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resumo DIREITO CONST -aula-04-v1-

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Livro Eletrônico
Aula 04
Passo Estratégico de Direito Constitucional p/ INSS (Técnico do
Seguro Social) 
Tulio Lages
 
 
 
 
Para que possa se candidatar ao cargo de vereador nas próximas eleições
municipais, Vicente deverá, o quanto antes, se filiar a algum partido político, sendo
isso condição para sua elegibilidade.
GABARITO: ERRADO
O militar da ativa não pode filiar-se a partido político por força do art. 142, § 3°, V,
da CF/88. E para se candidatar-se a cargo político, deverá seguir as regras previstas
no art. 14, § 8°:
Art. 14. (...)
§ 8º O militar alistável é elegível, atendidas as seguintes condições:
I - se contar menos de dez anos de serviço, deverá afastar-se da atividade;
II - se contar mais de dez anos de serviço, será agregado pela autoridade
superior e, se eleito, passará automaticamente, no ato da diplomação, para
a inatividade.
3.(Cespe/2016/TCE-PA/AUXILIAR TÉCNICO DE CONTROLE EXTERNO) No
que concerne aos direitos e deveres individuais e coletivos, à nacionalidade e aos
direitos políticos, julgue o item que se segue, tendo como referência as disposições
da CF.
Serão cassados os direitos políticos do indivíduo condenado criminalmente em
sentença transitada em julgado.
GABARITO: ERRADO
A cassação de direitos políticos é absolutamente vedada, sendo possível somente
sua perda ou suspensão, nos termos do art. 15 da CF/88:
Art. 15. É vedada a cassação de direitos políticos, cuja perda ou suspensão
só se dará nos casos de:
I - cancelamento da naturalização por sentença transitada em julgado;
II - incapacidade civil absoluta;
III - condenação criminal transitada em julgado, enquanto durarem seus
efeitos;
IV - recusa de cumprir obrigação a todos imposta ou prestação alternativa,
nos termos do art. 5º, VIII;
V - improbidade administrativa, nos termos do art. 37, § 4º.
4.(Cespe/2016/ANVISA/TÉCNICO ADMINISTRATIVO) Com relação aos
direitos e garantias fundamentais, julgue o item que se segue.
Uma lei que altere o processo eleitoral e que seja editada no mesmo ano das
eleições municipais poderá ser aplicada, desde que sua edição se dê, no mínimo,
cento e oitenta dias antes do pleito eletivo.
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GABARITO: ERRADO
A lei que altera o processo eleitoral entrará em vigor na data da sua publicação,
porém, não se aplica a eleição que ocorra até um ano da data de sua vigência, nos
termos do art. 16 da CF/88:
Art. 16. A lei que alterar o processo eleitoral entrará em vigor na data de
sua publicação, não se aplicando à eleição que ocorra até um ano da data
de sua vigência.
5.(Cespe/2014/ANTAQ/TÉCNICO ADMINISTRATIVO) A respeito dos direitos e
garantias fundamentais, julgue o item seguinte.
A lei que alterar o processo eleitoral deverá entrar em vigor na data de sua
publicação, não se aplicando os seus dispositivos à eleição que ocorrer em até um
ano da data de sua vigência.
GABARITO: CERTO
É isso mesmo, nos termos do art. 16 da CF/88:
Art. 16. A lei que alterar o processo eleitoral entrará em vigor na data de
sua publicação, não se aplicando à eleição que ocorra até um ano da data
de sua vigência.
6.(Cespe/2013/FUB/ASSISTENTE) Julgue o item seguinte, relativo a direitos e
garantias fundamentais.
Uma das hipóteses de cassação dos direitos políticos é a condenação criminal
transitada em julgado por crimes contra a administração pública.
GABARITO: ERRADO
A cassação de direitos políticos é absolutamente vedada, sendo possível somente
sua perda ou suspensão, nos termos do art. 15 da CF/88:
Art. 15. É vedada a cassação de direitos políticos, cuja perda ou suspensão
só se dará nos casos de:
I - cancelamento da naturalização por sentença transitada em julgado;
II - incapacidade civil absoluta;
III - condenação criminal transitada em julgado, enquanto durarem seus
efeitos;
IV - recusa de cumprir obrigação a todos imposta ou prestação alternativa,
nos termos do art. 5º, VIII;
V - improbidade administrativa, nos termos do art. 37, § 4º.
7.(Cespe/2013/TCE-RS/OFICIAL DE CONTROLE EXTERNO) Considerando que
cidadania pode ser definida como condição de pessoa que, como membro de um
Estado, se acha no gozo de direitos que lhe permitem participar da vida política,
julgue o seguinte item, com base no disposto na CF.
Os brasileiros natos e os naturalizados, por possuírem cidadania brasileira, e os
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estrangeiros, por poderem pleiteá-la, podem participar da vida política, sendo,
portanto, sujeitos de direitos políticos.
GABARITO: ERRADO
Os estrangeiros não possuem direitos políticos, já que não podem alistar-se como
eleitores e, tampouco, serem votados, conforme art. 14, §§ 4º e 2º da CF:
Art. 14. (...)
§ 2º Não podem alistar-se como eleitores os estrangeiros e, durante o
período do serviço militar obrigatório, os conscritos.
(...)
§ 4º São inelegíveis os inalistáveis e os analfabetos.
8.(Cespe/2014/CAM DEP/ AGENTE DE POLICIA LEGISLATIVA) Com relação
aos princípios fundamentais e aos direitos e garantias fundamentais, julgue o item a
seguir. Nesse sentido, considere que a sigla CF, sempre que empregada, se refere à
Constituição Federal de 1988.
Considere que determinado governador de estado esteja em seu primeiro mandato
eletivo (2011-2014) e pretenda candidatarse à reeleição para o mandato 2015-
2018. Considere, ainda, que, em 2012, ele e sua esposa tenham rompido o vínculo
conjugal. Nessa situação hipotética, caso seja confirmada a candidatura à reeleição,
a ex-esposa não poderá candidatar-se, no ano de 2014, ao cargo de deputada
estadual no estado em que seu ex-esposo é governador.
GABARITO: CERTO
A CF/88 veda a eleição do cônjuge do chefe do poder executivo no mesmo território
de jurisdição do titular (art. 14, § 7°).
§ 7º São inelegíveis, no território de jurisdição do titular, o cônjuge e os
parentes consangüíneos ou afins, até o segundo grau ou por adoção, do
Presidente da República, de Governador de Estado ou Território, do Distrito
Federal, de Prefeito ou de quem os haja substituído dentro dos seis meses
anteriores ao pleito, salvo se já titular de mandato eletivo e candidato à
reeleição.
Além disso, o STF tem entendimento sumulado que a dissolução do casamento no
curso do mandato não afasta essa inelegibilidade (a chamada “inelegibilidade
reflexa”):
Súmula vinculante 18
A dissolução da sociedade ou do vínculo conjugal, no curso do mandato,
não afasta a inelegibilidade prevista no § 7º do artigo 14 da Constituição
Federal.
9.(Cespe/2013/DEPEN/AGENTE PENITENCIÁRIO FEDERAL) Julgue o próximo
item, acerca dos direitos e das garantias fundamentais.
A condenação criminal transitada em julgado acarreta a perda dos direitos políticos,
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independentemente de manifestação expressa na decisão condenatória.
GABARITO: ERRADO
O erro da assertiva é dizer que no caso de condenação criminal há perda dos
direitos políticos, quando na verdade se trata de suspensão.
A perda dos direitos políticos se dá quando não há prazo para o individuo readquirir
tais direitos e, no caso de condenação criminal, o indivíduo só fica sem seus direitos
políticos enquanto durar os efeitos da condenação (art. 15, III, da CF/88), sendo,
por isso, caso de suspensão:
Art. 15. É vedada a cassação de direitos políticos, cuja perda ou suspensão
só se dará nos casos de:
I - cancelamento da naturalização por sentença transitada em julgado;
II - incapacidade civil absoluta;
III - condenação criminal transitada em julgado, enquanto durarem seus
efeitos;
IV - recusa de cumprir obrigação a todos imposta ou prestação alternativa,
nos termos do art. 5º, VIII;
V - improbidade administrativa, nos termos do art. 37, § 4º.
10.(Cespe/2011/PREVIC/TÉCNICOADMINISTRATVIO) Considerando as disposições
constitucionais relativas aos direitos e garantias fundamentais, julgue o seguinte
item.
O cancelamento da naturalização por ato administrativo configura uma das
hipóteses de perda ou suspensão dos direitos políticos.
GABARITO: ERRADO
O cancelamento da naturalização deve ocorrer por sentença judicial transitada em
julgado e não por processo administrativo:
Art. 15. É vedada a cassação de direitos políticos, cuja perda ou suspensão
só se dará nos casos de:
I - cancelamento da naturalização por sentença transitada em julgado;
II - incapacidade civil absoluta;
III - condenação criminal transitada em julgado, enquanto durarem seus
efeitos;
IV - recusa de cumprir obrigação a todos imposta ou prestação alternativa,
nos termos do art. 5º, VIII;
V - improbidade administrativa, nos termos do art. 37, § 4º.
11.(Cespe/2004/ANATEL/TÉCNICO ADMINISTRATIVO) Julgue o item seguinte,
que versa sobre direito constitucional, no que se refere a direitos e garantias
fundamentais, à federação brasileira, ao controle da constitucionalidade, às funções
essenciais, à justiça, aos direitos políticos, ao Poder Legislativo e garantia de seus
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membros e à comunicação social.
Considere a seguinte situação hipotética.
Uma eleitora com 61 anos de idade recebeu uma notificação do respectivo Tribunal
Regional Eleitoral para justificar seu não-comparecimento à votação na eleição
direta para presidente da República.
Nessa situação, a eleitora poderá justificar-se alegando ser facultativo o voto para
maiores de 60 anos de idade.
GABARITO: ERRADO
O voto é facultativo para os maiores de 70 anos e não 60 anos, nos termos do art.
14, II, alínea b, da CF/88.
12.(Cespe/2004/ANATEL/TÉCNICO ADMINISTRATIVO) Julgue o item
seguinte, que versa sobre direito constitucional, no que se refere a direitos e
garantias fundamentais, à federação brasileira, ao controle da constitucionalidade,
às funções essenciais, à justiça, aos direitos políticos, ao Poder Legislativo e
garantia de seus membros e à comunicação social.
Considere a seguinte situação hipotética.
Um indivíduo acusado por crime de roubo foi condenado, com trânsito em julgado
da sentença, ou seja, em caráter definitivo.
Nessa hipótese, enquanto durarem os efeitos da condenação, os direitos políticos do
indivíduo ficarão suspensos, de acordo com a Constituição Federal.
GABARITO: CERTO
A assertiva se coaduna com o previsto no art. 15, III, da CF/88:
Art. 15. É vedada a cassação de direitos políticos, cuja perda ou suspensão
só se dará nos casos de:
I - cancelamento da naturalização por sentença transitada em julgado;
II - incapacidade civil absoluta;
III - condenação criminal transitada em julgado, enquanto durarem seus
efeitos;
IV - recusa de cumprir obrigação a todos imposta ou prestação alternativa,
nos termos do art. 5º, VIII;
V - improbidade administrativa, nos termos do art. 37, § 4º.
13.(Cespe/2002/BB/escriturário) Em outubro de 2002, seguindo um calendário
democrático que se torna cada vez mais rotineiro, o Brasil voltará às urnas, dessa
vez para eleger presidente da República, governadores estaduais e do Distrito
Federal (DF), deputados federais, estaduais e distritais, além de dois terços do
Senado Federal. Relativamente a esse tema, julgue o item que se segue.
A partir da Constituição de 1988, os brasileiros analfabetos e os menores entre
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dezesseis e dezoito anos de idade ganharam o direito ao voto, ainda que não sejam
obrigados a exercê-lo.
GABARITO: CERTO
É isso mesmo, os menores entre 18 e 16 anos e os analfabetos têm o direito ao
voto, porém, não são obrigados a exercê-lo, trata-se de uma faculdade, nos termos
do art. 14, II, da CF/88:
Art. 14. (...)
§ 1º O alistamento eleitoral e o voto são:
II - facultativos para:
a) os analfabetos;
b) os maiores de setenta anos;
c) os maiores de dezesseis e menores de dezoito anos.
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ORIENTAÇÕES DE ESTUDO (CHECKLIST) E PONTOS A DESTACAR 
1) Diferença entre democracia direta, indireta e semidireta.
2) Diferença entre direitos políticos positivos e negativos.
3) Conceito de sufrágio e sua diferença para o voto.
4) Diferença entre capacidade eleitoral ativa e passiva.
5) CF, art. 14: atentar
a) para a diferença ente plebiscito e referendo;
b) que o voto obrigatório (§ 1º, I) não é cláusula pétrea (art. 60, § 4º);
c) para não confundir o “domicílio eleitoral” previsto no § 3º, IV, com
“domicílio civil”;
d) que não é permitida a candidatura avulsa – o candidato é obrigado a
filiar-se a partido político (§ 3º, V);
e) que outros casos de inelegibilidade, além dos elencados nos §§4º a 7º,
podem ser previstos em lei complementar (§ 9º);
f) que os analfabetos podem votar, mas não podem ser votados (§ 4º);
g) que é possível o exercício de três ou mais mandatos como Chefe do
Poder Executivo, desde que não sejam consecutivos. Mesmo a renúncia
antes do término do segundo mandato eletivo por reeleição não o torna apto
à candidatura para um terceiro mandato consecutivo (§ 5º);
h) que os Vices (Vice-Presidente da República, Vice-Governador e Vice-
Prefeito) só poderão se reeleger, para o mesmo cargo, por um único período
subsequente (§ 5º);
i) que os Vices, reeleitos ou não, poderão se candidatar ao cargo do titular
na eleição seguinte, mesmo que o tenham substituído no curso do mandato
(§ 5º);
j) que também não pode se candidatar a Vice, na eleição seguinte, aquele
que já foi Chefe do Poder Executivo por dois mandatos consecutivos (§ 5º);
k) a vedação ao terceiro mandato consecutivo prevista no § 5º abrange
também a eleição prevista no art. 81 da CF;
l) que a desincompatibilização prevista no § 6º não é necessária para
concorrer à reeleição (o dispositivo fala em “outros cargos”);
m) que o Vice-Presidente, o Vice-Governador e o Vice-Prefeito poderão
concorrer normalmente a outros cargos, preservando seus mandatos, desde
que nos seis meses anteriores ao pleito não tenham sucedido ou substituído
o titular (§ 6º);
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n) que a inelegibilidade prevista no § 7º não se aplica caso o cônjuge,
parente ou afim já possua mandato eletivo;
o) que a lista constitucional de inelegibilidades pode ser ampliada por meio
de Lei Complementar (§ 9º);
p) para a divisão das inexigibilidades em absoluta e relativa (por motivos
funcionais, por motivos de casamento, parentesco ou afinidade, bem como
por condição de militar).
Precedentes importantes:
5.1. “A dissolução da sociedade ou do vínculo conjugal, no curso do mandato,
não afasta a inelegibilidade prevista no § 7º, do artigo 14 da Constituição
Federal”1.
6) CF, art. 15: atentar
a) que a CF não explicita quais são os casos de perda e quais são os casos
de suspensão dos direitos políticos, mas a doutrina faz a distinção;
b) que a cassação de direitos políticos é absolutamente vedada;
c) que a incapacidade civil relativa não importa perda ou suspensão dos
direitos políticos (a incapacidade precisa ser absoluta – inciso II);
d) que as decisões judiciais apontadas nos incisos I e III devem ter
transitado em julgado.
7) CF, art. 16 – princípio da anterioridade eleitoral: atentar que o STF considera
tal princípio cláusula pétrea2.
 
QUESTIONÁRIO DE REVISÃO 
***Questionário - somente perguntas***
1) Qual a diferença entre democracia direta, indireta e semidireta?
Democracia direta: o povo exerce o poder diretamente, sem intermediários ou
representantes;
Democracia indireta (ou representativa): o povo elegerepresentantes que, em
seu nome, governam o país;
Democracia semidireta (ou participativa): é a forma adotada no Brasil, em que o
povo exerce o poder tanto diretamente, quanto por meio de representantes
(sistema híbrido). Utiliza como instrumentos, tipicamente, o plebiscito, o
referendo e a iniciativa popular de leis.
 
1 STF – Súmula Vinculante 18.
2 STF – ADI 3.685.
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2) O que são direitos políticos positivos? E direitos políticos negativos?
Os direitos políticos positivos dizem respeito à participação ativa dos indivíduos
na vida política do Estado, estando relacionados ao exercício do sufrágio.
Por sua vez, os direitos políticos negativos são as normas que impedem a
participação dos indivíduos na política estatal, limitando o exercício da cidadania,
como as inelegibilidades e hipóteses de perda e suspensão dos direitos políticos.
3) O que são as capacidades eleitorais ativa e passiva?
A capacidade eleitoral ativa representa o direito de alistar-se como eleitor
(alistabilidade) e o direito de votar; por sua vez, a capacidade eleitoral passiva
representa o direito de ser votado e de se eleger para um cargo público
(elegibilidade).
4) Qual a diferença entre o plebiscito e o referendo?
Tanto o plebiscito quanto o referendo são formas de consulta ao povo sobre
matéria de grande relevância, porém, no plebiscito, a consulta se dá previamente
à edição do ato legislativo ou administrativo, enquanto que no referendo, a
consulta popular ocorre posteriormente à edição do ato legislativo ou
administrativo, cabendo ao povo ratifica-lo ou rejeitá-lo.
5) É possível o alistamento eleitoral dos portugueses equiparados?
Sim, já que recebem tratamento equivalente ao de brasileiro naturalizado.
6) Os estrangeiros e os conscritos são elegíveis?
Não, porque são inalistáveis (art. 14, § 2º), sendo que o alistamento eleitoral é
condição de elegibilidade (art. 14, § 3º, III).
7) É possível a candidatura avulsa no Brasil?
Não, a filiação partidária é condição de elegibilidade (art. 14, § 3º, V).
8) Os analfabetos podem votar? E serem votados?
Os analfabetos podem votar, de modo facultativo (art. 14, § 1º, II, “a”), mas não
podem ser votados (art. 14, § 4º).
9) Cláudia, esposa de Eduardo, deputado federal, deseja se candidatar ao
cargo de vereadora de município integrante do território de jurisdição do
cargo do marido. Nesse caso, o casal avaliou que, para ser possível a
candidatura de Cláudia, basta que Eduardo se desincompatibilize, nos
termos previstos constitucionalmente. A avaliação está correta?
Não, Cláudia poderia se candidatar sem qualquer impedimento ou necessidade de
desincompatibilização, uma vez que a inelegibilidade reflexa só atinge cargos de
Chefe do Poder Executivo, conforme § 7º do art. 14 da CF:
§ 7º São inelegíveis, no território de jurisdição do titular, o cônjuge e os
parentes consangüíneos ou afins, até o segundo grau ou por adoção, do
Presidente da República, de Governador de Estado ou Território, do Distrito
Federal, de Prefeito ou de quem os haja substituído dentro dos seis meses
anteriores ao pleito, salvo se já titular de mandato eletivo e candidato à
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reeleição.
10) Quais instrumentos normativos podem estabelecer outras hipóteses de
inelegibilidade relativa?
Lei complementar nacional (art. 14, § 9º) e emenda constitucional.
11) De acordo com a doutrina, quais casos previstos no art. 15 da CF
importam a perda dos direitos políticos? E a suspensão?
Primeiramente, vejamos todos os casos previstos no art. 15:
Art. 15. É vedada a cassação de direitos políticos, cuja perda ou suspensão só
se dará nos casos de:
I - cancelamento da naturalização por sentença transitada em julgado;
II - incapacidade civil absoluta;
III - condenação criminal transitada em julgado, enquanto durarem seus
efeitos;
IV - recusa de cumprir obrigação a todos imposta ou prestação alternativa,
nos termos do art. 5º, VIII;
V - improbidade administrativa, nos termos do art. 37, § 4º
A doutrina entende que os casos dos incisos I e IV importam a perda dos direitos
políticos, sendo, os demais, casos que resultam na suspensão dos direitos
políticos.
12) Uma lei que altere o processo eleitoral das eleições presidenciais e seja
publicada em 5 de dezembro de 2016 produzirá efeitos nas eleições de
2018?
Sim, já que, nos termos do art. 16 da CF, tal lei é aplicável às eleições que
ocorram após um ano de sua vigência:
Art. 16. A lei que alterar o processo eleitoral entrará em vigor na data de sua
publicação, não se aplicando à eleição que ocorra até um ano da data de sua
vigência.
***Questionário: perguntas com respostas***
1) Qual a diferença entre democracia direta, indireta e semidireta?
Democracia direta: o povo exerce o poder diretamente, sem intermediários ou
representantes;
Democracia indireta (ou representativa): o povo elege representantes que, em
seu nome, governam o país;
Democracia semidireta (ou participativa): é a forma adotada no Brasil, em que o
povo exerce o poder tanto diretamente, quanto por meio de representantes
(sistema híbrido). Utiliza como instrumentos, tipicamente, o plebiscito, o
referendo e a iniciativa popular de leis.
2) O que são direitos políticos positivos? E direitos políticos negativos?
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Os direitos políticos positivos dizem respeito à participação ativa dos indivíduos
na vida política do Estado, estando relacionados ao exercício do sufrágio.
Por sua vez, os direitos políticos negativos são as normas que impedem a
participação dos indivíduos na política estatal, limitando o exercício da
cidadania, como as inelegibilidades e hipóteses de perda e suspensão dos
direitos políticos.
3) O que são as capacidades eleitorais ativa e passiva?
A capacidade eleitoral ativa representa o direito de alistar-se como eleitor
(alistabilidade) e o direito de votar; por sua vez, a capacidade eleitoral passiva
representa o direito de ser votado e de se eleger para um cargo público
(elegibilidade).
4) Qual a diferença entre o plebiscito e o referendo?
Tanto o plebiscito quanto o referendo são formas de consulta ao povo sobre
matéria de grande relevância, porém, no plebiscito, a consulta se dá
previamente à edição do ato legislativo ou administrativo, enquanto que no
referendo, a consulta popular ocorre posteriormente à edição do ato legislativo
ou administrativo, cabendo ao povo ratifica-lo ou rejeitá-lo.
5) É possível o alistamento eleitoral dos portugueses equiparados?
Sim, já que recebem tratamento equivalente ao de brasileiro naturalizado.
6) Os estrangeiros e os conscritos são elegíveis?
Não, porque são inalistáveis (art. 14, § 2º), sendo que o alistamento eleitoral é
condição de elegibilidade (art. 14, § 3º, III).
7) É possível a candidatura avulsa no Brasil?
Não, a filiação partidária é condição de elegibilidade (art. 14, § 3º, V).
8) Os analfabetos podem votar? E serem votados?
Os analfabetos podem votar, de modo facultativo (art. 14, § 1º, II, “a”), mas
não podem ser votados (art. 14, § 4º).
9) Cláudia, esposa de Eduardo, deputado federal, deseja se candidatar ao
cargo de vereadora de município integrante do território de jurisdição
do cargo do marido. Nesse caso, o casal avaliou que, para ser possível a
candidatura de Cláudia, basta que Eduardo se desincompatibilize, nos
termos previstos constitucionalmente. A avaliação está correta?
Não, Cláudia poderia se candidatar sem qualquer impedimento ou necessidade
de desincompatibilização, uma vez que a inelegibilidade reflexa só atinge cargos
de Chefe do Poder Executivo, conforme § 7º do art. 14 da CF:§ 7º São inelegíveis, no território de jurisdição do titular, o cônjuge e os
parentes consangüíneos ou afins, até o segundo grau ou por adoção, do
Presidente da República, de Governador de Estado ou Território, do Distrito
Federal, de Prefeito ou de quem os haja substituído dentro dos seis meses
anteriores ao pleito, salvo se já titular de mandato eletivo e candidato à
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ANEXO I – LISTA DE QUESTÕES 
1.(Cespe/2017/CBM-AL/COMBATENTE/2017) Vicente é bombeiro militar há
quinze anos e pretende concorrer ao pleito de vereador em seu município nas
próximas eleições.
Considerando essa situação hipotética, julgue o item subsecutivo.
Não há qualquer restrição ao alistamento eleitoral de Vicente, pois a regra da
inalistabilidade dos que prestam serviço militar somente se aplica aos conscritos, ou
seja, àqueles que estejam prestando serviço militar obrigatório.
2.(Cespe/2017/CBM-AL/COMBATENTE/2017) Vicente é bombeiro militar há
quinze anos e pretende concorrer ao pleito de vereador em seu município nas
próximas eleições.
Considerando essa situação hipotética, julgue o item subsecutivo.
Para que possa se candidatar ao cargo de vereador nas próximas eleições municipais,
Vicente deverá, o quanto antes, se filiar a algum partido político, sendo isso condição
para sua elegibilidade.
3.(Cespe/2016/TCE-PA/AUXILIAR TÉCNICO DE CONTROLE EXTERNO) No que
concerne aos direitos e deveres individuais e coletivos, à nacionalidade e aos direitos
políticos, julgue o item que se segue, tendo como referência as disposições da CF.
Serão cassados os direitos políticos do indivíduo condenado criminalmente em
sentença transitada em julgado.
4.(Cespe/2016/ANVISA/TÉCNICO ADMINISTRATIVO) Com relação aos direitos
e garantias fundamentais, julgue o item que se segue.
Uma lei que altere o processo eleitoral e que seja editada no mesmo ano das eleições
municipais poderá ser aplicada, desde que sua edição se dê, no mínimo, cento e
oitenta dias antes do pleito eletivo.
5.(Cespe/2014/ANTAQ/TÉCNICO ADMINISTRATIVO) A respeito dos direitos e
garantias fundamentais, julgue o item seguinte.
A lei que alterar o processo eleitoral deverá entrar em vigor na data de sua
publicação, não se aplicando os seus dispositivos à eleição que ocorrer em até um ano
da data de sua vigência.
6.(Cespe/2013/FUB/ASSISTENTE) Julgue o item seguinte, relativo a direitos e
garantias fundamentais.
Uma das hipóteses de cassação dos direitos políticos é a condenação criminal
transitada em julgado por crimes contra a administração pública.
7.(Cespe/2013/TCE-RS/OFICIAL DE CONTROLE EXTERNO) Considerando que
cidadania pode ser definida como condição de pessoa que, como membro de um
Estado, se acha no gozo de direitos que lhe permitem participar da vida política,
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julgue o seguinte item, com base no disposto na CF.
Os brasileiros natos e os naturalizados, por possuírem cidadania brasileira, e os
estrangeiros, por poderem pleiteá-la, podem participar da vida política, sendo,
portanto, sujeitos de direitos políticos.
8.(Cespe/2014/CAM DEP/ AGENTE DE POLICIA LEGISLATIVA) Com relação
aos princípios fundamentais e aos direitos e garantias fundamentais, julgue o item a
seguir. Nesse sentido, considere que a sigla CF, sempre que empregada, se refere à
Constituição Federal de 1988.
Considere que determinado governador de estado esteja em seu primeiro mandato
eletivo (2011-2014) e pretenda candidatarse à reeleição para o mandato 2015-2018.
Considere, ainda, que, em 2012, ele e sua esposa tenham rompido o vínculo conjugal.
Nessa situação hipotética, caso seja confirmada a candidatura à reeleição, a ex-
esposa não poderá candidatar-se, no ano de 2014, ao cargo de deputada estadual no
estado em que seu ex-esposo é governador.
9.(Cespe/2013/DEPEN/AGENTE PENITENCIÁRIO FEDERAL) Julgue o próximo
item, acerca dos direitos e das garantias fundamentais.
A condenação criminal transitada em julgado acarreta a perda dos direitos políticos,
independentemente de manifestação expressa na decisão condenatória.
10.(Cespe/2011/PREVIC/TÉCNICO ADMINISTRATVIO) Considerando as disposições
constitucionais relativas aos direitos e garantias fundamentais, julgue o seguinte item.
O cancelamento da naturalização por ato administrativo configura uma das hipóteses
de perda ou suspensão dos direitos políticos.
11.(Cespe/2004/ANATEL/TÉCNICO ADMINISTRATIVO) Julgue o item seguinte, que
versa sobre direito constitucional, no que se refere a direitos e garantias
fundamentais, à federação brasileira, ao controle da constitucionalidade, às funções
essenciais, à justiça, aos direitos políticos, ao Poder Legislativo e garantia de seus
membros e à comunicação social.
Considere a seguinte situação hipotética.
Uma eleitora com 61 anos de idade recebeu uma notificação do respectivo Tribunal
Regional Eleitoral para justificar seu não-comparecimento à votação na eleição direta
para presidente da República.
Nessa situação, a eleitora poderá justificar-se alegando ser facultativo o voto para
maiores de 60 anos de idade.
12.(Cespe/2004/ANATEL/TÉCNICO ADMINISTRATIVO) Julgue o item seguinte,
que versa sobre direito constitucional, no que se refere a direitos e garantias
fundamentais, à federação brasileira, ao controle da constitucionalidade, às funções
essenciais, à justiça, aos direitos políticos, ao Poder Legislativo e garantia de seus
membros e à comunicação social.
Considere a seguinte situação hipotética.
Um indivíduo acusado por crime de roubo foi condenado, com trânsito em julgado da
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
ALEXANDRINO, Marcelo. DIAS, Frederico. PAULO, Vicente. Aulas de direito
constitucional para concursos. 2. ed. Rio de Janeiro: Forense; São Paulo: MÉTODO,
2013.
BRASIL. Supremo Tribunal Federal (STF). A Constituição e o Supremo. 5. ed. Brasília:
STF, Secretaria de Documentação, 2016.
CARVALHO FILHO, José dos Santos. Manual de Direito Administrativo. 30. ed. São
Paulo: Atlas, 2016.
DI PIETRO, Maria Sylvia Zanella. Direito Administrativo. 29. ed. Rio de Janeiro:
Forense, 2016.
FURTADO, Lucas Rocha. Curso de direito administrativo. 5. ed. Belo Horizonte:
Fórum, 2016.
JUSTEN FILHO, Marçal. Curso de direito administrativo. 10. ed. São Paulo: Revista
dos Tribunais, 2014.
LIMA, Gustavo Augusto F. de. Agências reguladoras e o poder normativo. 1. ed. São
Paulo: Baraúna, 2013.
LENZA, Pedro. Direito Constitucional Esquematizado. 20. ed. São Paulo: Saraiva,
2016.
MEIRELLES, Hely Lopes. Direito administrativo brasileiro. 40. ed. São Paulo:
Malheiros, 2014.
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