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EXCELENTÍSSIMO DOUTOR JUIZ FEDERAL DA _ VARA FEDERAL DE EXECUÇÃO FISCAL DA SEÇÃO JUDICIÁRIA DO ESTADO _ Processo nº xxxxxxxxxxx EMPRESA XXXX, pessoa jurídica de direito privado, inscrita no CNPJ n. XXX, com sede no endereço XXX, endereço eletrônico XXX, representada por suas advogadas XXX (procuração anexa), com endereço profissional XXX, vem respeitosamente à presença de Vossa Excelência, opor, EMBARGOS À EXECUÇÃO FISCAL em face da execução de título movida pela UNIÃO, pessoa jurídica de direito público interno, CNPJ xxx, com sede no endereço xxx, com base nas razões de fato e direito a seguir arroladas. I. DOS FATOS A empresa XXXX, está sendo executada pelo Fisco Federal por não ter pago a taxa relativa ao licenciamento ambiental de acordo com a atuação e fiscalização do IBAMA. Todavia, no local onde está instalada sua unidade produtiva passível de licenciamento ambiental, o Governo Federal, Estadual e Municipal realizaram convênio para a fiscalização ambiental e cobrança da taxa. Isto é, a taxa já foi "cobrada" e paga ao Fisco Municipal. II. DO DIREITO Consoante o artigo 156, do CTN, o pagamento é uma das formas de extinção do crédito tributário. No caso em análise e ao teor da documentação ora acostada, verifica-se que os débitos cobrados referentes à taxa relativa ao licenciamento de ambiental de acordo com a atuação e fiscalização do IBAMA são inexistentes e ilegais, tendo em vista que já foi cobrada e paga ao Fisco Municipal. Dessa forma, e estando a executada isenta da obrigação fiscal, não resta motivo para o prosseguimento da presente execução, razão pela qual requer seja a mesma julgada improcedente, com a consequente inexistência dos créditos cobrados referentes à taxa em questão. III. PEDIDOS DESSARTE, requer e pede a parte embargante: a) Sejam distribuídos os presentes embargos por dependência aos autos da Execução Fiscal nº XXX, em trâmite nesse Juízo, suspendendo-se o curso da mesma até ulterior julgamento; b) A juntada dos processos administrativos, oferecendo após, vistas ao embargante para manifestar-se, sob pena de caracterizar-se violação ao princípio da ampla defesa e do contraditório; c) Requer seja declarada a nulidade do débito tributário cobrado, por haver clara ilegalidade do lançamento, conforme resta demonstrado nos autos; d) Que o pedido seja julgado procedente, declarando a inexistência de débito tributário, tendo em vista que foi cobrado mais de uma vez; e) Que a parte ex adversa seja citada para, querendo, oferecer impugnação, no prazo legal, sob risco dos efeitos da sua contumácia (revelia e confissão ficta). Valor da causa: R$ XXX Nestes termos, Pede deferimento. Porto Alegre, em 29 de junho de 2020. Marcela Oliveira de Azevedo OAB/RS nº XXX
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