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Caderno Medidas e Avaliações 2º Bi

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1 
 
04.04.2019 
2º BIMESTRE: AULA 8 
MEDIDAS E AVALIAÇÃO 
Professor: Kauê Carvalho de Almeida Lima 
8h25 – 11h15 
 
ALINHAMENTO POSTURAL 
 
 
 VISTA ÂNTERO-POSTERIOR: PERFIL 
 
 Ver o aumento das curvaturas para avaliação: 
 
1) Alinhamento ideal; 
 
2) Linha sai do lóbulo da orelha (muda a curvatura); 
 
3) Abdome ① mais protuso em relação ao primeiro: protuberância anterior 
associada a fraqueza muscular abdominal e aumento da lordose lombar. 
Exemplo: teste de Thomas: se ao realizar a outra perna levanta há encurtamento 
da musculatura iliopsoas. 
 Exemplo de alteração: o encurtamento do trapézio e supra-espinhal eleva 
a região do ombro. 
 
4) Na segunda imagem há também hiperlordose cervical ② e hipercifose 
torácica ③ 
① 
② 
③ ④ 
⑤ 
2 
 
5) Na terceira imagem a retificação da torácica ④ e lombar ⑤. Verificar as 
cristas ilíacas: retroversão é retificação e anteversão é hiperlordose. 
 
 
 
OMBROS (ESCÁPULA) 
 
 
 Imagem 1: escápulas elevadas 
 Imagem 2: elevação da esquerda (ângulo inferior e acrômio) 
 
 É subjetivo: na visualização não consegue mensurar a parte por parte nos 
quadrados do simetrógrafo. 
 
 
3 
 
 
 Imagem 1: escápula aduzida 
 Imagem 3: escápula abduzida 
 
 
 
 
 Imagem cervical: 
 
1) Lordose natural (consegue estender só na C1 e C2) 
2) Protração/ anteriorização da cabeça 
3) Retração total com retificação (também perde a cifose torácica) 
4 
 
 
1) Good Posture : ok 
 
2) Forwar Head : cabeça anteriorizada (mudanças do componente 
dinâmico): mexe com músculos flexores e estabilizadores da cabeça. Tudo tem 
que ser mensurado. 
 
 Ver perguntas ao longo do teste, foram extraídas do livro Magee. 
 
 
 
 
5 
 
 
 
 Imagem: colocar uma linha de fio de plumo com peso: mostra um 
desalinhamento: 
 
1) Diferenças: ombro e ângulo de carregamento 
 
2) Coluna com tendência a curvatura (como escoliose), ângulo de tales 
 
3) Diferença na mão direita 
 
4) Joelho com alteração: traçar linha nos ísquios, há diferença na linha entre a 
crista ilíaca e ísquios (se for o caso pedir Raio-X) ajuda a complementar 
 
5) Adução da escápula direita 
 
6) Escoliose: ângulo da linha dos braços/ tronco laterais 
 
7) Avaliar a linha média para afirmar a escoliose: torácica/ lombar 
 
6 
 
 
 
ESCOLIOSE 
 
Escoliose – é a curvatura lateral da coluna vertebral associada a rotação das 
vértebras com desvios bem tolerados e assintomáticos. 
 
 
 
> São assintomáticas, sem dor, parestesia (sensorial). Limitação do movimento: 
90% dos casos depois de muito tempo (anos) começa a incomodar. Nos dobras 
(imagem) já aparecem os sintomas associados e mudanças importantes. 
 
 DEFINIÇÃO 
 
>> Deformação morfológica tridimensional da coluna vertebral 
 
>> As vértebras: 
– Inclinam-se (plano frontal) 
– Giram no plano axial / P.E. em direção à concavidade (plano transversal) 
– Póstero flexão / diminuição da cifose (plano sagital) 
7 
 
> Essas medidas não são sempre da mesma forma. Na maioria dos casos giram 
em razão das concavidades e o aumento lateral (gibosidades) se dá pelo aumento 
dos arcos costais (Teste de Adams) 
 
 Imagem: escoliose em toda coluna: cervical, lombar com diferença no 
ângulo de Charpy 
 
 Na imagem ① é escoliose em “C” (convexidade torácica à direita); na 
imagem ② é escoliose em “S” 
 
 TESTE DE ADAMS 
 
① 
② 
8 
 
 
 Imagem 2: gibosidade à direita. 
 
 No simetrógrafo ver as gibosidades, se ela aparece, os arcos costais 
descem. Pode errar também, mas há outros sinais como ângulo de Tales e 
alterações nos acrômios. 
 
 O objetivo do exercício é corrigir: alongamento, liberação do tecido rígido. 
Pode ser que não corrija, ou tenha sucesso com a técnica. Tem que mudar o 
comportamento. 
 
ATITUDES ESCOLIÓTICAS 
 
*** Para ver atitude escoliótica e o sinal da gibosidade 
 
> Não é escoliose instalada, mas fraqueza muscular e a posição da pessoa (hábito) 
 
 
 
> Relacionado a musculatura encurtada. Uma vez que o problema se instala tem 
que ter trabalho específico 
9 
 
 TRIÂNGULO DE TALES 
 
 
 Imagem 1: com diferença do ângulo ou triângulo de Tales 
 
 1ª imagem: diferença no ângulo de Tales e acrômio = curvatura em “S”. 
Diferença no quadril (quadril nem sempre está desalinhado) 
 
 Escoliose sem Raio-X ou ressonância, trabalho sem precisão 
 
 
 Imagem: menina com gibosidade pequena à direita e braço direito 
 
 Arcos costais giram no Raio-X 
 
 2ª imagem: gibosidade importante 
10 
 
 
 Imagem: ângulo elevado 
 
CLASSIFICAÇÃO 
 
>> São classificadas conforme sua convexidade 
 
>> VÉRTEBRAS LIMITE: mais inclinadas 
 
>> VÉRTEBRA APICAL: meio da curva/ maior rotação / mais desviada do eixo 
vertical 
 
 
 Imagem: com goniômetro é possível aferir o ângulo 
 
Onde traçar a linha 
11 
 
1) À esquerda a referência é a 1º vértebra desalinhada da linha média 
 
2) À direita os limites superior e inferior formam um ângulo para medir com o 
goniômetro ao centro. A linha perpendicular na linha média da vértebra. 
 
> A melhor mensuração nos casos com múltiplas deformidades (espaços laterais) 
é aferir pela linha média da 1ª alteração. 
 
 
> Tipo: elevação dos arcos mais na região lombar 
 
ÂNGULO DE COBB (ESCOLIOSE) 
 
 
> Nos cruzamentos apura o ângulo da gibosidade: em “C” tem 1 região; em “S” 
tem 2 regiões. Certeza só com radiografia. 
12 
 
1) Abaixo da última vértebra que teve mais movimento (na base que há diferença) 
2) Acima, sai no ápice que há diferença 
 
Tem que dar o mesmo valor 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Imagem: 4 comparativos em “C” e em “S” 
 
 Por que é importante? 
 
1) Forma de mensurar com fidedignidade o tamanho do problema 
 
2) Medir novamente para conferir se o tratamento está evoluindo 
 
 Na imagem maior a escápula está diferente, provavelmente em “S” pelo 
ombro e ângulo de tales, mas para confirmar só com Raio-X. 
 
11.04.2019 
AULA 9 
 
CURVATURA NORMAL 
 
 Sempre levar em conta o que é fisiológico. Referência de curvaturas 
normais: lordose cervical, lordose lombar e cifose torácica. 
 
> Linha vertical: traçar a partir do lóbulo da orelha... 
13 
 
 
 Imagem: nem sempre a curvatura está dentro do normal para uma 
posição. Exemplo: glúteos na cadeira leva a uma retificação da lombar. 
 Sentar sobre o sacro pode levar a compressão dos nervos que passam 
pelos forames. 
 
>> A posição sentada é um fator agravante nos pacientes com dor lombar, a 
melhor postura ao sentar ainda é assunto de muita discussão (a dor lombar 
pode surgir ao sentar) 
 
 Imagem sentado: ideal é ficar 100% da torácica apoiada, embora 
descarregue o peso no antebraço 
 
 
14 
 
>> Estudo divulgado na Manual therapy jornal, investigou a percepção de 295 
Fisioterapeutas de 4 países europeus sobre qual a melhor postura sentada nas 
amostras de opções 
 
>> A postura 9 (54,9%) e a postura 5 (30,5%), foram as mais aceitas. 
 
>> A postura 9 envolve uma coluna relativamente neutra, com a manutenção 
da lordose lombar e relaxamento da coluna torácica, enquanto a postura 5 
envolve extensão em ambas as regiões, lombar e torácica, e um certo grau de 
inclinação do tronco para frente 
 
 
 Na postura 9: relaxamento da postura torácica, precisa de um 
fortalecimento da cadeia anterior (abdome) ela conseguiria fazer relaxar mais 
naturalmente (encaixe) 
 
 Na postura 5: há um gasto, um pouco mais, energético. A não ser que a 
cadeia anterior esteja fortalecida. 
 
 
15 
 
 Imagem: pés, o problema não é postural, mas a cadeia muscular não está 
fazendo trabalho que deveria 
 
*** É importante o histórico da anamnese 
 
> É possível fazer comparativos com fotografia e filmagens do paciente. Há 
variações, por isso não deve generalizar/ fazer silogismos, são características 
pessoais 
 
POSTURA ADEQUADA 
 
1 2 
 
3 
 
 Imagens (3): 
 
1ª é mais confortável 
 
2ª há mais gasto de energia 
 
3ª errada, o problema é sempre sentar errado 
 
Exemplo: em pé, encurtamento do músculo piriforme (adutor) por excesso de 
rotação, gera compressão do nervo isquiático;em pé 100% da extensão da coluna 
16 
 
e joelho: é melhor fazer leve flexão do joelho para encaixar melhor o quadril. São 
esses processos que envolvem as alterações. 
 
 
 Imagem: gestante, mas se aplica ao homem com gordura abdominal – 
apresentam hipocifose cervical (retificada); hiperlordose lombar. 
 
 Imagem: alinhamento da postura. Se a linha da vértebra cervical passa 
para frente da linha média imaginária, há uma hiperlordose cervical; muito na 
frente das vértebras, hipo-retificação. 
 
 A gestante aumenta a base de apoio devido a uma mudança do centro de 
massa, estratégia de equilíbrio. 
 
POSTURA ADEQUADA 
 
 Imagem 1: postura adequada principalmente da torácica e cervical. A 
cadeira muito baixa aumenta a pressão no acetábulo, a cadeira alta sem colocar 
os pés no chão falta força dos flexores de quadril (ilíaco, iliopsoas maior e menor), 
puxam a vértebra lombar para frente. 
 
> Relato de problemas funcionais e normatização da ergonomia do trabalho. 
 
AVALIAÇÃO POSTURAL 
 
 MÉTODO SUBJETIVO DE AVALIAÇÃO (QUALITATIVO) 
 
>> Vestimenta adequada 
 
>> Observação minuciosa no paciente 
17 
 
 MATERIAIS: 
 
>> Ficha de avaliação postural 
 
>> Simetrógrafo 
 
 
 
 
 Imagem: simetrógrafo portátil, corda com peso para não movimentar 
 
FICHA DE AVALIAÇÃO POSTURAL 
 
Nome: ________________________________________ 
Data de nascimento: _____/_____/_____ Idade: _____ 
Profissão: ______________________________ 
 
 Avaliação Postural 
 Vista Anterior 
 
18 
 
 Vistas: anterior, látero-lateral, posterior 
 
 Acidentes anatômicos, referências (simetrógrafo): 
 
1) Lóbulo da orelha; 
 
2) Olhos (pode ter alterações no olho e não estar relacionado com altura da 
cabeça); 
 
3) Articulação esterno: clavicular bilateral, alterações a partir dos acrômios. 
Exemplo: fratura da clavícula, desenvolvimento de contratura na musculatura 
peitoral e posterior da clavícula; 
 
4) Altura dos mamilos: linha imaginária entre as duas (pode ter feito cirurgia, 
neoplasia); 
 
5) Quadril: dá para ver crista ilíaca (mais lateral, tem que colocar marcadores). 
Pode ter assimetria de membros (membro menor que outro); fratura do colo do 
fêmur. Tem que medir as espinhas ilíacas (EIAS). Teste de aparência; 
 
6) Trocanter maior: colocar marcadores; 
 
7) Patela: voltada para cima ou para baixo; 
 
8) Côndilos do fêmur; 
 
9) Maléolos medial/ lateral. 
 
Observação: buscar protocolos diferentes e entregar dia 02.05.2019 
 
 
19 
 
 
 
PONTOS A OBSERVAR 
 
 VISTA ANTERIOR 
 
A. Posicionamento da cabeça – lóbulo das orelhas (alinhamento) 
 
B. EIAS – Espinha Ilíaca Ântero Superior (alinhamento) 
 
C. Alinhamento da Pelve 
 
D. Alinhamento dos joelhos 
 
 
 VISTA POSTERIOR 
 
E. Alinhamento da coluna vertebral (EIPS – espinha ilíaca póstero superior) 
 
F. Alinhamento dos acrômios 
 
G. Alinhamento dos joelhos 
 
 
 ADICIONE A INVESTIGAÇÃO – ANTERIOR 
 
 VISTA ANTERIOR 
 
>> A cabeça encontra-se bem posicionada sobre os ombros 
 
20 
 
>> A postura da mandíbula está normal (dá para ver se é só da mandíbula ou da 
cabeça) 
 
>> O ponto médio do nariz alinhado com o manúbio do esterno (até a linha 
média da sínfise púbica) 
 
>> Linha da porção superior do trapézio – se está alinhada dos dois lados 
 
>> Clavículas e articulações acromioclaviculares encontram-se niveladas e 
iguais 
 
>> Como se encontram as palmas das mãos na posição ortostática 
 
>> Os pontos altos da crista ilíaca encontram-se alinhados 
 
>> Como estão os joelhos, maléolos mediais e laterais 
 
>> Como estão os arcos nos pés bilateralmente (pés supinados/ pronados) 
 
 
 ADICIONE A INVESTIGAÇÃO – LATERAL 
 
 VISTA LATERAL 
 
>> Lóbulo da orelha alinhado com o acrômio 
 
>> Curvatura dos segmentos da coluna vertebral 
 
>> Alinhamento dos ombros 
 Anterior: escápulas se protraem 
 Posterior: escápulas se retraem 
 
>> Tonicidade dos músculos torácicos, abdominais e dorsais 
 
>> Ângulo pélvico em trono dos 30º – EIPS um pouco mais alta que a EIAS 
 
>> Joelhos – flexionados ou hiperextendidos 
 
 
 ADICIONE A INVESTIGAÇÃO – POSTERIOR 
 
 VISTA POSTERIOR 
 
21 
 
>> Cabeça na linha média e ombros nivelados (Rotação da cabeça, a orelha 
ajuda, se mais aparente significa está ligeiramente rodada) 
 
>> As espinhas e ângulos inferiores das escápulas encontram-se niveladas 
(escápula na região que faz a curva, o ângulo inferior está alinhado com ângulo 
do outro lado) 
 
>> A coluna vertebral é reta ou apresenta curvas laterais 
 Soltar um fio de prumo a partir da 7ª vértebra cervical e verificar se a 
linha passa pela fenda glútea – referência posterior 
 
>> Costelas protraem ou são simétrica em ambos os lados 
 
>> Ângulos da cintura nivelados 
 
>> Membros superiores encontram-se distantes do corpo 
 
>> EIPS estão alinhadas (se fizer um arco apalpando a EIAS, a 1ª protuberância é 
a EIPS, verificar e marcar, fazer uma linha com EIAS) 
 
>> Pregas glúteas alinhadas 
 (a prega glútea mais elevada ou rebaixada consegue identificar em conjunto com 
a EIPS. O que estiver mais elevada e a tendência da musculatura rodar 
lateralmente) 
 
>> Joelhos alinhados (fossa poplítea) 
 
>> Ambos tendões do calcâneo descem retos e se os calcâneos estão retos, 
angulados para dentro (retropé varo) ou para fora (retropé valgo) 
> Pés – maléolos: 
1) Prono – valgo – inversão 
2) Supino – varo - eversão 
 
 VISTA POSTERIOR. OBSERVAÇÕES: 
 
> Não consegue ver curvaturas, mas desvio lateral (teste de Adans) 
 
> Fio de plumo: 7 vértebras cervicais até a fenda glútea para ver se está 
posicionado 
 
> Como saber se o simetrógrafo está torto? Pelo nivelador (sabe se está reto) 
 
> Alterações de posicionamento pelas costelas 
 
22 
 
> Ângulo da cintura: parâmetro crista ilíaca e trocânters 
 
> Analisar a escoliose: marcar as dobrinhas para ajudar a confirmar 
(convexidades) 
 
> Membros superiores: ângulo de Tales – é no braço ou na coluna 
 
 VISTA LATERAL 
 
> Para observar os padrões de normalidade. Verificar histórico familiar, genética. 
Exemplo: criança com excesso de valgismo – diferença na curvatura dos pés (até 
5 anos é aceitável). É importante atividade física para estímulos 
 
> Valgo/ Varo de joelho: não necessariamente influi no desenvolvimento do 
tornozelo, há uma tendência, no geral acompanha pelo encurtamento 
(biomecânica) 
 
 OUTROS ASPECTOS 
 
>> Linha de Feiss 
>> Ângulo de Fick (8 a 15º) 
>> Ângulo Lombar 
>> Ângulo Lombo sacro 
>> Ângulo cervical 
>> Ângulo de Cobb 
>> Ângulo de Thales 
>> Ângulo sacral 
>> Podoscópio/ plataforma de força 
>> Escanograma/ escanografia 
 
 LINHA DE FEISS 
 
>> Marca-se o ápice do maléolo medial e a face plantar da primeira articulação 
metatarsofalângica com o paciente não sustentando o peso 
 
>> Marca-se a tuberosidade do navicular 
 
>> Os pontos são verificados em pé para certificar-se se á sinal de pé plano 
 
 SÃO 3 PONTOS: 
 
1) Tarso-navicular 
2) Articulação metatarsofalângica 
3) Ápice do maléolo medial 
23 
 
 
 
> Marcar sentado e depois em pé. Verificar o arco do pé. Se descer muito tem 
desabamento do arco plantar (pode ser leve ou grave). 
 
 
 
 
ÂNGULO DE FICK 
 
 
 
Os pododáctilos desviam lateralmente de 8 à 15 graus (se passar muito gera 
alterações em rotação) 
 
24 
 
 ÂNGULO LOMBAR 
 
 
 
> Precisa de radiografia. Entre 50º e 60º, se mudar muito gera aumento do 
ângulo. Hiperlordose 
 
 
AUMENTO E RETIFICAÇÃO DE CURVATURAS FISIOLÓGICAS 
 
 
 
> Hiperlordose lombar : anteversão pélvica. Ilíopsoas e reto femoral 
 : retroversão pélvica. Parte anterior 
 
>> Ângulo lombar 
>> Entre 50 e 60 graus 
 
 MÚSCULOS QUE FIXAM A 
HIPERLORDOSE LOMBAR: 
 
>> Quadrado lombar (feixe ilio costal), 
paravertebrais lombares, iliopsoas e 
músculos que fixam a anteversão pélvica 
Músculos que fixam a retificação lombar: 
 
>> Quadrado lombar (feixes ilio e costo 
lombar), abdominais, e músculos que 
fixam a retroversão pélvica 
 
25 
 
ÂNGULO CERVICAL 
 
> Não há muita precisão, mas muitas alterações sim, exemplo: 20º hipolordose e 
53º hiperlordose.Certeza só Raio-X 
 
 
ÂNGULO LOMBO-SACRO 
 
> Entre 130º e 140º: também por ressonância, Raio-X, tomografia. 180º fora, 
muito acima, retificação. Abaixo de 130º: hiperlordose. 
>> Ângulo cervical 
(entre 35º e 45º) 
 
>> Ângulo lombo-sacro 
(140 graus) 
26 
 
ÂNGULO SACRAL 
 
> Vértebras fundidas. Sozinha não muda 
 
 
ÂNGULO DE COBB (ESCOLIOSE) 
 
 
 
> O ângulo fica na concavidade 
 
 
>> Ângulo sacral (até 32º) 
27 
 
PODOSCÓPIO 
 
 
> Quantidade de massa determina o arco plantar. A diminuição do arco cavado 
tem menos contato com solo 
 
 
ESCANOGRAMA 
 
 
> Diferença entre as articulações: joelho (fêmur), pode ser diferença no fêmur ou 
no quadril. Observar se se repete, aí não é problema no osso, mas na posição do 
quadril 
28 
 
SUBJETIVO 
 
 
> Pode tentar trabalhar com escala 
 
 
 
 
 
 
 
>> Uso do tato e da visão 
 
– Aparato : Simetrógrafo 
 
– Observar perfis 
 > Anterior 
 > Laterais (D/E) 
O simetrógrafo auxilia na identificação 
da alteração, porém, não quantifica... 
O Posturograma busca quantificações 
mais precisas 
29 
 
 
 
> Posturograma: é mais preciso, mesmo assim pode ter erro. 
 
 
 HIPERLORDOSE HIPERCIFOSE 
 
 Aumento da curvatura Aumento da curvatura 
 Normal da lordose normal da cifose 
 
 
30 
 
 
 
TIPO DE CURVA 
 
CURVA PRINCIPAL: é o segmento da coluna sobre a qual se estende a 
deformidade rotatória fixa. É a maior e a mais grave das curvas presentes 
 
> Pode ou não apresentar diferença nos membros inferiores (alteração de 
comprimento). Pode ser sequela da poliomielite que gerou alteração importante 
na região torácica. 
 
CURVA COMPENSATÓRIA: mostra leve rotação vertebral, principalmente na 
região lombar, pode adquirir alterações estruturais 
 
 ESTRUTURADA: 
 
>> alterações estruturais, deformidades rotatórias dos corpos vertebrais para o 
lado convexo da curva, comprometendo os discos intervertebrais, diminuindo 
a flexibilidade durante os movimentos 
 
 NÃO ESTRUTURADA OU FUNCIONAL: 
 
>> quando a curvatura não está associada a uma deformidade do corpo da 
vértebra ou dos discos intervertebrais. Podem ocasionar encurtamentos de um 
dos membros inferiores, irritação de raízes nervosas e inflamações 
 
> Componente dinâmico = músculo (ou contraturado ou com baixa flexibilidade) 
31 
 
ESTRUTURADA 
 
>> CONGÊNITAS (atuação é para evitar que avance ou agrave) 
VÉRTEBRA CUNEIFORME, HEMIVÉRTEBRA... 
 
 
 Congênita, imagem: para corrigir só com cirurgia 
 
> Cuneiforme “cuia”: nasce um triângulo. Na imagem 2 pode ser genético ou 
adquirida, gera alterações posturais por alterações na vértebra 
 
*** A maioria das escolioses estão relacionadas a alterações funcionais 
musculares e não nas vértebras. 
 
> Pensar em “vigas e colunas”. Imagem congênita: pode não ser, pode ser 
osteopenia ou osteoporose precoce; pode ser uma vértebra cuneiforme, 
escoliose. Postura à frente (em exame descobre um achatamento anterior da 
vértebra que uma postura em flexão da coluna). 
 
 
NÃO ESTRUTURADA 
 
32 
 
 ETIOLOGIA 
 
> Relacionada com vícios de postura/ adequação ergonômica (etiologia). 
Exemplo: mulheres carregam bolsa de um lado só (gera contração unilateral). 
Evitar uso sempre do mesmo lado. Prevenção: musculação visa fortalecer, 
equilibrar os dois lados. 
 
>> ADAPTATIVAS (são adaptações por conta da musculatura) 
 
>> ANTÁLGICAS ou FALSAS ESCOLIOSES 
 
>> NEUROMUSCULARES 
 
 POSTURA JOELHO TORNOZELO PÉ 
 
 
GENO RECURVATO 
 
 
> A hiperextensão do joelho até 10º é normal, acima é geno. Vista látero-lateral 
>> Hiperextensão do joelho acima de 10º 
 
>> Desvio postural 
 
>> Instabilidade ligamentar 
 
>> Sequelas de traumas 
 
>> Alteração da porção anterior da 
epífise proximal da tíbia 
33 
 
 
> Teste valgo/ varo: linha sobre o tendão do calcanhar ou lateral a ele. 
 
 
 
 
34 
 
 
 Imagem: pré e pós-operatório de joelho em valgo 
 
 
ALINHADO GENO FLEXO GENO RECURVATO 
 
 Imagem : geno flexo vai para frente 
 : geno recurvato vai para trás 
 
 
 
35 
 
DESENVOLVIMENTO ANGULAR DO JOELHO 
 
 
 CRIANÇA: 
0 : varo 
3 anos/ 4 anos : valgo – pode ir até fase final de adolescente 
Observação: tamanho valgo – o problema ocorre quando mantém 10º ou 12º 
 
 
 Imagem: postura não é indicada – pode lacear os ligamentos (postura em 
“w”) 
GRADUAÇÃO: 
 
- RN até 1 ano: varo 
- Marcha: retificação 
- 2 a 3 anos: aumento valgo 
- 4 anos: valgismo 
normal do adulto 
 5 a 8º homem 
 7 a 10º mulher 
1) Normal/ neutro dá 0º 
na linha do calcâneo 
 
 
 
2) Dá ângulo, aumento do 
arco/ supinado 
 
 
 
3) Pé chato/ pronado 
36 
 
 ARCO LONGITUDINAL DO PÉ 
 
 
 
 
 PÉ CAVO 
 
 
 
 PÉ PLANO 
 
>> Frouxidão cápsulo ligamentar  hipermobilidade articular  valgismo 
exagerado do calcâneo 
 
– Pé plano valgo 
 
 
>> Elevação aumento 
 
 PÉ CAVO 
 
 
>> Redução desaparecimento 
 
 PÉ PLANO 
>> Desequilíbrio entre atividade 
muscular e integridade ósteo-
ligamentar 
 
(alteração ósteo-ligamentar identificada 
com Raio-X). Fáscia plantar 
 
– Pé cavo varo 
37 
 
TORNOZELO VALGO (prono) e VARO (supino) 
 
 
 
 
25.04.2019 
AULA 10 
AVALIAÇÃO DAS CAPACIDADES 
FÍSICAS E FLEXIBILIDADE 
 
> Ambos estão relacionados, capacidade e habilidade e depende da inervação e 
modulação para ativação motora para gerar a capacidade: parte do Sistema 
Nervoso Central – cortical até medular. 
 
> Habilidade depende de prática para gerar controle a uma determinada 
finalidade, por exemplo, aceitar o alvo em um arremesso. A princípio parte da 
capacidade. Habilidade é precisa e apurada. 
 
CAPACIDADE 
E 
PRECISÃO 
HABILIDADE 
E 
PRECISÃO 
(APURÁCIA) 
38 
 
>> Capacidades físicas 
>> Flexibilidade 
 
 
 TÓPICOS ABORDADOS 
 
>> CAPACIDADES FÍSICAS 
> Aptidão muscular 
> Endurance muscular 
 
>> FLEXIBILIDADE 
> Agilidade 
 
FORÇA MUSCULAR 
 
 É força muscular máxima que pode ser gerada por um músculo ou grupo 
muscular específico. 
(Manual do ACSM, 2005) 
 
> Força: é possível aferir perimetricamente (massa muscular); valor máximo de 
capacidade de força (amplitude) 
 
 
 
EXAME CARDÍACO 
 
Pulso com atraso, não é esperado 
em indivíduos mais jovens 
É o pulso de recrutamento da unidade motora 
 
39 
 
TESTE: GRÁFICO DE DISPERSÃO 
 
 
 
 20% 12 
 40% 10 
 60% 12 
 80% 10 
 100% 10 
 54 
 
 Teste: valor encontrado mais próximo de 1: significa que o crescimento é 
linear. Conclusões: Homem e Mulher não acharam muita diferença, isto é, eles 
são relativamente iguais. 
 
 O que demonstra em termos de capacidade de sistema? O tempo não 
muda, só a quantidade de força. Daí para que fazer o teste máximo em paciente 
pós-operatório? Pode fazer submáximo, porque independe da quantidade de 
força! 
 
 Conclusão; embora o homem tenha quantidade de fibras maior e 
consequentemente mais força, não altera em nada a modulação ou 
recrutamento das unidades motoras. 
 
 Exemplo: neuropatia pode alterar a capacidade de recrutar as unidades 
motoras? Sim, teria com um resultado uma curva dispersa no gráfico de 
dispersão, mais distante de 1 (1, 2...) 
 
 
|20 | |40 | |60 | |80 | |100 
100–
 
 
80–
 
 
60–
 
 
40–
 
 
20– 
40 
 
TESTE: GRÁFICO DE DISPERSÃO 
 
 É o trabalho de doutorado em 2009, Universidade, EUA. A conclusão é que 
não é necessário trabalho com nível máximo, no submáximo consegue aferir a 
capacidade de recrutamento das unidades motoras. 
 
 Teste de força muscular: o resultado é a forma máxima? O sistema de 
modo geral procura preservar o sistema, pois o músculo pode chegar a níveis 
extremos a ponto de fraturar a estrutura. Esse é o teste máximo verdadeiro. 
 
 O teste com dinamômetro (preensão palmar), por exemplo, teste feito no 
DETRAN, em que a força não é importante, mas a capacidade de recrutar as 
unidades motoras do motorista. 
 
 TIPOS DE CONTRAÇÃO MUSCULAR 
 
>> Isométrica (estática) 
>> Isotônica (dinâmica) 
>> Concêntrica e excêntrica 
 
 Momento de força: em ambos, concêntrica e excêntrica: 
> Origem e inserção de afastando : forçaexcêntrica 
> Origem e inserção se aproximando : força concêntrica 
 
 CONTRAÇÃO ISOMÉTRICA 
 
>> Músculo esquelético pode exercer força sem uma grande quantidade de 
encurtamento muscular 
 
>> As contrações isométricas são comuns nos músculos posturais do corpo, 
mantendo uma posição corporal estática durante períodos em pé ou sentado 
GERA PROBLEMA 
DE CAPACIDADE 
41 
 
 
 
 CONTRAÇÃO ISOTÔNICA 
 
>> A tensão muscular aumenta e os ângulos articulares são alterados quando 
as partes do corpo se movem 
 
>> Existem dois tipos de contração isotônica: 
> Concêntrica 
> Excêntrica 
 
 1. CONTRAÇÃO CONCÊNTRICA 
 
>> O músculo ativado se encurta durante a contração 
 
 
42 
 
2. CONTRAÇÃO EXCÊNTRICA 
 
>> Embora a força seja produzida, o músculo se alonga enquanto contrai 
 
 
 
ENDURANCE MUSCULAR 
 
 É a capacidade de um grupo muscular executar contrações repetidas 
durante um período de tempo suficiente para acarretar fadiga muscular ou 
manter um percentual específico da contração voluntária máxima por um 
período de tempo prolongado. 
(Manual do ACSM, 2005) 
 
> Está tentando chegar na capacidade máxima em período suficiente para chegar 
na fadiga. Nesse sistema o gráfico de dispersão começou a dispersar mais. Há 
potencial de ação, mas diminui a quantidade de fibras que influi na capacidade e 
velocidade de recrutamento 
 
INSTRUMENTOS DE AVALIAÇÃO DA FORÇA MUSCULAR 
 
>> Teste de preensão manual 
 
>> Teste de 1 repetição máxima (1 RM) 
 
>> Testes Isocinéticos 
 
> Teste convencional é feito com supino. A força máxima que consegue fazer. 
Porém, não é 100%, mas é um teste válido. 
 
> Há uma tendência de o membro dominante fazer mais força que o lado não 
dominante. É possível aferir entre 2 hemicorpos e o mesmo hemicorpo. 
 
> Melhor de 3 tentativas: pega a melhor posição e não a média, pois pode haver 
falhas na aferição 
43 
 
ASPECTOS QUANTO AOS TESTES 
 
>> Familiarização dos participantes com os equipamentos e procedimentos do 
teste 
 
>> Segurança do equipamento à ser utilizado 
 
>> Encorajar o participante a expirar durante contrações concêntricas e inspirar 
durante contrações excêntricas 
 
>> Proporcionar período de repouso suficiente entre as avaliações a fim de 
evitar a fadiga muscular excessiva 
 
> Teste realizado por educador físico. É preciso familiarizar o participante com o 
aparelho; orientar a respiração para controlar a fadiga; dar o estímulo correto 
(comando vergal), por exemplo, atleta: é necessário repouso para interromper o 
ciclo da fadiga. 
 
TESTE DE PREENSÃO MANUAL 
 
>> Utilizar o maior valor obtido dentre 3 tentativas 
 
 
 
TESTE DE 1 RM 
 
>> Quantidade máxima de peso levantada uma única vez 
 
>> Sugerido – exercício supino (pressão de banco) 
 
>> Iniciar com aquecimento de 5-10 min com 40-60% do máximo percebido 
 
>> Após 1 min repouso, 3-5 repetições com 60-80% do máximo 
 
>> A finalidade consiste em identificar 1-RM em 3-5 esforços máximos 
44 
 
>> O processo continua até ocorrer a falha de uma tentativa, onde a maior 
quantidade de peso levantada é o 1-RM 
 
> Teste no exercício de supino: é o mais fácil para chegar ao valor, mas não 
trabalha os membros inferiores. É esperado o mesmo resultado em ambos, pois 
o sistema é o mesmo (membros superiores e membros inferiores). Teste com 
vários grupos musculares eles alcançaram a mesma capacidade de contração, o 
que demonstra que o teste é confiável. 
 
> 1 RM (uma repetição máxima): se não consegue fazer ou completar o teste na 
segunda, significa que chegou no máximo. 
 
 
 
ISOCINÉTICOS 
 
>> Contração muscular de velocidade constante contra uma resistência de 
acomodação 
 
>> Velocidade do movimento é controlada e a quantidade de resistência é 
proporcional à quantidade de força produzida ao longo de toda a ADM 
 
>> Desvantagem: custo do equipamento 
 
 
45 
 
> A diferença de força é que as linhas são paralelas, em baixo a de “base” e a de 
cima gera “ritmo”. Os padrões rápido e lento são diferentes, mas a capacidade é 
a mesma 
 
 
 O isocinético é parecido com supino, consegue aferir o percentual em 
relação a 1RM para trabalho. 
 
FLEXIBILIDADE 
 
 Capacidade de movimentar um segmento corporal sem ênfase na 
velocidade, levando uma articulação à máxima amplitude de movimento (ADM) 
(Farinatti & Monteiro, 2000) 
 
 
 
 Amplitude articular associada a elasticidade muscular 
(Kapandji, 2004) 
46 
 
 
 
 É uma capacidade motora determinada pela genética e meio ambiente 
(exercício de alongamento e estilo de vida). É a máxima medida possível de 
movimento de um grupo musculo articular sem provocar lesões. 
(Abdallah 2002) 
 
 
 
 É a amplitude máxima fisiológica passiva de um dado movimento 
articular. 
(Barros Neto & Ghorayeb , 1999; Araújo, 2000) 
 
 
 
 É uma capacidade treinável, porém há limitações genéticas (variações com 
maior ou menor fibra encurtada). Associada à elasticidade muscular. 
 
 Importante e indispensável componente da atividade física que 
proporciona diversos benefícios aos indivíduos: 
 
– Prevenção de lesões 
47 
 
– Melhora da performance 
 
– Melhor recuperação pós lesão 
 
– Melhor equilíbrio postural 
(Barros Neto & Ghorayeb , 1999; Araújo, 2000) 
 
 Componentes: substâncias do músculo que conferem maior elasticidade: 
elastina e colágeno; circunstâncias que diminui a elastina como lesões 
musculares mal recuperadas/ reparadas e pode desenvolver uma lesão crônica. 
Os ligamentos influenciam, compõe a estrutura (estabilidade e limitação ao 
excesso de movimento). 
 
 Pode ser aprimorada, mas o avanço depende da doença: espondilite 
anquilosante (na vista lateral da coluna) acomete homens entre 20 a 40 anos, e 
varia de indivíduo para indivíduo. 
 
 Exemplo: ginastas de alto nível iniciam desde cedo (6 e 7 anos), pois com 
amadurecimento do sistema se torna mais difícil. 
 
 Depende dos hábitos, da movimentação e outros fatores. 
 
 Previne lesão? Depende, hoje antes da atividade física é preciso despertar 
o sistema e durante a atividade gera uma acomodação. No início há preparação 
para sistema se programar para repetições que o movimento exige. 
 
 O aquecimento ocorre no plano sensório-motor, entra o fuso muscular. 
 
 Exemplo: estiramento grau 3, o alongamento agrava a lesão, pode 
trabalhar no entorno e fazer força nos músculos que protegem a área da lesão. 
Melhora o equilíbrio muscular. 
48 
 
FATORES QUE PODEM LIMITAR A FLEXIBILIDADE 
 
>> Congruências ósseas 
 
>> Rigidez da cápsula articular 
 
>> Ligamentos 
 
>> Tendões 
 
>> Músculos 
 
>> Pele 
 
>> Gordura corporal 
 
 Exemplo: olecrano: é a congruência do olecrano com a capsula articular 
(pode tratar); ligamento (há pessoas com mais rigidez); tendões (é mais 
trabalhável do que a congruência da área); pele (e ouras estruturas como a 
fáscia); gordura corporal: leva a limitação do movimento (exemplo: gordura na 
coxa, limita o movimento do joelho). 
 
COMPONENTES DA FLEXIBILIDADE 
 
Mobilidade: relacionado ao grau de liberdade de movimento da articulação 
 
> Quantidade (ADM) de movimento (flexibilidade da articulação); 
 
> Grau de componentes externos, como da articulação (ligamento, tendão). 
Exemplos: quadril e ombros (estruturas com mais graus de movimento); 
 
> Exemplo de comparativo entre próteses: nacional e importada. Esta justifica o 
custo maior pela vantagem do grau de rotação maior. 
 
Elasticidade: com referência ao estiramento elástico dos componentes 
musculares 
 
> Os componentes relacionados ao músculo e não da cápsula. 
 
Plasticidade: grau de deformação temporária que estruturas musculares e 
articulações devem sofrer, para possibilitar o movimento 
 
> Adaptações como um todo, exemplo da neuroplasticidade da pesquisa do 
macaco que teve o III dedo amputado. 
49 
 
> Exemplo do alongamento posterior: após 10 segundos sofre alterações na parte 
sensorial que comanda a plasticidade muscular. O receptor não contrai tanto o 
músculo e relaxa um pouco mais, a partir de 8 segundos há adaptações das fibras 
musculares ereceptores sensoriais. No primeiro estímulo de estiramento detecta 
que é prejudicial, após é que ocorre a acomodação. 
 
> Exemplo da acomodação que ocorre na piscina de água fria: no início os 
músculos começam a tremer para aquecer. 
 
Maleabilidade: modificações dos ligamentos, da pele, fruto das acomodações 
necessárias no segmento considerado 
 
> No exemplo do alongamento: com o tempo gera acomodação, maleabilidade 
do tecido. É diferente de trabalhar a fáscia. 
 
> A maleabilidade tem mais relação com mobilidade. A elasticidade e plasticidade 
se relacionam entre si. 
 
POR QUE AVALIAR? 
 
>> Prescrição de exercício adequados, evitando e prevenindo lesões musculo-
articulares 
 
>> Comparação pré e pós teste para adequar o treinamento 
 
> Por que? O sistema previne e evita lesões musculo-tendíneas, musculo-
articulares. 
 
CUIDADOS 
 
>> Realizar sempre no mesmo horário do dia 
 
>> Não realizar exercício antes do teste 
 
>> Explicar de forma clara o procedimento 
 
> Cuidados: há horários que tem mais flexibilidade. É o horário do corpo do 
indivíduo. Não aquecer antes do teste: está pensando em flexibilidade. 
 
TIPOS DE AVALIAÇÃO 
 
>> Lineares – distância em centímetros 
Exemplo: Sentar e Alcançar 
> Relacionado com a distância (cm, m). Teste do banco de Wells 
50 
 
>> Angulares – Resultados em graus 
Exemplo: Goniometria, Flexômetro 
 
>> Adimensionais – Resultados em pontos 
Exemplo: Flexiteste 
> Avalia graus de flexibilidade 
 
TESTE DE SENTAR E ALCANÇAR – BANCO DE WELLS 
(Wells & Dillon, 1952) 
 
 
> Entre 0 a 26cm: quanto mais longe mais flexibilidade. 
 
TABELAS DE REFERÊNCIAS 
 Feminino 
 
 
 Masculino 
 
0 cm 
 
 26 cm 
51 
 
GONIOMETRIA – RESULTADOS ANGULARES 
 
 
 
 
52 
 
 
 
FLEXÃO DO OMBRO GONIOMETRIA 
 
>> Sentado ou em pé com os braços ao longo do corpo 
 
>> Braço fixo: ao longo da linha axilar média do tronco 
 
>> Braço móvel: sobre a superfície lateral do úmero 
 
>> Eixo: próximo ao acrômio 
 
>> Ângulo: 0 0°a 180º 
 
>> Comando Verbal: leve seu braço para frente 
53 
 
 
 
 
 
 
 
54 
 
 
 
 
 
 
 
 
GONIÔMETRO PENDULAR – FLEXÍMETRO 
 
 
55 
 
> É mais preciso. É parecido com adipômetro, é preciso calibrar. 
 
Exemplo: 
 
 
Verificação da Rotação 
Externa de Ombro 
 
 
FLEXITESTE 
(adimensional) 
 
>> Avalia Mobilidade Passiva de 20 Movimentos Articulares 
(8 MMII 3 Tronco, 9 MMSS) – ideal é fazer no chão 
 
>> 0 – 4 Pontos 
 
>> Flexíndice 0 – 80 Pontos (na escala verifica a pontuação numérica em 5 níveis) 
A articulação vai ao extremo 
(Araújo, 1999) 
 
>> O especialista em medicina esportiva Cláudio Gil Araújo e o professor de 
educação física Roberto Pável um método simples e inédito de avaliação da 
flexibilidade, o Flexiteste 
 
56 
 
>> O flexiteste consiste em medir a mobilidade máxima de 20 movimentos, 
inclui as articulações do tornozelo, joelho, quadril, tronco, punho, cotovelo e 
ombro, sem aquecimento prévio 
 
>> Cada movimento é medido em uma escala de 0 a 4, no total de 5 níveis de 
flexibilidade 
 
>> O teste é aplicado pelo especialista que força o movimento nas articulações 
até o ponto máximo de amplitude, que é detectado devido à aumento da 
resistência mecânica ou relato de desconforto do avaliado 
 
>> O grau de flexibilidade é definido quando a amplitude alcançada é 
comparada com padrões de flexibilidade, que vão de 0 (flexibilidade 
praticamente inexistente) 1 (baixa) 2 (média) 3 (grande) e 4 (muito grande) 
 
>> O flexiteste permite que os graus alcançados em cada um de seus 20 
movimentos sejam somados para a obtenção do flexíndice que vai de zero a 
oitenta, sendo que os graus zero ou oitenta, segundo o especialista, nunca 
foram obtidos na prática 
 
>> “A tendência central da flexibilidade é o valor 2 (entre 2 e 3). Os valores 1 e 
3 são menos frequentes e os 0 e 4 são bastante raros", comenta Cláudio Gil 
 
>> Foram avaliadas 3 mil pessoas entre 5 e 85 anos, atletas e sedentários, que 
permitiram uma série de constatações sobre os padrões de flexibilidade da 
população brasileira 
 
>> A média de flexibilidade é semelhante entre meninas e meninos até os 6 ou 
7 anos, mas a partir dessa idade as mulheres começam a se tornar 
sistematicamente mais flexíveis que os homens 
 
>> A flexibilidade da criança se reduz drasticamente até a adolescência, dos 16 
até os 40 anos, a redução da flexibilidade se dá de modo mais lento 
 
>> A partir dos 40 porém, a queda da flexibilidade volta a se acelerar e recebe 
influência de outros fatores como padrão de atividade física e nível de saúde 
 
>> O treinamento físico da flexibilidade, porém, melhora a mobilidade em 
qualquer faixa etária 
 
>> A hipermobilidade (mais de 70 pontos no flexíndice é mais comum na 
infância e nas mulheres 
 
57 
 
>> Essa alta flexibilidade é exigida por algumas modalidades esportivas, como 
a ginástica olímpica ou o balé, mas, em outras modalidades, como o judô e o 
futebol, são alcançados desempenhos desportivos excepcionais com valores 
relativamente baixos em flexibilidade 
 
 
 
>> Flexiteste proposto por Pável e Araújo nos anos 70 é uma forma de avaliar a 
flexibilidade de uma pessoa por meio do flexiteste adaptado, proposto por 
Monteiro e Farinatti (apud Fernandes, 1998) 
 
>> Os seguintes procedimentos devem ser adotados para a realização deste 
teste: 
 
>> 1 º passo: providencie o material necessário para a realização do teste. Neste 
caso, um colchonete será necessário 
 
 O ideal é fazer no chão. Não precisa de muitos equipamentos; sem 
aquecimento. Capacidade de nível de flexibilidade “crua”; somente números 
inteiros. 
 
 
58 
 
 
 
>> 2 º passo: sem aquecimento, execute o protocolo para avaliar a flexibilidade 
articular de forma passiva máxima, através de 08 movimentos, no lado D do 
corpo, nas articulações do quadril, tronco e ombro, onde o avaliador deve 
movimentar o segmento avaliado até o seu limite, comparando o grau de 
amplitude de movimento ao gabarito de avaliação, dando o conceito 
 
>> 2 º passo: Cada movimento é retratado em graduações que variam de 0 a 4 
perfazendo um total de cinco valores possíveis de classificação 
 
>> Somente números inteiros podem ser atribuídos aos resultados, de forma 
que as amplitudes de movimentos intermediários entre duas gradações são 
sempre consideradas pelo valor inferior 
 
>> Recomenda-se que os movimentos sejam feitos lentamente até o ponto de 
aparecimento de dor ou grande restrição mecânica do movimento 
 
>> A seguir, temos uma breve descrição dos movimentos articulares do 
flexiteste adaptado: 
 
 1. FLEXÃO DO QUADRIL 
 
>> Avaliado: em decúbito dorsal, com os braços colocados 
naturalmente acima da cabeça, perna E estendida e D 
flexionada, tentando colocar a coxa sobre o tórax. 
 
>> Avaliador: em pé, usando sua mão D para manter o 
joelho E do avaliado estendido e com a mão E colocada no 
terço proximal anterior da perna D, Executando a flexão 
do quadril D do avaliado 
 
>> Observação: o avaliador se aproveita do peso do seu 
corpo para conseguir a amplitude máxima do mov., 
usando as duas mãos sobre a perna D do avaliado e o seu 
joelho D para manter a perna E do avaliado estendida. 
 
59 
 
Para alcançar as amplitudes dos valores 3 e 4 é preciso 
executar uma peq. abdução do quadril do avaliado. É 
importante evitar a rotação do quadril, que pode ser 
detectado pela perda de contato entre a nádega e o solo 
 
 
TESTE DE THOMAS: CONTRATURA EM FLEXÃO 
 
Avalia contratura em flexão do quadril 
 
Paciente flexiona um quadril e joelho 
em direção ao tórax e mantêm 
 
Teste +: membro estendido 
Eleva-se da mesa (estende). 
 
Paciente relata dor de distensão. 
 
 
> Flexão do quadril e da perna. No teste de Thomas não está pensando no ilíaco, 
iliopsoas, mas no nível de flexibilidade. Na imagem é considerado grau 4, é 
exceção. Ver se a perna estendida sobe ou não. 
 
 
 2. EXTENSÃO DO QUADRIL 
 
>> Avaliado: em decúbito ventral com os braços 
estendidos naturalmente à frente do corpo e com o joelho 
fletido>> Avaliador: posicionado lateralmente ao avaliado, 
agachado ou ajoelhado executando a extensão do quadril 
D do mesmo, colocando sua mão E por baixo do joelho D, 
e a mão D de modo a empurrar a crista ilíaca D do avaliado 
contra o solo 
 
>> Observação: a parte mais difícil deste mov. é manter a 
espinha ântero superior da crista ilíaca em contato com o 
solo. Não se considera a posição do pé. É útil pedir ao 
avaliado que inicie o mov., o que diminui a necessidade de 
emprego de força por parte do avaliado 
 
 
 
 
 
60 
 
 
 
 
 
TESTE DE ELY PARA M. RETO FEMORAL 
 
> Teste afere o nível de flexibilidade do grupo: estabilizar o quadril (sem levantar) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Objetivo 
Detectar contratura do músculo 
reto femoral 
Teste 
Paciente em decúbito ventral, 
flexiona-se passivamente o joelho 
do membro à ser examinado 
Resultado 
positivo 
Elevação da pelve na tentativa de 
reduzir a tração aplicada sobre o 
músculo reto femoral 
 
61 
 
 3. ABDUÇÃO DO QUADRIL 
 
>> Avaliado: em DL E, mantendo os braços estendidos 
acima da cabeça, a perna esq. deve estar estendida em um 
ângulo reto entre a coxa e a perna, mantendo ainda o pé 
em uma posição natural 
 
>> Avaliador: ajoelhado, tendo o corpo do avaliado entre 
suas pernas, executando o movimento de abdução do 
quadril dir., sua mão dir. é colocada na parte distal da 
perna e a esq. indiferentemente no terço distal da coxa ou 
no terço proximal da perna dir. do avaliado 
 
>> Observação: para alcançar os valores 3 e 4 é preciso que 
o avaliador recline um pouco o seu tronco, de modo a não 
limitar a amplitude. É importante não permitir a rotação 
do quadril. O ângulo reto entre o tronco e a coxa dir. 
corresponde ao valor 3 
 
 
 
TESTE DE OBER 
 
 Testar encurtamento do trato iliotibial 
 
 Paciente em decúbito lateral, terapeuta abduz e estende passivamente 
o quadril (com o joelho flexionado ou estendido) e solta 
 
Teste +: 
 
– Membro inferior permanece abduzido mesmo estando os músculos relaxados 
 
– Contratura do Tensor da fáscia lata 
 
> Teste de Ober: tensor da fáscia lata. Aplicação é apurar a musculatura anterior 
 
 
62 
 
 
 
 4. FLEXÃO DO TRONCO 
 
>> Avaliado: em DD com os quadris encostados a uma 
parede e as pernas completamente estendidas, 
assumindo um ângulo reto com o tronco. As mãos devem 
estar entrelaçadas na altura da nuca 
 
>> Avaliador: ajoelhado por trás do avaliado, com suas 
mãos nas suas costas, executando a flexão do tronco 
 
>> Observação: o avaliado inicia o movimento, para 
diminuir o emprego de força pelo avaliador. O avaliador 
colocar suas mãos espalmadas na escapula e na axila, 
encostar bem as nádegas na parede, assim como evitar a 
flexão dos joelhos. Quando apenas deslocar se do solo a 
coluna cervical temos o valor 1; para a lombar 3 e com a 
superposição completa entre tórax e coxas, 4. no caso em 
que o avaliado sequer assuma a posição inicial, atribuímos 
o valor 0 
 
> Duas modalidades : indivíduo com a perna na parede 
 : indivíduo sentado (similar ao banco de Wells) 
> Teste da flexibilidade dos isquiotibiais 
 
 
63 
 
 5. FLEXÃO LATERAL DO TRONCO 
 
>> Avaliado: em DV com ambas as pernas estendidas e as 
mãos entrelaçadas na nuca 
 
>> Avaliador: a mesma do movimento anterior, exceto 
que para facilitar a flexão é desejável que sua mão D seja 
colocada no braço D do avaliado 
 
Observação: tal como nos outros movimentos do tronco o 
avaliado deverá iniciar o movimento, orientar se pela 
linha da coluna quando executar o movimento de 
indivíduos com as costas descobertas. O movimento 
deverá ser realizado sem que o avaliado faça uma 
extensão da coluna, manter o tórax rente ao solo 
 
> Pode fazer elevação e fazer movimento; fazer no chão. Há outras formas, como 
em “balasana” para verificar o encurtamento. 
 
 
 
 6. EXTENSÃO + ADUÇÃO POSTERIOR DO OMBRO 
 
>> Avaliado: em DV com as pernas estendidas e os braços 
abduzidos e estendidos, com as palmas das mãos voltadas 
para o solo 
 
>> Avaliador: a mesma do movimento anterior, segurando 
com suas mãos as palmas das mãos do avaliado e 
executando o movimento 
 
>> Observação: quando existe um ângulo reto entre os 
braços e o corpo do avaliado, temos o valor 2. Quando há 
superposição dos punhos valor 3 e de cotovelos valor 4 
 
 
 
64 
 
> Teste da bursa do ombro: a conclusão se consegue fazer é que a bursa está 
preservada. Não é indicada para lesão na região anterior. 
 
 
 
 
 7. ADUÇÃO POSTERIOR À PARTIR DA ABDUÇÃO DE 
180º NO OMBRO 
 
>> Avaliado em pé, com o tórax colocado contra uma 
parede e o braço D em adução posterior a partir da 
abdução de 180 no ombro 
 
>> Avaliador: em pé, atrás do avaliado, apoiando o tórax 
deste contra a parede com sua mão e executando o 
movimento com a D 
 
>> Observação: quando o braço D do avaliado está 
paralelo ao eixo longitudinal do seu corpo temos o valor 1, 
e quando o cotovelo D se encontra sobre a linha mediana 
do corpo, o valor 2 
 
 
> Qualquer bloqueio da articulação do ombro impede de realizar esse 
movimento. Foi desenvolvido por um avaliador físico para testar a flexibilidade e 
amplitude para trabalho. 
 
 
 
65 
 
 8. EXTENSÃO POSTERIOR DO OMBRO 
 
>> Avaliado: a mesma do movimento extensão+adução 
posterior do ombro, mas os braços não são abduzidos 
 
>> Avaliador: a mesma do movimento extensão+adução 
posterior do ombro, podendo segurar as mãos ou o terço 
distal dos antebraços do avaliado 
 
>> Observação: o avaliador deve assumir a posição 
equivalente ao zero, com os braços do avaliado sem 
qualquer abdução, realizar este movimento de modo 
lento, reduzindo assim o risco de luxação 
 
 
 
3º PASSO: DE ACORDO COM A TABELA ABAIXO, AVALIE O NÍVEL DE 
FLEXIBILIDADE MUSCULOESQUELÉTICA DO INDIVÍDUO 
 
 
 
* Ver como eles são realizados e testes de força, dúvidas sobre avaliação postural 
 
 
 
 
66 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
1 2 
67 
 
 
 
 
02.05.2019 
AULA 11 
 
 TÓPICOS ABORDADOS 
 
> Exemplos : 1 precisão não é boa, mas é acurado 
 : 2 a acurácia é 0, só precisão 
 : 3 é preciso e acurado 
 
> No 1: para chegar ao 3 é preciso ser mais habilidoso. Talvez mesmo com treino 
não chegue a ter habilidade (falta algum elemento perceptivo) 
 
> No 2: por alguma razão não consegue identificar o alvo (falta percepção do que 
precisa realizar). É o famoso teimoso, pois é desordenado 
 
> Capacidade: recrutar as unidades motoras 
 
> Capacidade física: é preciso avaliar/ associar as 2 forças 
 
> Lembrar do teste com linhas: a capacidade é acertar o alvo, a precisão/ acurácia 
é chegar até a linha, ou não ultrapassá-la muito. 
 
 
3 4 
68 
 
Observação: o tempo no sistema íntegro (capacidade preservada) não costuma 
variar para alcançar o tipo e está relacionada á capacidade de recrutar as 
unidades motoras. É apurável e não varia entre indivíduos íntegros, pode alterar 
no idoso, por exemplo. Conclusão: é possível trabalhar em níveis submáximos. 
 
> Teste de contração muscular 
> Flexibilidade 
 
 
 
 
 
 
 
 
Vértebras coladas/ fundidas: ausência de flexibilidade que gera dor 
e não está bem definida as causas. A capacidade de flexibilidade 
desaparece e outras aparecem. Isso afeta a precisão/ acurácia. 
 
 
 
 Imagem: garota com provável frouxidão ligamentar, porém com 
ligamentos íntegros, tem suscetibilidade à luxações. 
 
 
 Imagem: garota acima do nível fisiológico, porém em um sistema íntegro. 
Nessa capacidade é nível 3. 
69 
 
COMPONENTES DE FLEXIBILIDADE 
 
> Maleabilidade: o sistema, a princípio, limita para evitar lesão dentro do limite 
da capacidade. Se houver alteração sensorial e motora é preciso investigar qual 
não está íntegro. 
 
 TIPOS: 
> Banco de Wells: objetivo é alcançar um limite. O homem é menor na tabela, o 
componente de maleabilidade nas mulheres é maior. O nível de precisão é 
melhor do que o teste de flexão de troco. 
 
> Flexiteste: fazer teste de Thomas para ver se há contratura. 
 
> Verificar os 4 componentes. 
 
AVALIAÇÃO DAS APTIDÕES FÍSICAS>> Aeróbio 
>> Anaeróbio 
>> VO 2 Máx 
 
 TÓPICOS: CAPACIDADES FÍSICAS 
 
>> RESISTÊNCIA AERÓBIA 
Capacidade de resistir a um longo período de tempo na execução de uma 
atividade (baixa intensidade – grande volume) 
> Resistência aeróbia: uso de O2 para realizar movimento por longo período. 
Exemplo da maratona 
 
>> RESISTÊNCIA ANAERÓBIA (LÁTICA E ALÁTICA) 
 Capacidade de realizar esforço de alta intensidade e curta de duração 
> Na alática não utiliza O2 
 
>> VO2Máx 
Quantidade máxima de energia que pode ser produzida pelo 
metabolismo aeróbio por determinada unidade de tempo 
> Relação do volume máximo de O2 que pode captar, quem tem volume máximo 
maior tende a captar mais O2. 
 
 VIAS METABÓLICAS – ATP 
 
>> Três vias metabólicas geradoras de ATP são importantes para a fibra 
muscular: 
 
70 
 
1) Sistema ATP-creatina-fosfato (ATP-CP ou anaeróbia alática) – não usa O2 
 
2) Via Glicolítica – Glicólise (anaeróbia lática) – não usa O2 até certo ponto 
 
3) Cadeia de Fosforilação Oxidativa (aeróbia) – totalmente aeróbica, usa o 
piruvato ao não se converter em lactato 
 
 
 Gráfico: a linha verde cruza no início com as demais. Na origem do tempo 
da linha vermelha é muito rápido e também se esgota rápido (20 a 30 segundos), 
não dá tempo de chegar a usar aeróbico, então usa as substâncias que estão livres 
na corrente sanguínea e músculos. Para trajeto longo é necessário produzir 
energia. 
 
 1) SISTEMA ATP-CP (ANAERÓBIA ALÁTICA) 
 
> Perde 1 fosfato e 1 creatina, e gera 1 ATP a cada ciclo: 
 
 
O átomo de fósforo, liberado pela hidrólise da molécula de fosfato de 
creatina, se liga a uma molécula de ADP para a ressíntese da molécula de 
ATP 
71 
 
 2) VIA GLICOLÍTICA (ANAERÓBIA LÁTICA) 
 
> Produz 4 ATPs e saldo de 2 ATPs: 
 
Após gastar 2 moléculas de ATP, produzir 2 moléculas de piruvato e 4 
moléculas de ATP, terá como saldo a produção de 2 moléculas de ATP 
 
 
 3) FOSFORILAÇÃO OXIDATIVA (AERÓBIA) 
 
> Com uso de íons H+ não deixa o sangue ficar ácido. O nível de H+ em excesso 
gera dor. Ante a queda do nível de lactato estava associado à queda de 
desempenho (silogismo). Na verdade, é utilizado no processo de geração de 
energia. O que degenera é a prática de atividade pelo indivíduo que não está 
adaptado. 
 
 
Não gera ATP por si só, mas gera GTP, NADH e FADH2, transporte de 
elétrons gerando ao final, 38 moléculas de ATP, eficiência 19 vezes maior 
que a glicólise. Principal diferença: utilização do O2 
72 
 
 DESEMPENHO ANAERÓBIO 
 
> As vias trabalham juntas, mas nessa há um pico de produção de ATP-CP: 
 
 É fruto da ressíntese de ATP a partir da transformação de glicose sem a 
utilização do oxigênio 
 
> O suprimento de ATP é feito a longo prazo: 
 
 “É a habilidade do organismo humano em suprir aerobicamente o 
trabalho muscular associado à capacidade dos tecidos em utilizar o oxigênio na 
sustentação do esforço físico” 
(GUEDES, GUEDES, 2002) 
 
CAPACIDADES FÍSICAS E VIAS ENERGÉTICAS 
> Substitui o ácido lático por lactato: 
 
> Lembrar que o coração também é músculo e sofre os efeitos. 
73 
 
VOLUME MÁXIMO DE OXIGÊNIO (VO2 MÁX) 
 
 Denadai (1995) observa que a capacidade do ser humano para realizar 
exercícios intensos de média duração depende principalmente do metabolismo 
aeróbio sendo um dos métodos mais utilizados para avaliar a capacidade 
aeróbia, o VO2Máx 
 
 O VO2Máx é a quantidade máxima de energia que pode ser produzida 
pelo metabolismo aeróbio por determinada unidade de tempo (DENADAI, 2000) e 
representa a mais alta captação de oxigênio alcançada por um indivíduo 
respirando ar atmosférico ao nível do mar 
(ASTRAND & RODHAL, 1980) 
 
> Método mais utilizado para avaliar. Relaciona a quantidade máximo que produz 
pelo metabolismo aeróbio e a capacidade de captação pelo pulmão: 
 
VO2MÁX 
 
 É a quantidade máxima de oxigênio que seu organismo consegue retirar 
(absorver) da atmosfera, transportar até a musculatura e utilizar na produção 
de energia durante a realização de um exercício físico que gradualmente atinge 
a exaustão. Pode ser medido em termos absolutos (l.min) ou termos relativos 
(ml.kg-1.min-1) 
 %  Relativa Nº  Absoluta 
 
 Imagem: limite é chegar a exaustão com volumes maiores chega mais 
rapidamente; volumes menores demora mais para chegar na exaustão. 
 
TERMOS ABSOLUTOS: (l. min) – litros por minuto 
 
 Capacidade aeróbica bruta, ou seja, a quantidade total de O2 que o 
indivíduo consegue utilizar na realização de uma atividade 
 
 Através desta unidade de medida não podemos comparar indivíduos 
quando utilizamos a corrida, pois estamos carregando o nosso peso, e isso deve 
ser levado em consideração 
74 
 
 Pessoas mais pesadas apresentam uma maior necessidade de O2 para 
transportar o seu corpo para uma mesma distância que um indivíduo mais leve 
 
> Absoluto: pessoa que desloca massa maior tende a usar volume de O2 maior. 
Cada indivíduo tem um volume. 
 
> Quantidade total de O2 que consegue utilizar na atividade (se faltar não 
consegue realizar por muito tempo) pode se modificar para mais ou para menos. 
Exemplo: quantidade medida em uma corrida. 
 
> Trabalha com padrões: biotipos (gênero, peso corporal) 
 
 
 
TERMOS RELATIVOS: 
(ml.kg-1.min-1) – mililitro por kg de peso corporal por minuto 
 
 É possível estabelecer uma relação entre o VO2max em l.min e 
ml.kg1.min-1 sendo apenas necessário saber o peso corporal do avaliado. Esta 
unidade de medida traduz a real performance do indivíduo. 
 
 
75 
 
EXEMPLOS: RELATIVO PARA ABSOLUTO 
 
Peso: 80 kg 
VO2max: 35 ml.kg-1.min-1 (relativo) 
Qual seria o VO2max em l. min 
(absoluto)? 
Resolução: 
Peso kg x VO2max ml.kg-1.min-1 
 1000 
80 x 35 = 2,8 l.min 
1000 
 
Exemplo: começa pelo peso e divide por 1000 ml. 
 
EXEMPLOS: ABSOLUTO PARA RELATIVO 
Peso: 55 kg 
VO2max: 3,5 l.min 
Qual seria o VO2max em ml.kg-1.min-1? 
Resolução: 
1000 x VO2max l.min 
Peso kg 
1000 x 3,5 = 63,6 ml.kg-1.min-1 
55 
 
Exemplo: em um teste de esteira obtém-se o valor absoluto para comparar tem 
que passar para relativo. No caso acima, o 3,5 L/min é o “balde” que utiliza na 
atividade. Começa por 1000ml e divide pelo peso. 
 
VO2MÁX BASEADO NA FREQUÊNCIA CARDÍACA 
 
> É similar ao IMC é pobre em comparação a uma espirometria. Obter os dados 
da Frequência Cardíaca em Repouso e Frequência Cardíaca Máxima. 
 
 A forma mais rápida e simples de mensurar o VO2Máx é mensurando as 
frequências cardíacas (FC) de REPOUSO e MÁXIMA 
 
 Calculando a FC de Repouso: 
 
✓Mensure os batimentos cardíacos na artéria radial (antebraço) ou na artéria 
carótida no pescoço (abaixo do maxilar) 
 
✓ Marque 60 seg. no relógio e conte o número de batimentos para determinar 
a frequência cardíaca de repouso por minuto (bpm) 
 
 
76 
 
VO2MÁX BASEADO NA FREQUÊNCIA CARDÍACA MÁXIMA 
 
FCMáx = 220 – idade 
 
EXEMPLO: 
Indivíduo com 25 anos de idade 
 
FCMáx = 220 – 25 
FCMáx = 195 bpm 
 
 
VO2MÁX BASEADO NAS FREQUÊNCIAS CARDÍACAS 
 
> Usar a fórmula: mL/Kg/min = é relativo, a multiplicação por 15 é dado da 
equação. A fórmula pode aparecer ainda ml.Kg.min-1 = também é relativo. 
 
Fórmula mais simples para determinar o VO2Máx: 
VO2Máx (mL/kg/min) = 15 x (FCMáx / FCRepouso) 
 
Exemplo: 
Indivíduo com 25 anos, FCMáx 195 bpm e FCRepouso de 80 bpm 
VO2Máx = 15 x (195/80) 
VO2Máx = 15 x 2,4375 
VO2Máx = 36,562 mL/kg/min 
 
 
TESTE DE COOPER 
 
 O teste de campo mais popular para adultos é o teste de Cooper (corrida 
de 12 min. ou percorrer 2,4 km). 
 
 Testes de campo tem como fundamento a relação linear que existe entre 
consumo de oxigênio (VO2Máx) e a velocidade da corrida 
 
 A duração de 12 min representa um princípio que tenta maximizar a 
chance de a pessoa estar correndo a uma velocidade exigindo 90-95% 
(VO2Máx) e minimiza a contribuição energética das fontes anaeróbicas 
 
 O objetivo é determinar a velocidade média que pode ser mantida ao 
longo ou da distância 
 
PERCORRER A MAIOR DISTÂNCIA POSSÍVEL DURANTE 12 MIN. 
CAMINHANDO OU CORRENDO 
 
77 
 
> Teste Cooper paracorrida: percorrer 12 minutos ou 2,4km. Se conseguir atingir 
essa meta é sinal que trabalhou entre 90% a 95% do VO2 máximo. Serve para 
verificar quantos metros consegue correr a 70% do VO2 máximo. 
 
TESTE DE 12 MINUTOS 
 
 Pode-se obter a intensidade em função da equação a qual determinou o 
nível de condicionamento. Existem modelos para corrida, natação e ciclismo 
(Cooper) 
 
 
Exemplo: Jovem 25 anos, 80kg percorreu a distância de 2500m em 12 min., 
numa pista de 400m. 
 
 VO2 max = (D – 504,1)/44,9 
Correr e caminhar = (2500 – 504,1) / 44,9 
 = 44,45 ml/kg/min. 
 
Natação VO2máx = (D – 504)/45 
 
Ciclismo VO2máx = (D x 0,9)2 x 0,19833 x 7 - 1,5 (D em Km/h) 
 
Observação: variações do dado da equação na fórmula é importante saber para 
outros testes: nos livros pode encontrar 44,8; 45 (mais para natação); 44,9 (é o 
mais usual). São autores diferentes. 
 
 VO2Máx maior ou igual que 44 ml/kg/min-1 para homens e 33 ml/kg/min-
1 para mulheres são recomendados como indicadores de boa saúde 
 
> Nesse exemplo quem percorreu 2,5km está dentro dos parâmetros. Ver na 
tabela a evolução e considerar a idade. 
 
78 
 
 Em conjunto com a idade do indivíduo também pode ser utilizado em 
outros estudos científicos que favorecem a indicação de riscos no 
desenvolvimento de doenças. A Universidade da Califórnia elaborou uma 
tabela que, através da idade e do VO2Máx pode aferir a possibilidade de um 
indivíduo em idade laboral ativa, desenvolver obesidade 
 
 Exemplo: indivíduo de 20 anos, com VO2Máx de 52,47 ml/kg/min 
 
 
 
 
PORCENTAGEM DO VO2MÁX 
 
Exemplo: Um atleta percorre 4000 metros em 12 minutos. 
 
VO2máx = (4000-504,1) / 44,9 = 77,85 ml.kg.min-1 
 
 Para o cálculo do consumo de oxigênio percentual em relação ao 
consumo máximo de O2, se eu quiser saber quanto é 80% do VO2máx eu 
multiplico o VO2máx X 0,8 (77,85 X 0,8 = 62,28%). Se for 60%, VO2máx X 0,6... 
 
VO2 % = VO2 máx em X% 
100 
 
 De posse do consumo de oxigênio percentual, inverte-se a fórmula de 
Cooper para se achar a distância a ser percorrida em 12 min. nesse percentual 
escolhido do consumo máximo de oxigênio: 
 
TESTE DE 12 MIN. 
 
 d = VO2 % X 44,9 + 504,1 onde d = distância em metros 
 
 Encontrada a distância a ser percorrida em 12 min. procuramos a 
distância a ser percorrida em 1 min. Que passará a ser uma constante de 
Intensidade de Trabalho (IT) p/ o cálculo do tempo necessário para se percorrer 
qualquer distância nesse percentual do consumo máximo de oxigênio: 
d / 12 = IT 
79 
 
 Ex.: Uma atleta percorre 3200 metros no teste de 12 min. 
 
 Qual será seu consumo máximo de oxigênio? Qual será a intensidade de 
trabalho para 80% de seu VO2max? Qual será o tempo necessário para percorrer 
10 km nessa intensidade de trabalho? 
 
 Para encontrarmos o consumo de oxigênio utilizamos a fórmula de 
Cooper: (3200-504,1) / 44,9 = 60,04 --> VO2máx = 60,04 ml.kg.min-1 
 
 Agora inverte-se a fórmula de Cooper para obter-se a distância a ser 
percorrida em 12 minutos em um consumo de oxigênio de 80% do consumo 
máximo --> 80%VO2 = 60,04 X 0,8 --> 80%VO2 = 48,03 --> d = 48,03 X 44,9 + 504,1 
= 2.660,6 mts em 12 min 
 
 Para encontrarmos a Intensidade de Trabalho (IT) basta dividirmos a 
distância encontrada por 12 min: IT= 2.660,6 / 12 IT=221,72 m.min-1 
 
> No exemplo: 4000 metros de corrida. Como trabalhar o paciente voltando de 
lesão no parâmetro de 80% do volume máximo de VO2. 
 
> Inverter a fórmula para chegar na distância precisa em 12 minutos (inverter = 
colocar + 504,1 no lugar de – 504,1. No exemplo chega a 2.660,6 metros para 
correr em 12 minutos (= esse é de 80% para corrida, os 100% = 3.200 metros). 
 
 Conhecendo-se a Intensidade de Trabalho e sabendo-se que ela reflete a 
distância percorrida em 1 minuto, ao dividirmos qualquer distância pela IT, 
teremos o tempo necessário para percorrê-la nessa intensidade: 10.000 / 
221,72 = 45 min 
 
 
 
80 
 
 
 
 
 
 
09.05.2019 
AULA 12 
 
REVISÃO 
 
> VO2 Máximo: Quantidade de volume de ar que consegue armazenar nos 
pulmões (capacidade máxima) com objetivo de realiza determinada atividade. 
 
81 
 
> A importância da avaliação para o momento da reabilitação é que serve para 
definir a intensidade da atividade. 
 
 TERMOS ABSOLUTOS 
> Unidade Litros/ minuto 
 
 TERMOS RELATIVOS 
> Unidade mililitros/ peso corporal/ minuto 
 
Observação: se tiver um volume igual, mas massa diferente, há diferença no gasto 
energético 
 
> Trabalhar em termos relativos, como 60% da capacidade corporal 
 
 AFERIR 
 
> Frequência Cardíaca de Repouso : artéria radial 
 : artéria carótida 
 
 Exemplo: 
> Idade : 21 anos : 220 – 21 = 199 bpm 
 
 Aplicar a fórmula mais simples: ml/ kg/ min: 
 > VO2 máximo = 15 X (FC máxima X FC repouso) 
 > VO2 máximo = 15 X (199/ 21) 
 > VO2 máximo = 2,4875 = 37,3125 
 
 Esse resultado é uma estimativa sem fazer o teste de cooper. 
 
 Exemplo: paciente cardíaco pós-operatório não pode fazer teste de 
cooper, o indicado é fazer o cálculo para estimar. 
 
> Teste de cooper é feito para descobrir o VO2 máximo. Padrão = 2,4km em 12 
minutos é o parâmetro para chegar entre 90% a 95% do VO2 máximo. Refazer os 
testes para averiguar a evolução. 
 
 Exemplo: atleta 77,85 ml/ kg/ min = tem capacidade maior, significa que o 
volume de perfusão nos tecidos é maior. E assim demonstra que o indivíduo tem 
capacidade mediana para atividade cardiorrespiratória. 
 
 No teste de Frequência Cardíaca, segundo a tabela, o atleta estaria 
próximo do excelente, 52, 47: 
 
 
82 
 
 
 
 
 Nesse caso, poderia chamar de excelente o resultado de 52,47 ml/ kg/ min, 
por causa da idade = 20 anos. 
 
 Teste de 12 minutos: 
 
 VO2 máximo = (D – 504,1) 44,9 
 Não muda. É diferente da Frequência Cardíaca 
 
 
REVISÃO: 2 formas de obter o VO2 máximo: 
 
1) Frequência Cardíaca: VO2 máximo: 15 (FC máxima X Frequência repouso) 
> Repouso 
> Idade 
> Fórmula 
 
2) Teste Cooper (12 minutos): 2,4km (2.400m) 
> D – 504,1/ 44,9 
 
 O teste de cooper é mais sensível, mas são grandezas diferentes. 
 
 Trabalhar com 80% do VO2 máximo: quer dizer, tirar 20% do VO2 máxima 
dele. Na fórmula substituir por 0,8 = 77,85 X 0,8 = 62,28% = 80% 
É o valor subtraído 20%, pois 100% = 
77,85 ml/ kg/ min. 
 
TESTE DE 12 MINUTOS A 3.200M (ESTÁ ACIMA DE 2,4KM DO TESTE DE COOPER) 
 
1º) Encontrar o consumo de oxigênio pela fórmula de Cooper, dado que o VO2 
máximo = 60,04 ml/ kg/ min: 
 
 Fórmula : (D – 504,1)/ 44,9 
 : (3200 – 504,1)/ 44,9 
 : 2.695,8/ 44,9 => 60,04 ml.kg.min 
83 
 
2º) Encontrar a distância a ser percorrida em 12 minutos, a 80% do consumo 
máximo: inverter a fórmula de Cooper: 
 
 Fórmula : D = VO2% X 44,9 + 504,1 (fórmula invertida) 
 : D = (80% VO2%) X 44,9 + 504,1 (para 80%) 
 : D = 48,03 X 44,9 + 504,1 
 : D = 2.660,647 metros em 12 minutos 
 
> 2.660,6 metros em 12 minutos => esse resultado garante que essa distância ele 
irá trabalhar em 80% da VO2 máxima. 
 
 QUAL INTENSIDADE? iT = intensidade de trabalho, basta dividir a distância 
por 12 minutos para chegar na distância percorrida em 1 minuto: 2.660,6/ 
12minutos = 221,72m.min 
 
 QUAL TEMPO PARA ATINGIR A META ESTIPULADA: dividir a meta pela 
intensidade de trabalho (que equivale a distância de 1 minuto): 
 Exemplo: fixar 10.000 (meta) 
 Fórmula: 10.000/ 221,72 = 45 minutos 
 
 CONVERSÃO : Relativo  Absoluto 
 : Absoluto  Relativo 
 
 ABSOLUTA  RELATIVA: adicionar 1000 X “?” l.min 
 peso (kg) 
 CÁLCULO: 
> Peso = 55kg 
> VO2 máximo = 3,5 litros/minuto X 1000 
> 1000 X 3,5 l/m => 63,6 ml.kg.min 
 55 
 
 RELATIVA  ABSOLUTO: dividir por peso (kg) X “?” ml.kg.min 
 1000 
 CÁLCULO: 
> Peso = 55kg 
> VO2 máximo = 37,33 ml.kg.min 
> 55 X 37,33 => 2,05 l.min Quantos litros cabem no pulmão* 
 1000 
 
 Os testes Cooper e Frequência Cardíaca são relativos*** 
 
1) Absoluto = litros/ minuto (valores mais baixos: 2, 3...) 
2) Relativo = mililitros/ kilo/ minuto (valores mais altos: 20, 30...) 
84 
 
 CÁLCULOS: o mais comum é a conversão do absoluto para relativo: 
>Peso = 50kg 
> VO2 máximo = 3,2 l/ min 
> 1000 X 3,2 => 64 ml.kg.min 
 50 
 
> Para converter relativo para absoluto é só inverter peso e 1000 
 
 CALCULE VO2 máximo (Frequência Cardíaca) 
 VO2 máximo (ml. Kg. min) = 15 X FCm / FCr => 15 X (199/21) => 37,3125 
 
 
CÁLCULO DO SLIDE: TESTE DE 12 minutos: 
 
1º) Identificar os valores: JKM, 64 anos, pós 2 dias de cirurgia cardíaca, calcule 
VO2 máximo: (FC máxima: 220 – 64 = 156): precisa FC repouso (60 bpm) + idade 
(64): 
 15 X (156/ 60) => 15 X 2,6 => 39 VO2 máximo O paciente não vai correr, 
portanto, 39 na fórmula equivale ao valor relativo: 39 ml.kg.min: 
 
 D – 504,1/ 44,9 = 39 
 D – 11,2271 = 39 
 D = 39 + 11,2271 => 50,2271 metros 
 
2º) Apurar a fração de 60% => 39 X 0,6 => 23,4 ml.kg.min Esse valor aplicar na 
fórmula para encontrar a distância: 
 
 23,4 X 44,9 + 504,1 = D 
 1.050,66 + 504,1 = D 
 D = 1.554,76 metros 
 
 Para chegar na intensidade de trabalho, dividir por 12 minutos: 
 = 129,56 metros. minuto 
 
 Para chegar ao tempo gasto ao percorrer 1 km, basta dividir 1.000 metros 
pela iT = 1000 => 7,71 = 8 minutos 
 129,56 
 
 Para chegar ao trabalho no tempo de 10 minutos, basta multiplicar 10 pela 
iT: 10 X 129,56 => 1.295,6 metros 
 
 Para chegar aos 12 minutos: 12 X 129,56 => 1.554,72 
 
85 
 
16.05.2019 
AULA 13 
 
REVISÃO 
 
 IDENTIFICAÇÃO DOS LIMITES FISIOLÓGICOS 
 
 LACTATO 
> É um subproduto da via glicolítica. A expressão ácido láctico caiu em desuso, 
hoje está associada a queda de desempenho. 
 
 VIAS METABÓLICAS: 
> Glicose: produto final produz 2 ATP: 
 
 O produto 2 piruvato de cada ciclo pode ir para: 
 
1) Mitocôndria (respiração celular e geração de energia); 
2) Converte em lactato (energia sem O2); 
3) Etanol (biologia) 
 
 2 piruvato quando há O2 no corpo converte em AcetilCoA 
 
 Na atividade física aumenta a demanda por O2 (aumento da Frequência 
Respiratória), quando chega no platô a capacidade de disponibilidade de O2 
diminui, nesse ponto o piruvato entra para se transformar em AcetilCoA. 
 
 
① 
② 
86 
 
① Via Glicolítica Anaeróbia < alática  AcetilCoA 
 < lática  Lactato 
 
② Fosfoliração oxidativa (O2): O2 está baixo, a produção não está 
respondendo a demanda, passa a usar o lactato 
 
Observação: O O2 em quantidade alta no corpo, o piruvato se transforma em 
AcetilCoA 
 
PONTO DE DEFLEXÃO 
 
> Aumento da Frequência Respiratória inicia o aumento do lactato (ele era 
suspeito, mas não o culpado pela queda de rendimento). Ao invés de prejudicar 
ele auxilia o desempenho antes de chegar o limite de queda. O atleta tem uma 
produção mais equilibrada e o limite de desempenho é mais elevado, o 
organismo é adaptado (aditivado). 
 
 Portanto, o lactato é um subproduto importante para manutenção do 
desempenho. 
 
 GRÁFICO LACTATO 
 
 TESTE LACTATO 
 
 Imagem: lactímetro. Para aferir a produção do indivíduo. 
 Velocidade para teste inicial, e ao longo da atividade faz novas coletas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PIRUVATO

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