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ECONOMIA INTERNACIONAL KRUGMAN - CAPITULO 2

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Krugman - Capítulo 2: Comércio mundial: uma visão geral. 
 
O autor inicia o capítulo escrevendo sobre os principais objetivos: apresentar um 
quadro completo do comércio mundial, seus determinantes, o padrão do comércio e suas 
transformações. Quem negocia com quem? O modelo gravitacional mostra que o tamanho 
do país é importante e se traduz em uma equação do volume de comércio: 
Tij = AxYixYj / Diy onde: 
Tij: valor do comércio entre dois países 
A: Constante 
Yi: Renda do país i 
Yj: Renda do país j 
Dij: distância entre os países 
Uma equação como esta é conhecida como um dos modelos gravitacionais do 
comércio mundial, que está relacionada à lei da gravidade de Newton: assim como a atração 
gravitacional entre dois objetos é proporcional ao produto de suas massas, o comércio entre 
dois países, por exemplo, as demais variáveis ​​são iguais, proporcionais ao produto de seu 
PIB e diminuem com a distância. O modelo funciona porque as grandes economias tendem 
a gastar grandes somas com importações porque têm altas rendas. Também atraem a 
participação de outros países porque possuem uma ampla gama de produtos. Dizemos 
então que o comércio entre dois países aumenta com o tamanho da economia e diminui 
com a distância, e que economias fortes tendem a atrair uma ampla gama de investimentos. 
Em um exemplo usado, o autor escreve sobre um exemplo chamado mundo 
imaginário, que divide os países entre A, B, C e D. 
 
País %Mundial PIBPIB (trilhões de dólares) 
A 40 4 
B 40 4 
C 10 1 
D 10 1 
 Total: 10 trilhões 
 
A tabela acima ilustra a participação de cada um deles no PIB mundial em trilhões de 
dólares. A e B são considerados grandes economias e cada um recebe 40% dos gastos 
globais. Os países C e D são menores e recebem 10% dessas despesas. 
 
PARA A B C D 
A - 1,6 0,4 0,4 
B 1,6 - 0,4 0,4 
C 0,4 0,4 - 1,6 
D 0,4 0,4 1,6 - 
 
Para entender a tabela acima, percebemos que o país A recebe 40% dos gastos de 
cada país. Assim, com o PIB do país B de 4 trilhões, o país A recebe 1,6 trilhão de dólares 
daquele país e do resto também. É possível ler tanto horizontalmente quanto verticalmente. 
A intenção é demonstrar isso no modelo gravitacional, sem considerar distância e 
exportação. 
 
Anomalias no comércio internacional: por que um país comercializa mais com outro? 
O autor usa o exemplo da Irlanda e dos Estados Unidos. Por que existe um comércio tão 
intenso entre as duas nações? Primeiro, porque existe uma afinidade cultural: os dois falam 
a mesma língua. Também existem cerca de 10 milhões de descendentes de irlandeses nos 
Estados Unidos e também porque a Irlanda é o lar de várias multinacionais nos Estados 
Unidos. Outro exemplo é o da Holanda e da Bélgica, onde são parceiros comerciais porque 
um importante rio atravessa os dois países, tendo um porto comum. 
Além das anomalias (que, segundo o autor, podem ser percebidas nos modelos 
gravimétricos), existem também impedimentos como distância, barreiras e limites. Dê um 
exemplo: Canadá e México são os principais parceiros comerciais dos Estados Unidos 
porque são muito próximos. Isso deixa claro que o país prefere o comércio com o vizinho, 
devido à economia no transporte e à facilidade de transporte (que, em algumas ocasiões, 
pode ser necessário viajar de última hora), chegando a criar acordos comerciais para facilitar 
esse intercâmbio. . No entanto, outras barreiras ainda podem existir. O autor dá um exemplo 
de comércio entre o Canadá e os Estados Unidos (estrangeiro) e o comércio interno 
canadense. Uma província muito próxima da fronteira prefere fazer comércio interno com 
uma cidade do outro lado do país do que com uma cidade fronteiriça dos Estados Unidos. 
Isso ocorre porque a distância não é o único fator levado em consideração. Moeda, leis e 
cultura também são fatores essenciais para viabilizar o comércio. 
Na próxima seção, o autor explica sobre o comércio internacional. Este tipo de 
comércio está em constante mudança, seu tamanho e composição sempre mudam. Alguns 
teóricos e estudiosos da geopolítica argumentam que o mundo se tornou menor devido à 
velocidade das comunicações, devido ao boom tecnológico dos últimos anos. Embora isso 
seja verdade, o autor também destaca que em outros tempos o mundo ficou pequeno, como 
nas guerras e depois se afastou. Hoje, é unânime que vendemos os bens que produzimos 
em grande quantidade (exportação) e compramos bens que não produzimos tanto 
(importação). A pergunta que o autor faz no final é: as regras antigas ainda se aplicam? E a 
resposta é sim. Embora muita coisa tenha mudado no comércio internacional, os princípios 
fundamentais permanecem válidos. Embora hoje seja mais difícil caracterizar o comércio, já 
que suas fontes são mais sutis, a lógica subjacente do comércio permanece a mesma.

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