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As Glândulas endócrinas produzem mais de 50 tipos de hormônios e seu trabalho é regulado pela GLÂNDULA – MESTRE,a HIPÓFISE. Elas atuam com Sistema Nervoso e ajudam as atividades do corpo. Os hormônios produzidos pelas glândulas são liberados diretamente na corrente sanguínea e assim, chegam a todas as células do corpo. Mas somente alguns tipos de células respondem aos estímulos hormonais. O hipotálamo conecta o sistema nervoso ao sistema endócrino sintetizando a secreção de neuro hormônios — entre eles, liberação da gonadotrofina (GnRH). Os neurônios que secretam GnRH são ligados ao sistema límbico. O hipotálamo também controla a temperatura corporal, a fome, sede, e os ciclos circadianos. Apesar de relativamente pequeno, é uma região encefálica importante na homeostase corporal. O hipotálamo é o principal centro da expressão emocional e do comportamento sexual, faz também a integração entre os sistemas nervoso e endócrino, atuando na ativação de diversas glândulas produtoras de hormônios. A hipófise e o hipotálamo são estruturas intimamente relacionadas morfológica e funcionalmente que controlam todo o funcionamento do organismo direta ou indiretamente atuando sobre diversas glândulas como a tireoide, adrenais e gônadas.O hipotálamo também produz dois hormônios, a ocitocina e o hormônio antidiurético (ADH) que são transportados para a neuro hipófise onde são armazenados. Funções e Características do Hipotálamo CONTROLE DO SNA Controle endócrino, Neurosecreção, Regulação da temperatura corporal, Regulação da fome e sede, Regulação do comportamento emocional, Regulação do ritmo circadiano, CONEXÕES São sobretudo as suas conexões com outras estruturas anatómicas que tornam o hipotálamo região do encéfalo tão importante. No entanto, estas conexões além de serem amplas são complexas. Sistema Límbico, Área Septal, Amígdala, Tálamo, Área Pré-Frontal, Hipófise. https://pt.wikipedia.org/wiki/GnRH ANTITIREOIDIANO É um fármaco antagonista dos principais hormônios da tireoide, a T3 (triiodotironina) e a T4 (tiroxina). Atuam na tireoide inibindo a união de iodo necessária para formar tiroglobulina, o precursor da T3 e T4. São usados para tratar hipertireoidismo e crises tireotóxica. Devem ser usados por 6 a 24 meses no tratamento da Doença de Graves. A tireoide pode sofrer de doenças que fazem com que o seu funcionamento seja exagerado, gerando o hipertireoidismo, ou que fazem com o seu funcionamento seja insuficiente ou gerando o hipotireoidismo, que pode ser causado por inflamações, doenças do sistema imunitário ou infecções. TIPOS DE ANTITIREOIDIANOS As principais drogas antitireoidianas são: Metimazol; Propiltiouracil (PTU); Carbimazol e; Perclorato de potássio. O metimazol é o mais usado, pois é mais barato, os efeitos aparecem mais cedo e com menos comprimidos por dia. MECANISMO DE AÇÃO & ADVERTÊNCIA Mecanismo de ação Inibem competitivamente a peroxidase da tireoide que catalisa as reações de iodação da tiroglobulina. O propiltiouracil reduz o desiodação de T4 em T3 nos tecidos periféricos. Advertência Recomenda-se parar de fumar e inibir reações de autoimunidade para evitar que a doença retorne alguns meses ou anos depois. HORMÔNIO TIREOIDIANO/ MEDICAMENTOS ANTITIREOIDIANOS E ADJUVANTES Propranolol é indicado no tratamento paliativo do hipertireoidismo, para melhorar rapidamente sintomas adrenérgicos, como taquicardia, tremor e ansiedade. Sem efeito sobre a secreção dos hormônios tireoidianos. Em casos de hipertireoidismo com taquicardia associada à insuficiência cardíaca, determina melhora do quadro hemodinâmico. Betabloqueadores não seletivos como propranolol reduzem efeitos cardíacos e não cardíacos de tirotoxicose; bloqueadores https://pt.wikipedia.org/wiki/T3 https://pt.wikipedia.org/wiki/T4 cardiosseletivos como metoprolol e esmolol também podem ser efetivos. Iodo + iodeto de potássio (solução de iodeto de potássio iodada) pode ser utilizado previamente à tireoidectomia (reduz a vascularização e torna a glândula menos friável) e no tratamento da crise tireotóxica (em associação com tionamidas e betabloqueadores). Antes da cirurgia, o iodeto pode ser empregado isoladamente ou, mais frequentemente, depois de o hipertireoidismo ter sido controlado com tionamidas. COISAS QUE VOCÊ PRECISA SABER SOBRE HIPOTIREOIDISMO O hipotireoidismo é uma disfunção na tireoide, que se caracteriza pela queda na produção dos hormônios T3 (triiodotironina) e T4 (tiroxina). É mais comum em mulheres, mas pode acometer qualquer pessoa, independente de gênero ou idade, até mesmo recém- nascidos, chamado hipotireoidismo congênito. Em recém-nascidos, o hipotireoidismo pode ser diagnosticado através da triagem neonatal, pelo "Teste do Pezinho". O Teste do Pezinho deve ser feito, em caso de resposta positiva ao hipotireoidismo congênito, o tratamento precisa ser iniciado imediatamente, sob rigoroso controle médico, para evitar suas consequências, entre elas o retardo mental. Assim, o bebê poderá ter uma vida normal. Cerca de um a cada 4 mil recém- nascidos possuem hipotireoidismo congênito. Em adultos, na maioria das vezes, o hipotireoidismo é causado por uma doença autoimune denominada Tireoidite de Hashimoto. O tratamento do hipotireoidismo é feito com o uso diário de levotiroxina, na dose prescrita pelo médico. E os comprimidos são em microgramas, variando de 25 a 200 mcg, e não em miligramas como a maioria dos medicamentos. Por isso, a levotiroxina não deve ser manipulada, pois há chance de erro de dosagem e biodisponibilidade. Para reproduzir o funcionamento normal da tireoide, a levotiroxina deve ser tomada todos os dias, em jejum (no mínimo meia hora antes do café da manhã). Outros medicamentos devem ser ingeridos pelo menos uma hora após a levotiroxina para não atrapalhar a absorção da mesma. Se estiver usando a medicação regularmente, e dessa forma mantendo os níveis de TSH dentro dos valores normais, quem tem hipotireoidismo pode levar uma vida saudável, feliz e completamente normal. Se o hipotireoidismo não for corretamente tratado, pode acarretar redução da performance física e mental do adulto, além de elevar os níveis de colesterol, que aumentam as chances de problemas cardíacos. Depressão, desaceleração dos batimentos cardíacos, intestino preso, menstruação irregular, falhas de memória, cansaço excessivo, dores musculares, pele seca, queda de cabelo, ganho de peso e aumento de colesterol no sangue estão entre os sintomas do hipotieroidismo. Androgêno é o termo genérico para qualquer composto natural ou sintético, geralmente um hormônio esteróide, que estimula ou controla o desenvolvimento e manutenção das características masculinas ao ligar-se a receptores andrógenos. Isso inclui a atividade dos órgãos sexuais masculinos acessórios e o desenvolvimento de características sexuais secundárias masculinas. Eles também são precursores de todos os estrógenos, os hormônios sexuais femininos. O primeiro e mais bem conhecido andrógeno é a testosterona. TIPOS DE ANDRÓGENOS Além da testosterona, outros andrógenos são: Dehidroepiandrosterona (DH EA):A DHEA tem como efeito principal a regulação do desejo sexual feminino. Androstenediona (Andro): um esteróide androgênico, que é produzido pelos testículos, córtex adrenal e ovários.. Androstenediol: o metabólito esteróide que acredita- seque age como o principal regulador da secreção de gonadotrofina. Androsterona: um produto criado durante a quebra de andrógenos, ou derivado da progesterona, que também exerce menores efeitos masculinizante. Ele é encontrado em quantidades aproximadamente iguais no plasma sanguíneo e urina, tanto de homens quanto de mulheres. Dihidrotestosterona (DHT): um metabólito da testosterona que é de fato um andrógeno mais potente, devido ao fato de se ligar mais fortemente aos receptores andrógenos. Hormônio adrenocortical (ACH) andrógeno masculinizante ou vice-versa https://pt.wikipedia.org/wiki/Dehidroepiandrosterona https://pt.wikipedia.org/wiki/Androstenediona https://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Androstenediol&action=edit&redlink=1 https://pt.wikipedia.org/wiki/Gonadotrofina https://pt.wikipedia.org/wiki/Androsterona https://pt.wikipedia.org/wiki/Di-hidrotestosterona https://pt.wikipedia.org/wiki/Horm%C3%B4nio_adrenocortical https://pt.wikipedia.org/wiki/Horm%C3%B4nio_adrenocortical A testosterona é o principal hormônio sexual masculino e um esteroide anabolizante. Em humanos e animais do sexo masculino, a testosterona desempenha um papel fundamental no desenvolvimento de tecidos reprodutores masculinos, como testículos e , bem como a promoção de características sexuais secundárias, como o aumento da , aumento e maturação dos ossos e o crescimento do cabelo corporal. Além disso, a testosterona está envolvida na saúde, no bem-estar e na prevenção da osteoporose.Níveis insuficientes de testosterona nos homens podem levar a anormalidades, incluindo fragilidade e perda óssea. A testosterona é um esteroide. É sintetizado em várias etapas a partir do colesterol e é convertido no fígado para metabólitos inativos . Ele exerce sua ação através da ligação e ativação do receptor de andrógenos. Nos seres humanos e na maioria dos outros vertebrados, a testosterona é secretada principalmente pelos testículos dos machos e, em menor medida, pelos ovários das fêmeas. Em média, em homens adultos, os níveis de testosterona são cerca de 7-8 vezes maiores do que em fêmeas adultas. Como o consumo metabólico de testosterona nos machos é maior, a produção diária é cerca de 20 vezes maior nos homens. As mulheres são mais sensíveis ao hormônio. A testosterona também é usada como medicamento para tratar hipogonadismo masculino e certos tipos de câncer de mama. Uma vez que os níveis de testosterona diminuem gradualmente à medida que os homens envelhecem, a testosterona sintética — em alguns casos — é prescrita para homens mais velhos para neutralizar essa deficiência. EFEITOS FISIOLÓGICOS Em geral, testosterona — promove a síntese proteica , e é descrita como uma substância que tem efeitos virilizantes e anabolizantes. Os efeitos anabolizantes incluem crescimento de massa muscular e força, aumento da densidade e força óssea e estimulação do crescimento linear e maturação óssea. Os efeitos androgênicos incluem a maturação dos órgãos sexuais, — particularmente o pênis — a formação do escroto no feto, um engrossamento da voz geralmente na puberdade e o crescimento do cabelo facial e axilar. ANTES DO NASCIMENTO: Os efeitos antes do nascimento são divididos em duas categorias, classificadas em relação aos estágios de desenvolvimento. O primeiro período ocorre entre 4 e 6 semanas de gestação. Exemplos incluem a virilização genital — como a fusão da linha média — o desbaste escrotal, a rugosidade e o alargamento fálico. Há também desenvolvimento da próstata e vesículas seminais.Durante o segundo , trimestre o nível de andrógenos está associado à formação de gênero. Este período afeta a feminização ou masculinização do feto. DURANTE A PUBERDADE Os efeitos puberais começam a ocorrer quando os níveis andrógenos tem sido maiores do que o normal. Os efeitos incluem: Crescimento do tecido espermatogênico nos testículos, fertilidade masculina , aumento do pênis ou clitóris, aumento da libido e frequência de ereção ou ingurgitação do clitóris. Crescimento de mandíbula, testa, queixo, nariz e remodelação dos contornos dos ossos facia. Aumento da força e da massa muscular, os ombros se tornam maiores e a caixa torácica se expande, o aprofundamento da voz, ampliação das glândulas sebáceas. FASE ADULTA Os efeitos adultos de testosterona são mais claramente demonstráveis em homens do que em mulheres, mas provavelmente são importantes para ambos os sexos. Alguns desses efeitos podem diminuir, pois os níveis de testosterona podem diminuir nas últimas décadas da vida adulta. FUNÇÃO BIOLÓGICA A testosterona é necessária para o desenvolvimento normal de esperma. Ativa genes nas células de Sertoli, que promovem a diferenciação da espermatogônia. FASE ADULTA Os efeitos adultos de testosterona são mais claramente demonstráveis em homens do que em mulheres, mas provavelmente são importantes para ambos os sexos. Alguns desses efeitos podem diminuir, pois os níveis de testosterona podem diminuir nas últimas décadas da vida adulta. FUNÇÃO BIOLÓGICA A testosterona é necessária para o desenvolvimento normal de esperma. Ativa genes nas células de Sertoli, que promovem a diferenciação da espermatogônia. Idade: os níveis de testosterona diminuem gradualmente à medida que os homens envelhecem Este efeito às vezes é referido como hipogonadismo de andropaus a ou início tardio Exercício: o treinamento de resistência aumenta os níveis de testosterona, no entanto, em homens mais velhos, esse aumento pode ser evitado pela ingestão de proteínas. O treinamento de resistência nos homens pode levar a menores níveis de testosterona. Nutrientes: a deficiência de vitamina A pode levar a níveis de testosterona plasmática insatisfatórios. A vitamina D suplementada aumenta os níveis de testosterona. A deficiência de zinco diminui os níveis de testosterona. Perda de peso: redução de peso pode resultar em aumento nos níveis de testosterona. As celulas de gordura sintetizam a enzima , que converte a testosterona, no estradiol. No entanto, não foi encontrada associação clara entre o índice de massa corporal e os níveis de testosterona. Diversos: Sono: aumenta os níveis noturnos de testosterona. Comportamento: os desafios de dominância podem, em alguns casos, estimular o aumento da liberação de testosterona em homens. Drogas: anti-androgênios naturais ou artificiais, incluindo a hortelã-verde, reduzem os níveis de testosterona. O alcaçuz pode diminuir a produção de testosterona e este efeito é maior nas fêmeas.
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