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7 ANO - MOD 32 - CIDADES IORUBA E O IMPERIO DE OYO

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CIDADES IORUBA E O IMPERIO DE OYO
No século XII, surgiram em regiões da África 
Ocidental – nos atuais territórios da Nigéria e do 
Benin, próximo ao Golfo da Guiné – várias cidades-
Estado que agrupavam povos de língua iorubá.
Módulos 32
177
Segundo tradições orais, cidades iorubás, como Irê, Akure e
Ondo, teriam sido fundadas pelos descendentes de Odudua,
também conhecido como Oduduwa, uma das principais
divindades dos iorubás, que representa a terra.
Entre 1400 e 1835, as cidades iorubás exerceram grande
poder na África Ocidental. Ao contrário do Reino do Mali e do
Reino Songhai, que constituíram grandes impérios com base
em uma forte centralização política, os iorubás
desenvolveram um sistema que fornecia mais poderes às
cidades, possuidoras de autonomia política (cidades-Estado).
Dessa forma, é possível afirmar a existência de
pequenos reinos iorubás, consolidados em
cidades-Estado que alcançaram largo
desenvolvimento.
As duas cidades mais importantes da região
foram Ifé, grande centro religioso governado por
um líder que recebia o título de oni; e Oyo, centro
que exercia grande influência política e
econômica, governado por um líder que recebia o
título de alafin.
Existem indícios arqueológicos de que Ifé, um
dos mais antigos reinos do sul da região do
Sahel, foi construída em meados do século VI,
cercada por pequenas aldeias agrícolas. Alguns
especialistas, entretanto, entendem que Ifé
teria sido fundada entre os séculos IX e XII.
Com o passar do tempo, a cidade tornou-se um
importante centro, em razão do
desenvolvimento da metalurgia do ferro e de
sua localização privilegiada como posto
comercial entre a floresta, a savana e o litoral,
onde eram comercializados produtos como
marfim, dendê, pimentas, sal, peixes, ouro,
escravos entre outros.
Ifé também era conhecida por ser um importante
centro religioso, que recebia tributos e
congregava outras cidades-Estado em sua área de
influência, as quais reconheciam a supremacia
dos reis de Ifé e procuravam legitimar seus
poderes, traçando “árvores genealógicas” que
remontavam ao fundador Odudua.
As cidades-Estado que formavam o reinos se
organizavam em torno do poder central e
estavam subordinadas à autoridade do oni. O
poder do soberano respeitava os limites da
ocupação compartilhada do território e a
obediência a um conjunto de leis comuns.
Como centro cultural, a cidade de Ifé abrigava
artesãos e artistas que produziam imagens de
bronze, cobre e terracota. Em geral, eram
confeccionadas figuras humanas que
representavam, provavelmente, reis e
cortesãos, decorados com panos e contas,
além de sinais e linhas faciais.
Apesar de continuar a figurar como importante
centro religioso, Ifé sofreu um grande declínio
econômico a partir do século XVI, sendo
substituída por Oyo nos arranjos comerciais
entre as regiões da floresta e da savana
O Reino de Oyo teria sido criado por Oraniã, um
descendente de Odudua, auxiliado pelos povos nupes e
baribas.
Segundo lendas, o fundador Oraniã tornou-se o primeiro rei
de Oyo, que foi posteriormente governado por Xangô, mais
tarde transformado em uma divindade, conhecido como
orixá da justiça e senhor dos raios.
Acredita-se que Oyo tenha sido criado entre os séculos XI e
XIII. No final do século XV, já havia se tornado um poderoso
reino com influência sobre diversas cidades-Estado da
África Ocidental, notabilizando-se por sua importância
comercial e por seus trabalhos em couro.
IMPERIO DE OYO
A partir do século XVII, Oyo passou a exercer um papel
de liderança política entre os iorubás.
A organização política do Reino baseava-se na
obediência ao rei, também chamado de alafin,
considerado detentor de um poder sagrado e derivado
dos orixás, aos quais se uniria depois de morto.
O alafin possuía um exército de soldados profissionais e
escravos à sua disposição, administrava a justiça,
cobrava impostos dos reinos vizinhos e podia determinar
a pena de morte quando desejasse.
As outras linhagens patriarcais, submissas a ele, formavam
comunidades com moradias delimitadas por muros,
compondo espécies de bairros organizados por um chefe.
As atividades econômicas desenvolvidas em Oyo eram a
cavalaria, a metalurgia, a tecelagem e, principalmente, o
comércio.
Os artesãos estavam organizados em várias corporações
(escultores, tecelões, ferreiros, sapateiros, ourives,
serralheiros) e seus mercados se destacavam pela grande
quantidade de mulheres às quais era reservada a venda de
produtos
Quando os portugueses atingiram o Golfo da 
Guiné, encontraram reinos antigos e poderosos, 
com cidades Estado organizadas por povos de 
língua iorubá.
No entanto, os lucros obtidos pelo tráfico 
negreiro estimularam uma série de confrontos 
entre diferentes reinos e cidades africanas,
visto que cada chefe procurou estabelecer 
relações vantajosas com os comerciantes e 
traficantes europeus, o que favoreceu a 
extinção de antigas interligações tipicamente 
africanas.
Muitos atribuem o declínio do Império Oyo às lutas
dinásticas e aos golpes de estado ocorridos após
1754.
A partir de 1823, os iorubás envolveram-se em
desastrosas disputas contra o Reino de Daomé.
Enfraquecido, o império foi extinto em 1835 e sua
região passou a sofrer intervenções diretas da
Inglaterra.
Sua antiga localização corresponde, atualmente, às
regiões da Nigéria e do Benin.

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