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Prevenção e Combate a Incêndio

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Prevenção e Combate a Incêndio 
 
12.1 Introdução 
Desde os primórdios do surgimento do homem, até́ hoje em dia, o fogo sempre foi 
motivo de fascinação, curiosidade e temor em nossa sociedade. Fenômeno natural 
descoberto por nossos ancestrais, o fogo tem a finalidade de atender necessidades 
básicas do ser humano (cozimento de alimentos, aquecedor natural de ambiente etc.) 
até́ atividades de desenvolvimento do mundo moderno, sejam nas áreas industriais de 
bens de consumo ou em instrumento bélico. 
Para o devido aproveitamento dos benefícios concretos que o fogo pode oferecer, é 
importante observar também os riscos que podem ocorrer quando não se conhecem 
os potenciais perigos, características e seus efeitos em nosso habitat. Quando não há 
um mínimo de conhecimento na prevenção e na manipulação desse recurso natural, as 
chamas do fogo podem sair de controle, ocasionando o evento adverso chamado 
incêndio. 
Por isso é necessário adquirir orientações seguras para a não ocorrência desse tipo de 
sinistro, seja na etapa de prevenção com o aparelhamento de equipamentos 
indicadores e procedimentos de segurança, seja no combate do incêndio 
propriamente dito em sua fase inicial, estudando os melhores meios de sua extinção 
dentro das normas técnicas disponíveis, visando evitar o máximo possível de danos ao 
patrimônio, mas principalmente res- guardar o maior bem universal que é a vida. 
12.2 Teoria do Fogo 
O fogo é um processo de transformação chamado combustão, em que materiais ou 
substâncias combustíveis sofrem reação química de oxidação de suas propriedades, 
com liberação de gases, fumaça, calor e luz. A quantidade de calor em combinação 
com o oxigênio será́ determinante para iniciar o processo de combustão, dando 
condições ao fogo para autossustentar-se. 
12.3 Tetraedro do Fogo 
Os elementos necessários para o surgimento do fogo são combustível, comburente, 
calor e reação em cadeia, FIGURA 12.1. Esses quatro elementos dispostos de forma 
conjunta constituem o Tetraedro do Fogo, e são responsáveis pela origem do processo 
de combustão. As particularidades de cada elemento do tetraedro e suas funções 
básicas nessa reação química são as seguintes: 
 
a. Combustível: é todo material em seu estado sólido, líquido ou gasoso com 
capacidade para queimar e assim alimentar a combustão; cada material 
combustível deve ser analisado, para verificar o seu potencial de periculosidade 
e velocidade em um incêndio. A quantidade de oxigênio e sua capacidade de 
reagir com o combustível podem acelerar a queima mediante a ação do calor 
(gasolina, álcool e acetona), assim como se o material combustível também 
estiver em fragmentos menores. O tipo de material também determina a 
periculosidade que ele pode oferecer; exemplo: incêndio causado pela 
explosão de materiais pirotécnicos. 
 
b. Comburente: é o elemento que possibilita vida às chamas, através do consumo 
do oxigênio no ambiente. A atmosfera é composta de 21% de oxigênio, 78% de 
nitrogênio e 1% de outros gases, e quando há́ uma queda da quantidade desse 
comburente, ocorre uma diminuição no processo de queima dos combustíveis, 
ou seja, em vez de exposição de chamas, verifica-se a visualização de brasas, 
em uma etapa de decomposição química da matéria ou substâncias de forma 
mais lenta. 
 
c. Calor: é uma forma de energia na qual as moléculas aumentam sua velocidade 
e vibração, com completa expansão, ou seja, na sua totalidade máxima, em um 
determinado material ou substância através de um processo físico ou químico, 
elevando assim sua temperatura ou sua variação. A presença do calor é 
importante, pois vai ocorrendo mudança nas propriedades do combustível que 
está́ exposto, e combinado com o oxigênio leva à combustão. Mas para isso há́ 
necessidade de uma exposição contínua dos combustíveis para alcançar uma 
temperatura que autossustente o fogo, sendo os pontos de temperatura, em 
suas três fases: 
 Ponto de fulgor: é a temperatura mínima que o combustível alcança 
para começar a liberar vapores, porém as chamas não ocorrem devido à 
pequena quantidade desses vapores e à ausência de fonte externa de 
calor. 
 Ponto de combustão: é quando os gases desprendidos dos 
combustíveis são alimentados por uma fonte externa de calor, 
ocorrendo assim a queima, e o processo da combustão não é 
interrompido mesmo se não houver mais o auxílio da fonte de calor que 
o iniciou. 
 Ponto de ignição: o combustível exposto no ar alcança seu estágio de 
inflamabilidade máxima para queima total e contínua, sem necessidade 
de qualquer fonte externa de calor. 
 
 
d. Reação em cadeia: finalmente, nesse processo, a combustão libera de forma 
intermitente mais calor por meio das chamas, atingindo os combustíveis 
originados dessa queima contínua, que são os gases inflamáveis, fumaça e 
partículas menores, os quais, combinados com o oxigênio no ambiente, 
inflamam-se e queimam, portanto haverá́ mais radiação de calor e assim 
sucessivamente, formando um ciclo constante. 
12.4 Norma Regulamentadora 23 
A Norma Regulamentadora 23 (Prevenção contra Incêndios) trata da obrigatoriedade 
dos empregadores em adotar as medidas adequadas de prevenção contra incêndios, 
determinando os principais pontos a serem observados para o cumprimento dos 
aspectos legais; sem especificar, porém, as instruções técnicas e outras diretrizes como 
era, o que deixou o texto mais reduzido e superficial. 
Sendo assim, a liberação das instruções técnicas fica sob o encargo do Corpo de 
Bombeiros e das legislações locais, o que não configura uma novidade, uma vez que a 
própria NR 23 sempre foi fundamentada nas principais normas técnicas nacionais e 
internacionais de prevenção contra incêndios; a diferença é que agora os profissionais 
de segurança do trabalho devem consultar diretamente os especialistas em questão. 
 
A nova redação dada pela Portaria SIT no 221, de 6 de maio de 2011, determina: 
23.1 Todos os empregadores devem adotar medidas de prevenção de incêndios, em 
conformidade com a legislação estadual e as normas técnicas aplicáveis. 
23.1.1 O empregador deve providenciar para todos os trabalhadores informações sobre: 
 a) Utilização dos equipamentos de combate ao incêndio; 
 b) Procedimentos para evacuação dos locais de trabalho com segurança; 
c) Dispositivos de alarme existentes. 
23.2 os locais de trabalho devem dispor de saídas, em número suficiente e dispostas de 
modo que aqueles que se encontrem nesses locais possam abandoná-los com rapidez e 
segurança, em caso de emergência. 
23.3 as aberturas, saídas e vias de passagem devem ser claramente assinaladas por meio 
de placas ou sinais luminosos, indicando a direção da saída. 
23.4. Nenhuma saída de emergência deve ser trancada à chave durante a jornada de 
trabalho. 
23.5. As saídas de emergência podem ser equipadas com dispositivos de travamento que 
permitam fácil destravamento e abertura do interior do estabelecimento. 
12.4.1 Classes de Incêndio 
A classificação de incêndio tem como finalidade avaliar a periculosidade dos materiais 
envolvidos em possíveis ocorrências de incêndios e suas propriedades, e com isso 
utilizar o agente extintor adequado em seu combate, conforme as particularidades 
específicas de cada sinistro. Essa classificação foi elaborada pela NFPA (National Fire 
Protection Association, EUA) e é aceita internacionalmente pelos Corpos de Bombeiros, 
inclusive nas corporações do Brasil e nas instruções técnicas vigente do país, sendo as 
quais: 
A. Classe A: são materiais de fácil combustão com a propriedade de 
queimarem em sua superfície e profundidade, e que deixam resíduos, 
como: tecidos, madeira, papel, fibra etc. 
B. Classe B: são considerados inflamáveis os produtos que queimem 
somente em sua superfície, não deixando resíduos, como óleos, graxas, 
vernizes, tintas, gasolina etc. 
C. Classe C: quando ocorrem em equipamentos elétricos energizados 
como motores, transformadores, quadros de distribuição, fios etc. 
D. Classe D: elementos pirofóricoscomo magnésio, zircônio, titânio. 
 
 
Nota 
Apesar de pouco divulgadas, existem mais duas classes de incêndio reconhecidas 
internacionalmente no combate a dois tipos de incêndios específicos: 
 Classe E: que trata de fogo em materiais radioativos e nucleares. 
 Classe K: que trata de fogo em cozinhas industriais e similares (banha, gordura 
e óleo). 
 
12.4.2 Métodos de Extinção de Incêndios 
Para a inibição do princípio de chamas, que durante sua propagação descontrolada 
não atinja o estágio de um incêndio generalizado em todo o ambiente, deve-se utilizar 
métodos e equipamentos adequados para a extinção do fogo. Sendo assim, é 
importante anular um ou mais dos elementos que compõem o Tetraedro do Fogo, 
“quebrando” o ciclo de alimentação do fogo. 
O procedimento correto para a interrupção desse ciclo constante é a utilização dos 
métodos de extinção de incêndio, adotando agentes extintores adequados, 
obedecendo às características de cada classe de incêndio e deste modo, oferecer um 
combate com maior eficiência e sem riscos adicionais ao combatente na hora da 
ocorrência. 
São métodos eficientes para a extinção do fogo: 
 Isolamento: trata-se da retirada do material combustível que ainda não foi 
atingido, evitando assim o aumento da área incendiada. 
 Resfriamento: consiste na retirada do calor do material combustível, 
diminuindo sua temperatura com a utilização de água. 
 Abafamento: é a retirada do comburente (oxigênio), eliminando o elemento 
que intensifica a propagação do fogo, utilizando agentes extintores de origens 
naturais (areia/ terra) ou químicas (bicarbonato de sódio, sulfato de alumínio, 
grafite em pó etc.). 
 Quebra da reação em cadeia: consiste na interrupção da reação em cadeia, 
bloqueando o seu ciclo contínuo diretamente na área das chamas, com agentes 
extintores que reajam ao contato com o fogo e eliminem o comburente. 
12.4.3 Extintores de Incêndio 
A melhor opção para o combate de princípios de incêndio são os extintores portáteis, 
ou sobre rodas, e têm como finalidade extinguir pequenos focos em ambientes 
pequenos ou outras situações em que o fogo não saiu do controle, porém deve ser 
utilizado com agilidade e manuseio correto, pois suas cargas são suficientes para 
ocorrências rápidas e podem esvaziar em pouco tempo. 
Como qualquer equipamento de segurança, os extintores só́ devem ser utilizados se 
obedecerem às normas brasileiras ou aos regulamentos técnicos do Instituto Nacional 
de Me- trologia, Normalização e Qualidade Industrial (INMETRO). 
Além disso, para o melhor aproveitamento dos extintores em situações de 
emergência, é preciso observar as diretrizes de instruções técnicas e normas vigentes 
em relação ao seu uso e acondicionamento no dia a dia, como, por exemplo: 
 
 Ficha de controle de inspeção individual; 
 Inspeção do aspecto externo de cada extintor para verificação de avarias; 
 Operações de recarga, pressurização e pesagem de acordo com a classe de 
incêndio específica do extintor e conforme as normas técnicas oficiais; 
 Com etiquetas, rótulos, lacres, registros e selos de garantia protegidos para a 
conservação dos dados dos extintores; 
 Localizados e sinalizados de forma que garanta fácil visualização e acesso; 
 Que atendam em quantidade suficiente aos estabelecimentos, pavimentos e 
outros, verificando também a capacidade de carga e a classe de incêndio, 
seguindo os critérios técnicos estabelecidos nas Normas Regulamentadoras de 
Segurança e Medicina do Trabalho, Instruções Técnicas do Corpo de Bombeiros 
e outras normas técnicas vigentes. 
12.4.4 Tipos de Extintores Portáteis 
São classificados os extintores de incêndios e suas aplicações de acordo com a 
classe de fogo a extinguir, da seguinte forma: 
A. Extintor de espuma: usado nos fogos das Classes A e B (abafamento e 
resfriamento). 
B. Extintor de gás carbônico (CO2): indicado nos fogos das Classes B e C, e na 
Classe A em seu início (abafamento). 
C. Extintor de pó́ químico seco: usado nos fogos das Classes B e C 
(abafamento). 
D. Extintor de água pressurizada: indicado em fogos da Classe A 
(resfriamento). 
 
 
 
 
Importante 
 Os fogos de Classe D requerem um extintor com pó́ químico específico para o 
material em combustão, mas na ausência deste, poderão ser utilizados, em 
alguns casos, os extintores PQS ou CO2. 
 Incêndios em Classe E: em quaisquer procedimentos de segurança relativos a 
mate- riais radioativos e nucleares devem ser verificadas as normas técnicas 
específicas da CNEN (Comissão Nacional de Energia Nuclear). 
 Incêndios em Classe K: ainda não há normatização específica no país para 
consulta. 
12.5 Sistemas de Alarmes 
Em qualquer ocorrência que possa causar algum evento adverso, que venha colocar 
em risco o patrimônio, o meio ambiente e, principalmente, a vida humana, devem ser 
adotados procedimentos técnicos de prevenção. Em relação à proteção contra 
incêndios não poderia ser diferente, e a utilização de um sistema provido de alarmes e 
detecção de incêndios é importante para uma antecipação do surgimento desses 
sinistros. 
Para a maior eficiência em um trabalho preventivo, nesse aspecto, é necessária a 
implantação de equipamentos que atendam as principais normas, instruções técnicas 
e legislações vigentes para se obter um aparelhamento de segurança de forma 
criteriosa e ampla, que alcance todo o ambiente a ser protegido. Um sistema de 
alarme e detecção de incêndio, dependendo do porte físico da área a ser instalada, 
deve conter: 
 Detectores térmicos, de fumaça e gases; 
 Alarmes de emergência; 
 Dispositivos de pronta resposta; 
 Central de alarme (controle e supervisão). 
 
12.5.1 Tipos de Detectores de Incêndio 
 
Detectores de incêndio são dispositivos de segurança com a finalidade de registrar e 
analisar a presença ou variação de fenômenos físicos (calor) ou químicos (GLP, gases 
inflamáveis etc.), transmitindo essas informações a uma central de controle e 
acionando outros dispositivos de segurança. Os principais detectores de incêndio são: 
a. Detectores de temperatura: quando há alteração de temperatura no 
ambiente, ultrapassando um valor preestabelecido. Podem ser classificados 
como: 
 Detectores térmicos: detectam a ultrapassagem de temperaturas 
predetermina- das em áreas que indiquem de forma convicta o princípio 
de incêndio. 
 Detectores termovelocimétricos: detectam a elevação rápida da 
temperatura em ambientes com presença de calor, fumaça e gases e 
que poderiam indicar falsamente os princípios de incêndios em locais 
como saunas e cozinhas industriais, FIGURA 12.5. 
 Detectores lineares: detectam variações de temperatura por meio de 
cabos com pequenos sensores, e são indicados para grandes áreas e 
longas distâncias como túneis de metrô, linhas de gás e refinarias. 
 
 
b. Detectores de fumaça: são dispositivos para detecção de fumaça, gases e 
partículas, e são classificados como: 
 Detectores iônicos: são dispositivos que detectam gases ou partículas, visíveis 
ou não, ainda na fase de pré-combustão, antes que se inflamem e se 
transformem em chamas. 
 Detectores óticos: detectam sinais visíveis, indicando a presença de fumaça. 
 Detectores por aspiração: detectam partículas de fumaça suspensas no ar em 
pré-combustão, as quais são aspiradas através de dutos para uma câmara 
sensível, onde são analisadas suas variações de temperatura. 
 
c. Chuveiros automáticos (sprinklers): são detectores providos de bico com 
ampola que se estilhaçam a uma temperatura preestabelecida. Ao detectarem 
elevação de temperatura e/ou presença de fumaça e gases, liberam água pressurizada 
canalizada e iniciam o combate ao fogo. 
12.5.2 Acionadores Manuais 
Acionadores manuais são alarmes que devem ser utilizados com a finalidade de aviso 
de emergência para a população de uma determinada área, na ocorrência de um 
sinistro de grande porte e que venha oferecer risco iminente a todos, necessitando 
assim de rápida retirada para um local seguro.Seu acionamento depende de ação 
humana e serve como aviso nos mais variados desastres (incêndios, inundações, perigo 
de desabamentos etc.), por isso deve ser utilizado em casos de máxima urgência ou 
em exercícios simulados de plano de abandono. 
Conforme as orientações dos requerimentos legais, os acionadores manuais devem 
obedecer à seguinte padronização: 
 Ser instalados em áreas com grande trânsito de pessoas (corredores, saídas 
principais, áreas de lazer etc.); 
 Possuir dispositivo que impeça o acionamento acidental; 
 Ser instalados em locais visíveis; 
 Os botões acionadores devem estar acondicionados em caixas lacradas, com 
tampa de vidro ou plástico quebrável e pintados nas cores padronizadas 
(geralmente vermelho); 
 A caixa deve conter a inscrição “Quebrar em caso de emergência”. 
 
12.5.3 Alarmes 
Todos os detectores de incêndio, chuveiros automáticos e acionadores manuais devem 
ser instalados em número suficiente e que atenda as necessidades das áreas a serem 
protegidas. As campainhas devem emitir som e tonalidade diferentes dos 
estabelecimentos, pavimentos ou edificações locais, para distinguir de alarmes 
sonoros destinados para outros fins. 
12.5.4 Central de Alarme 
Todos os dispositivos de detecção de incêndio e alarmes devem estar conectados a 
uma central de alarme. Figura 12.6, em local seguro, de preferência em setores 
afastados do prédio principal, como portarias ou em áreas com pouca probabilidade 
de serem atingidas por um incêndio ou outros sinistros de grande porte. Dependendo 
do porte das instalações físicas do empreendimento e do grau de risco, é importante 
que essa central tenha interligação com outros dispositivos de segurança para controle 
e supervisão, como: 
 Verificação dos níveis das caixas-d’água; 
 Pressurização das linhas de hidrantes e chuveiros sprinklers; 
 Desenergização de áreas e setores; 
 Monitoramento de todas as áreas, inclusive saídas de emergência, escadarias e 
portas corta-fogo; 
 Sistema de comunicação direta com o Corpo de Bombeiros e a brigada de 
incêndio. 
 
 
12.6 Riscos de Explosões 
Outra preocupação são os incêndios causados por explosões provenientes de 
armazenamento inadequado de produtos perigosos. É de suma importância o 
conhecimento das características e dos perigos de produtos utilizados nas 
dependências específicas de cada área de atuação (como os setores produtivos), para 
servir como parâmetro na adoção de medidas de prevenção, emergência e 
treinamento. 
Quaisquer procedimentos de prevenção devem ser baseados em medidas técnicas, 
elaboradas por profissionais com conhecimento em segurança do trabalho, prevenção 
em combate a incêndios, profissionais da área ambiental e outros que estejam 
familiarizados com as normas técnicas vigentes quanto ao assunto em questão, como: 
 Normas regulamentadoras de Segurança e Medicina do Trabalho; 
 Normas brasileiras da ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas); 
 Instruções técnicas dos Corpos de Bombeiros; 
 Legislações ambientais; 
 E outras leis e normas regulamentadas. 
12.6.1 GLP (Gás Liquefeito de Petróleo) 
O GLP ou gás de cozinha, como é mais popularmente conhecido, é um líquido 
inflamável derivado do petróleo, confinado sob pressão em recipiente metálico 
(botijão). Esse material é composto por propano e butano, não é tóxico, é asfixiante, 
mais pesado que o ar e inodoro (seu cheiro é devido a um produto chamado 
“mercaptan” que é adicionado ao GLP). Em áreas industriais e edificações residenciais 
é obrigatório seu armazenamento em locais externos (baterias de gás) com 
fornecimento canalizado. 
É importante a instalação de detectores desses gases em cozinhas industriais, 
refinarias e outros que se façam necessários para a inibição de vazamentos, e no caso 
de residências particulares, onde o histórico de acidentes é muito alto e geralmente os 
botijões encontram-se em locais confinados, são necessários alguns cuidados em caso 
de vazamentos: 
 Nunca acionar interruptores de luz; 
 Abrir portas e janelas; 
 Fazer ventilação manual; 
 Isolar a área e acionar o Corpo de Bombeiros. 
12.7 Características do Incêndio 
O fogo, apesar de ser um fenômeno natural, age com particularidades que dão a 
impressão de agir por vontade própria, como se tivesse vida, mas trata-se de uma 
reação química oxidante de alta destruição, que deve ser estudada para evitar 
desastres sem proporções e para combatê-la de forma a diminuir danos à 
comunidade, ao patrimônio e ao meio ambiente. Como o incêndio se comporta em 
ambientes fechados, se locomove e é influencia- do por agentes externos, é de vital 
importância adotar procedimentos corretos no combate para resguardar a segurança 
física dos brigadistas e do Corpo de Bombeiros. 
 
12.7.1 Propagação do Fogo 
Um incêndio em um local pode se estender de forma contínua e progressiva para 
outros setores, pavimentos e edificações vizinhas através do calor, propagando-se de 
três diferentes maneiras: 
a. Convecção: é a transferência de calor através de camadas de ar quente 
(gases) de forma ascendente (subida). 
 
 
b. Condução: é a transferência de calor, de molécula a molécula, 
multiplicando-se em um mesmo corpo sólido, aquecendo-o em toda a sua 
extensão. 
 
 
 
 
c. Irradiação: é a transferência de calor através de ondas caloríficas, 
irradiando em todas as direções, possibilitando o surgimento de focos no 
que estiver ao redor. 
 
 
12.7.2 Desenvolvimento do Fogo 
Existem situações em que o fogo não é detectado em virtude da ausência de pessoas 
na área atingida, e nessas condições o incêndio aumentará, causando danos ao 
patrimônio e oferecendo mais riscos no combate. Na fase inicial, existe oxigênio 
suficiente para a alimentação do fogo, que vai se intensificando com o decorrer do 
tempo, e o calor presente vai elevando a temperatura ambiente e aquecendo os 
combustíveis. 
12.7.3 Flash Over 
Conforme o processo de queima tem prosseguimento, a quantidade de oxigênio 
diminui e o fogo vai produzindo dióxido de carbono (CO2), monóxido de carbono (CO) 
e outros gases, e o aquecimento vai ocorrendo de forma generalizada até todos os 
materiais combustíveis atingirem seu ponto de ignição e queimarem de forma 
instantânea e simultânea, aumentando a pressão in- terna do local. Essa queima de 
todos os combustíveis simultaneamente é chamada Flash Over. Figura 12.10. 
 
12.7.4 Backdraft 
A combustão incompleta é um processo em que há queima lenta de partículas 
combustíveis presentes no ambiente, com a diferença de que não há mais oxigênio 
que possa alimentar as chamas, predominando brasas e altíssima temperatura sob 
pressão interna; os gases e as partículas combustíveis incendiam-se imediatamente se 
houver entrada repentina e abrupta de oxigênio, causando uma explosão ambiental, 
ou o fenômeno chamado Backdraft. 
Entre outros meios de reconhecer uma situação de Backdraft, pode-se verificar de 
forma preventiva: 
 Fumaça sob pressão no ambiente fechado; 
 Saída pequena de fumaça, em forma de lufadas; 
 Janelas impregnadas de fumaça; 
 Calor excessivo e pouco ruído; 
 Movimento do ar para o interior do ambiente, com ruído de assovio ao passar 
pelas frestas. Figura 12.6. 
 
O procedimento correto para evitar uma explosão ambiental por Backdraft é a entrada 
do ar através de ventilação adequada, controlada e dosada, além de providenciar a 
saída das camadas de ar quente que se encontram nas partes superiores do ambiente, 
trabalho que requer o auxílio especializado do Corpo de Bombeiros, o qual, usando 
técnicas apropriadas para esse tipo de ocorrência, dispersa a fumaça, os gases e outros 
produtos de combustão por meio de aberturas em telhados e outros pontos altos 
disponíveis da edificação, pavimento, estabelecimento etc. 
12.8 Brigada de Incêndio 
O incêndio é um evento de emergência. Se não houver uma preparação do 
contingente de pessoas envolvido no combate ao fogo, pode gerar pânico e, 
consequentemente, mais vítimas, o que pode serevitado com os exercícios de alerta, 
para que não ocorram danos maiores por falta de conhecimento técnico e operacional 
do fogo, seus equipamentos de combate e rotas de fugas. É necessário o apoio de 
pessoas treinadas para exercer a função de controlar a situação e ditar comandos e 
orientações, até a chegada do Corpo de Bombeiros. 
Por isso, é importante a implantação de uma brigada de incêndio, pois ela vai tomar as 
primeiras ações de combate ao fogo no seu início e fará o atendimento às primeiras 
vítimas, até a chegada de ajuda especializada. 
Mais que uma necessidade, a formação da brigada é obrigatória, como é determinado 
pela Instrução Técnica no 17/2011 do Corpo de Bombeiros do Estado de SP e em 
outras corporações, e pela Norma Regulamentadora no 23, de Segurança e Medicina 
do Trabalho, que determina ao empregador a incorporação de grupos de pessoas que 
possam atender a essa finalidade. 
Com o intuito de alcançar uma preparação adequada, os candidatos a brigadistas 
devem passar por um curso de formação de brigada de incêndio para atender os 
requisitos mínimos de treinamento e ter aproveitamento satisfatório tanto na 
aplicação prática quanto na teórica. 
Conforme IT no 17 /SP, o profissional habilitado para a formação e reciclagem da 
brigada de incêndio deve ter: 
 
 (...) Formação em Higiene, Segurança e Medicina do Trabalho, devidamente 
registrado nos conselhos regionais competentes ou no Ministério do Trabalho. 
 (...) O médico e o enfermeiro do trabalho só podem responsabilizar-se pelo 
treinamento de primeiros socorros. 
 (...) Ensino médio completo e especialização em Prevenção e Combate a 
Incêndio (carga mínima de 120 horas-aula para risco baixo ou médio e 160 
horas-aula para risco alto) e técnicas de emergências médicas (carga horária 
mínima de 100 horas-aula para risco baixo, médio ou alto) para os 
componentes das Polícias Militares e dos Corpos de Bombeiros Militares. 
12.8.1 Atribuições da Brigada de Incêndio 
As principais atribuições da brigada de incêndio são: 
a. Ações de prevenção: análise de riscos, notificações de irregularidades, 
orientação à população fixa e flutuante, participação nos exercícios simulados e 
conhecimento do plano de emergência. 
b. Ações de emergência: alarme, abandono de área, acionamento do Corpo de 
Bombeiros e/ou ajuda externa, corte de energia, primeiros socorros, combate ao 
princípio de incêndio, recepção e orientação ao Corpo de Bombeiros. Figura 12.12. 
 
 
 
12.8.2 Composição da Brigada 
A composição da brigada também deve obedecer a uma hierarquia organizada na 
delegação das atribuições e em quantidade de componentes, conforme as orientações 
deter- minadas pelas instruções técnicas, normas e outras leis às quais o 
empreendimento estiver subordinado. Em caso de dimensionamento máximo, ficaria 
assim a composição: 
 Brigadistas: membros que executam diretamente as tarefas operacionais de 
prevenção e emergência. 
 Líder: responsável pela coordenação e execução das ações em um determinado 
setor/pavimento/compartimento. 
 Chefe de edificação ou do turno: responsável pela coordenação e execução das 
ações de uma edificação da planta. 
 Coordenador geral: responsável pela coordenação e execução das ações de 
todas as edificações que compõem uma planta. 
12.8.3 Plano de Abandono 
Para maior eficiência na retirada da população local em caso de ocorrência de 
incêndio, um plano de abandono deve ser feito e treinado por meio de exercícios 
simulados envolvendo todas as pessoas pertencentes à área de interesse (setores, 
pavimentos, edificações etc.). Esses exercícios devem atender a certos requisitos para 
um plano de abandono correto e bem preparado, sendo: 
 Realizados periodicamente; 
 De preferência, sem aviso; 
 O mais próximo da realidade; 
 Realizados sob a direção de grupos de pessoas capazes de prepará-los e dirigi-
los. 
Tais exercícios têm a finalidade de averiguar a eficiência do que foi planejado e 
executa- do, como: 
 O tempo gasto no abandono; 
 O tempo gasto no atendimento de primeiros socorros; 
 A atuação da brigada; 
 O comportamento da população; 
 O tempo gasto até́ a chegada do Corpo de Bombeiros; 
 Falhas operacionais e de equipamentos; 
 Ponto de encontro. 
 
 
O plano de abandono é parte integrante do conteúdo de formação da brigada de 
incêndio e, sempre que possível, deve ser trabalhado em conjunto com integrantes de 
outras áreas, como os colaboradores envolvidos na segurança do trabalho (SESMT e a 
CIPA), e de outros setores da empresa (segurança patrimonial, manutenção e outros), 
com a intenção de melhorias no planejamento dos exercícios e de participação na 
parte preventiva. 
É importante, para uma melhoria contínua, que se atente a outros detalhes que 
possam ser úteis nos planos de emergência, como deixar em local visível e acessível 
telefones de emergência (Corpo de Bombeiros, Defesa Civil, Polícia Civil e Militar, 
Hospitais etc.), mapas dos arredores para possível locomoção de transporte das 
vítimas e planos de ajuda mútua com empresas e edificações vizinhas, em caso de 
necessidade. 
12.9 Resumo 
O fogo é um processo de transformação chamado combustão, em que materiais ou 
substâncias combustíveis sofrem reação química de oxidação de suas propriedades, 
com liberação de gases, fumaça, calor e luz. A quantidade de calor em combinação 
com o oxigênio será determinante para iniciar o processo de combustão, dando 
condições ao fogo para autossustentar-se. 
Os elementos necessários para o surgimento do fogo são combustível, comburente, 
calor e reação em cadeia. Esses quatro elementos dispostos de forma conjunta 
constituem o Tetraedro do Fogo, e são responsáveis pela origem do processo de 
combustão. Existem três pontos de temperatura: 
 Ponto de fulgor: é a temperatura mínima que o combustível alcança para 
começar a liberar vapores, porém as chamas não ocorrem devido à pequena 
quantidade desses vapores e à ausência de fonte externa de calor. 
 Ponto de combustão: é quando os gases desprendidos dos combustíveis são 
ali- mentados por uma fonte externa de calor, ocorrendo assim a queima, e o 
processo da combustão não é interrompido mesmo se não houver mais o 
auxílio da fonte de calor que o iniciou. 
 Ponto de ignição: o combustível exposto no ar alcança seu estágio de 
inflamabilidade máxima para queima total e contínua, sem necessidade de 
qualquer fonte externa de calor. 
 
Foram adotadas as seguintes definições para a classificação de fogo: 
 Classe A: são materiais de fácil combustão com a propriedade de queimarem 
em sua superfície e profundidade, e que deixam resíduos, como: tecidos, 
madeira, papel, fibra etc. 
 Classe B: são considerados inflamáveis os produtos que queimem somente em 
sua superfície, não deixando resíduos, como óleos, graxas, vernizes, tintas, 
gasolina etc. 
 Classe C: quando ocorrem em equipamentos elétricos energizados como 
motores, transformadores, quadros de distribuição, fios etc. 
 Classe D: elementos pirofóricos como magnésio, zircônio, titânio. São métodos 
eficientes para a extinção do fogo: 
 Isolamento: trata-se da retirada do material combustível que ainda não foi 
atingido, evitando assim o aumento da área incendiada. 
 Resfriamento: consiste na retirada do calor do material combustível, 
diminuindo sua temperatura com a utilização de água. 
 Abafamento: é a retirada do comburente (oxigênio), eliminando o elemento 
que intensifica a propagação do fogo, utilizando agentes extintores de origens 
naturais (areia/ terra) ou químicas (bicarbonato de sódio, sulfato de alumínio, 
grafite em pó etc.). 
 Quebra da reação em cadeia: consiste na interrupção da reação em cadeia, 
bloqueando o seu ciclo contínuo diretamente na área das chamas, com agentes 
extintores que reajam ao contato com o fogo e eliminem o comburente. 
 
São classificados os extintores de incêndios e suas aplicações de acordo com a 
classe de fogo a extinguir, da seguinte forma: 
A. Extintor de espuma:usado nos fogos das Classes A e B (abafamento e 
resfriamento). 
B. Extintor de gás carbônico (CO2): indicado nos fogos das Classes B e C, e na 
Classe A em seu início (abafamento). 
C. Extintor de pó químico seco: usado nos fogos das Classes B e C 
(abafamento). 
D. Extintor de água pressurizada: indicado em fogos da Classe A 
(resfriamento). 
Todos os detectores de incêndio, chuveiros automáticos e acionadores manuais 
devem ser instalados em número suficiente e que atenda às necessidades das 
áreas a serem protegidas. As campainhas devem emitir som e tonalidade 
diferentes dos estabelecimentos, pavimentos ou edificações locais, para distinguir 
de alarmes sonoros destinados para outros fins. 
Um incêndio em um local pode se estender de forma contínua e progressiva para 
outros setores, pavimentos e edificações vizinhas através do calor, propagando-se 
de três diferentes maneiras: 
 Convecção: é a transferência de calor através de camadas de ar quente 
(gases) de forma ascendente (subida). 
 Condução: é a transferência de calor, de molécula a molécula, 
multiplicando-se em um mesmo corpo sólido, aquecendo-o em toda a sua 
extensão. 
 Irradiação: é a transferência de calor através de ondas caloríficas, 
irradiando em todas as direções, possibilitando o surgimento de focos no 
que estiver ao redor. 
A composição da brigada deve obedecer a uma hierarquia organizada na delegação 
das atribuições e em quantidade de componentes, conforme as orientações 
determinadas pelas instruções técnicas, normas e outras leis às quais o 
empreendimento estiver subordinado. Em caso de dimensionamento máximo, ficaria 
assim a composição: 
 Brigadistas: membros que executam diretamente as tarefas operacionais de 
prevenção e emergência. 
 Líder: responsável pela coordenação e execução das ações em um determinado 
setor/pavimento/compartimento. 
 Chefe de edificação ou do turno: responsável pela coordenação e execução das 
ações de uma edificação da planta. 
 Coordenador geral: responsável pela coordenação e execução das ações de 
todas as edificações que compõem uma planta. 
 
 
 
 
 
 
12.10.1 Exercícios de Revisão 
1. O que é fogo? 
2. Quais são os elementos essenciais que compõem o fogo? 
3. O que é comburente? 
4. Quais são os pontos de temperatura do fogo? 
5. Defina as classes de incêndio. 
6. Quais são as formas de propagação do fogo? Explique-as. 
7. O que é Flash Over? 
8. O que é Backdraft? 
9. Quais são as principais atribuições de uma brigada de incêndio? 
10. Quais são os métodos de extinção do incêndio? Explique-os. 
12.10.2 Exercícios de Fixação 
1. O fogo é classificado em quatro classes. Quais são os materiais enquadrados 
na Classe A? 
A. Equipamentos elétricos energizados como motores, transformadores, quadros 
de distribuição, fios. 
B. Elementos pirofóricos como magnésio, zircônio e titânio. 
C. São considerados inflamáveis os produtos que queimem somente em sua 
superfície, não deixando resíduos, como óleo, graxas, vernizes, tintas, gasolina. 
D. São materiais de fácil combustão aqueles com a propriedade de queimarem em 
sua superfície e profundidade, e que deixem resíduos, como tecidos, madeira, 
papel, fibra. 
 
 
2. O fogo é classificado em quatro classes. Quais são os materiais enquadrados 
na Classe B? 
A. Equipamentos elétricos energizados como motores, transformadores, 
quadros de distribuição, fios. 
B. Elementos pirofóricos como magnésio, zircônio e titânio. 
C. São considerados inflamáveis os produtos que queimem somente em sua 
superfície, não deixando resíduos, como óleo, graxas, vernizes, tintas, 
gasolina. 
D. São materiais de fácil combustão aqueles com a propriedade de 
queimarem em sua superfície e profundidade, e que deixem resíduos, 
como tecidos, madeira, papel, fibra. 
(PREFEITURA DE RIBEIRÃO PIRES/SP - TÉCNICO EM SEGURANÇA DO 
TRABALHO/2011) 
3. Segundo as normas do Ministério do Trabalho, todas as empresas deverão possuir, 
EXCETO: 
A. Proteção contra incêndio. 
B. Saídas suficientes para a rápida retirada do pessoal em serviço, em caso de 
incêndio. 
C. Equipamento suficiente e específico para combater fogos de Classe B. 
D. Pessoas adestradas no uso correto desses equipamentos. 
 
4. Quando o fogo ocorre em equipamentos elétricos energizados como motores, ele 
recebe a denominação de: 
A. Classe A 
B. Classe B 
C. Classe C 
D. Classe D 
5. Para combater o fogo descrito na questão anterior, devemos fazer uso de que tipo 
de extintor? 
A. Água pressurizada 
B. Espuma 
C. Químico seco 
D. Água pressurizada e/ou espuma 
 
6. Assinale a alternativa incorreta quanto à propagação do fogo: 
A. Convecção: é a transferência de calor através de camadas de ar quente 
(gases) de forma ascendente (subida). 
B. Condução: é a transferência de calor, de molécula a molécula, multiplicando-
se em um mesmo corpo sólido, aquecendo-o em toda a sua extensão. 
C. Irradiação: é a transferência de calor através de ondas caloríficas, irradiando 
em todas as direções, possibilitando o surgimento de focos no que estiver ao 
redor. 
D. Ascensão: é a transferência de calor, de molécula a molécula, multiplicando-
se em um mesmo corpo sólido, aquecendo-o em toda a sua extensão. 
(PETROBRÁS - ENGENHEIRO DE SEGURANÇA JÚNIOR/2010) 
7. Em relação aos agentes extintores e aos extintores portáteis utilizados no combate 
ao fogo, afirma-se que a (o): 
A. Espuma mecânica age apenas por abafamento, devido à ação da própria 
espuma. 
B. Espuma mecânica deve ser aplicada contra um anteparo para ir cobrindo 
lentamente a superfície dá área em chamas. 
C. Gás carbônico é mantido no cilindro no estado gasoso, sob pressão de 50 a 60 
bar à temperatura ambiente. 
D. Gás carbônico é indicado para a cobertura de riscos em equipamentos elétricos 
devido à sua capacidade condutora. 
E. Extintor de gás carbônico, ao ser utilizado, faz o gás expandir-se, formando uma 
névoa que age exclusivamente por abafamento. 
 
(PETROBRÁS - ENGENHEIRO DE SEGURANÇA JÚNIOR/2010) 
8. O extintor de incêndio cujo procedimento de uso consiste em retirar o pino de 
segurança, empunhar e apertar o gatilho, e dirigir o difusor por toda a extensão do 
fogo, é o de: 
A. Espuma mecânica pressurizada. 
B. PQS com pressão injetável. 
C. Água com pressão injetada. 
D. Água pressurizada. 
E. Gás carbônico.

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