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Limitações Constitucionais ao Poder de Tributar

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Limitações constitucionais ao poder de tributar –
Imunidades
Uma breve explicação sobre o que é incidência tributária - Diferenciação entre institutos semelhantes
A incidência está ligada ao fenômeno fático que acontece na realidade, advinda da hipótese abstrata prevista na lei tributária como necessária para o surgimento da obrigação tributária. São três institutos que podem excepcionar a regra, que é o pagamento do tributo: a não incidência (que abrange as imunidades, a isenção e fixação de alíquota zero. 
Não incidência
O ente tributante, podendo fazê-lo deixa de definir determinada situação como hipótese de incidência tributária.
Isenção 
O ente tributante não dispõe de competência para definir determinada situação como hipótese de incidência do tributo.
Imunidades 
A própria Constituição delimita a competência do ente federativo, impedindo-o de definir determinadas situações como hipóteses de incidência de tributos. Neste caso, o próprio desenho das competências tributárias fica redefinido de forma a obstar a própria atividade legislativa da pessoa tributante. Trata-se do instituto da imunidade. A isenção consiste na dispensa legal do pagamento do tributo. Assim, o ente tem competência para instituir o tributo e ao fazê-lo, opta por dispensar o pagamento em determinadas situações. Nos casos de alíquota 0, o ente tributante tem competência de criar o tributo e o fato gerador ocorre no mundo concreto, mas a obrigação tributária dele decorrente, por uma questão de cálculo é nula. Os casos de alíquota) se referem aos tributos regulatórios (II, IE, IPI e IOF) que podem ter suas alíquotas alteradas pelo Poder Executivo e em certos momentos, pelo presidente da republica ao querer incentivar certas atividades. 
Em resumo os quatro casos que resultam no não pagamento do tributo são os seguintes: 
Temos algumas limitações para proteger a liberdade de crença, as liberdades políticas, para promover a acesso à cultura. As limitações ao poder de tributar, especificamente as imunidades, compõem uma outorga de competência que a constituição prevê quais são as situações não haverá tributação.
Ex: templos de qualquer culto, material para impressão de livros e jornais. 
Cláusulas Pétreas 
Segundo a maioria de doutrinadores as imunidades configuram clausula pétrea, porém já houve imunidades alteradas que o STF considerou constitucional. 
Imunidades e Isenções 
As imunidades têm sede constitucional, opera como um limitador no desenho de competência tributária e é interpretada de modo ampliada. A ampliativa busca o que pretendia o constituinte 
A isenção tem sede infraconstitucional, se dá no plano do exercício da competência tributária e é interpretada de modo restritivo
Como por exemplo, o estado de MG que recebe da constituição a outorga de competência do ICMS, poderá dar isenção á produtos que compõe a cesta básica, o mesmo ente poderia tributar, mas optou por não. Outro exemplo podemos dar com a outorga de competência que Ouro Preto recebe da União de instituir o IPTU, o mesmo ente poderia deixar com que casas de até 60 mil fiquem isentas de IPTU. 
Em suma o ente político recebe a competência e opta por conceder ou não a isenção. 
Letra da Lei – imunidades 
Art. 195,§ 7º, CF:  São isentas de contribuição para a seguridade social as entidades beneficentes de assistência social que atendam às exigências estabelecidas em lei.
Art. 184§ 5º, CF:  São isentas de impostos federais, estaduais e municipais as operações de transferência de imóveis desapropriados para fins de reforma agrária.
É bem comum que algumas leis estaduais ou municipais repitam o texto constitucional
O art. 150 é a casa das imunidades. 
Imunidades subjetivas, objetivas, recíproca genéricas e específicas
O legislador constituinte, ao estabelecer as imunidades, toma como base parâmetros que podem levar em consideração as pessoas beneficiadas pela exceção (imunidades subjetivas); os objetos (situação) cuja tributação é impedida (imunidades objetivas). No caso dos entes políticos existe a imunidade reciproca impede que a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios instituam, criem impostos sobre o patrimônio, a renda ou serviços, uns dos outros 
As genéricas são mais amplas, como por exemplo templos de qualquer culto [art. 150, XI (b)] que são imunes da tributação. Se a igreja tem um imóvel, veículo ou presta algum serviço, estes serão imunes também. 
As específicas, temos como exemplo a comercialização de petróleo de um estado para o outro, quando não estão destinadas ao consumidor final. 
Imunidades Recíprocas 
Art. 150, VI (a), CF: patrimônio, renda ou serviços, uns dos outros.
A ideia é que os entes não instituam impostos uns dos outros. Por exemplo, não vedação constitucional para que o município não cobre taxas da união (taxa de coleta de resíduos sólidos). 
A razão da instituição da imunidade reciproca está envolta da ideia de que os entes públicos não venham a sufocar uns aos outros através de mecanismos tributários, por isso que se evita a instituição de impostos. 
§ 2º - A vedação do inciso VI, "a", é extensiva às autarquias e às fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público, no que se refere ao patrimônio, à renda e aos serviços, vinculados a suas finalidades essenciais ou às delas decorrentes. 
Ex: se a UFOP decidir vender sanduiche isso não a deixará imune, pois para que goze de imunidade precisará estar vinculado às suas atividades. 
Ressalva: quando o poder publico resolve competir com o setor privado, nesses casos a constituição permitir a incidência. Se for para jogar o jogo no mercado, essas empresas devem jogá-lo valendo do mesmo impacto tributário que sofreriam as empresas do setor privado. 
Art. 173. Ressalvados os casos previstos nesta Constituição, a exploração direta de atividade econômica pelo Estado só será permitida quando necessária aos imperativos da segurança nacional ou a relevante interesse coletivo, conforme definidos em lei.
§ 1º A lei estabelecerá o estatuto jurídico da empresa pública, da sociedade de economia mista e de suas subsidiárias que explorem atividade econômica de produção ou comercialização de bens ou de prestação de serviços, dispondo sobre: 
II - a sujeição ao regime jurídico próprio das empresas privadas, inclusive quanto aos direitos e obrigações civis, comerciais, trabalhistas e tributários; 
§ 2º As empresas públicas e as sociedades de economia mista não poderão gozar de privilégios fiscais não extensivos às do setor privado.
O art. 150, § 3° (no caso de pedágio, tarifa ou transporte público feito por uma concessionária a pessoa estará sujeita ao pagamento de tributos – as empresas de ônibus pagam ICMS).
Ex: embora os cartórios prestem serviços públicos não se aplicará as imunidades. 
Imunidades Genéricas 
São imunes os templos de qualquer culto (art. 150, VI (b)) e também será extensivo ao que compreende o patrimônio, a renda e os serviços para as finalidades essenciais ao culto. No caso de não haver estrutura para o culto, o espeço em que se destina a finalidade do culto, será imune. O estacionamento também é abrangido pela imunidade, então a empresa que cuida não paga o imposto incidente, no caso o IPTU.
Os cemitérios são imunes. 
Art 9° e14 ° CTN
(Resumo na folha laranja)
Aula do dia 11/11
Conexão do art. 150, VI (c) com o CTN. 
 
“atendidos os requisito da lei”, essa lei é complementar, pois no artigo 146 dispõe que cabe a lei complementar regular as limitações ao poder de tributar, então caberá a lei complementar em termos de regulamentação. 
Essa regulamentação é feita por lei complementar, que é Código Tributário Nacional, que apesar de originalmente ser editado como lei ordinária, ele foi recepcionado como lei complementar por conta da matéria que ele tratava. 
Como ele tem esse status, ele é admitido para limitar a competência tributária. 
Onde, no CTN, estão as limitações?
Nos artigos 9° e 14°.
No artigo 9° temos uma redação bem parecido com a do art. 150, VI, como se fosse um espelho da CR com algumas diferenças.A redação da Constituição vem a partir do artigo 9° do CTN, ainda que a Cr esteja numa hierarquia maior, ela repetiu o CTN (que é mais antigo que a CR). 
c) o patrimônio, a renda ou serviços dos partidos políticos, inclusive suas fundações, das entidades sindicais dos trabalhadores, das instituições de educação e de assistência social, sem fins lucrativos, observados os requisitos fixados na Seção II deste Capítulo (que é o art. 14)
Art. 14. O disposto na alínea c do inciso IV do artigo 9º é subordinado à observância dos seguintes requisitos pelas entidades nele referidas:
Esses requisitos precisam ser respeitados para que as entidades se valessem da imunidade. 
Requisitos: 
I – não distribuírem qualquer parcela de seu patrimônio ou de suas rendas, a qualquer título; 
Não seria leal se a instituição que goza da imunidade distribua lucros para seus acionista e sócios, dessa forma estaria aumentando o lucro dessas pessoas privadas em detrimento de uma arrecadação que vai para toda a coletividade. 
II - aplicarem integralmente, no País, os seus recursos na manutenção dos seus objetivos institucionais;
Se permitir que esses recursos vão para o exterior, perderá as imunidades tributárias, pois ela não estaria sendo fiel a finalidade que ela se destina. Por isso é importante para que seus recursos estejam no brasil a fim de fiscalização. 
III - manterem escrituração de suas receitas e despesas em livros revestidos de formalidades capazes de assegurar sua exatidão. 
Existe esse requisito para ter controle das receitas e despesas a fim de saber qual está sendo a sua destinação. E também para a fiscalização dos incisos anteriores. 
Essas pessoas/entidades que deixarão de recolher impostos pois em tese, elas colaboram com nossa sociedade, estão inclusive desempenhando um papel que o Estado deveria fazer, pois se trata de instituição de assistência social ou educacional sem fins lucrativos. Educação a educação garante. É uma forma do estado não onera quem fornece a educação. Assistência social também. 
Por isso é necessário que sejam observados os requisitos da lei (esses acima). 
Continuação do art. 150 
d - Livros, jornais, periódicos e 20:05
o objetivo dessa imunidade é o acesso a informação e a difusão da cultura, de modo que não atrapalha o acesso. 
Essa imunidade vale para os e-books. Porém se houver renda será tributada. 
e - Fonogramas e videofonogramas musicais produzidos no Brasil contendo obras musicais ou literomusicais de autores brasileiros e/ou obras em geral interpretadas por artistas brasileiros bem como os suportes materiais ou arquivos digitais que os contenham, salvo na etapa de replicação industrial de mídias ópticas de leitura a laser. 
Esta é bem menos debatida. Foi estabelecida para promover o acesso a cultura. Esta imunidade foi questionada pela zona franca de Manaus, pois acreditava-se que poderia enfraquece-la. 
Outras imunidades: Política do Export Drive (desonerar o produto para que ele chegue com um preço mais convidativo no mercado internacional)
Tem a lógica de não se exportar custo tributário. É uma lógica de desoneração das exportações para se induzir essa exportação de modo que o brasil exporte e venda produtos no mercado internacional, e atraia dólares, euros e outras moedas. 
A exportação desonerada é positivo para o pais, pois se o brasil exporta e vende mercadoria para o exterior, ao receber o dinheiro do produto (dólares, euros, pesos, libras) aquilo é usado para nossa economia interna, paga folhas de salários, alavanca a economia. 
O problema é que o brasil exporta carne, soja, café, minério e importa produtos com alto valor agregado, ou seja, exporta muita coisa básica e importa tecnologia, com isso vende o minério barato e importa o carro com valor caro. Isso é ruim para a economia do brasil.
Como resolver isso? Exportando tecnologia também. 
O que os países fazem em contrapartida e essa política do Export drive? Na hora de exportarem não tributam e na hora de importar oneram, fazem com que incida a tributação para que acorra o desembaraço, incidirá o ICMS ou o IPI, por exemplo, para que se igualem no preço no brasil (proteger o produto nacional).
Quais impostos que são sujeitos a essa imunidade? 
Art. 149, 2° - 
Art. 153, 3° - 
Art. 155, 2°, x, a - 
Art. 156, 3°, II –
Continuação de outras imunidades 
153, §4° - trata sobre o IPR, dispõe que esse imposto não incidirá sobre pequenas glebas rurais (terras rurais) definidas em lei quando as explore o proprietário que não tiver outro imóvel. 
Lei federal 9.393 que define essas glebas rurais. 
É necessário que a pessoa habite nessa terra para que seja imune de impostos, senão seria muito fácil para qualquer pessoa que possua pequenas glebas serem imunes. Tem um fato que se o proprietário ser dono de mais de uma gleba, e se somados não cheguem a ser o que se pede em uma gleba (a menor gleba é de 30 hectares), estes serão isentos de impostos. Essa isenção quem traz é a lei 9.393
Art. 155, §2°, X:
Alínea b: trata de imunidades sobre operações que destinem a outros estados: petróleo, lubrificantes, combustíveis líquidos, gasosos e deles derivados e energia elétrica. As operações interestaduais são desoneradas de ICMS, porém se forem comercializadas dentro do estado há a incidência do imposto. 
Alínea c: sobre ouros nas hipóteses definidas no art. 153, §5°, temos a imunidade em relação ao ouro quando utilizado como ativo financeiro, instrumento cambial, para que evitemos a duplicidade da imunidade para o mesmo, pois o ouro é usado como material de aliança, obturação de dente, etc. 
Sobre o ouro como ativo financeiro incide o IOF
Alínea d: dispõe sobre a TV e a rádio aberta. A ideia de que esses serviços de comunicação sejam imunes. Se o serviço não for de difusão livre e gratuita perde a imunidade. 
§3°: SÓ PODERÁ IINCIDIR SOBRE OPERAÇÕES RELATIVAS A ENERGIA ELÉTRICA, SERVIÇOS DE TELECOMUNICAÇÃO, DERIVADOS DO PETRÓLEO, COMBUSTÍVEIS E MINERAIS DO PAIS OS TRIBUTOS: II, IE e OS QUE ESTÃO PREVISTOS NO INCISO II DO CAPUT DESTE ARTIGO QUE O ICMS. 
156, §2°: imunidade que vale para o ITBI, direcionada para situações em que ocorra uma transmissão de propriedade imobiliária. A ideia do constituinte era estimular que as pessoas atuassem em sociedade
A incidência do ITBI não ocorrerá atendida a certos pressupostos que estão detalhados nos artigos 35,36,37 do CTN. De maneira mais focada no artigo 37.
Art. 36. Ressalvado o disposto no artigo seguinte, o imposto não incide sobre a transmissão dos bens ou direitos referidos no artigo anterior:
I - quando efetuada para sua incorporação ao patrimônio de pessoa jurídica em pagamento de capital nela subscrito;
II - quando decorrente da incorporação ou da fusão de uma pessoa jurídica por outra ou com outra.
Parágrafo único. O imposto não incide sobre a transmissão aos mesmos alienantes, dos bens e direitos adquiridos na forma do inciso I deste artigo, em decorrência da sua desincorporação do patrimônio da pessoa jurídica a que foram conferidos.
Art. 37. O disposto no artigo anterior não se aplica quando a pessoa jurídica adquirente tenha como atividade preponderante a venda ou locação de propriedade imobiliária ou a cessão de direitos relativos à sua aquisição.
Então se o adquirente viver de comprar e vender imóveis, ele não se valerá da imunidade, pois não seria uma proteção para ele e sim um negócio. Para saber que ele faz esse tipo de negócio, é necessário saber da receita operacional dessa pessoa, de acordo com os seguintes parágrafos: 
§ 1º Considera-se caracterizada a atividade preponderante referida neste artigo quando mais de 50% (cinquenta por cento) da receita operacional da pessoa jurídica adquirente, nos 2 (dois) anos anteriores e nos 2 (dois) anos subsequentes à aquisição, decorrer de transações mencionadas neste artigo.
Acaba sendo uma janela temporal de 4 anos. 
§ 2º Se a pessoa jurídica adquirente iniciar suas atividades após a aquisição, ou menos de 2 (dois) anos antes dela, apurar-se-á a preponderância referida no parágrafo anterior levando emconta os 3 (três) primeiros anos seguintes à data da aquisição.
Art. 5° CF/88, XXXIV: são a todos assegurados, independentemente do pagamento de taxas:
a) o direito de petição aos Poderes Públicos em defesa de direitos ou contra ilegalidade ou abuso de poder;
b)  a obtenção de certidões em repartições públicas, para defesa de direitos e esclarecimento de situações de interesse pessoal;
É muito comum os entes políticos cobrarem taxas para emitir certidões, porém é inconstitucional. O MP provoca esses entes para pararem com isso. 
LXXVI - são gratuitos para os reconhecidamente pobres, na forma da lei: (Vide Lei nº 7.844, de 1989)
a) o registro civil de nascimento;
b) a certidão de óbito
A razão de ser dessa imunidade é a capacidade contributiva e também para evitar que crianças fiquem sem registro e mortes sem registros. 
LXXVII - são gratuitas as ações de habeas corpus e habeas data, e, na forma da lei, os atos necessários ao exercício da cidadania.
Art. 184, §5°: São isentas de impostos federais, estaduais e municipais as operações de transferência de imóveis desapropriados para fins de reforma agrária.
Art. 195: A seguridade social será financiada por toda a sociedade, de forma direta e indireta, nos termos da lei, mediante recursos provenientes dos orçamentos da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, e das seguintes contribuições sociais:
II - do trabalhador e dos demais segurados da previdência social, podendo ser adotadas alíquotas progressivas de acordo com o valor do salário de contribuição, não incidindo contribuição sobre aposentadoria e pensão concedidas pelo Regime Geral de Previdência Social;
§7°: São isentas de contribuição para a seguridade social as entidades beneficentes de assistência social que atendam às exigências estabelecidas em lei.
Resumo de imunidades
imunidade objetiva: em relação ao objeto (materiais para impressão, periódicos, livros, papeis)
imunidade subjetiva: em relação a pessoa, seja física ou jurídica (partido político, sindicato, associações em fins lucrativos, escolas).
Espécies
1 - Recíproca ou intergovernamental - extensível às autarquias e às fundações públicas 150, §2°
jurisprudência: não abrangem as sociedades de economia mista e empresas públicas, salvo para empresas públicas que prestam serviços público obrigatório e exclusivo do Estado.
2 - Templos de qualquer culto, abrange seus anexos para a difusão de religiosidade
3 – Partidos políticos, entidades sindicais de trabalhadores, instituições de educação e entidades de assistência social. 
3.1 – Partidos políticos: abrange partidos registrados no TSE – atividade principal para a sustentação do regime democrático, difusão da liberdade política e proteção do pluralismo partidário. 
3.2 - Entidades sindicais dos trabalhadores: proteção ao lado mais fragilizado da relação laboral
3.3 – Instituições de educação sem fins lucrativos: difusão do ensino e cultura 
3.3 - Entidades de assistência social sem fins lucrativos – podem ter receitas e deverão ser revertido para sua atividade essencial 
Obs: 195, §7°: imunidade da contribuição previdenciária incide sobre o empregador ou a empresa. 
3.5 livros, jornais, periódicos: a legislação não faz distinção entre os vários tipos de jornais, revistas e periódicos. 
Em relação ao papel: igualmente o polímero, o CD, filmes, a cópia de um livro. É extensivo também aos e-books, aparelhos leitores de livros eletrônicos. 
3.6 – imunidade musical: desde que a obra tenha sida produzida no brasil, de autoria de autor brasileiro ou interpretada por artista brasileiro. 
Imunidades fora da Constituição 
195, §7°: imunidade da contribuição previdenciária incide sobre o empregador ou a empresa.
149, §2°, I: não incidência da CIDE e as contribuições sociais nas receitas decorrentes de exportação. A ideia é fomentar as exportações.
153, §3°, III: imunidade do IPI de produtos industrializados destinados ao exterior. Fomentar os produtos nacionais no exterior. Export Drive. 
153, §4°, II: imunidades do ITR sobre pequenas glebas rurais, quando as explore o proprietário que não possua outro imóvel. 
Art. 195, §7º:  São isentas de contribuição para a seguridade social as entidades beneficentes de assistência social que atendam às exigências estabelecidas em lei.
Art. 184, §5º:  São isentas de impostos federais, estaduais e municipais as operações de transferência de imóveis desapropriados para fins de reforma agrária.
Art. 155, 2°, x, a: não incidirá os impostos sobre operações que destinem mercadorias para o exterior, nem sobre serviços prestados a destinatários no exterior, assegurada a manutenção e o aproveitamento do montante do imposto cobrado nas operações e prestações anteriores.
Art. 155, §2°, X, b: trata de imunidades sobre operações que destinem a outros estados: petróleo, lubrificantes, combustíveis líquidos, gasosos e deles derivados e energia elétrica. As operações interestaduais são desoneradas de ICMS, porém se forem comercializadas dentro do estado há a incidência do imposto. 
Alínea c: sobre ouros nas hipóteses definidas no art. 153, §5°, temos a imunidade em relação ao ouro quando utilizado como ativo financeiro, instrumento cambial, para que evitemos a duplicidade da imunidade para o mesmo, pois o ouro é usado como material de aliança, obturação de dente, etc. 
Sobre o ouro como ativo financeiro incide o IOF
Alínea d: dispõe sobre a TV e a rádio aberta. A ideia de que esses serviços de comunicação sejam imunes. Se o serviço não for de difusão livre e gratuita perde a imunidade. 
§3°: SÓ PODERÁ IINCIDIR SOBRE OPERAÇÕES RELATIVAS A ENERGIA ELÉTRICA, SERVIÇOS DE TELECOMUNICAÇÃO, DERIVADOS DO PETRÓLEO, COMBUSTÍVEIS E MINERAIS DO PAIS OS TRIBUTOS: II, IE e OS QUE ESTÃO PREVISTOS NO INCISO II DO CAPUT DESTE ARTIGO QUE O ICMS.

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