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Psicopedagogia e as relações interpessoasis na família, no trabalho e na escola Relações Interpessoais são relações que ocorrem entre duas ou mais pessoas, seja no núcleo familiar, escola ou corporativo. Escolas ou em ambiente empresarial - pessoas de comportamento agressivo; comportamento manipulativo; comportamento não- assertivo e por último de comportamento assertivo Psicopedagogo pode intervir no ambiente profissional “escola”, para contribuir com a formação de mais pessoas assertivas e criação de um ambiente equilibrado e proativo. Pessoas honestas ou de comportamento assertivo - não garante a ausência dos conflitos. Mas respeito às diferenças, reconhecimento dos erros, críticas, aberto para opiniões e outros pontos de vista. Os 5 pilares da relação interpessoal AUTOCONHECIMENTO EMPATIA ASSERTIVIDADE CORDIALIDADE ÉTICA Relações interpessoais e ambiente de trabalho As habilidade de relacionamento interpessoal pesam mais que as qualidades técnicas na visão empresarial Comunicação clara, proatividade, bom relacionamento com equipe interna, clientes, capacidade de tomar decisões eficientes e imediatas são atributos que nenhum diploma consegue garantir. Ferramenta útil na condução das relações humanas. As pessoas se comunicam umas com as outras e dão feedback de suas ações e atitudes constantemente Tipos de Feedback Descritivo (essência do tema). Específico (objetividade). Compatível com as necessidades do comunicador e do receptor (que atenda a cada um). Dirigido (indicar claramente a quem está dirigido). Solicitado (disponível quando solicitado). Oportuno (para que haja fluência no relacionamento). Esclarecido (o outro lado precisa saber que se trata). Alto potencial de desenvolvimento Bom relacionamento interpessoal Focado em resultados Habilidade comercial Habilidade de persuasão Background compatível com posição atual Habilidade técnica Formação educacional relevante Relações interpessoais no ambiente escolar Relação interpessoal é um grande destaque. É a forma como o indivíduo lida com o seu meio social, seja na família, na escola ou no trabalho A violência no contexto escolar é um problema com graves consequências sociais e que, cresce atualmente (Guzzo, 2001). O psicopedagogo na escola, com o apoio e o envolvimento dos pais e demais membros do contexto educacional, deve promover campanhas de conscientização antibullying, para que possam identificar os sintomas por meio da observação das crianças. A Lei Antibullying n.º 13.185/2015, que entrou em vigor a partir de 06.02.16, instituiu em todo o território nacional, o Programa de Combate à Intimidação Sistemática (Bullying). Necessidades humanas e os fatores motivacionais O ser humano é fruto do meio em que vive e é gerido por necessidades básicas Necessidades fisiológicas – alimentação, sono, atividades físicas, satisfação sexual etc. Necessidades de segurança – moradia, proteção/ segurança pública, plano de saúde, seguro de vida, estabilidade no emprego Necessidades psicológicas – segurança íntima, participação, autoconfiança e afeição. Necessidades de Autorrealização – impulso para realizar o próprio potencial, estar em contínuo autodesenvolvimento Necessidades NÃO satisfeitas podem gerar comportamentos pessoais e sociais negativos, podendo levar a: desorganização de comportamento; agressividade; reações emocionais; alienação e apatia. Os relacionamentos interpessoais dependem das realizações e satisfações das necessidades individuais Teoria da aprendizagem significativa de David Ausubel Modificou o foco do ensino do modelo anterior: Estímulo resposta reforço positivo A teoria da aprendizagem de Ausubel propõe que os conhecientos préviosdos alunos sejam valorizados, para que possam construir estruturas mentais utilizando, como meio, mapas conceituais que permitem descobrir e redescobrir outros conhecimentos, caracterizando, assim, uma aprendizagem prazerosa e eficaz. Aprender significativamente é ampliar e reconfigurar ideias já existentes na estrutura mental e com isso ser capaz de relacionar e acessar novos conteúdos. Ausubel dizia que, quanto mais sabemos, mais aprendemos. Existem 2 condições para que a aprendizagem significativa ocorra: O conteúdo a ser ensinado deve ser potencialmente revelador O estudante precisa estar disposto a relacionar o material de maneira consistente e não arbitrária. Pode-se preparar a melhor atividade, mas é o aluno que determina se houve ou não a compreensão do tema. Gardner e a expansão da inteligência Howard Gardner, propôs uma visão pluralista da mente, ampliando o conceito de inteligência única, para o de um feixe de capacidades, pelo menos 7 diferentes competências, que se interpenetram As 7 competências: Inteligência linguística; Inteligência lógico-matemática; Inteligência corporal cinestésica (capacidade de usar o próprio corpo de maneiras diferentes e hábeis); Inteligência espacial (noção de espaço e direção); Inteligência musical; Inteligência interpessoal (habilidade de compreender os outros); Inteligência intrapessoal (relacionamento consigo mesmo, autoconhecimento). Rogers e a abordagem centrada na pessoa A abordagem centrada na pessoa (ACP), defende a ideia de que o núcleo básico da personalidade humana era a tendência à saúde e ao crescimento. Esse modelo teórico defende que a construção de uma relação empática possibilita o desenvolvimento pessoal do indivíduo e estimula a uma vida mais congruente. Rogers (1987) concentrava-se no estudo do homem sadio, agente do seu processo de mudança. Definiu um conjunto de atitudes que considerou facilitadoras do processo de comunicação inter-humana. em seus estudos sobre as Relações Interpessoais, assim classificou a abordagem centrada na pessoa, sem julgamento ou condições para aceitação. Binômio ação/educação - a qualidade de relação que se estabelece no contexto pedagógico, as atitudes do professor para com o aluno, determinam não só o nível qualidade da aprendizagem, como também o próprio desenvolvimento pessoal do aluno. Respeito, confiança, aceitação, autenticidade, tolerância. Teoria do Vínculo, comunicação e aprendizagem Enrique Pichon-Rivière foi um grande renovador da psiquiatria. Em “Teoria do vínculo”, ele parte de uma teoria predominantemente intrapsíquica e dá uma contribuição para a relação professor-aluno em três dimensões – mente, corpo e mundo exterior, que se integram dialeticamente, levando em consideração a dimensão mais importante – a humana. A teoria vem sendo usada como instrumento de trabalho psicopedagógico nessas relações, por incluir conduta, a relação com o objeto da aprendizagem (interno e externo) ao ambiente escolar e, das relações vinculares que facilitam ou dificultam a aprendizagem, ligando o aluno ao mediador/professor. Psicopedagogo que consegue captar o vínculo estabelecido entre quem ensina e quem aprende, poderá saber o tipo de relação de objeto e a natureza dos processos internos terão se formado e, a partir daí, traçar sua forma de intervenção, nos casos da ocorrência da não-aprendizagem.
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