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Unidade 1 - Ergonomia Visual

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Ergonomia visual - Unidade 1 - Entendendo a ergonomia 
1 
Daniela Rodrigues 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Ergonomia visual - Unidade 1 - Entendendo a ergonomia 
2 
Daniela Rodrigues 
 
Prezado aluno, 
 
Nesta primeira unidade, apresentaremos alguns dos principais conceitos em 
ergonomia, suas implicações práticas, meios e formas de atuação. Você conhecerá 
os princípios em ergonomia e o Papel do designer em uma área de atuação tão 
vasta e múltipla. 
 
 Conhecerá a História da ergonomia e como ela se desenvolveu, no Brasil, até os 
contextos mais recentes de sua prática profissional. Começaremos a aprofundar 
nossos estudos no campo da ergonomia sob o ponto de vista do corpo do usuário 
e também em uma das abordagens mais ricas da sua prática científica, a 
Ergonomia Física. 
 
Além disso, falaremos também sobre os princípios das relações do ser humano 
com outros elementos e sistemas, e como a ergonomia articula seus saberes com 
o contexto cultural, ambiental, social e global para otimizar a ação e realidade 
prática. 
 
Fatores antropológicos, ecológicos, sociais, econômicos, ergonômicos, filosóficos, 
geométricos, mercadológicos, psicológicos, tecnológicos e culturais, como 
promover o desenvolvimento sustentável em ergonomia, também será 
aprofundado e porquê a Ergonomia é uma área de conhecimentos tão múltipla, 
abrangendo um grande leque de disciplinas e saberes. 
 
Ergonomia é a ciência dedicada à interação do ser humano aos elementos e 
sistemas do trabalho. Tem como principais objetivos a melhoria dos processos 
envolvidos e a otimização das relações desenvolvidas nas relações homem x 
máquina x tarefa, visando o bem-estar humano e o melhor desempenho dos 
sistemas produtivos. 
 
A palavra Ergonomia é originária das definições gregas Ergon (trabalho) e Nomos 
(regras, normas) e, comumente, considera-se Ergonomia de forma mais 
Ergonomia visual - Unidade 1 - Entendendo a ergonomia 
3 
Daniela Rodrigues 
diretamente relacionada às atividades laborais. Porém, reconhece-se que uma vez 
que falamos de trabalho, falamos sobre atividades humanas, sobre as ações, atos, 
obras. Ou seja, há muita coisa envolvida aí! 
 
Ergonomia faz parte de nossa rotina diária. É a prática da funcionalidade, do 
conforto, do uso e da vivência, é a adequação do meio ambiente às necessidades 
humanas. Desde as atividades cotidianas até as grandes criações humanas, de um 
jeito ou de outro, tudo está relacionado à Ergonomia. 
 
Por isso, vamos considerar, também, sempre pensar em ergonomia sob dois 
importantes aspectos: o global e universal; e o pessoal e subjetivo, entendendo e 
valorizando o ser humano e suas necessidades. 
 
Vamos lá! 
 
A Ergonomia, como ciência da otimização, que busca condições e práticas em 
função do melhor bem-estar humano, naturalmente, deve considerar sempre, e a 
priori, a experiência do usuário, o ser humano envolvido. 
 
O fator humano é parte constitutiva, atuante e determinante na eficiência em 
ergonomia. 
 
Diversas áreas criativas, científicas, biológicas, econômicas, sociológicas, sociais e 
culturais estão diretamente ligadas à ergonomia. Temas como anatomia, 
fisiologia, biomecânica, antropometria, psicologia, comportamento humano, 
arquitetura, design, engenharia, desenho industrial, informática e administração 
fazem parte direta na missão de proporcionar ao homem mais conforto, mais 
segurança e mais eficiência no desempenho das mais diversas atividades. 
 
Para melhor qualidade ao usuário na execução de suas tarefas, a ergonomia 
busca assegurar pleno funcionamento dos aspectos físicos, biológicos e 
psicológicos nos processos e meios de interação com o usuário. 
Ergonomia visual - Unidade 1 - Entendendo a ergonomia 
4 
Daniela Rodrigues 
 
Figura 1 - Interdisciplinaridade da Ergonomia. Fonte: HUBAULT (1992), modificado por VIDAL, (1998). 
 
 
Veja este breve vídeo explicativo sobre “O que seria a ergonomia!” Disponível em 
https://www.youtube.com/watch?v=ccaXnRQhD_U 
 
 
Em ergonomia, as áreas de Antropometria, Fisiologia e Biomecânica são as que 
fornecem as informações diretas e mensuráveis sobre as dimensões e os 
movimentos do corpo humano, no desempenho do trabalho e nas relações com 
as ferramentas e ações deste. 
 
A partir do estudo desses aspectos e suas relações com o trabalho, é possível 
reconhecer posturas, movimentos, esforços físicos, funcionamento de postos de 
https://www.youtube.com/watch?v=ccaXnRQhD_U
Ergonomia visual - Unidade 1 - Entendendo a ergonomia 
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Daniela Rodrigues 
trabalho, o uso e manuseio de equipamentos e ferramentas, materiais e outros 
elementos que possam gerar sobrecargas, dificuldades, incômodos, prejuízos ou 
lesões osteomusculares no ser humano, bem como buscar evitar que estes se 
sucedam. 
 
A garantia da integridade mental em ergonomia se dá a partir do entendimento e 
de considerações sobre: 
 
1) Processos mentais, como percepção, cognição, memorização, capacidade 
de concentração, raciocínio e tomada de decisão; e 
2) Sobre interações entre pessoas e outras informações envolvidas em um 
sistema, representações e interação com sistemas, carga mental, tomada 
de decisões, níveis de estresse, treinamentos, etc. 
 
Para boa análise, avaliação e soluções no campo da Ergonomia Cognitiva, é 
importante conhecer a realidade do trabalho através do funcionamento e das 
disposições psicofisiológicas do trabalhador em ação. 
 
Ergonomia atua diretamente e faz grande diferença em termos de qualidade de 
vida, produtividade e bem-estar. 
 
Bem-estar pode ser considerado o equilíbrio entre as demandas e exigências do 
corpo e do espírito e também diz respeito às formas como somos e estamos no 
mundo, como desempenhamos nossas tarefas e desenvolvemos nossas ações e 
trabalhos. Da mesma forma, bem-estar também está diretamente relacionado a 
valores e critérios pessoais. 
 
Em ergonomia, é possível aprimorar todos esses fatores juntos! 
Ergonomia visual - Unidade 1 - Entendendo a ergonomia 
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Daniela Rodrigues 
É comum dizer que quem está feliz produz mais e melhor, que bons trabalhos são 
feitos através de bons processos e procedimentos e, até mesmo, que ambientes 
agradáveis favorecem ações mais agradáveis. Verdade. 
 
Produtividade e bem-estar falam todas essas línguas, traduzem todas essas ações, 
a partir do grau de realização e satisfação do ser. 
 
Considerar a atuação da ergonomia, como propulsora da produtividade, é 
abordagem atual, presente em boa parte dos ambientes de trabalho. Cuidado e 
atenção em temas como organização e gestão do trabalho, qualidade de vida, 
saúde mental, acessibilidade (de gênero, idade, necessidades especiais) se fazem 
cada vez mais presentes. 
 
Fatores ergonômicos refletem-se em ações, posturas e mecanismos de diferentes 
âmbitos, na perspectiva da garantia da produtividade, assegurando a qualidade 
de vida laboral do trabalhador. 
 
Espaço, ambiente e condições físicas e espaciais adequadas e favoráveis são uma 
dessas formas de atuação. 
 
Áreas como Medicina e Segurança do Trabalho prezam, também, em função da 
ergonomia, pelas boas práticas e condições de trabalho. 
 
Boas considerações e questões ergonômicas atuam em diferentes frentes e áreas 
de diferentes domínios, como físico, psicológico, social, coletivo, individual e até 
pessoal. Estas podem ser desde prezar pela ausência de dor e desconforto 
durante o desenvolvimento ou em função da atividade de trabalho, até a 
oportunidade de desenvolvimento intelectual, a garantia de mobilidade e 
acessibilidade, até a possibilidade de manutenção de atividades da vida cotidiana 
e o respeito às necessidades ou limitações individuais. 
Ergonomia visual - Unidade 1 - Entendendo a ergonomia 
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Daniela Rodrigues 
No estudo e na prática da ergonomia, veremos frequentemente, se não quase 
sempre, ergonomia e design andando juntos! Afinal, são duas áreas de 
conhecimentoque se completam. Ergonomia é fundamental para o design, o 
design é extremamente importante para a ergonomia. 
 
Design, enquanto criação de determinado peça sob princípios e valores estéticos 
e funcionais, se apresenta em múltiplas modalidades e concepções. Conhecemos 
e reconhecemos a presença atual do design em diversas áreas e aplicações – design 
de produto, design gráfico, design cênico, web design, design de vitrines, design de 
moda, brand design, character design, game design, motion design, design thinking, 
design de interiores, design de interface, UX/ UI design. 
 
Mas qual ponto comum além do nome? Que variações todas são essas? 
 
Design é a capacidade de resolver problemas e criar novas soluções, equilibrando 
a simples equação “forma + conteúdo”. Seus desdobramentos são diversos, tanto 
quanto a variação de seus nomes e termos. Suas linguagens e necessidades, idem. 
Mas design é arte e expressão com um propósito, e este é o uso, a interação, a 
aplicação na experiência final do ser humano. 
 
“Forma e conteúdo” podem ser vistos como a experiência plástica ou estética, e a 
experiência funcional, o “para que serve, qual seu uso, finalidade e função”. 
 
Mas tem mais ainda, - E para quem serve? 
 
Eis a ergonomia, chegando de mão dadas com o design. 
 
A ergonomia deve estar presente em todas as etapas de desenvolvimento de 
determinado produto, projeto, obra. É parte imperativa, ponto inicial e ponto de 
apoio nos processos e na gestão do design. 
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Daniela Rodrigues 
Ergonomia é a garantia para um design ser capaz de proporcionar produtos 
versáteis, seguros, funcionais, úteis e utilizáveis. 
 
Ao levar em conta os preceitos ergonômicos, o designer tem a possibilidade de 
melhorar as condições de conforto, de segurança, de uso e manuseio, desde a 
sua produção até as relações com públicos finais. 
 
Design e ergonomia estão presentes em nossas vidas talvez mais do que nos 
demos conta. Pare por alguns segundos e olhe à sua volta. Quais objetos o 
rodeiam? Para que servem? Servem bem? Cumprem sua função? Você está 
satisfeito com seu uso? Seguro e confortável com isso? 
 
Pode-se dizer que o design e a ergonomia facilitam nossa relação com o mundo. 
Estão intrínsecos à nossa sociedade, mas estão congruentes com as nossas 
necessidades nesta? 
 
Este é o ponto marcante onde o papel do designer se torna diferencial, quando 
bem desenvolve algo que atenda as demandas de uma situação ou de um cliente 
(resolução de um problema), que sirva a determinado público (usuário final), e que 
colabore para melhores condições de um ambiente (efetivação, funcionalidade, 
tempo, recursos, soluções). 
 
 
Duas vertentes contemporâneas em design merecem especial atenção por lidarem 
mais diretamente com a existência do usuário e por abraçar as necessidades deste. 
A primeira, o Design Thinking, uma vez que considera, em essência, a pessoa que irá 
usufruir de determinado produto/ projeto final. É a empatia! O ato de se colocar no 
lugar do outro para quem se pensa e executa o projeto. O designer pensa em 
soluções de forma mais focada no ser humano. 
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Daniela Rodrigues 
A outra é UX/ UI Design que, já por definição, coloca a experiência do usuário como 
foco principal. Pesquisa, projeto, planejamento, testes, protótipos já nascem focados 
em atender o usuário. Tudo pensado para a experiência de uma pessoa com alguma 
coisa. 
 
Um exemplo interessante da boa combinação entre projeto x produto x pessoas 
x funcionalidade, que podemos ilustrar aqui, é o Museu Guggenhein de Nova 
Iorque, projeto de Frank Lloyd Wright, inaugurado em 1959. 
 
Você já foi a alguma exposição, entrou e saiu de salas e espaços, andou para lá e 
para cá e saiu com a sensação de não ter visto tudo? 
 
No Guggenhein, é possível chegar até o último andar do edifício de elevador, e ir 
descendo por suas rampas circulares, passando por seus andares e vendo todas 
as obras que estão expostas durante esse percurso até chegar no térreo! 
 
Bacana, né? 
 
Podemos contar de uma outra forma: na experiência do usuário (público final), o 
arquiteto (designer) considerou design e ergonomia (ferramentas) com maestria no 
projeto. Este projeto/produto contempla confortáveis e suaves rampas que 
atendem várias necessidades de seus visitantes, tais como plena acessibilidade, 
circulação eficiente e visibilidade garantida de suas obras. 
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Daniela Rodrigues 
 
Figura 2 - Museu Guggenhein. Fonte: Guggehiem, 2020. 
 
A primeira definição de Ergonomia foi feita pelo cientista Jastrzebowski, em seu 
artigo intitulado Ensaios de ergonomia, ou ciência do trabalho, baseada nas leis 
objetivas da ciência sobre a natureza, no qual ele aponta a ergonomia como uma 
ciência natural, estabelecida como uma ciência do trabalho, e coloca a atividade 
humana relacionada nos termos de esforço, pensamento, relacionamento e 
dedicação. 
 
Já se apresentam os quatros aspectos que guiam a Ergonomia como conhecemos 
até hoje: físico-motor, estético-sensorial, mental-intelectual e espiritual-moral. 
 
Durante a Revolução Industrial, muita coisa acontecia na organização das formas 
de divisão do trabalho e também das formas de interação entre pessoas x 
trabalho x equipamentos. Velocidade, ritmo e padronizações são conceitos dessa 
época, quando já se fazia necessário estudar a saúde dos trabalhadores. 
 
A ergonomia se fortaleceu como área própria de atuação multidisciplinar, se 
estabeleceu com maior aprovação e reconhecimento, a partir da Segunda Guerra 
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Mundial (1939-45), quando, por força das circunstâncias e necessidades, houve a 
união sistemática de diferentes saberes científicos – Tecnologia, Ciências 
Humanas e Biológicas. 
 
Foram formados grupos, trabalhos, projetos e pesquisas sob a junção 
interdisciplinar de saberes, com a participação de engenheiros, médicos, 
psicólogos, projetistas e fisiologistas, a fim de aprimorar o repertório e a atuação 
militar em função das características físicas e psicofisiológicas dos soldados, e 
melhorar ou resolver problemas operacionais. 
 
No pós-guerra, essa empreitada seguiu, mas, mais fortemente voltada para a 
produção civil, para a indústria e para o período de reconstrução europeu. Nessa 
época, começam a surgir as primeiras sociedades de pesquisa, desenvolvimento 
e atuação em “Fatores Humanos”. Essa corrente em ergonomia passa também a 
considerar o estudo das condições de trabalho, sob os novos ventos e políticas 
desenvolvimentistas que se instauravam. 
 
Ou seja, passou a haver uma abordagem sistêmica entre todos aspectos da 
atividade humana, observando os fatores humanos em toda sua essência, com a 
proposta de intervir positivamente também focada na otimização do trabalho. 
 
A partir dos anos 60 até os 80, em todo o mundo novas associações, pesquisas e 
atuações, focadas nos modos de operação homem x trabalho, crescem 
gradualmente. Desde então, também diferentes termos, conceitos e expressões 
foram e vão surgindo, como intervenção ergonômica, macroergonomia, etc. E 
cada vez se faz mais necessário um olhar cuidadoso e evolutivo sobre a 
ergonomia. 
 
Em 1959, foi fundada a International Ergonomic Association (IEA), na Suíça. A 
associação hoje agrega 52 países em todos os continentes e, dentre outras 
atividades, preocupa-se também em agregar conceitos, critérios e convenções, 
para melhorar questões ergonômicas próprias de cada país/associação, afiliada 
bem como questões universais, globais. 
 
Ergonomia visual - Unidade 1 - Entendendo a ergonomia 
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Daniela Rodrigues 
Internacionalmente, a Ergonomia passou a ser definida como: 
 
“ Uma disciplina científica relacionada ao entendimentodas interações entre 
os seres humanos e outros elementos ou sistemas, e à aplicação de teorias, 
princípios, dados e métodos a projetos a fim de otimizar o bem-estar humano 
e o desempenho global do sistema”. (International Ergonomic Association, 
IEA, 2000) 
 
Cabe aqui, destacar alguns pontos: 
 
1) A definição da IEA é um conceito amplo, que coloca a ergonomia como 
ciência própria; 
2) Como ciência própria, e de caráter transdisciplinar, é múltipla e 
diversificada por natureza; 
3) Da mesma forma, a ergonomia tem suas metodologias próprias, diversas e 
diferentes entre si; e 
4) Tem também seus domínios de especialização definidos - Ergonomia Física, 
Ergonomia Cognitiva e Ergonomia Organizacional. 
 
São válidas todas as reflexões possíveis sobre como gerir e gerar parâmetros 
globais que são tão próximos, similares, ou universais e, ao mesmo tempo, tão 
particulares e próprios! 
 
No Brasil, a ABERGO – Associação Brasileira de Ergonomia, foi fundada em 1983, 
e tem sede na cidade do Rio de Janeiro. 
 Destacam-se, especialmente, às áreas de saúde, com forte abordagem 
ergonômica, tanto acadêmica como profissionalmente. 
Desde o final dos anos 80, associações de classe e instituições públicas de 
regulamentação e regularização de trabalho buscam estabelecer parâmetros que 
permitam a adaptação das condições de trabalho às características 
psicofisiológicas dos trabalhadores, visando proporcionar um máximo de 
conforto, segurança e desempenho eficiente, além de proposições de melhoria. 
Ergonomia visual - Unidade 1 - Entendendo a ergonomia 
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Daniela Rodrigues 
No contexto histórico do Brasil, destaca-se a Norma Regulamentadora NR- 17, que 
foi promulgada em 1990, estabelecendo parâmetros para a adaptação das 
condições de trabalho às condições psicofisiológicas dos trabalhadores. 
 
Inicialmente, voltada à proteção em atividades de serviços que envolviam o uso 
de computadores, a NR-17 apresentou alguns avanços ao introduzir na legislação 
brasileira critérios organizacionais, a fim de prevenir agravos à saúde, como os 
decorrentes de tarefas repetitivas e, em especial, também ao exigir a realização 
da Análise Ergonômica do Trabalho (AET) nas empresas. 
 
A NR-17 é o instrumento regulatório frente aos mecanismos de intensificação do 
trabalho e se constitui em importante ferramenta para a ação do Estado na 
prevenção de agravos em várias categorias de trabalho. 
 
São parâmetros como conforto, saúde e desempenho eficiente estabelecidos pela 
legislação, com normas e regulamentações que embasam as questões mínimas 
para garantia e controle de boas práticas em ergonomia nas condições de 
trabalho, visando a produtividade, saúde, segurança e conforto na forma com que 
as pessoas enxergam em seu trabalho. 
 
Dentre estes, consideram-se desde condições climáticas e ambientais dos postos 
de trabalho, características psicofisiológicas dos trabalhadores e natureza do 
trabalho a ser executado, transporte e descarga de materiais, mobiliário, 
equipamentos, critérios mínimos para organização do trabalho, normas de 
produção, modos operatórios, exigências de tempo, como pausas, folgas, escalas 
laborais e carga-horária de trabalho, determinação do conteúdo de tempo, ritmo 
de trabalho, conteúdo das tarefas, critérios de iluminação dos locais de trabalho, 
parâmetros para mobiliário, ambiência térmica, níveis de ruído, etc. 
 
Apesar disso, a NR ainda está sob interpretação de tópicos controversos como 
quais atividades profissionais envolvidas, funções e situações de trabalho se 
enquadram, e como, nessa regulamentação, quais parâmetros mais corretos e 
como estabelecê-los corretamente para cada situação ou contexto, e não define 
qual categoria profissional pode realizar uma AET. 
Ergonomia visual - Unidade 1 - Entendendo a ergonomia 
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Daniela Rodrigues 
Atualmente, a formação em Ergonomia no Brasil se dá ao nível de especialização, 
pós-graduação Lato Sensu. De acordo com a IEA, os programas dos cursos devem 
incluir conhecimentos básicos dos princípios fundamentais em Ergonomia, com 
disciplinas como Psicologia, Anatomia e Fisiologia, Organização do Trabalho, 
Design, Métodos de Avaliação e Tecnologia da Informação. 
 
A ergonomia vem ganhando cada vez mais espaço nas empresas como uma 
abordagem estratégica de prevenção, com mais força e vigor do que como 
estratégia de adequação, recuperação ou manutenção. 
 
Isso se dá graças a um maior grau de desenvolvimento empresarial com olhos 
abertos para os diferentes fatores envolvidos em si. É a máxima do “prevenir é 
melhor que remediar”, reinando junto com a consciência sobre projeto e 
planejamento que se expandiu na última década. 
 
Leva-se em conta com isso também que, à medida que os empresários 
reconhecem que muito se gasta com indenizações, afastamentos médicos, 
rotatividade de funcionários e perdas de produtividade, também encontraram, na 
ergonomia, uma busca em melhorar o trabalho como forma a reduzir esses custos 
e melhorar o desempenho estratégico da empresa. 
 
Ainda assim, há também crescente demanda de empresas que reconhecem que 
a satisfação e a qualidade de vida dos funcionários, boa parte em função de 
implementações ergonômicas no ambiente de trabalho, são ponto importante, 
tanto quanto ou mais, não apenas para preservar a saúde das pessoas, mas 
também para assegurar a saúde do próprio negócio. Essa mudança de paradigma 
é fundamental para a sociedade contemporânea, para fazer uma real construção 
social no mundo do trabalho, onde as pessoas sejam mais valorizadas e não 
apenas os processos. 
 
 
 
Ergonomia visual - Unidade 1 - Entendendo a ergonomia 
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Daniela Rodrigues 
Contemplando as três grandes áreas que dão suporte à ergonomia – 
antropometria, biomecânica e fisiologia – é o estudo de meios e formas que o 
homem, através de seu corpo, empenha para desenvolver suas tarefas. 
 
Sua aplicação sobre as condições de trabalho visa aprimorar o conforto, a 
prevenção de doenças ocupacionais e de acidentes de trabalho, além de primar 
pela eficiência e qualidade de vida e condições laborais do homem. 
 
É a área responsável por estudos que vão desde a postura humana, o manuseio 
de materiais e equipamentos, até a repetição de movimentos e possíveis 
distúrbios por eles causados. 
 
A ergonomia física classifica biotipos e, a partir deles, desenvolve máquinas e 
ferramentas que permitem maior e melhor desempenho de e para o trabalhador. 
 
A antropometria trata das medidas físicas do corpo humano, aplica as leis físicas 
à mecânica do corpo. 
 
Em ergonomia, a importância das medidas ganhou impulso no século passado, a 
partir das considerações sobre dimensionamento de peças em função da 
possibilidade de produção em massa e, consequentemente, a economia de 
materiais e de despesas e custos. 
 
Ressalta-se também o planejamento, a partir do dimensionamento humano em 
estudos e ações, que analisam como as leis físicas interagem no corpo no 
ambiente de trabalho, visando melhores performances. 
 
Muitas vezes, também se consideram as medidas antropométricas de 
determinada população como subsídio para projetos que atendam certas 
Ergonomia visual - Unidade 1 - Entendendo a ergonomia 
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Daniela Rodrigues 
características dos usuários. Outras vezes também, essas medidas são 
determinadas pela média e desvio “padrão”. 
 
 
 
Na normatização brasileira, há uma faixa de padronização de medidas entre a mínima 
de 5% e máxima de 95%. Não dá para projetar uma cadeira que atenda a todos, 
então, por exemplo, o design de uma cadeira pode ter altura que atende 95% da 
população e 5% com altura menor para atender idosos. 
 
 
Dentre as mais usuais aplicações das medidas antropométricas em ergonomia, 
está o dimensionamento de mobiliário e o de espaços de trabalho. Neste, 
necessário sempre considerar os movimentos requeridos pelo trabalho e as 
medidasnecessárias para ser possível realizá-los, respeitando suas zonas de 
alcance e a visualização da tarefa. Além, claro, as dimensões corporais estáticas e, 
também em movimento. 
 
Em ambientes e situações de trabalho, há ainda notável preocupação com a 
postura, com movimentos repetitivos e em tarefas com carga manual – fatores 
cada vez mais salientados para evitar estresses desnecessários, vícios de uso e de 
aplicação, lesões e até acidentes. 
 
Como medidas e recomendações usuais, há a adoção de mobiliário adequado ou 
planejado, de acessórios ergonomicamente funcionais, como suporte para os pés 
e apoio de punho. 
 
Em linhas gerais, a antropometria considera as medidas do homem, lida com as 
respostas do corpo humano às cargas física e psicológica. 
 
Ergonomia visual - Unidade 1 - Entendendo a ergonomia 
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Daniela Rodrigues 
 
 
 
 
Figura 3 - Posições corretas e incorretas na ergonomia. Fonte: Youtube, 2020. 
 
É o ramo da biologia que se ocupa da aplicação das leis físicas da mecânica às 
estruturas do corpo humano e seus movimentos, em especial ao sistema 
locomotor do corpo humano. 
 
A biomecânica estuda a ação de forças físicas sobre o corpo humano – 
notadamente, nos ossos, músculos e articulações. 
 
É difícil precisar historicamente sua atuação, pois há indicativos de trabalhos que 
tenham sido desenvolvidos na área desde registros de pesquisa de Galileu Galilei, 
Ergonomia visual - Unidade 1 - Entendendo a ergonomia 
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Daniela Rodrigues 
Leonardo da Vinci e Borelli, até observações e menções do interesse por parte dos 
filósofos gregos antigos – notadamente Sócrates e Aristóteles. 
 
Nos últimos séculos, porém, é inegável a grande abrangência desta ciência, desde 
a era das locomoções até o exponencial crescimento, a partir do século XX. 
 
Em ergonomia, produtos e postos de trabalho costumam ser os piores vilões 
sobre o corpo humano, trazendo prejuízos ao desempenho do trabalho e do 
trabalhador. A biomecânica atenta que os principais fatores de risco sob aspectos 
biomecânicos do trabalho são decorrentes das forças aplicadas sobre o corpo 
humano, a repetitividade de movimentos, compressões mecânicas e posturas 
incorretas. 
 
Preventivamente, medidas ergonômicas sugerem atenção às posturas certas e 
erradas, intervalos entre movimentos repetitivos, revezamento entre posições 
neutras e de movimentação das articulações, evitar movimentos bruscos e 
ginástica laboral. 
 
A Fisiologia é o estudo das funções e do funcionamento normal dos seres vivos, 
dos processos físico-químicos que ocorrem nas células, tecidos, órgãos e sistemas 
(nervoso, muscular, endócrino, cardiovascular, respiratório, digestório e urinário), 
bem como suas interações entre si e com o meio ambiente. 
 
Aborda assuntos correlatos à nutrição, circulação, respiração, excreção, aos 
sistemas de integração e de suporte dos movimentos corporais, controle 
imunitário e reprodução, ao longo de sua história. 
 
Resumidamente, a Fisiologia estima demandas energéticas, como o corpo 
responde aos gastos energéticos, aos fluxos de empenho de energia. 
 
Em ergonomia, trata-se da linha de estudo que permite calcular e oferecer níveis 
adequados de gastos energéticos para determinado ambiente ou função de 
Ergonomia visual - Unidade 1 - Entendendo a ergonomia 
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trabalho. Consideram-se limites estimados, mínimos ou extremos, tabelas de 
referência para aplicação de metodologias de cálculo e de quantificação como 
suporte para a ergonomia adequar balizas energéticas e aprimorar ajustes nos 
ambientes de trabalho. 
 
Levantamentos ergométricos, em fisiologia, são capazes de apontar excessos e 
sobrecargas, como, por exemplo, em situações que o trabalho demanda 
movimentos humanos constantes – andar, subir e descer, pedalar, etc. Da mesma 
forma, aponta dados e informações para a redução de esforços, compensação ou 
equilíbrio, como pausas ou intervalos regulares, movimentos orientados, ginástica 
laboral. 
 
Em ergonomia, o conhecimento de fisiologia corrobora para a melhoria da 
qualidade de vida e para a maior longevidade do ser humano. 
 
Parabéns! 
 
Chegamos ao fim da unidade 1, na qual falamos sobre o ser humano e suas 
relações com o meio em que insere, e sobre meios e formas que este desenvolve 
e desempenha seus trabalhos e suas ações, falamos mesmo sobre muita coisa! 
 
Vimos a ergonomia sob a necessidade de um enfoque sistêmico para ser possível 
dar conta dos seus vários campos de ação. E levamos em consideração o 
aprimoramento das relações do homem ao meio em que se insere - físico, 
espacial, psicológico e até emocional. 
 
Na próxima unidade, aprofundaremos nossos estudos em Ergonomia Cognitiva e 
Organizacional, e também conheceremos melhor os critérios e contextos de 
usabilidade em ergonomia. 
 
Portanto, nessa unidade foi possível compreender a ergonomia sobre os 
seguintes aspectos: 
Ergonomia visual - Unidade 1 - Entendendo a ergonomia 
20 
Daniela Rodrigues 
 
 Seus valores contemporâneos implicados no campo dos estudos 
ergonômicos; 
 A atuação profissional do designer em relação à ergonomia; 
 Conhecer o surgimento do campo da ergonomia e as transformações de 
seus paradigmas histórica e socialmente; e 
 Compreender o campo da ergonomia sob o ponto de vista do corpo do 
usuário. 
 
ABRAHÃO, Júlia; SZNELWAR, Laerte; SILVINO, Alexandre; SARMET, Maurício; 
PINHO, Diana. Introdução à Ergonomia da prática à teoria. São Paulo: Blucher, 
2009. 
 
CORRÊA, V. M.; BOLETTI, R. R. Ergonomia: fundamentos e aplicações. Porto Alegre: 
Bookman, 2015. 144 p. 
 
MARTINS, E. ; PIZARRO, C. V. ; SILVA, J. C. P. ; PASCHOARELLI, L. C. O papel do 
designer contemporâneo a partir das contribuicções europeias na formação 
profissional. Arcos Design. Rio de Janeiro: PPD ESDI - UERJ. Volume 7 Número 1 
Junho 2013. pp. 138-156. Disponível em: <http://www.e-
publicacoes.uerj.br/index.php/ arcosdesign> 
 
PASCHOARELLI, Luís Carlos (Org) Evolução histórica da ergonomia no mundo e 
seus pioneiros [e-book]. São Paulo: SciELO - Editora UNESP, 1 de jan de 2010. 
Disponível em: 
https://books.google.com.br/books?id=47R3Q2Khg2kC&dq=Evolu%C3%A7%C3%
A3o+hist%C3%B3rica+da+ergonomia+no+mundo+e+seus+pioneiros&hl=pt-
BR&source=gbs_navlinks_s 
 
ULBRICHT, Vania Ribas; FADEL, Luciane Maria; BATISTA, Claudia Regina. Design 
para acessibilidade e inclusão. São Paulo: Blucher, 2017. 
https://books.google.com.br/books?id=47R3Q2Khg2kC&dq=Evolu%C3%A7%C3%A3o+hist%C3%B3rica+da+ergonomia+no+mundo+e+seus+pioneiros&hl=pt-BR&source=gbs_navlinks_s
https://books.google.com.br/books?id=47R3Q2Khg2kC&dq=Evolu%C3%A7%C3%A3o+hist%C3%B3rica+da+ergonomia+no+mundo+e+seus+pioneiros&hl=pt-BR&source=gbs_navlinks_s
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Ergonomia visual - Unidade 1 - Entendendo a ergonomia 
21 
Daniela Rodrigues 
 
VIDAL, Mario Cesar et al. Introdução à ergonomia. Apostila do Curso de 
Especialização em Ergonomia Contemporânea/ CESERG. Rio de Janeiro: 
COPPE/GENTE/UFRJ, 2011. 
 
Vídeos: 
 
O que é ergonomia? Disponível em 
https://www.youtube.com/watch?v=ccaXnRQhD_U. Acesso em 30/01/2020. 
Ergonomia e Design. Disponível em https://www.youtube.com/watch?v=A6VUW-
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Animação Ergonomia en el Trabajo. Disponível em: < 
https://youtube/a5pXLcGkvjY> . Acesso em 30/01/2020. 
 
Animação Ergonomia no uso do computador. Disponível em: 
<https://www.youtube.com/watch?v=zOqjKU4qcJY&feature=youtu.be>. Acesso 
em 30/01/2020. 
 
Filme: Tempos Modernos e a ergonomia. Disponível em: <https://youtube/FpdtN-
9NdMc> Acesso em 30/01/2020. 
 
Vídeo: Isto é Matemática T04E11. A Angústia dos Percentis. Disponível em: 
<https://youtube/u4wMrVL_YsM> Acesso em 30/01/2020. 
 
JUNIOR, Moacir Pereira. Domínios da ergonomiae áreas de estudo. 2018. 
Disponível em <https://www.youtube.com/watch?v=7GZzB6VH4ek&t=202s>. 
Acesso em 30/01/2020. 
 
JUNIOR, Moacir Pereira. Ergonomia Física: Biomecânica, Fisiologia e 
Antropometria. 2018. Disponível em 
<https://www.youtube.com/watch?v=NEFkgzBApJk>. Acesso em 30/01/2020. 
 
https://www.youtube.com/watch?v=ccaXnRQhD_U
https://www.youtube.com/watch?v=A6VUW-EqOSA
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https://youtube/a5pXLcGkvjY
https://www.youtube.com/watch?v=zOqjKU4qcJY&feature=youtu.be
https://youtube/FpdtN-9NdMc
https://youtube/FpdtN-9NdMc
https://www.youtube.com/watch?v=u4wMrVL_YsM
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https://www.youtube.com/watch?v=7GZzB6VH4ek&t=202s
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Ergonomia visual - Unidade 1 - Entendendo a ergonomia 
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Daniela Rodrigues 
JUNIOR, Moacir Pereira. História, conceitos e aplicabilidade. 2018. Disponível em 
<https://www.youtube.com/watch?v=6P6If4NS3eQ>. Acesso em 30/01/2020. 
 
Links: 
 
Associação Brasileira de Ergonomia | ABERGO. Disponível em: 
http://www.abergo.org.br Acesso em 30/01/2020. 
 
International Ergonomic Association (IEA). Disponível em: 
https://www.iea.cc/index.php. Acesso em 30/01/2020. 
Museu de Ciências da Vida | Universidade Federal do Espírito Santo Disponível 
em: http://www.mcv.ufes.br/fisiologia. Acesso em 30/01/2020. 
 
Referências Imagéticas: 
 
Figura 1. Interdisciplinaridade da Ergonomia (Hubault 1992, modificado por VIDAL, 
1998). 
 
Figura 2. Museu Guggenheim. Fonte: Guggenheim. Disponível em: 
https://www.guggenheim.org/history. Acesso em 30/01/2020. 
 
Figuras 3. 4. 5. e 6. Posições corretas e incorretas na ergonomia. Fonte: Youtube 
Disponível em: 
<https://www.youtube.com/watch?v=zOqjKU4qcJY&feature=youtu.be> . Acesso 
em 30/01/2020. 
 
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http://www.mcv.ufes.br/fisiologia.%20Acesso%20em%2030/01/2020
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