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Avaliação a Distância – AD1 Disciplina: Economia Brasileira Contemporânea Aluno: GLAUCO MAGALHÃES FERREIRA Pólo: MAGÉ Matrícula: 15215060566 QUESTÕES: Questão 1. O que caracterizou o Milagre Econômico Brasileiro? O milagre econômico brasileiro foi caracterizado por elevadas taxas de crescimento do PIB no período compreendido entre 1968 e 1973, apresentando uma média de 11,2% ao ano. Esse crescimento acelerado da economia é acrescido de alguns aspectos que devem ser considerados na análise do mesmo, como a aumento da participação do Estado na Produção, aumento na produção de bens de consumo duráveis, a reformulação do sistema financeiro e o aumento da capacidade interna de financiamento, aumento da presença de capitais externos, exportações, achatamento salarial e aumento da taxa de lucro, maior volume de trabalho da família e consequente aumento da renda familiar. Sendo assim, conclui-se que o período de 1968 a 1973 marcou a história econômica e social do país, considerando tanto o crescimento do PIB quanto os lucros dos empresários, a redução salarial percebido pelos trabalhadores e a marginalização. Questão 2. Comente a participação do Estado no Milagre Econômico Brasileiro. A participação do Estado na economia apresentou um aumento durante o milagre econômica. Essa participação se deu de diferentes formas, como por exemplo, na esfera produtiva, na qual o Estado se mostrou presente e participante na mineração, na indústrias siderúrgica, petroquímica e hidrelétrica. Neste setor, a intervenção do Estado foi “justificada” porque o setor privado não atuava nessa área ou sua atuação era tímida e insuficiente para atender à demanda. Por outro lado, não havia o interesse do capital privado devido ao elevado custo dos investimentos necessários para a exploração de tais setores, bem como o risco elevados de tais investimentos. A participação do Estado na esfera produtiva contribuía para a eliminação dos pontos de estrangulamento da oferta na ocupação da lacuna deixada pelo setor privado, bem como repassava tais produtos por preços baixos ao setor produtivo privado, ampliando a margem de lucro e o ritmo de acumulação de capital. No período do milagre econômico foram criadas mais de duzentas empresas públicas, federais ou estaduais, nos setores de serviços, industrial, mineração e agronegócio. No final do período do milagre econômico, o Estado se tornou o maior empregador direto do país. Além disso, por intermédio do Banco do Brasil e do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico, quase a totalidade dos recursos destinados a empréstimos e financiamentos para investimento eram oriundos do Estado.
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