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NR 10

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RISCOS ELÉTRICOS e NR10 
Engº Seg. do Trabalho Thiago Freitas 
 Seção IX - das instalações elétricas 
 
 Art.179 O Ministério do Trabalho disporá sobre as condições de 
segurança e as medidas especiais a serem observadas relativamente a 
instalações elétricas, em qualquer das fases de produção, transmissão, 
distribuição ou consumo de energia. 
 
 Art.180 Somente profissional qualificado poderá instalar, operar, 
inspecionar ou reparar instalações elétricas. 
 
 Art.181 Os que trabalharem em serviços de eletricidade ou instalações 
elétricas devem estar familiarizados com os métodos de socorro a 
acidentados por choque elétrico. 
Instalações e dispositivos elétricos. 
 
12.14 As instalações elétricas das máquinas e equipamentos devem ser projetadas e 
mantidas de modo a prevenir, por meios seguros, os perigos de choque elétrico, 
incêndio, explosão e outros tipos de acidentes, conforme previsto na NR 10. 
 
12.15 Devem ser aterrados, conforme as normas técnicas oficiais vigentes, as 
instalações, carcaças, invólucros, blindagens ou partes condutoras das máquinas e 
equipamentos que não façam parte dos circuitos elétricos, mas que possam ficar sob 
tensão. 
 
12.16 As instalações elétricas das máquinas e equipamentos que estejam ou 
possam estar em contato direto ou indireto com água ou agentes corrosivos devem 
ser projetadas com meios e dispositivos que garantam sua blindagem, 
estanqueidade, isolamento e aterramento, de modo a prevenir a ocorrência de 
acidentes. 
 
12.18 Os quadros de energia das máquinas e equipamentos devem atender aos 
seguintes requisitos mínimos de segurança: 
 
a) possuir porta de acesso, mantida permanentemente fechada; 
b) possuir sinalização quanto ao perigo de choque elétrico e restrição de 
acesso por pessoas não autorizadas; 
c) ser mantidos em bom estado de conservação, limpos e livres de objetos e 
ferramentas; 
d) possuir proteção e identificação dos circuitos, e 
e) atender ao grau de proteção adequado em função do ambiente de uso. 
 
12.20 As instalações elétricas das máquinas e equipamentos que utilizem energia 
elétrica fornecida por fonte externa devem possuir dispositivo protetor contra 
sobrecorrente, dimensionado conforme a demanda de consumo do circuito. 
 
12.20.1 As máquinas e equipamentos devem possuir dispositivo protetor contra 
sobretensão quando a elevação da tensão puder ocasionar risco de acidentes. 
 
NR-12 - SEGURANÇA NO TRABALHO EM MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS 
12.21 São proibidas nas máquinas e equipamentos: 
 
a) a utilização de chave geral como dispositivo de partida e parada; 
b) a utilização de chaves tipo faca nos circuitos elétricos; e 
c) a existência de partes energizadas expostas de circuitos que utilizam energia elétrica. 
 
Dispositivos de partida, acionamento e parada. 
 
12.24 Os dispositivos de partida, acionamento e parada das máquinas devem ser projetados, 
selecionados e instalados de modo que: 
 
a) não se localizem em suas zonas perigosas; 
b) possam ser acionados ou desligados em caso de emergência por outra pessoa que 
não seja o operador; 
c) impeçam acionamento ou desligamento involuntário pelo operador ou por qualquer outra 
forma acidental; 
d) não acarretem riscos adicionais; e 
e) não possam ser burlados. 
 
12.25 Os comandos de partida ou acionamento das máquinas devem possuir dispositivos que 
impeçam seu funcionamento automático ao serem energizadas. 
19.2.3 Os locais de fabricação de explosivos devem ser: 
 
a) mantidos em perfeito estado de conservação; 
b) adequadamente arejados; 
c) construídos com paredes e tetos de material incombustível e pisos antiestáticos; 
d) dotados de equipamentos devidamente aterrados e, se necessárias, instalações 
elétricas especiais de segurança; 
e) providos de sistemas de combate a incêndios de manejo simples, rápido e eficiente, 
dispondo de água em quantidade e com pressão suficiente aos fins a que se destina; 
f) livres de materiais combustíveis ou inflamáveis. 
 
4.2 As cercas em torno dos estabelecimentos devem: 
 
a) ser aterradas; 
b) apresentar sinais de advertência em intervalos máximos de 100 m; 
c) delimitar os setores administrativo, de depósitos e de fabricação. 
 
4.7 Os pavilhões de trabalho no setor de explosivos devem ser dotados de: 
 
a) pisos impermeabilizados, lisos, laváveis, constituídos de material ou providos de sistema 
que não permita o acúmulo de energia estática, e mantidos em perfeito estado de 
conservação e limpeza; 
20.5.2 No projeto das instalações classes II e III devem constar, no mínimo, e em 
língua portuguesa: 
 
g) identificação das áreas classificadas da instalação, para efeito de 
especificação dos equipamentos e instalações elétricas; 
 
20.8.8 Deve ser elaborada permissão de trabalho para atividades não rotineiras 
de intervenção nos equipamentos, baseada em análise de risco, nos trabalhos: 
 
e) com equipamentos elétricos, conforme Norma Regulamentadora n.º 10; 
 
 
GLOSSÁRIO 
Áreas Classificadas - área na qual uma atmosfera explosiva está presente ou na 
qual é provável sua ocorrência a ponto de exigir precauções especiais para 
construção, instalação e utilização de equipamentos elétricos. 
 CARACTERÍSTICAS DAS INSTALAÇÕES: 
 - projetos feitos por profissional habilitado 
 - quadros e circuitos devidamente sinalizados 
 - utilização de material adequado 
 - aterramento e dispositivos de proteção 
 
 PERFIL DOS TRABALHADORES: 
 - qualificado / capacitado 
 - trabalhar sob a supervisão de habilitado 
 - formalmente autorizado pela empresa 
 
 PROVIDÊNCIAS ADMINISTRATIVAS: 
 - procedimentos de trabalho escritos 
 - designação dos responsáveis 
 - autorização aos trabalhadores / permissão de trabalho 
 - acesso restrito aos autorizados 
 - adoção de medidas para eliminar riscos decorrentes da eletricidade 
 e riscos adicionais x sinalização 
 - treinamento sistemático (capacitação x reciclagens periódicas) 
NR10: 
 
• Extra-Baixa Tensão (EBT): tensão não superior a 50 volts em corrente 
alternada ou 120 volts em corrente contínua, entre fases ou entre fase e 
terra. 
 
• Baixa Tensão (BT): tensão superior a 50 volts em corrente alternada ou 
120 volts em corrente contínua e igual ou inferior a 1000 volts em corrente 
alternada ou 1500 volts em corrente contínua, entre fases ou entre fase e 
terra. 
 
• Alta Tensão (AT): tensão superior a 1000 volts em corrente alternada ou 
1500 volts em corrente contínua, entre fases ou entre fase e terra. 
 
NORMA REGULAMENTADORA 10 
Norma Regulamentadora de Segurança e Saúde no Trabalho 
emitida pelo Ministério do Trabalho e Emprego do Brasil. 
10.1 - OBJETIVO E CAMPO DE APLICAÇÃO 
 
10.1.1 Esta Norma Regulamentadora - NR estabelece os requisitos e condições mínimas 
objetivando a implementação de medidas de controle e sistemas preventivos, de forma a 
garantir a segurança e a saúde dos trabalhadores que, direta ou indiretamente, interajam 
em instalações elétricas e serviços com eletricidade. 
Trata da Segurança em Instalações e 
Serviços em Eletricidade 
10.1.2 Esta NR se aplica às fases de geração, transmissão, distribuição e consumo, 
incluindo as etapas de projeto, construção, montagem, operação, manutenção das 
instalações elétricas e quaisquer trabalhos realizados nas suas proximidades, 
observando-se as normas técnicas oficiais estabelecidas pelos órgãos competentes e, na 
ausência ou omissão destas, as normas internacionais cabíveis. 
 PODA DE ÁRVORES NAS VIAS PÚBLICAS / INSTALAÇÕES DE CONSUMO 
 
 LIMPEZA DAS ÁREAS VERDES DAS SUBESTAÇÕES 
 
 LIMPEZA EM ÁREAS ENERGIZADAS: SALAS/QUADROS DE COMANDO, 
GABINETES/BASTIDORES, SALAS DE BATERIAS, LUMINÁRIAS 
 
 OBRAS CIVIS / REFORMAS EM SUBESTAÇÕES e USINAS 
 
 CONSTRUÇÕES / REFORMAS / PINTURAS PREDIAIS 
 
 REDES TELEFÔNICAS / TV A CABO 
 
 INSTALAÇÕES DE ANTENAS DE TV 
 
 LIMPEZAS DE JANELAS/APARTAMENTOS RESIDENCIAIS / COMERCIAISARCO ELÉTRICO PROVOCADO 
POR UM CURTO - CIRCUITO 
É uma perturbação acidental que se manifesta no organismo humano ou 
animal, quando percorrido por uma corrente elétrica. 
Existem três formas distintas de ocorrer o choque elétrico. 
 
1. O choque estático acontece com o contato com equipamentos 
que possuem eletricidade estática, como por exemplo, um 
capacitor carregado. 
 
2. O choque dinâmico é através do contato ou 
excessiva aproximação do fio fase de uma rede ou 
circuito de alimentação elétrico descoberto. 
 
3. Através do raio, acontece o choque 
atmosférico que é o recebimento de 
descarga atmosférica. 
 CORRENTE CONSEQUÊNCIA 
 1 mA Apenas perceptível / formigamento 
 10 mA "Agarra" a mão 
 16 mA Máxima tolerável / sensação dolorosa 
 20 mA Dificuldade de respiração / Parada respiratória 
 100 mA Ataque cardíaco / fibrilação cardíaca 
 2 A Parada cardíaca / graves queimaduras 
 3 A Valor mortal 
http://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:High_voltage_warning.svg
Tipos de queimadura devido ao choque elétrico. 
1. Superfície energizadas: 
 a) Carcaça de motores. 
 b) Aparelhos eletrodomésticos. 
 c) Chão, paredes e tetos. 
 d) Torneiras e chuveiros. 
 e) Cercas, grades e muros. 
 f) Caixas de controle de medição de 
 energia. 
 g) Postes energizados. 
 h) Chão energizado em volta do poste. 
 i) Luminárias energizadas. 
 j) Painéis e conduites. 
 
2. Fios e cabos com isolamento deficiente: 
 a) Isolamento com defeito de fábrica. 
 b) Isolamento velho e partido. 
 c) Isolamento danificado por objetos 
 pesados. 
 d) Isolamento rompido por roedores. 
 e) Isolamento super aquecido. 
 
3. Fios e cabos energizados caídos no chão. 
4. Redes aéreas energizadas: 
 a) Construção embaixo das linhas. 
 b) Sacadas próximas das redes. 
 c) Podas de árvores. 
 d) Antenas, guindastes, basculantes, 
 pulverizadores próximos ou sob as 
 redes. 
 e) Empinar papagaios 
 (linha metálica/cerol e dias chuvosos). 
 f) Bambus, varas de pesca 
 e outros objetos longos. 
 
5. Redes aéreas desenergizadas: 
 a) Residual capacitivo. 
 b) Gerador particular. 
 c) Alimentação através da BT via 
 transformador. 
 d) Efeitos da indução de outras linhas 
 que passam bem próximas. 
 e) Energizamento através de manobras 
 incorretas. 
 f) Energizamento por descarga atmosférica. 
+ 
Maus hábitos: imprudência das pessoas em relação às partes vivas/energizadas (encostar o dorso da mão 
para ver se há corrente no fio, fazer apostas para ver quem aguenta mais o choque); improvisações nas 
instalações elétricas (usar fita crepe como isolante em uma conexão ou ligar a fase diretamente na 
lâmpada – sem passar primeiro pelo interruptor); puxar o cabo ou o fio para desligar qualquer equipamento 
da tomada (ao invés de desconectar pelo plugue). 
Não use bocais de lâmpadas 
como tomadas. 
 
Não sobrecarregue uma 
tomada com vários 
 aparelhos usando 
"benjamins". 
VOCÊ SABE QUE A ÁGUA AUMENTA O CHOQUE? 
 
A água facilita o caminho da corrente elétrica, tornando o 
choque muito mais forte e perigoso. 
 
Por isto, não vá mexer com eletricidade em lugares molhados 
ou úmidos, ou com pés ou mãos molhados. 
Quando terminar de passar roupa, 
desligue o ferro da tomada, 
deixando-o esfriar em lugar seguro. 
Nunca mude a 
posição da chave 
Verão-Inverno de seu 
chuveiro 
 quando ele estiver 
ligado. 
Ao instalar antena ou outro 
objeto qualquer, cuidado 
com os fios e cabos 
elétricos. 
Trabalhos realizados próximo às redes 
elétricas oferecem grande perigo ao 
trabalhador. 
Consulte a Concessionária de Energia 
sobre a possibilidade de isolar ou 
relocar a rede elétrica. 
IMPROVISAÇÕES / GAMBIARRAS !!!!!! 
10.2.3 As empresas estão obrigadas a manter esquemas unifilares 
atualizados das instalações elétricas dos seus estabelecimentos com as 
especificações do sistema de aterramento e demais equipamentos e 
dispositivos de proteção. 
 O aterramento de proteção é a colocação de partes metálicas de 
equipamentos eletroeletrônicos em contato direto com a terra, através de 
eletrodos devidamente instalados, afim de drenar “vazamentos” de 
corrente nas massas, evitando choque elétrico. 
 
 Terra funcional é o aterramento da malha ou equipamento afim de garantir o 
bom funcionamento do equipamento, exemplo aterramento da parte 
eletrônica do inversor de freqüência. 
 
 
 Elaborar e manter um PIE - Prontuário das Instalações Elétricas 
 
 Elaborar Procedimentos de Trabalho a nível gerencial e de execução 
de serviços 
 
 Elaborar Relatório Técnico de Inspeções/ Relatório das Instalações 
Elétricas 
 
 Treinar os trabalhadores em eletricidade 
 
 Providenciar EPI adequados 
 
10.2.8 - MEDIDAS DE PROTEÇÃO COLETIVA 
 
 
 
10.2.8.1 Em todos os serviços executados em instalações elétricas devem ser 
previstas e adotadas, prioritariamente, medidas de proteção coletiva aplicáveis, 
mediante procedimentos, às atividades a serem desenvolvidas, de forma a garantir 
a segurança e a saúde dos trabalhadores. 
 
10.2.8.2 As medidas de proteção coletiva compreendem, prioritariamente, a 
desenergização elétrica conforme estabelece esta NR e, na sua impossibilidade, o 
emprego de tensão de segurança. 
 
10.2.8.2.1 Na impossibilidade de implementação do estabelecido no subitem 
10.2.8.2., devem ser utilizadas outras medidas de proteção coletiva, tais como: 
isolação das partes vivas, obstáculos, barreiras, sinalização, sistema de 
seccionamento automático de alimentação, bloqueio do religamento 
automático. 
 
10.2.9 - MEDIDAS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL 
 
 
10.2.9.1 Nos trabalhos em instalações elétricas, quando as medidas de proteção 
coletiva forem tecnicamente inviáveis ou insuficientes para controlar os riscos, 
devem ser adotados equipamentos de proteção individual específicos e 
adequados às atividades desenvolvidas, em atendimento ao disposto na NR 6. 
 
10.2.9.2 As vestimentas de trabalho devem ser adequadas às atividades, devendo 
contemplar a condutibilidade, inflamabilidade e influências eletromagnéticas. 
 
10.2.9.3 É vedado o uso de adornos pessoais nos trabalhos com instalações 
elétricas ou em suas proximidades. 
SEQÜÊNCIA OBRIGATÓRIA: 
 
COLETIVAS: São procedimentos ou instrumentos/equipamentos de uso coletivo, 
cuja finalidade é a de neutralizar, atenuar ou sinalizar determinados riscos de um 
trabalho executado. 
 
 EXISTÊNCIA DE PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS 
 DESENERGIZAÇÃO / BLOQUEIOS 
 EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO COLETIVA 
 
 Conjunto de aterramento; 
 
 Tapetes de Borracha Isolantes; 
 
 Fitas, Cones e Bandeiras de sinalização; 
 
 Placas de sinalização; 
 
 Protetores de Máquinas; 
 
 Protetores Isolantes de Borracha para Redes Elétricas. 
 
 
INDIVIDUAIS: São procedimentos ou instrumentos/equipamentos de uso 
pessoal cuja finalidade é neutralizar ou atenuar a ação de agentes agressivos 
que poderiam causar lesões ao profissional. 
 
 CUMPRIMENTO DOS PROCEDIMENTOS DE TRABALHO 
 EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAIS 
 
 
 Capacetes Isolantes de Segurança; 
 
 Óculos de Segurança; 
 
 Máscara / Respiradores; 
 
 Luvas Isolantes; 
 
 Calçados (Botinas sem biqueira de aço); 
 
 Cinturão de Segurança; 
 
 Protetores Auriculares. 
DESENERGIZAÇÃO é um conjunto de ações coordenadas, 
seqüenciadas e controladas, destinadas a garantir a efetiva 
ausência de tensão no circuito, trecho ou ponto de trabalho, 
durante todo o tempo de intervenção e sob controle dos 
trabalhadores envolvidos. 
 
Somente serão consideradas desenergizadas as instalações elétricas liberadas 
para trabalho, mediante os procedimentos apropriados e obedecida a sequência 
a seguir: 
1. Seccionamento 
2. Impedimento de reenergização 
3. Constatação de ausência da tensão 
4. Aterramento temporário 
5. Proteção dos elementos energizados existentesna zona 
controlada 
6. Instalação da sinalização de impedimento de 
reenergização 
1. Liberação pelo responsável, para iniciar o procedimento de reenergização. 
 
2. Constatação da ausência de profissionais, ferramentas, sobras de materiais e resíduos no 
circuito/trecho de rede/equipamento trabalhado. 
 
3. Retirada do aterramento temporário e das proteções das partes energizadas da zona 
controlada. 
 
4. Retirada dos bloqueios de impedimento de reenergização e de sua sinalização. 
 
5. Reenergização com o acionamento adequado e equivalente dos dispositivos seccionados. 
 
6. Constatação da normalidade de funcionamento, tais como alimentação normal dos 
circuitos desligados, nível de tensão secundária, ocorrência de inversões de fases (sentido 
de rotação) de motores elétricos, nível de iluminamento restabelecido, etc. 
 
7. Recolhimento/acomodação total das ferramentas/sobras de materiais e resíduos, limpeza 
e desocupação da área. 
 
8. Preenchimento final do documento de programação dos trabalhos – OS/OT. 
 
9. Retirada da sinalização geral, dos profissionais e veículos empregados na atuação. 
PROCEDIMENTOS PARA DE REENERGIZAÇÃO 
INSTALAÇÕES ELÉTRICAS ENERGIZADAS 
10.6.1.2 As operações elementares como ligar e desligar circuitos elétricos, 
realizadas em baixa tensão, com materiais e equipamentos elétricos em 
perfeito estado de conservação, adequados para operação, podem ser 
realizadas por qualquer pessoa não advertida. 
10.6.2 Os trabalhos que exigem o ingresso na zona controlada devem ser 
realizados mediante procedimentos específicos respeitando as distâncias 
previstas no Anexo I. 
 
10.6.3 Os serviços em instalações energizadas, ou em suas proximidades 
devem ser suspensos de imediato na iminência de ocorrência que possa 
colocar os trabalhadores em perigo. 
ALTA TENSÃO - AT 
10.7.3 Os serviços em instalações elétricas energizadas em AT, bem como 
aqueles executados no Sistema Elétrico de Potência - SEP, não podem ser 
realizados individualmente. 
10.7.6 Os serviços em instalações elétricas energizadas em AT somente 
podem ser realizados quando houver procedimentos específicos, detalhados 
e assinados por profissional autorizado. 
10.7.8 Os equipamentos, ferramentas e dispositivos isolantes ou equipados 
com materiais isolantes, destinados ao trabalho em alta tensão, devem ser 
submetidos a testes elétricos ou ensaios de laboratório periódicos, 
obedecendo se as especificações do fabricante, os procedimentos da 
empresa e na ausência desses, anualmente. 
São dispositivos que impedem qualquer 
contato, intencional ou acidental, com partes 
energizadas das instalações elétricas. 
 
São componentes que possam impedir que 
pessoas ou animais toquem acidentalmente 
as partes energizadas, garantindo assim que 
as pessoas sejam advertidas de que as partes 
acessíveis através das aberturas estão 
energizadas e não devem ser tocadas. 
 
BARREIRAS E INVÓLUCROS 
Equipamento segregado 
A retirada das barreiras, a abertura dos invólucros ou a retira de partes de 
invólucros só poderão ser possíveis: com o uso de chaves ou ferramentas 
apropriadas e também como predisposição uma segunda barreira ou isolação que 
não possa ser retirada sem ajuda de chaves ou ferramentas apropriadas. 
 BLOQUEIOS E IMPEDIMENTOS 
 Dispositivos de bloqueio são aqueles que impedem o 
acionamento ou religamento de dispositivos de 
manobra. (chaves, interruptores), É importante que 
tais dispositivos possibilitem mais de um bloqueio, ou 
seja, a inserção de mais de um cadeado, por 
exemplo, para trabalhos simultâneos de mais de uma 
equipe de manutenção. 
 
 Toda ação de bloqueio deve estar acompanhada de 
etiqueta de sinalização, com o nome do profissional 
responsável, data, setor de trabalho e forma de 
comunicação. 
 
 As empresas devem possuir procedimentos padronizados do sistema de bloqueio, 
documentado e de conhecimento de todos os trabalhadores, além de etiquetas, formulários 
e ordens documentais próprias. 
 
 Os obstáculos são destinados a impedir o contato involuntário com partes vivas, mas não o 
contato que pode resultar de uma ação deliberada e voluntária de ignorar ou contornar o 
obstáculo. 
 OBSTÁCULOS E ANTEPAROS 
 Os obstáculos são destinados a impedir o 
contato involuntário com partes vivas, mas não 
o contato que pode resultar de uma ação 
deliberada e voluntária de ignorar ou contornar 
o obstáculo. 
 Os obstáculos devem impedir uma 
aproximação física não intencional das partes 
energizadas, ou contatos não intencionais com 
partes energizadas durante atuações sobre o 
equipamento, estando o equipamento em 
serviço normal. 
 Os obstáculos podem ser removíveis sem 
auxílio de ferramenta ou chave, mas devem ser 
fixados de forma a impedir qualquer remoção 
involuntária. DIVERSIDADE DE EQUIPES DE TRABALHO 
COM ATIVIDADES DISTINTAS 
Detector de Tensão A.T. 
por Contato 
CONSTATAÇÃO DE AUSÊNCIA DE TENSÃO 
Constatação de ausência de tensão – Teste de tensão com voltímetro, caso exista no 
painel, ou pelo uso do alicate volt-amperímetro. 
 
É a verificação da efetiva ausência de tensão nos condutores do circuito elétrico. 
 
Deve ser feita com detectores testados antes e após a verificação da ausência de tensão, 
sendo realizada por contato ou por aproximação e de acordo com procedimentos 
específicos. 
Detector de Tensão B.T. por 
Aproximação e Contato 
Alicate amperímetro 
Multímetro 
Detector de Tensão por 
aproximação Detector de Tensão A.T. por 
Aproximação e por Contato 
PROTEÇÃO DOS ELEMENTOS ENERGIZADOS NA ZONA CONTROLADA 
Proteção dos elementos energizados na zona controlada – Aplicar um lençol, manta, 
anteparo ou outro elemento isolante em pontos que não foram desenergizados e estão na 
zona controlada, para estabelecer a proteção. 
 
Tapete ou manta de borracha isolante elétrico, são acessórios desenvolvidos para o uso 
como revestimento de pisos em cabines, subestações elétricas ou em frente à painéis, 
linhas e redes, visando aumentar à proteção dos trabalhadores contra os choques elétricos. 
Isolamento das partes vivas 
Sinalização de impedimento – Este tipo de sinalização é utilizado para diferenciar 
os equipamentos energizados dos não energizados, afixando-se no dispositivo de 
comando do equipamento principal avisando que o mesmo está impedido de ser 
manobrado. 
 
Tal diferenciação se realiza pela sinalização, fixando-se a etiqueta no dispositivo de 
comando do equipamento. 
Essa etiqueta avisa que ele está impedido de ser energizado. 
SINALIZAÇÃO DE IMPEDIMENTO 
 OBSTÁCULO e ANTEPARO 
ISOLAMENTO e 
 SINALIZAÇÃO 
SINALIZAÇÃO 
 Capacete TIPO B 
 Protetor Facial, PARA ALGUMAS SITUAÇÕES ESPECÍFICAS 
 Óculos INCOLOR e ESCURO 
 Luvas de Borracha ISOLANTE, de acordo com a FAIXA DE TENSÃO de trabalho 
 Luvas de Vaqueta PARA PROTEÇÃO DA LUVA ISOLANTE 
 Luvas de Raspa ou de Vaqueta CONTRA ESCORIAÇÕES 
 Cinto de Segurança, Talabarte, Trava Quedas e Corda de Vida PARA TRABALHOS EM ALTURA 
 Calçado de Segurança COM TESTE DE ISOLAMENTO ELÉTRICO 
 Vestimenta anti-chama 
1-CAPACETE 
2-VISEIRA 
3- LUVAS 
4-ROUPA ANTICHAMA 
1 
2 
3 
4 
1 
2 
3 
4 
CUIDADOS COM OS TIPOS DE CAMPANHAS ! 
Exemplo: 
 O QUE É O QUE É ? 
 
Tem treinamento de segurança e não usa! 
Tem cinto de segurança e não usa ! 
Tem Equipamento de Proteção e não usa ! 
Tem capacete e não usa ! 
CONFORME A NR10, É IMPORTANTE 
QUE OS TRABALHOS EM ALTURA 
SEJAM FEITOS EM DUPLA! 
A EQUIPE DE TRABALHO DEVE SER 
DIMENSIONADA PARA CADA SITUAÇÃO 
DE RISCO, ESCOLHENDO AS PESSOAS 
ADEQUADAS PARA CADA TIPO DE 
SERVIÇO! 
TODO TRABALHO NECESSITA DE UM 
BOM PLANEJAMENTO! 
 
NÃO ESQUEÇA DE FAZER A APR ANTES 
DE CADA TAREFA! 
 
NÃO IMPROVISE, SIGA SEMPRE OS 
PROCEDIMENTOS DE TRABALHO! 
LUVA ISOLANTE DE BORRACHA 
Finalidade: Utilizada para proteção das 
mãos e braços do empregado contra 
choqueem trabalhos e atividades com 
circuitos elétricos energizados. 
Tarja identificadora 
TIPO TENSÃO 
MÁXIMA DE 
USO 
TARJA 
Classe 00 500 V Bege 
Classe 0 1.000 V Vermelha 
Classe I 7.500 V Branca 
Classe II 17.000 V Amarela 
Classe III 26.500 V Verde 
Classe IV 36.000 V Laranja 
DESENERGIZAÇÃO DE CIRCUITOS – EXEMPLO DE ORIENTAÇÃO AOS 
EMPREGADOS 
 
Antes de iniciar um trabalho: 
 
Desenergize todas as fontes de energia; 
Desconecte controle de circuitos tais como, botões de partida, chaves seletoras, 
intertravamento de segurança. 
 
Trave e etiquete todas as fontes de energia: 
 
Coloque trava e etiqueta em casa meio de desconexão usado para desenergizar 
circuitos; 
Coloque cadeados de forma a prevenir meios de operar os comandos; 
Etiquete cada cadeado. 
 
A energia residual precisa ser aliviada antes de iniciar o trabalho: 
 
Descarregue todos os capacitores; 
Curte-circuite e aterre todos os elementos de alta capacitância. 
 
 
Certifique-se que o seu aparelho de voltímetro esteja funcionando 
corretamente. 
Cheque em uma fonte sabidamente energizada de algumas voltagens para assegurar 
que ele está funcionando, antes e depois de checar o circuito no qual você estará 
trabalhando; 
 
Opere os controles do equipamento para checar se o mesmo não pode 
ser religado; 
 
Use equipamentos de teste para testar o circuito e componentes 
elétricos quanto à voltagem e corrente. 
 
Para efetuar a reenergização do equipamento: 
 
Efetue testes e inspeções para assegurar que todas as ferramentas, 
jampeadores elétricos, curtos circuitos, terras e outros dispositivos tenham 
sido removidos; 
Avise aos outros trabalhadores para se manterem longe dos circuitos e 
equipamentos; 
Somente a pessoa que aplicou os cadeados e etiquetas pode removê-los; 
Cheque visualmente se todos os empregados estão longe dos circuitos e 
equipamentos 
10.8 - HABILITAÇÃO, QUALIFICAÇÃO, CAPACITAÇÃO E AUTORIZAÇÃO 
 
10.8.3 É considerado trabalhador capacitado aquele que atenda às seguintes condições, 
simultaneamente: 
 
a) receba capacitação sob orientação e responsabilidade de profissional habilitado e autorizado; 
b) trabalhe sob a responsabilidade de profissional habilitado e autorizado. 
 
10.8.3.1 A capacitação só terá validade para a empresa que o capacitou e nas condições 
estabelecidas pelo profissional habilitado e autorizado responsável pela capacitação. 
 
10.8.5 A empresa deve estabelecer sistema de identificação que permita a qualquer tempo 
conhecer a abrangência da autorização de cada trabalhador, conforme o item 10.8.4. 
 
10.8.8.1 A empresa concederá autorização na forma desta NR aos trabalhadores capacitados 
ou qualificados e aos profissionais habilitados que tenham participado com avaliação e 
aproveitamento satisfatórios dos cursos constantes do ANEXO II desta NR. 
 
10.8.8.2 Deve ser realizado um treinamento de reciclagem bienal e sempre que ocorrer alguma 
das situações a seguir: 
 
a) troca de função ou mudança de empresa; 
b) retorno de afastamento ao trabalho ou inatividade, por período superior a três meses; 
c) modificações significativas nas instalações elétricas ou troca de métodos, processos e 
organização do trabalho. 
 
10.9 - PROTEÇÃO CONTRA INCÊNDIO E EXPLOSÃO 
 
10.9.2 Os materiais, peças, dispositivos, equipamentos e sistemas destinados à 
aplicação em instalações elétricas de ambientes com atmosferas potencialmente 
explosivas devem ser avaliados quanto à sua conformidade, no âmbito do Sistema 
Brasileiro de Certificação. 
 
10.9.3 Os processos ou equipamentos susceptíveis de gerar ou acumular eletricidade 
estática devem dispor de proteção específica e dispositivos de descarga elétrica 
. 
10.9.4 Nas instalações elétricas de áreas classificadas ou sujeitas a risco 
acentuado de incêndio ou explosões, devem ser adotados dispositivos de 
proteção, como alarme e seccionamento automático para prevenir sobretensões, 
sobrecorrentes, falhas de isolamento, aquecimentos ou outras condições anormais de 
operação. 
 
10.9.5 Os serviços em instalações elétricas nas áreas classificadas somente 
poderão ser realizados mediante permissão para o trabalho com liberação 
formalizada, conforme estabelece o item 10.5 ou supressão do agente de risco 
que determina a classificação da área. 
10.10 - SINALIZAÇÃO DE SEGURANÇA 
 
a) identificação de circuitos elétricos; 
b) travamentos e bloqueios de dispositivos e sistemas de manobra e comandos; 
c) restrições e impedimentos de acesso; 
d) delimitações de áreas; 
e) sinalização de áreas de circulação, de vias públicas, de veículos e de movimentação de 
cargas; 
f) sinalização de impedimento de energização; 
g) identificação de equipamento ou circuito impedido. 
Equipamento segregado 
IDENTIFICAÇÃO 
TAG-OUT 
BLOQUEIO 
LOCK-OUT 
ISOLAMENTO DE VEÍCULO 
Estudar o melhor posicionamento 
para o veículo... 
ISOLAMENTO DE VEÍCULO 
Como proceder ao chegar no local 
de trabalho... 
ISOLAMENTO DE VEÍCULO 
Sinalizar a área com cones, em 
direção contrária ao tráfego... 
SINALIZAÇÃO DE SEGURANÇA 
TRABALHOS EM CIMA DE POSTES 
Sinalização da área ao redor do poste, isolando a calçada 
e se necessário, também a rua... 
PODA DE ÁRVORES 
Procedimentos a adotar... 
LANÇAMENTO DE CABOS SUBTERRÂNEOS 
Proteger o trânsito de pedestres na área de risco... 
LANÇAMENTO DE CABOS SUBTERRÂNEOS 
Organizar as placas de proteção, permitindo o fluxo de 
pedestres na calçada... 
SINALIZAÇÃO DE SEGURANÇA 
TRABALHOS EM REDES SUBTERRÂNEAS 
Veículo em posição estratégica... 
Próximo e anterior à abertura de inspeção. 
TRABALHOS EM REDES SUBTERRÂNEAS 
Sinalizar com cones à uma distância de, no mínimo, 
30 metros anterior ao sentido do trânsito dos 
veículos, para desviá-los com antecedência. 
TRABALHOS EM REDES SUBTERRÂNEAS 
Isolar a área ao redor do local de acesso à rede 
subterrânea. 
SINALIZAÇÃO DE SEGURANÇA 
10.11 - PROCEDIMENTOS DE TRABALHO 
 
10.11.1 Os serviços em instalações elétricas devem ser planejados e realizados em 
conformidade com procedimentos de trabalho específicos, padronizados, com 
descrição detalhada de cada tarefa, passo a passo, assinados por profissional que 
atenda ao que estabelece o item 10.8 desta NR. 
 
10.11.2 Os serviços em instalações elétricas devem ser precedidos de ordens de 
serviço especificas, aprovadas por trabalhador autorizado, contendo, no mínimo, o 
tipo, a data, o local e as referências aos procedimentos de trabalho a serem 
adotados. 
 
10.11.6 Toda equipe deverá ter um de seus trabalhadores indicado e em 
condições de exercer a supervisão e condução dos trabalhos. 
 
10.11.8 A alternância de atividades deve considerar a análise de riscos das 
tarefas e a competência dos trabalhadores envolvidos, de forma a garantir a 
segurança e a saúde no trabalho. 
Você é o responsável pelos serviços de manutenção elétrica em sua empresa. 
 
Recebeu uma solicitação para TROCA DE LÂMPADA em um barracão. 
 
DADOS DO SERVIÇO: 
- Foi solicitado pelo supervisor da unidade de produção instalada no barracão 
- O barracão fica situado a 50 metros da sua sala de trabalho 
- Sua equipe de trabalho fica localizada na sala ao lado da sua 
- Você sabe apenas que o barracão tem 5 metros de altura 
 
1. O QUE VOCÊ DEVERÁ FAZER PARA REALIZAR O SERVIÇO, RESPEITANDO AS 
EXIGÊNCIAS DA NR10? 
 
2. QUAIS AS ETAPAS PREVISTAS PARA ESSE TRABALHO? 
 
3. DETALHE OS PROCEDIMENTOS QUE DEVERÃO SER SEGUIDOS PARA ESSE 
SERVIÇO? 
 
4. QUAIS AS EXIGÊNCIAS E ORIENTAÇÕES QUE DARÁ À SUA EQUIPE? 
ETAPAS PREVISTAS PARA A REALIZAÇÃO DOS SERVIÇOS 
PLANEJAMENTO 
Indicar do Responsável pelos serviços/equipe de trabalho 
Verificar o local de trabalho 
Escolher as pessoas 
Realizar a Análise Preliminar de Riscos 
Verificar os recursos materiais e financeiros necessários – EPIs, EPCs, equipamentos, ferramentas, 
Verificar os procedimentos existentes para a realização dos serviços 
Definirdas providências necessárias – envolvimento de outras áreas, desligamentos previstos (locais/clientes/tempo de interrupção previsto, utilização do 
almoxarifado, forma de aviso aos “clientes”, forma de isolamento da área de trabalho, ..... 
Providenciar Autorização de Trabalho 
Programar os desligamentos necessários 
 
EXECUÇÃO DOS SERVIÇOS 
Entregar a AT - Autorização de Trabalho e designar o responsável pela equipe 
Efetuar os deslocamentos necessários 
Toda a equipe deverá estar de posse dos EPIs, EPCs, equipamentos e materiais necessários aos serviços 
Rever a APR e fazer nova Análise de Risco no local de trabalho 
Isolar a área de trabalho e sinalizar 
Realizar os desligamentos programados - Se o desligamento for feito por outras pessoas então a equipe deverá receber os documentos de liberação dos 
equipamentos onde serão executados os serviços 
Tomar as providências necessárias para impedir a reenergização, sinalizar e bloquear 
Confirmar a ausência de tensão 
Colocar o aterramento necessário 
Proteger eventuais elementos que serão mantidos energizados 
Realizar o serviço 
 
CONCLUSÃO DOS SERVIÇOS 
Conferir visualmente se toda a atividade foi executada, se o circuito está desimpedido, se todos os materiais foram retirados, se o ferramental recolhido e 
se está tudo pronto para o início da reenergização. 
Iniciar o processo de reenergização. 
 Retirar o aterramento temporário. 
 Desmontar a escada/cesto/andaime. 
 Retirar o bloqueio instalado. 
 Retirar a sinalização do equipamento de proteção da fonte (que foi desligado). 
 Religar o circuito. 
 Recolher o ferramental utilizado, a sinalização geral (cones e fita). 
 Encaminhar o material retirado para o descarte; recuperação ou reclassificação para reuso. 
 
 
 Encerra a AT – atualizando o controle. 
 Conclusão dos serviços com data e hora. 
PROCEDIMENTOS PASSO-A-PASSO 
TROCA DE LÂMPADA EM UM GALPÃO 
Planejamento: 
(1.°) Setor manutenção identifica ou recebe solicitação da necessidade da troca de lâmpada e emite uma Ordem de Trabalho – OT 
(2.º) O gerente delega um profissional técnico para fazer o levantamento de campo e verificar todas as ações necessárias para a 
realização do trabalho seguro. 
(3.°) O técnico verifica o diagrama unifilar atualizado e vai até o local designado, faz o levantamento das seguintes necessidades: 
 • Livre acesso à área 
 • Segurança patrimonial 
 • Isolamento da área 
 • Equipamentos que devem ser desligados para realização dos trabalhos 
 • Ferramentas e materiais a utilizar 
 • Profissionais adequados para a execução da atividade 
 • Setores envolvidos e usuários a serem avisados 
 • Quantidade de desligamentos 
 • Definição do ponto de fixação do cabo guia de segurança – (linha da vida) 
 • EPI e EPC a utilizar. 
O profissional que irá trocar a lâmpada deverá usar os equipamentos e os EPIs: Macacão ou vestimenta de segurança; Vestimenta 
de proteção para trabalhos em áreas com risco de fogo repentino e arco elétrico; Botinas de Segurança sem partes metálicas 
(biqueira e palmilha de aço); Luvas de borracha e/ou couro e/ou vaqueta; Capacete com cinta ou tira jugular; Óculos de segurança 
antiarco e contra a projeção de partículas; Cinto de segurança do tipo pára-quedista e trava-quedas. 
(4.°) Verifica a disponibilidade no almoxarifado e no setor de operação, programa o desligamento conforme autorizado; verifica no 
diagrama unifilar atualizado as informações do circuito a ser desligado; desenha na OT o trecho a ser trabalhado. 
(5.°) Denomina os Procedimentos Operacionais a serem usados. Se não existirem, cria e elabora-os usando a análise preliminar de 
risco (com a participação de profissionais do SESMT) sobre o(s) procedimento(s) de segurança, verificando anteriormente se os 
executantes conhecem os procedimentos seguros de execução das atividades a realizar. Confere / preenche os campos da 
Ordem de Trabalho (OT) pertinente. 
Obtenção da PT – Permissão de Trabalho: 
(6.°) Emite a PT – Permissão de Trabalho relacionada. 
(7.°) Certifica-se dos procedimentos operacionais a utilizar, especificando-os na Permissão de Trabalho – PT, conforme a OT. 
(8.°) Confere se houve análise de risco, criação e elaboração de novos procedimentos, caso fossem necessários. 
(9.°) Obtém a assinatura do superior autorizado no documento PT, que conferirá se o executante é autorizado com qualificação ou 
por capacitação (sendo capacitado e sem qualificação, realizará a tarefa sob supervisão, definirá o supervisor) 
(10.°) A via original da PT fica no arquivo do controle operacional e uma cópia ficará de posse do responsável executante. 
 
 
Durante a execução dos serviços: 
(11.°) Isola a área, sinalizando-a. 
(12.°) Planeja o momento de execução (intempéries, ocorrências pós-planejamento original, animais peçonhentos, outros). 
(13.°) Estaciona o veículo / plataforma motorizada, imobiliza-o, equipa-o com as ferramentas e o material. 
(14.°) Realiza a desenergização do circuito para iniciar os trabalhos; desliga o equipamento de proteção da energia fonte, 
bloqueia-o para impedimento de reenergização e sinaliza-o; certifica a ausência de tensão, com o detector de tensão; aterra o 
circuito no lado fonte e no lado carga. 
(15.°) Libera a PT, para a execução do trabalho, com o circuito já desenergizado. 
(16.°) Usando o cinto trava-quedas, posiciona-se para o início da atividade. Instala o cabo guia (linha da vida) usando o bastão 
do solo, fixando o cabo na estrutura da cobertura metálica do galpão ou um ponto de fixação acima determinado na etapa do 
planejamento, e depois sobe no andaime. 
(17.º) Faz o trabalho como programado, substituindo a lâmpada e, durante a execução, é preciso ficar atento para que a 
atividade seja realizada com segurança. 
(18.º) Religar o circuito retirando o aterramento temporário e desbloqueando o disjuntor. Testa o circuito e verifica se a lâmpada 
acendeu; caso não tenha acendido, reinicia (e executa) todo o processo no passo 14, podendo haver a necessidade de 
recorrer a novo material (uma nova lâmpada). 
(19.°) Desce a plataforma com a lâmpada queimada retirada e as ferramentas utilizadas. 
(20.º) Retira o cabo guia de segurança (linha da vida). 
Conclusão dos serviços: 
(21.º) Confere visualmente se toda a atividade foi executada, o circuito está desimpedido, todos os materiais retirados, 
ferramental recolhido e tudo pronto para o início da reenergização. 
(22.°) Inicia o processo de reenergização. 
 Retira o aterramento temporário. 
 Desmonta o andaime. 
 Retira o bloqueio instalado. 
 Retira a sinalização do equipamento de proteção da fonte (que foi desligado). 
 Religa o circuito. 
 Recolhe o ferramental utilizado, a sinalização geral (cones e fita). 
 Encaminha o material retirado para o descarte; recuperação ou reclassificação para 
 reuso. 
(23.°) Encerra a PT – atualizando o controle. 
Conclusão dos serviços com data e hora. 
EXEMPLO DE TROCA DE LÂMPADA EM UM POSTE EM VIA PÚBLICA 
Planejamento: 
(1.°) Setor manutenção identifica ou recebe solicitação da necessidade da troca de lâmpada e emite uma Ordem de Trabalho – OT 
(2.º) O gerente delega um profissional técnico para fazer o levantamento de campo e verificar todas as ações necessárias para a realização 
do trabalho seguro. 
(3.°) O técnico verifica o diagrama unifilar atualizado e vai até o local designado, faz o levantamento das seguintes necessidades: 
• Livre acesso à área; segurança patrimonial; isolamento da área 
• Equipamentos que devem ser desligados para realização dos trabalhos 
• Ferramentas e materiais a utilizar 
• Profissionais adequados para a execução da atividade 
• Os setores envolvidos e usuários a serem avisados 
• Quantidade de desligamentos 
• Definição do ponto de fixação do cabo guia de segurança – (linha da vida) 
• EPI e EPC a utilizar 
 
O profissional que irá trocar a lâmpada deverá usar os equipamentos 
• EPIs: capacete com jugular,luvas, fardamento de segurança, botinas sem biqueira de aço, óculos de proteção, cinturão de segurança, 
trava-quedas, talabarte e cabo guia da linha da vida 
• EPC: escada, detector de tensão, bastão universal, conjunto de aterramento temporário, cones e fita de sinalização. 
Riscos adicionais : altura, espaço confinado, animais peçonhentos, área classificada, outros. 
(4.°) Verifica a disponibilidade no almoxarifado e no setor de operação, verifica no diagrama unifilar atualizado as informações do circuito a 
ser desligado. Desenha na OT o trecho a ser trabalhado. 
 
Programa o desligamento conforme autorizado 
(5.°) Denomina os Procedimentos Operacionais a serem usados. Se não existirem, cria e elabora-os usando a análise preliminar de risco 
(com a participação de profissionais do SESMT) sobre o(s) procedimento(s) de segurança, verificando anteriormente se os executantes 
conhecem os procedimentos seguros de execução das atividades a realizar. Confere / preenche os campos da Ordem de Trabalho (OT) 
pertinentes. 
 
Obtenção da PT – Permissão de Trabalho: 
(6.°) Emite a PT – Permissão de Trabalho relacionada. 
(7.°) Certifica-se dos procedimentos operacionais a utilizar, especificando-os na Permissão de Trabalho – PT, conforme a OT. 
(8.°) Confere se houve análise de risco e criação e elaboração de novos procedimentos, caso fossem necessários. 
PROCEDIMENTOS PASSO-A-PASSO 
(9.°) Obtém a assinatura do superior autorizado no documento PT, que conferirá se o executante é autorizado com qualificação ou por 
capacitação, (sendo capacitado e sem qualificação, realizará a tarefa sob supervisão, definirá o supervisor). 
(10.°) A via original da PT fica no arquivo do controle operacional e uma cópia ficará de posse do responsável executante. 
 
Durante a execução dos serviços: 
(11.°) Isola a área, sinalizando-a. 
(12.°) Planeja o momento de execução (intempéries, ocorrências pós-planejamento original, animais peçonhentos, outros). 
(13.°) Realiza a desenergização do circuito para iniciar os trabalhos, desliga o equipamento de proteção da energia fonte, bloqueia-o para 
impedimento de reenergização e sinaliza-o. Certifica a ausência de tensão, com o detector de tensão. Aterra o circuito no lado fonte e no 
lado carga. 
(14.°) Libera a PT, para a execução do trabalho, com o circuito já desenergizado. 
(15.°) Posiciona o caminhão e a caçamba no poste, subindo, usando o EPI. 
(16.º) Faz o trabalho como programado, substituindo a lâmpada e, durante a execução, fica atento para que a atividade seja realizada com 
segurança. 
 
Conclusão dos serviços: 
(17.º) Confere visualmente se toda a atividade foi executada, o circuito está desimpedido, todos os materiais retirados, ferramental recolhido 
e tudo pronto para o início da reenergização. 
(18.°) Desce a caçamba. 
 
Inicia o processo de reenergização. 
• Retira o aterramento temporário. 
• Retira o bloqueio instalado. 
• Retira a sinalização do equipamento de proteção da fonte (que foi desligado). 
• Religa o circuito. 
(19.°) Testa o circuito e verifica se a lâmpada acendeu, caso positivo, encerra a PT atualizando o controle. 
(20.°) Caso a lâmpada não acenda, reinicia (e executa) todo o processo no passo 13, podendo haver a necessidade de recorrer a novo 
material (uma nova lâmpada). 
(21.°) Recolhe o ferramental utilizado, retira a sinalização geral (cones e fita). 
(22.°) Encaminha o material retirado para o descarte, recuperação ou reclassificação para reuso. 
 
Conclusão dos serviços com data e hora. Encerra a PT – atualizando o controle. 
PROCEDIMENTOS A SEREM SEGUIDOS PARA A LIBERAÇÃO DO TRABALHO 
O QUE 
FAZER? 
COMO FAZER? POR QUE FAZER? OBSERVAÇÕES 
Obtenção da 
Analisar em conjunto com o operador os riscos 
do serviço 
Para eliminar ou minimizar 
a possibilidade de acidente 
e/ou incidente 
Responsável pela PT 
deve ser autorizado 
permissão Verificar a análise de risco da tarefa 
de trabalho (PT) Certificar-se da abrangência da PT 
Acompanhar ou executar as manobras de 
desenergização e liberação dos serviços em 
conformidade com o roteiro previamente 
elaborado 
Para ter conhecimento da 
real condição do sistema 
elétrico 
 
Seguir procedimentos 
e 
observar riscos 
 
Identificar com o operador os equipamentos e 
sistema a ser trabalhado 
Sinalizar com fita de cor amarela a área onde 
estão equipamentos energizados vizinhos à 
área de serviço 
Usar luvas e testar o detector em circuito 
sabidamente energizado 
Para evitar enganos 
 
Verificar com detector de tensão a ausência ou 
não de potencial nos equipamentos e sistema 
liberados 
Para garantir a integridade 
dos profissionais 
Travar com cadeado os equipamentos de 
manobras pertencentes ao sistema em serviço 
Aterrar o sistema /equipamento liberado 
Para proteger os 
executantes contra 
manobras indevidas e /ou 
induções 
Atenção para as 
alimentações de 
retorno 
PROCEDIMENTOS PASSO-A-PASSO 
DESENVOLVIMENTO COMPETÊNCIA RISCOS CONTROLE 
TESTAR E INSPECIONAR LUVAS, 
ACONDICIONAR MATERIAIS, 
EQUIPAMENTOS E FERRAMENTAS NO 
VEÍCULO. 
 
• As luvas deverão ser testadas 
diariamente, antes da turma sair para o 
serviço, com o auxílio do inflador de luvas 
e visualmente, antes do início de cada 
serviço, verificando furos e rachaduras; 
 
• Chefe de Turma deverá fornecer a 
relação do material, ferramentas e 
equipamentos, para a turma, inspecioná-
los e acompanhar o carregamento do 
veículo, checando com a lista fornecida. 
• Eletricistas. 
 
• Chefe de turma. 
• Queda de 
eletricistas do 
veículo; 
 
• Distensão muscular; 
 
• Dores na coluna; 
 
• Queda ou danos de 
materiais, ferramentas 
e equipamentos; 
 
• Ferimento nas mãos 
e pés. 
• Subir ou descer do veículo 
com as mãos livres, pelo 
local apropriado, sem pular; 
 
• Sempre que possível, fazer 
o carregamento com somente 
um eletricista na carroceria, 
recebendo os materiais do 
companheiro do solo e usar o 
método correto para levantar 
pesos; 
 
• Solicitar ajuda para carregar 
peso que ache ser superior a 
sua capacidade física; 
 
• Avaliar as condições físicas 
das embalagens e suportes. 
 
• Acondicioná-las de modo a 
evitar choques mecânicos 
durante o transporte; 
 
• Usar luvas de vaqueta, 
óculos de proteção, capacete 
e botinas de segurança. 
PROCESSO: No PADRÃO PÁGINA 
TAREFA: INSPEÇÃO E MANUTENÇÃO NA RD/BT POR 
ATUAÇÃO DE UM ELO FUSÍVEL NO TR 
13 1/3 
CLIENTE: ELETRICISTAS APROV. REVISÃO 
RESPONSÁVEL: COMISSÃO DE PADRONIZAÇÃO (?) Mês/ano Mês/ano 
MATERIAIS/EQUIPAMENTOS NECESSÁRIOS 
1. Bastão de aterramento BT 
2. Calçado de segurança 
3. Uniforme 
4. Capacete 
5. Cinto e talabarte 
6. Corda de serviço 
7. Detetor de tensão e voltamperímetro 
 
8. Escadas singela, extensível e ou esporas 
9. Luva de raspa 
10. Luvas de AT e BT 
11. Materiais aplicados na manutenção 
12. Óculos de segurança 
13. Rádio VHF 
14. Vara de manobra 
15. Veículo 
RESULTADOS ESPERADOS: 
1. Detectar com segurança defeitos na RD/BT. 
NORMAS APLICÁVEIS: 
1. Apostila do Curso - Subseção de curso de RD - 
Tarefa nº. 0079. 
ATIVIDADES CRÍTICAS: 
1. Dirigir veículo com a atenção 
voltada para a inspeção. 
2. Escalar escada. 
3. Trabalhar em plano elevado. 
4. Tocar nos cabos da rede. 
 
RISCOS: 
1. Atropelamento, 
abalroamento do veículo. 
2. Queda. 
3. Queda. 
4. Choque elétrico. 
 
AÇÕES PREVENTIVAS: 
1. Cuidado e atenção. Executar a 
tarefa em dois. 
2. Escalar com atenção e com as 
mãos livres. 
3. Utilizar o cinto e talabarte. 
4. Testar ausência de tensão e 
aterrar. 
 ANORMALIDADES: 
1. Durante a noite, o selead bean não funcionar. 
AÇÕES CORRETIVAS: 
1. Testar sempre o selead bean. 
MODELOS DE PADRONIZAÇÃO DE PROCEDIMENTOS 
10.12 - SITUAÇÃO DE EMERGÊNCIA 
 
10.12.1 As ações de emergência que envolvam as instalações ou serviços com 
eletricidade devem constar do plano de emergência da empresa. 
 
10.12.2 Os trabalhadoresautorizados devem estar aptos a executar o resgate e 
prestar primeiros socorros aacidentados, especialmente por meio de reanimação 
cardio-respiratória. 
 
10.12.3 A empresa deve possuir métodos de resgate padronizados e adequados às 
suas atividades, disponibilizando os meios para a sua aplicação. 
 
10.12.4 Os trabalhadores autorizados devem estar aptos a manusear e operar 
equipamentos de prevenção e combate a incêndio existentes nas instalações 
elétricas. 
10.13 - RESPONSABILIDADES 
 
10.13.1 As responsabilidades quanto ao cumprimento desta NR são solidárias aos contratantes 
e contratados 
envolvidos. 
 
10.13.2 É de responsabilidade dos contratantes manter os trabalhadores informados sobre 
os riscos a que estão expostos, instruindo-os quanto aos procedimentos e medidas de 
controle contra os riscos elétricos a serem adotados. 
 
10.13.3 Cabe à empresa, na ocorrência de acidentes de trabalho envolvendo instalações e 
serviços em eletricidade, propor e adotar medidas preventivas e corretivas. 
 
10.13.4 Cabe aos trabalhadores: 
 
a) zelar pela sua segurança e saúde e a de outras pessoas que possam ser afetadas por suas 
ações ou omissões no trabalho; 
b) responsabilizar-se junto com a empresa pelo cumprimento das disposições legais e 
regulamentares, inclusive quanto aos procedimentos internos de segurança e saúde; e 
c) comunicar, de imediato, ao responsável pela execução do serviço as situações que 
considerar de risco para sua segurança e saúde e a de outras pessoas. 
Transformadores monofásicos e trifásicos 
avariados 
aguardando recondicionamento 
a) Derramamento de óleos e graxas para o solo. 
 
Todo excesso destes materiais deve ser armazenado em 
recipientes adequados para serem destinados em 
conformidade com a legislação ambiental; 
 
b) Deixar materiais em contato direto com o solo e/ou águas. 
Ex: parafusos, juntas de papelão, embalagens, EPIs 
contaminados, borrachas, restos de cabos condutores, etc. 
 
Estes devem ser recolhidos logo após a atividade e 
encaminhados aos coletores da coleta seletiva da Coelce, 
conforme procedimento interno - PI 001 – Controle de 
resíduos sólidos; 
 
c) Resíduos têxteis (panos) contaminados devem ser 
dispostos nos recipientes específicos, para posterior 
encaminhamento à higienização em empresa especializada; 
 
d) Na hipótese de derramamento de produtos químicos 
(óleos, emulsão, solvente, tinta, desengraxantes, etc.) no 
chão, deve ser realizado imediatamente o recolhimento; 
 
e) Embalagens de produtos utilizadas devem ser 
identificadas, evitando a mistura de produtos. 
RECOMENDAÇÕES AMBIENTAIS 
 
Na execução de trabalhos alguns cuidados com o meio ambiente devem ser tomados: 
 
Problemas no gerenciamento da segurança do trabalho: 
Políticas & Decisões & Procedimentos de Trabalho 
Matéria prima, material, equipamento 
Fatores pessoais 
Fatores ambientais 
Ação 
Insegura 
Condição 
Insegura 
Falta de Planejamento 
Falta de análise dos riscos 
 Liberação indevida de Energia 
e/ou 
Problemas no material 
Causas Básicas 
Causas Indiretas 
ACIDENTE 
Danos pessoais 
Danos materiais 
• DESCONHECIMENTO DOS RISCOS 
 
• DESCONHECIMENTO DAS TAREFAS 
 
• INEXPERIÊNCIA 
 
• FALTA DE TREINAMENTO 
 
• FALTA DE SUPERVISÃO 
 
• FALTA DE ANÁLISE DE RISCO 
 
• FALTA DE EPI E EPC 
 
• DESCONHECIMENTO DOS EPIs E EPCs 
 
• FALTA DE PADRONIZAÇÃO DE TAREFAS 
 
• FALTA DE FISCALIZAÇÃO SISTEMÁTICA 
 
• FALTA DE SINALIZAÇÃO E DE BLOQUEIOS 
 
• DESCUMPRIMENTO DOS PADRÕES DE TRABALHO EXISTENTES 
 
10.14 - DISPOSIÇÕES FINAIS 
 
10.14.1 Os trabalhadores devem interromper suas tarefas exercendo o direito de recusa, 
sempre que constatarem evidências de riscos graves e iminentes para sua segurança e 
saúde ou a de outras pessoas, comunicando imediatamente o fato a seu superior 
hierárquico, que diligenciará as medidas cabíveis. 
 
10.14.2 As empresas devem promover ações de controle de riscos originados por outrem em 
suas instalações elétricas e oferecer, de imediato, quando cabível, denúncia aos órgãos 
competentes. 
 
10.14.3 Na ocorrência do não cumprimento das normas constantes nesta NR, o MTE adotará as 
providências estabelecidas na NR 3. 
 
10.14.4 A documentação prevista nesta NR deve estar permanentemente à disposição dos 
trabalhadores que atuam em serviços e instalações elétricas, respeitadas as abrangências, 
limitações e interferências nas tarefas. 
 
10.14.5 A documentação prevista nesta NR deve estar, permanentemente, à disposição das 
autoridades competentes. 
ANEXO II 
ZONA DE RISCO E ZONA CONTROLADA 
Tabela de raios de delimitação de zonas de risco, controlada e livre. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 1 - Distâncias no ar que delimitam radialmente as zonas de risco, controlada e livre. 
Faixa de tensão 
Nominal da instalação 
elétrica em kV 
Rr - Raio de delimitação 
entre zona de risco e 
controlada em metros 
Rc - Raio de delimitação 
entre zona controlada e 
livre em metros 
<1 0,20 0,70 
≥1 e <3 0,22 1,22 
≥3 e <6 0,25 1,25 
≥6 e <10 0,35 1,35 
≥10 e <15 0,38 1,38 
≥15 e <20 0,40 1,40 
≥20 e <30 0,56 1,56 
≥30 e <36 0,58 1,58 
≥45 e <60 0,83 1,83 
≥36 e <45 0,63 1,63 
≥60 e <70 0,90 1,90 
≥70 e <110 1,00 2,00 
≥110 e <132 1,10 3,10 
≥132 e <150 1,20 3,20 
≥150 e <220 1,60 3,60 
≥220 e <275 1,80 3,80 
≥275 e <380 2,50 4,50 
≥380 e <480 3,20 5,20 
≥480 e <700 5,20 7,20 
Figura 1 – Distâncias no ar que delimitam radialmente as zonas de risco, controlada e livre. 
ZL 
Rr 
Rc 
ZC 
ZR 
PE 
LEGENDA: 
Rr = Raio circunscrito radialmente de delimitação da zona de risco. 
Rc = Raio circunscrito radialmente de delimitação da zona controlada. 
ZL = Zona livre 
ZR = Zona de risco, restrita a profissionais autorizados e com a adoção de técnicas e instrumentos apropriados e trabalho. 
ZC = Zona controlada, restrita a profissionais autorizados. 
PE = Ponto da instalação energizado. 
LEGENDA: 
Rr = Raio circunscrito radialmente de delimitação da zona de risco. 
Rc = Raio circunscrito radialmente de delimitação da zona controlada. 
ZL = Zona livre 
ZR = Zona de risco, restrita a profissionais autorizados e com a adoção de técnicas e instrumentos apropriados e trabalho. 
ZC = Zona controlada, restrita a profissionais autorizados. 
PE = Ponto da instalação energizado. 
SI = Superfície construída com material resistente e dotada de dispositivos e requisitos de segurança. 
Figura 2 - Distâncias no ar que delimitam radialmente as zonas de risco, (controlada e livre), com 
interposição de superfície de separação física adequada. 
ZL 
ZL 
Rr 
Rc 
ZC 
ZR 
PE 
SI 
O PERIGO está sempre presente nos 
 serviços com eletricidade!!!!! 
NÃO adianta 
ESCREVER, se não for 
CUMPRIR!!!! 
BOM EXEMPLO é fundamental!!!!! 
Obrigado pela paciência e 
colaboração!!!!!! 
 
SUCESSO A TODOS VOCÊS !!!! 
Não corra riscos desnecessários!!!!

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