-: As Melhores Práticas. Bookman Editora, 2006.
LUGLI, Alexandre Baratella; SANTOS, Max Mauro Dias. Redes industriais para automação industrial. Saraiva Educação SA, 2010.
MIKELL, P. Automação industrial e sistemas de manufatura. Pearson Brasil, 2011.
NATALE, Ferdinando. Automação Industrial-Série Brasileira de Tecnologia. Editora Saraiva, 2018.
RIBEIRO, Marco Antônio. Automação industrial. Salvador:[sn], 1999.
SOBRINHO, Guilherme G. de F. Xavier. Paradigmas de gestão: visões e práticas dos produtores de equipamentos de automação industrial no RS. Ensaios FEE, v. 17, n. 1, p. 253-297, 1996.
Palletização do processo de produção
Fase 1 - Contrato e fornecimento de equipamento
1.1. Elaboração dos contratos
1.2. Importação dos equipamentos
Fase 2 - Treinamento
2.1. Elaboração do plano de treino
2.2 treinamento de pes
Fase 3 - Instalação e testes
3.1 Instalação de equipamentos
3.2 testes na produção
Head de manutatura
Equipe de projetos
Equipe de compras
Coordenador de Supply Finance
Equipe de Supply Manufacturing
Equipe de Custos
Coordenador de CI
Mão-de-obra na produção
Equipe de manufatura

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