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1 07.02.2019 MEDIDAS E AVALIAÇÃO Professor: Kauê Carvalho de Almeida Lima 8h25 – 11h15 Kaue.lima@docente.unip.br APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA CONTEÚDO DA DISCIPLINA >> EMENTA: A disciplina transmite conceitos relativos à avaliação funcional aplicados a todas faixas etárias de forma teórica e prática. >> OBJETIVOS: Desenvolver no aluno a capacidade crítica da avaliação funcional e morfológica nos diferentes grupos da população e em diferentes faixas etárias. Capacitar o aluno a realizar avaliação funcional e morfológica possibilitando a seleção dos melhores métodos e interpretação de tais valores. Data Conteúdo Programático das Aulas 07/02 Apresentação da Disciplina: Conteúdo da disciplina Objetivos gerais e específicos da disciplina Critérios de avaliação (NPs) Bibliografia Introdução à Disciplina Medidas e Avaliação Tipos de avaliação Critérios para seleção dos testes (validade, fidedignidade e reprodutibilidade) 14/02 Aula teórica: Composição corporal e antropométrica Massa corporal, estatura, envergadura Índice de massa corporal (IMC), relação cintura-quadril Dobras cutâneas 21/02 Aula teórica: Avaliação morfológica Pesagem hidrostática Bioimpedância elétrica Proporcionalidade e peso ideal Obesidade Valores de referência 2 28/02 Aula prática (laboratório): - não esquecer uniforme de laboratório Composição corporal e antropométrica Avaliação Morfológica Todo conteúdo das aulas anteriores 07/03 Aula teórica: Protocolos de avaliação da composição corporal e suas aplicações Apresentação de grupos (enviar por e-mail até às 23h59 do dia 06/03) Análise e interpretação dos dados Avaliação postural (teoria) Principais métodos de avaliação 14/03 Aula prática (laboratório): - não esquecer uniforme de laboratório Prática em laboratório sobre a avaliação postural Principais métodos de avaliação 21/03 Aula prática (laboratório): - não esquecer uniforme de laboratório Prática em laboratório sobre todo o conteúdo do bimestre Revisão NP1 28/03 Avaliação NP1 04/04 Vistas de prova NP1 Aula teórica: Avaliação Funcional: Avaliação das capacidades físicas (metabólica, neuromotora e coordenativa) Avaliação de flexibilidade – instrumentos e técnicas 11/04 Aula teórica: Avaliação Funcional: Avaliação de agilidade, equilíbrio, coordenação e velocidade – instrumentos e técnicas 18/04 Atividade complementar (calendário UNIP): A definir 25/04 Aula prática (laboratório): - não esquecer uniforme de laboratório Avaliação Funcional: Capacidades físicas Flexibilidade Agilidade, equilíbrio, coordenação e velocidade 02/05 Aula teórica: Avaliação da Aptidão Anaeróbia Potência e capacidade anaeróbia Força muscular (força máxima, força rápida, resistência de força) Dinamometria isocinética, eletromiografia 3 09/05 Aula teórica: Avaliação da Aptidão Aeróbia Resistência e potência aeróbia Identificação de limiares (lactato e metabólico) 16/05 Aula teórica e prática em laboratório: - não esquecer uniforme de laboratório Avaliação das Aptidões Anaeróbia e Aeróbia Conteúdo da duas aulas anterior Revisão NP2 23/05 Avaliação NP2 20/05 a 03/06 Prazo máximo para solicitação de prova substitutiva 06/06 Prova Substitutiva NP1/NP2 13/06 Exame 27/06 Período de revisão de notas, faltas e entregas de provas pelos professores aos alunos (exceto exame) >> COMPROMISSOS: 28.02 : aula prática (sunga) 06.03 : formar gruo de até 6 pessoas para fechar informação sobre protocolo 14.03 : aula prática (sunga) 21.03 : aula prática (sunga) 25.04 : aula prática (sunga) 16.05 : aula prática (sunga) CONTEÚDO DA DISCIPLINA >> Dia 07/02: Apresentação do Conteúdo Programático >> Conteúdo >> Critérios de Avaliação CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO >> Provas NP1 e NP2 > NP1 dia 28/03 > NP2 dia 23/05 Obs.: possíveis trabalhos, seminários ou estudos de casos realizados em sala não contam para a nota, mas como recurso auxiliar na aquisição do conhecimento do conteúdo do curso!!! Todavia, são conteúdos que podem e devem se tornar questões de ambas avalições 4 CONTEÚDO DA DISCIPLINA >> Dia 07/02: Apresentação do Conteúdo Programático >> Conteúdo >> Critérios de Avaliação >> Bibliografia BIBLIOGRAFIA BÁSICA >> ACSM / AMERICAN COLLEGE OF SPORTS MEDICINE. Manual do ACSM para Avaliação da Aptidão Física Relacionada à Saúde. Editora Guanabara Koogan, Rio de Janeiro, 2006 >> HEYWARD, V.H.; STOLARCZYK, L.M. Avaliação da composição corporal aplicada. São Paulo, Manole, 2000. >> KISS, M.A.P.D.M. Esporte e exercício – avaliação e prescrição. São Paulo: Roca, 2003. COMPLEMENTAR >> GUEDES, D.P. Composição corporal: princípios, técnicas e aplicações. Londrina, Apef, 1999. >> GUEDES D.P. & GUEDES J.E.R.P. Controle do peso corporal: composição corporal, atividade física e nutrição. Londrina PR. Midiograf, 1998. >> MARINS; J.C.B. & GIANNICHI, R.S. Avaliação e prescrição de atividade física. 2ª edição. Rio de Janeiro, Shape, 1998. >> MATHEWS, D.K. Medidas e Avaliação em Educação Física. Rio de Janeiro, Guanabara Koogan, 1989. >> QUEIROGA, M.R. Testes e medidas para avaliação da aptidão física relacionada à saúde em adultos. Editora Guanabara Koogan, Rio de Janeiro, 2005. CONTEÚDO DA DISCIPLINA >> Dia 07/02: Apresentação do Conteúdo Programático >> Conteúdo >> Critérios de Avaliação 5 >> Bibliografia >> Objetivos Gerais e Específicos OBJETIVOS >> A disciplina transmitirá conceitos relativos à avaliação funcional e morfológica aplicados a todas as faixas etárias de forma teórica e prática CONCEITOS >> Avaliação funcional pode ser considerada uma tentativa sistematizada de mensurar objetivamente os níveis nos quais uma pessoa está funcionando numa variedade de áreas, tais quais integridade física, qualidade da automanutenção, qualidade no desempenho dos papéis, estado intelectual, atividades sociais, atitude em relação a si mesmo e o estado emocional. (Lawton, 1971) A avaliação é uma tentativa, pois pode haver falha na coleta. Exemplo do paciente diabético com prótese (amputado) sem integrar a anamnese. Uma pessoa está funcionando: exemplo da alteração na cervical/ torácica. Área da integridade física: presença de lesões. Desempenho: no cotidiano. Atividade social: paciente é um “atleta de fim de semana”. Estado emocional/ si mesmo: fatores como desemprego, separação, patologia (potencial influenciadores). 6 COMPONDO A AVALIAÇÃO FUNCIONAL >> Biológica (saúde geral, força, sensibilidade) > Descobrir alterações (pressão arterial, saturação); > Mensurar força (semiologia). Assimetrias nos níveis de força. Exemplo do paciente de drenagem linfática (dor na perna esquerda) – observar fatores como tabagismo, etilismo, anticoncepcional –, para possível diagnóstico de trombose. Alterações importantes: > Sensibilidade: esclerose múltipla, diabetes > Estesiômetro (Sorri-Bauru): instrumento, aparelho para aferir a sensibilidade (SORRI: Semmes Weinstein Monofilaments). > Aparelho para aferir nervo (sensibilidade); > Mensurar a capacidade, alongamento, bilateralidade. 7 >> Psicológica (estado de humor, nível de aprendizagem) Exemplo: paciente com pressão arterial elevada (problemas pessoais). Exemplo do nível aprendiz: paciente analfabeta com problema visual. >> Social (situação socioeconômica, disponibilidade) Exemplo de problemas financeiros, limitações. 8 >> Ambiental (limitações, necessidade de equipamentos e/ou meio de transportes adequados) Exemplo de limitações, uso de gelo (para fazer terapia), dificuldade de transporte. Déficits para realizar o tratamento. TEM EM CASA??? OBJETIVOS >> A disciplina transmitirá conceitos relativos à avaliação funcional e morfológicaaplicados a todas as faixas etárias de forma teórica e prática >> Desenvolver no aluno a capacidade crítica a respeito da avaliação funcional e morfológica nos diferentes grupos da população e em diferentes faixas etárias CAPACIDADE CRÍTICA Revista de Saúde Pública 9 OBJETIVOS >> A disciplina transmitirá conceitos relativos à avaliação funcional e morfológica aplicados a todas as faixas etárias de forma teórica e prática >> Desenvolver no aluno a capacidade crítica a respeito da avaliação funcional e morfológica nos diferentes grupos da população e em diferentes faixas etárias >> Capacitar o aluno a realizar avaliação funcional e morfológica possibilitando a seleção dos melhores métodos e interpretação de tais valores > Emprego dos melhores métodos e recursos na avaliação e no tratamento. 10 AVALIAÇÃO E INTERPRETAÇÃO > Equipe multidisciplinar. Exemplo da estimulação nos atletas na pré-atividade (proprioceptores). > Critérios e Métodos segundo o público: jovens e idosos. Exemplo do medidor de força nos três eixos. TIPOS DE AVALIAÇÃO A avaliação é um método, um instrumento; portanto, ela não tem um fim em si mesma, mas é sempre um meio, um recurso, e como tal, deve ser usada. (Haydt, 1997) >> Avaliações Morfológicas >> Métodos diretos, indiretos e duplamente indiretos >> Diretos: informação in vitro, mediante dissecação macroscópica, extração lipídica 11 Dissecação macroscópica >> Indiretos: Informação de domínio físico e químico, com base em pressupostos biológicos (tenta acessar o sistema) Imagem: corpúsculos sensoriais A, B, C: A1 : Adaptação rápida A2 : Adaptação lenta (mantém a sensibilidade) A3 : Adaptação rápida A4 : Adaptação lenta (mantém a sensibilidade) Os diabéticos apresentam dificuldade no exame: digitografia – medida de avaliação da sensibilidade (ativação das unidades motoras com agulhas). Estesiômetro. B1 : Derme (superficial) : Epiderme (profundo) : Mais concentrado (mais superficiais) : Menos concentrado (os mais profundos) C : Adaptação mais lenta : Adaptação mais rápida 3º é o paccini: momento da pressão inicial e depois só no final. >> Bioquímicos >> Imagens >> Densitométricos 12 INDIRETOS >> Imagens 13 HOMÚNCULO PLASTICIDADE > Teste em macaco de amputação de dedo (adaptações): 1) Córtex fica sem informação; 2) Área do digito 2 começa a cobrir a área do digito 1; 3) Área do digito 4 começa a cobrir a metade do dígito 3. > Livro “Exploring the brain” TIPOS DE AVALIAÇÃO >> Duplamente Indiretos: informações com base em modelos de regressão, a fim de predizer variáveis associadas aos procedimentos indiretos – Antropometria ANTROPOMETRIA > Estudo da mensuração das proporções do corpo humano > Cineantropometria: da mensuração do tamanho e proporções do corpo humano, sua aplicação ao movimento e os fatores que influenciam no movimento ANTROPOMÉTRICOS >> Dobras cutâneas >> Perimetria >> Diâmetros ósseos >> Estatura Antropometria: 1) Adipômetro 2) Goniômetro 3) Fita métrica (perimetria) 4) Paquímetro/ antopômetro (diâmetro ósseo) 5) Bioimpedância (resistência do corpo à corrente elétrica) 14 >> DOBRAS CUTÂNEAS > A gordura subcutânea compreende de 50-70% da gordura corporal total > Aproximadamente metade do conteúdo corporal total da gordura fica localizada nos depósitos adiposos existentes diretamente abaixo da pele >> PERIMETRIA > Desenvolvimento muscular > Auxilia para determinar percentual de gordura > Simetria entre hemicorpos >> DIÂMETROS ÓSSEOS > Paquímetro/Antropômetro >> BIOIMPEDÂNCIA > Corrente elétrica de baixo nível é passada através do corpo do indivíduo 15 > Identifica os níveis de resistência do organismo à corrente elétrica, avaliando a quantidade total de água no organismo e predizendo, por esta quantidade de água a quantidade de gordura corporal >> ESTATURA 14.02.2019 AULA 2 TIPOS DE AVALIAÇÃO >> AVALIAÇÃO POSTURAL > Investigação da postura que o nosso corpo adota no espaço e a relação das suas partes com a linha do centro de gravidade >> AVALIAÇÃO FUNCIONAL > Mensurar objetivamente os níveis nos quais uma pessoa está funcionando numa variedade de áreas/sistemas > Variedade: além do estado biomecânico, o estudo emocional. 16 >> DIAGNÓSTICA > Verificar pontos fortes e fracos de um indivíduo, identificar as necessidades, auxiliar na prescrição e elaborar um planejamento visando a obtenção do objetivo traçado (tratamento). Exemplo: técnicas para tratar escoliose, avaliar a necessidade antes do uso (planejar). >> FORMATIVA > Identificar o progresso, o sucesso do planejamento, as metodologias e a qualidade (treino, etc.) – para isso existe o histórico > Correção do planejamento inicial quando necessário >> SOMATIVA > Soma das avaliações realizadas ao fim do período de planejamento > Obter um grau geral de evolução do indivíduo Serve para avaliar em qual período o paciente terá alta. Exemplo: na ortopedia a melhora é aparente, nem se avalia; Na Neuro, há uma série de questionários para reunir os dados e obter a informação da evolução. Atividades diárias: trabalhar de diferentes formas e trajetos para objetivo final, irá desenvolver outros segmentos, movimentar o corpo em outros níveis para chegar na posição desejada. Exemplo: pegar objeto no chão, não consegue abaixar, trabalha flexão, extensão de joelho. 17 CRITÉRIOS PARA SELEÇÃO DOS TESTES VALIDADE >> Grau em que o teste mede de fato aquilo que se propõe a medir Pegar população “X”, testar o método com pessoas que não superam a ação da gravidade. FIDEDIGNIDADE >> Graus de consistência dos resultados de um teste em diferentes “testes- retestes”, utilizando sempre os mesmos participantes do estudo inicial Exemplo: testes de força: 1) 14.02 – bíceps braquial (3x) : 35kg : 34kg : 34,5kg Manhã Tarde : 34kg : 33kg : 35kg Noite > Tem que confiar no teste, tem que ser representativo, consistente. Exemplo: teste de glicemia, período em período e se apresentam resultado linear. Exemplo: teste de equipamentos de eletroterapia. 18 REPRODUTIBILIDADE >> Consistência dos resultados quando o exame se repete através de outros experimentadores Duplamente indiretos – para que serve se a chance de erro é alta? 1) Mais barato 2) Mais acessível 3) Obter parâmetros iniciais 4) Resultados próximos 5) Cuidados – varia conforme o parâmetro de quem avalia, a mão, a força. Deve marcar a região para garantir a reprodutibilidade. Exemplo: avaliação por câmeras Vicon, com pontos de marcação reflexivos. Exemplo: avaliação em diferentes marcas de próteses (nacional e importada). Nesse exemplo, o argumento da importada que custava 4 vezes mais era o ângulo da rotação. Observação: importância de entender o que está fazendo. RESUMINDO... > Visão global – avaliação biopsicossocial/ global Tratamento Adequado Método de Avaliação Validade (visão global de saúde) Fidedignidade Reprodutibilidade 19 COMPOSIÇÃO CORPORAL: >> Refere-se à quantidade absoluta e relativa dos constituintes corporais Exemplo : índice/ percentual de gordura = relativo : massa corporal/ peso = absoluto >> MODELO BICOMPARTIMENTAL Massa Magra (massa isenta de gordura) Massa gorda (gordura corporal) PRESSUPOSTOS DO MODELO BICOMPARTIMENTAL > Parâmetros de água, proteína e minerais. >> A densidade de massa gorda é de 0,901g/cm3 >> A densidade de massa isenta de gordura 1.100g/cm3 >> Considerando que os indivíduos diferem apenas na quantidade de gordura, assumindo-se que a massa isenta de gordura apresenta 73,8% de água, 19,4% deproteína e 6,8% de mineral PROBLEMAS COM O MODELO BICOMPARTIMENTAL >> Embora não existam diferenças marcantes na densidade de massa gorda entre mulheres e homens, jovens e idosos e crianças e dentre diferentes grupos étnicos >> O mesmo não ocorre para a massa isenta de gordura 20 Crianças tendem a ter maior % de água na massa isenta de gordura (menor densidade dessa massa), superestimando a massa gorda dos jovens nesse modelo bicompartimental As mulheres com osteoporose têm uma menor massa óssea e menor densidade da massa isenta de gordura, tendendo a também superestimar a sua massa gorda nesse modelo A raça negra possui em grande parte maior densidade óssea, o que tende a subestimar a sua massa gorda no modelo bicompartimental O problema é a discrepância entre os grupos: crianças, jovens e idoso, pois corre o risco de sub/ superestimar a massa isenta de gordura. As crianças tem mais água, as mulheres tem menos massa óssea. Osteoporose: menor densidade de massa isenta de gordura superestimar a massa de gordura como resultado. Raça negra: é ao contrário superestima a massa óssea. >> MODELO TETRACOMPARTIMENTAL >> Gordura corporal >> Massa muscular esquelética >> Massa óssea >> Massa residual 21 ANÁLISE DA COMPOSIÇÃO CORPORAL > 5 Níveis: COMPOSIÇÃO CORPORAL (modelos) ATÔMICO (nível 1) >> Compreende ~50 elementos, sendo que mais de 98% da massa corporal total compreende a combinação de oxigênio, carbono, hidrogênio, nitrogênio, cálcio e fósforo. > Hidrogênio em desequilíbrio: dificuldade de formar água, pode ser lactato, pode tornar mais ácido o meio e impedir o crescimento muscular. >> Os demais ~44 elementos (remainder) representam no máximo 2% da massa corporal 22 MOLECULAR (nível 2) >> Divide os compostos químicos corporais que compreendem mais de 100 mil moléculas diferentes em cinco grupos: Lipídeos, água, proteínas, carboidratos e minerais > Quanto mais lipídeos, aumenta o índice de gordura corporal. CELULAR (nível 3) >> Divide o corpo em 3 componentes > Massa celular total > Fluido extracelulares (incluindo plasma intra e extracelular) > Sólidos extracelulares > Fluido: número de células. Na avaliação: importância das células de gordura. TECIDUAL/ TECIDULAR (nível 4) >> Tecidos, órgãos e sistemas (4 categoriais): > Tecido conectivo (incluindo tecido adiposo e ósseo) > Tecido epitelial 23 > Tecido muscular > Tecido nervoso > Tem também o sangue. Na avaliação: importância do tecido de gordura. CORPO TODO (nível 5) – Geral >> Análise do corpo baseado em suas características morfológicas com medidas relacionadas ao tamanho, a forma e as proporções do corpo humano > É o nível que vamos trabalhar, dados antropométricos. COMPOSIÇÃO CORPORAL HOMEM VS. MULHER (características morfológicas) > Para o Homem é essencial 3%. O corpo precisa de lipoprotéinas como colesterol LDL, HDL. > Para a Mulher é essencial 12%. O corpo precisa para produção hormonal. 24 ÍNDICE DE MASSA CORPORAL (IMC) >> O IMC é pobre na predição da porcentagem de massa gorda, por vezes classificando o indivíduo como obeso pelo simples fato de não considerar uma massa muscular ou óssea acima da média >> IMC = Peso (Kg)/ Altura2 (m2) >> Crianças e idosos podem ser os mais enganosos devido a mudanças na composição na massa muscular >> Pode ser utilizado, apenas exige cautela na sua interpretação > Ele não considera a massa muscular e massa óssea acima da média. Não é a melhor medida, trabalha na linha compartimental. EXERCÍCIOS: CALCULE SEU IMC >> Divida o peso em quilos pela sua altera em metros ao quadrado 25 >> Exemplo: você pesa 60Kg e mede 1,67m. Você eleva 1,67 ao quadrado e divide 60 pelo resultado obtido. O resultado é o IMC de 21,5. Exemplo : altura de 1,67m 1,67 x 1,67 = 2,7889; : peso de 60kg 60/ 2,7880 = 21,5153Kg/m2 EXERCÍCIOS: CALCULE MASSA GORDA >> A fórmula para o percentual de gordura corporal é específica para cada gênero, sendo diferente a porcentagem de gordura corporal ideal na mulher e no homem. Quando for calcular, insira um valor para cada sexo: homens devem substituir a variável sexo da fórmula por 1 e mulheres, por zero. Para calcular o percentual de gordura corporal, use a seguintes fórumal: >> (1,20 x IMC) + (0,23 x idade) – (10,8 x sexo) – 5,4 Para uma mulher de 27 anos de idade, com um IMC de 22kg/m2 encontraria percentual de gordura corporal da seguinte forma: (1,20 x 22) + (0,23 x 27) – (10,8 x 0) – 5,4 = 27,21% A fórmula leva em consideração duas variáveis: a de gênero para equilibrar e aproximar, a idade. EXERCÍCIOS: CALCULE MASSA ÓSSEA MO = 3,02 x (EST2 x R x F x 400) x 0,712, onde: É uma estimativa. >> Est2 = estatura em metros, elevada ao quadrado. >> R = diâmetro rádio-ulnar (bi-estiloide) em metros >> F = diâmetro do fêmur em metros CIRCUNFERÊNCIA CINTURA >> Excesso de gordura abdominal pode ser preditora independente para fatores de risco de doenças, especialmente quando desproporcional à gordura total >> A circunferência está positivamente correlacionada com a quantidade de gordura abdominal >> Combinada com o IMC, a circunferência abdominal permite identificar o índice de riscos de hipertensão e doenças cardiovasculares 26 > Porque forma gordura? Estoque de energia. Tabela de riscos “” ÍNDICE CINTURA-QUADRIL (ICQ) >> Onde acumula-se a gordura importante pra os riscos da saúde global >> As “maçãs” possuem riscos > que as “pêras” >> Gordura excessiva acumulada na região abdominal é mais perigosa do que acumulada na região dos glúteo-femoral. 27 > Fatores de riscos: fumantes, diabetes, circunferência abdominal; Há dois padrões: maça e pera. O risco é a gordura acumulada na região abdominal, do que na região do quadril e femural. > ICQ: relaciona doenças cardiovasculares. ÍNDICE CINTURA-QUADRIL (ICQ) >> Gordura abdominal associada a aumento de riscos de doenças coronarianas, hipertensão e diabetes >> ICQ (ou relação cintura-quadril RCQ): é a circunferência da cintura dividida pela circunferência do quadril ICQ = Circunferência da cintura Circunferência do quadril PREGAS ADIPOSAS (cutâneas) Ao utilizar-se deste método para estimar a densidade de massa corporal (calcular % de massa gorda) é necessário assumir: >> Pregas cutâneas são uma boa medida de gordura subcutânea Boa medida? Mais ou menos, tem limitações. >> A distribuição da gordura subcutânea e interna é similar para todos os indivíduos do mesmo sexo Interna é similar? Tem limitações, pode dar valores conflitantes. >> A compressibilidade da pele e do tecido adiposo subcutâneo é constante Constante? Cautela, tem que marcar o local onde foi testado. >> A espessura das pregas não varia de um local ao outro e nem em populações distintas >> A distribuição relativa de gordura é constante em cada indivíduo 28 >> Uma vez que a proporção de gordura subcutânea pode variar com: Idade Gênero Etnia >> As equações de regressão deverão considerar os fatores acima para converter a soma das pregas em % de massa gorda As equações de regressão possuem cálculos mais elaborados. AVALIANDO MASSA CORPORAL >> O avaliado deve estar em pé, de costas para a escala da balança com pequeno afastamento dos pés >> Em posição anatômica e com a massa igualmente distribuídas entre os pés >> Postura ereta e o olhar fixo num ponto à sua frente (plano de Frankfurt) >> Mínimo de roupa possível >> Evitar medições após a prática de exercícios Durante os exercícios físicos há desidratação; Discos intervertebrais: ao longo do dia altera a estatura. 29 AVALIANDO ESTATURA O AVALIADO DEVE ESTAR: >> Descalço>> Em posição anatômica sobre a base do estadiômetro – Calcanhares, cinturas pélvicas e escapulares e região occipital em contato com a escala de medida CUIDADOS POR PARTE DO AVALIADOR: >> O avaliador deve preferencialmente se posicionar à direita do avaliado >> Registrar a hora em que foi feita a medida ou período do dia >> Evitar que o indivíduo se encolha quando o cursor tocar sua cabeça >> Observar que entre as medidas o avaliado troque de posição no instrumento de medida 30 >> Olhar no plano de Frankfurt >> Braços soltos ao longo do tronco >> Com as palmas das mãos voltadas para a coxa >> Apneia inspiratória A altura varia fisiologicamente de acordo com os fatores: posição do corpo, hora do dia, fase da vid. A medida da altura na posição em pé pode deferir em até 3cm da medida na posição deitada AVALIAR O DIÂMETRO ÓSSEO >> Utilizar um Antropômetro ou Paquímetro: instrumento para medir diâmetro ósseo Paquímetro digital é mais preciso >> Paquímetro Grande: diâmetros ósseos grandes e tórax antero-posterior (A- P) escala: 0-70cm >> Paquímetro Médio: diâmetros ósseos pequenos escala: 0-42cm 31 PROCEDIMENTOS PARA MEDIÇÃO >> As medidas dos diâmetros ósseos dos membros devem ser feitas do lado direito do corpo sempre que possível (lado dominante) >> Identifique cuidadosamente os locais antropométricos para mensuração (palpação e lápis demográficos) >> Mensure de duas a três vezes cada local em ordem rotacional (foco na precisão) >> Sustente o paquímetro com as duas mãos, dedos indicadores adjacentes com as pontas do paquímetro >> O paquímetro não deve ficar frouxo ou fazer pressão excessiva >> Posicionar paquímetro sobre as marcas ósseas, aplicar pressão para comprimir os tecidos adjacentes (músculo, gordura e pele) – ântero-posterior. >> Calibração periódica do aparelho. >> Avaliador experiente: 150 avaliações PONTOS DE MENSURAÇÃO 1) Biacromial (ombros): >> Bordas laterais dos processos acromiais da escápula >> Avaliado: em pé, braços soltos verticalmente e ombros relaxados para baixo e levemente para frente >> Medida feita por trás do indivíduo 32 2) Torácico-transverso >> Distância entre os pontos mais laterais das costelas, altura meso-esternal (mamilos) >> Avaliado: em pé, braços levemente abduzidos. >> Realizar a medida ao final de uma expiração normal 3) Torácico Ântero-posterior >> Uma das pontas do paquímetro é colocada sobre o esterno, na altura da quarta articulação esterno-costal. >> Outra ponta sobre o processo espinhoso da vértebra localizada no mesmo plano transversal. >> Avaliado deve estar em posição ortostática 33 4) Bi-ilíaco (bicristal): >> Distância entre os pontos mais laterais das cristas ilíacas. >> Avaliado deve estar em posição ortostática com as pernas unidas. 5) Bi-trocantérica: >> Distância entre o trocânter esquerdo e direito >> Avaliado deve estar posição ortostática com as pernas unidas. 6) Joelho (Bi-epicôndilo femoral) >> Distância entre os epicôndilos femorais lateral e medial. >> O avaliado deve estar sentado, com o joelho flexionado formando um ângulo de 90º, com os pés apoiados no solo 34 7) Tornozelo (Bimaleolar): >> Distância entre os Maléolos da tíbia e fíbula >> Em pé ou sentado, peso distribuído nas duas pernas >> Realizar a medida por trás do avaliado 8) Cúbito (bi-epicôndilo umeral): >> Distância entre epicôndilos umerais lateral e medial; >> Cotovelo flexionado a 90º, braços elevados até a horizontal e antebraço supinado. 9) Bi-estilóide: >> Distância entre os processos ulnar e radial >> Ângulo de 90º entre a mão e o punho 35 21.02.2019 AULA 3 CIRCUNFERÊNCIA (perímetro) PONTOS DE MENSURAÇÃO >> As medidas das circunferências são feitas do lado direito do corpo (lado dominante, pode ser o esquerdo no canhoto) >> Identifique cuidadosamente os locais antropométricos para mensuração >> Mensure de 2 à 3 vezes cada local em ordem rotacional (evitar erro) >> A tensão a ser aplicada pela fita não deve comprimir a pele ou o tecido subcutâneo (nem estar frouxa) >> Para algumas circunferências (exemplo: cintura, abdômen e quadril) a fita deve ser alinhada com o plano >> Aparelho utilizado: fita métrica (trena) graduada em milímetros >> Especificações para uma boa fita métrica: 1) 5,0 – 7,0mm de largura e 2m de comprimento 2) Aço ou de um material flexível (preferível a última) 3) Fundo branco ou amarelo e visualização clara dos milímetros 4) Flexível e auto-retrátil, botão para travar e destravar 5) Resolução de 0,1cm 36 1) Pescoço: >> Medida da circunferência perpendicular ao eixo longitudinal deste segmento passando abaixo do pomo-de-adão (cartilagem cricóide) >> Avaliado em posição anatômica (deitado há deslocamento de massa ântero- posterior) >> Cabeça deve ser orientada no plano de Frankfurt >> O avaliador permanece à direita do avaliado 2) Peitoral (torácico): >> Medida da circunferência torácica, ao nível do ponto meso-esternal (esterno na altura dos mamilos) >> Deve ser feita após o final de uma expiração normal. >> O indivíduo deve estar em posição anatômica. >> O avaliador permanece à frente do avaliado. 3) Cintura: >> Região mais estreita do tronco (entre as costelas e a crista ilíaca) – acima da cicatriz umbilical; >> Realizada após o final de uma expiração normal; 37 >> O avaliador permanece à frente do avaliado. 4) Abdominal: >> Protuberância anterior máxima do abdômen (normalmente – pouco abaixo da cicatriz umbilical) – região da crista ilíaca >> Deve ser feita após o final de uma expiração normal. 5) Quadril: >> Extensão posterior máxima dos glúteos passando pela proeminência glútea >> O avaliado em posição anatômica, pés unidos, braços ligeiramente afastados do corpo >> Avaliador posiciona-se ao lado direito do avaliado (lateral do avaliado sempre) 38 ÍNDICE CINTURA-QUADRIL (ICQ) >> ICQ (ou relação cintura-quadril RCQ): é a circunferência da cintura dividida pela circunferência do quadril ICQ = Circunferência da cintura Circunferência do quadril > O ICQ identifica pré-disposição para problemas cardíacos – verificar tabela. Para fórmula aproximada usar IMC, idade e sexo. 6) Coxa (proximal): >> Imediatamente abaixo da prega glútea (a perna deve estar no chão); >> Avaliado em posição anatômica; >> Avaliador, lateralmente ao avaliado. 7) Perna (panturrilha): >> Maior circunferência perpendicular ao eixo da perna (porção mais proeminente, dividir a perna em 3 e medir o terço médio); >> Avaliado em pé, com o peso corporal dividido entre as duas pernas. >> Avaliador lateralmente ao avaliado. 39 8) Tornozelo: >> Menor circunferência (no terço distal) perpendicular ao eixo da perna. >> O avaliado em pé, peso corporal dividido entre as duas pernas. >> O avaliador, lateralmente ao avaliado. 9) Braço fletido: >> Maior circunferência perpendicular ao eixo do segmento com braço em flexão (manter contraído – flexionado ou estendido ao longo do corpo) >> Braço paralelo ao solo >> Avaliador, lateralmente ao avaliado 40 10) Braço relaxado: >> Circunferência perpendicular ao eixo do segmento na região média do braço relaxado; >> O avaliado deve estar em posição anatômica 11) Antebraço: >> Maior circunferência (terço proximal) do segmento; >> Cotovelo em extensão e o braço em posição supina e relaxado; >> Avaliador lateralmente ao avaliado 12) Punho: >> Circunferência perpendicular ao eixo do segmento passando pelos processos estiloides do rádio e da ulna. >> O braço em posição supina. >> Avaliador à frente do avaliado. 41 RESUMINDO... JovensX Idosos Massa muscular: corte transverso da coxa; diferentes medidas e tamanhos AVALIAÇÃO MORFOLÓGICA CONTEÚDO DA AULA 1. Prática de parte do conteúdo da aula anterior (cálculos) 2. Conteúdo teórico da avaliação morfológica a) Densitometria: pesagem hidrostática, plestimografia, DEXA/DEX b) Bioimpedância elétrica c) Proporcionalidade e peso ideal d) Valores de referência 3. Próxima aula – Laboratório de Cinesiologia – UNIP Rua Apeninos COMPOSIÇÃO CORPORAL >> Refere-se à quantidade absoluta e relativa dos constituintes corporais MODELO BICOMPARTIMENTAL >> Massa magra (massa isenta de gordura) >> Massa gorda (gordura corporal) 42 MODELO TETRACOMPARTIMENTAL (mais avançado) >> Gordura corporal >> Massa muscular esquelética >> Massa óssea >> Massa residual ANÁLISE DA COMPOSIÇÃO CORPORAL COMPOSIÇÃO CORPORAL (MODELOS) CORPO TODO (nível 5) >> Análise do corpo baseado em suas características morfológicas com medidas relacionadas ao tamanho, a forma e as proporções do corpo humano > Medidas antropométricas – medidas como perimetria, goniometria, diâmetro ósseo, estatura. 43 ÍNDICE DE MASSA CORPORAL (IMC) >> IMC = Peso (kg) / Altura2 (m2) >> Divida o peso em quilos pela sua altura em metros ao quadrado >> Exemplo: você pesa 60 Kg e mede 1,67 m. Você eleva 1,67 ao quadrado e divide 60 pelo resultado obtido. O resultado é o IMC de 21,5 kg/m2 > Ver o resultado na tabela: é considerado normal entre 18,5 – 24,9. E se for uma senhora de idade (superestima a densiometria). Só o IMC é pouco preciso. CALCULE A MASSA GORDA >> Fórmula para o percentual de gordura corporal é específica para cada gênero >> Quando for calcular, insira um valor para cada sexo: homens devem substituir variável da fórmula por 1 e mulheres, por zero >> (1,20 x IMC) + (0,23 x idade) – (10,8 x sexo) – 5.4 >> Mulher de 27 anos de idade e IMC 22: >> (1,20 x 22) + (0,23 x 27) – (10,8 x 0) – 5,4 = 27,21% > Exercício: mulher, 27 anos de idade: 1,20 X 22,1 + 0,23 X 29 – 10,8 x 0 – 5,4 => 27,77% PRÁTICA EM GRUPOS DE NO MÁXIMO 5 PESSOAS, OBTER: >> Dados gerais (Anamnese) >> Índice de Massa Corporal >> Percentual de Gordura >> Perimetria (circunferências) 44 AVALIAÇÃO MORFOLÓGICA ✓ Densitometria ✓ Bioimpedância elétrica ✓ Proporcionalidade e peso ideal ✓ Valores de referência DENSITOMETRIA >> Pesagem hidrostática >> Esse tipo de densitometria torna possível estimar o volume corporal >> Densidade de todo o corpo é estabelecida pelas densidades de vários componentes corporais e pela proporção com que cada um desses componentes contribui para estabelecimento da massa corporal >> A densidade corporal é determinada pela divisão do peso pelo volume corporal Imagem: na água é possível estimar o volume corporal PESAGEM HIDROSTÁTICA >> Princípio de Arquimedes – “qualquer corpo imerso em líquido sofre uma ação vertical, de baixo para cima, equivalente ao peso do volume deslocado” – Assim, quando o indivíduo é submerso na água, o volume corporal corresponde à perda de peso na água > Na água o empuxo exerce força contrária, e é determinada pelo volume do peso corporal. O cálculo feito é de quanto peso perde na imersão. Há diferença entre a piscina e a praia, pois o sal altera a densidade. 45 >> Temos de assumir: – Massa gorda constante (0.90g/cm3) e também constantes as proporções (água corporal total: 73,8%; proteínas: 19,4%; mineral: 6,8%; e constituintes de massa magra: 1,1g/cm3) > A massa gora constante a considerar para o cálculo da perda do peso na água e o volume deslocado – como água até a região da cintura, pescoço. VANTAGENS >> Foi considerada medida de ouro na validação de novos métodos de estimação corporal – devido a pouco erro de cálculo, também leva em consideração o peso, a díade e o gênero. DESVANTAGENS >> Alto custo dos equipamentos >> Tempo de realização das medidas >> Necessidade de grande cooperação do indivíduo avaliado – a relação do indivíduo com a água >> Necessidade de estimativas quanto aos volumes pulmonar residual e dos gases gastrointestinais É um tipo de modelo bicompartimental (MG e MIG apenas)... PLETISMOGRAFIA >> Método de cálculo do volume corporal mediante utilização de plestimógrafo, sem necessidade de submergir o indivíduo avaliado >> Lei do deslocamento de ar de Boyle (Garrow et al., 1979) >> Volume corporal a partir do deslocamento do ar, dividido pelo peso corporal >> Câmara constituída em fibra de vidro, janela em acrílico, indivíduo permanece sentado, porta com fechamento eletromagnético > Hoje é pouco utilizada. O objetivo é calcular o volume corporal – exemplo na época do jogador Ronaldo, era utilizado no Real Madrid C.F. 46 > A ideia é o deslocamento de ar dentro da capsula, que constituída de fibra de vidro. As moléculas de ar se movimentam (cinética). Há uma certa medida de ar que cabe dentro da capsula, e a diferença do volume da pessoa gera o resultado. >> A temperatura do ar não permanece constante quando ocorrem alterações de volume, fazendo as moléculas tanto ganhar como perder energia cinética >> O indivíduo tem de estar com o mínimo de roupa e uma touca de natação, para evitar que o ar presente em cabelo, roupas, possa interferir no resultado >> O cálculo assume que: >> Todos os componentes da MIG (água, minerais e proteínas) tem distribuição proporcional, sendo suas respectivas densidades de: 0,9937g/m3 água 2,982g/cm3 mineral ósseo 3,317g/cm3 mineral não ósseo 1,34g/cm3 proteínas >> Valor de 1,1 g/cm3 para MIG assumindo relativa estabilidade no adulto É um tipo de modelo bicompartimental (MG e MIG apenas)... – MIG: Massa Isenta de Gordura. *é melhor que a piscina. DENSITOMETRIA COM EMISSÃO DE RAIOS X DE DUPLA ENERGIA (DEXA/DXA) >> Técnica para mensurar densidade óssea e composição corporal >> Frequentemente utilizada como método para detecção da osteoporose (e também de osteopenia) 47 >> Utiliza-se de basicamente 3 componentes: Gordura Mineral não ósseo Tecido magro não ósseo >> Possui um coeficiente de variação de ≤1% (a confiabilidade é grande) DEXA >> Analisa conteúdo mineral ósseo em basicamente dois locais: Coluna (lombar) Fêmur >> Utilizada na quantificação de massa gorda e da massa isenta de gordura (ambas, massa total e percentual) >> Estudos já mostram uma boa confiabilidade desse instrumento para estimar valores de massa muscular e de massa óssea dos membros inferiores 48 DENSITOMETRIA ÓSSEA >> Vantagens: Rapidez na aplicação do teste Necessidade de pouca colaboração do indivíduo avaliado Inclusão da variabilidade individual do conteúdo mineral ósseo IMPEDÂNCIA BIOELÉTRICA (BIA) Bioimpedância >> Os tecidos biológicos funcionam como condutores de uma corrente elétrica que seguem no caminho que oferecer menor resistência >> Corrente de baixa intensidade (~1kHz), passando pelos fluidos extracelulares, estes em maior intensidade (500-800kHz), penetra a membrana celular e passa através dos fluidos intracelular e extracelular 49 > A água tem boa condução e o osso oferece muita resistência à corrente. A gordura também é um pobre condutor. >> A impedância (Z) ou oposição à corrente elétrica de baixa intensidade (50kHz) é medida com recurso a um analisador específico >> Uma vez que a gordura é um pobre condutor de corrente elétrica (devido a baixa quantidade de água), a impedância corporal total, medida a uma frequência de 50kHz refletirá primeiramente: Volume de água Compartimento de massa muscular contidos na MIG Volume de água extracelular >> Ossos e gordura Menor quantidade de água Menor condutividade da corrente Maior resistênciaà corrente elétrica 50 >> Músculo esquelético Ricos em água e eletrólitos Melhor condutor da corrente elétrica Oferece menor resistência à corrente elétrica RECOMENDAÇÕES >> Não comer ou beber nas 24 horas anteriores (examinador mais conservador, hoje é utilizado de 12 horas a menos. Para resultados mais precisos, trabalhar entre 8 a 12h) >>Não praticar exercícios nas 12 últimas horas >>Urinar trinta minutos antes do teste >> Não consumir álcool nas últimas 48 horas >> Não tomar medicamentos/bebidas diuréticas (chás, café) nos 7 dias anteriores >> Não testar mulheres no ciclo menstrual (maior risco de retenção hídrica) 51 > Os resultados representam a resistência da corrente no organismo. > A equação: vários parâmetros mais fechados entre 20 – 40 e abertos entre 17 – 62. > As máquinas fazem, mas é possível calcular. Fazer o cálculo da equação para chegar em 21,95%. IMPEDÂNCIA BIOELÉTRICA SECA 52 IMPEDÂNCIA BIOELÉTRICA (BIA) >> Equação para predição da massa isenta de gordura (MIG) através da Bioimpedância >> Se um indivíduo do sexo masculino realizar o exame de BIA e apresentar os seguintes valores: 43 anos de idade Peso corporal de 78,8 kg Estatura de 175,8 cm Resistência à condução da corrente elétrica nos tecidos (ohmímetro) de 412,7 ohms Percentual de gordura corporal é igual a 21,95% Vamos calcular??? 53 PROPORCIONALIDADE E PESO IDEAL >> Valores de Referência – percentual de gordura (Pollock & Wilmore, 1993) (Pollock & Wilmore, 1993) DOBRAS CUTÂNEAS > Adipômetro: entre plástico e ferro, o metal é melhor. 54 MODELOS DE ADIPÔMETROS PONTOS DE MENSURAÇÃO >> Subescapular >> Bicipital >> Tricipital >>Torácica/Peitoral >> Axilar média >> Abdominal vertical/horizontal >> Suprailíaca >> Coxa (Superior, média e inferior) >> Panturrilha Observação: aferir a prega 2 vezes para confirmar e com o valor fazer equação e chegar bem próximo ao real percentual de gordura. 1) Dobra Cutânea Subescapular: >> A medida é executada obliquamente em relação ao eixo longitudinal, seguindo a orientação dos arcos costais, sendo localizada a dois centímetros abaixo do ângulo inferior da escápula > Segue os arcos costais: 55 2) Dobra Cutânea Bicipital: >> É medida no sentido do eixo longitudinal do braço, região anterior, no local de maior circunferência do ventre muscular do bíceps braquial 3) Dobra Cutânea Tricipital: >> Medida na região posterior do braço, paralelo ao eixo longitudinal >> O ponto fica na metade da distância entre a borda súpero-lateral do acrômio e o olécrano 56 4) Dobra Cutânea Torácica/ Peitoral: >> Realizada obliquamente em relação ao eixo longitudinal, na metade da distância entre a linha axilar e anterior e o mamilo 5) Dobra Cutânea Axilar Média: >> Entre a linha axilar média e uma linha imaginária transversal na altura do apêndice xifoide do esterno >> Realizada obliquamente ao eixo longitudinal 6) Dobra Cutânea Abdominal: >> Vertical: ~2 centímetros à direita da cicatriz umbilical 57 >> Horizontal: ~2 centímetros à direita da cicatriz umbilical e um pouco abaixo da medida anterior (vertical) 7) Dobra Cutânea Suprailíaca: >> Obtida obliquamente em relação ao eixo longitudinal >> Metade da distância entre o último arco costal e crista ilíaca >> Sobre a linha axilar medial 58 8) Dobra Cutânea da Coxa: >> Superior > Medida paralelamente ao eixo longitudinal, sobre o músculo reto femoral > Deslocar membro à frente com semi-flexão do joelho avaliado e contralateral relaxado >> Média > Idem no terço médio >> Inferior > Idem terço final acima da patela 9) Dobra Cutânea da Panturrilha Medial: >> Indivíduo sentado (músculo não contraído) >> Rotação lateral da perna >> Pinçar porção média da panturrilha 59 PROPORCIONALIDADE E PESO IDEAL >> Valores de Predição – dobras cutâneas 3 DOBRAS: NÃO É UTILIZADO 7 DOBRAS: É UTILIZADO, É MAIS PRECISO. 60 > Prova: pode ser utilizado calculadora. > Tabela: S7 = soma das 7 dobras; S72 = S7 x S7 > Densidade do corpo = DC e colocar na 2ª fórmula: 1ª Densidade do corpo 2ª Percentual de gordura 28.02.2019 AULA 4 – PRÁTICA MEDIDAS ANTROPOMÉTRICAS: Idade : 44 anos Altura : 1,765cm Peso : 90kg Perimetria 1) Peitoral : 1,06cm 2) Cintura : 95cm 3) Abdome : 99cm ICQ = Cintura => 90,4761905 4) Quadril : 1,05cm Quadril 5) Coxa Direita 5) Coxa Esquerda Proximal : 68cm Proximal : 65cm Medial : 64cm Medial : 61cm Distal : 52cm Distal : 52cm 6) Bíceps Direito : 39cm Bíceps Relaxado D : 35cm 7) Bíceps Esquerdo : 39cm Bíceps Relaxado E : 35,5cm 8) Antebraço Direito : 30,5cm 8) Antebraço Esquerdo : 30,5cm 9) Punho Direito : 19cm 9) Punho Esquerdo : 19cm DOBRAS CUTÂNEAS: S7 = 119,2mm2 = 14.208,64 1) Peitoral 2) Axial Direta : 2mm Direita : 24mm Esquerda : 2mm Esquerda : 22mm 3) Triciptal 4) Bíceps Direita : 20mm Direita : 4mm Esquerda : 20mm Esquerda : 4mm 5) Subescapular 6) Abdominal Direita : 13,2mm Horizontal : 27mm Esquerda : 14mm Vertical : 24mm 61 7) Suprailíaca 8) Coxa Direita : 23mm Direita : 15mm Esquerda : 26mm Esquerda : 16mm 9) Panturilha Direita : 12mm Esquerda : 11mm CÁLCULO: D = 1,11200000 – [(0,00043499 x S7) + 0,00000055 x (S7)2)] – (0,00028826 x ID) D = 1,11200000 – [0,05185081 + 0,00781475] – 0,01268344 D = 1,11200000 – 0,05966556 – 0,01268344 DENSIDADE = 1,039651 %G = [(4,95/DC) – 4,50] x 100 – HB %G = [4,76121314 – 4,50] x 100 – HB %G = 0,26121314 x 100 – HB %G = 26,121314 7.03.2019 AULA 5 PRÁTICA ANTROPOMÉTRICA PERIMETRIA: slides às páginas 36 à 40. 62 DIÂMETRO ÓSSEO Slides às páginas 31 à 34. EXERCÍCIOS: CALCULE MASSA ÓSSEA Slides à página 25. DOBRAS CUTÂNEAS Slides às páginas 53 à 59. 63 PRÁTICA: GRUPO DE ~5 PESSOAS DADOS GERAIS (ANAMNESE) >> Calcular Índice de Massa Corporal >> Calcular Percentual de Gordura >> Calcular Massa Isenta de Gordura (bioimpedância também) PERIMETRIA (CIRCUNFERÊNCIAS) >> Índice/ Relação Cintura Quadril (ICQ) DOBRAS CUTÂNEAS >> Valores de Predição de Dobras Cutâneas (cálculos) DIÂMETROS ÓSSEOS >> Calcular Massa Óssea IMPEDÂNCIA BIOELÉTRICA (BIA) >> Equação para predição da massa isenta de gordura (MIG) através da Bioimpedância 64 >> Se um indivíduo do sexo masculino realizar o exame de BIA e apresentar os seguintes valores: > 43 anos de idade > Peso corporal de 78,8 kg > Estatura de 175,8 cm > Resistência à condução da corrente elétrica nos tecidos (ohmímetro) de 412,7 ohms CÁLCULO MIG = 0,0013*30.905,64 – 18,1588 + 24,034 – 7,224 + 22,668 MIG = 40,177 – 18,1588 + 24,034 – 7,244 + 22,668 MIG = 61,4762 => 61,5Kg da tabela Percentual de gordura corporal é igual a 21,95% Vamos calcular??? REGRA DE 3: 78,8Kg (peso absoluto) ---------- 100% 17,3kg (gordura absoluta) ------ X% 78,8X = 100*17,3 X = 1.730 => 21,95% 78,8 Ver TANITA: Resultado do exame de Bioimpedância. 65 Resistência dos tecidos em relação à corrente aplicada, a resposta é dada em ohmns para mensurar o valor de resistência. Quanto maior o valor mais rígido, quanto menor o valor mais mole/ líquido. Esse valor é usado para cálculo da fórmula MIG (é a resistência da fórmula) e para inserir no cálculo de gordura absoluta. PROPORCIONALIDADE E PESO IDEAL >> Valores de Predição – dobras cutâneas: slides à página 59. 66 >> Valore de Referência – percentual de gordura: slides à pagina 53. Resultado: 21,95%. Verificar naTabela Proporcionalidade e Peso Ideal (percentual de gordura para homens). Parâmetros: 43 anos entre 21% e 23% => nível médio: Essa tabela é utilizada até hoje. PROTOCOLOS DE AVALIAÇÃO CORPORAL Slides à página 51 à 53. ÍNDICE CINTURA-QUADRIL (ICQ) >> Por se tratar de uma relação entre duas medidas (circunferência da cintura e do quadril) o ICQ não apresenta unidades de medida Índice ICQ: é a melhor confiabilidade quanto a riscos de doenças cardíacas. 67 COMPARAÇÃO DE MÉTODOS > Entre as escalas da 5 foram feitos 4 cálculos. Há variações entre os cálculos, o que leva a questionar sobre a confiabilidade, pois cada uma tem um critério fonte, por exemplo, IMC: só peso e altura; bioimpedância: a densidade dos tecidos... > Fazer exercício de comparação. IMC + ID + Sex Vs. Cálculo das S7 > A diferença nos gêneros, homens tem densidade óssea maior, assim como na idade. O resultado tem que dar diferente. >> Exercício: Obtenha a porcentagem de gordura corporal através de dois métodos distintos >> IMC, Idade e Sexo (0/1) >> (1,20 x IMC) + (0,23 x idade) – (10,8 x sexo) – 5.4 >> Uma mulher de 27 anos de idade, com um IMC de 22 a encontraria percentual de gordura corporal da seguinte forma: (1,20 x 22) + (0,23 x 27) – (10,8 x 0) – 5,4 = 27,21% >> Pregas cutâneas para obter densidade corporal Exemplo: 1) Homem: 44 anos Peso: 90kg Altura: 1,765 IMC: 28,8903 => (1,20 x IMC) + (0,23 x ID) – (10,8 x Sexo) – 5,4 => 34,66836 + 10,12 – 10,8 – 5,4 1) RESULTADO => 28,58839% Vs. 2) Cálculo S7 à página 61 => 26,121314 DIFERENÇA DE = 2,467076 68 COMPARATIVO ENTRE OS MÉTODOS PROTOCOLOS DE AVALIAÇÃO CORPORAL > Cada protocolo tem sua aplicabilidade a depender do contexto. Exemplo: em um evento/ feira, é possível usar só a 1ª Escala: IMC, idade e sexo. No consultório fazer uma avaliação mais completa. > Dica: no Google “forms” há o “Formulário de dados antropométricos” Colocar a data de nascimento e não a idade, além da data de avaliação (sempre) 1 2 3 4 5 69 > Variações : Estatura entre dia e noite : Hidratação dos membros inferiores entre dia e noite *** Fazer reavaliações no mesmo período > Montar 1 ficha e levar para aula: na sequência a partir do modelo do slide. – A classificação é baseada na tabela > O questionário que pode ser usado na anamnese. Fazer anamnese dividida por seções. Exemplo: Seção 1 – dados pessoais > Nível de atividade física: frequência, tipo de atividade, sedentarismo > Doenças pregressas, cirurgias (podem influenciar na perimetria) > IPAC: modelos para quem faz atividade física junto com reabilitação. 70 > Elaborar modelo de questionário com seções de avaliações antropométricas. Deixar uma seção para avaliação postural. *** Tem que levar para usar na aula AS 2 PRÓXIMAS AULAS NO LABORATÓRIO: 14 e 21.03.2019 71 72 73 74 AVALIAÇÃO ANTROPOMÉTRICA Nome: ______________________________ Nascimento: ____/____/____ Avaliação: ____/____/____ Sexo [M] [F] Altura _____cm Peso ____Kg Índice de Massa Corporal (IMC): __________ Classificação: __________ TÉCNICO: ______________________________ PERIMETRIA Circunferências (cm) LOCAL DIREITA ESQUERDA 1 2 3 Média 1 2 3 Média Pescoço ___cm ___cm ___cm ___cm ___cm ___cm ___cm ___cm Torácico ___cm ___cm ___cm ___cm ___cm ___cm ___cm ___cm Cintura ___cm ___cm ___cm ___cm ___cm ___cm ___cm ___cm Abdominal ___cm ___cm ___cm ___cm ___cm ___cm ___cm ___cm Quadril ___cm ___cm ___cm ___cm ___cm ___cm ___cm ___cm Coxa Prox ___cm ___cm ___cm ___cm ___cm ___cm ___cm ___cm Coxa int ___cm ___cm ___cm ___cm ___cm ___cm ___cm ___cm Coxa Distal ___cm ___cm ___cm ___cm ___cm ___cm ___cm ___cm Perna ___cm ___cm ___cm ___cm ___cm ___cm ___cm ___cm Tornozelo ___cm ___cm ___cm ___cm ___cm ___cm ___cm ___cm Braço flet ___cm ___cm ___cm ___cm ___cm ___cm ___cm ___cm Braço relax ___cm ___cm ___cm ___cm ___cm ___cm ___cm ___cm Antebraço ___cm ___cm ___cm ___cm ___cm ___cm ___cm ___cm Punho ___cm ___cm ___cm ___cm ___cm ___cm ___cm ___cm Relação Cintura-para-Quadril : __________ Classificação __________ Circunferência da Cintura : __________ Classificação __________ 75 PREGAS CUTÂNEAS S7 (mm) LOCAL DIREITA ESQUERDA 1 2 3 Média 1 2 3 Média Bíceps ___mm ___mm ___mm ___mm ___mm ___mm ___mm ___mm Tríceps ___mm ___mm ___mm ___mm ___mm ___mm ___mm ___mm Tórax ___mm ___mm ___mm ___mm ___mm ___mm ___mm ___mm Medioaxilar ___mm ___mm ___mm ___mm ___mm ___mm ___mm ___mm Subescapular___mm ___mm ___mm ___mm ___mm ___mm ___mm ___mm Abdominal ___mm ___mm ___mm ___mm ___mm ___mm ___mm ___mm Supra-ilíaca ___mm ___mm ___mm ___mm ___mm ___mm ___mm ___mm Coxa ___mm ___mm ___mm ___mm ___mm ___mm ___mm ___mm Panturrilha ___mm ___mm ___mm ___mm ___mm ___mm ___mm ___mm % de Gordura Corporal : __________ Classificação: __________ 14.03.2019 AULA 6 AVALIAÇÃO POSTURAL MÉTODO ESTÁTICO/ SEMI-ESTÁTICO MÉTODO DINÂMICO As duas formas são utilizadas no dia-a-dia, não vimemos estáticos, há compensações. O Controle da Postura é... >> É algo um tanto quanto dinâmico 76 O componente dinâmico (músculos) faz as compensações, os ossos são estáticos. Ombro anteriorizado: aumento da cifose torácica, são efeitos dos componentes dinâmicos (músculos). POSTURA É... É a posição otimizada, mantida com característica automática e espontânea, de um organismo em perfeita harmonia com a força gravitacional e, predisposta a passar do estado de repouso ao estado de movimento. (Tribastone, 2001) 77 A favor da gravidade ou centro de gravidade. É mais fácil com equilíbrio há distribuição das massas. A partir do ângulo altera no sentido perpendicular e vai ficando mais difícil. Nem mesmo deitado há repouso absoluto (semi-estático), pois há gasto de energia. Exemplo: Simetrógrafo, ajuda identificar assimetrias e inclinações. Parâmetros falso positivo (negativo). ENVOLVIMENTO DO SNC E SNP >> Controlar a posição do corpo no espaço para: > Orientação Postural > Estabilidade Postural SNP: receptores articulares e musculares que organizam a partir dos proprioceptores para obter do SNC respostas efetoras dos músculos. É preciso bom funcionamento do sistema sensorial-motor. Exemplo: diabetes tem alteração nos receptores sensoriais que geram alteração nas respostas motoras. Exemplo: fuso muscular (monitora o sistema dinâmico: músculos) se adapta (a parte sensorial) a quantidade de estímulo e influencia a parte motora. 78 SNC – CENTRO DE COMANDO/ CONTROLE MOTOR >> Gravidade >> Superfície de Suporte >> Referências internas (experiências anteriores) Outros eventos. Exemplo: superfície de suporte. Exemplo: pisar na bola gera instabilidade e com o tempo se adapta. Depende das referências internas. Exemplo: crianças podem desenvolver habilidades tardiamente a depender da quantidade de estímulos. REFERÊNCIAS INTERNAS & ORIENTAÇÃO POSTURAL >> Experiências gravadas em áreas do córtex (como o HD do computador) > Definem a orientação postural São as referências internas que geram memórias motoras, como as diferentes posturas que geram a orientação postural. Daí que é desde as primeiras referências internas que podem se desenvolver. A fase da avaliação otimiza o diagnóstico e diminui a possibilidade de erro. 79 ESTABILIDADE POSTURAL >> CENTRO DE MASSA > Ponto que está no centro de massa corporal total > Representa a média ponderada do centro de massa de cada segmento corporal Centro de massa fica próximo do centro de gravidade. É preciso somar todos segmentos para obter a porcentagem e localização do centro de massa. Entre as pessoas não mudamuito, próximo a cicatriz umbilical. Para encontrar, há fórmulas. É possível mensurar a densidade das partes com equipamentos de filmagem para localizar o centro de massa. 80 >> BASE DE SUPORTE > Área do corpo que está em contato com a superfície de suporte > Obtenção de informação da periferia pelo sistema nervoso periférico (SNP) > SNC precisa enviar comandos motores para manter o centro de massa dentro dessa base de suporte e manter a estabilidade postural do indivíduo Imagem 1: judoca com a base de apoio nos dois pés. O centro de gravidade fica no meio deles. Ao elevar uma perna o centro de massa continua e o centro de gravidade é deslocado para perna de apoio. Imagem 2: O centro de gravidade do judoca vai para frente com o deslocamento do corpo. Nessas condições que altera o centro de gravidade, é preciso que o SNP precise do máximo de informação como receptores de pressão, por exemplo, na coluna que gera resposta ao SNC ao efetores gerarem respostas. Exemplo: idoso, para aumentar a base de suporte utiliza dispositivo para marcha, o que tende a mudar o centro de gravidade para o lado do apoio, a partir do apoio sensorial antes de fazer apoio mecânico. Segundo testes sem visual, a informação sensorial da ponta dos dedos variou menos. 1 2 81 21.03.2019 AULA 7 ENVIO DE COMANDOS MOTORES: >> Músculos do quadril >> Músculos do tornozelo > Controlar as oscilações no eixo médio-lateral e anteroposterior BOA POSTURA >> Bom equilíbrio do corpo sobre a base de suporte, com menor gasto energético e com os músculos e articulações em posição alinhada não oferecendo risco às estruturas corporais Tribastone, (2001) >> Postura é um composto das posições das diferentes articulações do corpo num dado momento. A postura correta é a posição na qual um mínimo de estresse é aplicado em cada articulação. Magee, (2002) 82 AVALIAÇÃO POSTURAL Método subjetivo de avaliação (qualitativo) >> Vestimenta adequada >> Observação minuciosa no paciente Materiais: >> Ficha de avaliação postural >> Simetrógrafo COMPONENTES ESTÁTICOS/ DINÂMICOS (TECIDOS MOLES) DE ESTABILIZAÇÃO Simetrógrafo 83 > Colocar a pessoa com o mínimo de roupa para identificar altura, vistas: ântero- posterior, látero-lateral, póstero-ânterior. VISTA ÂNTERO-POSTERIOR > Ter um roteiro dos pontos de referência > Alinhar a linha central na linha média como referência, a linha do nariz; a cicatriz umbilical (deixar a pessoa em postura natural para localizar as assimetrias – não ajustá-la. > Linha horizontal: linha dos acrômios, linha das mãos (assimetria pode ser na estrutura da coluna ou muscular), linha da fossa cubital. > Se o paciente não melhora ou evolui em 10 sessões é preciso reavaliar. > Crista ilíaca: fazer marcação. > Espinha ilíaca ântero-superior fazer marcação. > Pelve: inclinação lateral (retroversão e anteversão só avalia de perfil). > Pés levemente afastados: avalia melhor a altura dos maléolos. Imagem: traços e pontos para observar como metas quando faz a marca dá para saber o que procura. 84 Exemplo: cotovelo (valgo/ varo); posição anatômica influencia no ângulo; pé (prono/ supino); tornozelo (valgo/ varo); pés (tipo plano – queda do arco; tipo cavo – arco aumentado). VISTA DE PERFIL Imagem: alinhamento da postura: traçar reta vertical: 1) Lobo da orelha 2) Coluna cervical 3) Acrômio 4) Região anterior do tronco: torácica 5) Coluna lombar (L2) 6) Nível de lordose (hiper/ hipo – retificação): não colocar só lordose 7) Trocânter maior do fêmur 8) Linha da patela (ver se tem hiper/ hipo extensão de joelho) 9) Tíbio-társica 10) Maléolo lateral (osso cuboide) Observação: pode começar pelo lobo da orelha (mais trocânter maior, mais maléolo) porém, alteração da cabeça anteriorizada ou posteriorizada pode dar alteração. > Consegue observar: flexão de cotovelo, joelho. Lobo da Orelha Acrômio Trocânter maior Linha média do joelho Maléolo lateral 85 ALINHAMENTO POSTURAL VISTA POSTERIOR > Ponto para marcar mais proeminente de C7. > Encontrar os “furinhos do sacro” na linha da Espinha Ilíaca Postero Superior (mesma linha da EIAS), fazer as marcações. 86 1) Cervical: pode ter inclinação (não diagnosticar). 1º Somar tudo; 2º Avaliar; 3º Hipótese diagnóstico 2) Ombro: se está rebaixado. Ombros (Escápula) 3) Cotovelo: altura? (só medindo o braço). Não necessariamente pode ser uma inclinação. Espaço: ângulo de carregamento. Podem ser usadas as dobras da pele (mas não taxativos), o melhor são os parâmetros dos ossos. Observação: na região dos acrômios, a musculatura pode estar mais tensa. 87 Imagem: simetrógrafo portátil, corda com peso para não movimentar 88 89 CONCEITOS. REVISÃO PONTOS PRINCIPAIS > Mensurar níveis que o corpo está funcionando. > Medidas: perímetro, diâmetros ósseos, dobras cutâneas. > Questões: 12 testes; 2 dissertativas. > Fatores: ambientais, sociais (como é a vida dele). > Métodos: diferenciar diretos, indiretos e duplamente indiretos (trabalhos avaliação antropométrica). Olhar fotos diâmetro ósseo; bioimpedância – resistência da corrente elétrica nos tecidos (unidade de medida: ohns = resistência). > Avaliação diagnóstico: formativa; somativa; validade; fidedignidade; reprodutibilidade (exemplo: IMC – alta reprodutibilidade, porém poucos parâmetros, é mais pobre). > Método Direto-indireto: tudo > Composição corporal: Bicompartimental (só massa magra e massa gorda), diferenciar de tetracompartimental que é mais completa (massa óssea e massa residual). Trabalhar com nível 5. > Refazer os cálculos: circunferência, dobra cutânea (IMC + circunferência abdominal), tabela, ICQ = são complementares. Massa óssea não cai (os cálculos). > Avaliar diâmetro ósseo – ler todos itens > Desintometria, pesagem hidrostática, pletimografia. > Bioimpedância (recomendações), equações para % de gordura, usar na prova (17-60 anos). > Proporcionalidade e peso ideal > Dobras – todos os pontos (locais). Cai as 7 dobras (S7).
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