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DESAFIOS - MODELOS ECONOMICOS

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DESAFIOS – TEMA 1 - ESCASSEZ X NECESSIDADES ILIMITADAS
A vida é repleta de escolhas, e cada uma destas envolve uma consequência. Assim é a Ciência Econômica, tendo em vista que a sociedade (indivíduos, famílias, empresas e governo) vivencia diariamente o dilema de suas escolhas. A lógica econômica diz que a sociedade tem por objetivo maximizar seus resultados (benefícios) e buscar reduzir seus custos (sacrifícios).
Por isso dizemos que a Economia é a ciência da escassez, tendo em vista, que não há possibilidade de atender a todos os interesses da sociedade em dado momento. Não existe recursos em abundância, tais como leitos em hospitais, vagas em universidades federais, cargos públicos, etc.
E essa complexidade acaba por classificar a economia como uma ciência social, uma vez que busca explicar como se dá o processo de produção, distribuição e consumo de recursos a partir da lógica da decisão de um indivíduo, família, empresa e governo.
Um exemplo dos dilemas de escolha ocorreu, por ocasião da realização da Copa do Mundo 2014, no Brasil. Durante a execução das obras, diferentes grupos midiáticos (rádio, TV, blogs, vlogs etc.) passaram a questionar o aumento dos custos da obras e simular a quantidade de hospitais e escolas que poderiam ser construídos com o dinheiro.
O fato é que a decisão foi tomada, e o projeto executado.
Esses questionamentos estão sendo redirecionados para os próximos Jogos Olímpicos.
Sendo assim, o seu desafio será defender a execução dos Jogos Olímpicos, ainda que não haja benefício direto percebido por todos os cidadãos.. Para tanto, você assumirá mais de um papel, conforme a orientação a seguir:
1) Como representante do governo, discutirá a vantagem em reduzir as obras sociais e ampliar as obras diretamente voltadas para o projeto dos Jogos Olímpicos.
2) Como empresa fornecedora de material esportivo, discutirá a vantagem de patrocinar o evento, apesar do alto custo publicitário.
3) Como torcedor brasileiro, discutirá a vantagem de se pagar um ingresso de R$ 4.600,00 para assistir à abertura dos Jogos Olímpicos.
É importante ressaltar que não existe uma resposta exata. Como a Ciência Econômica é uma ciência social, a riqueza de argumentos é o que auxilia no processo de decisão.
MINHA RESPOSTA
1) Os jogos Olímpicos serão de extrema importância para o país, visto que todos os “holofotes” do mundo inteiro estarão voltados para o Brasil. Termos os gastos com obras de estádios, infraestrutura de alta qualidade para todos os atletas, melhoria nas ruas e transportes públicos com ônibus e metros. Apesar dos gastos para deixar o país com uma boa estrutura para receber todos os países e investimentos na estrutura, teremos também muita entrada de estrangeiros e com isto a movimentação em hotéis, restaurantes, nos transportes, na comercialização de vendas de produtos em lojas e etc., com isto o pais geraria mais empregos para a população que hoje sofre tanto com o desemprego e falta de oportunidade do pais. Além disto após as Olimpíadas, o país não precisaria abandonar tudo que foi feito, os estádios, as concentrações e transportes, poderíamos investir e/ou abrir espaço para empresas privadas “tomarem conta” administrarem e com isto o governo não teria os gastos com manutenção que são altos.
2) Como uma fornecedora de material esportivo, quero trazer aqui meus materiais esportivos para o evento das Olímpiadas no Brasil. Os materiais esportivos de nossa empresa, são de extrema qualidade, onde já patrocinamos alguns atletas, clubes e eventos esportivos e hoje patrocinarmos os Jogos Olímpicos traria um retorno financeiro para todos. Nós teríamos um investimento muito alto, mas o retorno com vendas de nossa marca seria muito bom e consequentemente os atletas teriam tudo os materiais de altíssima qualidade. 
3) A vantagem de poder participar de um evento tão grande como este, é que trata-se de um momento único, a alegria, a experiencia de vivenciar o evento em seu pais, sabendo que não é um evento que acontece todos os anos e o próximo será bem distante e que para você assistir necessitará um custo muito maior para assistir, porque terá que ir para outro pais, acredito que vale a pena sim o investimento de R$ 4.600,00 no ingresso para acompanhar de perto a abertura dos Jogos Olímpicos.
PADRÃO DE RESPOSTA ESPERADO
1) Como representante do governo:
De fato, existe um sacrifício de recursos financeiros para atender ao projeto dos Jogos Olímpicos. Evidentemente, obras de saneamento, infraestrutura e mobilidade urbana, que não estejam nos limites do evento, serão sacrificadas. Todavia, o governo argumenta que não haverá substituição de objetivos, mas apenas contingenciamento destes. Isto é, embora possa aplicar os recursos financeiros em menos projetos sociais, estes são garantidos (em orçamento) para os demais anos. Outro argumento é o de que, os gastos com o evento acabam por gerar empregos, diretos e indiretos, antes e durante o evento. Isso tem impacto positivo na renda local. Esses gastos podem ser vistos ainda como investimentos, ou seja, toda a estrutura física poderá ser direcionada para programas sociais, como as vilas olímpicas que atenderão aos programas habitacionais. E os locais de prova olímpica poderão ser aproveitados pelas confederações esportivas, além do conhecimento adquirido e do reconhecimento internacional, contribuindo para atração de eventos, feiras e exposições internacionais no país.
2) Como empresa fornecedora de material esportivo:
De fato, as despesas comerciais, associadas à exposição de marca no evento, são quase proibitivas. Não é à toa que um número limitado de empresas apresenta-se como patrocinador. Os riscos envolvem, além do sucesso do evento, o sucesso dos atletas e o envolvimento adequado do público que percebe a marca.
Para a empresa, gastos publicitários podem significar sacrifícios para os projetos de pesquisa e desenvolvimento de novos produtos, ou mesmo expansão fabril comprometida. Entretanto o objetivo é claro: resultado financeiro na forma de lucros líquidos.
3) Como torcedor brasileiro:
Essa questão foi apresentada para se abordar o denominado custo de oportunidade. A economia sublinha que nem toda escolha envolve retorno financeiro, mas necessariamente um benefício. Isso significa dizer que, em situações normais, ninguém toma uma decisão para se prejudicar. Do contrário, isso seria economicamente irracional. Dessa forma, uma escolha envolve o abandono de outras opções - esse é o custo da oportunidade - lançar mão do que não se deseja, do que é mais dispendioso, do que tem o preço mais elevado, do que não se tem conhecimento etc.
Assim, neste item, a questão principal não é o valor do ingresso (valor proibitivo para grande parte da população), mas o bem estar associado à experiência escolhida. Isso é um tipo de decisão muito comum. Um exemplo recorrente é o preço do ingresso numa final de campeonato de futebol que, embora muito alto, consegue-se vendê-lo, pois se considera adequado o preço da experiência.
DESAFIOS – TEMA 2 - PRINCÍPIOS ECONÔMICOS FUNDAMENTAIS
Nem todo produto que consumimos é genuinamente nacional, por quê? Não seria interessante que toda a necessidade de produtos fosse atendida por empresas localizadas no próprio país? Mas isso não ocorre. A bem da verdade, existem muitos produtos acabados e matérias-primas que são comprados (importados) de outros países, visto que produzi-los internamente envolveria um custo muito alto para a economia. Desse modo, o sistema econômico deve fazer as suas escolhas buscando maximizar os benefícios.
Considere que determinada economia pudesse produzir apenas dois bens: ferro-gusa (tonelada) e soja (tonelada). Para se produzir ferro-gusa seriam necessários engenheiros especializados, técnicos de produção; ao passo que para produzir soja (toneladas) seriam necessários maquinário agrícola, defensivos agrícolas, trabalhadores e capital. Agora imagine que a economia decida abandonar a produção de ferro-gusa. Certamente haverá uma consequência imediata, por exemplo: desemprego de trabalhadores especializados,excesso de trabalhadores no setor agrícola, queda dos salários no setor, desemprego elevado. Essa consequência é chamada de custo de oportunidade, ou seja, é tudo que se lança mão em decorrência de uma decisão específica.
Imagine uma situação em que você é o Presidente da República e precisa decidir entre reduzir a poluição liberada pelos combustíveis fósseis (gasolina, diesel, querosene, etc.) e aumentar a produção de automóveis. Ou seja, a escolha é: poluição versus automóveis
Argumente o que aconteceria no sistema econômico (custos e/ou resultados), caso optasse pela redução da poluição; e o que aconteceria, caso optasse pelo aumento da produção de automóveis.
MINHA RESPOSTA
Na posição de presidente da República, entre tomar a decisão de investimento entre o setor automotivo ou investir na redução da poluição. Pensando na economia do Brasil, no emprego e desemprego que pode ser gerado dependendo em uma ação errônea no momento. A princípio faria o investimento na produção de mais automóveis porque o pais precisa de investimentos e empregos. Porém para criar um incentivo para as montadoras e investimentos para criação de mais carros, tentaria antes fazer algum tipo de acordo junto as montadoras. A partir do momento que as montadoras precisarão contratar mais mão de obras para produzir os carros, faria um acordo par que eles possam investir uma parte desta contratação em engenheiros, cientistas para tentar reduzir a poluição nos novos carros. Dar incentivos para criação de carros elétricos tanto para as montadoras como para os consumidores que aderirem o carro elétrico. Caso optasse pelo investimento na redução da poluição, entendo que seria bom para todo o mundo, porém o pais teria grandes problemas com desemprego, com a falta do giro de capital.
PADRÃO DE RESPOSTA ESPERADO
Em seu raciocínio, você deve ter percebido a dificuldade em equilibrar as decisões.
Vamos considerar que você tenha decidido reduzir a poluição. A dificuldade adicional está em adaptar a legislação vigente e estimular as fábricas a desenvolverem automóveis ou processos produtivos mais avançados e com baixo consumo de combustível. Mas como fazer? Ao mesmo tempo, deverá existir programas de qualificação tecnológicas, como universidades e centros de apoio à indústria. O risco é a indústria perceber isso como aumento de custos e reduzir a produção e o emprego, visto que as empresas
 não vão querer arcar com investimentos produtivos apenas para satisfazer o desejo do governo.
Considere agora que a decisão seja aumentar a produção de automóveis. Uma maneira de estimular isso, é reduzir os impostos associados à produção. O impacto imediato será um maior volume de automóveis nas vias públicas, pressionando serviços como fiscalização de trânsito, pavimentação, ampliação da via urbana (viadutos, pontes, trincheiras), aumento do consumo de combustíveis e, portanto, poluição.
A cidade de Belo Horizonte, por exemplo, desenvolveu a via de trânsito rápido para transporte e transbordo de passageiros, o chamado MOVE. O objetivo claramente foi o de estimular o transporte público, em detrimento da utilização de automóveis. Os resultados individuais podem ser observados através da redução do tempo de deslocamento; todavia os resultados para a sociedade serão observados ao longo do tempo.
DESAFIOS – TEMA 4 - LEI DE OFERTA E VARIÁVEIS
A Lei de Oferta indica as variáveis que podem afetar as quantidades ofertadas por determinado produto, podendo ser um bem (fogão, computador, calçado, automóvel, entre outros) ou serviço (transporte, comunicação, consultoria...).
A principal variável é o preço do bem, pois em geral, à medida que o preço de um produto aumenta, a quantidade ofertada desse produto também aumenta. Isso decorre do desejo do empresário de auferir mais receitas, ceteris paribus. Ou seja, quanto maior o preço do bem mais disposto estará o empresário em ofertar o seu produto.
Mas pode haver mais variáveis, como o preço dos insumos, a tecnologia disponível e a expectativa do empresário em relação aos custos futuros. É possível representar a função de oferta por um produto da seguinte forma:
Qox = f [P(x), P(I), T, E], onde se lê: a quantidade ofertada por um bem x [Qox] é função do preço desse bem x [Px], do preço dos insumos produtivos [PI], da Tecnologia [T], e da expectativa futura do empresário [E].
Para facilitar a análise econômica, lançamos mão de uma condição denominada ceteris paribus, ou seja, mantendo constante todas as demais variáveis.
Veja o exemplo de uma análise de oferta para o mercado de automóveis:
Variáveis que influenciam a oferta
Em geral, os autores de Economia, destacam as principais variáveis que mais afetam a oferta por um produto:
· Preço do bem P(x);
· Os preços dos insumos – fatores de produçãoP(I);
· Preço de bens relacionados P(z);
· A tecnologia disponível (T);
· As expectativas empresariais.
Qo(x) = f [P(x), P(i), P(z),T, E] => Função de Oferta
Lê-se: A quantidade ofertada de um bem (x) é função do Preço deste bem (x), do Preço dos insumos de produção, do Preço de bens relacionados, da Tecnologia disponível e da expectativa do empresário em relação ao mercado.
Em relação ao preço do bem: Se o preço do bem aumenta, estimula as empresas a produzirem mais, ceteris paribus, pois a receita e o lucro poderão aumentar.
Em relação ao preço do fator de produção: Se, por exemplo, o preço do fator terra aumenta, diminui a oferta de café, ceteris paribus (desloca-se em virtude do aumento de preço da terra).
Considere a relação entre a oferta de automóveis e o preço da mão de obra (custo de produção) no mercado de Belo Horizonte em um dado período de tempo.
Considere agora a relação entre a oferta de automóveis e a tecnologia empregada em sua produção:
​​​​​​​
Análise gráfica:
Se ocorrer avanços na tecnologia, como melhorias de técnicas para se produzir automóveis é de se esperar um aumento na oferta desse bem, ceteris paribus.
Em cada uma das declarações a seguir, utilize o diagrama de oferta para explicar (conforme exemplo visto):
a) o impacto de uma estiagem (seca) na safra de soja.
b) o aumento do preço do couro e seu impacto na produção de jaquetas de couro para motociclistas.
PADRÃO DE RESPOSTA ESPERADO
a) Impacto de uma estiagem (seca) na safra de soja;
· Seguramente, um evento externo que afete a produção indica que a variável afeta é a tecnologia disponível (estado de conhecimento para se produzir).
Análise gráfica:
b) Aumento do preço do couro e seu impacto na produção de jaquetas de couro para motociclistas.
· Consiste agora na relação entre a oferta de jaquetas de couro e o preço do insumo (o próprio couro).
Análise gráfica:
Se ocorrer aumento nos custos de produção de jaquetas de couro, o empresário assumirá custos de produção cada vez maiores, reduzindo assim suas receitas e desestimulando-o a ofertar o produto, ceteris paribus.
DESAFIOS – TEMA 5 - EQUILÍBRIO DE MERCADO E ANÁLISE GRÁFICA
Pensar em sistema econômico é pensar em sistemas de preço. Esse raciocínio é válido em economias de mercado organizado pelo sistema capitalista. No sistema capitalista, o sistema de preço define grande parte das decisões econômicas, estimulando algumas decisões ou mesmo desestimulando muitas outras.
Uma tarefa simples como adquirir um calçado ou mesmo fazer uma viagem ao exterior, ou construir uma escola, um hospital, entre outras, depende do sistema de preço. Todavia, esse preço não é estático, pelo contrário, ele se altera o tempo inteiro. Assim, o equilíbrio de mercado é dinâmico, visto que existem momentos que pressionam o preço ora para cima, ora para baixo.
Uma importante ferramenta para analisar as alterações no equilíbrio de mercado são as análises gráficas, pois permitem alterar a dinâmica de preços, a partir de alterações na demanda ou mesmo na oferta. Mudanças no preço de equilíbrio de um bem e na quantidade comercializada no mercado podem ser previstas com base nos deslocamentos em suas curvas de oferta e demanda. As quatro regras seguintes se aplicam a qualquer bem com uma curva de demanda decrescentee uma curva de oferta crescente:
- O aumento na demanda levará ao aumento no preço e na quantidade de equilíbrio.
- A redução na demanda levará à redução no preço e na quantidade de equilíbrio.
- O aumento na oferta levará à redução no preço de equilíbrio e ao aumento na quantidade de equilíbrio.
- A redução na oferta levará ao aumento no preço de equilíbrio e à redução na quantidade de equilíbrio.
Em nosso estudo, oferecemos três passos para analisar as alterações do equilíbrio de mercado, são eles:
- Verificar se a alteração no mercado induz mudanças na curva de oferta ou demanda.
- Identificar a variável, provavelmente envolvida, de acordo com a Lei de Oferta e a Lei de Demanda.
- Verificar se o preço de equilíbrio se desloca para um nível superior ou para um nível inferior.
Em cada uma das declarações a seguir, utilize os três (3) passos supracitados, analise e explique a alteração no preço de equilíbrio:
​​​​​​​a) Supondo a existência do equilíbrio de mercado de petróleo. O que acontecerá se houver uma crise internacional na produção/fornecimento desse produto, ceteris paribus?
Obs: A expressão ceteris paribus significa manter tudo o mais constante - o determinante em análise é alterado enquanto todos os outros determinantes são mantidos iguais ou constantes.
b) Suponha a existência do equilíbrio de mercado de pacotes turísticos nacionais. Considerando esse produto como um bem normal, o que acontecerá se houver uma elevação na renda do consumidor?
MINHA RESPOSTA
Segue abaixo os três passos para cada análise em questão: A) - Considerando uma crise no fornecimento, a alteração de equilíbrio se da na função da curva e oferta; - A oferta será afetada, o fornecimento do produto será reduzido em função de uma produção menor; - Tendo uma demanda constante e tendo queda na oferta, terá um volume de demanda maior que o volume de oferta, no que induz o aumento de preço no produto. B) -Sendo uma questão de renda do consumidor, a alteração de equilíbrio se da na função da curva de manda; -A demanda será aferrada, pois o aumento de renda do consumidor é uma variável afetada; -Tendo uma oferta constante e tendo um aumento na renda do consumidor, terá mais pessoas com condições de viajar, induzindo assim as agencias de viagem a aumentarem o preço por conta da procura (equilíbrio do produto)
PADRÃO DE RESPOSTA ESPERADO
Vamos empregar os três passos destacados para analisar a primeira questão:
- Visto que a crise envolve fornecimento, a alteração do equilíbrio se dará em função da curva de oferta;
- Tendo em vista que a oferta será afetada, o fornecimento do produto se reduzirá em função de uma alteração tecnológica (produção menor);
- Considerando uma demanda constante e havendo uma queda na oferta, haverá um volume de demanda maior que o volume de oferta induzindo um aumento no preço de equilíbrio do produto.
Vamos empregar os três passos destacados para analisar a questão:
- Visto que a questão envolve a renda do consumidor, a alteração do equilíbrio se dará em função da curva de demanda.
- Tendo em vista que a demanda será afetada, o aumento de renda do consumidor é a variável afetada.
- Considerando uma oferta constante e havendo um aumento na renda do consumidor, haverá mais pessoas dispostas a viajar, induzindo, em dado momento, o aumento do preço de equilíbrio do produto.
DESAFIOS – TEMA 6 – CONCORRENCIA PERFEITA E OLIGOPÓLIO
MINHA RESPOSTA
Exemplo de três empresas pertencentes ao mercado competitivo: -Empresas de aparelhos de celular (Apple, Samsung, Xiami etc) -Empresas de rede móvel (Claro, oi e vivo) -Empresas fabricantes de pneus (pirelle e goodyer) Três empresas pertencentes ao mercado oligopolistas: -Empresas de bebidas (Bramah, itaipava, antártica etc) -Empresas montadoras de carro (Fiat, ford, hyndai etc) -Supermercado: (Extra, assai, makro etc) 2) As empresas no mercado competitivo são sempre tomadas pelo melhor preço competitivo no mercado e sempre tentam inovar em seus produtos, trazendo novidades. Já as empresas oligopolistas são marcadas e/administradas pelo preço, porque podem decidir regular preços, pois decidem regular a quantidade produzida, a qualidade dos produtos e o próprio preço 3)As vantagens é a publicidade, divulgação da sua marca, do seu nome para a população e com isto tornando uma marca conhecida para população onde ajuda a alavancar as vendas. As desvantagens é refere a concorrência estar vendo e analisando todo seu Market, seus investimentos, tecnologia e tentar seguir com a mesma prática ou até mesmo diminuir o seu preço para ficar em vantagem. 4) As empresas oligopolistas investem bastante no marketing, pois sabem que a imagem da empresa, do produto e de suas inovações que irão atrair os consumidores a investir no seu produto. Ela investe de certa forma até que pesado porque tem a certeza de que a demanda de procura pelo seu produto irá aumentar e o retorno financeira é muito bom.
PADRÃO DE RESPOSTA ESPERADO
Inicialmente é importante destacar as principais características do mercado competitivo e do oligopólio. A firma no mercado competitivo (também chamado de concorrência perfeita), tem como principais características: grande número de vendedores/produtores e consumidores/ compradores, e ambos não possuem poder de preço, pois são chamados de price takers; as firmas são pequenas em relação ao mercado e seus produtos elaborados são homogêneos, sendo substitutos perfeitos entre si; não existem barreiras para entrada e tão pouco para a saída das firmas em um setor; segundo a teoria, a empresa em regime de concorrência perfeita só fixa a quantidade a ser vendida, pois o preço já está fixado pelo mercado.
Por outro lado, o oligopólio, conforme etimologia representa o poder de poucos, ou seja, o poder de mercado com poucas empresas. O oligopólio é representado por um número limitado de empresas com vários compradores de seus produtos. Essas empresas podem vender produtos que são homogêneos, como é o caso da indústria cimenteira, ou vender produtos heterogêneos, como a indústria automobilística.
A partir disso:
1) Na concorrência perfeita, as empresas são mais rudimentares, podemos exemplificar:
- Mercado de hortifrúti (verduras,legumes como tomate, cenoura, etc.).
- Produtos artesanais, sobretudo vendidos em feiras (sandálias, bolsas, etc.).
- Vendedores informais ou mercado ilegal (doces e balas em sinal de trânsito, CD e DVD pirata, etc.).
No oligopólio, as empresas são mais sofisticadas e o custo da produção ou fornecimento é muito elevado, por exemplo:
- Montadoras de automóveis (Fiat).
- Fabricantes de pneus (Continental).
- Telefonia celular (Oi).
2) As empresas no mercado competitivo são sempre tomadoras de preço, pois não possuem poder de mercado. Existem muitas outras empresas fornecendo o seu produto. Já as empresas oligopolistas são marcadoras ou administradoras de preço, pois podem decidir regular a quantidade produzida, a qualidade dos produtos e o próprio preço. Essas empresas podem formar cartéis (conluios sobre preços) e apresentarem prática abusiva à sociedade passível de intervenção jurídica pelo Ministério Público.
3) Tanto vantagens como desvantagens do marketing e publicidade são denominados de concorrência extra-preço e estão associadas à publicidade de uma ação, publicidade de um produto ou publicidade da própria empresa (imagem institucional). Desse modo, no mercado competitivo não existem vantagens aparentes, visto que envolveria um custo, e ao fazê-lo a firma poderá instigar o consumidor a comprar de seu concorrente (cujo produto é igual). Ou ainda que ajude a firma a vender mais, todavia, em decorrência dos custos, a empresa lucrará menos que as concorrentes.
4) A firma oligopolista investe vultosos recursos em marketing para melhorar a imagem do produto, melhorar a imagem institucional da empresa, para anunciar um novo produto ou serviço e claro, estimular a venda de seu produto. Muito embora os custos seja incrivelmente elevados, os resultados financeiros provam a viabilidade da publicidade.
DESAFIOS – TEMA 7 - MONOPÓLIO E CONCORRÊNCIA MONOPOLISTAOs professores Hubbard R. Glenn e Anthony Patrick O´Brien definem o monopólio como sendo uma empresa que é a única vendedora de um bem ou serviço que não possui um substituto próximo. Eles ainda fazem a seguinte indagação: como existe algum tipo de substituto para praticamente todo produto, uma empresa pode realmente ser um monopólio? A resposta é sim, contanto que os substitutos não sejam substitutos próximos. Mas como decidimos se um substituto é ou não um substituto próximo?
Por exemplo, velas são um substituto para a luz elétrica, mas a empresa local de fornecimento de energia elétrica pode ignorar os preços das velas porque, independentemente de quanto o preço da vela venha a cair, quase nenhum cliente abdicará de usar luz elétrica, passando a usar velas. É o caso da Companhia Energética de Minas Gerais - CEMIG, para a faixa de consumo residencial.
Desse modo, faz-se conhecer suas demais características que são:
- O produto comercializado pela firma possui poucos substitutos próximos.
- Poder de mercado com imposição de obstáculos a entrada de novos concorrentes. Esses obstáculos se dão através de uma barreira legal ou de custos.
Alguns autores afirmam que a existência do monopólio pode criar o chamado peso morto, ou seja, como administram preços e demais condições do mercado associados ao seu produto, acabam por excluir parte dos consumidores de baixo poder aquisitivo. Por isso surge o questionamento em relação à participação do governo nos mercados monopolistas.
Considerando o exposto acima, analise e disserte sobre as seguintes questões:
1) O governo deve permitir a existência de monopólios?
2) Há circunstâncias em que o governo deve realmente promover a existência de monopólios?
3) O governo deve regular os preços cobrados pelos monopólios?
4) Em caso afirmativo na questão anterior, tal regulação de preços aumentará a eficiência econômica?
MINHA RESPOSTA
1) O governo não deve permitir o monopólio. 2) Não vejo uma circunstância boa para a população o governo permitir o monopólio de empresas no Brasil 3) Sim, na minha opinião não deveríamos ter monopólio no Brasil, Mas como temos, o Governo deve regular todos os preços cobrados pelos monopólios. 4) Sim, a eficiência econômica do país irá melhorar tendo em vista que teremos mais empresas lutando por um espaço e cada vez mais tentando trazer qualidade e bom preço para seus consumidores. Um grande exemplo disto é a própria gasolina que hoje temos no Brasil a Petrobras apenas e em comparação aos Estados Unidos que possui diversas empresas e todas prestando bons preços e qualidade no produto oferecido. Entendo que abaixando o preço a tendência é atrair a população de média e baixa renda, é dar a oportunidade para estas pessoas realizarem sonhos e isto com certeza ajudaria o país a recolher mais impostos e produzir mais. A partir do momento que se precisa produzir mais, precisará de mais mão de obra, com isto o país gera emprego e a encomia gira para todos.
PADRÃO DE RESPOSTA ESPERADO
Inicialmente, destacaremos que o monopólio somente se mantém se a firma conseguir impedir a entrada de outras firmas no mercado. Assim sendo, temos a acrescentar em relação aos questionamentos:
1) O governo deve permitir a existência do monopólio, inclusive em defesa do estado democrático de direito, garantindo o direito a patentes. Ou seja, uma empresa que investe recursos financeiros e desenvolve um novo produto, o qual o monopoliza, deve ter o direito de exploração do conhecimento garantido pelo sistema legal. É o caso da Microsoft e seu sistema Windows.
Outra ação do governo garantindo a existência do monopólio diz respeito aos contratos de serviço de exploração de serviços públicos. Esses contratos podem ser por permissão (como empresas de transporte público) ou por concessão (como o serviço de telefonia, água, luz).
2) O governo pode incentivar a existência do monopólio, desde que a sua existência promova desenvolvimento econômico. No caso apresentado das patentes, o governo garante o direito para que outras empresas invistam em pesquisa e desenvolvimento para quebrar a patente ou mesmo desenvolver as suas.
Há também as situações em que o próprio governo passa a ofertar o produto, como indústrias nascentes do setor siderúrgico, metalúrgico, de exploração mineral, já que a iniciativa privada não tem condições econômicas, naquele momento, de oferecer o produto. É o caso de empresas com a Cia Vale do Rio Doce, Itaipu, etc.
3) A desvantagem do monopólio é o chamada peso-morto, em que seus preços acabam por excluir parte dos consumidores do produto. Outra desvantagem do monopólio pode ser a manipulação da oferta do produto e até mesmo a qualidade dos produtos oferecidos.
Para controlar as ações praticadas pela firma monopolista, o Estado moderno institui as agências reguladoras.
4) Para se entender a eficiência econômica, devemos nos reportar ao momento de privatização das empresas públicas do setor de telefonia no Brasil. A partir da privatização, as novas empresas privadas exploradoras do serviço público pactuaram uma série de obrigações e responsabilidades junto a agencia reguladora, tais como tempo de atendimento ao usuário, tempo de instalação de novas linhas, fatura detalhada para o cliente, investimentos mínimos anuais em tecnologia, etc.
DESAFIOS – TEMA 8 - PRINCIPAIS AGREGADOS MACROECONÔMICOS
Para compreender melhor, veja o que cada item desta definição significa:
- Valor de mercado: considera o produto destinado ao consumidor final, com todos os impostos inclusos ou mesmo subsídios (se houver).
- Todos os bens (produtos e serviços): bens elaborados pelos distintos setores da economia, o setor primário, secundário e terciário.
- Finais: não se considera bens intermediários, tais como peças, componentes adquiridos pelas empresas. Apenas bens lícitos, destinados ao consumidor final.
- Período determinado: produzidos no ano corrente, ou seja, bens revendidos no presente ano, mas produzidos em períodos anteriores já foram contabilizados e, portanto, não entram na contabilização. Apenas bens produzidos no ano fiscal corrente. Outro detalhe é a formalidade, isto é, bens informais não são considerados.
Obs.: Embora a riqueza seja medida anualmente, os resultados parciais são demonstrados trimestralmente.
Apesar desta metodologia ser seguida por todos os países signatários da ONU, um debate cada vez mais presente diz respeito ao bem-estar social. Alguns críticos argumentam que essa metodologia não considera variáveis importantes e, portanto, não seria o melhor indicador de bem-estar econômico.
Desse modo, convidamos você para a seguinte reflexão:
a) Por que alguns analistas questionam a validade do PIB real como melhor indicador de bem-estar econômico? (Elabore um pequeno texto para responder à pergunta).
MINHA RESPOSTA
A) Alguns analistas questionam a validade do PIB por conta do mesmo não ter algumas medições como (Capital Físico, Capital Humano e Capital Natural) Uma definição mais aceita de economia é a Ciência do bem-estar que já é estabelecida a décadas com um objetivo consensual e ao mesmo tempo com uma das estatísticas mais valorizadas pelos economistas Contudo, se em termos de níveis essa associação com o bem-estar é deficiente, ela fica ainda maior quando se fala em termos de crescimento. O crescimento do PIB é apropriado por parcelas maiores ou menores da população, embora quanto maiores essas expansões, mais fácil para a política econômica disseminar os ganhos. É inegável que uma mesma taxa de crescimento agregado possa gerar benefícios totalmente diferentes – pode se concentrar no aumento dos lucros dos bancos, na produção de bens de luxo com limitada geração de empregos.
PADRÃO DE RESPOSTA ESPERADO
Os analistas argumentam que o PIB não contabiliza vários acontecimentos na economia, mas de caráter social, tais como a melhora na educação, ou mesmo o nível de saúde das crianças ou idosos. O PIB também não contabiliza a riqueza por classes econômicas. Outro detalhe é o valor dos ativos ambientais não contabilizados, tais como, fontes naturais de água,recursos minerais.
Assim, os críticos apontam que o PIB real é apenas um índice quantum, isto é, se a produção e venda aumentaram em dado momento. Outros críticos mais radicais indicam que a metodologia não inclui o valor cultural de um povo.
O fato é que outro importante indicador tem sido utilizado para medir o bem-estar social, o chamado índice de desenvolvimento humano - IDH, pois este estabelece uma média entre renda per capita, a esperança de vida ao nascer e a taxa de alfabetização, inclusive já contabilizado por municípios brasileiros.
DESAFIOS – TEMA 09 – DESENVOLVIMENTO E CRESCIMENTO 
MINHA RESPOSTA
Países como o EUA e a noruega, sao exemplo, possuem um índice de desenvolvimento econômico a julgar por sua renda per capita, média de escolaridade e expectativa de vida. Ajudam a melhoram a expectativa de vida em uma relação progressiva ao longo dos anos. Outros países como Zimbábue e Etiópia apresentam índices de desenvolvimento humano dos piores do mundo.
PADRÃO DE RESPOSTA ESPERADO
Fica claro que países como a Noruega e EUA, por exemplo, possuem excelentes índices de desenvolvimento econômico a julgar por sua renda per capita, média de escolaridade e expectativa de vida. Trata-se, portanto, de um processo histórico de crescimento sustentado da renda média da população, aliado à acumulação de capital e ao avanço do conhecimento e do progresso técnico voltado, sobretudo, para a produção. Esses fatores em conjunto melhoram a expectativa de vida em uma relação causal e progressiva ao longo dos anos. Por outro lado, países como Zimbábue e Etiópia apresentam índices de desenvolvimento humano entre os piores do planeta.
Se considerarmos que o desenvolvimento é um processo histórico e cumulativo, os recursos financeiros da ONU devem ser direcionados, em grande parte, para esses países que necessitam investir em uma ruptura no atual modelo econômico e apostar em melhores condições humanas para colocar sua nação no trilho do desenvolvimento.
DESAFIOS – TEMA 10 – PRINCIPAIS FUNÇÕES DA MOEDA: POLÍTICA MONETÁRIA 
MINHA RESPOSTA
A) O fazendeiro decidindo a fabricar os certificados de propriedade de outro, mesmo que não existente em mão, teria esta facilidade com que um ativo que pode ser convertido no meio de troca da economia. A economia deveria subir, assim como os riscos financeiros que também podem subir o que acaba induzindo o poder aquisitivo de quem adquiriu os certificados. B) O risco financeiro seria não ter números suficiente para troca a todos que necessitarem. Uma pessoa ou outra solicitar a fabricação do certificado tudo bem, mas se tiver uma procura muito grande para esta troca, acredito que não conseguiria atender a todos e isto poderia trazer um problema para a economia, pois acabaria induzindo a inflação do país.
PADRÃO DE RESPOSTA ESPERADO
Para entender o impacto econômico do volume de moeda em circulação, é necessário compreender que a moeda é o ativo de maior liquidez na sociedade, em outras palavras, é o ativo mais desejado. Isso porque é capaz de se converter rapidamente em outros bens e serviços. Por isso dizemos que a moeda, no caso brasileiro, o Real, é uma instituição.
A moeda é uma instituição, pois é legitimada e creditada pela sociedade. Apesar da moeda ser de curso-forçado (ou seja, circula em função de uma lei obrigatória), se a sociedade não lhe der o crédito devido, o sistema monetário não se sustentará. A base de fundo para a circulação é a crença, por parte das pessoas, de que existe sempre o volume correspondente em seu banco, quando na verdade isso ocorre pela crença e não pela certeza que seu banco dispõe dos recursos para transações ou mesmo para saque.
Dessa forma, se o fazendeiro imprimisse novos certificados, ainda que não existisse o correspondente em ouro (dizemos lastro), o volume de liquidez na economia iria subir sensivelmente, assim como o risco financeiro. O volume aumentaria, tendo em vista que o número de certificados emitidos pelo fazendeiro aumentaria, o que induziria poder aquisitivo para quem detivesse esses certificados. Como o poder aquisitivo iria aumentar, o volume de transações também aumentaria, pressionando os preços dos produtos para cima. E isso induz à inflação. Outro detalhe que merece ser mencionado é o risco financeiro induzido. Imagine simplesmente que todos os proprietários de certificados decidam trocar seus certificados por ouro. Não haverá lastro suficiente em depósito. Desse modo, o sistema monetário estará fortemente comprometido.
DESAFIOS – TEMA 11 – CARGA TRIBUTÁRIA E GASTOS PUBLICOS 
MINHA RESPOSTA
A política fiscal é caracterizada por gastos publicos e pela política tributaria do governo. Se a iniciativa política central incentive o crescimento econômico , podemos esperar esperar que a carga tributaria diminua, com isenções de impostos, Os gastos publicos acabam incentivando os investimentos e infraestrutura do pais.
PADRÃO DE RESPOSTA ESPERADO
Os instrumentos de Política Fiscal são caracterizados pelos gastos públicos e pela política tributária do governo. Caso a iniciativa pública central deseje incentivar o crescimento econômico é de se esperar uma queda da carga tributária, sobretudo através da isenção e diferimento de alguns impostos. E por parte dos gastos públicos haverá um incentivo aos gastos, sobretudo nos investimentos em infraestrutura, como portos, aeroportos, saneamento, etc. Isso é chamado de política fiscal expansionista. Por outro lado, caso a iniciativa pública central deseje incentivar a estabilidade econômica é de se esperar uma elevação da carga tributária. Por parte dos gastos públicos haverá uma redução dos gastos, sobretudo nos investimentos em infraestrutura. Isso é chamado de política fiscal contracionista, cujo objetivo é garantir a estabilidade econômica.
DESAFIOS – TEMA 12 – POLÍTICA CAMBIAL 
MINHA RESPOSTA
Olá Tom, Tudo bem? Este comunicado do governo é ótimo para todos que queiram viajar. Quando governo adota a política de valorização cambial nossa moeda se valoriza no mercado e com isto o Dólar tende a baixar. Sendo assim a viagem internacional que geralmente é negociada por dolar ficará com um preço mais acessível para compra. Pode comprar o pacote de viagem que valerá a pena.
PADRÃO DE RESPOSTA ESPERADO
Uma valorização cambial sinaliza uma apreciação da moeda frente ao dólar (moeda internacionalmente aceita no comércio internacional), ou seja, a moeda local valerá, no momento da troca, mais que o dólar. Essa conduta afeta diretamente o comércio externo do país já que os produtos importados ficarão comparativamente mais acessíveis que os produtos domésticos.
Além disso, aumenta o fluxo do comércio internacional principalmente pelo lado da importação, ou em outras palavras, os produtos importados ficarão mais acessíveis ao consumidor que deverá tomar a decisão de comprar produtos importados ou nacionais aumentando a competitividade e pressionando os preços (inflação) para baixo.
Seguindo essa lógica, uma viagem internacional (geralmente negociada em dólar pelas agências) ficará mais acessível quando comparado aos pacotes nacionais, logo é o momento propício para Tom comprar o pacote para sua filha.

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