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CONCEITOS Fitoterapia Termos gregos Phiton + Therapia Vegetal + terapia DEFINIÇÃO “Terapia caracterizada pelo uso de plantas medicinais em suas diferentes formas farmacêuticas” Fitoterapia é uma forma de tratamento que veio para ficar. A sociedade está preocupada com o aumento da toxicidade dos medicamentos convencionais, o que a leva buscar tratamentos menos agressivos. HISTÓRICO Evolução da espécie humana Uso das plantas na alimentação Plantas com propriedades medicinais como recurso terapêutico para a sobrevivência Na antiguidade os recursos eram bem menores Uso das espécies vegetais: aliviar ou tratar enfermidades em todas as culturas desde os tempos imemoriais. As civilizações primitivas descobriam o poder curativo e toxico das plantas de forma empírica. Os registros de utilização de plantas como remédio datam da era paleolítica ou pedra lascada, pela identificação do pólen de plantas medicinais em sítios arqueológicos. A fitoterapia teve maior avanço a partir do século XIX, graças ao progresso científico na área da química, permitindo a análise, identificação e separação dos princípios ativos das plantas! Na medicina científica, as plantas passaram a ser vistas como matéria-prima para o preparo de fármacos e modelos para síntese de novas moléculas. A ideia de isolar os princípios ativos e, dessa forma, potencializar o tratamento se mostrou muito interessante e, em alguns casos, contribuiu como ótima opção terapêutica! FITOTERAPIA NO BRASIL A necessidade de regulamentação do uso de plantas medicinais e fitoterápicos surgiu na Conferência de Alma- Ata em 1978 (Conferência Internacional sobre Cuidados Primários de Saúde, realizada pela (OMS) na República do Cazaquistão -Ásia Central para promover a saúde de todos os povos do mundo). A OMS recomendou a integração pelos estados-membros da medicina tradicional e da medicina complementar alternativa aos sistemas de saúde. O Ministério da Saúde aprovou em 2006 a Política Nacional de Plantas Medicinais e Fitoterápicos, como base para o que viria ser em 2009 o Programa Nacional de Plantas Medicinais e Fitoterápicos. A Política Nacional de Plantas Medicinais e Fitoterápicos – PNPMF – regulamentada por meio do Decreto nº 5.813, de 22 de junho de 2006, justificou-se pela presença da ciência fitoterápica no cotidiano das pessoas, aliada ao fato de o Brasil ser o país que detém a maior parcela da biodiversidade mundial, em torno de 15 a 20% FITOTERAPIA Método de tratamento caracterizado pela utilização de plantas medicinais em suas diferentes preparações, sem a utilização de substâncias ativas isoladas, ainda que de origem vegetal, sob orientação de um profissional habilitado. Nota: A fitoterapia engloba a utilização de plantas medicinais in natura, de drogas vegetais, de derivados de drogas vegetais e de medicamentos fitoterápicos. PLANTA MEDICINAL Espécie vegetal cultivada ou não, utilizada com propósitos terapêuticos. Chama-se planta fresca aquela coletada no momento do uso, e planta seca a que foi submetida à secagem, quando se denomina droga vegetal. DROGA VEGETAL Planta medicinal, ou suas partes, que contenham as substâncias, ou classes de substâncias, que causam a ação terapêutica, após processos de coleta, estabilização (leve aquecimento a seco ou úmido), quando aplicável, e secagem, podendo estar na forma íntegra, rasurada, triturada ou pulverizada; DERIVADO DE DROGA VEGETAL Produto de extração da planta medicinal in natura ou da droga vegetal, podendo ocorrer na forma de extrato, tintura, alcoolatura, óleo fixo e volátil, cera, exsudato (látex e seiva) e outros. Tintura: Extração hidroalcoólica, onde se utiliza sempre a planta seca na proporção de 20%. Alcoolatura: Extração hidroalcoólica, onde se utiliza sempre a planta fresca na proporção de 50%. FITOTERÁPICOS Produto obtido de planta medicinal, ou de seus derivados, exceto substâncias isoladas, com finalidade profilática, curativa ou paliativa; São considerados medicamentos fitoterápicos os obtidos com emprego exclusivo de matérias primas ativas vegetais. Não se considera medicamento fitoterápico aquele que inclui na sua composição substâncias ativas isoladas, sintéticas ou naturais, nem as associações dessas com extratos vegetais (ANVISA). Princípio ativo do fitoterápico: • Netto et al. (2006) o definem como substância, ou classe de compostos, quimicamente caracterizada, cuja ação farmacológica é conhecida e responsável, total ou parcialmente, pelos efeitos terapêuticos do fitoterápico. • Diferencia-se dos medicamentos sintéticos por não ter sua ação baseada numa substância química isolada e purificada. • Na maioria das vezes, a ação é devida a um conjunto de moléculas (fito-complexo) que agem sinergicamente para promover a ação terapêutica e, às vezes, antagonicamente, neutralizando determinados efeitos tóxicos. PRINCÍPIO ATIVO DO FITOTERÁPICO Grupo químico presente na droga vegetal responsável por seus efeitos terapêuticos previamente constatados. Chá Preto (Theaflavinas) Chá Verde (Catequinas) PREPARAÇÃO MAGISTRAL É aquela obtida em farmácia, aplicando se as boas práticas de manipulação (a partir de prescrições de profissionais habilitados ou da indicação pelo farmacêutico e solicitação de compra, dispensados aos usuários ou à seu responsável e que estabelece uma relação prescrição farmacêutico usuário. O farmacêutico segue uma fórmula prescrita pelo médico, médico veterinário, dentista, nutricionista e farmacêutico, respeitando as legislações vigentes. As formulações magistrais, além de atenderem às necessidades particulares do paciente, também propiciam o uso de medicamentos não produzidos industrialmente, aumentando consideravelmente as alternativas de tratamentos disponíveis.
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