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Assistencia ao Recem nascido e alimentacao infantil

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Assistência ao Recém-nascido
Palestrante Profª. Fernanda Coelho
I Congresso Brasileiro On-line de 
Enfermagem para Concursos e 
Residências
Juliana da gama Osório - 185.252.917-22
Resumo Curricular
Enfermeira graduada e licenciada pela Universidade Federal de Goiás (UFG). Especialista
em enfermagem do trabalho pela Universidade Anhanguera. Trabalhou por oito anos no
Programa de Ortopedia e Reabilitação Infantil do Hospital Sarah Brasília. Atualmente é
servidora efetiva da Secretaria de Estado de Saúde do Distrito Federal (SES-DF).
O método mais frequentemente usado para avaliar o ajuste imediato do
recém-nascido à vida extrauterina é o sistema de Índice de Apgar (BRASIL,
2014).
na observação da frequência cardíaca; no tônus muscular;
no esforço respiratório; na irritabilidade reflexa e na cor.
O índice baseia-se:
Juliana da gama Osório - 185.252.917-22
Avaliar o Apgar no 1º e no 5º minutos
Ín
d
ic
e
 d
e
 A
p
ga
r
0 1 2
Frequência
cardíaca
ausente
lenta
< 100 bpm
normal
> 100 bpm;
Esforço
respiratório
ausente
irregular (lento,
choro fraco)
regular
(bom e forte);
Tônus
muscular
flacidez total
alguma flexão
dos membros
nas extremidades
boa
movimentação;
Irritabilidade
reflexa
ausente
alguma reação
(careta)
choro, espirro;
Cor
cianose,
palidez cutânea
corpo róseo,
extremidades
cianóticas
completamente
rosa.
Classificação de Índice de Apgar
Os parâmetros devem ser avaliados nos 1º e 5º minutos de vida. Caso a
pontuação esteja abaixo de 7 no 5º min, o RN deve ser reavaliado a cada 5
min, até 20 min de vida.
sofrimento grave 0 a 3 pontos
sofrimento moderado (intermediário) 4 a 6 pontos
ausência de dificuldade na adaptação a vida extrauterina 7 a 10 pontos
Juliana da gama Osório - 185.252.917-22
1. (EBSERH/HCU-UFU/VUNESP/2020) Ao prestar assistência imediata a um neonato
nascido de parto normal domiciliar, o enfermeiro utilizou o boletim de Apgar para
avaliação da vitalidade. Ao aplicar esse instrumento, para obter os escores no
primeiro e quinto minutos, deve considerar as seguintes variáveis:
a) frequência cardíaca, esforço respiratório, cor da pele, postura e eliminação de
mecônio.
b) irritabilidade reflexa, abertura dos olhos, esforço respiratório e coloração das
extremidades.
c) frequência cardíaca, esforço respiratório, tônus muscular, irritabilidade reflexa e
cor da pele.
d) irritabilidade reflexa, frequência respiratória, frequência cardíaca, postura e
abertura dos olhos.
e) frequência cardíaca, frequência respiratória, tônus muscular, eliminação de
mecônio e coloração das extremidades.
Quando as condições clínicas do RN forem satisfatórias, os seguintes
procedimentos devem ser realizados (BRASIL, 2014):
administrar Vitamina K;
profilaxia da oftalmia
neonatal;
determinar medidas 
antropométricas.
identificação do RN;
pinçamento e secção do
cordão umbilical;
Juliana da gama Osório - 185.252.917-22
As manifestações clínicas
predominantes da
carência da vitamina K
hemorragias;
decorrentes da não
ativação das proteínas
dependentes da vitamina.
Apesar de ocorrer em qualquer faixa etária, o recém-nascido é mais
susceptível à doença, por apresentar níveis mais baixos de fatores da coagulação
e menores reservas de vitamina K (FIGUEIREDO et al., 1998).
A utilização de nitrato de prata a 1% deve ser reservada apenas quando
não houver disponibilidade de eritromicina ou tetraciclina (BRASIL, 2017).
Vejamos o esquema abaixo:
até 4 horas depois do nascimento;
recomenda-se a utilização da pomada de eritromicina a 0,5%;
como alternativa → tetraciclina a 1%;
nitrato de prata a 1% → apenas se não dispuser de eritromicina ou 
tetraciclina.
Profilaxia da oftalmia neonatal
Juliana da gama Osório - 185.252.917-22
Segundo o Ministério da Saúde (2014), imediatamente depois do
nascimento, a necessidade de reanimação depende da avaliação rápida de
quatro situações referentes à vitalidade do concepto, sendo feitas as seguintes
perguntas:
gestação a termo?
ausência de mecônio? (não é mais 
um fator para reanimação)*
respirando ou chorando?
tônus muscular bom?
*De acordo com as Diretrizes Nacionais de Assistência ao Parto Normal, se houver mecônio significativo e o
recém-nascido não apresentar respiração, frequência cardíaca e tônus normais, ele deve ser assistido
segundo diretrizes reconhecidas de reanimação neonatal, incluindo a realização precoce de laringoscopia e
sucção sob visão direta (BRASIL, 2017).
2. (Pref. de Quadra-SP/CONSULPAM/2019) Quando o recém-nascido está com boa
vitalidade e não necessita de manobras de reanimação e devem ser realizadas as
seguintes intervenções, EXCETO:
a) Proceder ao clampeamento do cordão umbilical após cessadas suas pulsações
(aproximadamente 1 a 3 minutos), nos casos de mães isoimunizadas ou HIV /HTLV
positivas. Nos outros casos, o clampeamento deve ser imediato.
b) Manter o RN sobre o abdome e/ou tórax materno, usando o corpo da mãe como
fonte de calor, garantindo que o posicionamento da criança permita movimentos
respiratórios efetivos. O contato pele a pele imediatamente após o nascimento, em
temperatura ambiente de 26°C, reduz o risco de hipotermia em RNs a termo com
respiração espontânea e que não necessitam de ventilação, desde que cobertos com
campos pré-aquecidos.
Juliana da gama Osório - 185.252.917-22
2. (Pref. de Quadra-SP/CONSULPAM/2019)
c) Realizar o aleitamento precoce para promoção do contato mãe-bebê imediato
após o parto, evitando intervenções desnecessárias que interferem nessa interação
nas primeiras horas de vida. Deve ser estimulado o contato pele a pele e o
aleitamento materno na primeira hora de vida, exceto em casos de mães HIV ou
HTLV positivos.
d) Administrar vitamina K para prevenção do sangramento, 1mg de vitamina K por
via intramuscular ao nascimento.
3. (Residência Multiprofissional COREMU/UFG/2020) Um cuidado importante ao
recém-nato (RN), ainda na sala de parto, consiste em manter as vias aéreas
superiores pérveas. Para tanto, recomenda-se:
a) posicionar o RN em decúbito ventral, com o pescoço ligeiramente estendido para
proceder à aspiração.
b) proceder primeiramente à aspiração do nariz e, em seguida, realizar a aspiração
da cavidade oral do RN.
c) lateralizar a cabeça do RN quando houver grande quantidade de secreção na
boca.
d) posicionar o pescoço do RN de forma a mantê-lo fletido para facilitar a entrada de
ar nos pulmões.
Juliana da gama Osório - 185.252.917-22
São cuidados prestados no alojamento conjunto
Evitar a separação mãe-filho na 
primeira hora após o nascimento 
para procedimentos de rotina tais 
como, pesar, medir e dar banho;
imunização com BCG e Hepatite B;
higiene do coto umbilical (com 
álcool a 70%); exame físico;
estímulo ao aleitamento materno.
Seguem abaixo as condutas relacionadas com a assistência mediata do RN:
Assistência Mediata ao RN
4. (Residência Multiprofissional/SESAB/AOCP/2020) Assinale a alternativa que faz
parte da assistência de enfermagem prestada ao Recém-Nascido (RN) e sua família
em Alojamento Conjunto.
a) Caso o RN necessite coletar sangue e/ou urina, não deve permanecer no
Alojamento Conjunto e, de preferência, o procedimento não deve ser realizado na
presença da mãe ou do pai.
b) Não se deve agrupar mais de um RN em uso de fototerapia no mesmo quarto por
causa do risco de excesso de claridade que pode ocasionar na enfermaria.
c) Quando for necessária a complementação, utilizar mamadeiras com bicos
ortodônticos.
d) Os cuidados higiênicos com o RN devem ser realizados no Alojamento Conjunto,
ou seja, no quarto da mãe, assim como a pesagem e a verificação dos sinais vitais.
e) RN em uso de antibióticos via oral não deve permanecer com a mãe em
Alojamento Conjunto por causa do risco de infecção cruzada.
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Recém-nascido é toda criança nascida viva com até 28 dias de vida
extrauterina. A classificação é feita com base na idade gestacional e no peso
ao nascer. Veja o esquema abaixo:
CLASSIFICAÇÃO
idade gestacional
RN a termo: 37 semanas a41 semanas e 6 dias;
RN pré-termo: até 36 semanas e 6 dias;
RN pós-termo: com 42 semanas ou mais.
A criança que nasce com peso menor de 2.500 g é considerada com baixo peso.
Em relação às características anatômicas e fisiológicas de um Recém-Nascido (RN) a
termo, de acordo com o Ministério da Saúde (2012), alguns achados comuns como
presença de milium sebáceo, lanugo, vérnix e mancha mongólica não têm repercussão
clínica. Outros, também comuns, como eritema tóxico, hemangiomas e icterícia devem ser
mais bem avaliados quanto ao diagnóstico diferencial e, eventualmente, à adoção de
medidas.
Lanugo
É a denominação dada aos pelos finos que costumam recobrir a
região do ombro e da escápula. Encontrados de forma mais
abundante nos RNs prematuros, desaparecem em alguns dias.
Milium sebáceo
Está presente em 40% dos RNs. Manifesta-se por pequenos
pontos brancos (menor que 1 mm), localizados na base do nariz,
queixo e fronte, devido à distensão e obstrução das glândulas
sebáceas, decorrentes da ação do estrógeno materno que
desaparecem em poucas semanas.
Juliana da gama Osório - 185.252.917-22
Continuação.
Hemangiomas
São formas vasculares mais extensas e elevadas que podem ter
significado patológico. Por exemplo, quando localizadas em
segmento cefálico e face, com coloração vinhosa, podem estar
associadas a angiomas das leptomeninges (síndrome de Sturge-
Weber), estando relacionadas com convulsões e hemiplegias.
Outra eventualidade é a presença de hemangioma cavernoso,
composto de elementos vasculares maduros e grandes que, na
maioria dos casos, crescem durante o primeiro ano de vida,
regredindo em seguida. Aproximadamente 50% dos hemangiomas
desaparecem até os cinco anos de idade e 70% até os sete anos.
Continua.
Petéquias
Localizadas, especialmente se restritas ao rosto, não são motivo
de preocupação, mas quando generalizadas devem ser
investigadas.
Manchas
mongólicas
São manchas azul-acinzentadas, localizadas preferencialmente no
dorso e nas regiões glútea e lombossacra e podem ser
disseminadas. Traduzem a imaturidade da pele na migração dos
melanócitos e estão relacionadas com fatores raciais. São mais
comuns nos povos negros e orientais e regridem nos primeiros
quatro anos de vida. Essa mancha costuma despertar o interesse
das mães.
Continuação.
Juliana da gama Osório - 185.252.917-22
5. (Residência Multiprofissional/SESAB/AOCP/2020) Em relação às características
anatômicas e fisiológicas de um Recém-Nascido (RN) a termo, é correto afirmar que
a) apresenta pele seca, enrugada, apergaminhada e com descamação acentuada.
b) o perímetro cefálico deve ser mensurado com fita métrica e geralmente é 3 a 4
centímetros menor que o perímetro torácico.
c) sinal de sol poente é encontrado em RN a termo e considerado uma característica
fisiológica, assim como o estrabismo, podendo persistir por 3 a 6 meses.
d) costuma adotar uma postura flácida, relaxada e com as extremidades mantidas
em extensão.
e) petéquias localizadas, especialmente se são restritas ao rosto, não são
consideradas motivo de preocupação, mas, quando generalizadas, devem ser
investigadas.
Vamos verificar as principais informações sobre a fototerapia:
Modalidade terapêutica mais utilizada mundialmente para o tratamento da 
hiperbilirrubinemia neonatal;
O sucesso depende da transformação fotoquímica da bilirrubina nas áreas expostas à 
luz;
Essas reações alteram a estrutura da molécula de bilirrubina e possibilitam que os 
fotoprodutos sejam eliminados pelos rins ou pelo fígado, sem sofrer modificações 
metabólicas;
Portanto, o mecanismo de ação básico da fototerapia é a utilização de energia 
luminosa na transformação da bilirrubina em produtos mais hidrossolúveis.
Juliana da gama Osório - 185.252.917-22
6. (Pref. de Turmalina-MG/COTEC/2019) O cuidado com a saúde do recém-nascido
(RN) tem importância fundamental para a redução da mortalidade infantil, ainda
elevada no Brasil, assim como a promoção de melhor qualidade de vida e a
diminuição das desigualdades em saúde. Com relação à avaliação e cuidados com o
recém-nascido, pode-se afirmar que:
a) A escala ou índice de Apgar é o método mais comumente empregado para avaliar
o ajuste imediato do recém-nascido à vida extrauterina e deve ser realizado nos dez
e quinze minutos de vida.
b) Proteção ocular, controle de temperatura, controle de diurese e mudança de
decúbito são cuidados essenciais com o recém-nascido em fototerapia.
c) A tabela de Kramer relaciona os níveis de bilirrubina indireta (BI) à zona dérmica
de icterícia, em que a cabeça, pescoço e tórax correspondem à zona I ou icterícia de
grau I.
6. (Pref. de Turmalina-MG/COTEC/2019)
d) O método de capurro é amplamente utilizado para avaliar o desconforto
respiratório do recém-nascido prematuro.
Juliana da gama Osório - 185.252.917-22
O Programa Nacional de Triagem Neonatal tem em seu escopo 6 doenças
(BRASIL, 2016):
fenilcetonúria;
hiperplasia adrenal
congênita;
hipotireoidismo
congênito;
deficiência de
biotinidase;
fibrose cística;
doença falciforme
e outras 
hemoglobinopatias.
Teste do Pezinho 
fenilcetonúria; fibrose cística;
doença falciforme
e outras 
hemoglobinopatias.
7. (UFMA/UFMA/2019) A Triagem Neonatal Biológica ou Teste do Pezinho tem por
finalidade triar doenças que, na maioria das vezes, comprometem o crescimento e o
desenvolvimento da criança, com repercussões negativas para a vida da criança e da
família. Em relação a esse teste, é correto afirmar:
a) Deve ser coletado em tempo oportuno entre o 3º. e o 5º. dia de vida da criança.
b) Pode ser coletado a partir do nascimento até o sexto mês de vida.
c) Pode ser coletado até 30 dias de vida.
d) Pode ser coletado no primeiro ano de vida.
e) Deve ser coletado no 1º dia de vida da criança.
Juliana da gama Osório - 185.252.917-22
Estuda que a vida muda!
Alimentação Infantil
Juliana da gama Osório - 185.252.917-22
É muito importante conhecer e utilizar as definições de aleitamento materno
adotadas pela Organização Mundial da Saúde (OMS) e reconhecidas no mundo
inteiro. Assim, o aleitamento materno costuma ser classificado em (BRASIL, 2015):
Aleitamento materno exclusivo - só leite materno + medicamentos;
Aleitamento materno predominante - leite materno, água ou bebidas à base de água;
Aleitamento materno - leite materno, independentemente de outros alimentos;
Aleitamento materno complementado - leite materno + alimento sólido ou
semissólido para complementá-lo, e não, substituí-lo;
Aleitamento materno misto ou parcial - leite materno + outros tipos de leite.
I
II
III
IV
V
Vejamos o esquema abaixo para fixar as informações sobre o aleitamento
materno (BRASIL, 2015):
Aleitamento materno
exclusivo
ATÉ SEIS MESES
Aleitamento materno
complementado
ATÉ DOIS
ANOS OU MAIS
Juliana da gama Osório - 185.252.917-22
1. (Pref. de Uberlândia-MG/FUNDEP/2019) O aleitamento materno é considerado o
melhor método de se alimentar um bebê. Seus efeitos positivos são vistos não
somente no bebê, mas também na mãe, nos pais e, em última análise, no sistema
de saúde.
O tempo preconizado durante o qual o bebê deve ser alimentado exclusivamente
pelo leite materno é até os
a) 9 meses de idade.
b) 12 meses de idade.
c) 6 meses de idade.
d) 18 meses de idade.
mães infectadas pelo HIV;
mães infectadas pelo HTLV1 e HTLV2;
uso de medicamentos incompatíveis com a amamentação, podendo
ser contraindicação absoluta ou relativa;
criança portadora de galactosemia.
I
II
III
IV
Interrupção Permanente da Amamentação
Fonte: BRASIL, 2015.
Juliana da gama Osório - 185.252.917-22
Interrupção Temporária da Amamentação 
Interrupção temporária da amamentação
Infecção
Herpética
quando há vesículas localizadas na pele da mama, a 
amamentação deve ser mantida na mama sadia;
Varicela
se a mãe apresentar vesículas na pele cinco dias antes do 
parto ou até dois dias depois, recomenda-se o isolamento da 
mãe até que as lesões adquiram a forma de crosta. Durante 
isso, deve-se ordenhar o leite;
Doenças de
Chagasna fase aguda da doença ou quando houver sangramento 
mamilar evidente;
Fonte: BRASIL, 2015.
Interrupção temporária da amamentação
Abscesso
Mamário
até que ele tenha sido drenado, e a antibioticoterapia iniciada, 
a amamentação deve ser na mama sadia;
Consumo de
Drogas
o tempo de interrupção depende da droga. Ex.: depois de 24 
horas, para maconha, cocaína, crack; 24 a 36 horas, para 
anfetamina e ecstasy; 48 horas, para LSD; e 1 hora por dose ou 
até estar sóbria, para etanol.
Interrupção Temporária da Amamentação 
Fonte: BRASIL, 2015.
Juliana da gama Osório - 185.252.917-22
2. (Residência Multiprofissional/SESAB/AOCP/2020) O Ministério da Saúde
recomenda que o aleitamento materno deve ser exclusivo por seis meses e
complementado até os dois anos ou mais da criança. Observam-se poucas situações
em que há restrições ao aleitamento materno. Sobre os cuidados de enfermagem no
aleitamento materno e suas restrições, informe se é verdadeiro (V) ou falso (F) o que
se afirma a seguir e assinale a alternativa com a sequência correta.
( ) É recomendada interrupção permanente do aleitamento materno em mães
infectadas pelo HTLV1 e HTLV2. Porém doenças maternas como tuberculose,
hanseníase e hepatite B e C não contraindicam o aleitamento materno.
( ) Recomenda-se a interrupção temporária do aleitamento materno em situações
de consumo de drogas, sendo que o tempo de interrupção dependerá da droga
consumida pela mãe.
2. (Residência Multiprofissional/SESAB/AOCP/2020)
( ) A interrupção temporária do aleitamento materno deve ser realizada em
situações em que a criança seja portadora de galactosemia, doença rara na qual a
criança não pode ingerir leite humano ou qualquer outro que contenha lactose.
a) V, V, F.
b) V, F, F.
c) F, F, F.
d) V, V, V.
e) V, F, V.
Juliana da gama Osório - 185.252.917-22
De acordo com o Manual do MS sobre a Saúde da Criança: aleitamento
materno e alimentação complementar, quando o bebê pega a mama
adequadamente, forma-se um lacre perfeito entre a boca e a mama.
FIGURA - Pega adequada ou boa pega.
FIGURA - Posição adequada da
mãe na amamentação.
FIGURA - Pega inadequada ou má pega.
Juliana da gama Osório - 185.252.917-22
A Organização Mundial da Saúde (OMS) destaca 4 pontos-chave que são
elencados, a seguir (BRASIL, 2015):
• o rosto do bebê de frente para a 
mama, com o nariz na altura do 
mamilo;
• o corpo do bebê próximo ao corpo 
da mãe;
• o bebê com a cabeça e o tronco 
alinhados (pescoço não torcido);
• bebê bem apoiado.
• mais aréola visível acima da boca do
bebê;
• boca bem aberta;
• lábio inferior virado para fora;
• queixo tocando a mama.
Pontos-chave do 
POSICIONAMENTO adequado
Pontos-chave da
PEGA adequada
São sinais indicativos de técnica inadequada da pega:
bochechas do bebê encovadas a cada sucção;
ruídos da língua;
mama aparentando estar esticada ou deformada durante a mamada;
mamilos com estrias vermelhas ou áreas esbranquiçadas ou achatadas quando o
bebê solta a mama;
dor na amamentação.
I
II
III
IV
V
Juliana da gama Osório - 185.252.917-22
3. (EBSERH/HCU-UFU/VUNESP/2020) A mãe de um recém-nascido com quatro dias
de idade procurou o enfermeiro relatando que estava com dificuldade para
amamentar porque o bebê não sugava a mama e chorava muito. Ao acompanhar a
mamada para investigar as possíveis causas para o problema, o enfermeiro
constatou que o recém-nascido apresentava sucção débil. Frente a essa situação,
entre outros itens, o enfermeiro deve orientar a mãe a
a) retirar o leite com o auxílio de bomba de extração de leite elétrica e iniciar a
mamada oferecendo esse leite em mamadeira montada com bico anatômico.
b) estabelecer intervalos fixos de 3 a 4 horas entre as mamadas, para que a fome
motive a criança a pegar a mama facilmente e sugar adequadamente.
c) acalmar o bebê, se houver resistência às tentativas de ser amamentado sem
causa aparente, e utilizar intermediários de silicone para facilitar a pega.
3. (EBSERH/HCU-UFU/VUNESP/2020)
d) realizar a introdução do dedo mínimo na boca do bebê, com a ponta tocando na
junção do palato duro com o palato mole, antes da mamada, para estimulá-lo a
sugar.
e) oferecer apenas fórmula indicada para a idade, em copinho, enquanto o bebê não
sugar adequadamente.
Juliana da gama Osório - 185.252.917-22
1 - C
2 - A
3 - C
4 - D
5 - E
6 - B
7 - A
Gabarito
1 - C
2 - A
3 - D
Assistência ao 
Recém-nascido 
Alimentação Infantil
Referências 
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Ações Programáticas
Estratégicas. Atenção à saúde do recém-nascido: guia para os profissionais de saúde. 2. ed. atual. Brasília:
Ministério da Saúde, 2014.
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Saúde da
Criança: Aleitamento materno e alimentação complementar. Brasília: Ministério da Saúde, 2015.
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos. Departamento de
Gestão e Incorporação de Tecnologias em Saúde. Diretrizes nacionais de assistência ao parto normal: versão
resumida. Brasília: Ministério da Saúde, 2017.
Juliana da gama Osório - 185.252.917-22
Estuda que a vida muda!
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