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Práticas de Enfermagem III

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AULA 1 – SISTEMATIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA SE ENFERMAGEM (SAE) 
 Os profissionais da área da saúde devem ter em mente a prescrição de 
Benson 
 Os profissionais lidam mais com pessoas e menos com pacientes 
 Promoção da saúde 
 Manutenção da Saúde 
 Recuperação da pessoa doente 
 Prevenção da extensão da sequela da doença 
SAE: METODOLOGIA CIENTÍFICA 
 Enfermeiro aplicar seus conhecimentos técnico-científicos e humanos na 
assistência aos pacientes 
RESPALDO CIENTÍFICO (COFEN) 
 Tornou obrigatória a implementação da Sistematização da Assistência de 
Enfermagem (SAE) em todas as instituições de saúde 
CIÊNCIA DA ENFERMAGEM (COFEN) 
 Implementação da SAE e do Processo de Enfermagem (PE) em todos 
ambientes em que ocorre o cuidado profissional de enfermagem 
SAE 
 Organiza o trabalho profissional quanto ao método, pessoal e instrumentos 
 Torna possível a operacionalização do PE 
PE (PROCESSO DE ENFERMAGEM) 
 Ferramenta metodológica que orienta o cuidado profissional de enfermagem e 
a documentação da prática profissional 
 Ferramenta intelectual de trabalho do enfermeiro que norteia o processo de 
raciocínio clínico e a tomada de decisão diagnóstica, de resultados e de 
intervenções 
 Representa a Sistematização da Assistência de Enfermagem 
 Instrumento de planejamento e execução dos cuidados de enfermagem 
 Proporciona um roteiro para o raciocínio crítico 
ETAPAS DO PROCESSO DE ENFERMAGEM 
 Coleta de dados/histórico de enfermagem 
 Diagnóstico de enfermagem 
 Planejamento de enfermagem 
 Implementação 
 Avaliação 
 
 
TIPOS DE DADOS 
 Subjetivos 
 Percepções do cliente acerca de seus problemas de saúde. 
 Fornecido somente pelo cliente. 
 Objetivos 
 Feito pelo profissional 
FONTES DE DADOS 
 Cliente 
 Família 
 Membros da equipe de saúde 
 Registros clínicos 
 Experiência do enfermeiro 
MÉTODOS 
 Entrevista 
 Exame físico 
 Dados diagnósticos e laboratoriais 
 Dados do prontuário 
TIPOS DE ENTREVISTAS 
 Estruturadas 
 Questões pré-formuladas 
 Permitem que o entrevistador centre sua atenção no cliente 
 Servem como um guia e proporcionam meios de minimizar distorções e 
os preconceitos do entrevistador 
 Não estruturadas 
 Permitem maior profundidade na obtenção das informações 
 E tem maior aplicabilidade em ocasiões especificas que podem surgir 
durante o tratamento 
DIAGNÓSTICOS DE ENFERMAGEM 
 Julgamento clínico sobre as respostas humanas reais ou potenciais 
apresentadas por indivíduos 
 Análise e interpretação dos dados coletados 
 Identifica os problemas de enfermagem 
 Identifica os diagnósticos de enfermagem 
SISTEMATIZAÇÃO DE LINGUAGEM PADRONIZADA 
 Classificação de diagnósticos da NANDA 
 Classificação Internacional para a Prática em Enfermagem (CIPE) 
 Sistema Omaha 
 Sistema de Classificação de Cuidados Clínicos de Sabba 
 
NANDA 
 Agrupamento de dados 
 Avaliação neurológica/psicológica 
 Sistema Tegumentar 
 Sistema Respiratório 
 Sistema Cardiovascular 
 Abdome 
 Gênito-urinário/Eliminações 
 MMSS e MMII 
DIAGNÓSTICO DE ENFERMAGEM 
 A partir do levantamento de problemas 
 Selecionamos os diagnósticos de enfermagem 
 São julgamentos clínicos sobre as respostas do indivíduo 
 Problemas de saúde reais ou potenciais 
 Proporcionam as bases para a seleção de intervenções de enfermagem 
COMPOEM OS DIAGNÓSTICOS DE ENFERMAGEM 
 Características definidoras 
 São os indícios passíveis de observações e verificação 
 São pistas/inferências passíveis de observação que agrupam-se como 
manifestações de um diagnóstico 
 Fatores relacionados 
 Relacionados correspondem à causa ou etiologia que desencadeou o 
diagnóstico 
 Assim, os fatores relacionados são entendidos como os antecedentes 
do diagnóstico de enfermagem 
DIAGNÓSTICO 
 Título + fatores relacionados (por ser potencial) 
DIAGNÓSTICO RISCO 
 Título + Causas potenciais 
DIAGNÓSTICO 
 Título + fatores relacionados + características definidoras 
 Diagnóstico real 
DIAGNÓSTICO REAL 
 Título + Sinais e sintomas + Causas 
 
PLANEJAMENTO DE ENFERMAGEM 
 Estabelecer metas a serem alcançadas no cuidado de cada paciente 
 NUNCA comece com verbo no infinitivo! 
INTERVENÇÃO 
 Realizada exclusivamente pelo enfermeiro 
 Monitorar SSVV 
 Avaliar sinais de lesão por pressão 
PRESCRIÇÃO 
 Realizada pela equipe de enfermagem 
 Verificar anotar SSVV 
 Realizar mudança de decúbito de 2/2 horas 
PLANEJAMENTO DA ASSISTÊNCIA 
 Priorizar os diagnósticos de enfermagem. 
 Estabelecer um RESULTADO ESPERADO/METAS. 
 Prazos (períodos): 
 Imediato 
 Médio 
 Longo 
RESULTADO ESPERADO 
 Diagnóstico de enfermagem 
 Déficit no autocuidado para o banho relacionado à sedação instituída 
evidenciado por sujidades no couro cabeludo 
 Resultado esperado 
 O paciente deverá adquirir capacidade de cuidar de si mesmo e de sua 
higiene corporal em até 30 dias 
 O paciente terá a higienização corporal realizada adequadamente pela 
equipe de enfermagem em até 6 horas 
NANDA + NOC + NIC 
 Para cada diagnóstico de enfermagem deve haver um resultado esperado. 
 Para cada resultado esperado deve haver a prescrição de enfermagem 
CLASSIFICAÇÃO DOS RESULTADOS DE ENFERMAGEM – NOC 
 Conceitualizar, rotular, definir e classificar os resultados e indicadores 
sensíveis aos cuidados de enfermagem 
 Resultado 
 É um estado, comportamento ou percepção de um indivíduo 
 Reação as respostas das intervenções de enfermagem 
 Cada resultado da NOC tem uma lista de indicadores para avaliar a condição 
do paciente em relação ao resultado e uma escala tipo Likert de cinco pontos 
para mensurar seu estado 
 Estabelecer metas a serem alcançadas no cuidado de cada paciente 
 Resultados são convertidos em metas por meio da determinação do ponto a 
ser alcançado na escala de mensuração dos indicadores dos resultados 
CLASSIFICAÇÃO DAS INTERVENÇÕES DE ENFERMAGEM – NIC 
 Título (nome da intervenção) + Definição da intervenção + Atividades 
 Definição 
 Uso de conhecimentos especializados para trabalhar com pessoas que 
buscam ajuda da solução de problemas 
PRESCRIÇÃO DE ENFERMAGEM 
 Desenvolver o plano de cuidado de enfermagem por escrito 
 Planejar as ações de enfermagem apropriadas para alcançar as metas e os 
resultados esperados 
 Identificar intervenções individualizadas 
 Manter o plano atualizado e flexível 
IMPLEMENTAÇÃO 
 É a execução, pela equipe de enfermagem das atividades prescritas na etapa 
de Planejamento da Assistência. 
FASES 
 Preparação 
 Familiarizar com o planejamento 
 Validar o planejamento 
 Certificar-se que possui conhecimento e habilidade necessários para a 
execução das ações 
 Preparar o cliente, ambiente e material 
 Implementação 
 Executar o planejamento junto ao cliente 
 Individualizado, ético, seguro. 
 Embasado no conhecimento científico. 
 Deve-se colher dados referentes à resposta do cliente frente sua 
intervenção. 
 Pós-implementação 
 Recompor o cliente, ambiente e material 
 Documentar as ações e respectivos resultados. 
ANOTAÇÃO DE ENFERMAGEM 
 Registro das informações sobre a assistência prestada (intervenções). 
 Feita imediatamente após a realização da intervenção 
 Realizada por todos os membros da equipe de enfermagem 
 Somente o que foi registrado pode ser considerado como executado 
EVOLUÇÃO DE ENFERMAGEM 
 Feito pelo Enfermeiro 
 Realizado após avaliação do estado geral do paciente frente aos cuidados 
prestados e resultados alcançados 
 Geralmente efetuada a cada 24h, ou quando ocorre modificação no estado do 
paciente 
AVALIAÇÃO DE ENFERMAGEM 
 Processo sistemático e contínuo de verificação de mudanças nas respostas do 
indivíduo 
 Determina se as intervenções/atividades de enfermagem alcançaram o 
resultado esperado, a necessidade de mudanças ou adaptações no PE 
 
OXIGENOTERAPIA – AULA 2 
VENTILAÇÃO 
 Processoativo através do qual o sistema respiratório fornece a mistura gasosa 
(O2) 
 Do meio ambiente até o interior do alvéolo (inspiração) 
 Devolvendo ao ambiente o gás carbônico (expiração) 
DIFUSÃO 
 Passagem dos gases através da membrana alvéolo-capilar 
 Utilizando-se de gradientes de pressão parcial dos gases 
 Oxigênio do alvéolo para o sangue capilar e C02 do capilar venoso ao alvéolo 
TRANSPORTE 
 Débito cardíaco e hemoglobina são consideradas, participando de forma 
importante do fornecimento de oxigênio na célula 
 Eliminação do C02 a partir dos tecidos até o alvéolo 
ALTERAÇÕES NO FUNCIONAMENTO RESPIRATÓRIO 
 Doenças e condições que afetam a ventilação ou o transporte de O2 alteram o 
funcionamento respiratório 
 3 alterações primárias: 
 Hiperventilação 
 Hipoventilação 
 Hipóxia 
 
 
 
HIPERVENTILAÇÃO 
 O aumento da ventilação é para reduzir a quantidade de CO2 
HIPOVENTILAÇÃO 
 Quando a ventilação alveolar é inadequada para atender à demanda corporal 
de O2 ou para eliminar o CO2 
 Conforme a ventilação alveolar diminui, o corpo retém CO2 
 Oferta excessiva de O2 na DPOC 
HIPOXIA 
 Oxigenação inadequada do tecido no nível celular 
 Pode ocorrer mesmo na presença de quantidade normal no sangue arterial 
 Hipoxemia é a deficiência de concentração de oxigênio no sangue arterial. 
OXIGENOTERAPIA 
 Intervenção terapêutica para melhorar a oxigenação das células oferecendo 
mais do que os 21% já existente na atmosfera 
AVALIAÇÃO DA NECESSIDADE DE OXIGENIO 
 Da análise gasométrica arterial; 
 Dosimetria de pulso – saturação de O2 
 E evolução clínica 
 As duas primeiras intervenções evitam a administração desnecessária ou 
concentrações elevadas de oxigênio 
 Que poderia causar efeitos tóxicos ao paciente 
EFEITOS COLATERAIS DA OXIGENOTERAPIA 
 Em pacientes portadores de DPOC, a administração de altas concentrações de 
O2 eliminará o estímulo respiratório – apneia 
 Resseca a mucosa do sistema respiratório 
 Altas concentrações de O2 (acima de 50%) por tempo prolongado ocasionam 
alterações pulmonares 
 Depressão da respiração e aumento da PaCO2 
 Desidratação das mucosa.... 
MEDIDAS ADJUNTAS AO TRATAMENTO 
 Desobstrução das VA 
 Posicionamento do paciente 
 Suporte nutricional 
 Otimização do débito cardíaco 
 Manutenção dos níveis de Hb 
 
TIPOS DE SISTEMAS PARA ADMINISTRAÇÃO DE OXIGÊNIO 
 Sistema de Nebulização: 
 Pequenas gotículas de vapor de água/s 
 Soluções ou partículas de medicamentos 
 Tendo a finalidade de melhorar a eliminação das secreções 
pulmonares pela alteração da mucosa traqueobrônquica 
SISTEMA DE UMIDIFICAÇÃO 
 Consiste em manter úmida as mucosas das vias aéreas e favorecer a 
mobilização das secreções pulmonares (oxigênio seco pode queimar). 
TIPOS DE SISTEMAS PARA ADMINISTRAÇÃO DE OXIGÊNIO 
 Sistema de baixo fluxo 
 Administram O2 em velocidade de fluxo que o suplementa, mas 
sem controle da FiO2 
 Sistema de alto fluxo 
 Satisfazem a velocidade do fluxo inspirado do paciente ou excedem-
se, permitindo a administração exata FiO2 
DISPOSITIVOS DE BAIXO FLUXO 
 Máscara de nebulização 
 Cânula nasal dupla ou cateter tipo óculos 
 Cateter nasofaríngeo 
DISPOSITIVOS DE ALTO FLUXO 
 Máscara de Venturi 
 Controle de fração inspirada de O2 
 Método mais seguro e exato para liberar a concentração necessária 
de oxigênio 
 O fluxo deve ser suficiente para não colabar o reservatório durante a 
inspiração 
 Permanecer ligeiramente insuflado 
 Um fluxo insuficiente pode causar reinalação de CO2 
MÁSCARA FACIAL COM RESERVATÓRIO 
 Usada para administração terapêutica de uma solução nebulizada 
 Umidade ou alto fluxo de ar com enriquecimento de oxigênio 
 Tem uma entrada de grande diâmetro e uma porta de expiração. 
VENTILAÇÃO NÃO INVASIVA 
 Suporte ventilatório aplicado com pressão positiva 
 Aplicado sem a utilização de uma via aérea artificial. 
 Reduz a morbi-mortalidade 
 Melhora qualidade de vida, principalmente em pacientes com DPOC 
 Alívio do desconforto respiratório 
 Correção da acidose respiratória e da hipoxemia 
 Diminuição do consumo de O2 da musculatura respiratória 
 Aumento da oferta de O2 aos tecidos 
 Diminuição da hipertensão intracraniana 
MÁSCARA NASAL 
 Pacientes crônicos. 
 É menor e, portanto, diminui a sensação de claustrofobia 
 Permite que o paciente se comunique, expectore e degluta nos momentos que 
desejar 
 Paciente deve ser plenamente cooperativo e consciente para lembrar-se de 
respirar apenas pelo nariz 
MÁSCARA ORONASAL (FULL FACE) 
 Deve ser de tamanho adequado para melhor adaptação `a face 
 Evitar a reinalação de CO2 
 O mau funcionamento do ventilador ou a presença de vômitos podem causar 
asfixia no paciente se não houver um profissional para o pronto atendimento 
nestas situações 
 A compressão entre a máscara e a face pode causar grande desconforto, 
lesões e necrose. 
 Recomenda-se utilizar placas protetoras nos locais de maior compressão 
MÁSCARA TOTAL FACE 
 Pacientes menos colaborativos 
 A vedação é obtida por meio de uma película de silicone que adere e adorna 
toda a região periférica do rosto 
 Evita pontos de compressão, proporcionando maior conforto e menor 
vazamento 
 Permite que o paciente respire tanto pela boca quanto pelo nariz 
CPAP – CONTINUOUS POSITIVE AIRWAY PRESSURE 
 Tratamento que usa pressão positiva para manter as vias aéreas abertas 
BIPAP – BI LEVEL POSITIVE AIRWAY PRESSURE 
 E tem a capacidade de gerar fluxo para o paciente 
 Faz com que a pressão nas vias aéreas do indivíduo fique sempre positiva 
 Evita-se o fechamento das vias aéreas e por consequência, o evento de apneia 
DIFERENÇA ENTRE CPAP E BIPAP 
 É a capacidade de gerar dois diferentes níveis de pressão durante o ciclo 
respiratório 
 Na inspiração tem-se uma pressão mais elevada do que na expiração 
VENTILAÇÃO INVASIVA OU MECÂNICA 
 A ventilação mecânica substitui a função vital de respiração nos casos onde o 
paciente é incapaz de mantê-la 
 Sedação para procedimentos cirúrgicos 
MATERIAS USADOS 
 Combitube 
 Guedel 
 Tubo orotraqueal/nasotraqueal 
INTUBAÇÃO NASOTRAQUEAL 
 Indicada na suspeita de lesão da coluna cervical 
VIA AÉREA CIRÚRGICA 
 Impossibilidade na intubação orotraqueal 
 Edema de glote, fratura da laringe, hemorragia copiosa, lesões faciais 
extensas... 
 Tipos: 
 Cricotireoidosmia por punção 
 Cricotiroidostomia cirúrgica 
 Traqueostomia 
CRICOTIREOIDOSTOMIA POR PUNÇÃO 
 Cânula plástica calibrosa para crico ou um cateter de poliuretano/silicone de 
punção 
 Utilizada em situações de emergência pode ser realizada em 30 a 45 segundos 
CRICOTIREOIDOSTOMIA CIRÚRGICA 
 Técnica: abertura da membrana cricotireoídea com bisturi e introdução da 
cânula. 
TRAQUEOSTOMIA 
 Cirurgia que, quando realizada precocemente, diminui o tempo de ventilação 
mecânica, o tempo de internação na UTI e a incidência de broncopneumonia 
 Resulta em menor trauma laríngeo e ajudar a reintrodução precoce da 
alimentação. 
 
SONDA VESICAL – AULA 5 
EPIDEMIOLOGIA E MEDIDAS PREVENTIVAS DAS INFECÇÕES NO TRATO 
URINÁRIO 
 Propagação de microrganismos: 
 Uretra feminina: 5cm 
 Uretra masculina: 20 cm 
 
 Mulher mais susceptível a infecções 
 Meato uretral feminino muito próximo da vagina 
 Mais próximo do ânus 
INFECÇÕES DO TRATO URINÁRIO 
 Principal IRAS 
 Grande potencial preventivo, visto que a maioria está relacionada a 
cateterização vesical 
EPIDEMIOLOGIA E FATORES DE RISCO 
 Responsáveis por 35-45% das IRAS em pacientes adultos, com densidade de 
incidência de 3,1-7,4/1000 cateteres/dia 
 Aproximadamente 16-25% dos pacientes de um hospital serão submetidos a 
cateterismo vesical, de alivio ou de demora 
INDICAÇÕES DO USO DE CATETER URINÁRIO 
 Pacientes com impossibilidade de micção espontânea 
 Paciente instável hemodinamicamente com necessidade de monitorizaçãode 
débito urinário 
 Pós-operatório 
 Pacientes do sexo feminino com úlcera por pressão grau IV 
EPIDEMIOLOGIA E FATORES DE RISCO 
 O crescimento bacteriano inicia-se apos a instalação do cateter, numa 
proporção de 5-10% ao dia. 
 Estará presente em todos os pacientes ao final de quatro semanas 
ANTISSEPSIA 
 Procedimento: Realizar a antissepsia da região genital 
 HOMEM 
 Inicialmente realize a antissepsia no: Meato uretral para a base do 
pênis outros protocolos – até a glande 
 MULHERS 
 Separar os pequenos lábios com o polegar e o indicador da mão não 
dominante expondo o vestíbulo vaginal. 
 Inicialmente realize a antissepsia no: Meato uretral Orifício vaginal 
Pequenos lábios Grandes lábios 
SONDAGEM VESICAL DE DEMORA 
 Calibre da sonda Foley masculina: 16F, 18F, 20F 
 Calibre da sonda Foley feminina: 12F, 14F, 16F 
 
FIXAÇÃO 
 MULHER 
 Fixar a sonda com auxílio de outro profissional na face ântero-lateral da 
coxa, utilizando o mesmo 
 HOMEM 
 Fixar a sonda com auxílio de outro profissional na região supra púbica, 
diminuindo o ângulo peniano-escrotal, usando o mesmo 
SONDAGEM VESICAL DE ALÍVIO 
 Esvaziar a bexiga em casos de retenção urinária 
 Coletar material para exames 
 Instilar medicamentos 
SONDAGEM VESICAL DE DEMORA 
 Procedimento para coleta de exames 
INSTALÇÃO DE DISPOSITIVO PARA INCONTINÊNCIA URINÁRIA EM HOMENS 
 Material: 
 Bandeja, luvas de procedimento, água, sabão, gaze, toalha, dispositivo 
para incontinência urinária, adesivo hipoalérgico e bolsa coletora 
 
TERAPÊUTICA MEDICAMENTOSA – AULA 6 
METAS PARA SEGURANÇA DO PACIENTE 
 Identificação do paciente 
 Comunicação efetiva 
 Controle de medicamentos de alto risco 
 Cirurgia segura 
 Reduzir os riscos de infecção hospitalar 
 Reduzir o risco de lesões decorrentes de quedas de pacientes 
COMUNICAÇÃO EFETIVA 
 Melhorar a efetividade da comunicação entre os prestadores e o cuidado 
CONTROLE DE MEDICAMENTOS DE ALTO RISCO 
 Garantir a segurança no armazenamento, dispensação e utilização dos 
medicamentos de alto risco 
 Prevenir a ocorrência de administração inadvertida 
 
 
 
CONTROLE DE MEDICAMENTOS DE ALTO RISCO 
 Realizada em sacos plásticos vermelhos e as ampolas com etiqueta vermelha 
identificados com o NOME COMPLETO, DATA DE NASCIMENTO, N° DO 
LEITO E N° DO REGISTRO. 
 Os medicamentos de alta vigilância permanecem dentro da gaveta trancados 
com chave e a mesma em poder do enfermeiro da unidade 
DEFINIÇÕES 
 Dose – Determinada quantidade de medicamento introduzido no organismo 
 Dose inicial – É a primeira dose 
 Dose de manutenção – Ministrada após a dose inicial ter alcançado efeito 
desejado 
 Dose máxima – Maior quantidade de medicamento que pode ser dada ao 
paciente sem qualquer risco 
 Dose letal – Aquela que poderá levar o paciente ao óbito 
PRINCIPAIS ERROS DE MEDICAÇÃO 
 Erro de prescrição. 
 Erro de dispensação. 
 Erro de omissão. 
 Erro de horário... 
COMO MINIMIZAE ESSES ERROS 
1. PRESCRIÇÃO: Escolha da medicação (dose, peso, via de administração, 
alergias...) 
2. DISPENSAÇÃO: Distribuição dos medicamentos (MS e ANVISA – dose 
unitária) 
3. PREPARO: Conhecimento da ação e reação. (Cálculo, diluição, identificação, 
escolha de materiais adequados) 
4. ADMINISTRAÇÃO: Aplicação dos medicamentos. (Nove Certos) 
5. MONITORAMENTO: Avaliação contínua 
PONTOS ESSENCIAIS – PRESCRIÇÃO DE MEDICAMENTOS 
 Nome do medicamento 
 Concentração 
 Forma farmacêutica 
 Dose 
 Posologia 
 Via de administração 
 Orientações de uso 
PONTOSS ESSENCIAIS – ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS 
1. Paciente certo 
2. Medicamento certo 
3. Via certa 
4. Dose certa 
5. Hora certa 
6. Registro certo 
7. Ação certa 
8. Forma certa 
9. Resposta certa 
CONSIDERAÇÕES IMPORTANTES 
 Ler o rótulo com atenção em 3 momentos: 
 Ao pegar o frasco ou ampola 
 Ao retirar a medicação do frasco 
 Ao guardar ou desprezar o frasco 
 Manter técnica asséptica 
 Atentar para a data de validade 
 Desprezar a droga em caso de dúvida 
 Certificar-se da administração do medicamento 
 Desprezar na caixa de perfuro-cortantes 
 Cálculo de dosagens 
ESTRATÉGIAS PARA EVITAR ERROS 
 O profissional que realiza a segunda checagem é corresponsável pelo 
procedimento devendo registrar documentalmente somente no campo 
correspondente à anotação de Enfermagem. 
 Não deve haver checagem dupla do item de PM 
 Não pode haver checagem sobre a assinatura do profissional de Enfermagem 
que realizou a primeira checagem. 
 Elaborar e estabelecer Protocolos e Procedimentos Operacionais 
Padronizados (POP) para a administração segura de medicamentos 
VIAS DE ADMINISTRAÇÃO 
 Oral 
 Tópica 
 Nasal 
 Ocular 
 Auricular 
 Inalação 
 Retal 
 Vaginal 
 Via parenteral 
VIA ORAL 
 Oral 
 Deglutidos 
 Início de ação lento 
 Efeito mais prolongado 
 Menor custo 
 Sublingual 
 Embaixo da língua 
 Absorção rápida 
 Não deve ser deglutido 
 Bucal 
 Contato com a mucosa da boca 
 Lentamente absorvidos 
IMPORTANTE 
 Comprimidos, cápsulas e pílulas 
 Retirar do frasco com auxílio da tampa 
 Depositar no copo 
 Soluções e xaropes 
 Agitar as soluções, se necessário 
 Ao destampar o frasco, colocar a tampa virada para cima 
ADMINISTRAÇÃO TÓPICA 
 Cremes, loções, adesivos, pomadas. 
 Limpeza anterior da área 
ADMINISTRAÇÃO OCULAR 
 Colírios, pomadas 
 Evitar atingir a córnea 
 Não tocar o conta-gotas - infecção de um olho para o outro 
ADMINISTRAÇÃO OTOLÓGICA E NASAL 
 Soluções em temperatura ambiente 
 Evitar choques de temperatura 
ADMINISTRAÇÃO RETAL 
 Supositório, cremes e pomadas 
 Atenção – posição de Sims 
VIA INALATÓRIA 
 Distribuição: Líquidos Aerossóis 
 Pulmões – Absorção rápida – Circulação 
VIA PARENTERAL 
 Reconstruir e ou diluir 
 Material estéril 
 Técnica asséptica 
 Subcutânea (SC) 
 Intradérmica (ID) 
 Intramuscular (IM) 
 Endovenosa ou intravenosa (EV) 
RECONSTITUIÇÃO 
 Processo de adição de líquido (solvente) a uma substância em pó (soluto) 
 Água destilada ou solvente próprio que acompanha o medicamento 
DILUIÇÃO 
 Processo de adição de líquido (solvente) para tornar-se uma substância menos 
concentrada 
 Normalmente, usa-se SF 0,9% 
AGULHA 
 Comprimento X Calibre; 
 Via de administração (profundidade do tecido), viscosidade da medicação, 
tamanho do paciente, volume da droga 
INTRADÉRMICA (ID) 
 Aplicação na derme 
 Utilizada para testes de sensibilidade e imunizações (BCG) 
 Locais para aplicação: 
 Base do músculo deltoide 
 Face anterior do antebraço 
 Locais onde a pilosidade é menor facilita a leitura das reações 
 Volume máximo: 1ml 
 Não massagear o local 
 Evitar a antissepsia do local = interferência nos resultados de testes 
alérgicos 
SUBCUTÂNEA (SC) 
 Administrado na hipoderme (entre a pele e o músculo) 
 Absorção lenta e contínua 
 Relativamente indolor pelo baixo número de receptores sensoriais 
 Hipoderme: 
 Eficácia na dosagem, absorção contínua e segura, velocidade 
moderada (número de vasos sanguíneos) 
 Relativamente indolor pelo baixo número de receptores sensoriais 
 Rodiziar local de aplicação 
 Locais para aplicação 
 Tríceps 
 Face anterior ou lateral da coxa 
 Abdome (distante 5 cm da cicatriz umbilical) 
 Subescapular 
 Glúteos. 
 Obs: Não aplicar sobre cicatrizes 
 Volume máximo 1ml - (pressão nos tecidos adjacentes) 
 Subcutâneo em boas condições (sem irritação local, edema, eritemas, dor) 
 Alternar locais de aplicação / evitar lesões (lipodistrofias) 
 Evitar massagear o local 
INTRAMUSCULAR (IM) 
 Tecido muscular 
 Mais rápida absorção (depois da EV) – vascularização 
 Regiões indicadas para aplicação de injeção: 
 Músculo deltoide 
 Músculo dorso-glútea 
 Músculo ventro-glútea 
 Músculo da face ântero-lateral da coxa 
 Pontos essenciais em relação ao localadministração 
 Volume de medicação 
 Condições do local 
 Idade do paciente 
 Musculatura do paciente 
 Prótese de silicone 
 Volume máximo 
 Prematuros – 0,5ml 
 Neonatos – 0,5ml o 
 Lactentes – 1,0ml 
 Crianças de 03 a 6 anos – 1,5ml 
 Crianças de 6 a 14 anos – 1,5 ml 
 Adolescentes- 1,5 a 2,0ml 
 Adultos- até 4ml 
INJEÇÃO IM – VENTRO-GLÚTEA (HOCHSTETTER) 
 Mais indicada 
 Pouco conhecida 
 Completa absorção 
DELTÓIDE 
 Identificar o processo acrômio e a linha axilar 
 Injeções de mais de 1 ml não devem ser aplicadas no deltoide 
 O uso do músculo deltóide é contra-indicado em pacientes com complicações 
vasculares dos membros superiores 
 Pacientes com parestesia ou paralisia dos braços, e aquelas que sofreram 
mastectomia 
 Administração de vacinas 
 
 
VASTO LATERAL DA COXA 
 Grupo muscular grande e alongado 
 Livre de vasos sanguíneos 
 Indicada especialmente para crianças até 10 anos, contudo é de fácil auto 
administração 
APLICAÇÃO EM Z – TÉCNICA DO BLOQUEIO DE AR 
 Usada para evitar o refluxo da medicação 
 Prevenir irritação subcutânea pelo trajeto da agulha 
 Técnica: 
 Puxar a pele e o tecido subcutâneo para um lado (2cm) 
 Manter assim até o final da aplicação 
 Aspirar 0,2ml de ar após a medicação na seringa 
 Após a introdução da medicação introduz-se o ar 
 Criando um bloqueio ao retorno da medicação 
ENDOVENOSA (EV) 
 Rápida absorção - direto na circulação sanguínea 
 Efeito imediato do medicamento 
 Administração de grandes volumes 
 Evita desconforto por várias injeções IM 
 Iniciar pela porção mais distal do membro do paciente 
 Técnica asséptica 
 Uso de luvas de procedimento 
 Remoção total do ar (evitar embolia gasosa) 
 Diluir o medicamento - evitar lesões locais 
 Evitar puncionar a fossa antecubital e o braço que seja dominante 
 NUNCA PUNCIONAR MMII 
PRINCIPAIS VEIAS PARA PUNÇÃO EM MMSS 
 Cubital 
 Cefálica 
 Antibraquial 
 Dorso da mão 
ENDOVENOSA 
 Administração contínua 
 Administração intermitente: 
 Administração em bolus 
 Administração em bureta 
 
 
QUANTO MAIOR O NÚMERO MENOR O CALIBRE 
 Jelco – graduação par 
 Scalp – graduação impar 
INDICAÇÕES E CONTRA-INDICAÇÕES DA PUNÇÃO PERIFÉRICA DOS 
MEMBROS 
 Indicações 
 Infusão de fluídos parenterais contínuos ou intermitentes 
 Coleta de sangue para exames laboratoriais 
 Contraindicações 
 Fístula AV: pode aumentar o risco de trombose venosa e infecção 
 Celulite: dificulta a visualização da veia e facilita o risco de infecção 
 Mastectómica: o braço apresenta linfoedema devido ao esvaziamento 
ganglionar quando a mastectomia é radical, a visão da rede venosa fica 
difícil 
COMPLICAÇÕES ASSOCIADAS Á INSERÇÃO E MANUTENÇÃO 
 Hematomas 
 Equimoses 
 Dor no local da punção 
 Extravasamento de fluídos 
 Flebites 
MANUTENÇÃO 
 A punção periférica deverá ser trocada a cada 96 horas ou antes se necessário 
 Acesso venoso periférico difícil ou que apresentem condições cutâneas 
desfavoráveis devem ser registradas em prontuário 
 Avaliar registro do local da punção a cada 6 horas, aspecto do local da punção 
e as condições de infusão 
 Substituir o cateter venoso periférico quando o paciente desenvolver sinais de 
flebite 
 Cateter central - Trocar o curativo com película transparente a cada 07 dias 
 Prescrever a data que deverá ser efetuada a troca da punção periférica 
 
COLETA DE SANGUE – AULA 7 
ESSENCIAL 
 Se apresentar ao paciente 
 Checar o preparo adequado 
 Explicar o procedimento 
 Acomoda-lo de maneira confortável 
SISTEMA DE COLETA 
 Vacutainer 
 Scalp para coleta a vácuo 
 Scalp 
SEQUÊNCIA DE TUBOS PARA COLETA DE SANGUE – TUBOS DE VIDRO 
 Frascos para hemocultura 
 Tubos para soro vidro-siliconizados (tampa vermelha) 
 Tubos com citrato (tampa azul-claro) 
 Tubos para soro com ativador de coágulo com gel separador (tampa amarela) 
 Tubos com heparina com ou sem gel separador de plasma (tampa verde) 
 Tubos com EDTA (tampa roxa) 
 Tubos com fluoreto (tampa cinza) 
 
 Coleta com Vacutainer (feito com canhão) 
 Identificar os tubos de coleta sempre na vertical 
HOMOGENEIZAÇÃO 
 Inversão de tubo, a qual é contada após ele ser virado para baixo e retornado à 
posição inicial 
 Maioria de 8 a 10 vezes 
APÓS A RETIRADA DO ÚLTIMO TUBO DE COLETA 
 Remover agulha e fazer a compressão com algodão no local da punção 
durante 1 a 2 minutos 
 Solicitar ao cliente que mantenha a compressão por 3 a 5 minutos e não dobrar 
o braço 
 Evitando-se assim a formação de hematomas e sangramentos. 
 Colocar o curativo oclusivo no local da punção 
SEGURANÇA EM PRIMEIRO LUGAR 
 Utilizar barreiras de proteção 
 Toda a amostra deve ser tratada como potencial patogênica 
 Usar frascos e meio de transporte apropriados 
 Não manusear amostra em trânsito 
 As amostras deverão ser transportadas em sacos plásticos fechados 
 O profissional que transporta o material deverá utilizar luvas de procedimento 
HEMOCULTURA 
 Indicada para o diagnóstico das infecções da corrente sanguínea 
 É realizada com o objetivo de isolar e identificar microrganismos e a presença 
de microrganismos 
 Valores de referência 
 Normal – negativo para patógenos 
 Volume necessário 
 Criança – 1 a 5 anos 
 Adulto – 8 a 10 ml 
 Encaminhar as amostras imediatamente após a coleta 
 Verifique se o paciente está utilizando antimicrobiano, esta informação definirá 
o frasco que deve ser utilizado. 
TIPO DE FRASCO DE HEMOCULTURA 
 Adulto: 
 Sem antibioticoterapia: frasco azul (aeróbio), até 10ml + frasco roxo 
(anaeróbio) até 10ml 
 Com antibioticoterapia: frasco verde (aeróbio) até 10ml + frasco 
laranja (anaeróbio) até 10ml 
 Pediátrico 
 Frasco amarelo para todos (até 5ml) 
COLETA DE HEMOCULTURA 
 Cada amostra deve ser coletada por uma nova punção 
 Não é recomendável a coleta de cateteres ou dispositivos venosos periféricos 
já existentes 
 Recomenda-se duas amostras de sangue para hemocultura, para aumentar a 
positividade e facilitar a interpretação dos resultados

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