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RECOMENDAÇÃO PARA CONTROLE DE PRAGAS E DOENÇAS DA CULTURA DO MILHO FENOLOGIA ATUAL DIAS CERCOSPORIOSE MANCHA DE PHAEOSPHAERIA FERRUGEM COMUM FERRUGEM POLISSORA FERRUGEM TROPICAL HELMINTOSPORIOSE MANCHA DE COLLETOTRICHUM PODRIDÃO DE MACROPHOMINA PODRIDÃO DE PYTHIUM PODRIDÃO ROSADA DAS ESPIGAS PODRIDÃO BRANCA DAS ESPIGAS LARVA-ALFINETE LARVA-ARAME CORÓ OU BICHO - BOLO PERCEVEJO-CASTANHO LARVA - ANGORÁ CUPIM LAGARTA-ELASMO TRIPES PERCEVEJO-BARRIGA-VERDE CIGARRINHA-DO-MILHO CIGARRINHA-DAS-PASTAGENS LAGARTA-ROSCA CURUQUERÊ - DOS - CAPINZAIS BROCA-DA-CANA PULGÃO - DO - MILHO LAGARTA-DO-CARTUCHO LAGARTA-DA-ESPIGA R 5 118 R 6 125 DESENVOLVIMENTO REPRODUTIVO 82 70 GRÃO PASTOSO R 4 94 GRÃO BOLHA D ' ÁGUA R 2 76 31 PENDOAMENTO VT 56 0 - 5 V 3 11 21 V 6 6 FOLHAS DESENVOLVIDAS GERMINAÇÃO E EMERGÊNCIA VE GRÃO LEITOSO R 3 9 FOLHAS DESENVOLVIDAS V 9 EMBONECAMENTO E POLINIZAÇÃO R 1 PERÍODO DO DESENVOLVIMENTO CICLO FENOLÓGICO DO MILHO - DOENÇAS E PRAGAS FOTOS DO CICLO FENOLÓGICO FASE FENOLÓGICA DESENVOLVIMENTO VEGETATIVO FORMAÇÃO DE DENTE MATURIDADE FISIOLÓGICA 3 FOLHAS DESENVOLVIDAS RECOMENDAÇÕES PERÍODO VEGETATIVO: Aplicação para o Solo As pragas que mais prejudicam a lavoura em estágio inicial são as pragas de solo que se instalam no sistema radicular ou que cortam as bases das plântulas. O controle para tais pragas consiste em uma aplicação após a dessecação dos restos culturais anteriores e 14 dias antes do plantio. Recomendamos trabalhar com fungos entomopatogênicos e antagônicos somente quando houver material vegetal e matéria-orgânica suficiente para o estabelecimento dos microrganismos benéficos no soslo. Aplicar METARRINEN + BOVERINEN + VIRIDINEN, com adição de RINENZIM, para que haja decomposição equilibrada desses restos culturais, no sistema plantio direto ou plantio na palhada, nas doses de 1 kit.ha-1 + 1 kit.ha-1 + 2 kit.ha-1 + 1 l.ha-1 respectivamente. As pragas que atacam o sistema radicular desta cultura são: Broca-da-cana (Diatraea saccharalis), Lagarta-rosca (Agrotis ipsilon), Lagarta-elasmo (Elasmopalpus lignosellus), Cupim (Procorniterms sp., Cornitermes sp., Syntermes sp. e Heterotermes sp.), Larva-angorá (Astylus variegatus), Percevejo-castanho (Scaptocoris castanea e Atarsocoris brachiariae), Coró (Diloboderus abderus, Eutheola humilis, Dyscinetus dubius, Stenocrates sp, Liogenys, sp.) , Larva-arame (Conoderus spp., Melanotus spp) e Larva-alfinete (Diabrotica spp.) . Não há muitas doenças que afetam o sistema radicular do milho, porém inúmeras sobrevivem no solo ou em restos culturais. Com a aplicação do produto, diminuiremos o potencial de inóculo de doenças como: Cercosporiose (Cercospora zeae-maydis e C. sorghi f. sp.. maydis) , Mancha-de-Phaeosphaeria (Phaeosphaeria maydis), Helmitosporiose (Exserohilum turcicum), Podridão-de-Macrophomina (Macrophomina phaseolina), Podridão-de-Pythium (Pythium aphanidermatum) e Mancha-de-Colletotrichum Colletotrichum graminicola). Aplicação para a Parte Aérea da Planta Inúmeras são as pragas e doenças que podem ocorrer no período vegetativo da cultura do milho, que variam e dependem das condições climáticas do local de plantio, do histórico de manejo e diversos outros fatores. Na parte aérea das plantas há o ataque de pragas como: Lagarta-do- cartucho (Spodoptera frugiperda), Curuquerê-dos-capinzais (Mocis latipes), Cigarrinha-das-pastagens (Deois flavopicta) , Cigarrinha-do-milho (Dalbulus maidis), Tripes (Frankliniela williamsi) e Percevejo-barriga-verde (Nezara viridula). Para o controle dessas pragas é recomendado a aplicação de METARRINEN (Metarhizium anisopliae + Destruxina) e BOVERINEN (Beauveria bassiana + Bovericina) nas doses de 2 kits.ha-1 de cada produto que podem ser misturados na mesma calda, e devem ser direcionados para a parte aérea da planta e também para o solo no estádio fenológico V3, de até 3 folhas desenvolvidas ou assim que aparecerem os primeiros sintomas de ataque da praga na planta. Além das pragas, também há doenças que atacam a parte aérea, tais como, Cercosporiose (Cercospora zeae-maydis e C. sorghi f. sp.. maydis), Mancha-de-Phaeosphaeria (Phaeosphaeria maydis), Helmintosporiose (Exserohilum turcicum), Podridão-de-Macrophomina (Macrophomina phaseolina), Podridão-de-Pythium (Pythium aphanidermatum) e Mancha-de-Colletotrichum (Colletotrichum graminicola), por exemplo. E para o controle das doenças é preciso aplicar 2 kits.ha-1 de VIRIDINEN, a base de Trichoderma viride e Viridina, fungo antagônico e sua micotoxina correspondente responsáveis pelo controle das doenças, que deve ser misturado na mesma calda dos produtos biológicos para controle de pragas ( fungos entomopatogênicos). Repetir as aplicações quando necessário a cada 21 ou 28 dias até o estádio Além da aplicação dos produtos biológicos, torna-se muito importante aplicar Silício Natural – RINENSIL a partir do estágio V3(três folhas desenvolvidas) a V6 (seis folhas desenvolvidas), para evitar os efeitos do estresse hídrico nas fases posteriores que poderão diminuir o comprimento dos internódios, diminuindo a capacidade de armazenamento de água da planta. O silício auxilia na proteção de perda d’água, através do espessamento da parede celular das folhas, o que conferirá maior resistência ao ataque de pragas e doenças. As aplicações podem ser iniciadas quando as plantas ainda estão em estado vegetativo com bastante brotações. A idéia é aplicar em folhas jovens para que as células formem camada de resistência a entrada de fungos e alimentação de insetos. A dose recomendada para a cultura do milho é de 1 kg.ha-1 que deve ser divido em 5-10 aplicações. É necessário se aplicar conforme a planta se desenvolve, pois o silício é pouco móvel na planta, desta forma, mesmo a planta absorvendo pelas raízes, o silício tem dificuldade em alcançar as folhas, brotos, e frutos, daí a necessidade de aplicação periódica. Pode ser aplicado em qualquer estágio da planta, vegetativo, floração e frutificação. A partir do estádio fenológico V6 torna-se difícil entrar com maquinário para aplicações, assim só é possível se aplicar caso haja sistema de aplicação por irrigação, aplicação aérea ou trator para este fim. Assim o controle das pragas e doenças nesta fase deve ser visto como preventivo, caso o produtor não possua algum destes tipos de maquinário, evitando ataques severos nos estádios fenológicos subseqüentes da planta. Se o manejo de controle de pragas e doenças for feito conforme o recomendado anteriormente, a lavoura apresentará baixa intensidade de inóculos de doenças e pragas, facilitando o controle de eventuais infestações que por ventura possam ocorrer devido às migrações e disseminações pelo ar e água das chuvas, entre outros.
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