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Relatório: Plantas forrageiras

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SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO SEMI-ÁRIDO
DISCIPLINA: FORRAGICULTURA I
Relatório: Plantas forrageiras 
A aula de campo foi ministrada na Horta didática da UFERSA, e lá foi visto algumas espécies de gramíneas forrageiras, e também as diferenças entre as leguminosas e as gramíneas. 
- O sorgo (Sorghum bicolor) é uma espécie de gramínea anual de verão, cespitosa, com altura que pode chegar até a 4,5 m. Possuem colmos suculentos, eretos e dispostos em forma de touceiras. A sua inflorescência é uma panícula, aberta com ramificações curtas. De clima tropical, utilizadas para pastejo ou silagem.
- Capim Mombaça (Panicum maximum cv. Mombaça) é uma gramínea cespitosa de ciclo anual, com altura média de 1,65 m, folhas quebradiças. As lâminas apresentam poucos pelos, duros e curtos, principalmente, na face superior.  Os colmos são levemente arroxeados. A inflorescência é uma panícula, com ramificações primárias longas e secundárias, longas, apenas, na base. Utilizada principalmente em solos com maior fertilidade, pois ela possui uma maior eficiência na utilização do fósforo do solo que os demais cultivares.
- Xaraés (Brachiaria brizantha) é uma gramínea cespitosa, de 1,5 m de altura, folha lanceolada e longa, com poucos pelos e de coloração verde-escura. Os colmos são finos e radicantes nos nós, e as inflorescência são grandes, como espiguetas em uma só fileira. Possuem alta produtividade, especialmente de folhas, rápida rebrota e o florescimento tardio. 
- Capim braquiária (Brachiaria decumbens) é uma gramínea de hábito decumbente, pilosas, bastante enfolhada, formando denso relvado de até 1 m de altura. As plantas são robustas, geniculada em alguns nós inferiores e pouco radicante. Os rizomas apresentam-se na forma de pequenos nódulos e emitem grande quantidade de estolões, bem enraizados e com pontos de crescimento protegidos. 
Pode provocar intoxicação em ruminantes devido a um componente da própria planta, identificado como sendo uma saponina litogênica, que causa hepatotoxicidade, obstrução de ductos biliares e fotossensibilização. 
 - Capim Aruana (Panicum maximum cv. Aruana) é uma gramínea de porte médio (0,8 a 1,0 m de altura), apresenta grande número de colmos finos, folhas verde-escuras, pequenas, com densa pilosidade na lâmina foliar, bainha e nós, sendo bem aceitos pelos animais. Seus colmos são eretos, mas tornam-se decumbentes e, quando em contato com o solo emitem raízes nos nós, apresentando como característica a emissão de estolões.
- Capim Buffel (Cenchrus Ciliaris L.) é uma gramínea tropical, resistente à seca, tem crescimento ereto, em forma cespitosa (touceira), pode alcançar em crescimento livre até 1,5 m de altura, produz forragem com boa palatabilidade e digestibilidade. Possui bom valor nutritivo e é bem aceito pelos animais em qualquer estádio de crescimento. 
Gramíneas e leguminosas são plantas diferentes entre si, porém, ambas correspondem a famílias de espécies que formam o grupo das forrageiras. 
As leguminosas possuem forma e estrutura de plantas cujas sementes contam com dois cotilédones, as primeiras folhas que surgem na fase de germinação. Por isso, são chamadas de dicotiledôneas. As gramíneas, por sua vez, são monocotiledôneas – as sementes têm um cotilédone. Outra particularidade de cada espécie é que as folhas das leguminosas são compostas e as das gramíneas lineares. O sistema radicular das gramíneas é fasciculada ou em cabeleira, já nas leguminosas são pivotantes. 
 As gramíneas fornecem energia muito mais na forma de carboidratos, e as leguminosas, plantas que são representadas por vagens como feijão e soja, têm como grande benefício a maior oferta de proteínas. Também há uma maior formação de massa de forragem nas gramíneas em relação as leguminosas, mas a quantidade de nutrientes das leguminosas é maior. 
Esse alto teor de proteínas em leguminosas vem da sua capacidade de fixação de nitrogênio da atmosfera. Isso ocorre por conta da presença de bactérias nas raízes dessas plantas.

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