Buscar

Liberalismo Econômico e Moderno

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 8 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 8 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

O Agronegócio e o Comércio Exterior
3º Aula
Liberalismo econômico,
liberalismo moderno, teorias e 
os protagonistas históricos
Estudaremos, nesta aula, duas facetas do liberalismo: a econômica e a moderna. Para começar, é 
importante saber que “Liberalismo pode ser definido como um conjunto de princípios e teorias políticas, 
que apresenta como ponto principal a defesa da liberdade política e econômica. Nesse sentido, os liberais 
são contrários ao forte controle do Estado na economia e na vida das pessoas” (SUA PESQUISA, 2011).
Os princípios básicos do liberalismo são:
• defesa da propriedade privada;
• liberdade econômica (livre mercado);
• mínima participação do Estado nos assuntos
econômicos da nação (governo limitado);
• igualdade perante a lei (estado de direito) (SUA PESQUISA, 2011).
O liberalismo surgiu no contexto do fim do mercantilismo, período em que era necessário estabelecer 
novos paradigmas, já que o capitalismo estava se firmando cada vez mais. Assim, o pensamento liberal 
teve sua origem no final século XVII, por meio dos “trabalhos sobre política publicados pelo filósofo 
inglês John Locke. Prosseguindo, [...] no século XVIII, o liberalismo econômico ganhou força com as ideias 
defendidas pelo filósofo e economista escocês Adam Smith. Já na década de 1970 surgiu o neoliberalismo, 
que é a aplicação dos princípios liberais em uma realidade econômica pautada pela globalização e por novos 
paradigmas do capitalismo” (SUA PESQUISA, 2011; BRASIL ESCOLA, 2011).
Durante o estudo desta aula, lembre-se que cada conteúdo compreendido é um passo para uma base 
melhor, o que vai torná-lo(a) um profissional cada vez mais qualificado. Assim, é primordial que eventuais 
dúvidas não o(a) impeça de prosseguir em seus estudos. Sugerimos, portanto, que acesse a plataforma 
frequentemente, utilizando as ferramentas “Quadro de Aviso” ou “Fórum” para interagir com seus colegas 
de curso e com seu professor.
Bons estudos!
Boa aula!
Objetivos de aprendizagem
Ao final desta aula, vocês serão capazes de:
• reconhecer o pensamento e os pressupostos teóricos de Adam Smith, de David Ricardo e de algumas teorias econômicas;
• definir, conceituar e identificar as ideias que antecedem e as principais características do liberalismo econômico e do
liberalismo moderno.
17
1 - Introdução às Teorias
2 - Liberalismo Econômico e Liberalismo Moderno
Seções de estudo
1 - Introdução às Teorias
É provável que muitos alunos mais críticos, com sede de conhecimento, 
irão se perguntar: e os outros teóricos não são importantes para meu 
estudo?
Com certeza são!
Dessa forma, é importante que procure aprofundar seus 
conhecimentos sobre os outros pensadores, uma vez que isto pode 
trazer respostas para seu cotidiano profi ssional. Além disso, em uma 
Curiosidade
“Adam Smith explica que a ‘mão invisível’ não funcionaria 
adequadamente se houvessem impedimentos ao livre comércio. Ele 
era, portanto, um forte oponente aos altos impostos e às intervenções 
do governo, que afi rmava resultar em uma economia menos efi ciente, 
e assim fazendo gerar menos riqueza. Contudo, Smith reconhecia que 
Informação adicional - teoria Keynesiana: “conjunto de idéias que 
propunham a intervenção estatal na vida econômica com o objetivo de 
conduzir a um regime de pleno emprego. As teorias de John Maynard 
Keynes tiveram enorme infl uência na renovação das teorias clássicas e 
na reformulação da política de livre mercado. Acreditava que a economia 
seguiria o caminho do pleno emprego, sendo o desemprego uma 
situação temporária que desapareceria graças às forças do mercado. 
O objetivo do keynesianismo era manter o crescimento da demanda 
em paridade com o aumento da capacidade produtiva da economia, 
de forma sufi ciente para garantir o pleno emprego, mas sem excesso, 
pois isto provocaria um aumento da infl ação. Na década de 1970 o 
keynesianismo sofreu severas críticas por parte de uma nova doutrina 
econômica: o monetarismo. Em quase todos os países industrializados 
o pleno emprego e o nível de vida crescente alcançados nos 25 anos 
posteriores à II Guerra Mundial foram seguidos pela infl ação. Os 
keynesianos admitiram que seria difícil conciliar o pleno emprego e 
o controle da infl ação, considerando, sobretudo, as negociações dos 
sindicatos com os empresários por aumentos salariais. Por esta razão, 
foram tomadas medidas que evitassem o crescimento dos salários e 
preços, mas a partir da década de 1960 os índices de infl ação foram 
acelerados de forma alarmante” (ECONOMIA BR.NET, 2011).
Na disciplina de “Administração e Economia Rural” você teve a 
oportunidade de estudar diversos conceitos que serão importantes 
para o entendimento da história e de algumas teorias que 
compreenderemos nesta seção. Procure relembrar os conhecimentos 
que já construiu naquela disciplina (relendo o material didático e suas 
anotações) para estabelecer conexões com os que construiremos 
juntos agora!
Ao falarmos sobre economia mundial, temos por 
obrigação citar alguns nomes que realmente fizeram a 
diferença, elaborando ideias e teorias que foram e são aplicadas 
pelos gestores. Dentre eles se destacam:
a) John Stuart Mill;
b) Jean Batista Say;
c) David Ricardo;
d) Adam Smith, famoso idealizador da teoria econômica 
conhecida como mão invisível, que por anos foi utilizada por 
economistas do mundo.
“Adam Smith foi um importante filósofo e 
economista escocês do século XVIII. Nasceu na cidade 
escocesa de Kirkcaldy, em 5 de junho de 1723, e 
faleceu em Edimburgo no dia 17 de julho de 1790. [...] 
Em plena época do Iluminismo, Adam Smith tornou-
se um dos principais teóricos do liberalismo 
econômico. Sua principal teoria baseava-se na ideia 
de que deveria haver total liberdade econômica para 
que a iniciativa privada pudesse se desenvolver, sem 
a intervenção do Estado. A livre concorrência entre os 
empresários regularia o mercado, provocando a queda de preços e as inovações 
tecnológicas necessárias para melhorar a qualidade dos produtos e aumentar 
o ritmo de produção. As ideias de Adam Smith tiveram uma grande influência 
na burguesia europeia do século XVIII, pois atacavam a política econômica 
mercantilista promovida pelos reis absolutistas, além de contestar o regime 
de direitos feudais que ainda persistia em muitas regiões rurais da Europa. A 
teoria de Adam Smith foi de fundamental importância para o desenvolvimento 
do capitalismo nos séculos XIX e XX” (SUA PESQUISA, 2011).
De acordo com Vasconcelos e Garcia (2004), a teoria 
de Adam Smith consiste na permissão para a atuação da livre 
concorrência, “uma mão invisível” que levaria a sociedade à 
perfeição, por meio de uma ação que orientasse a todos os 
agentes da economia, trazendo benefícios à sociedade, sem a 
interferência do Estado, sendo já um princípio do liberalismo.
Essa teoria da mão invisível foi válida até a crise de 1929, 
com a quebra da bolsa de valores de Nova York, conhecida 
como a grande depressão, pois os anos foram passando e com 
esse colapso os países continuavam se afundando.
algumas restrições do governo sobre a economia são necessárias. Este 
conceito de “mão invisível” foi baseado em uma expressão francesa, 
“laissez faire”, que signifi ca que o governo deveria deixar o mercado 
e os indivíduos livres para lidar com seus próprios assuntos. Deve-se 
saber que Smith não foi um economista ingênuo. Ele estava ciente 
dos abusos praticados por muitas empresas privadas, e denunciou 
as formações de monopólios, que ocorrem quando uma fi rma é a 
única produtora de um certo produto. Adam Smith também criticou 
seriamente as conspirações comerciais e cartéis que ocorrem 
quando um grupo de empresários, produtores de um mesmo bem 
de consumo, estabelece um determinado preço. Estes fenômenos 
econômicos poderiam obviamente prejudicar os trabalhos da “mão 
invisível” onde uma economia funciona melhor quando há bastante 
competição, resultando em produtos melhores sendo fabricados na 
quantidade apropriada e nos menores preços possíveis”(GEOMUNDO, 
2011).
Desse modo, a partir de 1936, entra em cena a teoria 
Keynesiana, do economista inglês John Maynard Keynes, 
dividindo a economia em duas, sendo conhecidas como 
Microeconomia e Macroeconomia, que até hoje ditam as 
regras.
Existem outros importantes teóricos, mas estes (John 
Stuart Mill, Jean Batista Say, David Ricardo e Adam Smith) 
são considerados os principais.
18O Agronegócio e o Comércio Exterior
Que “o pensamento de Adam Smith foi desenvolvido pelo economista 
inglês David Ricardo em 1817, que formulou a Teoria das Vantagens 
Comparativas, também chamada de Teoria dos Custos Comparativos. 
As ideias básicas dessa teoria são: o comércio internacional será 
vantajoso até mesmo nos casos em que uma nação possa produzir 
internamente a custos mais baixos do que a nação parceira, desde 
que, em termos relativos, as produtividades de cada uma fossem 
relativamente diferentes.
Assim, a especialização internacional seria mutuamente vantajosa 
em todos os casos em que as nações parceiras canalizassem os seus 
recursos para a produção daqueles bens em que sua efi ciência fosse 
relativamente maior.
[...] Ao conduzir à especialização e a divisão internacional do trabalho, 
seja por desiguais reservas produtivas, por diferenças de solo e de 
clima ou por desigualdades estruturais de capital e trabalho, o comércio 
exterior aumenta a efi ciência com que os recursos disponíveis em cada 
pais podem ser empregados. E este aumento de efi ciência, possível 
sempre que observarem vantagens comparativas, eleva a produção e a 
renda nos países envolvidos nas trocas.
O modelo Ricardiano é o mais simples dos modelos que explicam 
como as diferenças entre os países acarretam as trocas e ganhos no 
comércio internacional, pois, neste modelo, o trabalho é o único fator 
de produção e os países diferem apenas na produtividade do trabalho 
nas diferentes indústrias” (VESTIBULAR 1, 2011).
Ambas as teorias (Teoria da Vantagem Absoluta e Teoria da Vantagem 
Comparativa) são de certa forma um pouco complicadas de se 
entender. Às vezes parecem iguais, poucas alterações, mas pequenas 
palavras mudam o contexto da situação.
Para facilitar sua compreensão e contextualização, vamos continuar, 
agora, exemplifi cando as teorias!
possível pós-graduação (strictu sensu) como um mestrado e/ou 
doutorado, certamente esse conhecimento mais aprofundado será 
exigido.
Ah, para facilitar sua busca, as referências bibliográfi cas apresentadas 
nesta e nas demais Aulas, servirão como importante instrumento de 
pesquisa. Pense nisso...
Nesta aula vamos focar na ideia central da disciplina, que nos ajudará 
a construir uma noção sobre o tema que é o comércio internacional. 
Se fossemos citar todos os que fi zeram parte de toda a história do 
comércio mundial, levaria aulas e aulas, iniciando com os fi lósofos da 
antiguidade como Sócrates, Platão, Aristóteles, dentre outros, com 
muita teoria. Entretanto, nossa proposta é fazer um apanhado geral 
para entender como tudo começou, quais foram às teorias, o que elas 
recomendavam e por quais motivos.
De acordo com Adam Smith apud Maia (2007), a 
produção não deveria ser protegida, pois, seria um início para 
o livre comércio, assim, cada país iria produzir somente aquilo 
de que realmente dominasse completamente o sistema e, é 
claro, desde que o clima e solo fossem favoráveis para ser, 
assim, um fornecedor natural ao mercado interno e externo 
e, com isso, gerar a:
a) divisão do trabalho, gerando a especialização no 
produto trabalhado e mais qualidade;
b) produção em grande escala, gerando menor custo.
Partindo desses possíveis tópicos, sendo considerados 
estudos iniciais ao liberalismo (livre comércio), foram 
apresentadas as teorias da vantagem absoluta e da vantagem 
comparativa.
A Teoria da Vantagem Absoluta de Adam Smith, citado 
por Bortoto et al. (2007, p. 77) defende que “a referência é 
o local com características mais favoráveis à produção de 
determinada mercadoria: cada país deve concentrar-se em 
produzir somente as mercadorias que apresentar melhores 
condições de fazê-lo”.
Saiba Mais
“O princípio da Teoria das Vantagens Absolutas surgiu das ideias do 
economista Adam Smith, em sua obra A riqueza das nações, editada 
em 1776”.
As ideias básicas desta teoria são: a especialização das produções, 
motivada pela divisão do trabalho na área internacional, e as trocas 
efetuadas no comércio internacional contribuíam para o aumento do 
bem-estar das populações.
De acordo com a Teoria das Vantagens Absolutas: “Cada país deve 
concentrar seus esforços no que pode produzir a custo mais baixo e 
trocar o excedente dessa produção por produtos que custem menos 
em outros países” (VESTIBULAR, 2011).
Agora, de acordo com as ideias de David Ricardo, vamos 
conhecer a Teoria da Vantagem Comparativa:
David Ricardo: “economista 
inglês (4/1772- 11/9/1823), 
autor da teoria do trabalho 
como valor, é um dos 
fundadores da ciência 
econômica” (ALGO SOBRE, 
2011).
A referência utilizada pela teoria, além do local com 
características mais favoráveis à produção, leva em conta a 
garantia de uma balança comercial equilibrada entre países, 
denotando uma preocupação com a continuidade da relação 
comercial: cada país deve concentrar-se em mercadorias que 
apresentem maior vantagem absoluta e menor desvantagem 
comparativa entre si.
Segunda a Teoria da Vantagem Comparativa, os países 
exportarão os bens produzidos com o trabalho interno de 
modo relativamente eficiente e importarão bens produzidos 
pelo trabalho interno de modo relativamente ineficiente, ou 
seja, o padrão de produção de um país é determinado pelas 
vantagens comparativas.
Com intuito de facilitar o entendimento, vejamos um 
exemplo extraído do livro Comércio exterior - teoria e gestão (2007), 
com algumas modificações.
Segundo a Teoria da Vantagem Absoluta, observe:
PAÍS TECIDO (CUSTO) VINHO (CUSTO)
A 90 80
B 80 90
19
E aí, entendeu as teorias?
Veja que estas precedem a ideia do Liberalismo Econômico. Seriam 
os motivos precursores para o livre comércio.
Contudo, caso ainda tenha dúvidas é importante que não prossiga 
antes de pesquisar nos locais recomendados, de perguntar aos seus 
colegas de turma ou ao professor.
Agora que já conhecemos um pouco sobre a história e sobre as 
teorias, vamos nos aprofundar no liberalismo econômico, tendo como 
principal foco o livre comércio, ou seja, a não intervenção do estado 
na economia.
2 - Liberalismo Econômico e 
Liberalismo Moderno
Observe que o país que tiver a melhor condição (física, 
climática, ambiental) deve sempre se especializar na produção 
desse bem. No exemplo em questão, o país A deveria sempre 
vender o vinho ao país B, pois o seu custo de produção 
é menor; e o país B deveria sempre vender o tecido ao país 
A. Essa “troca” deveria ser feita constantemente visando a 
garantir qualidade e menor custo a ambas às sociedades.
Sendo assim, na visão de Adam Smith, cada país deveria se 
especializar apenas no que tem melhores condições de fazê-lo 
e sempre vender a outros países. Assim, todos sempre estariam 
se mantendo financeiramente e o produto seria de excelente 
qualidade e de baixo custo, devido a essa especialização.
Mas, e quando um país tem vantagem sobre outro em 
todos os possíveis produtos?
Vejamos um exemplo:
PAÍS TECIDO (CUSTO) VINHO (CUSTO)
A 90 80
B 100 120
Vejam que no primeiro exemplo apresentado, em ambos 
os produtos, o país A tem vantagem de menor custo de 
produção em relação ao país B. Nesse momento é que entra 
a Teoria da Vantagem Comparativa, de David Ricardo, que, 
como Adam Smith, também é a favor da produção com menor 
custo e qualidade, mas acrescenta a necessidade de que os 
países devem manter um superávit comercial ou uma balança 
comercial positiva.
Já no segundo exemplo, se formos avaliar pela Teoria da 
Vantagem Absoluta, de Adam Smith, o país A deveria sempre 
vender e o país B sempre comprar, por ter melhores condições 
de fazê-lo. Mas, o problema, nesse caso, seria uma balançacomercial desfavorável a B, pois sempre estaria importando 
e, em determinado momento a fonte dos recursos de B pode 
acabar.
PAÍS TECIDO (CUSTO) VINHO (CUSTO)
A 90 80
B 100 120
No caso da Teoria da Vantagem comparativa, de David 
Ricardo, a diferença de custos do tecido de A para B é de 
90 – 100 = [10] e no vinho é 80 – 120 = [40], ambos os 
resultados estão em módulos [ ] para desconsiderarmos o 
resultado negativo. Assim, o vinho é mais vantajoso para o 
país A produzir, enquanto B produziria tecido, ou seja, o que 
apresenta maior vantagem absoluta e menor desvantagem comparativa 
entre si, sendo que nunca se esgotariam as riquezas de ambos e 
a balança sempre ficaria nivelada.
Comparando ambas as teorias, podemos considerar que, 
no caso da Teoria da Vantagem Comparativa seria uma receita 
interessante ao livre comércio, em que todos mantêm sua 
balança comercial estável, sem prejuízos à sociedade, sempre 
comprando os produtos a um custo mais baixo. Isso porque 
temos muitos países em desenvolvimento que não possuem 
nenhuma vantagem na produção perante outros e, como 
ficariam configurados nesse processo de internacionalização? 
Devido a esses fatores, a teoria de Adam Smith foi 
complementada pela teoria de David Ricardo.
Também é necessário frisar que em nenhum momento, 
ambos os teóricos mencionam outros fatores importantes 
para a produção, como matéria-prima, capital (investimentos), 
logística, custos comerciais ou planejamento, apenas avaliam 
esse comércio, teoricamente, através do custo do trabalho 
agregado à manufatura (MAIA, 2007, p. 81).
LIBERALISMO ECONOMICO
Adam Smith, também conhecido como o pai do 
Liberalismo econômico, tendo como principal meio de 
divulgação de suas ideias o livro de 1776, An Inquiry In 
to the Nature and Causes of the Wealth of Nations (Uma 
Investigação sobre a natureza e as causas da riqueza das 
nações).
Segundo Bortoto et al (2007, p. 72-73):
O liberalismo econômico pode então ser 
compreendido com base na ausência do intervencionismo 
estatal na atividade econômica de um país. Isso representa a 
aceitação do comércio totalmente livre, sem tabelamento 
de preços ou barreiras alfandegárias [...].
Maia (2007, p. 170) completa, citando as principais 
características desse regime:
• Mercado Livre, em que o estado não intervém de 
nenhuma forma, inclusive tabelando os preços ou criando 
barreiras alfandegárias; 
• Livre concorrência, em que os preços se formam em 
função do próprio mercado; consequentemente, subsistem 
somente as empresas eficientes;
• Iniciativa individual, em que qualquer indivíduo 
pode exercer a função que quiser o que não ocorre no regime 
corporativista;
• Desregulamentação, em que o estado deve remover 
todos os obstáculos legais que cerceiam a atividade econômica;
• Divisão internacional da produção, isto é, os países 
devem produzir somente o que for economicamente mais 
conveniente e, por meio do comércio internacional, trocarão 
seus excedentes. Com isso, haverá diminuição dos custos e 
maior bem-estar social.
20O Agronegócio e o Comércio Exterior
Figura 3.1 Liberalismo
Fonte: acervo pessoal
Na realidade, o que mais vemos quando o assunto é o 
mercado internacional, é uma briga desproporcional entre 
nações desenvolvidas com os países em desenvolvimento, nos 
quais sempre quem mais tem capital impõe regras e situações, 
às vezes até absurdas, barrando o livre comércio.
ATENÇÃO!!!
Maia (2007, p. 173) apresenta argumentos prós e contras 
ao Liberalismo. Vejamos os positivos:
a) Divisão Internacional da Produção: em linhas 
gerais, caso o país A tenha melhores condições de produzir 
um determinado bem, ele se especializaria apenas nisso, e 
o país B se especializaria em outro produto. Assim, ambos 
trocariam essas mercadorias entre si, de forma que toda a 
sociedade sairia ganhando quanto à qualidade e custo.
b) Melhor utilização dos recursos naturais: que 
cada país saiba a melhor forma de se especializar em um 
determinado bem, desde que tenha condições propícias 
quanto às questões naturais, clima, solo, temperatura, entre 
outros.
Esses dois fatores positivos formam o terceiro fator, o 
da Economia de Escala, que focaria na redução de custos 
acentuada e com melhor qualidade. Além disso, já são bem 
vistos e praticados, é claro com algumas restrições, pelos 
países europeus, nos quais teoricamente vive uma sociedade 
comum, a União Europeia (UE), cujos países, podemos 
afirmar, têm certa interdependência e, de certa forma, são 
mais “solidários” entre si.
Já como pontos negativos, temos:
Liberdade Escraviza: já pensou em uma sociedade 
onde não existe um poder regulador? Imagine como é a 
bagunça. Cada um vai querer algo que beneficie a si mesmo, 
e na economia não é diferente. Mesmo existindo diversas 
ferramentas econômicas, com frequência teríamos problemas 
com as formações de estruturas oligopólios e/ou monopólios 
ou com os dumpings, que geram o próximo fator negativo.]
Conflito de interesses: tanto as empresas quanto os 
Estados e seus executores colocariam seus interesses em 
primeiro lugar. A sociedade seria novamente um segundo 
plano a ser avaliado (MAIA (2007, p. 173).
Infelizmente, ficaria difícil viver em mundo 
economicamente livre, sem regras, SERÁ? 
Agora se avaliarmos da forma que acontece no Brasil, será 
que realmente aqui, que temos um Estado intervencionista 
traz melhoria a sociedade? Será que a concorrência entre 
as empresas não seria algo mais interessante, podendo ser 
considerado como motor propulsor da economia e preço justo. 
Pense Reflita!
Um número muito pequeno de empresas de um segmento 
em conluio com os governantes pode, facilmente, desenvolver 
oligopólios do setor, pois, novos concorrentes seriam 
impedidos através de leis ou de dificuldades burocráticas. 
Sempre que um país intervém em demasia na economia, regulando 
todos os segmentos e criando uma economia planifi cada, a tendência 
em criar barreiras para novos entrantes (novos concorrentes) é muito 
grande, pois, artifi cialmente, o Estado irá intervir no mercado ditando 
as regras e existe a grande possibilidade das grandes empresas, muitas 
dessas, irrigadas com dinheiro público (através de contratos) fazer 
conchavos com o governo, como por exemplo no famoso “PETROLÃO” 
em que as gigantes do setor da construção civil irrigando os cofres 
de partidos e de políticos, independente, de sua ideologia, mas com 
isso garantindo menos concorrência e sempre as mesmas empresas 
estavam prestando serviços com preços superfaturados. 
Outra falha grandiosa da falta de concorrência, fato que ocorre no 
Brasil e em países comandado por ditadores, como Venezuela, Coreia 
do Norte, Cuba, onde o Estado através das agências reguladoras (ANA 
- ANATEL – ANAC – ANTT, dentre outras) que deveriam defender a 
sociedade, tem mais trazido prejuízo do que melhorias, por exemplo: 
A resolução da ANATEL que queria ou pode conseguir autorizar as 
empresas de comunicação em limitar o uso da internet banda larga 
nas residências. Agora vamos ver quantas empresas existem no Brasil 
nesse momento? Apenas 4 (quatro) VIVO – TIM – CLARO e OI; 
Outro exemplo claro, a ANAC autorizou uma portaria que as empresas 
aéreas podem cobrar pelo envio de bagagens despachadas. Quantas 
empresas de força expressiva existem no Brasil? Apenas 3 (três) GOL 
– TAM e AZUL. 
Exemplos não faltam, quantos profi ssionais estão impedidos de ter o 
seu UBER – CABIFY ou semelhantes para prestar o serviço de transporte 
particular porque, novamente, o Estado regula o mercado e para esse 
tipo de transporte apenas TAXI, veja o quanto a sociedade perde em 
serviços de qualidade e preço justo. 
Será que um número maior de concorrentes, sem haver dinheiro 
público envolvido, não seria mais positivo a sociedade e ao invés do 
Estado atuar com tanta precipitação no mercado, através das agências 
reguladoras, somente fazerem em circunstancias que, realmente, 
fosse detectado ações de empresas estrangeirasem frear o mercado 
concorrencial e prejudicar as empresas nacionais? 
21
Para Refletir
De certa forma é necessário proteger a sociedade. Contudo, a partir 
do momento em que começa a frear o desenvolvimento do país, essa 
proteção precisa ser repensada, uma vez que quanto mais o Estado 
se utiliza desses artifícios, mais acomodada fica a sociedade. No 
capitalismo isso é prejudicial!
Atenção, no Brasil, não temos um livre mercado, nosso mercado é um 
dos mais regulados e controlados pelo Estado em todo o mundo.
Desde 1995, a Heritage Foundation e o Wall Street Journal 
publicam anualmente um Índice de Liberdade Econômica, 
classificando os países de acordo com sua fidelidade aos 
preceitos do livre mercado e do livre comércio, acesse o link 
a seguir e veja a pífia classificação do Brasil <http://www.
heritage.org/index/ranking>.
Será que, realmente, a intervenção do Estado é benéfica a sociedade? 
Vamos ao Liberalismo moderno e analisar em quais situações deveria 
haver ações do Estado no mercado, a partir disso poderá responder os 
questionamentos apresentados nessa seção.
LIBERALISMO MODERNO
E, se de um lado existe o Liberalismo econômico, sem 
nenhuma intervenção do Estado, também, existe o que 
vem sendo chamado liberalismo moderno, que admite a 
intervenção estatal em algumas situações, por exemplo, “[...] 
quando a produção nacional está sendo agredida por empresas 
do exterior com a finalidade de destruir a produção nacional e 
os empregos [...]” (MAIA, 2007, p. 175-6).
Quais seriam essas formas de agressão?
Temos Dumping, Monopólio e estruturas Oligopolistas, 
pois caso não exista um sistema de proteção, com certeza essa 
sociedade será penalizada.
Para entender melhor, vamos recapitular a definição 
conceitual dessas estruturas já estudadas em outras disciplinas:
a) Monopólio: quando uma empresa detém de forma 
exclusiva a participação sem concorrência. Como exemplo, 
de monopólio legal, pode citar a Petrobras, que de 1953 até 
1997 exercia de forma única no mercado nacional a produção; 
temos também a Empresas de Correios e Telégrafos (ECT), 
conhecida como CORREIOS; e, de forma negativa, ou seja, 
quando a empresa não tem autorização do Estado, podemos 
citar o exemplo do maior ícone do mundo, a MICROSOFT.
b) Oligopólio (outra modalidade que onera uma 
economia além do monopólio): é um conjunto de empresas que 
detém o controle de mercado de um determinado segmento, 
como é o caso das grandes montadoras GM, VW, FIAT e 
FORD que, no Brasil, ditavam as regras. Com a abertura do 
mercado na década 1990, perderam uma grande fatia e tiveram 
que começar a investir pesado para se manter.
c) Trustes e cartéis: são exercidos em mercados 
oligopolistas. A diferença é que nos trustes as empresas se 
juntam, se fundem e ditam as regras de mercado. Como 
exemplo, podemos citar a Organização dos Países Exportadores 
de Petróleo (OPEP). Já os cartéis são acordos entre empresas 
que não chegam a mudar a sua estrutura, e cada uma tem a sua 
quota de participação.
d) Dumping: em linhas gerais, é quando uma empresa 
vende um determinado bem aos consumidores de outra região 
a um preço menor que o custo de produção do concorrente 
daquele local. Em alguns casos, a empresa pode até receber 
subsídios do governo para enfraquecer a outra economia. 
Retomando o assunto, podemos avaliar as intervenções 
do Estado de duas formas:
a) com o intuito de amparar a economia contra a 
agressão externa do monopólio, estruturas oligopolistas e 
dumpings.
b) o que usualmente vem ocorrendo, em uma forma 
irracional de protecionismo, que pode prejudicar e muito a 
sociedade. Esses tipos de impedimentos, na maioria dos casos, 
começam a ter caráter de entrave ao comércio internacional, 
com a aplicação de barreiras disfarçadas de proteção (iremos 
estudar mais sobre isso na aula 4).
As barreiras têm pontos positivos e negativos. O aspecto 
negativo é, por exemplo, quando a sociedade tem que pagar 
R$ 20,00 a R$ 30,00 a mais em um produto devido a uma 
tarifa alfandegária.
Figura 3.2 Efeitos da tarifa alfandegária
Fonte: BLOGSPOT. Homepage. Disponível em: <http://2.bp.blogspot.com/_ 
Ngtsw9s3vXg/SgpvmJV9PMI/AAAAAAAAAMA/prMVlNvVdkk/s400/protecionismo. 
jpg>. Acesso em: 3 mar.17
Como é possível supor, para as classes mais abastadas, 
essa diferença não vai causar impacto, pois, normalmente esse 
tem condições de viajar ao exterior e adquirir determinados 
produtos a um preço muito abaixo do praticado no mercado 
nacional regulado pelo Estado, mas com certeza, a classe mais 
desfavorecida é um tremendo problema. 
De que adianta o governo dar diversos tipos de 
transferência de renda, entre outros, se as classes mais 
desfavorecidas são penalizadas de outra forma. 
22O Agronegócio e o Comércio Exterior
BORTOTO, Artur César et al. Comércio e exterior: teoria e 
gestão. São Paulo: Atlas, 2007.
MAIA, Jayme M. Economia internacional e Comércio Exterior. 
11. ed. São Paulo: Atlas, 2007.
SEGRE, German (Org.) et al. Manual prático de comércio 
exterior. São Paulo: Atlas, 2009.
SEMLER, Ricardo. Virando a própria mesa - uma história de 
sucesso empresarial: made in Brazil. Rio de Janeiro: Rocco, 2002.
VASCONCELOS, M. A. S. de; HENRIQUES
GARCIA, M. Fundamentos de economia. 2. ed. São Paulo: 
Saraiva, 2004.
Vale a pena
Vale a pena ler
Retomando a aula
Parece que estamos indo bem. Então, para encerrar 
essa aula, vamos recordar:
Entendeu a diferença entre as possíveis formas que o Estado pode 
utilizar as barreiras?
Veja que essa análise será fundamental para o entendimento da 
próxima aula sobre o tema Protecionismo I (Barreiras necessárias x 
Entraves ao comércio exterior).
Caso você tenha fi cado com dúvidas sobre a aula 03, acesse as 
ferramentas “Fórum”, “Quadro de Avisos” ou “Chat” e interaja com seus 
colegas de curso e com seu professor. Ah, não se esqueça de se atentar 
aos prazos ao enviar as atividades propostas para esta aula, certo!
O protecionismo irracional só é bom para os acionistas e 
executivos das grandes corporações que não precisam investir 
para tirar essa diferença, pois o estado já assume o problema 
e o consumidor é penalizado.
Na aula sobre Protecionismo, vamos complementar a 
ideia do liberalismo moderno, apresentando as ferramentas 
que o país pode “proteger” a sua economia de forma sadia 
(praticando o Liberalismo Moderno) e que com essas mesmas 
ferramentas podem sacrificar a sua sociedade, dependendo 
apenas da dose e racionalidade dos gestores.
Com os conhecimentos construídos até aqui, já está apto (a) a 
responder aos questionamentos:
•Quais as diferenças entre o liberalismo econômico e o moderno?
•Quem são os responsáveis por cada sistema (liberalismo econômico 
e o moderno)?
•Com qual intenção os teóricos elaboraram essa ideia do livre 
comércio?
Caso ainda tenha dúvidas, recorra aos seus colegas de curso e ao seu 
professor no ambiente virtual!
1- Introdução às Teorias
Na primeira seção, reconhecemos os teóricos, cujas 
ideias, até hoje, são aplicadas pelos gestores: John Stuart Mill, 
Jean Batista Say, David Ricardo e Adam Smith.
Vimos os pressupostos da Teoria da mão invisível 
de Adam Smith, que defendia a ideia de livre comércio e a 
teoria Keynesiana que propunha a intervenção estatal na vida 
econômica com o objetivo de conduzir a um regime de pleno 
emprego.
Além disso, conhecemos a Teoria da Vantagem Absoluta 
que preconiza que cada país deve concentrar seus esforços no 
que pode produzir a custo mais baixo e trocar o excedente 
dessa produção por produtos que custem menos em outros 
países, bem como a Teoria da Vantagem Comparativa, em 
que a especialização internacional seria mutuamente vantajosa 
em todos os casos em que as nações parceiras canalizassem 
os seus recursos para a produção daqueles bens em que sua 
eficiência fosse relativamente maior. Com isso, passamos ao 
estudo sobre o liberalismo! 
2 - Liberalismo Econômico e Liberalismo Moderno
Vimos que o liberalismo econômico pode então ser 
compreendido combase na ausência do intervencionismo 
estatal na atividade econômica de um país. Isso representa a 
aceitação do comércio totalmente livre, sem tabelamento de 
preços ou barreiras alfandegárias.
Além disso, verificamos que, se de um lado existe o 
Liberalismo econômico, sem nenhuma intervenção do Estado, 
por outro existe, denominado: liberalismo moderno, que 
admite a intervenção estatal em algumas situações como, por 
exemplo, nos casos nos quais a produção nacional está sendo 
agredida por empresas do exterior com a finalidade de destruir 
a produção nacional e os empregos, dentre outros.
ALGO SOBRE. David Ricardo. Disponível em:
<http://www.algosobre.com.br/biografias/david-
ricardo. html>.
BRASIL ESCOLA. Liberalismo econômico. Disponível 
em: <http://www.brasilescola.com/economia/liberalismo- 
economico.htm>.
ECONOMIA BR. NET. Teoria keynesiana. Disponível 
em: <http://www.economiabr.net/teoria_escolas/teoria_
keynesiana.html>.
ECONOMIA BR. NET. A mão invisível de Adam Smith. 
Disponível em: <http://www.economiabr.net/colunas/
persona/persona-a_mao_invisivel.html>.
Vale a pena acessar
23
Minhas anotações
Vale a pena assistir
LIBERALISMO
Disponível em: <https://www.youtube.com/
watch?v=2veFrXhqWeA>. 
Disponível em: <https://www.youtube.com/
watch?v=0WG5TeYx_cU>. 
Disponível em: <https://www.youtube.com/
watch?v=AT2KYuvLDQI>.
Disponível em: <https://www.youtube.com/
watch?v=WnZs9xrDM0k >.
SUA PESQUISA. Adam Smith. Disponível em: 
<http://www.suapesquisa.com/biografias/adam_smith.
htm>.
Teorias econômicas: 
Disponível em: <https://conhecimentoeconomico.
wordpress.com/2015/04/21/o-basico-de-teoria-
economica-as-escolas-de-pensamento/>.
Disponível em: <https://jornalismoagroeconomico.
wordpress.com/2010/09/01/teorias-e-escolas-do-
pensamento-economico/>.

Outros materiais