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Sendo que dez municípios (Anastácio, Guia Lopes de Laguna, Nioaque, Rochedo, Terenos, Bodoquena, Dois Irmãos do Buriti, Bonito, Miranda e Jardim) possuem mais de 90% de sua área nesta bacia e 09 municípios possuem entre 10 a 50%; a maioria dos 23 municípios (65%) possui seu núcleo urbano na bacia, (PEREIRA et al. 2004). O Rio Miranda nasce na Serra de Maracaju, com altitude de 700 metros, percorrendo 697 km da nascente até sua foz no Rio Paraguai, altitude de 80 m. A porção superior da Sub-Bacia do Rio Miranda apresenta junto à parte Sul da Bacia do Rio Aquidauana, os menores riscos de erosão potencial da BAP conforme (MS/SEMA/FEMAP, 2000). Vale destacar que o rio Miranda possui uma região turística que se encontra emfase de expansão, com destaque para as belezas naturais nos municípios de Bonito e Jardim. Com essas atividades existe uma maior preocupação com a preservação dos recursos hídricos tanto superficiais quanto subterrâneos, pois a região esta localizada sobre o aqüífero Guarani. A Bacia do rio Miranda possui grande importância diante do Conselho Nacional de Recursos Hídricos. O estudo em forma de bacia é determinado pela Lei Federal nº 9.433, de 08 de janeiro de 1997, para a implementação da Política Nacional de Recursos Hídricos e atuação do Sistema Nacional de Gerenciamento de Recursos Hídricos, visando a proteção e preservação dos recursos naturais segundo (BRASIL,1997). Atualmente no Brasil, os estudos sobre as mudanças morfológicas utilizando o sensoriamento remoto ainda são escassos, principalmente no que se refere ao rio 144 Miranda. Como o rio Miranda apresenta muitas mudanças de estilo fluvial no decorrer de seu percurso, pesquisas de cunho geomorfológico são fundamentais para a discriminação de áreas com diferentes características físicas e para a compreensão dos processos físicos de erosão e sedimentação. Pode se destacar que o estudo das mudanças morfológicas em sistemas fluviais possui grande importância ambiental, pois proporciona a previsão de futuras mudanças, contribuindo para o ordenamento de uso e ocupação das áreas marginais em sistemas fluviais, onde a partir de imagens de satélite em análise multitemporal é possível caracterizar a evolução do canal fluvial. Por meio do sensoriamento remoto que aplicado juntamente com os estudos da geomorfologia fluvial, contribui para os estudos das formas e processos fluviais. Diante do exposto, o objetivo deste estudo foi analisar as mudanças morfológicas do rio Miranda no estado do mato Grosso do Sul – MS por meio de séries de imagens temporais dos Sensores Tematic Maper do satélite Landsat-5 e OLI do Satélite Landsat- 8. 2 Metodologia 2.1 Localização e caracterização da área A área analisada no Rio Miranda situa-se entre os trecho da Base de estudos da UFMS no Passo do Lontra próximo a Rodovia BR 262 com coordenada de 19º38’53,29” S e 57º01’42,55” W até a confluência com a Foz do rio Paraguai, cujas coordenadas iniciais 19°35’02.24” S e 57°00’59.20” W e o trecho final 19°24’45.38” S e 57°19’54.01” O (Figura 1). O rio Miranda no local da região de estudo, passa por diferentes unidades geológicas e geomorfológicas, onde apresenta diversos tipos de vegetação que estão relacionados aos tipos de solos, juntamente ao regime climático predominante da região. A seguir serão apresentados os aspectos gerais da Geologia, Geomorfologia, Pedologia, Vegetação e Clima da região do rio Miranda. 145 Figura 1. Área de estudo no trecho do rio Miranda, MS. 2.2 Geologia Oliveira e Leonardos (1943) denominam de Formação Pantanal os depósitos aluvionares compostos de vasas, areias e argilas de deposição recente do Pantanal Mato Grossense. A localidade-tipo situa-se na Depressão do Mato Grosso, Bacia do Alto Paraguai, Estado de Mato Grosso. Segundo Almeida (1964 a), a formação é constituída por sedimentos arenosos esilto-argilosos, com pouco cascalho, depositados em leques aluviais, e por lateritos ferruginosos. Figueiredo e Olivatti (1974) a dividiram em três unidades denominadas Qp1, Qp2 e Qp3. Ramalho (1978) subdivide as aluviões da