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AULA 1 – SISTEMATIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA SE ENFERMAGEM (SAE) Os profissionais da área da saúde devem ter em mente a prescrição de Benson Os profissionais lidam mais com pessoas e menos com pacientes Promoção da saúde Manutenção da Saúde Recuperação da pessoa doente Prevenção da extensão da sequela da doença SAE: METODOLOGIA CIENTÍFICA Enfermeiro aplicar seus conhecimentos técnico-científicos e humanos na assistência aos pacientes RESPALDO CIENTÍFICO (COFEN) Tornou obrigatória a implementação da Sistematização da Assistência de Enfermagem (SAE) em todas as instituições de saúde CIÊNCIA DA ENFERMAGEM (COFEN) Implementação da SAE e do Processo de Enfermagem (PE) em todos ambientes em que ocorre o cuidado profissional de enfermagem SAE Organiza o trabalho profissional quanto ao método, pessoal e instrumentos Torna possível a operacionalização do PE PE (PROCESSO DE ENFERMAGEM) Ferramenta metodológica que orienta o cuidado profissional de enfermagem e a documentação da prática profissional Ferramenta intelectual de trabalho do enfermeiro que norteia o processo de raciocínio clínico e a tomada de decisão diagnóstica, de resultados e de intervenções Representa a Sistematização da Assistência de Enfermagem Instrumento de planejamento e execução dos cuidados de enfermagem Proporciona um roteiro para o raciocínio crítico ETAPAS DO PROCESSO DE ENFERMAGEM Coleta de dados/histórico de enfermagem Diagnóstico de enfermagem Planejamento de enfermagem Implementação Avaliação TIPOS DE DADOS Subjetivos Percepções do cliente acerca de seus problemas de saúde. Fornecido somente pelo cliente. Objetivos Feito pelo profissional FONTES DE DADOS Cliente Família Membros da equipe de saúde Registros clínicos Experiência do enfermeiro MÉTODOS Entrevista Exame físico Dados diagnósticos e laboratoriais Dados do prontuário TIPOS DE ENTREVISTAS Estruturadas Questões pré-formuladas Permitem que o entrevistador centre sua atenção no cliente Servem como um guia e proporcionam meios de minimizar distorções e os preconceitos do entrevistador Não estruturadas Permitem maior profundidade na obtenção das informações E tem maior aplicabilidade em ocasiões especificas que podem surgir durante o tratamento DIAGNÓSTICOS DE ENFERMAGEM Julgamento clínico sobre as respostas humanas reais ou potenciais apresentadas por indivíduos Análise e interpretação dos dados coletados Identifica os problemas de enfermagem Identifica os diagnósticos de enfermagem SISTEMATIZAÇÃO DE LINGUAGEM PADRONIZADA Classificação de diagnósticos da NANDA Classificação Internacional para a Prática em Enfermagem (CIPE) Sistema Omaha Sistema de Classificação de Cuidados Clínicos de Sabba NANDA Agrupamento de dados Avaliação neurológica/psicológica Sistema Tegumentar Sistema Respiratório Sistema Cardiovascular Abdome Gênito-urinário/Eliminações MMSS e MMII DIAGNÓSTICO DE ENFERMAGEM A partir do levantamento de problemas Selecionamos os diagnósticos de enfermagem São julgamentos clínicos sobre as respostas do indivíduo Problemas de saúde reais ou potenciais Proporcionam as bases para a seleção de intervenções de enfermagem COMPOEM OS DIAGNÓSTICOS DE ENFERMAGEM Características definidoras São os indícios passíveis de observações e verificação São pistas/inferências passíveis de observação que agrupam-se como manifestações de um diagnóstico Fatores relacionados Relacionados correspondem à causa ou etiologia que desencadeou o diagnóstico Assim, os fatores relacionados são entendidos como os antecedentes do diagnóstico de enfermagem DIAGNÓSTICO Título + fatores relacionados (por ser potencial) DIAGNÓSTICO RISCO Título + Causas potenciais DIAGNÓSTICO Título + fatores relacionados + características definidoras Diagnóstico real DIAGNÓSTICO REAL Título + Sinais e sintomas + Causas PLANEJAMENTO DE ENFERMAGEM Estabelecer metas a serem alcançadas no cuidado de cada paciente NUNCA comece com verbo no infinitivo! INTERVENÇÃO Realizada exclusivamente pelo enfermeiro Monitorar SSVV Avaliar sinais de lesão por pressão PRESCRIÇÃO Realizada pela equipe de enfermagem Verificar anotar SSVV Realizar mudança de decúbito de 2/2 horas PLANEJAMENTO DA ASSISTÊNCIA Priorizar os diagnósticos de enfermagem. Estabelecer um RESULTADO ESPERADO/METAS. Prazos (períodos): Imediato Médio Longo RESULTADO ESPERADO Diagnóstico de enfermagem Déficit no autocuidado para o banho relacionado à sedação instituída evidenciado por sujidades no couro cabeludo Resultado esperado O paciente deverá adquirir capacidade de cuidar de si mesmo e de sua higiene corporal em até 30 dias O paciente terá a higienização corporal realizada adequadamente pela equipe de enfermagem em até 6 horas NANDA + NOC + NIC Para cada diagnóstico de enfermagem deve haver um resultado esperado. Para cada resultado esperado deve haver a prescrição de enfermagem CLASSIFICAÇÃO DOS RESULTADOS DE ENFERMAGEM – NOC Conceitualizar, rotular, definir e classificar os resultados e indicadores sensíveis aos cuidados de enfermagem Resultado É um estado, comportamento ou percepção de um indivíduo Reação as respostas das intervenções de enfermagem Cada resultado da NOC tem uma lista de indicadores para avaliar a condição do paciente em relação ao resultado e uma escala tipo Likert de cinco pontos para mensurar seu estado Estabelecer metas a serem alcançadas no cuidado de cada paciente Resultados são convertidos em metas por meio da determinação do ponto a ser alcançado na escala de mensuração dos indicadores dos resultados CLASSIFICAÇÃO DAS INTERVENÇÕES DE ENFERMAGEM – NIC Título (nome da intervenção) + Definição da intervenção + Atividades Definição Uso de conhecimentos especializados para trabalhar com pessoas que buscam ajuda da solução de problemas PRESCRIÇÃO DE ENFERMAGEM Desenvolver o plano de cuidado de enfermagem por escrito Planejar as ações de enfermagem apropriadas para alcançar as metas e os resultados esperados Identificar intervenções individualizadas Manter o plano atualizado e flexível IMPLEMENTAÇÃO É a execução, pela equipe de enfermagem das atividades prescritas na etapa de Planejamento da Assistência. FASES Preparação Familiarizar com o planejamento Validar o planejamento Certificar-se que possui conhecimento e habilidade necessários para a execução das ações Preparar o cliente, ambiente e material Implementação Executar o planejamento junto ao cliente Individualizado, ético, seguro. Embasado no conhecimento científico. Deve-se colher dados referentes à resposta do cliente frente sua intervenção. Pós-implementação Recompor o cliente, ambiente e material Documentar as ações e respectivos resultados. ANOTAÇÃO DE ENFERMAGEM Registro das informações sobre a assistência prestada (intervenções). Feita imediatamente após a realização da intervenção Realizada por todos os membros da equipe de enfermagem Somente o que foi registrado pode ser considerado como executado EVOLUÇÃO DE ENFERMAGEM Feito pelo Enfermeiro Realizado após avaliação do estado geral do paciente frente aos cuidados prestados e resultados alcançados Geralmente efetuada a cada 24h, ou quando ocorre modificação no estado do paciente AVALIAÇÃO DE ENFERMAGEM Processo sistemático e contínuo de verificação de mudanças nas respostas do indivíduo Determina se as intervenções/atividades de enfermagem alcançaram o resultado esperado, a necessidade de mudanças ou adaptações no PE OXIGENOTERAPIA – AULA 2 VENTILAÇÃO Processoativo através do qual o sistema respiratório fornece a mistura gasosa (O2) Do meio ambiente até o interior do alvéolo (inspiração) Devolvendo ao ambiente o gás carbônico (expiração) DIFUSÃO Passagem dos gases através da membrana alvéolo-capilar Utilizando-se de gradientes de pressão parcial dos gases Oxigênio do alvéolo para o sangue capilar e C02 do capilar venoso ao alvéolo TRANSPORTE Débito cardíaco e hemoglobina são consideradas, participando de forma importante do fornecimento de oxigênio na célula Eliminação do C02 a partir dos tecidos até o alvéolo ALTERAÇÕES NO FUNCIONAMENTO RESPIRATÓRIO Doenças e condições que afetam a ventilação ou o transporte de O2 alteram o funcionamento respiratório 3 alterações primárias: Hiperventilação Hipoventilação Hipóxia HIPERVENTILAÇÃO O aumento da ventilação é para reduzir a quantidade de CO2 HIPOVENTILAÇÃO Quando a ventilação alveolar é inadequada para atender à demanda corporal de O2 ou para eliminar o CO2 Conforme a ventilação alveolar diminui, o corpo retém CO2 Oferta excessiva de O2 na DPOC HIPOXIA Oxigenação inadequada do tecido no nível celular Pode ocorrer mesmo na presença de quantidade normal no sangue arterial Hipoxemia é a deficiência de concentração de oxigênio no sangue arterial. OXIGENOTERAPIA Intervenção terapêutica para melhorar a oxigenação das células oferecendo mais do que os 21% já existente na atmosfera AVALIAÇÃO DA NECESSIDADE DE OXIGENIO Da análise gasométrica arterial; Dosimetria de pulso – saturação de O2 E evolução clínica As duas primeiras intervenções evitam a administração desnecessária ou concentrações elevadas de oxigênio Que poderia causar efeitos tóxicos ao paciente EFEITOS COLATERAIS DA OXIGENOTERAPIA Em pacientes portadores de DPOC, a administração de altas concentrações de O2 eliminará o estímulo respiratório – apneia Resseca a mucosa do sistema respiratório Altas concentrações de O2 (acima de 50%) por tempo prolongado ocasionam alterações pulmonares Depressão da respiração e aumento da PaCO2 Desidratação das mucosa.... MEDIDAS ADJUNTAS AO TRATAMENTO Desobstrução das VA Posicionamento do paciente Suporte nutricional Otimização do débito cardíaco Manutenção dos níveis de Hb TIPOS DE SISTEMAS PARA ADMINISTRAÇÃO DE OXIGÊNIO Sistema de Nebulização: Pequenas gotículas de vapor de água/s Soluções ou partículas de medicamentos Tendo a finalidade de melhorar a eliminação das secreções pulmonares pela alteração da mucosa traqueobrônquica SISTEMA DE UMIDIFICAÇÃO Consiste em manter úmida as mucosas das vias aéreas e favorecer a mobilização das secreções pulmonares (oxigênio seco pode queimar). TIPOS DE SISTEMAS PARA ADMINISTRAÇÃO DE OXIGÊNIO Sistema de baixo fluxo Administram O2 em velocidade de fluxo que o suplementa, mas sem controle da FiO2 Sistema de alto fluxo Satisfazem a velocidade do fluxo inspirado do paciente ou excedem- se, permitindo a administração exata FiO2 DISPOSITIVOS DE BAIXO FLUXO Máscara de nebulização Cânula nasal dupla ou cateter tipo óculos Cateter nasofaríngeo DISPOSITIVOS DE ALTO FLUXO Máscara de Venturi Controle de fração inspirada de O2 Método mais seguro e exato para liberar a concentração necessária de oxigênio O fluxo deve ser suficiente para não colabar o reservatório durante a inspiração Permanecer ligeiramente insuflado Um fluxo insuficiente pode causar reinalação de CO2 MÁSCARA FACIAL COM RESERVATÓRIO Usada para administração terapêutica de uma solução nebulizada Umidade ou alto fluxo de ar com enriquecimento de oxigênio Tem uma entrada de grande diâmetro e uma porta de expiração. VENTILAÇÃO NÃO INVASIVA Suporte ventilatório aplicado com pressão positiva Aplicado sem a utilização de uma via aérea artificial. Reduz a morbi-mortalidade Melhora qualidade de vida, principalmente em pacientes com DPOC Alívio do desconforto respiratório Correção da acidose respiratória e da hipoxemia Diminuição do consumo de O2 da musculatura respiratória Aumento da oferta de O2 aos tecidos Diminuição da hipertensão intracraniana MÁSCARA NASAL Pacientes crônicos. É menor e, portanto, diminui a sensação de claustrofobia Permite que o paciente se comunique, expectore e degluta nos momentos que desejar Paciente deve ser plenamente cooperativo e consciente para lembrar-se de respirar apenas pelo nariz MÁSCARA ORONASAL (FULL FACE) Deve ser de tamanho adequado para melhor adaptação `a face Evitar a reinalação de CO2 O mau funcionamento do ventilador ou a presença de vômitos podem causar asfixia no paciente se não houver um profissional para o pronto atendimento nestas situações A compressão entre a máscara e a face pode causar grande desconforto, lesões e necrose. Recomenda-se utilizar placas protetoras nos locais de maior compressão MÁSCARA TOTAL FACE Pacientes menos colaborativos A vedação é obtida por meio de uma película de silicone que adere e adorna toda a região periférica do rosto Evita pontos de compressão, proporcionando maior conforto e menor vazamento Permite que o paciente respire tanto pela boca quanto pelo nariz CPAP – CONTINUOUS POSITIVE AIRWAY PRESSURE Tratamento que usa pressão positiva para manter as vias aéreas abertas BIPAP – BI LEVEL POSITIVE AIRWAY PRESSURE E tem a capacidade de gerar fluxo para o paciente Faz com que a pressão nas vias aéreas do indivíduo fique sempre positiva Evita-se o fechamento das vias aéreas e por consequência, o evento de apneia DIFERENÇA ENTRE CPAP E BIPAP É a capacidade de gerar dois diferentes níveis de pressão durante o ciclo respiratório Na inspiração tem-se uma pressão mais elevada do que na expiração VENTILAÇÃO INVASIVA OU MECÂNICA A ventilação mecânica substitui a função vital de respiração nos casos onde o paciente é incapaz de mantê-la Sedação para procedimentos cirúrgicos MATERIAS USADOS Combitube Guedel Tubo orotraqueal/nasotraqueal INTUBAÇÃO NASOTRAQUEAL Indicada na suspeita de lesão da coluna cervical VIA AÉREA CIRÚRGICA Impossibilidade na intubação orotraqueal Edema de glote, fratura da laringe, hemorragia copiosa, lesões faciais extensas... Tipos: Cricotireoidosmia por punção Cricotiroidostomia cirúrgica Traqueostomia CRICOTIREOIDOSTOMIA POR PUNÇÃO Cânula plástica calibrosa para crico ou um cateter de poliuretano/silicone de punção Utilizada em situações de emergência pode ser realizada em 30 a 45 segundos CRICOTIREOIDOSTOMIA CIRÚRGICA Técnica: abertura da membrana cricotireoídea com bisturi e introdução da cânula. TRAQUEOSTOMIA Cirurgia que, quando realizada precocemente, diminui o tempo de ventilação mecânica, o tempo de internação na UTI e a incidência de broncopneumonia Resulta em menor trauma laríngeo e ajudar a reintrodução precoce da alimentação. SONDA VESICAL – AULA 5 EPIDEMIOLOGIA E MEDIDAS PREVENTIVAS DAS INFECÇÕES NO TRATO URINÁRIO Propagação de microrganismos: Uretra feminina: 5cm Uretra masculina: 20 cm Mulher mais susceptível a infecções Meato uretral feminino muito próximo da vagina Mais próximo do ânus INFECÇÕES DO TRATO URINÁRIO Principal IRAS Grande potencial preventivo, visto que a maioria está relacionada a cateterização vesical EPIDEMIOLOGIA E FATORES DE RISCO Responsáveis por 35-45% das IRAS em pacientes adultos, com densidade de incidência de 3,1-7,4/1000 cateteres/dia Aproximadamente 16-25% dos pacientes de um hospital serão submetidos a cateterismo vesical, de alivio ou de demora INDICAÇÕES DO USO DE CATETER URINÁRIO Pacientes com impossibilidade de micção espontânea Paciente instável hemodinamicamente com necessidade de monitorizaçãode débito urinário Pós-operatório Pacientes do sexo feminino com úlcera por pressão grau IV EPIDEMIOLOGIA E FATORES DE RISCO O crescimento bacteriano inicia-se apos a instalação do cateter, numa proporção de 5-10% ao dia. Estará presente em todos os pacientes ao final de quatro semanas ANTISSEPSIA Procedimento: Realizar a antissepsia da região genital HOMEM Inicialmente realize a antissepsia no: Meato uretral para a base do pênis outros protocolos – até a glande MULHERS Separar os pequenos lábios com o polegar e o indicador da mão não dominante expondo o vestíbulo vaginal. Inicialmente realize a antissepsia no: Meato uretral Orifício vaginal Pequenos lábios Grandes lábios SONDAGEM VESICAL DE DEMORA Calibre da sonda Foley masculina: 16F, 18F, 20F Calibre da sonda Foley feminina: 12F, 14F, 16F FIXAÇÃO MULHER Fixar a sonda com auxílio de outro profissional na face ântero-lateral da coxa, utilizando o mesmo HOMEM Fixar a sonda com auxílio de outro profissional na região supra púbica, diminuindo o ângulo peniano-escrotal, usando o mesmo SONDAGEM VESICAL DE ALÍVIO Esvaziar a bexiga em casos de retenção urinária Coletar material para exames Instilar medicamentos SONDAGEM VESICAL DE DEMORA Procedimento para coleta de exames INSTALÇÃO DE DISPOSITIVO PARA INCONTINÊNCIA URINÁRIA EM HOMENS Material: Bandeja, luvas de procedimento, água, sabão, gaze, toalha, dispositivo para incontinência urinária, adesivo hipoalérgico e bolsa coletora TERAPÊUTICA MEDICAMENTOSA – AULA 6 METAS PARA SEGURANÇA DO PACIENTE Identificação do paciente Comunicação efetiva Controle de medicamentos de alto risco Cirurgia segura Reduzir os riscos de infecção hospitalar Reduzir o risco de lesões decorrentes de quedas de pacientes COMUNICAÇÃO EFETIVA Melhorar a efetividade da comunicação entre os prestadores e o cuidado CONTROLE DE MEDICAMENTOS DE ALTO RISCO Garantir a segurança no armazenamento, dispensação e utilização dos medicamentos de alto risco Prevenir a ocorrência de administração inadvertida CONTROLE DE MEDICAMENTOS DE ALTO RISCO Realizada em sacos plásticos vermelhos e as ampolas com etiqueta vermelha identificados com o NOME COMPLETO, DATA DE NASCIMENTO, N° DO LEITO E N° DO REGISTRO. Os medicamentos de alta vigilância permanecem dentro da gaveta trancados com chave e a mesma em poder do enfermeiro da unidade DEFINIÇÕES Dose – Determinada quantidade de medicamento introduzido no organismo Dose inicial – É a primeira dose Dose de manutenção – Ministrada após a dose inicial ter alcançado efeito desejado Dose máxima – Maior quantidade de medicamento que pode ser dada ao paciente sem qualquer risco Dose letal – Aquela que poderá levar o paciente ao óbito PRINCIPAIS ERROS DE MEDICAÇÃO Erro de prescrição. Erro de dispensação. Erro de omissão. Erro de horário... COMO MINIMIZAE ESSES ERROS 1. PRESCRIÇÃO: Escolha da medicação (dose, peso, via de administração, alergias...) 2. DISPENSAÇÃO: Distribuição dos medicamentos (MS e ANVISA – dose unitária) 3. PREPARO: Conhecimento da ação e reação. (Cálculo, diluição, identificação, escolha de materiais adequados) 4. ADMINISTRAÇÃO: Aplicação dos medicamentos. (Nove Certos) 5. MONITORAMENTO: Avaliação contínua PONTOS ESSENCIAIS – PRESCRIÇÃO DE MEDICAMENTOS Nome do medicamento Concentração Forma farmacêutica Dose Posologia Via de administração Orientações de uso PONTOSS ESSENCIAIS – ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS 1. Paciente certo 2. Medicamento certo 3. Via certa 4. Dose certa 5. Hora certa 6. Registro certo 7. Ação certa 8. Forma certa 9. Resposta certa CONSIDERAÇÕES IMPORTANTES Ler o rótulo com atenção em 3 momentos: Ao pegar o frasco ou ampola Ao retirar a medicação do frasco Ao guardar ou desprezar o frasco Manter técnica asséptica Atentar para a data de validade Desprezar a droga em caso de dúvida Certificar-se da administração do medicamento Desprezar na caixa de perfuro-cortantes Cálculo de dosagens ESTRATÉGIAS PARA EVITAR ERROS O profissional que realiza a segunda checagem é corresponsável pelo procedimento devendo registrar documentalmente somente no campo correspondente à anotação de Enfermagem. Não deve haver checagem dupla do item de PM Não pode haver checagem sobre a assinatura do profissional de Enfermagem que realizou a primeira checagem. Elaborar e estabelecer Protocolos e Procedimentos Operacionais Padronizados (POP) para a administração segura de medicamentos VIAS DE ADMINISTRAÇÃO Oral Tópica Nasal Ocular Auricular Inalação Retal Vaginal Via parenteral VIA ORAL Oral Deglutidos Início de ação lento Efeito mais prolongado Menor custo Sublingual Embaixo da língua Absorção rápida Não deve ser deglutido Bucal Contato com a mucosa da boca Lentamente absorvidos IMPORTANTE Comprimidos, cápsulas e pílulas Retirar do frasco com auxílio da tampa Depositar no copo Soluções e xaropes Agitar as soluções, se necessário Ao destampar o frasco, colocar a tampa virada para cima ADMINISTRAÇÃO TÓPICA Cremes, loções, adesivos, pomadas. Limpeza anterior da área ADMINISTRAÇÃO OCULAR Colírios, pomadas Evitar atingir a córnea Não tocar o conta-gotas - infecção de um olho para o outro ADMINISTRAÇÃO OTOLÓGICA E NASAL Soluções em temperatura ambiente Evitar choques de temperatura ADMINISTRAÇÃO RETAL Supositório, cremes e pomadas Atenção – posição de Sims VIA INALATÓRIA Distribuição: Líquidos Aerossóis Pulmões – Absorção rápida – Circulação VIA PARENTERAL Reconstruir e ou diluir Material estéril Técnica asséptica Subcutânea (SC) Intradérmica (ID) Intramuscular (IM) Endovenosa ou intravenosa (EV) RECONSTITUIÇÃO Processo de adição de líquido (solvente) a uma substância em pó (soluto) Água destilada ou solvente próprio que acompanha o medicamento DILUIÇÃO Processo de adição de líquido (solvente) para tornar-se uma substância menos concentrada Normalmente, usa-se SF 0,9% AGULHA Comprimento X Calibre; Via de administração (profundidade do tecido), viscosidade da medicação, tamanho do paciente, volume da droga INTRADÉRMICA (ID) Aplicação na derme Utilizada para testes de sensibilidade e imunizações (BCG) Locais para aplicação: Base do músculo deltoide Face anterior do antebraço Locais onde a pilosidade é menor facilita a leitura das reações Volume máximo: 1ml Não massagear o local Evitar a antissepsia do local = interferência nos resultados de testes alérgicos SUBCUTÂNEA (SC) Administrado na hipoderme (entre a pele e o músculo) Absorção lenta e contínua Relativamente indolor pelo baixo número de receptores sensoriais Hipoderme: Eficácia na dosagem, absorção contínua e segura, velocidade moderada (número de vasos sanguíneos) Relativamente indolor pelo baixo número de receptores sensoriais Rodiziar local de aplicação Locais para aplicação Tríceps Face anterior ou lateral da coxa Abdome (distante 5 cm da cicatriz umbilical) Subescapular Glúteos. Obs: Não aplicar sobre cicatrizes Volume máximo 1ml - (pressão nos tecidos adjacentes) Subcutâneo em boas condições (sem irritação local, edema, eritemas, dor) Alternar locais de aplicação / evitar lesões (lipodistrofias) Evitar massagear o local INTRAMUSCULAR (IM) Tecido muscular Mais rápida absorção (depois da EV) – vascularização Regiões indicadas para aplicação de injeção: Músculo deltoide Músculo dorso-glútea Músculo ventro-glútea Músculo da face ântero-lateral da coxa Pontos essenciais em relação ao localadministração Volume de medicação Condições do local Idade do paciente Musculatura do paciente Prótese de silicone Volume máximo Prematuros – 0,5ml Neonatos – 0,5ml o Lactentes – 1,0ml Crianças de 03 a 6 anos – 1,5ml Crianças de 6 a 14 anos – 1,5 ml Adolescentes- 1,5 a 2,0ml Adultos- até 4ml INJEÇÃO IM – VENTRO-GLÚTEA (HOCHSTETTER) Mais indicada Pouco conhecida Completa absorção DELTÓIDE Identificar o processo acrômio e a linha axilar Injeções de mais de 1 ml não devem ser aplicadas no deltoide O uso do músculo deltóide é contra-indicado em pacientes com complicações vasculares dos membros superiores Pacientes com parestesia ou paralisia dos braços, e aquelas que sofreram mastectomia Administração de vacinas VASTO LATERAL DA COXA Grupo muscular grande e alongado Livre de vasos sanguíneos Indicada especialmente para crianças até 10 anos, contudo é de fácil auto administração APLICAÇÃO EM Z – TÉCNICA DO BLOQUEIO DE AR Usada para evitar o refluxo da medicação Prevenir irritação subcutânea pelo trajeto da agulha Técnica: Puxar a pele e o tecido subcutâneo para um lado (2cm) Manter assim até o final da aplicação Aspirar 0,2ml de ar após a medicação na seringa Após a introdução da medicação introduz-se o ar Criando um bloqueio ao retorno da medicação ENDOVENOSA (EV) Rápida absorção - direto na circulação sanguínea Efeito imediato do medicamento Administração de grandes volumes Evita desconforto por várias injeções IM Iniciar pela porção mais distal do membro do paciente Técnica asséptica Uso de luvas de procedimento Remoção total do ar (evitar embolia gasosa) Diluir o medicamento - evitar lesões locais Evitar puncionar a fossa antecubital e o braço que seja dominante NUNCA PUNCIONAR MMII PRINCIPAIS VEIAS PARA PUNÇÃO EM MMSS Cubital Cefálica Antibraquial Dorso da mão ENDOVENOSA Administração contínua Administração intermitente: Administração em bolus Administração em bureta QUANTO MAIOR O NÚMERO MENOR O CALIBRE Jelco – graduação par Scalp – graduação impar INDICAÇÕES E CONTRA-INDICAÇÕES DA PUNÇÃO PERIFÉRICA DOS MEMBROS Indicações Infusão de fluídos parenterais contínuos ou intermitentes Coleta de sangue para exames laboratoriais Contraindicações Fístula AV: pode aumentar o risco de trombose venosa e infecção Celulite: dificulta a visualização da veia e facilita o risco de infecção Mastectómica: o braço apresenta linfoedema devido ao esvaziamento ganglionar quando a mastectomia é radical, a visão da rede venosa fica difícil COMPLICAÇÕES ASSOCIADAS Á INSERÇÃO E MANUTENÇÃO Hematomas Equimoses Dor no local da punção Extravasamento de fluídos Flebites MANUTENÇÃO A punção periférica deverá ser trocada a cada 96 horas ou antes se necessário Acesso venoso periférico difícil ou que apresentem condições cutâneas desfavoráveis devem ser registradas em prontuário Avaliar registro do local da punção a cada 6 horas, aspecto do local da punção e as condições de infusão Substituir o cateter venoso periférico quando o paciente desenvolver sinais de flebite Cateter central - Trocar o curativo com película transparente a cada 07 dias Prescrever a data que deverá ser efetuada a troca da punção periférica COLETA DE SANGUE – AULA 7 ESSENCIAL Se apresentar ao paciente Checar o preparo adequado Explicar o procedimento Acomoda-lo de maneira confortável SISTEMA DE COLETA Vacutainer Scalp para coleta a vácuo Scalp SEQUÊNCIA DE TUBOS PARA COLETA DE SANGUE – TUBOS DE VIDRO Frascos para hemocultura Tubos para soro vidro-siliconizados (tampa vermelha) Tubos com citrato (tampa azul-claro) Tubos para soro com ativador de coágulo com gel separador (tampa amarela) Tubos com heparina com ou sem gel separador de plasma (tampa verde) Tubos com EDTA (tampa roxa) Tubos com fluoreto (tampa cinza) Coleta com Vacutainer (feito com canhão) Identificar os tubos de coleta sempre na vertical HOMOGENEIZAÇÃO Inversão de tubo, a qual é contada após ele ser virado para baixo e retornado à posição inicial Maioria de 8 a 10 vezes APÓS A RETIRADA DO ÚLTIMO TUBO DE COLETA Remover agulha e fazer a compressão com algodão no local da punção durante 1 a 2 minutos Solicitar ao cliente que mantenha a compressão por 3 a 5 minutos e não dobrar o braço Evitando-se assim a formação de hematomas e sangramentos. Colocar o curativo oclusivo no local da punção SEGURANÇA EM PRIMEIRO LUGAR Utilizar barreiras de proteção Toda a amostra deve ser tratada como potencial patogênica Usar frascos e meio de transporte apropriados Não manusear amostra em trânsito As amostras deverão ser transportadas em sacos plásticos fechados O profissional que transporta o material deverá utilizar luvas de procedimento HEMOCULTURA Indicada para o diagnóstico das infecções da corrente sanguínea É realizada com o objetivo de isolar e identificar microrganismos e a presença de microrganismos Valores de referência Normal – negativo para patógenos Volume necessário Criança – 1 a 5 anos Adulto – 8 a 10 ml Encaminhar as amostras imediatamente após a coleta Verifique se o paciente está utilizando antimicrobiano, esta informação definirá o frasco que deve ser utilizado. TIPO DE FRASCO DE HEMOCULTURA Adulto: Sem antibioticoterapia: frasco azul (aeróbio), até 10ml + frasco roxo (anaeróbio) até 10ml Com antibioticoterapia: frasco verde (aeróbio) até 10ml + frasco laranja (anaeróbio) até 10ml Pediátrico Frasco amarelo para todos (até 5ml) COLETA DE HEMOCULTURA Cada amostra deve ser coletada por uma nova punção Não é recomendável a coleta de cateteres ou dispositivos venosos periféricos já existentes Recomenda-se duas amostras de sangue para hemocultura, para aumentar a positividade e facilitar a interpretação dos resultados
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