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E x e m p la r p a ra u s o e x c lu s iv o - P E T R O L E O B R A S IL E IR O - 3 3 .0 0 0 .1 6 7 /0 0 3 6 -3 1 NORMA BRASILEIRA ABNT NBR IEC 62271-200 Primeira edição 19.03.2007 Válida a partir de 19.04.2007 Versão corrigida 02.04.2007 Conjunto de manobra e controle de alta-tensão Parte 200: Conjunto de manobra e controle de alta-tensão em invólucro metálico para tensões acima de 1 kV até e inclusive 52 kV High-voltage switchgear and controlgear Part 200: AC metal-enclosed switchgear and controlgear for rated voltage above 1 kV and up to and including 52 kV Palavra-chave: Conjunto de manobra e controle. Descriptor: High-voltage switchgear and controlgear. ICS 29.130.10 Número de referência ABNT NBR IEC 62271-200:2007 81 páginas ©ABNT 2007 Impresso por: PETROBRAS E x e m p la r p a ra u s o e x c lu s iv o - P E T R O L E O B R A S IL E IR O - 3 3 .0 0 0 .1 6 7 /0 0 3 6 -3 1 ABNT NBR IEC 62271-200:2007 © ABNT 2007 Todos os direitos reservados. A menos que especificado de outro modo, nenhuma parte desta publicação pode ser reproduzida ou por qualquer meio, eletrônico ou mecânico, incluindo fotocópia e microfilme, sem permissão por escrito pela ABNT. Sede da ABNT Av.Treze de Maio, 13 - 28º andar 20031-901 - Rio de Janeiro - RJ Tel.: + 55 21 3974-2300 Fax: + 55 21 2220-1762 abnt@abnt.org.br www.abnt.org.br Impresso no Brasil ii ©ABNT 2007 - Todos os direitos reservados Impresso por: PETROBRAS mailto:abnt@abnt.org.br http://www.abnt.org.br/ ABNT NBR IEC 62271-200:2007 Sumário Página Prefácio Nacional ....................................................................................................................................................... vi 1 Generalidades ................................................................................................................................................ 1 1.1 Objetivo .................................................................................................................................................... 1 1.2 Referências normativas ......................................................................................................................... 2 2 Condições normal e especial de serviço..................................................................................................... 2 3 Termos e definições ...................................................................................................................................... 3 4 Características nominais .............................................................................................................................. 9 4.1 Tensão nominal (Ur) ............................................................................................................................ 10 4.2 Nível de isolamento nominal .............................................................................................................. 10 4.3 Freqüência nominal (fr) ....................................................................................................................... 10 4.4 Corrente nominal de regime contínuo e elevação de temperatura ................................................ 10 4.5 Corrente suportável nominal de curta duração (Ik) .......................................................................... 10 4.6 Valor de crista da corrente suportável nominal (Ip) ......................................................................... 11 4.7 Duração nominal de curto-circuito (tk) .............................................................................................. 11 4.8 Tensão nominal de alimentação de dispositivos de fechamento e abertura e de circuitos auxiliares e de comando (Ua) ............................................................................................................. 11 4.9 Freqüência nominal de alimentação dos dispositivos de fechamento e abertura e de circuitos auxiliares .............................................................................................................................................. 11 4.10 Pressão nominal de gás comprimido para isolamento e/ou operação ...................................... 11 4.10.1 Nível nominal de preenchimento (de compartimentos preenchidos com fluido) ........ 11 5 Projeto e construção ................................................................................................................................... 11 5.1 Requisitos para líquidos em conjunto de manobra e controle..................................................... 12 5.2 Requisitos para gases em conjunto de manobra e controle ........................................................ 12 5.3 Aterramento ....................................................................................................................................... 12 5.4 Equipamento auxiliar e de controle ................................................................................................. 13 5.5 Operação dependente de fonte de energia ..................................................................................... 13 5.6 Operação de energia armazenada ................................................................................................... 13 5.7 Operação manual independente ...................................................................................................... 14 5.8 Operação de disparadores ............................................................................................................... 14 5.9 Dispositivos para intertravamento e monitoramento de baixa e alta pressão ............................ 14 5.10 Placas de identificação ..................................................................................................................... 14 5.11 Dispositivos de intertravamento ...................................................................................................... 16 5.12 Indicador de posição ........................................................................................................................ 17 5.13 Graus de proteção providos pelos invólucros ............................................................................... 17 5.14 Distâncias de escoamento ............................................................................................................... 17 5.15 Estanqueidade ao gás e ao vácuo ................................................................................................... 17 5.16 Estanqueidade aos líquidos ............................................................................................................. 17 5.17 Inflamabilidade .................................................................................................................................. 17 5.18 Compatibilidade eletromagnética (EMC) ........................................................................................ 17 6 Ensaio de tipo .............................................................................................................................................. 24 6.1 Generalidades .................................................................................................................................... 24 6.2 Ensaios dielétricos ............................................................................................................................ 25 6.3 Ensaio de tensão de radiointerferência .......................................................................................... 29 6.4 Medição da resistência dos circuitos ..............................................................................................29 6.5 Ensaios de elevação de temperatura .............................................................................................. 30 6.6 Ensaios de corrente suportável de curta duração e valor de crista da corrente suportável ..... 31 6.7 Verificação da proteção .................................................................................................................... 32 6.8 Ensaio de estanqueidade ................................................................................................................. 33 6.9 Ensaio de compatibilidade eletromagnética (CEM) ....................................................................... 33 6.10 Ensaios adicionais em circuitos auxiliares e de controle ............................................................. 33 ©ABNT 2007 - Todos os direitos reservados iii Impresso por: PETROBRAS E x e m p la r p a ra u s o e x c lu s iv o - P E T R O L E O B R A S IL E IR O - 3 3 .0 0 0 .1 6 7 /0 0 3 6 -3 1 ABNT NBR IEC 62271-200:2007 7 Ensaio de rotina ........................................................................................................................................... 37 7.1 Ensaio dielétrico no circuito principal ............................................................................................ 38 7.2 Ensaios em circuitos auxiliares e de controle ............................................................................... 38 7.3 Medição da resistência do circuito principal .................................................................................. 38 7.4 Ensaio de estanqueidade ................................................................................................................. 38 7.5 Verificações de projeto e visual ....................................................................................................... 38 8 Guia para a seleção de conjunto de manobra e controle em invólucro metálico para serviço ........... 40 8.1 Seleção de valores nominais ........................................................................................................... 40 8.2 Seleção de projeto e sua construção .............................................................................................. 40 8.3 Classificação de arco interno .......................................................................................................... 43 9 Informações a serem dadas na solicitação, na oferta e no pedido ........................................................ 48 10 Regras para transporte, armazenagem, instalação, operação e manutenção ............................ 50 10.1 Condições durante transporte, armazenagem e instalação ......................................................... 50 10.2 Instalação ........................................................................................................................................... 51 10.3 Operação ............................................................................................................................................ 51 10.4 Manutenção ....................................................................................................................................... 51 11 Segurança..................................................................................................................................................... 51 Anexo A (normativo) Falha interna – Método para ensaiar o conjunto de manobra e controle em invólucro metálico nas condições de arco devido a uma falha interna .................................................................. 53 A.1 Introdução .................................................................................................................................................... 53 A.2 Tipos de acessibilidade............................................................................................................................... 54 A.3 Arranjos de ensaio....................................................................................................................................... 54 A.4 Corrente e tensão aplicadas ....................................................................................................................... 58 A.5 Procedimento de ensaio ............................................................................................................................. 59 A.6 Critérios de aceitação.................................................................................................................................. 61 A.7 Relatório de ensaio ...................................................................................................................................... 61 A.8 Designação de classificação IAC ............................................................................................................... 62 Anexo B (normativo) Medição de descargas parciais ........................................................................................... 69 B.1 Generalidades .............................................................................................................................................. 69 B.2 Aplicação ...................................................................................................................................................... 69 B.3 Circuitos de ensaio e instrumentos de medição ...................................................................................... 70 B.4 Procedimento de ensaio ............................................................................................................................. 71 B.5 Quantidade de descargas parciais máxima permissível ......................................................................... 71 Anexo C (informativo) Notas explicativas ............................................................................................................... 75 C.1 Mudanças nas classificações, comparadas com a terceira edição (1990) da IEC 60298 .................... 75 C.2 Conjunto blindado definido pela ANSI ...................................................................................................... 78 C.3 Antiga definição de blindado pela IEC em termos das definições da IEC 62271-200 ........................... 79 C.4 Exemplo de um tipo de secionador-fusível em solução modular ........................................................... 79 Bibliografia ................................................................................................................................................................ 81 Figura A.1 – Armação de montagem para indicadores verticais ......................................................................... 63 Figura A.2 – Indicador horizontal ............................................................................................................................ 64 Figura A.3 – Posição dos indicadores .................................................................................................................... 64 Figura A.4 – Simulação da sala e posição dos indicadores para acessibilidade A, unidade funcional a 1,5 m ou acima ....................................................................................................................... 65 Figura A.5 – Simulação da sala e posição dos indicadores para acessibilidade B, unidade funcional acima de 2 m de altura.............................................................................................................. 66 Figura A.6 – Simulação da sala e posição dos indicadores para acessibilidade B, unidade funcional abaixo de 2 m ............................................................................................................................ 67 Figura A.7 – Arranjo de ensaio para conjunto de manobra e controle montado em poste ............................... 68 Figura B.1 – Circuito deensaio de descargas parciais (arranjo trifásico) .......................................................... 73 Figura B.2 – Circuito de ensaio de descargas parciais (sistema sem neutro aterrado) .................................... 74 iv ©ABNT 2007 - Todos os direitos reservados Impresso por: PETROBRAS E x e m p la r p a ra u s o e x c lu s iv o - P E T R O L E O B R A S IL E IR O - 3 3 .0 0 0 .1 6 7 /0 0 3 6 -3 1 E x e m p la r p a ra u s o e x c lu s iv o - P E T R O L E O B R A S IL E IR O - 3 3 .0 0 0 .1 6 7 /0 0 3 6 -3 1 ABNT NBR IEC 62271-200:2007 Tabela 1 – Informações da placa de identificação ................................................................................................ 15 Tabela 2 – Localizações, causas e exemplos de medidas para diminuir a probabilidade de falhas internas44 Tabela 3 – Resumo de requisitos técnicos, das características e dos ensaios opcionais para conjunto de manobra e controle em invólucro metálico ...................................................................................................... 46 Tabela B.1 – Circuitos e procedimentos de ensaio ............................................................................................... 72 Tabela C.1 – Comparação da definição da IEC e do IEEE de blindado ............................................................... 75 Tabela C.2 – Classificação relacionada à segurança de pessoal no caso de arco interno .............................. 76 ©ABNT 2007 - Todos os direitos reservados v Impresso por: PETROBRAS E x e m p la r p a ra u s o e x c lu s iv o - P E T R O L E O B R A S IL E IR O - 3 3 .0 0 0 .1 6 7 /0 0 3 6 -3 1 ABNT NBR IEC 62271-200:2007 Prefácio Nacional A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) é o Fórum Nacional de Normalização. As Normas Brasileiras, cujo conteúdo é de responsabilidade dos Comitês Brasileiros (ABNT/CB), dos Organismos de Normalização Setorial (ABNT/ONS) e das Comissões de Estudo Especiais Temporárias (ABNT/CEET), são elaboradas por Comissões de Estudo (CE), formadas por representantes dos setores envolvidos, delas fazendo parte: produtores, consumidores e neutros (universidades, laboratórios e outros). A ABNT NBR IEC 62271-200 foi elaborada no Comitê Brasileiro de Eletricidade (ABNT/CB-03), pela Comissão de Estudo de Conjuntos de Manobra e Controle de Alta-Tensão (CE-03:017.03). O Projeto circulou em Consulta Nacional conforme Edital nº 08, de 01.08.2006, com o número de Projeto 03:017.03-002. Esta Norma é uma tradução idêntica da IEC 62271-200:2003, que foi elaborada pelo Comitê Técnico High-voltage switchgear and controlgear (IEC/SC 17A). Esta Norma é para ser lida juntamente com a ABNT NBR IEC 60694. A numeração das seções segue a numeração das seções daquela norma. As subseções adicionais, que tratam de seções ou subseções particulares da ABNT NBR IEC 60694, são numeradas 101, 102 etc. Esta Norma cancela e substitui a ABNT NBR 6979:1998 – Conjunto de manobra e controle em invólucro metálico para tensões acima de 1 kV até 36,2 kV – Especificação. NUMERAÇÃO COMUM DAS NORMAS SOB A RESPONSABILIDADE DOS COMITÊS DE ESTUDOS SC 17A E SC 17C De acordo com a decisão tomada na reunião conjunta dos Comitês de Estudo SC 17A/SC 17C, de Frankfurt, em junho de 1998 (artigo 20.7 de 17A/535/RM), um sistema comum de numeração é estabelecido para as normas sob a responsabilidade dos Comitês de Estudo SC 17A e SC 17C. A IEC 62271 (com o título “Equipamento de alta- tensão”) constitui a base da norma comum. A numeração das normas segue o princípio abaixo: a) As normas comuns preparadas pelos Comitês de Estudo SC 17A e SC 17C começarão com o número IEC 62271-001. b) As normas do Comitê de Estudo SC 17A começarão com o número IEC 62271-100. c) As normas do Comitê de Estudo SC 17C começarão com o número IEC 62271-200. d) Os guias preparados pelos Comitês de Estudo SC 17A e SC 17C começarão com o número IEC 62271-300. A tabela abaixo correlaciona os novos números com os antigos. As partes numeradas (xxx) receberão um número final que dependerá da decisão de publicação revisada como norma ou relatório técnico. Esta versão corrigida da ABNT NBR IEC 62271-200:2007 incorpora a Errata 1 de 02.04.2007. vi ©ABNT 2007 - Todos os direitos reservados Impresso por: PETROBRAS E x e m p la r p a ra u s o e x c lu s iv o - P E T R O L E O B R A S IL E IR O - 3 3 .0 0 0 .1 6 7 /0 0 3 6 -3 1 ABNT NBR IEC 62271-200:2007 Numeração comum das publicações IEC 62271 sob a responsabilidade dos Subcomitês SC 17A e SC 17C IEC 62271 HIGH-VOLTAGE SWITCHGEAR AND CONTROLGEAR Se houver número antigo IEC Parte Novo Título 1 Common specifications IEC 60694 2 Seismic qualification for rated voltages of 72,5 kv and above - 100 High-voltage alternating current circuit-breakers IEC 60056 101 Synthetic testing IEC 60427 102 High-voltage alternating current disconnectors and earthing switches IEC 60129 103 Switches for rated voltages above 1 kV and less than 52 kV IEC 60265-1 104 Switches for rated voltages of 52 kV and above IEC 60265-2 105 Alternating current switch-fuse combinations IEC 60420 106 Alternating current contactors and contactor based motor- starters IEC 60470 107 Alternating current switchgear-fuse combinations - 108 Switchgear having combined functions - 109 Series capacitor by-pass switches - 200 Metal enclosed switchgear and controlgear for rated voltages up to and including 52 kV IEC 60298 201 Insulation-enclosed switchgear and controlgear for rated voltages up to and including 52 kV IEC 60466 202 High-voltage/low voltage prefabricated substations IEC 61330 203 Gas-insulated metal enclosed switchgear for rated voltages above 52 kV IEC 60517 204 High-voltage gas-insulated transmission lines for rated voltages of 72,5 kV and above IEC 61640 ©ABNT 2007 - Todos os direitos reservados vii Impresso por: PETROBRAS E x e m p la r p a ra u s o e x c lu s iv o - P E T R O L E O B R A S IL E IR O - 3 3 .0 0 0 .1 6 7 /0 0 3 6 -3 1 ABNT NBR IEC 62271-200:2007 IEC 62271 HIGH-VOLTAGE SWITCHGEAR AND CONTROLGEAR Se houver número antigo IEC parte Novo título (300) Guide for seismic qualification of high-voltage alternating current circuit-breakers IEC 61166 (301) Guide for inductive load switching IEC 61233 (302) Guide for short-circuit and switching test procedures for metal-enclosed and dead tank circuit-breakers IEC 61633 (303) Use and handling of sulphur hexafluoride (SF6) in high-voltage switchgear and controlgear IEC 61634 (304) Additional requirements for enclosed switchgear and controlgear from 1 kV to 72,5 kV to be used in severe climatic conditions IEC 60932 (305) Cable connections for gas-insulated metal-enclosed switchgear for rated voltages above 52 kV IEC 60859 (306) Direct connection between power transformers and gas-insulated metal-enclosed switchgear for rated voltages above 52 kV IEC 61639 (307) The use of electronic and associated technologies in auxiliary equipment of switchgear and controlgear IEC 62063 308 Guide for asymmetrical short-circuit breaking test duty T100a - 309 TRV parameters for high-voltage switchgear and controlgear for rated voltages above 1 kV and less than 100 kV - 310 Electrical endurance testing for circuit-breakers rated 72,5 kV and above - viii ©ABNT 2007 - Todos os direitos reservados Impresso por: PETROBRAS E x e m p la r p a ra u s o e x c lu s iv o - P E T RO L E O B R A S IL E IR O - 3 3 .0 0 0 .1 6 7 /0 0 3 6 -3 1 NORMA BRASILEIRA ABNT NBR IEC 62271-200:2007 Conjunto de manobra e controle de alta-tensão Parte 200: Conjunto de manobra e controle de alta-tensão em invólucro metálico para tensões acima de 1 kV até e inclusive 52 kV 1 Generalidades 1.1 Objetivo Esta parte da ABNT NBR IEC 62271 especifica requisitos para o conjunto de manobra e controle em invólucro metálico para corrente alternada, montado em fábrica, para tensões nominais acima de 1 kV até e inclusive 52 kV, para instalação abrigada e ao tempo, para freqüências de serviço até 60 Hz, inclusive. Os invólucros podem incluir componentes fixos e removíveis e podem ser preenchidos com fluido (líquido ou gás) para prover a isolação. NOTA 1 Embora a aplicação principal seja para sistemas trifásicos, esta Norma pode ser também aplicada para sistemas monofásicos ou bifásicos. Esta Norma define vários tipos de conjunto de manobra e controle em invólucro metálico que diferem quanto a ⎯ conseqüências na continuidade no serviço da rede no caso de manutenção no conjunto de manobra e controle; ⎯ necessidade e conveniência de manutenção do equipamento. NOTA 2 A segurança de uma instalação resulta do projeto, da implementação e da coordenação de produtos, instalações e operações. Para o conjunto de manobra e controle em invólucro metálico contendo compartimentos preenchidos por gás, a pressão de projeto é limitada a um valor máximo de 300 kPa (pressão relativa). NOTA 3 Os compartimentos preenchidos por gás tendo uma pressão de projeto excedendo 300 kPa (pressão relativa) convém que sejam projetados e ensaiados de acordo com a IEC 60517. Conjunto de manobra e controle em invólucro metálico para uso especial, por exemplo, em atmosferas inflamáveis, em minas ou a bordo de navios, pode estar sujeito a requisitos adicionais. Componentes instalados no conjunto de manobra e controle em invólucro metálico são projetados e ensaiados de acordo com as suas respectivas normas. Esta Norma complementa as normas dos componentes individuais, considerando sua instalação nos conjuntos de manobra e controle. Esta Norma não exclui outros equipamentos que possam ser incluídos no mesmo invólucro. Em tais casos, qualquer possível influência destes equipamentos no conjunto de manobra e controle deve ser levada em conta. NOTA 4 Os conjuntos de manobra e controle com invólucro isolante estão contemplados pela IEC 60466. NOTA 5 O conjunto de manobra e controle em invólucro metálico para tensões nominais acima de 52 kV, isolado a ar à pressão atmosférica, pode ser contemplado por esta Norma considerando os níveis de isolamento da ABNT NBR IEC 60694. ©ABNT 2007 - Todos os direitos reservados 1 Impresso por: PETROBRAS E x e m p la r p a ra u s o e x c lu s iv o - P E T R O L E O B R A S IL E IR O - 3 3 .0 0 0 .1 6 7 /0 0 3 6 -3 1 ABNT NBR IEC 62271-200:2007 1.2 Referências normativas Os documentos relacionados a seguir são indispensáveis à aplicação deste documento. Para referências datadas, aplicam-se somente as edições citadas. Para referências não datadas, aplicam-se as edições mais recentes do referido documento (incluindo emendas). ABNT NBR IEC 60529:2005 – Graus de proteção para invólucros de equipamentos elétricos (código IP) ABNT NBR IEC 60694:2006 – Especificações comuns para normas de equipamentos de manobra de alta-tensão e mecanismos de comando ABNT NBR IEC 62271-100:2006 – Equipamentos de alta-tensão – Parte 100: Disjuntores de alta-tensão de corrente alternada ABNT NBR IEC 62271-102:2006 – Equipamentos de alta-tensão – Parte 102: Seccionadores e chaves de aterramento IEC 60050 (151): 2001, International Electrotechnical Vocabulary – Chapter 151: Electrical and magnetic devices IEC 60050 (441):1984, International Electrotechnical Vocabulary – Chapter 441: Switchgear, controlgear and fuses IEC 60060-1:1989, High-voltage test techniques - Part 1: General definitions and test requirements IEC 60243-1:1998, Electrical strength of insulating materials - Test methods - Part 1: Tests at power frequencies IEC 60265-1:1998, High-voltage switches - Part 1: Switches for rated voltages above 1 kV and less than 52 kV IEC 60270:2000, High-voltage test techniques - Partial discharge measurements IEC 60466:1987, AC insulation-enclosed switchgear and controlgear for rated voltages above 1 kV and up to and including 38 kV IEC 60470:2000, High-voltage alternating current contactors and contactor-based motor-starters IEC 60480:1974, Guide to the checking of sulphur hexafluoride (SF6) taken from electrical equipment IEC 60909-0:2001, Short-circuit currents in three-phase a.c. systems – Part 0: Calculation of currents IEC 62271-105:2002, High-voltage switchgear and controlgear – Part 105: Alternating current switch-fuse combinations IEC/TS 60932:1988, Additional requirements for enclosed switchgear and controlgear from 1 kV to 72.5 kV to be used in severe climatic conditions IEC/TS 61634:1995, High-voltage switchgear and controlgear - Use and handling of sulphur hexafluoride (SF6) in high-voltage switchgear and controlgear ISO/IEC Guide 51:1999, Safety aspects - Guidelines for their inclusion in standards 2 Condições normal e especial de serviço A seção 2 da ABNT NBR IEC 60694 é aplicável com a seguinte adição: Salvo especificação em contrário nesta Norma, o conjunto de manobra e controle em invólucro metálico é produzido para ser utilizado nas condições normais de serviço. 2 ©ABNT 2007 - Todos os direitos reservados Impresso por: PETROBRAS E x e m p la r p a ra u s o e x c lu s iv o - P E T R O L E O B R A S IL E IR O - 3 3 .0 0 0 .1 6 7 /0 0 3 6 -3 1 ABNT NBR IEC 62271-200:2007 3 Termos e definições Para os efeitos desta Norma, aplicam-se as definições da IEC 60050 (441), IEC 60050 (151) e ABNT NBR IEC 60694, exceto onde indicado. Algumas destas definições abaixo são para facilitar o seu uso. As definições dadas abaixo são também aplicáveis. Elas estão classificadas de acordo com a IEC 60050 (441). 3.101 conjunto de manobra e controle termo geral que contempla os dispositivos de manobra e suas combinações com equipamentos associados de controle, medição, proteção e regulação, incluindo a respectiva montagem destes dispositivos e equipamentos com interligações associadas, acessórios, invólucros e estruturas-suporte [IEV 441- 11- 01] 3.102 conjunto de manobra e controle em invólucro metálico conjunto de manobra e controle com invólucro metálico externo, previsto para ser aterrado e completamente montado, exceto as conexões externas [IEV 441-12-04, modificado] 3.103 unidade funcional (de uma montagem) parte do conjunto de manobra e controle em invólucro metálico que inclui todos os componentes dos circuitos principais e dos circuitos auxiliares que contribuem para a realização de uma única função [IEV 441-13-04, modificado] NOTA As unidades funcionais podem ser diferentes, de acordo com a função para a qual foram previstas, por exemplo, unidade de entrada, unidade de saída etc. 3.104 unidade multifunção duas ou mais unidades funcionais dispostas dentro de um único invólucro 3.105 unidade de transporte parte do conjunto de manobra e controle em invólucro metálico adequado para transporte sem ser desmontado 3.106 invólucro parte do conjunto de manobra e controle em invólucro metálico, que proporciona um determinado grau de proteção do equipamento, contra influências externas e um determinado grau de proteção contra a aproximação ou contato com as partes vivas e contra o contato com as partes móveis [IEV 441-13-01 modificado] ©ABNT 2007 - Todos os direitos reservados3 Impresso por: PETROBRAS E x e m p la r p a ra u s o e x c lu s iv o - P E T R O L E O B R A S IL E IR O - 3 3 .0 0 0 .1 6 7 /0 0 3 6 -3 1 ABNT NBR IEC 62271-200:2007 3.107 compartimento parte do conjunto de manobra e controle em invólucro metálico, exceto para aberturas necessárias para interconexão, controle ou ventilação [IEV 441- 13- 05, modificado] Podem ser diferenciados quatro tipos de compartimentos: três que podem ser abertos, chamados acessíveis (ver 3.107.1, 3.107.2, 3.107.3) e um que não pode ser aberto, chamado inacessível (ver 3.107.4) NOTA Os compartimentos são identificados de acordo com os componentes principais neles contidos (ver 5.103.1). 3.107.1 compartimento com acesso controlado por intertravamento compartimento contendo partes de alta-tensão, previsto para ser aberto para operação normal e/ou manutenção normal, como determinado pelo fabricante, cujo acesso é controlado pelo projeto do conjunto de manobra e controle NOTA Instalação, ampliação, reparos etc. não são considerados manutenção normal. 3.107.2 compartimento com acesso baseado em procedimento compartimento contendo partes de alta-tensão, previsto para ser aberto para operação normal e/ou manutenção normal, como especificado pelo fabricante, cujo acesso é controlado por procedimento adequado combinado com travamento NOTA Instalação, ampliação, reparos etc. não são considerados manutenção normal. 3.107.3 compartimento com acesso baseado em ferramenta compartimento contendo partes de alta-tensão, que podem ser abertas, mas não em operação normal e manutenção. São requeridos procedimentos especiais. São necessárias ferramentas para abertura 3.107.4 compartimento não acessível compartimento contendo partes de alta-tensão, que não deve ser aberto. A abertura pode destruir a integridade do compartimento. Devem ser previstas indicações claras, afixadas no compartimento, de que não se deve abrir 3.108 divisão parte de um conjunto de manobra e controle em invólucro metálico que separa um compartimento dos demais [IEV 441-13-06, modificado] 3.109 classe de divisão a classe de divisão define se material metálico ou não-metálico é usado para separação das partes vivas 4 ©ABNT 2007 - Todos os direitos reservados Impresso por: PETROBRAS E x e m p la r p a ra u s o e x c lu s iv o - P E T R O L E O B R A S IL E IR O - 3 3 .0 0 0 .1 6 7 /0 0 3 6 -3 1 ABNT NBR IEC 62271-200:2007 3.109.1 classe de divisão PM conjunto de manobra e controle em invólucro metálico, provendo separação metálica contínua e/ou obturadores (se aplicável), previstos para serem aterrados entre compartimentos acessíveis abertos e as partes vivas do circuito principal 3.109.2 classe de divisão PI conjunto de manobra e controle em invólucro metálico que contenha uma ou mais divisões ou obturadores não- metálicos entre compartimentos acessíveis abertos e as partes vivas do circuito principal 3.110 obturador parte de um conjunto de controle e manobra em invólucro metálico que pode ser movida de uma posição onde permita contato de uma parte removível, ou contato móvel de um secionador, para acoplar contatos fixos, a uma posição onde este se torne uma parte do invólucro ou divisória que protege os contatos fixos [IEV 441-13-07, modificado] 3.111 segregação (de condutores) interposição de barreira metálica aterrada entre partes vivas, de modo que qualquer descarga somente possa ocorrer para a terra [IEV 441-11-11] NOTA Uma segregação pode ser estabelecida entre os condutores, como também entre os contatos abertos de um dispositivo de manobra ou seccionador. 3.112 bucha de passagem estrutura contendo um ou mais condutores que atravessam um invólucro ou divisão, isolando-os, incluindo os meios de fixação 3.113 componente parte essencial do circuito principal ou de aterramento de um conjunto de manobra e controle em invólucro metálico, que desempenha uma função específica (por exemplo, disjuntor, seccionador, fusível, transformador para instrumentos, buchas, barramentos) 3.114 circuito principal (de um conjunto) todas as partes condutoras de um conjunto de manobra e controle em invólucro metálico, presentes em um circuito destinado a conduzir energia elétrica [IEV 441-13-02, modificado] ©ABNT 2007 - Todos os direitos reservados 5 Impresso por: PETROBRAS E x e m p la r p a ra u s o e x c lu s iv o - P E T R O L E O B R A S IL E IR O - 3 3 .0 0 0 .1 6 7 /0 0 3 6 -3 1 ABNT NBR IEC 62271-200:2007 3.115 circuito de aterramento conexão de todos os dispositivos de aterramento ou pontos destinados ao aterramento, previstos para serem conectados à barra de terra do conjunto de manobra e controle em invólucro metálico, que é conectada ao sistema de aterramento da instalação 3.116 circuito auxiliar todas as partes condutoras de um conjunto de manobra e controle em invólucro metálico presentes em um circuito (que não seja o circuito principal), destinado a controle, medição, proteção, sinalização e regulação [IEV 441-13-03, modificado] NOTA Os circuitos auxiliares de um conjunto de manobra e controle em invólucro metálico incluem os circuitos auxiliares de controle dos dispositivos de manobra. 3.117 dispositivo de alívio de pressão dispositivo destinado a limitar a pressão em um compartimento preenchido com fluido 3.118 compartimento preenchido com fluido compartimento de um conjunto de manobra e controle em invólucro metálico, preenchido com fluido, gás, que não seja o ar ambiente, ou líquido, com o propósito de isolação 3.118.1 compartimento preenchido com gás ver 3.6.5.1 da ABNT NBR IEC 60694 3.118.2 compartimento preenchido com líquido compartimento do conjunto de manobra e controle em invólucro metálico onde o líquido está à pressão atmosférica, ou sob pressão que é mantida por um dos seguintes sistemas: a) sistema de pressão controlada; b) sistema de pressão fechado; c) sistema de pressão estanque. Para sistemas de pressão, ver 3.6.4 da ABNT NBR IEC 60694. 3.119 pressão relativa pressão referida à pressão atmosférica padrão de 101,3 kPa 3.120 nível mínimo de funcionamento (de compartimentos preenchidos com fluido) pressão de gás (pressão relativa) em Pa (ou densidade) ou massa líquida igual ou superior, em valores nominais em que um conjunto de manobra e controle em invólucro metálico é mantido 6 ©ABNT 2007 - Todos os direitos reservados Impresso por: PETROBRAS E x e m p la r p a ra u s o e x c lu s iv o - P E T R O L E O B R A S IL E IR O - 3 3 .0 0 0 .1 6 7 /0 0 3 6 -3 1 ABNT NBR IEC 62271-200:2007 3.121 nível de projeto (de compartimentos preenchidos por fluido) pressão de gás (pressão relativa) em Pa (ou densidade) ou massa líquida usada para determinar o projeto de um compartimento preenchido por gás ou massa para um compartimento preenchido por líquido 3.122 temperatura de projeto (de compartimentos preenchidos por fluido) a maior temperatura que pode ser atingida pelo gás ou líquido sob condições de serviço 3.123 temperatura do ar ambiente (do conjunto de manobra e controle em invólucro metálico) temperatura determinada nas condições prescritas do ar ao redor do conjunto de manobra e controle em invólucro metálico 3.124 parte removível parte do conjunto de manobra e controle em invólucro metálico, conectada ao circuito principal e que pode ser totalmente removida dele e recolocada, mesmo que o circuito principal da unidade funcional esteja energizado [IEV 441-13-08, modificado] 3.125 parte extraível parte removível do conjunto de manobra e controle em invólucrometálico, que pode ser movida para posições nas quais uma distância de isolamento ou segregação entre contatos abertos é estabelecida, enquanto a parte permanece mecanicamente fixada ao invólucro [IEV 441-13-09, modificado] 3.126 posição de serviço (posição conectada) posição de uma parte removível em que ela está completamente conectada para a sua função prevista [IEV 441-16-25] 3.127 posição de aterramento posição de uma parte removível ou estado de um secionador no qual o fechamento de um dispositivo de manobra mecânico curto-circuita e aterra um circuito principal [IEV 441-16-26, modificado] 3.128 posição de ensaio (de uma parte extraível) posição de uma parte extraível em que uma distância de isolamento ou segregação é estabelecida no circuito principal e na qual os circuitos auxiliares estão conectados [IEV 441-16-27] ©ABNT 2007 - Todos os direitos reservados 7 Impresso por: PETROBRAS E x e m p la r p a ra u s o e x c lu s iv o - P E T R O L E O B R A S IL E IR O - 3 3 .0 0 0 .1 6 7 /0 0 3 6 -3 1 ABNT NBR IEC 62271-200:2007 3.129 posição desconectada (de uma parte extraível) posição de uma parte extraível em que é estabelecida uma distância de secionamento ou segregação nos circuitos da parte extraível que permanece mecanicamente ligada ao invólucro [IEV 441-16-28, modificado] NOTA Em conjuntos de manobra e controle em invólucros metálico de alta-tensão, os circuitos de controle e auxiliar podem não ser desconectados. 3.130 posição removida (de uma parte removível) posição de uma parte removível quando esta estiver elétrica e mecanicamente separada do invólucro [IEV 441-16-29, modificado] 3.131 categoria de perda de continuidade de serviço (LSC) categoria que define a possibilidade de manter outros compartimentos e/ou unidades funcionais energizados quando um compartimento de circuito principal for aberto NOTA 1 A categoria LSC descreve o nível para o qual os conjuntos de manobra e controle são previstos para permanecerem operacionais no caso de ser necessário acesso a um compartimento de circuito principal. O nível considerado necessário para abrir compartimentos de circuito principal energizado pode ser dependente sob vários aspectos (ver 8.2). NOTA 2 A categoria LSC não descreve classificação de confiabilidade de conjunto de manobra e controle (ver 8.2). 3.131.1 conjunto de manobra e controle de categoria LSC2 conjunto de manobra e controle com compartimentos acessíveis, que não sejam os compartimentos dos barramentos de um conjunto de manobra e controle de um único barramento Para conjunto de manobra e controle em invólucro metálico, quando qualquer compartimento acessível em uma unidade funcional for aberto, todas as outras unidades funcionais são previstas para permanecerem energizadas e operando normalmente. Uma exceção aplica-se no caso do compartimento de barramento principal do conjunto de manobra e controle de um único barramento, o qual, quando aberto, impede a continuidade do serviço. Duas subdivisões são reconhecidas: LSC2B: conjunto de manobra e controle de categoria LSC2, onde o compartimento dos cabos é também previsto para permanecer energizado quando qualquer outro compartimento acessível da unidade funcional correspondente for aberto. LSC2A: conjunto de manobra e controle LSC2, que não seja LSC2B. 3.131.2 conjunto de manobra e controle de categoria LSC1 conjunto de manobra e controle em invólucro metálico diferente da categoria LSC2 8 ©ABNT 2007 - Todos os direitos reservados Impresso por: PETROBRAS E x e m p la r p a ra u s o e x c lu s iv o - P E T R O L E O B R A S IL E IR O - 3 3 .0 0 0 .1 6 7 /0 0 3 6 -3 1 ABNT NBR IEC 62271-200:2007 3.132 conjunto de manobra e controle classificado como arco interno (IAC) conjunto de manobra e controle em invólucro metálico para o qual critérios prescritos para proteção de pessoas são atendidos no evento de um arco interno, como demonstrado por ensaios apropriados NOTA Ver o anexo A para informação adicional. 3.133 grau de proteção a extensão da proteção proporcionada por um invólucro, divisão ou obturador, se aplicável, contra o acesso a partes perigosas, contra a penetração de objetos sólidos estranhos e/ou de água é verificado por métodos de ensaios normalizados (ver 3.3 da ABNT NBR IEC 60529) 3.134 valor nominal valor de uma grandeza definida pelo fabricante, para uma condição de operação especificada de um dispositivo componente ou equipamento [IEV 151-16-08, modificado] NOTA Ver seção 4 para valores nominais individuais. 3.135 descarga disruptiva fenômeno associado com a falha da isolação elétrica, no qual a descarga rompe completamente a isolação, reduzindo a tensão entre os eletrodos a zero ou próximo a zero, sob ensaio NOTA 1 O termo se aplica às descargas em dielétricos sólidos, líquidos e gasosos e às combinações destes. NOTA 2 Uma descarga disruptiva num dielétrico sólido produz perda permanente da rigidez dielétrica (isolação não regenerativa); em um dielétrico líquido ou gasoso, a perda pode ser apenas temporária (isolação regenerativa). NOTA 3 O termo "descarga disruptiva” é usado quando uma descarga disruptiva ocorre em dielétrico gasoso ou líquido. O termo "descarga de contorno" é usado quando uma descarga disruptiva ocorre sobre a superfície de um dielétrico sólido em meio gasoso ou líquido. O termo "disruptura" é usado quando uma descarga disruptiva ocorre através de um dielétrico sólido. 4 Características nominais As características nominais do conjunto de manobra e controle em invólucro metálico são as seguintes: a) tensão nominal (Ur) e número de fases; b) nível de isolamento nominal; c) freqüência nominal (fr); d) corrente nominal de regime contínuo (Ir) (para circuitos principais); e) corrente suportável nominal de curta duração (Ik) (para circuitos principais e de aterramento); f) valor de crista da corrente suportável nominal (Ip), se aplicável (para circuitos principais e de aterramento); ©ABNT 2007 - Todos os direitos reservados 9 Impresso por: PETROBRAS E x e m p la r p a ra u s o e x c lu s iv o - P E T R O L E O B R A S IL E IR O - 3 3 .0 0 0 .1 6 7 /0 0 3 6 -3 1 ABNT NBR IEC 62271-200:2007 g) duração de curto-circuito nominal (tk) (para circuitos principais e de aterramento); h) valores nominais dos componentes que fazem parte do conjunto de manobra e controle em invólucro metálico, incluindo seus dispositivos de operação e seus equipamentos auxiliares; i) nível de preenchimento nominal (dos compartimentos preenchidos com fluido). 4.1 Tensão nominal (Ur) As subseções 4.1 e 4.1.1 da ABNT NBR IEC 60694 são aplicáveis. NOTA Componentes que fazem parte do conjunto de manobra e controle em invólucro metálico podem ter valores individuais de tensão nominal de acordo com suas normas correspondentes. 4.2 Nível de isolamento nominal A subseção 4.2 da ABNT NBR IEC 60694 é aplicável. 4.3 Freqüência nominal (fr) A subseção 4.3 da ABNT NBR IEC 60694 é aplicável. 4.4 Corrente nominal de regime contínuo e elevação de temperatura 4.4.1 Corrente nominal de regime contínuo (Ir) A subseção 4.4.1 da ABNT NBR IEC 60694 é aplicável, com a seguinte adição: Alguns circuitos principais do conjunto de manobra e controle em invólucro metálico (por exemplo, barramentos, circuitos alimentadores etc.) podem ter diferentes valores de corrente nominal de regime contínuo. 4.4.2 Elevação de temperatura A subseção 4.4.2 da ABNT NBR IEC 60694 é aplicável, com a seguinte adição: A elevação de temperatura dos componentes contidos no conjunto de manobra e controle em invólucro metálicoque são objeto de especificações individuais não cobertos pela ABNT NBR IEC 60694 não deve exceder os limites de elevação de temperatura permitidos na norma pertinente desses componentes. As temperaturas máximas permissíveis e as elevações de temperatura a serem consideradas para barramentos são aquelas especificadas para contatos, conexões e partes metálicas em contato com o isolamento, conforme o caso. A elevação de temperatura para invólucros e coberturas acessíveis não deve exceder 30 K. No caso de invólucros e coberturas que são acessíveis, mas não necessitam ser tocadas durante a operação normal, o limite de elevação de temperatura pode ser acrescido em 10 K, se não for acessível ao público. 4.5 Corrente suportável nominal de curta duração (Ik) A subseção 4.5 da ABNT NBR IEC 60694 é aplicável, com a seguinte adição: Um valor de corrente suportável nominal de curta duração deve também ser atribuído para o circuito de aterramento. Este valor pode diferir daquele do circuito principal. 10 ©ABNT 2007 - Todos os direitos reservados Impresso por: PETROBRAS E x e m p la r p a ra u s o e x c lu s iv o - P E T R O L E O B R A S IL E IR O - 3 3 .0 0 0 .1 6 7 /0 0 3 6 -3 1 ABNT NBR IEC 62271-200:2007 4.6 Valor de crista da corrente suportável nominal (Ip) A subseção 4.6 da ABNT NBR IEC 60694 é aplicável, com a seguinte adição: Um valor de crista da corrente suportável nominal deve também ser definido para o circuito de aterramento. Este valor pode diferir daquele do circuito principal. NOTA Em princípio, os valores de corrente suportável nominal de curta duração e o valor de crista da corrente suportável nominal de curta duração do circuito principal não devem exceder os valores nominais correspondentes, do menor valor de seus componentes conectados em série. Contudo para cada circuito ou compartimento, vantagens podem ser obtidas através de dispositivos limitadores de corrente de curto-circuito, tais como fusíveis limitadores, reatores etc. 4.7 Duração nominal de curto-circuito (tk) A subseção 4.7 da ABNT NBR IEC 60694 é aplicável, com a seguinte adição: Um valor de duração nominal de curto-circuito deve também ser atribuído para o circuito de aterramento. Este valor pode diferir daquele do circuito principal. 4.8 Tensão nominal de alimentação de dispositivos de fechamento e abertura e de circuitos auxiliares e de comando (Ua) A subseção 4.8 da ABNT NBR IEC 60694 é aplicável. 4.9 Freqüência nominal de alimentação dos dispositivos de fechamento e abertura e de circuitos auxiliares A subseção 4.9 da ABNT NBR IEC 60694 é aplicável. 4.10 Pressão nominal de gás comprimido para isolamento e/ou operação A subseção 4.10 da ABNT NBR IEC 60694 é aplicável. 4.10.1 Nível nominal de preenchimento (de compartimentos preenchidos com fluido) A pressão (pressão relativa) em Pa (ou densidade) ou massa líquida definida pelo fabricante refere-se às condições atmosféricas do ar a 20°C nas quais o compartimento de gás ou líquido é preenchido antes de ser colocado em serviço. 5 Projeto e construção Os conjuntos de manobra e controle em invólucro metálico devem ser projetados de forma que as operações de serviço normal, inspeção e manutenção, determinação do estado energizado ou desenergizado do circuito principal, inclusive a verificação da seqüência de fase, aterramento de cabos conectados, localização de defeitos em cabos, ensaios de tensão em cabos ou outros dispositivos conectados e eliminação de cargas eletrostáticas perigosas, possam ser realizadas com segurança. Todas as partes e componentes removíveis, dos mesmos tipos, características nominais e construção, devem ser mecânica e eletricamente intercambiáveis. ©ABNT 2007 - Todos os direitos reservados 11 Impresso por: PETROBRAS E x e m p la r p a ra u s o e x c lu s iv o - P E T R O L E O B R A S IL E IR O - 3 3 .0 0 0 .1 6 7 /0 0 3 6 -3 1 ABNT NBR IEC 62271-200:2007 As partes removíveis e os componentes de valores nominais iguais ou superiores podem ser instalados no lugar de partes e componentes removíveis de valores nominais iguais ou inferiores, onde o projeto destas partes e componentes removíveis e compartimento permite intercambiabilidade mecânica. Isto geralmente não se aplica a dispositivos limitadores de corrente. NOTA A instalação de uma parte removível ou componente de valor nominal superior não aumenta, necessariamente, as capacidades de uma unidade funcional ou implica que a unidade funcional é capaz de operar com os valores nominais aumentados da parte removível ou componente. Os vários componentes contidos no invólucro estão sujeitos às especificações individuais que se aplicam a eles. Para os circuitos principais com fusíveis limitadores de corrente, o fabricante do conjunto de manobra e controle pode fixar a corrente de curto-circuito limitada pelo fusível. 5.1 Requisitos para líquidos em conjunto de manobra e controle A subseção 5.1 da ABNT NBR IEC 60694 é aplicável. 5.2 Requisitos para gases em conjunto de manobra e controle A subseção 5.2 da ABNT NBR IEC 60694 é aplicável, com a seguinte adição: Hexafluoreto de enxofre (SF6) em conformidade com a IEC 60480 pode ser usado. NOTA Para manuseio de hexafluoreto de enxofre (SF6), ver a IEC 61634. 5.3 Aterramento As correntes de curto-circuito nominais aplicáveis para o circuito de aterramento dependem do tipo de aterramento do neutro do sistema para o qual é previsto. NOTA 1 Para sistemas com um neutro solidamente aterrado, a corrente máxima de curto-circuito do circuito de aterramento pode alcançar níveis até a corrente suportável nominal de curta duração do circuito principal. NOTA 2 Para outros sistemas de aterramento do neutro, a corrente de curta duração máxima do circuito de aterramento pode alcançar até 87% da corrente suportável nominal de curta duração do circuito principal (curto-circuito nas condições de defeito bifásico à terra). O circuito de aterramento normalmente é projetado para suportar um curto-circuito monofásico. 5.3.1 Aterramento do circuito principal Para assegurar proteção de pessoal durante o trabalho de manutenção, deve-se poder aterrar todas as partes do circuito principal para as quais o acesso é requerido ou proporcionado antes de ficarem acessíveis. Isto não se aplica às partes removíveis que se tornam acessíveis depois de serem separadas do conjunto de manobra e controle. 5.3.2 Aterramento do invólucro A subseção 5.3 da ABNT NBR IEC 60694 é aplicável, com a seguinte adição: As unidades de transporte de um conjunto de manobra em invólucro metálico devem ser interconectadas durante a instalação final, por meio de um condutor de aterramento. Esta interconexão entre as unidades de transporte adjacentes deve ser capaz de conduzir a corrente suportável nominal de curta duração e a corrente suportável de crista para o circuito de aterramento. 12 ©ABNT 2007 - Todos os direitos reservados Impresso por: PETROBRAS E x e m p la r p a ra u s o e x c lu s iv o - P E T R O L E O B R A S IL E IR O - 3 3 .0 0 0 .1 6 7 /0 0 3 6 -3 1 ABNT NBR IEC 62271-200:2007 NOTA 1 Em geral, o requisito acima é atendido se um condutor de aterramento de seção transversal adequada for provido sobre toda a extensão do conjunto de manobra e controle em invólucro metálico. A densidade de corrente no condutor de aterramento, se for de cobre, não deve, sob as condições de defeito à terra especificadas, exceder 200 A/mm2 para uma duração de curto-circuito nominal de 1 s, e 125 A/mm2 para uma duração de curto-circuito nominal de 3 s. Porém, sua seção transversal não deve ser inferior a 30 mm2. O condutor de aterramento deve possuir previsão para no mínimo um terminaladequado para ligação à malha de terra da instalação. Se o condutor de aterramento não for de cobre, devem ser satisfeitos os requisitos térmicos e mecânicos equivalentes. NOTA 2 Como orientação, é realizada referência a um método de cálculo de seções transversais de condutores indicado na IEC 60724. O invólucro de cada unidade funcional deve ser conectado a este condutor de aterramento. Pequenas peças fixadas no invólucro, até um máximo de 12,5 mm de diâmetro, não precisam ser conectadas ao condutor de aterramento, por exemplo, parafuso. Todas as partes metálicas previstas para serem aterradas e não fazendo parte do circuito principal ou auxiliar devem também ser conectadas ao condutor de aterramento, diretamente ou por partes estruturais metálicas. As interconexões dentro da unidade funcional devem ser asseguradas por uma tecnologia que proporcione a continuidade elétrica entre a estrutura, coberturas, portas, divisórias ou outras partes estruturais (por exemplo, através de elementos de fixação ou solda). Portas dos compartimentos de alta-tensão devem ser conectadas à estrutura por meios adequados. NOTA 3 A subseção 5.102 trata de invólucro e portas. 5.3.3 Aterramento de dispositivos de aterramento Onde conexões de aterramento têm que conduzir toda corrente de curto-circuito trifásico (como no caso das conexões de curto-circuito usadas para aterramento dos dispositivos), estas conexões devem ser dimensionadas adequadamente. 5.3.4 Aterramento de partes extraíveis e removíveis As partes metálicas normalmente aterradas de uma parte extraível devem permanecer conectadas à terra nas posições de ensaio e desconectadas e em qualquer posição intermediária. Conexões à terra em qualquer posição devem prover uma capacidade de conduzir corrente não inferior àquela requerida pelo invólucro (ver 5.102.1). Durante a inserção, as partes metálicas normalmente aterradas de uma parte removível devem ser conectadas à terra antes da conexão dos contatos das partes fixas e removíveis do circuito principal. Se a parte extraível ou removível incluir qualquer dispositivo de aterramento previsto para aterrar o circuito principal, então a conexão de aterramento na posição de serviço deve ser considerada parte do circuito de aterramento com valores nominais associados (ver 4.5, 4.6 e 4.7). 5.4 Equipamento auxiliar e de controle A subseção 5.4 da ABNT NBR IEC 60694 é aplicável. 5.5 Operação dependente de fonte de energia A subseção 5.5 da ABNT NBR IEC 60694 é aplicável. 5.6 Operação de energia armazenada A subseção 5.6 da ABNT NBR IEC 60694 é aplicável. ©ABNT 2007 - Todos os direitos reservados 13 Impresso por: PETROBRAS E x e m p la r p a ra u s o e x c lu s iv o - P E T R O L E O B R A S IL E IR O - 3 3 .0 0 0 .1 6 7 /0 0 3 6 -3 1 ABNT NBR IEC 62271-200:2007 5.7 Operação manual independente A subseção 5.7 da ABNT NBR IEC 60694 é aplicável. 5.8 Operação de disparadores A subseção 5.8 da ABNT NBR IEC 60694 é aplicável. 5.9 Dispositivos para intertravamento e monitoramento de baixa e alta pressão A subseção 5.9 da ABNT NBR IEC 60694 é aplicável. 5.10 Placas de identificação A subseção 5.10 da ABNT NBR IEC 60694 é aplicável, com a seguinte adição: O conjunto de manobra e controle em invólucro metálico deve ser provido com placas de identificação duráveis e claramente legíveis, contendo as informações de acordo com a tabela 1. 14 ©ABNT 2007 - Todos os direitos reservados Impresso por: PETROBRAS E x e m p la r p a ra u s o e x c lu s iv o - P E T R O L E O B R A S IL E IR O - 3 3 .0 0 0 .1 6 7 /0 0 3 6 -3 1 ABNT NBR IEC 62271-200:2007 Tabela 1 — Informações da placa de identificação Abreviação Unidade ** Condição: Indicação somente se requerida (1) (2) (3) (4) (5) Fabricante X Designação do tipo X Número de série X Manual de instruções X Ano de fabricação X Norma aplicável X Tensão nominal Ur kV X Freqüência nominal fr Hz X Tensão suportável nominal de impulso atmosférico Up kV X Tensão suportável nominal à freqüência industrial Ud kV X Corrente nominal de regime contínuo Ir A X Corrente suportável nominal de curta duração (para circuitos principal e de aterramento) Ik kA X Valor de crista da corrente suportável nominal (para os circuitos principal e de aterramento) Ip kA Y Diferente de 2,5 para 50 Hz e 2,6 para 60 Hz Duração nominal de curto-circuito (para os circuitos principal e de aterramento) tk s X Nível nominal de enchimento para isolação pre Pa ou kg (X) Nível de alarme para isolação pae Pa ou kg (X) Nível mínimo funcional para isolação pme Pa ou kg (X) Fluido de isolação e massa kg (X) Classificação de arco interno IAC (X) Tipo de acessibilidade (código) A(F,L,R), B(F,L,R) ou C (X) Corrente de ensaio de arco kA (X) Duração da corrente de ensaio de arco s (X) (**) X = a indicação destes valores é obrigatória; (X) = a indicação destes valores é quando aplicável; y = as condições para indicação destes valores são mostradas na coluna 5. NOTA 1 A abreviação da coluna (2) pode ser usada em vez dos termos da coluna (1). NOTA 2 Quando os termos da coluna (1) são usados, a palavra "nominal" não é necessária. ©ABNT 2007 - Todos os direitos reservados 15 Impresso por: PETROBRAS E x e m p la r p a ra u s o e x c lu s iv o - P E T R O L E O B R A S IL E IR O - 3 3 .0 0 0 .1 6 7 /0 0 3 6 -3 1 ABNT NBR IEC 62271-200:2007 As placas de identificação de cada unidade funcional, se requeridas, devem ser legíveis durante a operação normal e seu conteúdo deve ser de acordo com o projeto. As partes removíveis, se houver, devem ter uma placa de identificação separada com os dados relativos às unidades funcionais para as quais elas pertencem, porém esta placa de identificação precisa ser legível somente quando a parte removível estiver na posição removida. 5.11 Dispositivos de intertravamento A subseção 5.11 da ABNT NBR IEC 60694 é aplicável, com as seguintes adições: Intertravamentos entre componentes diferentes do equipamento são providos por motivo de proteção e por conveniência de operação. As disposições seguintes são obrigatórias para os circuitos principais. a) Conjunto de manobra e controle em invólucro metálico com partes removíveis A extração ou inserção de um disjuntor, secionador ou contator só deve ser possível quando este estiver na posição aberta. A operação de um disjuntor, secionador ou contator só deve ser possível quando este estiver na posição de serviço, desconectada, removida, de ensaio ou de aterramento. O intertravamento deve impedir o fechamento do disjuntor, secionador ou contator na posição de serviço, a menos que todos os circuitos auxiliares associados com a abertura automática destes dispositivos estejam conectados. Da mesma forma, não deve ser possível a desconexão dos circuitos auxiliares com o disjuntor fechado, na posição de serviço. b) Conjunto de manobra e controle em invólucro metálico com secionadores Os intertravamentos devem ser previstos para impedir a operação de secionadores sem carga nas condições diferentes daquelas para as quais eles foram previstos (ver ABNT NBR IEC 62271-102). A operação de um secionador sem carga só deve ser possível quando o disjuntor ou contator a ele associado estiver na posição aberta. NOTA 1 Esta regra pode ser desconsiderada se for possível ter uma transferência de um sistema de barramento duplo sem interrupção de corrente. A operação do disjuntor ou contator deve ser impedida quando a chave de aterramento associada (se existir) estiver na posiçãofechada (aterrada). A utilização de intertravamentos adicionais ou alternativos deve ser objeto de acordo entre o fabricante e o usuário. O fabricante deve fornecer todas as informações necessárias sobre as características e a função dos intertravamentos. As chaves de aterramento com capacidade nominal de fechamento em curto-circuito inferior ao valor de crista da corrente suportável nominal do circuito principal devem ser intertravadas com os secionadores associados. Os dispositivos instalados em circuitos principais, onde a operação incorreta pode causar dano ou que são usados para assegurar distâncias de isolamento durante trabalho de manutenção, devem ser providos de dispositivos de intertravamento (por exemplo, provisão para cadeados). Se o aterramento de um circuito for realizado por um dispositivo de manobra principal (disjuntor ou contator) em série com um chave de aterramento, este deve ser intertravado com o dispositivo de manobra principal. Provisão deve ser realizada para o dispositivo de manobra principal ser seguro contra abertura não intencional, por exemplo, por desconexão dos circuitos de abertura e bloqueio de abertura mecânica. NOTA 2 Em vez de uma chave de aterramento, é possível também um secionador na posição de aterramento. 16 ©ABNT 2007 - Todos os direitos reservados Impresso por: PETROBRAS E x e m p la r p a ra u s o e x c lu s iv o - P E T R O L E O B R A S IL E IR O - 3 3 .0 0 0 .1 6 7 /0 0 3 6 -3 1 ABNT NBR IEC 62271-200:2007 Se forem providos intertravamentos não mecânicos, o projeto deve ser tal que nenhuma situação imprópria ocorra no caso de falha de alimentação auxiliar. Porém, para comando de emergência, o fabricante pode prover meios adicionais para operação manual sem dispositivos de intertravamento. Em tal caso, o fabricante deve identificar claramente este dispositivo e definir os procedimentos para operação. 5.12 Indicador de posição A subseção 5.12 da ABNT NBR IEC 60694 é aplicável. 5.13 Graus de proteção providos pelos invólucros A subseção 5.13 da ABNT NBR IEC 60694 é aplicável. 5.14 Distâncias de escoamento A subseção 5.14 da ABNT NBR IEC 60694 é aplicável. 5.15 Estanqueidade ao gás e ao vácuo A subseção 5.15 da ABNT NBR IEC 60694 é aplicável, com a seguinte adição: Ver 5.103.2.3. 5.16 Estanqueidade aos líquidos A subseção 5.16 da ABNT NBR IEC 60694 é aplicável, com a seguinte adição: Ver 5.103.2.3. 5.17 Inflamabilidade A subseção 5.17 da ABNT NBR IEC 60694 é aplicável. 5.18 Compatibilidade eletromagnética (EMC) A subseção 5.18 da ABNT NBR IEC 60694 é aplicável. 5.101 Falha interna Conjunto de manobra e controle em invólucro metálico que satisfaz os requisitos desta Norma é projetado e fabricado, em princípio, para evitar a ocorrência de falhas internas. O usuário deve fazer uma seleção adequada, de acordo com as características da rede, procedimentos de operação e condições de serviço (ver 8.3). Se o conjunto de manobra e controle for instalado, operado e mantido de acordo com as instruções do fabricante, deve haver pequena probabilidade de que um arco interno ocorra durante sua vida em serviço, mas ele não pode ser completamente desconsiderado. Falhas dentro do invólucro do conjunto de manobra e controle em invólucro metálico devido a qualquer defeito, condição excepcional de serviço ou má operação, podem iniciar um arco interno que constitui um risco, se pessoas estiverem presentes. ©ABNT 2007 - Todos os direitos reservados 17 Impresso por: PETROBRAS E x e m p la r p a ra u s o e x c lu s iv o - P E T R O L E O B R A S IL E IR O - 3 3 .0 0 0 .1 6 7 /0 0 3 6 -3 1 ABNT NBR IEC 62271-200:2007 A experiência tem mostrado que falhas são mais prováveis de ocorrer em alguns locais dentro de um invólucro do que em outros. A tabela 2 da seção 8 contém uma lista de tais locais, causas das falhas e medidas possíveis para diminuir a probabilidade de falhas internas. Outras medidas podem ser adotadas para proporcionar um nível de proteção mais elevado possível para pessoas, no caso de um arco interno. Estas medidas visam limitar as conseqüências externas de tais eventos. A seguir estão alguns exemplos dessas medidas. ⎯ Eliminação rápida de falha iniciada por detectores sensíveis à luz, pressão, calor ou por uma proteção diferencial de barra. ⎯ Utilização de dispositivos-fusíveis apropriados em combinação com dispositivos de manobra para limitar a corrente circulante e a duração da falha. ⎯ Eliminação rápida de arco, desviando-o para curto-circuito metálico por meio de dispositivos sensores rápidos e de fechamento rápidos (eliminador de arco). ⎯ Comando remoto. ⎯ Dispositivo de alívio de pressão. ⎯ Transferência de uma parte extraível para ou da posição de serviço somente quando a porta frontal estiver fechada. A eficácia do projeto, para fornecer o nível prescrito de proteção às pessoas em caso de um arco interno pode ser verificada pelos ensaios de acordo com o anexo A. Projetos que tenham sido bem-sucedidos nos ensaios são qualificados como classe IAC. 5.102 Invólucro 5.102.1 Generalidades Os invólucros devem ser metálicos. Partes externas do conjunto de manobra e controle podem ser de material isolante, desde que partes de AT sejam completamente envolvidas por divisões metálicas ou obturadores previstos para serem aterrados. São exceções as janelas de inspeção em conformidade com 5.102.4. Quando o conjunto de manobra e controle em invólucro metálico for instalado, o invólucro deve prover pelo menos o grau de proteção IP 2X, de acordo com a ABNT NBR IEC 60694, tabela 6. Ele deve, também, assegurar proteção de acordo com as seguintes condições. As partes metálicas dos invólucros devem ser projetadas para conduzir 30 A (c.c.) com uma queda de tensão de no máximo 3 V ao ponto de terra previsto. A superfície do piso, mesmo não metálica, pode ser considerada parte do invólucro. As medidas a serem executadas para obter o grau de proteção para superfície do piso devem ser fornecidas no manual de instalação. As paredes de uma sala não devem ser consideradas partes do invólucro. As partes do invólucro que limitam compartimentos não acessíveis devem ser providas com uma clara indicação para não serem desmontadas. As superfícies horizontais dos invólucros, por exemplo, placas do teto, normalmente não são projetadas para suportar pessoas ou equipamentos adicionais não fornecidos como parte do conjunto. Se o fabricante declarar que é necessário ficar em pé ou caminhar sobre o conjunto de manobra e controle durante a operação ou manutenção, o projeto deve ser de tal modo que as áreas pertinentes suportarem o peso do operador sem excessiva deformação e o equipamento permaneça apropriado para seu propósito. Em tal caso, aquelas áreas sobre o equipamento onde não é seguro ficar em pé ou caminhar, por exemplo, diafragmas de alívio de pressão, devem ser claramente identificadas. 18 ©ABNT 2007 - Todos os direitos reservados Impresso por: PETROBRAS E x e m p la r p a ra u s o e x c lu s iv o - P E T R O L E O B R A S IL E IR O - 3 3 .0 0 0 .1 6 7 /0 0 3 6 -3 1 ABNT NBR IEC 62271-200:2007 5.102.2 Fechamentos e portas Os fechamentos e portas que são partes do invólucro devem ser metálicos. Exceção são os fechamentos e portas que podem ser de material isolante, desde que partes de AT sejam envolvidas por divisões metálicas ou obturadores previstos para serem aterrados. Quando os fechamentos e portas que são partes do invólucro estiverem fechados, eles devem prover o grau de proteção especificado para o invólucro. Os fechamentos e portas não devem ser realizados de tela de arame, metal expandido ou similar. Quando aberturasde ventilação, saídas de exaustão ou janelas de inspeção são incorporadas aos fechamentos ou portas, referências são realizadas nas subseções 5.102.4/5. Diversas categorias de fechamentos ou portas são reconhecidas com relação aos tipos de compartimentos acessíveis que eles dão acesso: a) Fechamentos e portas que dão acesso a compartimentos acessíveis por meio de ferramentas Estes fechamentos e portas não necessitam ser abertos para os propósitos normais de operação ou manutenção (fechamentos fixos). Não deve ser possível serem abertos, desmontados ou removidos sem o uso de ferramentas; NOTA 1 Convém que seja aberto somente quando tiverem sido tomadas providências para garantir a segurança elétrica. NOTA 2 Convém dar atenção ao requisito (se houver) para realizar operação dos dispositivos de manobra sem tensão/corrente no circuito principal com fechamentos e portas abertas como parte dos procedimentos de manutenção. b) Fechamentos e portas que dão acesso a compartimentos acessíveis controlados por intertravamentos ou baseados em procedimento Estes fechamentos e portas devem ser fornecidos se houver necessidade de acesso ao compartimento para operação normal e/ou manutenção normal, como declarado pelo fabricante. Estes fechamentos e portas não devem requerer ferramentas para abri-los ou removê-los e devem ter as seguintes características: ⎯ compartimentos acessíveis controlados por intertravamento. Estes compartimentos devem ser providos de dispositivos de intertravamento, de forma que somente seja possível abrir o compartimento quando a parte do circuito principal, contida no compartimento em que está sendo realizado o acesso, esteja desligada e aterrada ou na posição desconectada (de uma parte extraível), com os correspondentes obturadores fechados. ⎯ compartimentos acessíveis baseados em procedimento. Estes compartimentos devem ser equipados com provisões de intertravamentos, por exemplo, cadeado. NOTA 3 Convém que procedimentos apropriados sejam colocados no local pelo usuário para garantir que um compartimento acessível baseado em procedimento possa ser aberto somente quando a parte do circuito principal contida no compartimento que está sendo acessado estiver desligada e aterrada ou na posição desconectada com os correspondentes obturadores fechados. Os procedimentos podem ser estabelecidos pela legislação do país da instalação ou pelos documentos de segurança do usuário. ©ABNT 2007 - Todos os direitos reservados 19 Impresso por: PETROBRAS E x e m p la r p a ra u s o e x c lu s iv o - P E T R O L E O B R A S IL E IR O - 3 3 .0 0 0 .1 6 7 /0 0 3 6 -3 1 ABNT NBR IEC 62271-200:2007 5.102.3 Divisões ou obturadores sendo parte do invólucro Se divisões ou obturadores se tornarem parte do invólucro com a parte removível em quaisquer das posições definidas em 3.127 a 3.130, eles devem ser metálicos, aterrados e prover o grau de proteção especificado para o invólucro. NOTA 1 Uma divisão ou um obturador se torna parte do invólucro se for acessível em quaisquer das posições definidas em 3.127 a 3.130 e se nenhuma porta puder ser fechada nas posições definidas em 3.126 a 3.130. NOTA 2 Se for provida uma porta que possa ser fechada nas posições definidas em 3.126 a 3.130, a divisão ou obturador atrás da porta não é considerado uma parte do invólucro. 5.102.4 Janelas de inspeção As janelas de inspeção devem prover pelo menos o grau de proteção especificado para o invólucro. Elas devem ser cobertas por uma folha transparente de resistência mecânica comparável àquela do invólucro. Devem ser tomadas precauções para prevenir a formação de cargas eletrostáticas perigosas, seja pela distância de isolamento ou pela blindagem eletrostática (por exemplo, uma malha de arame adequadamente aterrada no lado interno da janela). O isolamento entre as partes vivas do circuito principal e a superfície acessível das janelas de inspeção deve resistir às tensões de ensaio especificadas em 4.2 da ABNT NBR IEC 60694 para ensaios de tensão para terra e entre pólos. 5.102.5 Aberturas de ventilação, saídas de gás As aberturas de ventilação e saídas de gás devem ser dispostas ou protegidas de maneira que o mesmo grau de proteção daquele especificado para o invólucro seja obtido. Tais aberturas podem fazer uso de malha de arame ou semelhante, contanto que sejam de resistência mecânica satisfatória. As aberturas de ventilação e saídas de gás devem ser dispostas de tal maneira que gás ou vapor que escapa sob pressão não coloque o operador em perigo. 5.103 Compartimentos 5.103.1 Generalidades Um compartimento deve ser projetado pelo componente principal que ele contém, por exemplo, compartimento de disjuntor, compartimento de barramentos, compartimento de cabos etc. Onde as terminações de cabo são contidas em um compartimento com outros componentes principais (por exemplo, disjuntor, barramentos etc.), então a designação deve ser prioritariamente aquela do outro componente principal. NOTA Os compartimentos podem ser igualmente identificados de acordo com os vários componentes contidos, por exemplo, compartimento de cabos/TC etc. Os compartimentos podem ser de vários tipos, por exemplo: ⎯ preenchimento com líquido; ⎯ preenchimento a gás; ⎯ isolação sólida. 20 ©ABNT 2007 - Todos os direitos reservados Impresso por: PETROBRAS E x e m p la r p a ra u s o e x c lu s iv o - P E T R O L E O B R A S IL E IR O - 3 3 .0 0 0 .1 6 7 /0 0 3 6 -3 1 ABNT NBR IEC 62271-200:2007 Componentes principais encapsulados individualmente em material isolante sólido podem ser considerados compartimentos, desde que as condições especificadas na IEC 60466 sejam contempladas. Aberturas necessárias para interconexão entre compartimentos devem ser fechadas com buchas de passagem ou outros meios equivalentes. Compartimentos de barramentos podem se estender por várias unidades funcionais sem a necessidade de buchas de passagem ou outros meios equivalentes. Porém, no caso de LSC2, devem ser providos compartimentos separados para cada conjunto de barramentos, por exemplo, em sistemas de barramentos duplo e para desconectáveis. 5.103.2 Compartimentos preenchidos com fluido (gás ou líquido) 5.103.2.1 Generalidades Os compartimentos devem ser capazes de suportar as pressões normais e transitórias para as quais eles são submetidos em serviço. Os compartimentos preenchidos a gás, quando permanentemente pressurizados em serviço, são submetidos às condições particulares de serviço que os diferenciam dos reservatórios de ar comprimido e vasos de armazenamento semelhantes. Estas condições são as seguintes: ⎯ Os compartimentos preenchidos a gás são normalmente preenchidos com um gás não-corrosivo, completamente seco, estável e inerte; desde que medidas para manter o gás nesta condição com somente pequenas flutuações de pressão sejam fundamentais para a operação do conjunto de manobra e controle e desde que os compartimentos não sejam submetidos à corrosão interna, não há necessidade de fazer considerações para estes fatores na determinação do projeto dos compartimentos. ⎯ A pressão de projeto é inferior ou igual a 300 kPa (pressão relativa). Para instalações externas, o fabricante deve levar em consideração a influência das condições climáticas (ver seção 2 da ABNT NBR IEC 60694). 5.103.2.2 Projeto O projeto de um compartimento preenchido com fluido deve estar baseado na natureza do fluido, na temperatura de projeto e, quando aplicável, no nível do projeto, como definido nesta Norma. A temperatura de projeto do compartimento preenchido com fluido geralmente é o limite superior de temperatura ambiente aumentado pela elevação de temperatura do fluido devido à
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