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Caderno Medidas e Avaliações 1º Bi

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1 
 
07.02.2019 
MEDIDAS E AVALIAÇÃO 
Professor: Kauê Carvalho de Almeida Lima 
8h25 – 11h15 
Kaue.lima@docente.unip.br 
 
APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA 
 
CONTEÚDO DA DISCIPLINA 
 
>> EMENTA: A disciplina transmite conceitos relativos à avaliação funcional 
aplicados a todas faixas etárias de forma teórica e prática. 
 
>> OBJETIVOS: 
 
 Desenvolver no aluno a capacidade crítica da avaliação funcional e 
morfológica nos diferentes grupos da população e em diferentes faixas etárias. 
 
 Capacitar o aluno a realizar avaliação funcional e morfológica 
possibilitando a seleção dos melhores métodos e interpretação de tais valores. 
 
Data Conteúdo Programático das Aulas 
07/02 Apresentação da Disciplina: 
 Conteúdo da disciplina 
 Objetivos gerais e específicos da disciplina 
 Critérios de avaliação (NPs) 
 Bibliografia 
 Introdução à Disciplina Medidas e Avaliação 
 Tipos de avaliação 
 Critérios para seleção dos testes (validade, fidedignidade e 
reprodutibilidade) 
14/02 Aula teórica: 
 Composição corporal e antropométrica 
 Massa corporal, estatura, envergadura 
 Índice de massa corporal (IMC), relação cintura-quadril 
 Dobras cutâneas 
21/02 Aula teórica: 
 Avaliação morfológica 
 Pesagem hidrostática 
 Bioimpedância elétrica 
 Proporcionalidade e peso ideal 
 Obesidade 
 Valores de referência 
2 
 
28/02 Aula prática (laboratório): - não esquecer uniforme de laboratório 
 Composição corporal e antropométrica 
 Avaliação Morfológica 
 Todo conteúdo das aulas anteriores 
07/03 Aula teórica: 
 Protocolos de avaliação da composição corporal e suas aplicações 
 Apresentação de grupos (enviar por e-mail até às 23h59 do dia 
06/03) 
 Análise e interpretação dos dados 
 Avaliação postural (teoria) 
 Principais métodos de avaliação 
14/03 Aula prática (laboratório): - não esquecer uniforme de laboratório 
 Prática em laboratório sobre a avaliação postural 
 Principais métodos de avaliação 
21/03 Aula prática (laboratório): - não esquecer uniforme de laboratório 
 Prática em laboratório sobre todo o conteúdo do bimestre 
 Revisão NP1 
28/03 Avaliação NP1 
04/04 Vistas de prova NP1 
 
Aula teórica: 
 Avaliação Funcional: 
 Avaliação das capacidades físicas (metabólica, neuromotora e 
coordenativa) 
 Avaliação de flexibilidade – instrumentos e técnicas 
11/04 Aula teórica: 
 Avaliação Funcional: 
 Avaliação de agilidade, equilíbrio, coordenação e velocidade – 
instrumentos e técnicas 
18/04 Atividade complementar (calendário UNIP): 
 A definir 
25/04 Aula prática (laboratório): - não esquecer uniforme de laboratório 
 Avaliação Funcional: 
 Capacidades físicas 
 Flexibilidade 
 Agilidade, equilíbrio, coordenação e velocidade 
02/05 Aula teórica: 
 Avaliação da Aptidão Anaeróbia 
 Potência e capacidade anaeróbia 
 Força muscular (força máxima, força rápida, resistência de 
força) 
 Dinamometria isocinética, eletromiografia 
3 
 
09/05 Aula teórica: 
 Avaliação da Aptidão Aeróbia 
 Resistência e potência aeróbia 
 Identificação de limiares (lactato e metabólico) 
16/05 Aula teórica e prática em laboratório: - não esquecer uniforme de 
laboratório 
 Avaliação das Aptidões Anaeróbia e Aeróbia 
 Conteúdo da duas aulas anterior 
 Revisão NP2 
23/05 Avaliação NP2 
20/05 a 03/06 Prazo máximo para solicitação de prova substitutiva 
06/06 Prova Substitutiva NP1/NP2 
13/06 Exame 
27/06 Período de revisão de notas, faltas e entregas de provas pelos 
professores aos alunos (exceto exame) 
 
>> COMPROMISSOS: 
 
28.02 : aula prática (sunga) 
06.03 : formar gruo de até 6 pessoas para fechar informação sobre protocolo 
14.03 : aula prática (sunga) 
21.03 : aula prática (sunga) 
25.04 : aula prática (sunga) 
16.05 : aula prática (sunga) 
 
CONTEÚDO DA DISCIPLINA 
 
>> Dia 07/02: Apresentação do Conteúdo Programático 
>> Conteúdo 
>> Critérios de Avaliação 
 
CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO 
 
>> Provas NP1 e NP2 
 > NP1 dia 28/03 
 > NP2 dia 23/05 
 
Obs.: possíveis trabalhos, seminários ou estudos de casos realizados em sala não 
contam para a nota, mas como recurso auxiliar na aquisição do conhecimento do 
conteúdo do curso!!! 
 
 Todavia, são conteúdos que podem e devem se tornar questões de 
ambas avalições 
4 
 
CONTEÚDO DA DISCIPLINA 
 
>> Dia 07/02: Apresentação do Conteúdo Programático 
>> Conteúdo 
>> Critérios de Avaliação 
>> Bibliografia 
 
BIBLIOGRAFIA 
 
 BÁSICA 
 
>> ACSM / AMERICAN COLLEGE OF SPORTS MEDICINE. Manual do ACSM para 
Avaliação da Aptidão Física Relacionada à Saúde. Editora Guanabara Koogan, Rio 
de Janeiro, 2006 
 
>> HEYWARD, V.H.; STOLARCZYK, L.M. Avaliação da composição corporal 
aplicada. São Paulo, Manole, 2000. 
 
>> KISS, M.A.P.D.M. Esporte e exercício – avaliação e prescrição. São Paulo: Roca, 
2003. 
 
 COMPLEMENTAR 
 
>> GUEDES, D.P. Composição corporal: princípios, técnicas e aplicações. 
Londrina, Apef, 1999. 
 
>> GUEDES D.P. & GUEDES J.E.R.P. Controle do peso corporal: composição 
corporal, atividade física e nutrição. Londrina PR. Midiograf, 1998. 
 
>> MARINS; J.C.B. & GIANNICHI, R.S. Avaliação e prescrição de atividade física. 
2ª edição. Rio de Janeiro, Shape, 1998. 
 
>> MATHEWS, D.K. Medidas e Avaliação em Educação Física. Rio de Janeiro, 
Guanabara Koogan, 1989. 
 
>> QUEIROGA, M.R. Testes e medidas para avaliação da aptidão física 
relacionada à saúde em adultos. Editora Guanabara Koogan, Rio de Janeiro, 
2005. 
 
CONTEÚDO DA DISCIPLINA 
 
>> Dia 07/02: Apresentação do Conteúdo Programático 
>> Conteúdo 
>> Critérios de Avaliação 
5 
 
>> Bibliografia 
>> Objetivos Gerais e Específicos 
 
OBJETIVOS 
 
>> A disciplina transmitirá conceitos relativos à avaliação funcional e morfológica 
aplicados a todas as faixas etárias de forma teórica e prática 
 
 
 
 
CONCEITOS 
 
>> Avaliação funcional pode ser considerada uma tentativa sistematizada de 
mensurar objetivamente os níveis nos quais uma pessoa está funcionando 
numa variedade de áreas, tais quais integridade física, qualidade da 
automanutenção, qualidade no desempenho dos papéis, estado intelectual, 
atividades sociais, atitude em relação a si mesmo e o estado emocional. 
(Lawton, 1971) 
 
 
 A avaliação é uma tentativa, pois pode haver falha na coleta. Exemplo do 
paciente diabético com prótese (amputado) sem integrar a anamnese. 
 
 Uma pessoa está funcionando: exemplo da alteração na cervical/ torácica. 
 
 Área da integridade física: presença de lesões. 
 
 Desempenho: no cotidiano. 
 
 Atividade social: paciente é um “atleta de fim de semana”. 
 
 Estado emocional/ si mesmo: fatores como desemprego, separação, 
patologia (potencial influenciadores). 
 
6 
 
COMPONDO A AVALIAÇÃO FUNCIONAL 
 
>> Biológica (saúde geral, força, sensibilidade) 
 
> Descobrir alterações (pressão arterial, saturação); 
 
> Mensurar força (semiologia). Assimetrias nos níveis de força. Exemplo do 
paciente de drenagem linfática (dor na perna esquerda) – observar fatores como 
tabagismo, etilismo, anticoncepcional –, para possível diagnóstico de trombose. 
 
 Alterações importantes: 
 
> Sensibilidade: esclerose múltipla, diabetes 
 
> Estesiômetro (Sorri-Bauru): instrumento, aparelho para aferir a sensibilidade 
(SORRI: Semmes Weinstein Monofilaments). 
 
 
 
> Aparelho para aferir nervo (sensibilidade); 
 
> Mensurar a capacidade, alongamento, bilateralidade. 
 
 
 
7 
 
 
 
 
 
>> Psicológica (estado de humor, nível de aprendizagem) 
 
 Exemplo: paciente com pressão arterial elevada (problemas pessoais). 
Exemplo do nível aprendiz: paciente analfabeta com problema visual. 
 
 
 
>> Social (situação socioeconômica, disponibilidade) 
 
 Exemplo de problemas financeiros, limitações. 
 
8 
 
>> Ambiental (limitações, necessidade de equipamentos e/ou meio de 
transportes adequados) 
 
 
 
 Exemplo de limitações, uso de gelo (para fazer terapia), dificuldade de 
transporte. Déficits para realizar o tratamento. 
 
TEM EM CASA??? 
 
 
OBJETIVOS 
 
>> A disciplina transmitirá conceitos relativos à avaliação funcional e morfológicaaplicados a todas as faixas etárias de forma teórica e prática 
 
>> Desenvolver no aluno a capacidade crítica a respeito da avaliação funcional 
e morfológica nos diferentes grupos da população e em diferentes faixas etárias 
 
CAPACIDADE CRÍTICA 
 
 
Revista de Saúde Pública 
9 
 
 
 
 
 
OBJETIVOS 
 
>> A disciplina transmitirá conceitos relativos à avaliação funcional e morfológica 
aplicados a todas as faixas etárias de forma teórica e prática 
 
>> Desenvolver no aluno a capacidade crítica a respeito da avaliação funcional e 
morfológica nos diferentes grupos da população e em diferentes faixas etárias 
 
>> Capacitar o aluno a realizar avaliação funcional e morfológica possibilitando 
a seleção dos melhores métodos e interpretação de tais valores 
 
> Emprego dos melhores métodos e recursos na avaliação e no tratamento. 
10 
 
AVALIAÇÃO E INTERPRETAÇÃO 
 
> Equipe multidisciplinar. Exemplo da estimulação nos atletas na pré-atividade 
(proprioceptores). 
 
> Critérios e Métodos segundo o público: jovens e idosos. Exemplo do medidor 
de força nos três eixos. 
 
 
 
 
 
 
TIPOS DE AVALIAÇÃO 
 
 A avaliação é um método, um instrumento; portanto, ela não tem um fim 
em si mesma, mas é sempre um meio, um recurso, e como tal, deve ser usada. 
(Haydt, 1997) 
 
>> Avaliações Morfológicas 
 
>> Métodos diretos, indiretos e duplamente indiretos 
 
>> Diretos: informação in vitro, mediante dissecação macroscópica, extração 
lipídica 
 
 
11 
 
Dissecação macroscópica 
 
 
 
>> Indiretos: Informação de domínio físico e químico, com base em 
pressupostos biológicos (tenta acessar o sistema) 
 
 
 Imagem: corpúsculos sensoriais A, B, C: 
 
 
A1 : Adaptação rápida 
A2 : Adaptação lenta (mantém a sensibilidade) 
A3 : Adaptação rápida 
A4 : Adaptação lenta (mantém a sensibilidade) 
 
Os diabéticos apresentam dificuldade no exame: digitografia – medida de 
avaliação da sensibilidade (ativação das unidades motoras com agulhas). 
Estesiômetro. 
 
B1 : Derme (superficial) 
 : Epiderme (profundo) 
 : Mais concentrado (mais superficiais) 
 : Menos concentrado (os mais profundos) 
 
C : Adaptação mais lenta 
 : Adaptação mais rápida 
 
3º é o paccini: momento da pressão inicial e depois só no final. 
 
>> Bioquímicos 
 
>> Imagens 
 
>> Densitométricos 
12 
 
INDIRETOS 
>> Imagens 
 
 
 
 
 
13 
 
 HOMÚNCULO 
 
 PLASTICIDADE 
 
> Teste em macaco de amputação de dedo (adaptações): 
 
1) Córtex fica sem informação; 
 
2) Área do digito 2 começa a cobrir a área do digito 1; 
 
3) Área do digito 4 começa a cobrir a metade do dígito 3. 
 
> Livro “Exploring the brain” 
 
TIPOS DE AVALIAÇÃO 
 
>> Duplamente Indiretos: informações com base em modelos de regressão, a 
fim de predizer variáveis associadas aos procedimentos indiretos – 
Antropometria 
 
 ANTROPOMETRIA 
 
> Estudo da mensuração das proporções do corpo humano 
 
> Cineantropometria: da mensuração do tamanho e proporções do corpo 
humano, sua aplicação ao movimento e os fatores que influenciam no 
movimento 
 
 ANTROPOMÉTRICOS 
 
>> Dobras cutâneas 
 
>> Perimetria 
 
>> Diâmetros ósseos 
 
>> Estatura 
 
 Antropometria: 
1) Adipômetro 
2) Goniômetro 
3) Fita métrica (perimetria) 
4) Paquímetro/ antopômetro (diâmetro ósseo) 
5) Bioimpedância (resistência do corpo à corrente elétrica) 
14 
 
 >> DOBRAS CUTÂNEAS 
 
> A gordura subcutânea compreende de 50-70% da gordura corporal total 
 
> Aproximadamente metade do conteúdo corporal total da gordura fica 
localizada nos depósitos adiposos existentes diretamente abaixo da pele 
 
 
 >> PERIMETRIA 
 
> Desenvolvimento muscular 
 
> Auxilia para determinar percentual de gordura 
 
> Simetria entre hemicorpos 
 
 
 
 >> DIÂMETROS ÓSSEOS 
 
> Paquímetro/Antropômetro 
 
 
 
 >> BIOIMPEDÂNCIA 
 
> Corrente elétrica de baixo nível é passada através do corpo do indivíduo 
 
15 
 
> Identifica os níveis de resistência do organismo à corrente elétrica, avaliando 
a quantidade total de água no organismo e predizendo, por esta quantidade de 
água a quantidade de gordura corporal 
 
 
 
 >> ESTATURA 
 
 
14.02.2019 
AULA 2 
 
TIPOS DE AVALIAÇÃO 
 
 >> AVALIAÇÃO POSTURAL 
 
> Investigação da postura que o nosso corpo adota no espaço e a relação das 
suas partes com a linha do centro de gravidade 
 
 >> AVALIAÇÃO FUNCIONAL 
 
> Mensurar objetivamente os níveis nos quais uma pessoa está funcionando 
numa variedade de áreas/sistemas 
 
> Variedade: além do estado biomecânico, o estudo emocional. 
16 
 
 >> DIAGNÓSTICA 
 
> Verificar pontos fortes e fracos de um indivíduo, identificar as necessidades, 
auxiliar na prescrição e elaborar um planejamento visando a obtenção do 
objetivo traçado (tratamento). Exemplo: técnicas para tratar escoliose, avaliar a 
necessidade antes do uso (planejar). 
 
 
 
 >> FORMATIVA 
 
> Identificar o progresso, o sucesso do planejamento, as metodologias e a 
qualidade (treino, etc.) – para isso existe o histórico 
 
> Correção do planejamento inicial quando necessário 
 
 
 
 >> SOMATIVA 
 
> Soma das avaliações realizadas ao fim do período de planejamento 
 
> Obter um grau geral de evolução do indivíduo 
 
 Serve para avaliar em qual período o paciente terá alta. Exemplo: na 
ortopedia a melhora é aparente, nem se avalia; Na Neuro, há uma série de 
questionários para reunir os dados e obter a informação da evolução. 
 
 Atividades diárias: trabalhar de diferentes formas e trajetos para objetivo 
final, irá desenvolver outros segmentos, movimentar o corpo em outros níveis 
para chegar na posição desejada. Exemplo: pegar objeto no chão, não consegue 
abaixar, trabalha flexão, extensão de joelho. 
 
17 
 
 
 
CRITÉRIOS PARA SELEÇÃO DOS TESTES 
 
 VALIDADE 
 
>> Grau em que o teste mede de fato aquilo que se propõe a medir 
 
 Pegar população “X”, testar o método com pessoas que não superam a 
ação da gravidade. 
 
 
 FIDEDIGNIDADE 
 
>> Graus de consistência dos resultados de um teste em diferentes “testes-
retestes”, utilizando sempre os mesmos participantes do estudo inicial 
 
 Exemplo: testes de força: 
 
1) 14.02 – bíceps braquial (3x) : 35kg 
 : 34kg 
 : 34,5kg 
 
 Manhã 
 
 Tarde : 34kg 
 : 33kg 
 : 35kg 
 
 Noite 
 
> Tem que confiar no teste, tem que ser representativo, consistente. Exemplo: 
teste de glicemia, período em período e se apresentam resultado linear. Exemplo: 
teste de equipamentos de eletroterapia. 
 
18 
 
 REPRODUTIBILIDADE 
 
>> Consistência dos resultados quando o exame se repete através de outros 
experimentadores 
 
 Duplamente indiretos – para que serve se a chance de erro é alta? 
 
1) Mais barato 
 
2) Mais acessível 
 
3) Obter parâmetros iniciais 
 
4) Resultados próximos 
 
5) Cuidados – varia conforme o parâmetro de quem avalia, a mão, a força. Deve 
marcar a região para garantir a reprodutibilidade. 
 
 Exemplo: avaliação por câmeras Vicon, com pontos de marcação 
reflexivos. 
 
 Exemplo: avaliação em diferentes marcas de próteses (nacional e 
importada). Nesse exemplo, o argumento da importada que custava 4 vezes mais 
era o ângulo da rotação. 
 
Observação: importância de entender o que está fazendo. 
 
 
 RESUMINDO... 
 
 
> Visão global – avaliação biopsicossocial/ global 
 
 
Tratamento Adequado 
 
 
 
 
Método de Avaliação Validade 
(visão global de saúde) Fidedignidade 
Reprodutibilidade 
 
 
19 
 
COMPOSIÇÃO CORPORAL: 
 
 
 
>> Refere-se à quantidade absoluta e relativa dos constituintes corporais 
 
 Exemplo : índice/ percentual de gordura = relativo 
 : massa corporal/ peso = absoluto 
 
>> MODELO BICOMPARTIMENTAL 
 
 Massa Magra (massa isenta de gordura) 
 Massa gorda (gordura corporal) 
 
 PRESSUPOSTOS DO MODELO BICOMPARTIMENTAL 
 
> Parâmetros de água, proteína e minerais. 
 
>> A densidade de massa gorda é de 0,901g/cm3 
 
>> A densidade de massa isenta de gordura 1.100g/cm3 
 
>> Considerando que os indivíduos diferem apenas na quantidade de gordura, 
assumindo-se que a massa isenta de gordura apresenta 73,8% de água, 19,4% 
deproteína e 6,8% de mineral 
 
 PROBLEMAS COM O MODELO BICOMPARTIMENTAL 
 
>> Embora não existam diferenças marcantes na densidade de massa gorda 
entre mulheres e homens, jovens e idosos e crianças e dentre diferentes grupos 
étnicos 
 
>> O mesmo não ocorre para a massa isenta de gordura 
20 
 
 Crianças tendem a ter maior % de água na massa isenta de 
gordura (menor densidade dessa massa), superestimando a 
massa gorda dos jovens nesse modelo bicompartimental 
 
 As mulheres com osteoporose têm uma menor massa óssea e 
menor densidade da massa isenta de gordura, tendendo a 
também superestimar a sua massa gorda nesse modelo 
 
 A raça negra possui em grande parte maior densidade óssea, o 
que tende a subestimar a sua massa gorda no modelo 
bicompartimental 
 
 O problema é a discrepância entre os grupos: crianças, jovens e idoso, pois 
corre o risco de sub/ superestimar a massa isenta de gordura. As crianças tem 
mais água, as mulheres tem menos massa óssea. 
 
 
 
 Osteoporose: menor densidade de massa isenta de gordura  
superestimar a massa de gordura como resultado. 
 
 Raça negra: é ao contrário  superestima a massa óssea. 
 
 
>> MODELO TETRACOMPARTIMENTAL 
 
 
>> Gordura corporal 
 
>> Massa muscular esquelética 
 
>> Massa óssea 
 
>> Massa residual 
 
21 
 
ANÁLISE DA COMPOSIÇÃO CORPORAL 
 
> 5 Níveis: 
 
 
 
 
COMPOSIÇÃO CORPORAL (modelos) 
 
 ATÔMICO (nível 1) 
 
>> Compreende ~50 elementos, sendo que mais de 98% da massa corporal total 
compreende a combinação de oxigênio, carbono, hidrogênio, nitrogênio, cálcio 
e fósforo. 
 
> Hidrogênio em desequilíbrio: dificuldade de formar água, pode ser lactato, pode 
tornar mais ácido o meio e impedir o crescimento muscular. 
 
>> Os demais ~44 elementos (remainder) representam no máximo 2% da massa 
corporal 
 
 
22 
 
 MOLECULAR (nível 2) 
 
>> Divide os compostos químicos corporais que compreendem mais de 100 mil 
moléculas diferentes em cinco grupos: 
 
 Lipídeos, água, proteínas, carboidratos e minerais 
 
> Quanto mais lipídeos, aumenta o índice de gordura corporal. 
 
 
 
 
 CELULAR (nível 3) 
 
 >> Divide o corpo em 3 componentes 
 
> Massa celular total 
 
> Fluido extracelulares (incluindo plasma intra e extracelular) 
 
> Sólidos extracelulares 
 
> Fluido: número de células. Na avaliação: importância das células de gordura. 
 
 
 
 
 TECIDUAL/ TECIDULAR (nível 4) 
 
 >> Tecidos, órgãos e sistemas (4 categoriais): 
 
> Tecido conectivo (incluindo tecido adiposo e ósseo) 
 
> Tecido epitelial 
23 
 
> Tecido muscular 
 
> Tecido nervoso 
 
> Tem também o sangue. Na avaliação: importância do tecido de gordura. 
 
 
 
 
 CORPO TODO (nível 5) – Geral 
 
 
>> Análise do corpo baseado em suas características morfológicas com medidas 
relacionadas ao tamanho, a forma e as proporções do corpo humano 
 
> É o nível que vamos trabalhar, dados antropométricos. 
 
 
 
 
 
COMPOSIÇÃO CORPORAL HOMEM VS. MULHER 
(características morfológicas) 
 
 
> Para o Homem é essencial 3%. O corpo precisa de lipoprotéinas como colesterol 
LDL, HDL. 
 
 
> Para a Mulher é essencial 12%. O corpo precisa para produção hormonal. 
 
 
 
24 
 
 
 
 
ÍNDICE DE MASSA CORPORAL (IMC) 
 
>> O IMC é pobre na predição da porcentagem de massa gorda, por vezes 
classificando o indivíduo como obeso pelo simples fato de não considerar uma 
massa muscular ou óssea acima da média 
 
>> IMC = Peso (Kg)/ Altura2 (m2) 
 
>> Crianças e idosos podem ser os mais enganosos devido a mudanças na 
composição na massa muscular 
 
>> Pode ser utilizado, apenas exige cautela na sua interpretação 
 
> Ele não considera a massa muscular e massa óssea acima da média. Não é a 
melhor medida, trabalha na linha compartimental. 
 
 
EXERCÍCIOS: CALCULE SEU IMC 
 
>> Divida o peso em quilos pela sua altera em metros ao quadrado 
25 
 
>> Exemplo: você pesa 60Kg e mede 1,67m. Você eleva 1,67 ao quadrado e 
divide 60 pelo resultado obtido. O resultado é o IMC de 21,5. 
 
Exemplo : altura de 1,67m  1,67 x 1,67 = 2,7889; 
 : peso de 60kg  60/ 2,7880 = 21,5153Kg/m2 
 
EXERCÍCIOS: CALCULE MASSA GORDA 
 
>> A fórmula para o percentual de gordura corporal é específica para cada 
gênero, sendo diferente a porcentagem de gordura corporal ideal na mulher e 
no homem. Quando for calcular, insira um valor para cada sexo: homens devem 
substituir a variável sexo da fórmula por 1 e mulheres, por zero. Para calcular o 
percentual de gordura corporal, use a seguintes fórumal: 
 
>> (1,20 x IMC) + (0,23 x idade) – (10,8 x sexo) – 5,4 
 
 Para uma mulher de 27 anos de idade, com um IMC de 22kg/m2 
encontraria percentual de gordura corporal da seguinte forma: 
 
 (1,20 x 22) + (0,23 x 27) – (10,8 x 0) – 5,4 = 27,21% 
 
 A fórmula leva em consideração duas variáveis: a de gênero para equilibrar 
e aproximar, a idade. 
 
EXERCÍCIOS: CALCULE MASSA ÓSSEA 
 
 MO = 3,02 x (EST2 x R x F x 400) x 0,712, onde: 
 
 É uma estimativa. 
 
>> Est2 = estatura em metros, elevada ao quadrado. 
>> R = diâmetro rádio-ulnar (bi-estiloide) em metros 
>> F = diâmetro do fêmur em metros 
 
CIRCUNFERÊNCIA CINTURA 
 
>> Excesso de gordura abdominal pode ser preditora independente para fatores 
de risco de doenças, especialmente quando desproporcional à gordura total 
 
>> A circunferência está positivamente correlacionada com a quantidade de 
gordura abdominal 
 
>> Combinada com o IMC, a circunferência abdominal permite identificar o 
índice de riscos de hipertensão e doenças cardiovasculares 
26 
 
> Porque forma gordura? Estoque de energia. Tabela de riscos “” 
 
 
 
ÍNDICE CINTURA-QUADRIL (ICQ) 
 
>> Onde acumula-se a gordura  importante pra os riscos da saúde global 
 
>> As “maçãs” possuem riscos > que as “pêras” 
 
>> Gordura excessiva acumulada na região abdominal é mais perigosa do que 
acumulada na região dos glúteo-femoral. 
 
 
27 
 
> Fatores de riscos: fumantes, diabetes, circunferência abdominal; Há dois 
padrões: maça e pera. 
 
 O risco é a gordura acumulada na região abdominal, do que na região do 
quadril e femural. 
 
> ICQ: relaciona doenças cardiovasculares. 
 
 
ÍNDICE CINTURA-QUADRIL (ICQ) 
 
>> Gordura abdominal  associada a aumento de riscos de doenças 
coronarianas, hipertensão e diabetes 
 
>> ICQ (ou relação cintura-quadril RCQ): é a circunferência da cintura dividida 
pela circunferência do quadril 
 
ICQ = Circunferência da cintura 
Circunferência do quadril 
 
 
PREGAS ADIPOSAS (cutâneas) 
 
 Ao utilizar-se deste método para estimar a densidade de massa corporal 
(calcular % de massa gorda) é necessário assumir: 
 
>> Pregas cutâneas são uma boa medida de gordura subcutânea 
 
 Boa medida? Mais ou menos, tem limitações. 
 
>> A distribuição da gordura subcutânea e interna é similar para todos os 
indivíduos do mesmo sexo 
 
 Interna é similar? Tem limitações, pode dar valores conflitantes. 
 
>> A compressibilidade da pele e do tecido adiposo subcutâneo é constante 
 
 Constante? Cautela, tem que marcar o local onde foi testado. 
 
>> A espessura das pregas não varia de um local ao outro e nem em populações 
distintas 
 
>> A distribuição relativa de gordura é constante em cada indivíduo 
 
28 
 
>> Uma vez que a proporção de gordura subcutânea pode variar com: 
 
 Idade 
 Gênero 
 Etnia 
 
>> As equações de regressão deverão considerar os fatores acima para 
converter a soma das pregas em % de massa gorda 
 
 As equações de regressão possuem cálculos mais elaborados. 
 
AVALIANDO MASSA CORPORAL 
 
>> O avaliado deve estar em pé, de costas para a escala da balança com 
pequeno afastamento dos pés 
 
>> Em posição anatômica e com a massa igualmente distribuídas entre os pés 
 
 
 
>> Postura ereta e o olhar fixo num ponto à sua frente (plano de Frankfurt) 
 
>> Mínimo de roupa possível 
 
>> Evitar medições após a prática de exercícios 
 
 Durante os exercícios físicos há desidratação; Discos intervertebrais: ao 
longo do dia altera a estatura. 
 
 
29 
 
AVALIANDO ESTATURA 
 
 O AVALIADO DEVE ESTAR: 
 
>> Descalço>> Em posição anatômica sobre a base do estadiômetro 
 
– Calcanhares, cinturas pélvicas e escapulares e região occipital em contato com 
a escala de medida 
 
 
 CUIDADOS POR PARTE DO AVALIADOR: 
 
>> O avaliador deve preferencialmente se posicionar à direita do avaliado 
 
>> Registrar a hora em que foi feita a medida ou período do dia 
 
>> Evitar que o indivíduo se encolha quando o cursor tocar sua cabeça 
 
>> Observar que entre as medidas o avaliado troque de posição no instrumento 
de medida 
 
30 
 
>> Olhar no plano de Frankfurt 
 
>> Braços soltos ao longo do tronco 
 
>> Com as palmas das mãos voltadas para a coxa 
 
>> Apneia inspiratória 
 
 A altura varia fisiologicamente de acordo com os fatores: posição do 
corpo, hora do dia, fase da vid. A medida da altura na posição em pé pode 
deferir em até 3cm da medida na posição deitada 
 
 
AVALIAR O DIÂMETRO ÓSSEO 
 
>> Utilizar um Antropômetro ou Paquímetro: instrumento para medir diâmetro 
ósseo 
 
Paquímetro digital é mais preciso 
 
>> Paquímetro Grande: diâmetros ósseos grandes e tórax antero-posterior (A-
P)  escala: 0-70cm 
 
>> Paquímetro Médio: diâmetros ósseos pequenos  escala: 0-42cm 
 
 
31 
 
 
 
 
 PROCEDIMENTOS PARA MEDIÇÃO 
 
>> As medidas dos diâmetros ósseos dos membros devem ser feitas do lado 
direito do corpo sempre que possível (lado dominante) 
 
>> Identifique cuidadosamente os locais antropométricos para mensuração 
(palpação e lápis demográficos) 
 
>> Mensure de duas a três vezes cada local em ordem rotacional (foco na 
precisão) 
 
>> Sustente o paquímetro com as duas mãos, dedos indicadores adjacentes com 
as pontas do paquímetro 
 
>> O paquímetro não deve ficar frouxo ou fazer pressão excessiva 
 
>> Posicionar paquímetro sobre as marcas ósseas, aplicar pressão para 
comprimir os tecidos adjacentes (músculo, gordura e pele) – ântero-posterior. 
 
>> Calibração periódica do aparelho. 
 
>> Avaliador experiente: 150 avaliações 
 
 
 PONTOS DE MENSURAÇÃO 
 
1) Biacromial (ombros): 
 
>> Bordas laterais dos processos acromiais da escápula 
 
>> Avaliado: em pé, braços soltos verticalmente e ombros relaxados para baixo 
e levemente para frente 
 
>> Medida feita por trás do indivíduo 
 
32 
 
 
 
2) Torácico-transverso 
 
>> Distância entre os pontos mais laterais das costelas, altura meso-esternal 
(mamilos) 
 
>> Avaliado: em pé, braços levemente abduzidos. 
 
>> Realizar a medida ao final de uma expiração normal 
 
 
 
3) Torácico Ântero-posterior 
 
>> Uma das pontas do paquímetro é colocada sobre o esterno, na altura da 
quarta articulação esterno-costal. 
 
>> Outra ponta sobre o processo espinhoso da vértebra localizada no mesmo 
plano transversal. 
 
>> Avaliado deve estar em posição ortostática 
 
 
 
33 
 
4) Bi-ilíaco (bicristal): 
 
>> Distância entre os pontos mais laterais das cristas ilíacas. 
 
>> Avaliado deve estar em posição ortostática com as pernas unidas. 
 
 
 
5) Bi-trocantérica: 
 
>> Distância entre o trocânter esquerdo e direito 
 
>> Avaliado deve estar posição ortostática com as pernas unidas. 
 
 
 
6) Joelho (Bi-epicôndilo femoral) 
 
>> Distância entre os epicôndilos femorais lateral e medial. 
 
>> O avaliado deve estar sentado, com o joelho flexionado formando um ângulo 
de 90º, com os pés apoiados no solo 
 
 
34 
 
7) Tornozelo (Bimaleolar): 
 
>> Distância entre os Maléolos da tíbia e fíbula 
 
>> Em pé ou sentado, peso distribuído nas duas pernas 
 
>> Realizar a medida por trás do avaliado 
 
 
 
8) Cúbito (bi-epicôndilo umeral): 
 
>> Distância entre epicôndilos umerais lateral e medial; 
 
>> Cotovelo flexionado a 90º, braços elevados até a horizontal e antebraço 
supinado. 
 
 
 
9) Bi-estilóide: 
 
>> Distância entre os processos ulnar e radial 
 
>> Ângulo de 90º entre a mão e o punho 
35 
 
 
 
 
21.02.2019 
AULA 3 
 
CIRCUNFERÊNCIA (perímetro) 
 
 PONTOS DE MENSURAÇÃO 
 
>> As medidas das circunferências são feitas do lado direito do corpo (lado 
dominante, pode ser o esquerdo no canhoto) 
 
>> Identifique cuidadosamente os locais antropométricos para mensuração 
 
>> Mensure de 2 à 3 vezes cada local em ordem rotacional (evitar erro) 
 
>> A tensão a ser aplicada pela fita não deve comprimir a pele ou o tecido 
subcutâneo (nem estar frouxa) 
 
>> Para algumas circunferências (exemplo: cintura, abdômen e quadril) a fita 
deve ser alinhada com o plano 
 
>> Aparelho utilizado: fita métrica (trena) graduada em milímetros 
 
>> Especificações para uma boa fita métrica: 
 
1) 5,0 – 7,0mm de largura e 2m de comprimento 
 
2) Aço ou de um material flexível (preferível a última) 
 
3) Fundo branco ou amarelo e visualização clara dos milímetros 
 
4) Flexível e auto-retrátil, botão para travar e destravar 
 
5) Resolução de 0,1cm 
36 
 
1) Pescoço: 
 
>> Medida da circunferência perpendicular ao eixo longitudinal deste segmento 
passando abaixo do pomo-de-adão (cartilagem cricóide) 
 
>> Avaliado em posição anatômica (deitado há deslocamento de massa ântero-
posterior) 
 
>> Cabeça deve ser orientada no plano de Frankfurt 
 
>> O avaliador permanece à direita do avaliado 
 
 
 
2) Peitoral (torácico): 
 
>> Medida da circunferência torácica, ao nível do ponto meso-esternal (esterno 
na altura dos mamilos) 
 
>> Deve ser feita após o final de uma expiração normal. 
 
>> O indivíduo deve estar em posição anatômica. 
 
>> O avaliador permanece à frente do avaliado. 
 
 
3) Cintura: 
 
>> Região mais estreita do tronco (entre as costelas e a crista ilíaca) – acima da 
cicatriz umbilical; 
 
>> Realizada após o final de uma expiração normal; 
37 
 
>> O avaliador permanece à frente do avaliado. 
 
 
4) Abdominal: 
 
>> Protuberância anterior máxima do abdômen (normalmente – pouco abaixo 
da cicatriz umbilical) – região da crista ilíaca 
 
>> Deve ser feita após o final de uma expiração normal. 
 
 
 
5) Quadril: 
 
>> Extensão posterior máxima dos glúteos passando pela proeminência glútea 
 
>> O avaliado em posição anatômica, pés unidos, braços ligeiramente afastados 
do corpo 
 
>> Avaliador posiciona-se ao lado direito do avaliado (lateral do avaliado 
sempre) 
 
38 
 
ÍNDICE CINTURA-QUADRIL (ICQ) 
 
>> ICQ (ou relação cintura-quadril RCQ): é a circunferência da cintura dividida 
pela circunferência do quadril 
 
ICQ = Circunferência da cintura 
Circunferência do quadril 
 
> O ICQ identifica pré-disposição para problemas cardíacos – verificar tabela. Para 
fórmula aproximada usar IMC, idade e sexo. 
 
 
 
6) Coxa (proximal): 
 
>> Imediatamente abaixo da prega glútea (a perna deve estar no chão); 
 
>> Avaliado em posição anatômica; 
 
>> Avaliador, lateralmente ao avaliado. 
 
 
 
7) Perna (panturrilha): 
 
>> Maior circunferência perpendicular ao eixo da perna (porção mais 
proeminente, dividir a perna em 3 e medir o terço médio); 
 
>> Avaliado em pé, com o peso corporal dividido entre as duas pernas. 
 
>> Avaliador lateralmente ao avaliado. 
39 
 
 
 
8) Tornozelo: 
 
>> Menor circunferência (no terço distal) perpendicular ao eixo da perna. 
 
>> O avaliado em pé, peso corporal dividido entre as duas pernas. 
 
>> O avaliador, lateralmente ao avaliado. 
 
 
9) Braço fletido: 
 
>> Maior circunferência perpendicular ao eixo do segmento com braço em 
flexão (manter contraído – flexionado ou estendido ao longo do corpo) 
 
>> Braço paralelo ao solo 
 
>> Avaliador, lateralmente ao avaliado 
 
40 
 
10) Braço relaxado: 
 
>> Circunferência perpendicular ao eixo do segmento na região média do braço 
relaxado; 
 
>> O avaliado deve estar em posição anatômica 
 
 
11) Antebraço: 
 
>> Maior circunferência (terço proximal) do segmento; 
 
>> Cotovelo em extensão e o braço em posição supina e relaxado; 
 
>> Avaliador lateralmente ao avaliado 
 
 
12) Punho: 
 
>> Circunferência perpendicular ao eixo do segmento passando pelos processos 
estiloides do rádio e da ulna. 
 
>> O braço em posição supina. 
 
>> Avaliador à frente do avaliado. 
 
41 
 
 RESUMINDO... 
 
JovensX Idosos 
 
Massa muscular: corte transverso da coxa; diferentes medidas e tamanhos 
 
 
AVALIAÇÃO MORFOLÓGICA 
 
 CONTEÚDO DA AULA 
 
1. Prática de parte do conteúdo da aula anterior (cálculos) 
 
 
2. Conteúdo teórico da avaliação morfológica 
 
a) Densitometria: pesagem hidrostática, plestimografia, DEXA/DEX 
 
b) Bioimpedância elétrica 
 
c) Proporcionalidade e peso ideal 
 
d) Valores de referência 
 
 
3. Próxima aula – Laboratório de Cinesiologia – UNIP Rua Apeninos 
 
 
COMPOSIÇÃO CORPORAL 
 
>> Refere-se à quantidade absoluta e relativa dos constituintes corporais 
 
 MODELO BICOMPARTIMENTAL 
 
>> Massa magra (massa isenta de gordura) 
 
>> Massa gorda (gordura corporal) 
42 
 
 MODELO TETRACOMPARTIMENTAL (mais avançado) 
 
>> Gordura corporal 
 
>> Massa muscular esquelética 
 
>> Massa óssea 
 
>> Massa residual 
 
ANÁLISE DA COMPOSIÇÃO CORPORAL 
 
 
 
COMPOSIÇÃO CORPORAL (MODELOS) 
 
 CORPO TODO (nível 5) 
 
>> Análise do corpo baseado em suas características morfológicas com medidas 
relacionadas ao tamanho, a forma e as proporções do corpo humano 
 
> Medidas antropométricas – medidas como perimetria, goniometria, diâmetro 
ósseo, estatura. 
 
43 
 
ÍNDICE DE MASSA CORPORAL (IMC) 
 
>> IMC = Peso (kg) / Altura2 (m2) 
 
>> Divida o peso em quilos pela sua altura em metros ao quadrado 
 
>> Exemplo: você pesa 60 Kg e mede 1,67 m. Você eleva 1,67 ao quadrado e 
divide 60 pelo resultado obtido. O resultado é o IMC de 21,5 kg/m2 
 
> Ver o resultado na tabela: é considerado normal entre 18,5 – 24,9. E se for uma 
senhora de idade (superestima a densiometria). Só o IMC é pouco preciso. 
 
 
CALCULE A MASSA GORDA 
 
>> Fórmula para o percentual de gordura corporal é específica para cada gênero 
 
>> Quando for calcular, insira um valor para cada sexo: homens devem 
substituir variável da fórmula por 1 e mulheres, por zero 
 
>> (1,20 x IMC) + (0,23 x idade) – (10,8 x sexo) – 5.4 
 
>> Mulher de 27 anos de idade e IMC 22: 
 
>> (1,20 x 22) + (0,23 x 27) – (10,8 x 0) – 5,4 = 27,21% 
 
> Exercício: mulher, 27 anos de idade: 
 
 1,20 X 22,1 + 0,23 X 29 – 10,8 x 0 – 5,4 => 27,77% 
 
 
PRÁTICA 
 
 EM GRUPOS DE NO MÁXIMO 5 PESSOAS, OBTER: 
 
>> Dados gerais (Anamnese) 
 
>> Índice de Massa Corporal 
 
>> Percentual de Gordura 
 
>> Perimetria (circunferências) 
 
 
44 
 
AVALIAÇÃO MORFOLÓGICA 
✓ Densitometria 
✓ Bioimpedância elétrica 
✓ Proporcionalidade e peso ideal 
✓ Valores de referência 
 
DENSITOMETRIA 
 
>> Pesagem hidrostática 
 
>> Esse tipo de densitometria torna possível estimar o volume corporal 
 
>> Densidade de todo o corpo é estabelecida pelas densidades de vários 
componentes corporais e pela proporção com que cada um desses 
componentes contribui para estabelecimento da massa corporal 
 
>> A densidade corporal é determinada pela divisão do peso pelo volume 
corporal 
 
 
Imagem: na água é possível estimar o volume corporal 
 
 PESAGEM HIDROSTÁTICA 
 
>> Princípio de Arquimedes 
 
– “qualquer corpo imerso em líquido sofre uma ação vertical, de baixo para 
cima, equivalente ao peso do volume deslocado” 
 
– Assim, quando o indivíduo é submerso na água, o volume corporal 
corresponde à perda de peso na água 
 
> Na água o empuxo exerce força contrária, e é determinada pelo volume do peso 
corporal. O cálculo feito é de quanto peso perde na imersão. Há diferença entre 
a piscina e a praia, pois o sal altera a densidade. 
45 
 
>> Temos de assumir: 
 
– Massa gorda constante (0.90g/cm3) e também constantes as proporções 
(água corporal total: 73,8%; proteínas: 19,4%; mineral: 6,8%; e constituintes de 
massa magra: 1,1g/cm3) 
 
> A massa gora constante a considerar para o cálculo da perda do peso na água e 
o volume deslocado – como água até a região da cintura, pescoço. 
 
 VANTAGENS 
 
>> Foi considerada medida de ouro na validação de novos métodos de 
estimação corporal – devido a pouco erro de cálculo, também leva em 
consideração o peso, a díade e o gênero. 
 
 DESVANTAGENS 
 
>> Alto custo dos equipamentos 
 
>> Tempo de realização das medidas 
 
>> Necessidade de grande cooperação do indivíduo avaliado – a relação do 
indivíduo com a água 
 
>> Necessidade de estimativas quanto aos volumes pulmonar residual e dos 
gases gastrointestinais 
 
 É um tipo de modelo bicompartimental (MG e MIG apenas)... 
 
 
 PLETISMOGRAFIA 
 
>> Método de cálculo do volume corporal mediante utilização de plestimógrafo, 
sem necessidade de submergir o indivíduo avaliado 
 
>> Lei do deslocamento de ar de Boyle (Garrow et al., 1979) 
 
>> Volume corporal a partir do deslocamento do ar, dividido pelo peso corporal 
 
>> Câmara constituída em fibra de vidro, janela em acrílico, indivíduo 
permanece sentado, porta com fechamento eletromagnético 
 
> Hoje é pouco utilizada. O objetivo é calcular o volume corporal – exemplo na 
época do jogador Ronaldo, era utilizado no Real Madrid C.F. 
46 
 
 
 
> A ideia é o deslocamento de ar dentro da capsula, que constituída de fibra de 
vidro. As moléculas de ar se movimentam (cinética). Há uma certa medida de ar 
que cabe dentro da capsula, e a diferença do volume da pessoa gera o resultado. 
 
>> A temperatura do ar não permanece constante quando ocorrem alterações 
de volume, fazendo as moléculas tanto ganhar como perder energia cinética 
 
>> O indivíduo tem de estar com o mínimo de roupa e uma touca de natação, 
para evitar que o ar presente em cabelo, roupas, possa interferir no resultado 
 
>> O cálculo assume que: 
 
>> Todos os componentes da MIG (água, minerais e proteínas) tem distribuição 
proporcional, sendo suas respectivas densidades de: 
 
 0,9937g/m3 água 
 2,982g/cm3 mineral ósseo 
 3,317g/cm3 mineral não ósseo 
 1,34g/cm3 proteínas 
 
>> Valor de 1,1 g/cm3 para MIG assumindo relativa estabilidade no adulto 
 
 É um tipo de modelo bicompartimental (MG e MIG apenas)... 
 
– MIG: Massa Isenta de Gordura. *é melhor que a piscina. 
 
 
 DENSITOMETRIA COM EMISSÃO DE RAIOS X DE DUPLA ENERGIA 
(DEXA/DXA) 
 
>> Técnica para mensurar densidade óssea e composição corporal 
 
>> Frequentemente utilizada como método para detecção da osteoporose (e 
também de osteopenia) 
47 
 
>> Utiliza-se de basicamente 3 componentes: 
 
 Gordura 
 Mineral não ósseo 
 Tecido magro não ósseo 
 
>> Possui um coeficiente de variação de ≤1% (a confiabilidade é grande) 
 
 
 
 DEXA 
 
>> Analisa conteúdo mineral ósseo em basicamente dois locais: 
 
 Coluna (lombar) 
 Fêmur 
 
>> Utilizada na quantificação de massa gorda e da massa isenta de gordura 
(ambas, massa total e percentual) 
 
>> Estudos já mostram uma boa confiabilidade desse instrumento para estimar 
valores de massa muscular e de massa óssea dos membros inferiores 
 
 
48 
 
 DENSITOMETRIA ÓSSEA 
 
>> Vantagens: 
 
 Rapidez na aplicação do teste 
 
 Necessidade de pouca colaboração do indivíduo avaliado 
 
 Inclusão da variabilidade individual do conteúdo mineral ósseo 
 
 
 
IMPEDÂNCIA BIOELÉTRICA (BIA) 
 
 Bioimpedância 
 
>> Os tecidos biológicos funcionam como condutores de uma corrente elétrica 
que seguem no caminho que oferecer menor resistência 
 
>> Corrente de baixa intensidade (~1kHz), passando pelos fluidos 
extracelulares, estes em maior intensidade (500-800kHz), penetra a membrana 
celular e passa através dos fluidos intracelular e extracelular 
 
 
49 
 
> A água tem boa condução e o osso oferece muita resistência à corrente. A 
gordura também é um pobre condutor. 
 
 
 
>> A impedância (Z) ou oposição à corrente elétrica de baixa intensidade 
(50kHz) é medida com recurso a um analisador específico 
 
>> Uma vez que a gordura é um pobre condutor de corrente elétrica (devido a 
baixa quantidade de água), a impedância corporal total, medida a uma 
frequência de 50kHz refletirá primeiramente: 
 
 Volume de água 
 
 Compartimento de massa muscular contidos na MIG 
 
 Volume de água extracelular 
 
 
 
>> Ossos e gordura 
 
 Menor quantidade de água 
 
 Menor condutividade da corrente 
 
 Maior resistênciaà corrente elétrica 
50 
 
>> Músculo esquelético 
 
 Ricos em água e eletrólitos 
 
 Melhor condutor da corrente elétrica 
 
 Oferece menor resistência à corrente elétrica 
 
 
 RECOMENDAÇÕES 
 
>> Não comer ou beber nas 24 horas anteriores (examinador mais conservador, 
hoje é utilizado de 12 horas a menos. Para resultados mais precisos, trabalhar 
entre 8 a 12h) 
 
>>Não praticar exercícios nas 12 últimas horas 
 
>>Urinar trinta minutos antes do teste 
 
>> Não consumir álcool nas últimas 48 horas 
 
>> Não tomar medicamentos/bebidas diuréticas (chás, café) nos 7 dias 
anteriores 
 
>> Não testar mulheres no ciclo menstrual (maior risco de retenção hídrica) 
 
 
51 
 
 
 
> Os resultados representam a resistência da corrente no organismo. 
 
> A equação: vários parâmetros mais fechados entre 20 – 40 e abertos entre 17 
– 62. 
 
> As máquinas fazem, mas é possível calcular. Fazer o cálculo da equação para 
chegar em 21,95%. 
 
IMPEDÂNCIA BIOELÉTRICA SECA 
 
 
52 
 
IMPEDÂNCIA BIOELÉTRICA (BIA) 
 
>> Equação para predição da massa isenta de gordura (MIG) através da 
Bioimpedância 
 
 
 
>> Se um indivíduo do sexo masculino realizar o exame de BIA e apresentar os 
seguintes valores: 
 
 43 anos de idade 
 
 Peso corporal de 78,8 kg 
 
 Estatura de 175,8 cm 
 
 Resistência à condução da corrente elétrica nos tecidos (ohmímetro) 
de 412,7 ohms 
 
 Percentual de gordura corporal é igual a 21,95% Vamos calcular??? 
 
 
53 
 
PROPORCIONALIDADE E PESO IDEAL 
 
>> Valores de Referência – percentual de gordura 
 
 
(Pollock & Wilmore, 1993) 
 
 
(Pollock & Wilmore, 1993) 
 
DOBRAS CUTÂNEAS 
 
 
 
> Adipômetro: entre plástico e ferro, o metal é melhor. 
54 
 
 MODELOS DE ADIPÔMETROS 
 
 
 
 
 
 PONTOS DE MENSURAÇÃO 
 
>> Subescapular 
>> Bicipital 
>> Tricipital 
>>Torácica/Peitoral 
>> Axilar média 
>> Abdominal vertical/horizontal 
>> Suprailíaca 
>> Coxa (Superior, média e inferior) 
>> Panturrilha 
 
Observação: aferir a prega 2 vezes para confirmar e com o valor fazer equação e 
chegar bem próximo ao real percentual de gordura. 
 
 
1) Dobra Cutânea Subescapular: 
 
>> A medida é executada obliquamente em relação ao eixo longitudinal, 
seguindo a orientação dos arcos costais, sendo localizada a dois centímetros 
abaixo do ângulo inferior da escápula 
 
> Segue os arcos costais: 
 
55 
 
 
 
 
2) Dobra Cutânea Bicipital: 
 
>> É medida no sentido do eixo longitudinal do braço, região anterior, no local 
de maior circunferência do ventre muscular do bíceps braquial 
 
 
 
3) Dobra Cutânea Tricipital: 
 
>> Medida na região posterior do braço, paralelo ao eixo longitudinal 
 
>> O ponto fica na metade da distância entre a borda súpero-lateral do acrômio 
e o olécrano 
 
 
56 
 
4) Dobra Cutânea Torácica/ Peitoral: 
 
>> Realizada obliquamente em relação ao eixo longitudinal, na metade da 
distância entre a linha axilar e anterior e o mamilo 
 
 
 
5) Dobra Cutânea Axilar Média: 
 
>> Entre a linha axilar média e uma linha imaginária transversal na altura do 
apêndice xifoide do esterno 
 
>> Realizada obliquamente ao eixo longitudinal 
 
 
 
 
 
6) Dobra Cutânea Abdominal: 
 
>> Vertical: ~2 centímetros à direita da cicatriz umbilical 
57 
 
>> Horizontal: ~2 centímetros à direita da cicatriz umbilical e um pouco abaixo 
da medida anterior (vertical) 
 
 
 
 
7) Dobra Cutânea Suprailíaca: 
 
>> Obtida obliquamente em relação ao eixo longitudinal 
 
>> Metade da distância entre o último arco costal e crista ilíaca 
 
>> Sobre a linha axilar medial 
 
 
 
 
 
 
58 
 
8) Dobra Cutânea da Coxa: 
 
 >> Superior 
 
> Medida paralelamente ao eixo longitudinal, sobre o músculo reto femoral 
 
> Deslocar membro à frente com semi-flexão do joelho avaliado e contralateral 
relaxado 
 
 >> Média 
 
> Idem no terço médio 
 
 >> Inferior 
 
> Idem terço final acima da patela 
 
 
 
 
 
9) Dobra Cutânea da Panturrilha Medial: 
 
>> Indivíduo sentado (músculo não contraído) 
 
>> Rotação lateral da perna 
 
>> Pinçar porção média da panturrilha 
59 
 
 
 
PROPORCIONALIDADE E PESO IDEAL 
 
>> Valores de Predição – dobras cutâneas 
 
 
3 DOBRAS: NÃO É UTILIZADO 
 
 
7 DOBRAS: É UTILIZADO, É MAIS PRECISO. 
60 
 
> Prova: pode ser utilizado calculadora. 
 
> Tabela: S7 = soma das 7 dobras; S72 = S7 x S7 
 
> Densidade do corpo = DC e colocar na 2ª fórmula: 
 
1ª Densidade do corpo 
 
2ª Percentual de gordura 
 
28.02.2019 
AULA 4 – PRÁTICA 
 
MEDIDAS ANTROPOMÉTRICAS: 
Idade : 44 anos Altura : 1,765cm Peso : 90kg 
 
 Perimetria 
1) Peitoral : 1,06cm 
2) Cintura : 95cm 
3) Abdome : 99cm ICQ = Cintura => 90,4761905 
4) Quadril : 1,05cm Quadril 
5) Coxa Direita 5) Coxa Esquerda 
Proximal : 68cm Proximal : 65cm 
Medial : 64cm Medial : 61cm 
Distal : 52cm Distal : 52cm 
6) Bíceps Direito : 39cm Bíceps Relaxado D : 35cm 
7) Bíceps Esquerdo : 39cm Bíceps Relaxado E : 35,5cm 
8) Antebraço Direito : 30,5cm 
8) Antebraço Esquerdo : 30,5cm 
9) Punho Direito : 19cm 
9) Punho Esquerdo : 19cm 
 
 DOBRAS CUTÂNEAS: S7 = 119,2mm2 = 14.208,64 
1) Peitoral 2) Axial 
Direta : 2mm Direita : 24mm 
Esquerda : 2mm Esquerda : 22mm 
 
3) Triciptal 4) Bíceps 
Direita : 20mm Direita : 4mm 
Esquerda : 20mm Esquerda : 4mm 
 
5) Subescapular 6) Abdominal 
Direita : 13,2mm Horizontal : 27mm 
Esquerda : 14mm Vertical : 24mm 
61 
 
7) Suprailíaca 8) Coxa 
Direita : 23mm Direita : 15mm 
Esquerda : 26mm Esquerda : 16mm 
 
9) Panturilha 
Direita : 12mm 
Esquerda : 11mm 
 
 CÁLCULO: 
 
D = 1,11200000 – [(0,00043499 x S7) + 0,00000055 x (S7)2)] – (0,00028826 x ID) 
D = 1,11200000 – [0,05185081 + 0,00781475] – 0,01268344 
D = 1,11200000 – 0,05966556 – 0,01268344  DENSIDADE = 1,039651 
 
%G = [(4,95/DC) – 4,50] x 100 – HB 
%G = [4,76121314 – 4,50] x 100 – HB 
%G = 0,26121314 x 100 – HB 
 
%G = 26,121314 
 
7.03.2019 
AULA 5 
 
 
PRÁTICA ANTROPOMÉTRICA 
 
 PERIMETRIA: slides às páginas 36 à 40. 
 
 
62 
 
DIÂMETRO ÓSSEO 
 
 Slides às páginas 31 à 34. 
 
 
 
 
EXERCÍCIOS: CALCULE MASSA ÓSSEA 
 
 Slides à página 25. 
 
 
DOBRAS CUTÂNEAS 
 
 Slides às páginas 53 à 59. 
 
 
 
63 
 
PRÁTICA: GRUPO DE ~5 PESSOAS 
 
 DADOS GERAIS (ANAMNESE) 
 
>> Calcular Índice de Massa Corporal 
 
>> Calcular Percentual de Gordura 
 
>> Calcular Massa Isenta de Gordura (bioimpedância também) 
 
 
 PERIMETRIA (CIRCUNFERÊNCIAS) 
 
>> Índice/ Relação Cintura Quadril (ICQ) 
 
 
 DOBRAS CUTÂNEAS 
 
>> Valores de Predição de Dobras Cutâneas (cálculos) 
 
 DIÂMETROS ÓSSEOS 
 
>> Calcular Massa Óssea 
 
 
IMPEDÂNCIA BIOELÉTRICA (BIA) 
 
>> Equação para predição da massa isenta de gordura (MIG) através da 
Bioimpedância 
 
 
 
64 
 
>> Se um indivíduo do sexo masculino realizar o exame de BIA e apresentar os 
seguintes valores: 
 
> 43 anos de idade 
 
> Peso corporal de 78,8 kg 
 
> Estatura de 175,8 cm 
 
> Resistência à condução da corrente elétrica nos tecidos (ohmímetro) de 412,7 
ohms 
 
 CÁLCULO 
 
 MIG = 0,0013*30.905,64 – 18,1588 + 24,034 – 7,224 + 22,668 
 
 MIG = 40,177 – 18,1588 + 24,034 – 7,244 + 22,668 
 
 MIG = 61,4762 => 61,5Kg da tabela 
 
Percentual de gordura corporal é igual a 21,95% Vamos calcular??? 
 
 
 REGRA DE 3: 78,8Kg (peso absoluto) ---------- 100% 
 17,3kg (gordura absoluta) ------ X% 
 
 78,8X = 100*17,3 
 
 X = 1.730 => 21,95% 
 78,8 
 
 Ver TANITA: Resultado do exame de Bioimpedância. 
65 
 
 
 
 Resistência dos tecidos em relação à corrente aplicada, a resposta é dada 
em ohmns para mensurar o valor de resistência. Quanto maior o valor mais rígido, 
quanto menor o valor mais mole/ líquido. 
 
 Esse valor é usado para cálculo da fórmula MIG (é a resistência da fórmula) 
e para inserir no cálculo de gordura absoluta. 
 
 
 
PROPORCIONALIDADE E PESO IDEAL 
 
>> Valores de Predição – dobras cutâneas: slides à página 59. 
66 
 
>> Valore de Referência – percentual de gordura: slides à pagina 53. 
 
 Resultado: 21,95%. Verificar naTabela Proporcionalidade e Peso Ideal 
(percentual de gordura para homens). Parâmetros: 43 anos entre 21% e 23% => 
nível médio: 
 
 
 Essa tabela é utilizada até hoje. 
 
PROTOCOLOS DE AVALIAÇÃO CORPORAL 
 
 Slides à página 51 à 53. 
 
ÍNDICE CINTURA-QUADRIL (ICQ) 
 
>> Por se tratar de uma relação entre duas medidas (circunferência da cintura 
e do quadril) o ICQ não apresenta unidades de medida 
 
 
 Índice ICQ: é a melhor confiabilidade quanto a riscos de doenças cardíacas. 
67 
 
COMPARAÇÃO DE MÉTODOS 
> Entre as escalas da 5 foram feitos 4 cálculos. Há variações entre os cálculos, o 
que leva a questionar sobre a confiabilidade, pois cada uma tem um critério 
fonte, por exemplo, IMC: só peso e altura; bioimpedância: a densidade dos 
tecidos... 
 
> Fazer exercício de comparação. 
 
 IMC + ID + Sex Vs. Cálculo das S7 
 
> A diferença nos gêneros, homens tem densidade óssea maior, assim como na 
idade. O resultado tem que dar diferente. 
 
>> Exercício: Obtenha a porcentagem de gordura corporal através de dois 
métodos distintos 
 
>> IMC, Idade e Sexo (0/1) 
 
>> (1,20 x IMC) + (0,23 x idade) – (10,8 x sexo) – 5.4 
 
>> Uma mulher de 27 anos de idade, com um IMC de 22 a encontraria 
percentual de gordura corporal da seguinte forma: 
 
(1,20 x 22) + (0,23 x 27) – (10,8 x 0) – 5,4 = 27,21% 
 
>> Pregas cutâneas para obter densidade corporal 
 
 
 
 
 
 Exemplo: 
1) Homem: 44 anos Peso: 90kg Altura: 1,765 IMC: 28,8903 
=> (1,20 x IMC) + (0,23 x ID) – (10,8 x Sexo) – 5,4 
=> 34,66836 + 10,12 – 10,8 – 5,4 
 
1) RESULTADO => 28,58839% 
 Vs. 
2) Cálculo S7 à página 61 => 26,121314 
 
DIFERENÇA DE = 2,467076 
68 
 
COMPARATIVO ENTRE OS MÉTODOS 
 
 
PROTOCOLOS DE AVALIAÇÃO CORPORAL 
 
> Cada protocolo tem sua aplicabilidade a depender do contexto. Exemplo: em 
um evento/ feira, é possível usar só a 1ª Escala: IMC, idade e sexo. No consultório 
fazer uma avaliação mais completa. 
 
> Dica: no Google “forms” há o “Formulário de dados antropométricos” 
 
Colocar a data de nascimento e não a idade, além da data de avaliação (sempre) 
 
 
1 
2 
3 
4 
5 
69 
 
> Variações : Estatura entre dia e noite 
 : Hidratação dos membros inferiores entre dia e noite 
 
*** Fazer reavaliações no mesmo período 
 
> Montar 1 ficha e levar para aula: na sequência a partir do modelo do slide. 
 
– A classificação é baseada na tabela 
 
> O questionário que pode ser usado na anamnese. Fazer anamnese dividida por 
seções. Exemplo: Seção 1 – dados pessoais 
 
> Nível de atividade física: frequência, tipo de atividade, sedentarismo 
 
> Doenças pregressas, cirurgias (podem influenciar na perimetria) 
 
 
 
> IPAC: modelos para quem faz atividade física junto com reabilitação. 
 
70 
 
 
 
> Elaborar modelo de questionário com seções de avaliações antropométricas. 
Deixar uma seção para avaliação postural. 
*** Tem que levar para usar na aula 
 
AS 2 PRÓXIMAS AULAS NO LABORATÓRIO: 14 e 21.03.2019 
 
 
71 
 
 
 
 
 
 
72 
 
 
 
 
 
 
 
73 
 
 
 
 
 
 
 
 
74 
 
 
 
 
AVALIAÇÃO ANTROPOMÉTRICA 
Nome: ______________________________ Nascimento: ____/____/____ 
Avaliação: ____/____/____ Sexo [M] [F] Altura _____cm Peso ____Kg 
Índice de Massa Corporal (IMC): __________ Classificação: __________ 
TÉCNICO: ______________________________ 
 
 PERIMETRIA 
 Circunferências (cm) 
 
LOCAL DIREITA ESQUERDA 
 1 2 3 Média 1 2 3 Média 
Pescoço ___cm ___cm ___cm ___cm ___cm ___cm ___cm ___cm 
Torácico ___cm ___cm ___cm ___cm ___cm ___cm ___cm ___cm 
Cintura ___cm ___cm ___cm ___cm ___cm ___cm ___cm ___cm 
Abdominal ___cm ___cm ___cm ___cm ___cm ___cm ___cm ___cm 
Quadril ___cm ___cm ___cm ___cm ___cm ___cm ___cm ___cm 
Coxa Prox ___cm ___cm ___cm ___cm ___cm ___cm ___cm ___cm 
Coxa int ___cm ___cm ___cm ___cm ___cm ___cm ___cm ___cm 
Coxa Distal ___cm ___cm ___cm ___cm ___cm ___cm ___cm ___cm 
Perna ___cm ___cm ___cm ___cm ___cm ___cm ___cm ___cm 
Tornozelo ___cm ___cm ___cm ___cm ___cm ___cm ___cm ___cm 
Braço flet ___cm ___cm ___cm ___cm ___cm ___cm ___cm ___cm 
Braço relax ___cm ___cm ___cm ___cm ___cm ___cm ___cm ___cm 
Antebraço ___cm ___cm ___cm ___cm ___cm ___cm ___cm ___cm 
Punho ___cm ___cm ___cm ___cm ___cm ___cm ___cm ___cm 
 
Relação Cintura-para-Quadril : __________ Classificação __________ 
Circunferência da Cintura : __________ Classificação __________ 
 
75 
 
 PREGAS CUTÂNEAS S7 (mm) 
 
LOCAL DIREITA ESQUERDA 
 1 2 3 Média 1 2 3 Média 
Bíceps ___mm ___mm ___mm ___mm ___mm ___mm ___mm ___mm 
Tríceps ___mm ___mm ___mm ___mm ___mm ___mm ___mm ___mm 
Tórax ___mm ___mm ___mm ___mm ___mm ___mm ___mm ___mm 
Medioaxilar ___mm ___mm ___mm ___mm ___mm ___mm ___mm ___mm 
Subescapular___mm ___mm ___mm ___mm ___mm ___mm ___mm ___mm 
Abdominal ___mm ___mm ___mm ___mm ___mm ___mm ___mm ___mm 
Supra-ilíaca ___mm ___mm ___mm ___mm ___mm ___mm ___mm ___mm 
Coxa ___mm ___mm ___mm ___mm ___mm ___mm ___mm ___mm 
Panturrilha ___mm ___mm ___mm ___mm ___mm ___mm ___mm ___mm 
 
% de Gordura Corporal : __________ Classificação: __________ 
 
 
14.03.2019 
AULA 6 
 
AVALIAÇÃO POSTURAL 
 
 
 
 MÉTODO ESTÁTICO/ SEMI-ESTÁTICO 
 MÉTODO DINÂMICO 
 
 As duas formas são utilizadas no dia-a-dia, não vimemos estáticos, há 
compensações. 
 
 O Controle da Postura é... 
 
>> É algo um tanto quanto dinâmico 
76 
 
 
 
 O componente dinâmico (músculos) faz as compensações, os ossos são 
estáticos. 
 
 Ombro anteriorizado: aumento da cifose torácica, são efeitos dos 
componentes dinâmicos (músculos). 
 
 POSTURA É... 
 
 É a posição otimizada, mantida com característica automática e 
espontânea, de um organismo em perfeita harmonia com a força gravitacional 
e, predisposta a passar do estado de repouso ao estado de movimento. 
(Tribastone, 2001) 
 
 
77 
 
 A favor da gravidade ou centro de gravidade. É mais fácil com equilíbrio há 
distribuição das massas. A partir do ângulo altera no sentido perpendicular e vai 
ficando mais difícil. 
 
 Nem mesmo deitado há repouso absoluto (semi-estático), pois há gasto de 
energia. 
 
 Exemplo: Simetrógrafo, ajuda identificar assimetrias e inclinações. 
Parâmetros falso positivo (negativo). 
 
 
ENVOLVIMENTO DO SNC E SNP 
 
>> Controlar a posição do corpo no espaço para: 
 
> Orientação Postural 
 
> Estabilidade Postural 
 
 
 
 
 SNP: receptores articulares e musculares que organizam a partir dos 
proprioceptores para obter do SNC respostas efetoras dos músculos. 
 
 É preciso bom funcionamento do sistema sensorial-motor. Exemplo: 
diabetes tem alteração nos receptores sensoriais que geram alteração nas 
respostas motoras. Exemplo: fuso muscular (monitora o sistema dinâmico: 
músculos) se adapta (a parte sensorial) a quantidade de estímulo e influencia a 
parte motora. 
 
78 
 
SNC – CENTRO DE COMANDO/ CONTROLE MOTOR 
 
>> Gravidade 
 
>> Superfície de Suporte 
 
>> Referências internas (experiências anteriores) 
 
 
 
 Outros eventos. Exemplo: superfície de suporte. Exemplo: pisar na bola 
gera instabilidade e com o tempo se adapta. Depende das referências internas. 
Exemplo: crianças podem desenvolver habilidades tardiamente a depender da 
quantidade de estímulos. 
 
REFERÊNCIAS INTERNAS & ORIENTAÇÃO POSTURAL 
 
>> Experiências gravadas em áreas do córtex (como o HD do computador) 
 
> Definem a orientação postural 
 
 
 São as referências internas que geram memórias motoras, como as 
diferentes posturas que geram a orientação postural. Daí que é desde as 
primeiras referências internas que podem se desenvolver. A fase da avaliação 
otimiza o diagnóstico e diminui a possibilidade de erro. 
79 
 
 ESTABILIDADE POSTURAL 
 
>> CENTRO DE MASSA 
 
> Ponto que está no centro de massa corporal total 
 
> Representa a média ponderada do centro de massa de cada segmento 
corporal 
 
 
 Centro de massa fica próximo do centro de gravidade. 
 
 É preciso somar todos segmentos para obter a porcentagem e localização 
do centro de massa. Entre as pessoas não mudamuito, próximo a cicatriz 
umbilical. Para encontrar, há fórmulas. 
 
 É possível mensurar a densidade das partes com equipamentos de 
filmagem para localizar o centro de massa. 
 
80 
 
>> BASE DE SUPORTE 
 
> Área do corpo que está em contato com a superfície de suporte 
 
> Obtenção de informação da periferia pelo sistema nervoso periférico (SNP) 
 
> SNC precisa enviar comandos motores para manter o centro de massa dentro 
dessa base de suporte e manter a estabilidade postural do indivíduo 
 
 
 
 Imagem 1: judoca com a base de apoio nos dois pés. O centro de gravidade 
fica no meio deles. Ao elevar uma perna o centro de massa continua e o centro 
de gravidade é deslocado para perna de apoio. 
 
 Imagem 2: O centro de gravidade do judoca vai para frente com o 
deslocamento do corpo. 
 
 Nessas condições que altera o centro de gravidade, é preciso que o SNP 
precise do máximo de informação como receptores de pressão, por exemplo, na 
coluna que gera resposta ao SNC ao efetores gerarem respostas. 
 
 Exemplo: idoso, para aumentar a base de suporte utiliza dispositivo para 
marcha, o que tende a mudar o centro de gravidade para o lado do apoio, a partir 
do apoio sensorial antes de fazer apoio mecânico. 
 
 Segundo testes sem visual, a informação sensorial da ponta dos dedos 
variou menos. 
1 
2 
81 
 
21.03.2019 
AULA 7 
ENVIO DE COMANDOS MOTORES: 
 
>> Músculos do quadril 
 
>> Músculos do tornozelo 
 
> Controlar as oscilações no eixo médio-lateral e anteroposterior 
 
 
 
 
 
BOA POSTURA 
 
>> Bom equilíbrio do corpo sobre a base de suporte, com menor gasto 
energético e com os músculos e articulações em posição alinhada não 
oferecendo risco às estruturas corporais 
Tribastone, (2001) 
 
>> Postura é um composto das posições das diferentes articulações do corpo 
num dado momento. A postura correta é a posição na qual um mínimo de 
estresse é aplicado em cada articulação. 
Magee, (2002) 
82 
 
AVALIAÇÃO POSTURAL 
 
 Método subjetivo de avaliação (qualitativo) 
 
>> Vestimenta adequada 
 
>> Observação minuciosa no paciente 
 
 Materiais: 
 
>> Ficha de avaliação postural 
 
>> Simetrógrafo 
 
 
COMPONENTES ESTÁTICOS/ DINÂMICOS (TECIDOS MOLES) DE ESTABILIZAÇÃO 
 
Simetrógrafo 
 
83 
 
> Colocar a pessoa com o mínimo de roupa para identificar altura, vistas: ântero-
posterior, látero-lateral, póstero-ânterior. 
 
 VISTA ÂNTERO-POSTERIOR 
 
> Ter um roteiro dos pontos de referência 
 
> Alinhar a linha central na linha média como referência, a linha do nariz; a cicatriz 
umbilical (deixar a pessoa em postura natural para localizar as assimetrias – não 
ajustá-la. 
 
> Linha horizontal: linha dos acrômios, linha das mãos (assimetria pode ser na 
estrutura da coluna ou muscular), linha da fossa cubital. 
 
> Se o paciente não melhora ou evolui em 10 sessões é preciso reavaliar. 
 
> Crista ilíaca: fazer marcação. 
 
> Espinha ilíaca ântero-superior fazer marcação. 
 
> Pelve: inclinação lateral (retroversão e anteversão só avalia de perfil). 
 
> Pés levemente afastados: avalia melhor a altura dos maléolos. 
 
 
 Imagem: traços e pontos para observar como metas quando faz a marca 
dá para saber o que procura. 
84 
 
 Exemplo: cotovelo (valgo/ varo); posição anatômica influencia no ângulo; 
pé (prono/ supino); tornozelo (valgo/ varo); pés (tipo plano – queda do arco; tipo 
cavo – arco aumentado). 
 
 
 VISTA DE PERFIL 
 
 Imagem: alinhamento da postura: traçar reta vertical: 
 
1) Lobo da orelha 
2) Coluna cervical 
3) Acrômio 
4) Região anterior do tronco: torácica 
5) Coluna lombar (L2) 
6) Nível de lordose (hiper/ hipo – retificação): não colocar só lordose 
7) Trocânter maior do fêmur 
8) Linha da patela (ver se tem hiper/ hipo extensão de joelho) 
9) Tíbio-társica 
10) Maléolo lateral (osso cuboide) 
 
Observação: pode começar pelo lobo da orelha (mais trocânter maior, mais 
maléolo) porém, alteração da cabeça anteriorizada ou posteriorizada pode dar 
alteração. 
 
> Consegue observar: flexão de cotovelo, joelho. 
 
 
 
Lobo da Orelha 
Acrômio 
Trocânter maior 
Linha média do joelho 
Maléolo lateral 
85 
 
ALINHAMENTO POSTURAL 
 
 
 
 
 VISTA POSTERIOR 
 
> Ponto para marcar mais proeminente de C7. 
 
> Encontrar os “furinhos do sacro” na linha da Espinha Ilíaca Postero Superior 
(mesma linha da EIAS), fazer as marcações. 
86 
 
1) Cervical: pode ter inclinação (não diagnosticar). 
1º Somar tudo; 
2º Avaliar; 
3º Hipótese diagnóstico 
 
2) Ombro: se está rebaixado. 
 
Ombros (Escápula) 
 
 
 
 
3) Cotovelo: altura? (só medindo o braço). Não necessariamente pode ser uma 
inclinação. Espaço: ângulo de carregamento. 
 
 Podem ser usadas as dobras da pele (mas não taxativos), o melhor são os 
parâmetros dos ossos. 
 
Observação: na região dos acrômios, a musculatura pode estar mais tensa. 
87 
 
 
 
 Imagem: simetrógrafo portátil, corda com peso para não movimentar 
 
 
 
 
 
 
88 
 
 
 
 
 
 
 
89 
 
CONCEITOS. REVISÃO PONTOS PRINCIPAIS 
 
> Mensurar níveis que o corpo está funcionando. 
 
> Medidas: perímetro, diâmetros ósseos, dobras cutâneas. 
 
> Questões: 12 testes; 2 dissertativas. 
 
> Fatores: ambientais, sociais (como é a vida dele). 
 
> Métodos: diferenciar diretos, indiretos e duplamente indiretos (trabalhos 
avaliação antropométrica). Olhar fotos diâmetro ósseo; bioimpedância – 
resistência da corrente elétrica nos tecidos (unidade de medida: ohns = 
resistência). 
 
> Avaliação diagnóstico: formativa; somativa; validade; fidedignidade; 
reprodutibilidade (exemplo: IMC – alta reprodutibilidade, porém poucos 
parâmetros, é mais pobre). 
 
> Método Direto-indireto: tudo 
 
> Composição corporal: Bicompartimental (só massa magra e massa gorda), 
diferenciar de tetracompartimental que é mais completa (massa óssea e massa 
residual). Trabalhar com nível 5. 
 
> Refazer os cálculos: circunferência, dobra cutânea (IMC + circunferência 
abdominal), tabela, ICQ = são complementares. Massa óssea não cai (os cálculos). 
 
> Avaliar diâmetro ósseo – ler todos itens 
 
> Desintometria, pesagem hidrostática, pletimografia. 
 
> Bioimpedância (recomendações), equações para % de gordura, usar na prova 
(17-60 anos). 
 
> Proporcionalidade e peso ideal 
 
> Dobras – todos os pontos (locais). Cai as 7 dobras (S7).

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