Buscar

Aula 6_Superelevação

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 36 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 36 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 36 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Projetos de Estradas
Superelevação e Superlargura
Superelevação e Superlargura
Conceitos:
Criar condições que permitam aos usuários o desenvolvimento e a
manutenção de velocidades de percurso próximas à velocidade de
referência, em condições de conforto e segurança.
Superelevação e Superlargura
Conceitos:
Visando minimizar o impacto negativo desses fatores
inerentes aos rechos curvos, são introduzidos os
conceitos de superelevação (ou sobrelevação) e de
superlargura (ou sobrelargura) que, devidamente
considerados nos projetos das curvas horizontais,
ensejam condições de operação mais homogêneas
para os usuários ao longo das rodovias.
Superelevação
 Ao percorrer um trecho de rodovia em curva horizontal com certa
velocidade, um veículo fica sujeito à ação de uma força centrífuga, que
atua no sentido de dentro para fora da curva, tendendo a mantê-lo em
trajetória retilínea, tangente à curva.
 Isto obriga o condutor do veículo a esterçar o volante no sentido da curva
para manter o veículo na trajetória desejada.
Superelevação
 Imaginando-se uma pista de rolamento plana (sem abaulamentos ou
inclinações transversais), essa manobra do condutor é capaz de manter o
veículo na pista, na trajetória curva, graças ao atrito que se desenvolve entre
os pneus e a superfície de rolamento.
Superelevação
 Os efeitos combinados da força de atrito e da força centrífuga se fazem
sentir tanto sobre os passageiros dos veículos quanto sobre as cargas
transportadas.
 Passageiros - é a sensação de desconforto.
 Sobre as cargas - a atuação das forças laterais pode causar danos a
mercadorias frágeis e desarrumação dos carregamentos, podendo até mesmo
comprometer a estabilidade dos veículos em movimento.
Superelevação
A superelevação é medida pela inclinação transversal da pista em relação ao plano
horizontal, sendo expressa frequentemente em porcentagem (%).
Tal inclinação deve ser bem escolhida, vez que uma inclinação elevada causaria o
escorregamento ou tombamento dos veículos na via. Atenção especial deve ser
dada a veículo com centro de gravidade elevado.
e = tg (α)
Superelevação
 Curva Norte: inclinação plana de 43° (apelido de "Muro da Morte“). A última
corrida ocorreu em 1959.
 Monza: inclinação de 38°, porém de perfil hiperbólico - pouca superelevação na
parte interna da curva, vai aumentando em direção à externa.
 Um carro de Fórmula 1 poderia efetuar essas curvas na sua velocidade
máxima, cerca de 350 km/h, sem qualquer problema de aderência.
Superelevação
 Para contrabalançar os efeitos dessas forças laterais, é utilizado o conceito de
superelevação da pista de rolamento, que é a declividade transversal da pista nos
trechos em curva, introduzida com a finalidade de reduzir ou eliminar os efeitos das
forças laterais sobre os passageiros e sobre as cargas dos veículos em movimento.
Coeficiente de atrito
 Difere do conceito puro de coeficiente de atrito da física clássica, pois se
trata de um coeficiente de atrito de deslizamento lateral, medido
dinamicamente.
 O valor desse coeficiente de atrito transversal é variável, diminuindo à
medida que aumenta a velocidade tangencial do veículo.
 São fixados pelas normas de projeto geométrico, tendo sido obtidos a partir
de resultados de medições de campo realizadas em pesquisas bastante
antigas, nas décadas de 1930 a 1950, e confirmadas por trabalhos mais
recentes, de 1985, nos Estados Unidos (AASHTO, 1995, p.146; 154).
Coeficiente de atrito
 A tabela abaixo mostra os valores propostos para projetos de rodovias rurais e
urbanas de alta velocidade.
 A força de atrito surge como consequência do atrito transversal entre o pneu e o
pavimento. Esta força é produto da força normal do veículo pelo coeficiente de atrito e
aumenta à medida que é solicitada até um valor máximo, quando o veículo começa a
deslizar.
Superelevação
 Necessária a limitação do valor de superelevação por razões de segurança.
 Uma superelevação excessivamente alta pode provocar o deslizamento ou
tombamento do veículo para o interior da curva, se a velocidade for muito
baixa ou se o veículo parar por qualquer motivo.
 Segundo a AASHTO, os valores máximos de superelevação são definidos
em função dos seguintes fatores:
Condições climáticas;
Condições topográficas;
 Localização (área urbana ou rural);
 Velocidade média do tráfego.
Superelevação
 Rodovias rurais ou urbanas com alta velocidade: máximo de 10%, podendo chegar a
12%.
 Regiões sujeitas a ocorrências de neve ou gelo: máximo de 8%.
 Estradas onde são frequentes os congestionamentos ou onde o tráfego é lento:
máximo de 4% a 6%.
 Para curvas com raios muito grandes em relação à velocidade diretriz de projeto, os
efeitos da força centrífuga resultariam desprezíveis, podendo-se projetar as seções
transversais da pista nessas curvas para as condições de trecho em tangente, isto é,
com abaulamentos, dispensando-se o uso de superelevações.
Superelevação
 Os valores de raios de curva acima dos quais as Normas do DNER sugerem
considerar as curvas como se fossem tangentes no dimensionamento das seções
transversais estão na tabela abaixo.
Superelevação
 Uma vez estabelecida a superelevação máxima a ser observada nas
concordâncias horizontais para determinada condição ou classe de
projeto de uma rodovia, fica também definido o menor raio de curva
que pode ser utilizado, de forma a não haver necessidade de
empregar superelevações maiores que a máxima fixada.
Superelevação
Superelevação
 Dado um raio de curva maior que o mínimo, há diferentes formas e
critérios de balancear os valores de superelevação (e) e de
coeficiente de atrito (f), de modo que a soma de seus efeitos se
iguale à força centrífuga atuante sobre o veículo.
 Quando f = 0, o veículo é equilibrado exclusivamente pela ação da
superelevação, não havendo atrito lateral.
 Quando f = fmáx., o veículo é equilibrado pela superelevação com
contribuição de todo o atrito lateral possível.
Superelevação (Paralelogramo)
Paralelogramo de valores aceitáveis de superelevação
(critérios de escolha)
Superelevação (Paralelogramo)
Critério 1:
 Oferece o máximo conforto possível aos veículos que trafegam na velocidade de
projeto. Quanto menor o atrito, maior o conforto dos passageiros e a estabilidade do
veículo por ser menor a tendência ao deslizamento.
 O maior conforto possível ocorre quando o ponto cai sobre a reta AB do
paralelogramo (f=0). Utilizar este critério seria escolher a superelevação de maneira
que o ponto caia sempre sobre as retas AB e BC.
Superelevação (Paralelogramo)
Critério 2:
 Consiste em escolher a superelevação de forma a dar o conforto máximo para o
veículo que percorra a estrada na velocidade média de operação Vm, isto é,
escolher a superelevação de forma que o ponto caia sobre a reta AE.
Superelevação (Paralelogramo)
Critério 3:
 Escolher a superelevação da maneira que o ponto caia sempre sobre a diagonal
maior do paralelogramo sobre a reta AC.
 Neste critério, a superelevação e o coeficiente de atrito variam sempre na mesma
proporção. Oferece mais conforto que os critérios 1 e 2, para veículos que têm
velocidade abaixo da média.
 Este critério tem sido adotado em projetos de estradas onde é significativo o tráfego
de veículos pesados ou são esperados altos volumes de tráfego com frequência. O
critério foi adotado pelo DERSA do Estado de São Paulo no projeto das rodovias
Imigrantes e dos Bandeirantes.
Superelevação (Paralelogramo)
Critério 4:
 O critério conhecido como método da AASHTO consiste em traçar a reta AE e
concordá-la com a reta EC, no ponto C (Gmáx.), através de uma parábola.
 A linha assim obtida nos dará a superelevação em função do grau.
 Este método dá maior conforto para os veículos que trafegam próximo da velocidade
média de percurso Vm nas curvas horizontais de raios grandes ou de raios
pequenos.
 Para curvas de raios médios, dá valores intermediáriosentre os critérios 2 e 3.
 O método da AASHTO é o critério mais utilizado em projetos de estradas.
Superelevação (método AASHTO)
 As figuras fornecem as curvas da AASHTO definidas para alguns valores de
superelevação máxima (emáx) e alguns valores de velocidade diretriz.
Superelevação (método AASHTO)
 As figuras fornecem as curvas da AASHTO definidas para alguns valores de
superelevação máxima (emáx) e alguns valores de velocidade diretriz.
Superelevação (método AASHTO)
 As figuras fornecem as curvas da AASHTO definidas para alguns valores de
superelevação máxima (emáx) e alguns valores de velocidade diretriz.
Superelevação (método AASHTO)
 As figuras fornecem as curvas da AASHTO definidas para alguns valores de
superelevação máxima (emáx) e alguns valores de velocidade diretriz.
Superelevação (método AASHTO)
 As figuras fornecem as curvas da AASHTO definidas para alguns valores de
superelevação máxima (emáx) e alguns valores de velocidade diretriz.
Com o perfil dado na tabela a seguir, supondo-se que o alinhamento horizontal é o
representado no esquema e, conhecendo-se en = -2%, ec = 8% e largura da pista
de 7 metros, calcular as cotas das bordas em todo o trecho onde há influência da
superelevação, aplicando giro em torno do eixo.
Exercício
Estaca Cota (m)
107 545,68
108 545,28
109 544,88
110 544,43
111 544,28
112 544,13
113 544,08
114 544,13
115 544,28
116 544,53
117 544,88
118 545,33
119 545,88
120 546,53
121 547,28
122 548,08
123 548,88
124 549,68
125 550,48
126 551,28
127 552,08
Transição da Superelevação
Exercício
Superlargura (Sobrelargura)
Superlargura (Sobrelargura)
Exercício
Temos uma curva horizontal em que se conhecem: TS = [408 + 12,00]; SC = [413 +
12,00]; Vp = 80 km/h; Rc = 320,00; en = 2%; ec = 8%; largura da pista = 7,20 m. A
superelevação será implantada com giro em torno do eixo. A partir destas informações,
calcular a cota das bordas interna e externa e a cota do eixo na estaca [411 + 0,00],
sabendo-se que a cota do perfil de referência é 628,44. Fazer este cálculo segundo
duas situações:
a. Sem superlargura na pista.
b. Com superlargura no lado interno na curva com veículo padrão SU
Exercício
Em uma rampa descendente de 4%, temos uma curva para a esquerda em que se
conhcem TS = [80 + 0,00]; SC = [86 + 0,00]; largura da faixa de tráfego de 3,50 metros;
en = -2%.
As cotas na estaca 80 são: borda interna = 863,61 m e borda direita = 864,24 m.
Sabendo-se que o giro foi feito em torno do eixo, pedem-se as cotas das bordas e do
eixo na estaca [83 + 0,00].

Outros materiais