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EVERTON VENÂNCIO ALVES UTILIZAÇÃO DE PLACAS DE GESSO ACARTONADO EM FECHAMENTOS E DIVISÓRIAS VERTICAIS Campinas 2019 EVERTON VENÂNCIO ALVES UTILIZAÇÃO DE PLACAS DE GESSO ACARTONADO EM FECHAMENTOS E DIVISÓRIAS VERTICAIS Trabalho de Conclusão de Curso apresentado à Anhanguera, como requisito parcial para a obtenção do título de graduado em Engenharia Civil. Orientador: Marcelo Tavares de Lima Campinas 2019 EVERTON VENÂNCIO ALVES UTILIZAÇÃO DE PLACAS DE GESSO ACARTONADO EM FECHAMENTOS E DIVISÓRIAS VERTICAIS Trabalho de Conclusão de Curso apresentado à Anhanguera, como requisito parcial para a obtenção do título de graduado em Engenharia Civil. Orientador: Marcelo Tavares de Lima BANCA EXAMINADORA Prof(a). Titulação Nome do Professor(a) Prof(a). Titulação Nome do Professor(a) Prof(a). Titulação Nome do Professor(a) Campinas, 19 de Novembro de 2019 Dedico este trabalho a toda minha família e amigos que me incentivarão a continuar AGRADECIMENTOS Agradeço á deus por me dar saúde e força para continuar. Agradeço aos familiares e amigos, sempre estiveram ao meu lado incentivando. ALVES, Everton Venâncio. Utilização de placas de gesso acartonado em fechamentos e divisórias verticais. 2019. 31f. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Engenharia Civil) – Anhanguera, Campinas, 2019. RESUMO A construção civil, vive em uma constante busca por melhorias em seus processos e metodologias, resultando em edificações com cada vez mais qualidade, aliada com rapidez e economia na execução, e nesse segmento, surge o drywall. Sua criação se deu devido a um incêndio que ocorreu nos Estados Unidos, predominando entre as construção americanas e europeias. Entretanto, no Brasil, ainda é pouco utilizado, já que seu verdadeiro potencial ainda não está disseminado. Buscando incentivar sua aplicação no país, essa pesquisa analisou suas vantagens e também desvantagens, contando para isso, com a aplicação de uma revisão bibliográfica, de informações qualitativas sobre o assunto. As conclusões indicaram que essa tecnologia possui uma gama de vantagens, que se sobressaem as desvantagens encontradas. Destacam-se a redução dos custos na construção de fechamentos verticais, peso próprio da estrutura, já que é mais leve que a alvenaria comum e a agilidade de execução, aumentando com isso, a produtividade. Palavras-chave: Drywall; Tecnologias; Vantagens; Desvantagens. ALVES, Everton Venancio. Use of plasterboard in closures and vertical partitions. 2019. 31f. Course Conclusion Paper (Undergraduate in Civil Engineering) - Anhanguera, Campinas, 2019. ABSTRACT The civil construction, lives in a constant search for improvements in its processes and methodologies, resulting in buildings with more and more quality, combined with speed and economy in execution, and in this segment, comes the drywall. Its creation was due to a fire that occurred in the United States, predominating between American and European construction. However, in Brazil, it is still little used, as its true potential is not yet disseminated. Seeking to encourage its application in the country, this research analyzed its advantages as well as disadvantages, relying for this, with the application of a literature review, qualitative information on the subject. The findings indicated that this technology has a range of advantages, which outweigh the disadvantages encountered. We highlight the reduction of costs in the construction of vertical closures, the structure's own weight, since it is lighter than ordinary masonry and agility of execution, thus increasing productivity. Keywords: Drywall; Technologies; Benefits; Disadvantages. LISTA DE FIGURAS Figura 1 – Incêndio em Chicago .............................................................................. 12 Figura 2 – Hierarquia do gesso ............................................................................... 18 Figura 3 - Aparafusamento ...................................................................................... 21 SUMÁRIO 1. INTRODUÇÃO .................................................................................................. 11 2. ANÁLISE HISTÓRICA ...................................................................................... 12 3. PROCESSO CONSTRUTIVO COM GESSO ACARTONADO .......................... 16 3.1. CONDIÇÕES INICIAIS................................................................................ 19 3.1. GUIAS ........................................................................................................... 19 3.2. MONTANTES ............................................................................................. 20 3.4. REFORÇO PARA FIXAÇÃO DE CARGAS E FECHAMENTO DA PRIMEIRA FACE .................................................................................................................... 20 3.5. TRATAMENTO DE ARESTAS E DE JUNTAS ............................................... 21 3.6. INSTALAÇÕES PREDIAIS ............................................................................ 21 3.7. FECHAMENTO DA SEGUNDA FACE ........................................................... 22 3.8. REVESTIMENTO .......................................................................................... 22 4. VANTAGENS E DESVANTAGENS DE UTILIZAÇÃO ...................................... 24 5. CONSIDERAÇÕES FINAIS .............................................................................. 28 REFERENCIAS ....................................................................................................... 29 1. INTRODUÇÃO Criada em 1898, pelo americano Augustine Sackett, em decorrência de dois grandes incêndios que ocorreram nos Estados Unidos, o drywall ou gesso acartonado, consiste em uma placa de gesso com papel cartão, comumente utilizada devido a sua praticidade e versatilidade, existindo de diferentes medidas e tipos, que variam conforme o ambiente e a função de sua aplicação. A utilização dessas placas em estruturas de drywall melhora a limpeza, organização e a qualidade dos canteiros de obra, além de reduzir as perdas e agilizar o processo construtivo. No Brasil, sua utilização é considerada recente, porém tem ocorrido uma rápida disseminação, sendo utilizadas nas mais variadas obras, desde casas e hotéis, até empresas e restaurantes. As placas possuem inúmeras vantagens, mas também podem ser identificadas vantagens. Um estudo completo acerca desse tema poderá ser encontrado nessa pesquisa. O gesso acartonado ainda é mais leve que a alvenaria, reduzindo custos com fundações e obtendo-se estruturas mais esbeltas. Com os fatores acima citados, esse trabalho é justificado pela importância de sanar dúvidas e desmistificar preconceitos quanto a utilização e a eficiência para quem busca uma melhor compreensão sobre o drywall. A pergunta problema, proposta para ser respondida após o desenvolvimento dessa pesquisa, nas considerações finais, consiste em: “Quais são as vantagens e desvantagens na utilização do gesso acartonado em fechamentos e divisórias verticais na construção civil?” O objetivo geral foi verificar as vantagens e desvantagens na utilização do gesso acartonado para fechamentos e divisórias verticais na construção civil, os específicos de apresentar o contexto histórico sobre as placas de gesso acartonado; analisar o processo construtivo utilizando as placas de gesso acartonado; verificar suas vantagens e desvantagens. A pesquisa realizada nesse estudo é do tipo bibliográfica, qualitativa e quantitativa, sendo realizadas pesquisas sobre o assunto em todos osmateriais encontrados que a analisarem, podendo ser outros artigos acadêmicos e TCCs, livros, revistas e sites, com material abordado data a partir de 2009, já que essa é uma prática considerada recente no Brasil. As palavras-chave que norteiam essa busca são: drywall; vantagens; desvantagens. 12 2. ANÁLISE HISTÓRICA O sistema drywall apresenta-se como uma tecnologia, destinada a substituir as vedações convencionais internas, que são compostas pelos tetos, as paredes e os revestimentos das edificações, sendo, basicamente, chapas de gesso acartonado, fixadas por parafusos nas estruturas de perfis de aço galvanizado (CICHINELLI, 2018). Apesar de ser utilizada em larga escala, e a muitos anos, nos Estados Unidos e na Europa, é consideravelmente nova no Brasil. Porém, apesar de nova, tem conquistado um espaço cada vez maior, especialmente com a instalação de grandes fábricas no país (CICHINELLI, 2018). Segundo o Viva Decora (2018), o surgimento do drywall ocorreu devido a dois incêndios de grandes proporções, que aconteceram um no ano 1871 em Chicago, e outro em 1890 em Nova York. O primeiro, devastador, deixou ao menos 300 mortos, e mais de 100 mil pessoas desabrigadas, tornando cinza tudo o que o fogo encontrou pela frente, conforme ilustra a Figura 1, com uma imagem publicada em jornal da época. Figura 1 – Incêndio em Chicago . Fonte: Viva decora, 2018 13 Por serem utilizados em construções materiais como a madeira, que é muito inflamável, essas ficavam vulneráveis ao fogo, causando a devastação de enormes regiões dessas duas cidades. Com isso, passou a ser percebida uma grande necessidade de serem encontrados materiais construtivos alternativos, que resistissem não só as intempéries, mas também ao fogo, aliado com a necessidade momentânea de reconstruir a cidade o mais rápido possível (FERSAN, 2018). Segundo relatos, o Drywall teria sido desenvolvido no Reino Unido, mais especificamente na cidade de Rochester, no ano de 1888, mas sua patente foi em 1898, com o nome de Sackett, por um americano com o nome de Augustine Sackett, visando revolucionar as técnicas da construção civil (FERSAN, 2018). Essa, tinha sua formação por quatro camadas de gesso umedecido, envolvidos por quatro folhas de lã, papel e camurça, sem nenhum tipo de acabamento. Tal produto era vendido, a princípio, como telhas a prova de fogo, mas com o decorrer do tempo, foi sendo disseminado, até passar a ser chamado de “chapa drywall” (VIVA DECORA, 2018). De acordo com os estudos de Cichinelli (2008), que partem de uma análise mais remota, por volta do ano de 1667, o Rei da França, Luís XIV, também conhecido como rei sol, tornou obrigatória a utilização do gesso nas construções do país, em decorrência de um incêndio que havia destruído a cidade de Londres, em 1666. A partir do momento em que ocorreu a promulgação de tal decreto, as estruturas residências, que até então eram constituídas por madeira, muito comum à época, passaram a ser executadas com um revestimento de gesso, visando protege- las contra o fogo (CICHINELLI, 2008). A partir do século XX, a comercialização desse produto começou a ganhar maiores proporções, e as empresas passaram a produzir tais placas com a borda envolta por papel acartonado, substituindo a utilização da camurça, o gesso úmido foi sendo trocado pelo seco, já passando a ser chamado de parede seca (ACARTONA GESSO, 2015). Assim, o Acartona Gesso (2015) afirma que a sua produção passou a ser realizada com um núcleo de gesso natural, que recebia o revestimento de cartão duplex. O conceito principal era bem simples, assim com a maior parte das grandes invenções, o que tornou essas placas uma solução inteligente e prática. 14 Segundo Fersan (2018), a primeira fábrica dessas placas, que são encontrados registros, foi Nova Jersey, produzindo para um consumo cada vez mais crescente, não só para os Estados Unidos, mas também para o Canadá. Posteriormente, a primeira fábrica europeia foi construída em Wallasey, no ano de 1917. A nova chapa tinha boa resistência mecânica, pois reunia resistência à tração (proporcionada pelo cartão) e resistência à compressão (proporcionada pelo gesso). Com isso, era uma solução vantajosa para substituir a madeira e outros materiais até então largamente utilizados na construção civil norte-americana (FERSAN, 2018). Dentro dessas evoluções, os incêndios, bem como as consequências que acarretava, foram tomando outro rumo, influenciando, inclusive, em um desenvolvimento urbano mais seguro, especialmente para os Estados Unidos, após a tragédia pela qual havia passado. Ao mesmo passo, estavam sendo empregadas estruturas como tijolos, estruturas metálicas e o drywall para vedação interna (FERSAN, 2018). Os anos foram passando e as chapas drywall sofreram grandes mudanças, as quais visavam torná-las cada vez melhores. Por sua facilidade de montagem, com maior rapidez e resistência ao fogo, ocorreu uma larga utilização durante a Primeira Guerra Mundial, disseminando-se assim, por grande parte dos países europeus (VIVA DECORA, 2018). Em pouco tempo, elas foram conquistando cada vez mais espaço na construção civil, passando a ser aplicada em grandes obras e projetos, com menores custos. Na sequência, os principais países que passaram a adota-la, foram Japão e Estados Unidos, propagando-se, posteriormente, em toda a América Latina, Ásia, Europa e África (ACARTONA GESSO, 2015). A maneira como é conhecida e utilizada no século XXI resulta de anos de história, a qual se iniciou há séculos conseguiu estar presente como uma promissora solução arquitetônica. Sua chegada ao Brasil ocorreu na década de 1970, tendo o médico Roberto de Campos Guimarães como pioneiro, fundando a primeira fábrica para esse fim, a Gypsum do Nordeste, em Petrolina, Pernambuco. A princípio, o emprego dessas placas era em paredes internas, e devido aos seus resultados positivos, passou a ganhar outras aplicações. Porém, quantitativamente, os resultados não foram suficientes, e a fábrica passou por um 15 longo período de dificuldades financeiras, solucionado em 1995, devido a sua compra por um grupo francês (FERSAN, 2018). No início do século XXI, eram encontradas três fabricas voltadas a produção não só das chapas, mas também dos demais componentes utilizados no drywall, chegando unidades a cidade de Mogi das Cruzes, em São Paulo, e em Queimados, no Rio de Janeiro. Alguns anos depois, também foi inaugurada uma fábrica em Juazeiro do Norte do Ceará, e assim, esse produto foi ganhando cada vez mais espaço na indústria nacional (FERSAN, 2018). Além disso, existem milhares de metros quadrados de placas de drywall sendo utilizadas em supermercados, hospitais, lojas de departamento, shoppings, edifícios públicos, hotéis e pousadas, conjuntos habitacionais e edifícios residenciais, nas mais variadas maneiras. Logo que começou a ser utilizado no Brasil, houve a necessidade de sua implementação em comércios de materiais para construção, o que por sua vez requeria normas especificas, de modo que fossem estabelecidos e mantidos critérios de segurança. Portanto, foi criado o Comitê Brasileiro de Drywall, e porteriormente a ABNT NBR 15758-1/2009 – Sistemas Construtivos em Chapas de Gesso para Drywall – Projeto e procedimentos executivos para montagem (ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS, 2009). Segundo Cichinelli (2008),o desenvolvimento dessa tecnologia é muito grande no Brasil, entretanto, se comparado o consumo do país, que é de cerca de 1 m² por habitante, a cada ano, com países como França, Japão e Reino Unido, consumindo, em média, 4 a 5 m² por habitante a cada ano, verifica-se que o drywall ainda é pouco utilizado. Segundo o Acartona Gesso (2015), a chapa como é conhecida contemporaneamente, resulta de séculos de história, com uma tecnologia do passado, que setornou parte da vida cotidiana de grande da população, e ainda é uma aposta futura, como solução arquitetônica na construção civil, e em todo tipo de obra. 16 3. PROCESSO CONSTRUTIVO COM GESSO ACARTONADO Fechamentos e divisórias verticais feitas de drywall são constituídas por um conjunto entre estrutura de aço galvanizado que prendem placas de gesso acartonado, sendo uma técnica construtiva utilizada a mais de cem anos pelos Estados Unidos, e cerca de 70 anos pelos países europeus (BONFÁ ET AL., 2013). No Brasil é um pouco mais recente, porém tem ganhado espaço rapidamente, com uso em larga escalas em diferentes locais. A técnica de prender as placas de gesso com parafusos na estrutura de aço galvanizado, proporciona a execução de idéias cada vez mais pretenciosas (BONFÁ ET AL., 2013). As chapas de gesso têm uma pré-fabricação industrial, que se dá pelo processo em que é feita uma laminação continua de uma mistura de aditivo, agua e gesso, os quais são colocados entre duas lâminas de cartão. Sua utilização ocorre mais comumente na parte interna das construções (BONFÁ ET AL., 2013). No mercado, podem ser encontrados diversos tipos de drywall, onde cada um possui sua aplicação específica, e podem ser diferenciados pelas suas cores. A placa de cor verde tem aditivos fungicidas e silicone, que ao serem misturados com o gesso, possibilitam a sua aplicação em áreas molhadas como lavanderia, banheiros e cozinha, ou seja, essa é a placa RU – Resistente a Umidade (BONFÁ ET AL., 2013). Já a placa rosa é do tipo RF – Resistente ao Fogo, pois em sua composição é acrescentada a fibra de vidro na fórmula, o que permite que seja utilizado em bancadas como as que recebem cooktop e no entorno de lareiras. O terceiro e último tipo é a placa branca ou standard – ST, sendo o tipo mais comum, comumente empregada em paredes e forros, de ambientes secos (PLACK DRY WALL, 2017). Em seu processo construtivo, primeiramente é preciso o posicionamento das estruturas metálicas, geralmente espaçadas em 60 cm entre sí e, sem seguida, as placas de gesso escolhidas devem ser parafusadas nos perfis metálicos. Por ser um material um pouco frágil, serve para que sejam feitas manutenções em ambientes interiores (ESO, 2014). Seu processo de aplicação é sucinto e rápido, e para poder receber acabamento, é preciso que se chegue ao ponto considerado ideal da massa, que 17 seria mais densa do que mole, e em seguida, deve ser aplicada em toda a chapa, buscando sempre seu preenchimento uniforme e completo (ESO, 2014). Conforme a Eso (2014), sobre a resistência desse material, é de até 10kg de carga pontual aplicada, um valor considerado baixo para muitos, porém já são utilizadas maneiras de aumentar a resistência, aplicando os pesos de maneira distribuída, em pontos distintos, reduzindo a pressão aplicada em cada ponto, reduzindo assim a pressão. Em casos onde são necessárias cargas maiores ainda, pode-se acrescentar atrás dos perfis metálicos, chapas de madeira que se conectam a parede, fazendo com que qualquer pressão que seja colocada na placa de gesso passe para a madeira e para as estruturas metálicas. Com isso, a carga é elevada para suportar até 40 kg pontuais. Para a construção de paredes e divisórias, segundo a ESO (2014) os materiais necessários são: Equipamentos de Proteção Individual; Esquadro; Trena; Régua; Laser multidirecional; Giz de cera; Lápis; Plaina; Nível; Espátula; Prumo; Serrote; Máscara; Luvas; Capacete; Oulos; Estilete; Furadeira; Desempenadeira. 18 Segundo Junior (2008), conforme realiza-se a montagem da estrutura em drywall, existe uma ordem a ser seguida, na execução dos chamados subprocessos, ou seja, só inicia-se uma etapa, se a anterior tiver sido concluida e analisada, tornando mais fácil, o reparo de defeitos, antes que causem danos e prejudiquem as etapas posteriores. Essa hierarquia pode ser verificada na Figura 2. Figura 2 – Hierarquia do gesso Fonte: Silva, 2003 19 Com isso, é perceptível que existe uma dependência entre as ações executadas, sendo que antes de iniciar uma etapa subsequente, é preciso verificar a anterior. Todas as etapas, em suas respectivas ordens, serão apresentadas em subcapítulos na sequência. 3.1. CONDIÇÕES INICIAIS A implementação do drywall, tem início com o projeto, que precisa estar conforme o sistema, estabelecendo os parâmetros mais importantes, como os tipos de placa e as espessuras finais, além das medidas para montantes, sempre compatibilizando os projetos elétricos, hidráulicos, ar condicionado, luminotecnico, acabamento, som, dentre outros, para que sejam verificadas as limitações, prevendo as instalações, o que irá ser embutido e as juntas de movimentação (GUIA PLACO, 2014). Segundo Junior (2008), é preciso muita cautela, pois as placas de gesso não podem entrar em contato com água durante o processo executivo, seja essa oriunda de umidade ou de chuva. É preciso então, proteger as aberturas de portas e janelas, bem como as demais atividades que utilizam a água, que preciso estar concluidoz antes da instalação do drywall. Em relação ao contrapiso, sua conclusão vai além do fato de usar água, pois precisa haver nivelamento, e as saídas de instalações, precisam estar devidamente posicionadas. Knauf (2014) afirma que logo no canteiro de obras, é preciso cuidado ao receber os componentes dessa tecnologia, analisando se estão integros antes de realizar a descarga, os paletes que transportam as cargas, precisam possuir cantoneira de proteção, e seu empilhamento não pode ser superior a tres paletes, em um apoio de largura minimo, de 10cm, com 40 cm de espaçamento. 3.1. GUIAS Segundo Holanda (2003), guias são perfis metálicos, instalados em posicionamento horizontal e fixados no teto, sendo a chamada guia superior, e no piso, guia inferior, antes da fixação da guia, indica-se aplicar fita isolante no teto e no chão, no local onde haverá contato, controlando a dissipação de som e auxiliando para que não ocorra a deformação das paredes quanto a flexão. 20 A função dessas guias, é dar direcionamento a divisória de gesso, tendo por base, pontos de fixação de cargas pesadas e vãos definidos em projeto, sua fixação é por meiode parafuso e pino de aço ou bucha, com distancia entre 60 cm e, no minimo, tres ponos de fixação, sendo uma tarefa que requer precisão, pois determina o posicionamento das divisórias (TANIGUITI, 1999). 3.2. MONTANTES Segundo Junior (2008), os perfis de aço galvanizado, chamados de guias, são fixados na posição vertical, também estruturando a divisória e devendo receber uma camada de fita isolante. Precisam ter dimensão de 10mm a menos que o pé direito, e como as guias, são fixados com parafuso e pino de aço ou bucha, nas extremidades das paredes, e as demais, são parafusadas no interior das guias, sendo espaçadas entre 40 e 60 cm. Em casos de montantes duplos, une-se as peças com parafusos, observando a distância de 40 cm entre os parafusos. 3.4. REFORÇO PARA FIXAÇÃO DE CARGAS E FECHAMENTO DA PRIMEIRA FACE Segundo Silva (2003), as paredes de gesso acartonado tem uma grande resistencia mecanica, sendo que em cada ponto de aplicação, podem aguentar até 30 kg em todos os pontos de aplicação, assim, em caso de cargas que ultrapassem esse limite, deve-se fixar reforços metálicos ou em madeira, devendo esses serem previstos em projeto, para que sejam instalados entre a face da divisória e os perfis metálicos. Antes que as placas de gesso sejam fixadas, é necessário analisar se o projeto está indicando aberturas para instalações, e em caso afirmativo, deve ser realizado o recorte. A fixação pode ser em diversas camadas, com plaqueamento simples, duplo ou triplo. O comprimento das chapas precisa ser 1 cm menorque o pé direito, com folga na parte inferiorm para que não ocorra absorção da umidade do chão (KISS, 2000). Em relação as juntas, Filho (1997) afirma que precisam ficam rebaixo com rebaixo ou topo com topo, sem deixar existirem saliencias no acabamento entre as chapas, no caso de chapas duplas, devem desenvontar com as chapas do lado 21 oposto, e no caso de chapas de segunda camada, precisam ser defadas em relação a primeira. Seu aparafusamento deve ser conforme Figura 3 abaixo. Figura 3 - Aparafusamento Fonte: Diniz, 2015 3.5. TRATAMENTO DE ARESTAS E DE JUNTAS Conforme as afirmações de Silva (2003), o tratamento das juntas diz respeito a aplicação de massa especial, na região de junta e na cabeça de parafusos. Inicia- se aplicando uma boa camada de massa no rebaixo entre placas, utilizando-se de uma espátula, ficando com cerca de 10 cm de comprimento. Depois, aplica-se uma fita de papel sobre a massa, e o excesso das laterais é retirado. Comprime-se a fita, e recobre-a com massa, bem como a cabeça dos parafusos. Após secagem, recobre a junta com acabamento. 3.6. INSTALAÇÕES PREDIAIS As tubulações precisam ser realizadas através de eletrodutos flexíveis, rígidos ou metálicos, sendo isoladas pelos perfis metálicos, evitando corrosão. No caso de as tubulações possuírem diâmetros grande, deve-se utilizar paredes com dupla estrutura, e se precisar passar instalações de gás, elétricas, combate a incêndio oi 22 reforços para a fixação de armários, bancadas e lavatórios, precisam ser acrescentados antes que a segunda divisória seja fechada (CAMPOS, 2006). Segundo Taniguiti (1999), entre o painel e os pontos de saída, as aberturas precisam receber vedação com selante elastomérico, e no caso de terem arestas cortante, é preciso protege-las com peças plásticas, evitando que os eletrodutos e a fiação sofram danos. Fixam-se os pontos de saída diretamente nas placas, fazendo uso de peças destinadas a esses sistemas, ou em caso de ser na estrutura do painel, deve-se dar preferência ao sentido vertical, para que não ocorram recortes no montante, e por consequência, redução ou perda completa da sua resistência prevista (TANIGUITI, 1999). 3.7. FECHAMENTO DA SEGUNDA FACE De acordo com Junior (2006), esse fechamento só deve ser realizado, depois de todas as instalações, os reforços e as aplicações do isolante termo acústico, estiverem sido finalizados. Esses mesmos requisitos devem ser considerados para o fechamento da primeira face, sendo que nesse caso, é preciso atentar-se para dois fatores: 1) Realizar a limpeza das chapas; 2) Ter cuidado para não perfurar a instalação. 3.8. REVESTIMENTO O último passo a ser executado, é a aplicação dos revestimentos, sendo que a Abragesso (2015) afirma que existe uma enorme precisão nas medidas do drywall, conferindo-lhe uma qualidade de acabamento inigualável, lisa com perfeição, e possibilitando que qualquer tipo de acabamento seja aplicado, podendo ser alguns exemplos: Texturas; Pinturas; Pastilhas; Granito; 23 Mármore; Azulejo; Lambris de madeira; Papeis de parede. De acordo com Kiss (2000), quando realiza-se o tratamento dos cantos e das juntas, já torna-se possível aplicar o revestimento nessas paredes, no caso de azulejos, esses precisam ser fixados com argamassas colantes especiais, que possuem um maior teor de resina e, consequentemente, fornecem maior flexibilidade e aderência. No caso das pinturas, não se pode dissolver as tintas sobre fundo selador. 24 4. VANTAGENS E DESVANTAGENS DE UTILIZAÇÃO Como nos demais métodos construtivos, o drywall apresenta muitas vantagens e também desvantagens, começando pelas vantagens, o seu peso é inferior ao da alvenaria, o que dispensa ou diminuiu a utilização de pilares e vigas, deixando menor também a carga final que a estrutura vai exercer na edificação (MAPA DA OBRA, 2018). Para Maldonado (2011), o sistema Drywall apresenta uma gama de aspectos que trazem muitos impactos positivos, sendo de maneira geral, o desempenho acústico, ganho de produtividade, redução de peso, flexibilidade de layouts, muitas possibilidades estéticas e a diminuição dos espaços ocupados pelas paredes. Além disso, é considerada como uma construção racionalizada, compreendendo atividades a serem executadas uma única vez. Essas atividades, requerem menos espera e trabalho que quando utilizam-se alvenarias, atendendo mais facilmente as normas, agregando-se esses fatores com viabilidade financeira e benefícios físicos, que agregam retornos no custo global de uma obra (JUNIOR, 2008). Seguindo essa ideia, Silva (2003) afirma que a execução com essa técnica é muito rápida, e essa agilidade tem início já em decorrência dos materiais utilizados, que são pré-fabricados, adquiridos conforme a normatização. O transporte em obra é mais simplificado que no caso de alvenaria, pois além de ágil, reduzindo transporte horizontal e vertical e, com isso, a mão de obra, é mais limpo. O processo de montagem é rápido, e não são geradas grandes quantidades de poeira e entulho, já que podem ser posicionados exatamente nas medidas do local. Sua finalização também é mais fácil, já que podem ser aplicados diversos tipos de acabamento, como: texturas, pinturas, pastilhas, azulejo, granito, mármore, lambris de madeira, papel de parede, entre outros (PEREIRA, 2019). Como os materiais chegam separados, em paletes ou feixes, torna-se mais fácil seu manejo e estocagem, já favorecendo para que não ocorram grandes desperdícios, junto a isso, durante a montagem desse sistema ocorre o mesmo, não sendo gerados desperdícios ou entulhos, pois requer aplicação dos materiais utilizados nas alvenarias (VIEIRA, 2006). Dependendo como foi projetada a estrutura interna, o drywall pode ser um excelente isolante térmico e acústico, com ótima resistência ao fogo e não propaga 25 as chamas, já que seu peso tem 20% de composição por água. Há alguns modelos de placa que trabalham com maior desempenho quanto a “resistência ao fogo” (VIEIRA, 2006). Para Grotra (2009), esse sistema se sobressai pelo fato de sua camada interna ser somente ar, transmitindo menor som, ou seja, tem uma grande capacidade de isolamento, que pode se tornar ainda melhor, se forem acrescentados material absorvente ou mais placas, fazendo com que mais energia seja perdida. Em relação a material absorvente, o mais usual é a lã de vidro, que é ainda, considerado como um dos melhores. Segundo Catai, Penteado e Dalbello (2006), o desempenho desse material é muito satisfatório, pois atende as especificações mais exigentes, sendo um exemplo, a utilização para separação de salas de cinemas de shopping, que em sua grande maioria, são executadas em drywall, e a imensa quantidade de pontos elétricos e juntas, pode prejudicar o desempenho esperado pela parede. Ainda conforme Catai, Penteado e Dalbello (2006), assim, quando as obras requerem grande capacidade de isolamento acústico, essa técnica é mais vantajosa, pois seu controle tecnológico é elevado, atendendo as necessidades sem que a espessura da parede seja aumentada. Como esse sistema pode ser formado pela combinação de componentes isolantes, essas podem ser protegidas pelas Chapas Resistentes ao Fogo, que são conhecidas como chapas rosas, compostas com retardantes de chama, além do fato de que o gesso já é muito indicado em áreas especiais, como locais enclausurados e saídas de emergência (CAMPOS, 2006). Devido ao fato de paredes feitas de alvenaria serem mais finas que as de alvenaria, existe um ganho de espaço, que podem chegar até 5%, são cerca de 9 cm, contra 14 cm no caso de alvenarias, e por serem leves e resistentes, também são versáteis, permitindo que sejam feitas perfurações para apoiar armários, TVs, estantes, suportes, entre outros (MAPA DA OBRA, 2018).Quanto ao peso dessas estruturas, Silva (2003) conta que no caso de uma parede convencional, em alvenaria, o peso costuma ser de 180 kg/m², enquanto no sistema de drywall, esse valor cai para 25 kg/m², e com isso, pode-se reduzir em aproximadamente 20% o peso total da carga de uma estrutura, o que, por sua vez, influencia nos custos finais da edificação, que nesse caso, podem variar entre 20 e 30%. 26 Ceotto (2005) aborda a agilidade de execução, que nesse caso, requer menos tempo de trabalho se comparado com a alvenaria, elevando não somene a produtividade, mas também a qualidade relacionada as condições de trabalho, não sendo movimentadas grandes cargas nem masueado produtos químicos, tornando quase nulas as chances de acidentes de trabalho. Considera-se ainda, que a equipe é reduzida, economizando com alojamento, higiene, equipamentos de segurança, dentre outros serviços de apoio. Quanto a sua versatilidade, o Guia Placo (2014) afirma estender-se até as opções para revestimentos, tanto em relação a variedade dos que podem ser aplicados, quanto a execução. Também torna-se mais fácil a mudança das instalações e de layouts. Ceotto (2005) afirma que em relação as instalações prediais, as paredes executadas por meio do gesso acartonado são mais fáceis de serem alocadas, e devido ao fato de serem ocas, também são mais simples de alojar os sistemas prediais, possibilitando ainda, que sejam feitas alterações futuramente, sem que seja necessário realizar cortes nas placas, já que sempre existirá espaço livre entre as mesmas, para que sejam passos os eletrodutos e as tubulações. Benevengo (1999), tem seu principal enfoque, nas instalações elétricas, pois devido ao seu crescimento e ganho de espaço no mercado, já podem ser encontrados interruptores e tomadas específicos para fixação nessas placas, com formato mais adequado, e contendo presilhas que permitem serem presos nas chapas sem que haja necessidade de furos. Sobre desempenho estrutural, Campos (2006) define como a capacidade que o sistema possui, que permitem resistir aos esforços a que são solicitados, sendo que os projetos estruturais precisam ter a análise para considerar todas as ações provenientes de carregamentos permanentes, ou seja, peso próprio, solicitações horizontais, que são as ações do vento, e sobrecargas devido ao uso. Filho comenta um estudo realizado pelo Instituto de Pesquisas Tecnológicas de São Paulo, onde verificou-se que todas vedações verticais em drywall, atribuibas conforme a ABNT NBR 15758, suprem o que determina a Norma de Desempenho, em relação a resistência estrutural e estabilidade, fissuração e deslocamento; solicitações de cargas oriundas de peças suspensas; ações decorrentes dos impactos nas portas; e impacto de corpo duto e mole (CAMPOS, 2006). Em um panorama geral acerca das vantagens, a chapa de gesso acartonado 27 proporciona um custo final significativamente menor que de alvenarias, em obras residenciais, industriais e comercial, pois também é reduzido o volume da mão-de- obra, do tempo de trabalho e o desperdício de materiais. Conforme testes de institutos como o IPT, é imune a ataques por insetos e fungos, não propaga o fogo e é um ótimo isolante acústico e térmico (PEREIRA, 2019). Outra característica marcante é a sua estabilidade, pois essa não dilata e nem contrai, sendo ainda flexível e com alta resistência mecânica. As placas de drywall são mais leves que os demais materiais utilizados em paredes e divisórias e facilitam o acabamento, não precisando serem realizados o chapisco, reboco e a massa fina, agilizando e facilitando a montagem (PEREIRA, 2019). Quanto aos custos com essas placas, é um ponto muito importante de ser levado em conta em relação a vantagens e desvantagens. As placas de drywall do tipo standart possuem um custo médio de R$ 15,00 por metro quadrado. Já aquelas com maior resistência ao fogo, apresentam um custo médio de R$ 20,00 por metro quadrado (MAPA DA OBRA, 2018). De acordo com o Mapa da Obra (2018), por fim, deve-se salientar entre as vantagens, o fato de que as paredes de drywall facilitam e permitem as instalações elétricas e hidráulicas, por meio do sistema de aparafusamento em perfis de aço galvanizado e de fixação em tetos. Porém, além de tantas vantagens, o gesso acartonado também apresenta desvantagens, dentre as quais, pode-se ressaltar sua menor resistência a impactos grandes, por exemplo, se uma parede ou divisória receber o impacto de um peso maio que 40 kg, podem ocorrer danos e até o rompimento da estrutura (PEREIRA, 2019). Mesmo a placa da cor verde, que é produzida para resistir a umidade, não é recomendado a utilização de placas de drywall para resistir as intempéries do tempo, o que limita seu uso para ambientes internos. A sua instalação e manutenção, mesmo que a princípio pareçam algo simples, requerem mão de obra adequada e especializada, pois devido ao fato de ser recente no país, exige um alto conhecimento (PEREIRA, 2019). Podem ocorrer também, fissuras ou trincas após sua instalação, decorrentes de erros de execução ou de utilização posterior inadequada, as quais exigem reparos com massa para juntas. Se os danos forem reultado de ação da umidade, faz-se necessária a troca das placas afetadas (MAPA DA OBRA, 2018). 28 5. CONSIDERAÇÕES FINAIS As mudanças fazem parte do cotidiano de toda a sociedade, porém, existem processos que demandam um maior tempo para adaptação, o que pode estar ocorrendo com a utilização do sistema drywall, que como é explanado nessa pesquisa, surgiu da necessidade de melhorar os fechamentos verticais no setor da construção civil, a partir de um incêndio que ocorreu a décadas, em Chicago, nos Estados Unidos. Assim, essa tecnologia trouxe consigo um novo conceito, que apesar de possuir algumas desvantagens, sobressai-se significativamente por suas vantagens, sendo a primeira a ser observada, é o fato de que não propaga as chamas em casos de incêndios, além de ser mais leve, de rápida execução, aumentando a produtividade, ter um bom desempenho acústico, possibilitar uma gama de layouts e reduzir o espaço que as paredes ocupam. Em relação ao seu custo, em uma análise básica realizada no presente estudo, é de cerca de R$ 15,00 por metro quadrado, enquanto a alvenaria custa cerca de R$ 20,00 por metro quadrado. Além do custo na execução, também tende a reduzir o custo com fundação, já que o peso próprio da estrutura também acada diminuindo. Em relação a sua desvantagem, pode-se salientar a menor resistência em comparação com a alvenaria convencional. 29 REFERENCIAS ACARTONA GESSO. História do gesso acartonado. [S.l.], 2015. Disponível em:< http://acartonadogesso.com.br/historiadogessoacartonado.html>. Acesso em 14 abr 2019. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. ABNT NBR 15758-1. Sistemas Construtivos em Chapas de Gesso para Drywall – Projeto e procedimentos executivos para montagem. Rio de Janeiro, 2009. BONFÁ, Gabriel Bonfá A.; SILVA, Lucas Eduardo C. da; MIRANDA, Paula Roberta P.; SILVA, Renan Barcellos C.; JOSÉ, e Sarah Kimberly F. E. Métodos construtivos para vedações verticais: DryWall. [S.l.], 2013. 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