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Fraturas - Classificação e implicações clínicas

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Fraturas – Classificação e implicações clinicas 
0. Tipos de fraturas
a) completa / incompleta;
b) simples / cominuída.
-O traço é simples quando é único e a fratura é cominuída quando há vários fragmentos ósseos. As fraturas cominuídas (ou cominutivas) resultam de traumatismos diretos de grande intensidade em que uma alta energia lesiva é transferida ao osso.
c) transversa / oblíqua / espiralada.
-Geralmente as fraturas oblíquas longas ou espiraladas resultam de traumatismos indiretos, com componentes torcionais.
0. Fraturas do rádio distal
2. Ocorrem mais com adultos –alta energia
2. idosos-osteoporose e crianças-descolamento epifisário
2. Complexo da Fibrocartilagem Triangular(CFCT) : estabiliza a articulação radioulnar distal e absorve e transmite forças do carpo á ulna. É constituído pela:
- fibrocartilagem triangular(FCT) vai da base do estilóide ulnar até a fossa
semilunar( no limite c/ a chanfradura sigmóidea)
- ligamentos radioulnares dorsal e volar
- ligamentos ulnocarpais (ulnossemilunar e ulnopiramidal)
- bainha do extensor ulnar do carpo
3. Mecanismo de lesão
a. Fratura de Colles 
1. Força aplicada quando o punho está em flexão dorsal e o antebraço pronado
2. fratura da metáfise radial distal com angulação palmar. Deformidade em dorso de garfo.
b. Fratura de Smith  
1. Força aplicada quando o punho está emflexão palmar e o antebraço pronado
2. Fratura de Smith- trata-se de uma fratura com angulação dorsal do radio distal, também chamada de Colles invertido.
0. Fratura de Barton- e uma fratura-luxação com lesão intraarticular, na qual o carpo e a margem do radio distal são desviados em conjunto.
0. Fratura de chofer- e uma fratura da estilóide radial.
0. Fratura isolada da ulna(fratura do cassetete)
6. Geralmente resulta de um golpe direto sobre a ulna. Quando há pouco desvio é passível de tratamento conservador, com imobilização gessada por cerca de 3 meses. Quando há deslocamento maior que 50% ou angulação maior que 10 graus, considera-se a redução aberta e fixação interna.
0. Fratura isolada da diáfise do rádio com lesão da articulação radio ulnar distal ( Fratura de Galeazzi).
7. São fraturas radiais associadas à lesão do processo estilóide da ulna, encurtamento radial> mm e luxação desta articulação. É lesão de tratamento cirúrgico, visando estabilizar a articulação radio ulnar distal.
0. Fratura de Monteggia
8. É uma fratura do terço proximal da ulna com luxação da cabeça do rádio, podendo esta luxação ser classificada em 4 tipos de acordo com o sentido da luxação da cabeça do rádio.(anterior 60%, posterior, lateral e fratura de ambos os ossos proximalmente com luxação da cabeça do rádio).
8. O tratamento em crianças pode ser exitoso com a redução fechada e imobilização. No adulto é indicada a redução aberta e fixação interna. Importante é lembrar da lesão e interposição do ligamento anular ao nível da cabeça do rádio, lesão esta responsável tanto pela dificuldade de redução como instabilidade pós redução.
0. Fratura em criança 
9. a) Subperiosteal (tórus, ou toro). 
1. Típica fratura que ocorre na criança em que, devido à extrema lasticidade do osso, ele"amassa" ao invés de quebrar.
9. Galho verde. 
2. Típica fratura que ocorre na criança em que, devido à extrema elasticidade do osso, um dos córtices quebra e o outro fico "amassado".
9. Algumas fraturas são tratadas no sistema de tração que significa submeter o membro a ação permanente de uma força para obter e manter o alinhamento dos fragmentos.
3. As forças podem ser aplicadas na pele (tração cutânea) ou diretamente no osso que é transfixado por um pino metálico (tração esquelética). 
3. Geralmente o membro fica apoiado em algum tipo de suporte sendo encorajada a movimentação. Opta-se pela tração cutânea quando o período de imobilização é curto e não há necessidade de aplicação de muito peso. É mais usada na criança e pouco no adulto.
3. Complicações
3. garroteamento do membro
3. úlceras por pressão 
3. compressão de nervos superficiais como o ciático popliteo externo.
0. Sindrome compartimental
10. Precocemente o doente perde capacidade de movimentar ativamente os dedos e, tipicamente, a extensão passiva dos dedos é extremamente dolorosa. O membro fica edemaciado e tenso. Se nada for feito, o quadro vai piorando, a dor torna-se insuportável e acompanhada de sensações parestésicas (queimação, formigamento, picadas, choques, etc). Há comprometimento da circulação na extremidade com cianose inicialmente (compressão venosa) e, mais tarde, palidez (compressão arterial). Neste
momento há ausência do pulso. O quadro completo é de dor, palidez, parestesia, paralisia e falta de pulso. O resultado é a necrose dos tecidos e, muitas vezes, a amputação.
0. Tratamento 
11. Indicações típicas de tratamento conservador:
1. Fraturas incompletas ou sem desvios;
2. Fraturas fechadas diafisárias e metafisárias nas crianças;
3. Fraturas diafisárias de tíbia do adulto sem desvio;
4. Fraturas de coluna vertebral sem instabilidade ou sem grande achatamento;
5. Fratura de Colles clássica.
0. Indicações típicas de tratamento cirúrgico:
1. Fraturas expostas;
2. Fraturas em que não se consegue redução adequada;
3. Fraturas com atraso de consolidação;
4. Fraturas diafisárias do fêmur, transtrocantéricas ou do colo do fêmur;
5. Fraturas diafisárias de tíbia do adulto com desvio.
6. Fraturas associadas a lesões vasculonervosas;
7. Fraturas intra-articulares com desvio;
8. Certas fraturas envolvendo a cartilagem de crescimento;
9. Fraturas patológicas em lesões malignas.
6-Traumatismo articular 
0. Definição
1. A articulação pode ser traumatizada por mecanismo
1. direto 
1. há impacto sobre a região levando à contusão articular
1. indireto. , 
2. mais frequente 
2. ocorre por torção aplicada à região articular, resultando uma entorse.
1. Diagnóstico
2. Derrame articular
0. Leve quantidade
1. examinador comprime a região suprapatelar e, com a outra, faz leve compressão da face interna do joelho, próximo da patela. Com isto, esta região se esvazia e surge a concavidade normal. Em seguida, comprime-se a face oposta do joelho, mobilizando-se o derrame que se acumula novamente na região medial.
0. Média quantidade
2. Com uma das mãos faz-se compressão na região suprapatelar e, com a outra, aplicam-se pequenos golpes sobre a patela. Quando o sinal é positivo sente-se o impacto da patela contra o fêmur (choque patelar positivo).
0. Grande quantitade 
3. Obvia distenção suprapatelar, com dificuldade no manuseio
0. Classificação
2. entorse 
0. simples, 
0. mais frequentemente no joelho e tornozelo
0. Dor não imediata , nem há instabilidade articular
0. Na fase aguda (primeiras 48 horas) aplica-se gelo em torno de toda a articulação (10-15 minutos, três ou mais vezes ao dia), pode-se enfaixar ou usar contenções elásticas como joelheira e tornozeleira
0. moderada, 
1. esgarçamento da cápsula e estiramento de ligamentos, de modo que pode existir pequena
instabilidade na articulação. Ocorre com igual frequência no joelho e tornozelo
0. Muletas para retirada de carga e sempre deve ser prescrito um tensor elástico. Se o paciente
não tem condições econômicas para adquirir uma tornozeleira ou joelheira ela pode ser 
substituída pelo enfaixamento, embora este apresente a desvantagem de diminuir a
eficiência do gelo.
0. Grave
2. há rotura de um ou mais ligamentos
2. o líquido sinovial que é francamente hemorrágico.
2. O tratamento da entorse grave não pode ser apenas sintomático, porém é dirigido ao reparo cirúrgico das lesões. Este raciocínio é particularmente válido para o joelho com lesões ligamentares agudas.
2. No tornozelo a sutura dos ligamentos está indicada apenas em pessoas jovens e com atividade esportiva importante. Caso contrário, é tratado com imobilização em tala gessada por uma semana
 
0. lesão meniscal;
3. podem ser lesados quando se faz uma torção da junta com o membro apoiado. O menisco medial é mais frequentemente lesado e, neste caso, o joelho é torcido externamente e forçado em valgo. O menisco lateral é lesado com o trauma em sentido oposto:torção interna e varo.
3. A lesão mais típica do menisco é a alça de balde que corresponde a uma rotura longitudinal apenas da porção central do menisco.
0. Luxações.
4. Perda da congruência articular
4. Tipos de luxação 
1. Luxação do ombro
0. Maioria dos casos anterior
0. É provocada por mecanismo indireto originado por um movimento abrupto de elevação do membro superior que força o ombro em abdução, extensão e rotação externa (esporte).
0. Características
- perda do contorno arredondado do ombro (sinal do cabide).
- atitude em semi-abdução do braço;
- vazio da cavidade glenoide;
- protrusão na face anterior do ombro (cabeça umeral)
0. Redução
5. Manobra hipocrática
5. Manobra de Kocher :tração, abdução, rotação externa, adução e
rotação interna.
0. Teste de Jerk 
6. Enquanto estabiliza da omoplata do paciente com uma mão e segura o braço a ser testado a 90° de abdução e rotação interna, o examinador segura o cotovelo e axialmente aplica carga sobre o úmero no sentido proximal. O braço é movido horizontalmente no sentido do corpo
0. Complicações
primeira é o descolamento da cápsula da face anterior da glenoide (lesão de Bankart) e, a segunda, é um afundamento na face posteromedial da cabeça do úmero, provocada por uma fraturaimpacção causada pela borda cortante da glenoide, na posição luxada (lesão de Hill-Sachs).
0. Diagnóstico de lesão meniscal ou ligamentar
1. Joelho
1. Meniscos 
1. Teste de Apley - Para o controle ou parte da distração do teste, o examinador estabiliza a coxa do paciente exercendo uma pressão para baixo com seu próprio joelho, enquanto traciona o pé do paciente para cima para produzir distração do joelho do paciente.A seguir, o examinador efetua alternadamente uma rotação lateral e medial do pé do paciente (Fig.6.71 e B).O paciente não deve sentir dor na parte de distração do teste.Se houver dor durante a manobra de distração, o teste não é considerado confiável (embora o paciente ainda possa ter laceração do menisco), sendo abandonado.
1. Teste de Macmurray
2. Para testar o menisco medial, o examinador segura o retro pé do paciente e efetua uma rotação lateral do pé enquanto exerce um estresse em varo no joelho para comprimir o menisco medial (Fig. 6.70 A).A seguir, o joelho é passivamente estendido enquanto o examinador palpa a interlinha articular medial com o dedo indicador da outra mão 
1. Teste de Smiles - palpa a interlinha articular
1. Ligamentos 
2. Teste de Lachman - ligamento cruzado anterior
0. Levanta a perna em 20-30º para cima e tenta empurrar a tíbia para frente, ao mesmo tempo que estabiliza o femur. Se vai para frente, significa que o ligamento está lesado
2. Teste da gaveta anterior - ligamento cruzado anterior
1. O paciente está com a perna flexionada em 90º, e o examinador senta em cima dos pés do paciente e empurra a perna si. No exame normal, não pode ter deslocamento maior que 5 mm.
2. Teste de pivot shift(Teste de rotação do pivô lateral) - ligamento cruzado anterior
2. Num paciente com LCA não-funcional, a gravidade provoca queda posterior do fêmur quando o membro inferior é mantido dessa maneira, resultando em subluxação anterior da tíbia em relação ao fêmur.A seguir, o examinador coloca a palma da outra mão na face lateral da porção proximal da perna, logo abaixo do joelho, e aplica uma força suave que resulta em estresse em valgo, bem como em flexão do joelho (Fig. 6.50 B).Em algum ponto entre 20°e 30°, a tíbia com subluxaçãoanterior sofre redução espontânea à sua posição normal em relação ao fêmur, resultando em ressalto ou deslocamento súbito visível.
2. Teste da gaveta posterior- ligamento cruzado posterior 
3. Mesma coisa do teste anterior, se que o movimento é para frente.
0. Ruptura do tendão do calcâneo
2. Homens, sedentários , entre 3ª e 5ª décadas de vida, a esquerda
2. Clinica:
1. Agudo 
0. Dor ao correr, não fica na ponta dos pés. Prejuizo leve na flexão plantar
1. Crônica
1. Claudicação, dificuldade de subir escadas
2. Diagnóstico
2. Teste de thompson - aperta a panturrilha e contrai o pé
2. USG ou RNM
2. Tratamento
3. Conservador ou cirúrgico, se atleta ou não 
3. Conservador 
Imobilização gessada
1º) 15° flexão plantar – 30 dias
2º) 90° + descarga de peso – 60 dias
3º) retira-se gesso + fisioterapia analgésica + fortalecimento muscular
0. Cirúrgico
Incisão póstero-medial de 10-15cm
Sutura tipo Kessler 2,5cm da ruptura 
Flexão plantar de 0-5º 
Manter gesso por 4 semanas
Pé na posição plantígrada e carga parcial por 2 semanas
6ª ou 8ª semanas liberar carga total c/ gesso
7. Classificação de Salter Harris - verifica se há ou não destruição da placa de crescimento
1. A fratura tipo I é definida como uma separação metaepifisária, com a linha de fratura localizada na fise de crescimento. Ao raio-X, nota-se uma separação do centro de ossificação epifisário. 
1. A fratura tipo II é a mais comum, caracterizada por uma linha de fratura na fise de crescimento. estendendo-se para a metáfise óssea. 
1. A fratura tipo III é a fratura da fise estendendo-se para a epífise e superfície articular. 
1. A fratura tipo IV acomete a metáfise, cartilagem de crescimento e epífise. 
1. A fratura tipo Vé rara, correspondendo a uma impactação da cartilagem de crescimento. Frequentemente, esta fratura não é vista ao raio-X, manifestando-se tardiamente como encurtamento ósseo e deformidades articulares. 
8.Classificação Gustilo e Anderson's ----------Fraturas expostas
0. 
	Classe
	Tamanho
	Características
	Tratamento
	I
	< 1 cm 
	Limpa, sem lesão muscular
	Cefuroxima ou Cefazolina 2 g EV
	II
	1. 1 cm 
	Lesão muscular
	Clindamicina 600 mg + Gentamicina 200 mg EV
	III
	>10 cm 
	A Cobre com a pele 
	Clindamicina 600 mg + Gentamicina 200 mg EV
	 
	 
	B Não cobre com pele
	Clindamicina 600 mg + Gentamicina 200 mg EV
	 
	 
	C Lesão vascular e neurológica
	Clindamicina 600 mg + Gentamicina 200 mg EV
9.Classificação AO/ASIF
0. Número-Número- Letra - Número
10- Bibliografia 
12. ORTOPEDIA E  TRAUMATOLOGIA PARA  A GRADUAÇÃO MÉDICA, SBOT, 2010
12. Fraturas do Platô tibial. Disponível em < https://www.cesarmartins.com.br/fratura> .Acesso em 02/04/2018 
12. Berg , Werner, et al.FRATURAS EXPOSTAS: CLASSIFICAÇÃO E MANEJO. Biblioteca virtual do MS, 2018

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