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UNIVERSIDADE FEDERAL DO SUL DA BAHIA C.C.: SISTEMAS DE INFORMAÇÕES GEOGRÁFICAS Professor João Batista Lopes da Silva Roteiro de aula prática: 18: Modelo Digital de Elevação – Parte 2 1 ROTEIRO DE AULA PRÁTICA 18: Modelo Digital de Elevação – Parte 2 Introdução A Missão Topográfica Radar Shuttle (acrónimo em inglês SRTM) foi uma missão para obter o modelo digital do terreno da zona da Terra entre 56 °S e 60 °N, de modo a gerar uma base completa de cartas topográficas digitais terrestre de alta resolução. A SRTM consiste num sistema de radar especialmente modificado que voa a bordo do Endeavour (ônibus espacial) durante os 11 dias da missão STS-99, em Fevereiro de 2000. Os modelos altimétricos estão divididos por zonas de 1º de latitude por 1º de longitude, denominados de acordo com os seus cantos sudoeste. Objetivos Apresentar, baixar e manusear o modelo digital de elevação SRTM via QGIS. Delimite a bacia do rio Buranhém. Dados Necessários e materiais necessários Os seguintes arquivos, necessários à execução desse exercício, encontram-se no diretório ...\AP18\dados: • SE-24-V-B - Arquivo de imagem do MDE SRTM contendo o perfil altimétrico • Hidrografia 1000000 – arquivo contendo a hidrografia na escala 1:100.000 • Est_Fluviometricas_ANA_2010 – arquivo contendo as estações fluviométricas operadas pela ANA Atividades – Faça o relatório de aula prática Faça um relatório da aula prática, mostrando o modelo digital de elevação e suas potencialidades. Delimite a bacia do rio Buranhém. Procedimentos Observação: os procedimentos apresentados a seguir são um roteiro geral utilizado para completar este exercício. Entretanto, o usuário é encorajado a efetuar experimentos com o programa e a ser criativo (em casa!). Sugestão: antes de iniciar o roteiro de aula prática, crie uma pasta chamada Workspace em algum diretório raiz: c:/workspace. Todas as suas atividades serão desenvolvidas dentro deste diretório 1. Obtenção de dados do MDE SRTM Acessar o site http://www.relevobr.cnpm.embrapa.br/download/index.htm para obter a base de dados brasileira ou o site http://reverb.echo.nasa.gov/reverb/ para obter qualquer base de dados do globo terrestre. Selecione o estado que deseja obter os dados, depois selecione a carta de interesse. http://pt.wikipedia.org/wiki/Acr%C3%B3nimo http://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Modelo_digital_do_terreno&action=edit&redlink=1 http://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Modelo_digital_do_terreno&action=edit&redlink=1 http://pt.wikipedia.org/wiki/Terra http://pt.wikipedia.org/wiki/Radar http://pt.wikipedia.org/wiki/Endeavour_%28%C3%B4nibus_espacial%29 http://pt.wikipedia.org/wiki/STS-99 http://pt.wikipedia.org/wiki/2000 http://pt.wikipedia.org/wiki/Latitude http://pt.wikipedia.org/wiki/Longitude http://www.relevobr.cnpm.embrapa.br/download/index.htm http://reverb.echo.nasa.gov/reverb/ UNIVERSIDADE FEDERAL DO SUL DA BAHIA C.C.: SISTEMAS DE INFORMAÇÕES GEOGRÁFICAS Professor João Batista Lopes da Silva Roteiro de aula prática: 18: Modelo Digital de Elevação – Parte 2 2 2. Transformando o sistema de coordenadas IMPORTANTE: nesta aula iremos utilizar o QGIS With GRASS Abra o QGIS With GRASS e adicione a camadas SE-24-V-B. Acesse o ícone Adicionar Camada Raster ou o menu Camada → Adicionar camada → Raster. Adicione: SE-24-V-B. É necessário a troca do sistema de coordenadas, pois o processamento somente se faz com coordenadas UTM. Para isto, clique com o botão direito do mouse em cima da camada SE-24-V-B -> salvar como... O nome do arquivo coloque como, MDE-UTM. É importante colocar o novo sistema de coordenadas, SRC, (EPSG 31984) SIRGAS 2000 / UTM 24 s. Em resolução, coloque Horizontal 90 e Vertical 90. Clique em OK. UNIVERSIDADE FEDERAL DO SUL DA BAHIA C.C.: SISTEMAS DE INFORMAÇÕES GEOGRÁFICAS Professor João Batista Lopes da Silva Roteiro de aula prática: 18: Modelo Digital de Elevação – Parte 2 3 Após a conclusão, abra um novo projeto e adicione a camada MDE-UTM. Salve o projeto como aula 18. 3. Preenchendo locais sem dados Nas camadas de MDE do SRTM locais com grandes corpos hídricos, normalmente, apresentam pixels sem dados, o que pode causar problemas. Assim, é necessário preencher estes dados. Abra a Caixa de Ferramentas disponíveis através do menu Processar. Na área de busca, procure pelo módulo r.fillnulls. No arquivo de entrada coloque o MDE-UTM do passo anterior, no arquivo de saída MDE-utm-null, é possível que o QGIS crie um arquivo chamado filled como resultado, que será o mesmo arquivo, porém nomeado automaticamente pelo QGIS. UNIVERSIDADE FEDERAL DO SUL DA BAHIA C.C.: SISTEMAS DE INFORMAÇÕES GEOGRÁFICAS Professor João Batista Lopes da Silva Roteiro de aula prática: 18: Modelo Digital de Elevação – Parte 2 4 4. Removendo Depressões Espúrias A definição de depressão espúria é a célula com altitude inferior às células vizinhas e que não representam exultório de bacia hidrográfica. Funcionam como “ralos” na drenagem numérica. A figura a seguir ilustra este problema. UNIVERSIDADE FEDERAL DO SUL DA BAHIA C.C.: SISTEMAS DE INFORMAÇÕES GEOGRÁFICAS Professor João Batista Lopes da Silva Roteiro de aula prática: 18: Modelo Digital de Elevação – Parte 2 5 Abra a Caixa de Ferramentas disponíveis através do menu Processar. Na área de busca, procure pelo módulo r.fill.dir. No arquivo de entrada coloque o mde-utm-null, ou Filled, do passo anterior, no arquivo de saída MDEfill. Coloque o nome em Depressionless DEM como mde-fill. Coloque o nome em Flow Direction como diresc. O arquivo de saída não apresentará nenhuma diferença visual do arquivo de entrada, porém as depressões foram removidas. 5. Gerando as bacias hidrográficas Para gerar as bacias, na Caixa de Ferramentas disponíveis através do menu Processar. Na área de busca, procure pelo módulo r.watershed. Em arquivo de Elevation coloque o Depressionless DEM. Em Minimum size of exterior watershed basin coloque 20.000. UNIVERSIDADE FEDERAL DO SUL DA BAHIA C.C.: SISTEMAS DE INFORMAÇÕES GEOGRÁFICAS Professor João Batista Lopes da Silva Roteiro de aula prática: 18: Modelo Digital de Elevação – Parte 2 6 O resultado gera muito arquivos. UNIVERSIDADE FEDERAL DO SUL DA BAHIA C.C.: SISTEMAS DE INFORMAÇÕES GEOGRÁFICAS Professor João Batista Lopes da Silva Roteiro de aula prática: 18: Modelo Digital de Elevação – Parte 2 7 Acesse o ícone Adicionar Camada Vetorial ou o menu Camada → Adicionar camada → Vetorial. Adicione: Hidrografia 1000000. Desta forma é possível fazer a comparação das bacias criadas com a hidrografia. Acesse o ícone Adicionar Camada Vetorial ou o menu Camada → Adicionar camada → Vetorial. Adicione: Est_Fluviometricas_ANA_2010. UNIVERSIDADE FEDERAL DO SUL DA BAHIA C.C.: SISTEMAS DE INFORMAÇÕES GEOGRÁFICAS Professor João Batista Lopes da Silva Roteiro de aula prática: 18: Modelo Digital de Elevação – Parte 2 8 Agora temos o local onde está a estação fluviométrica do rio Buranhém. Para saber qual é, vá na tabela de atributos da camada Est_Fluviometrica_ANA_2010. Para isto, clique com o botão direito em cima da camada, Abrir Tabela de Atributos. Na tabela de atributos, no campo NOME procure FAZENDA LIMOEIRO. Somente com as seguintes camadas ligadas: Est_Fluviometricas_ANA_2010; Hidrografia 1000000; Stream segments. Procure pela estação FAZENDA LIMOEIRO no mapa. UNIVERSIDADE FEDERAL DO SUL DA BAHIA C.C.: SISTEMAS DE INFORMAÇÕES GEOGRÁFICAS Professor João Batista Lopes da Silva Roteiro de aula prática: 18: Modelo Digital de Elevação – Parte 2 9 Para delimitar a bacia do rio Buranhém a partir da estação, é necessário a coordenada da camada Stream segments mais próxima da estação fluviométrica FAZENDA LIMOEIRO. Para isto utilize o cursor do mouse e veja abaixo em coordenadas. Para extrair somenteabacia de interesse, na Caixa de Ferramentas disponíveis através do menu Processar. Na área de busca, procure pelo módulo r.water.outlet. Em arquivo de Name of input raster map coloque o Drainage Direction. Em Coordenadas of outlet point (x, y) coloque as coordenadas obtidas no passo anterior (462114,8184085 - SEM ESPAÇO ENTRE AS COORDENADAS, SOMENTE A VÍRGULA). Na camada Basin coloque o nome basin-r. UNIVERSIDADE FEDERAL DO SUL DA BAHIA C.C.: SISTEMAS DE INFORMAÇÕES GEOGRÁFICAS Professor João Batista Lopes da Silva Roteiro de aula prática: 18: Modelo Digital de Elevação – Parte 2 10 6. Transformando a bacia em vetor Para transformar a bacia em vetor, na Caixa de Ferramentas disponíveis através do menu Processar. Na área de busca, procure pelo módulo r.to.vect. Transforme a basin-r. Em Feture Type, coloque Area. Coloque o nome como basin-v. UNIVERSIDADE FEDERAL DO SUL DA BAHIA C.C.: SISTEMAS DE INFORMAÇÕES GEOGRÁFICAS Professor João Batista Lopes da Silva Roteiro de aula prática: 18: Modelo Digital de Elevação – Parte 2 11 7. Calculo de áreas em polígonos Com o polígono criado no passo anterior. Clique com o botão direito em cima do arquivo Basin-v, vá em Abrir Tabela de Atributos. Na tabela de atributo habilite a opção - Alternar modo de edição. Agora podemos ir – Abrir Calculadora de Campo UNIVERSIDADE FEDERAL DO SUL DA BAHIA C.C.: SISTEMAS DE INFORMAÇÕES GEOGRÁFICAS Professor João Batista Lopes da Silva Roteiro de aula prática: 18: Modelo Digital de Elevação – Parte 2 12 Na janela Calculadora de Campo, selecione a opção Nome do novo Campo e digite um texto para a nova coluna - Area. Após inserir o texto, modifique o Tipo do novo Campo - Número Decimal (Real). Será necessário informar os valores correspondentes ao Comprimento do Campo de Saída (10) e Precisão (2). Nas expressões procure pela expressão $area, e selecione ela com dois cliques. Finalize com OK. Repare na tabela de atributos que será inserida uma nova coluna com o valor da área, caso o seu arquivo tenha mais de um polígono será calculada a área de todos os polígonos. Repita o passo anterior, porém para $perimeter. Finalize a edição, Salvar alterações e desabilite o modo Alternar modo de edição. Relatório de aula prática Para este relatório de aula prática relate sobre delimitação de bacias hidrográficas via modelo digital de elevação. Na introdução coloque escreva sobre os modelos digitais de terreno e como podem ser utilizados para a delimitação de bacias hidrográficas. Objetivo: Fazer a delimitação da bacia do rio Buranhém via o MDE e calcular a área e perímetro, utilizando o QGIS. Metodologia: dados utilizados, software e camadas. Descrever o método interpolador. Resultados e Discussão: mostre o mapa com o MDE, mostre o mapa da bacia hidrográfica do rio Buranhém. Calcule a área e o perímetro da bacia. Para a apresentação das imagens faça os mapas utilizando a ferramenta Compositor de Impressão. Conclusão: Qual é a área e perímetro da bacia?
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