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Anais do I Seminário de Pós-Graduação IDJ - 10 a 11 de outubro de 2017 “Novas perspectivas para profissionais do Século XXI” ISSN: 2526-7108 Anais do I Seminário de Pós-Graduação IDJ - 10 a 11 de outubro de 2017 “Novas perspectivas Para Profissionais do Século XXI” ISSN: 2526-7108 Organização dos Anais Ana Cláudia de Araújo Xavier (IDJ) Elisângela Bezerra Magalhães (UFC) Jacqueline Vieira de Araujo (IDJ) Jair Lino Soares Júnior (UFC) Anais do I Seminário de Pós-Graduação IDJ - 10 a 11 de outubro de 2017 “Novas perspectivas para profissionais do Século XXI” ISSN: 2526-7108 ANAIS NOVAS PERSPECTIVAS PARA PROFISSIONAIS DO SÉCULO XXI Fortaleza, outubro 2017 Anais do I Seminário de Pós-Graduação IDJ - 10 a 11 de outubro de 2017 “Novas perspectivas para profissionais do Século XXI” ISSN: 2526-7108 Anais do I Seminário de Pós-Graduação IDJ - 10 a 11 de outubro de 2017 “Novas perspectivas para profissionais do Século XXI” ISSN: 2526-7108 COORDENAÇÃO GERAL Ana Cláudia de Araújo Xavier (IDJ) Elisângela Bezerra Magalhães (UFC) Emanuel Ramos Sales (IDJ) Jair Lino Soares Júnior (UFC) Luciene Santos Lima (UVA/ IDJ) DIAGRAMAÇÃO Jacqueline Vieira de Araujo (IDJ) Anais do I Seminário de Pós-Graduação IDJ - 10 a 11 de outubro de 2017 “Novas perspectivas para profissionais do Século XXI” ISSN: 2526-7108 COMISSÃO CIENTÍFICA / PARECERISTAS Dr. Gleudson Passos Cardoso (UECE) Dr. Francisco José Lopes Cajado (IDJ) Dra. Adriana Eufrásio Braga (UFC) Dra. Eliene Pierote (UESPI) Dra. Ivoneide Pinheiro de Lima (UECE) Dra. Flávia Viana (UFRN) Dra. Karla Angélica Silva do Nascimento (UFC) Dra. Maria Palmira Soares (UECE) Dra. Maria do Carmo Alves (USP) Dr. Jorge Carvalho Brandão (UFC) Dr. Cícero Magérbio Torres (UFC/URCA) Ma. Lilianne Moreira Dantas (UFC) Me. Daniel Brandão Menezes (UFC/UVA) Me. Emanuel Ramos Sales (UNIFOR) Me. José Airton Castro Bezerra (UFCG) Me. Marcos Alexandre Lima de Oliveira (IDJ/UNIFOR) Me. Marcos Wender Santiago Marinho (IDJ/UECE) Ma. Ana Maura Tavares dos Anjos (UERN) Ma. Ana Paula Vasconcelos de Oliveira Tahim (UFC) Ma. Denise Santos (UFPE) Ma. Elisângela Bezerra Magalhães (UFC) Ma. Fernanda Cíntia Costa Matos (UFC) Ma. Francilene do Rosário Matos (UFMA) Ma. Ivanise Maciel de Albuquerque (UVA) Ma. Jocyana Cavalcante da Silva (IDJ/UFC) Ma. Liana Nise Martins (UFCG) Ma. Maria Danielle Araújo Mota (UFC/UFAL) Ma. Maria Luiza Feitosa Cajuaz Bento (IDJ) Ma. Mirtes Rose Menezes da Conceição (UFS) Ma. Vanessa Moreira dos Santos (UFPE) Anais do I Seminário de Pós-Graduação IDJ - 10 a 11 de outubro de 2017 “Novas perspectivas para profissionais do Século XXI” ISSN: 2526-7108 SUMÁRIO REPENSANDO AS POSTURAS E PRÁTICAS DOCENTES: ATIVIDADES SIGNIFICATIVAS NO ENSINO DA MATEMÁTICA Izabel Cristina Pereira Araújo Fontenele Elisângela Bezerra Magalhães Jair Lino Soares Junior .....................................................................................................................................10 PLANEJAMENTO FINANCEIRO PESSOAL Samuel Araújo Loureiro Nídia Seledônio Reis Claudio Lino da Silva Rodrigues .....................................................................................................................26 A PRODUÇÃO CIENTÍFICA BRASILEIRA EM CULTURA ORGANIZACIONAL: UMA ANÁLISE BIBLIOMÉTRICA NO PERÍODO DE 1995– 2016. Antonia Jessyca Nayane Barbosa da Silva Francisco Egberto Martins Melo Bárbara Sampaio de Menezes...........................................................................................................................39 O ATENDIMENTO EDUCACIONAL ESPECIALIZADO (AEE) DE FORTALEZA EM DIALOGO COM O DOCENTE NO ACOLHIMENTO DO ESTUDANTE COM DEFICIÊNCIA Jéssica Nayara Silva Brandão Renata da Silva Aguiar .....................................................................................................................................52 DESTINAÇÃO FINAL DOS RESÍDUOS SÓLIDOS GERADOS NA FEIRA LIVRE DE MESSEJANA Francisco Eder Nunes Maia Denise Maria Santos Jean Carlos de Araújo Brilhante ......................................................................................................................66 ATITUDES DOCENTES COM CRIANÇAS INCLUSAS EM UMA ESCOLA PARTICULAR DE FORTALEZA Cristiane de Oliveira Rezende Carolina Eckrich Canuto .................................................................................................................................76 POR UMA GRAMÁTICA DOTADA DE SENTIDO FOCADA NA COMUNICAÇÃO E NA INTERAÇÃO - REFLEXÕES SOBRE O ENSINO DE LÍNGUA MATERNA Francisco Walisson Ferreira Dodó Denise Santos Fernandes ..................................................................................................................................88 ALTAS HABILIDADES/SUPERDOTAÇÃO A INCLUSÃO DE CRIANÇAS NO MUNICIPIO DE FORTALEZA Antônia Lúcia Nascimento Santana ...............................................................................................................100 O ENSINO DA MATEMÁTICA DIANTE DA NOVA BASE NACIONAL COMUM CURRICULAR: CONCEPÇOES APRESENTADAS POR PROFESSORES Francisco Arnaldo Lopes Bezerra Anais do I Seminário de Pós-Graduação IDJ - 10 a 11 de outubro de 2017 “Novas perspectivas para profissionais do Século XXI” ISSN: 2526-7108 Francisca Marcia Coelho de Meneses Gilmar Alves de Farias ................................................................................................................................111 INTERDISCIPLINARIDADE NA EDUCAÇÃO INFANTIL POSSIBILIDADES PARA O ENSINO DA MATEMÁTICA COM SIGNIFICADO Maria Nilba dos Santos Paiva Rafaela da Silva Ribeiro .................................................................................................................................121 O CONHECIMENTO DOS PROFESSORES DE EDUCAÇÃO FÍSICA SOBRE O TRANSTORNO DO ESPECTRO AUTISTA: UM ESTUDO EM ESCOLAS PÚBLICAS NO CONJUNTO NOVA METRÓPOLE EM CAUCAIA – CE Rebeca dos Santos Façanha de Sousa Maria Guiomar de Lima Rodrigues Cardoso Maria Neurismar Araújo de Souza .................................................................................................................133 DIREITO E FAMÍLIA – CONCEPÇÕES FAMILIARES E INCLUSÃO EDUCACIOCA Antonio Vatemberge Pereira da Silva Renê Costa Macedo Francisco José Mendes Vasconcelos .............................................................................................................147 O USO DO SEMINÁRIO COMO PROCEDIMENTO AVALIATIVO NA AULA UNIVERSITÁRIA DO CURSO DE EDUCAÇÃO FÍSICA DE UMA INSTITUIÇÃO PRIVADA DE FORTALEZA/CE Aline Silvestre Mendes ..................................................................................................................................159 O ENSINO DA MATEMÁTICA NA EDUCAÇÃO INFANTIL: UMA PROPOSTA DE MEDIAÇÃO COM CONTEÚDO DE ESTATÍSTICA Luciana Soares de Oliveira Maria José Costa dos Santos Ana Cláudia de Araújo Xavier........................................................................................................................171 MATEMÁTICA E A TOPOGRAFIA: A NECESSIDADE BÁSICA DAS RELAÇÕES TRIGONOMÉTRICAS Francisco Arthur Alves Noronha ................................................................................................................184 A PRÁTICA DA CONTAÇÃO DE HISTÓRIAS NO CONTEXTO ESCOLAR: UM ESTUDO DE CASO NA ESCOLA JOSÉ RODRIGUES MONTEIRO EM AQUIRAZ – CEARÁ César Lima Costa Herculano Rodrigues do Nascimento .............................................................................................................197 A INCLUSÃO DA PESSOA COM DEFICIÊNCIA VISUAL NOS ANOS ESCOLARES E OS DESAFIOS DA FORMAÇÃO DA IDENTIDADE Carolina Eckrich Canuto Anais do I Seminário de Pós-Graduação IDJ - 10 a 11 de outubro de 2017 “Novas perspectivas para profissionais do Século XXI” ISSN: 2526-7108 Luciana dos Santos dos Anjos Cristiane de Oliveira Rezende ........................................................................................................................207 DIFICULDADES DA AÇÃO DOCENTE EM MATEMÁTICA COM ALUNOS DEFICIENTES VISUAIS Liliann de Fátima Sousa da Silva Elisângela Bezerra Magalhães Ivoneide Pinheiro de Lima ............................................................................................................................221 A CRIANÇA E A CONSTRUÇÃO DA LINGUAGEM ESCRITA: UMA PERSPECTIVA CONSTRUTIVISTA Maria Andressa Lima dos santos Santana ......................................................................................................233 A CONTRIBUIÇÃO DA MÚSICA COMO SUPORTE NO DESENVOLVIMENTO DE CRIANÇAS PORTADORAS DE TRANSTORNO DO ESPECTRO DO AUTISMO: EXPERIÊNCIAS DA APAE – SOBRAL Gleydson Frota de Almeida ...........................................................................................................................245 O PAPEL DA PROFESSORA NA PROMOÇÃO DO DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM DOS BEBÊS NO CONTEXTO DA CRECHE SOB UMA PERSPECTIVA WALLONIANA Maria Crélia Mendes Carneiro .......................................................................................................................256 FORMAÇÃO INICIAL DE PROFESSORES: NOVOS CAMINHOS OU REPETIÇÃO DE VELHAS PRÁTICAS? Juliana Sara Costa Matos Fernanda Cíntia Costa Matos .........................................................................................................................270 INTELIGÊNCIA EMOCIONAL COMO FERRAMENTA DE GESTÃO EFICIENTE Jacqueline Vieira de Araújo Emanuel Ramos Sales Raimunda Cristina Melo Mota .......................................................................................................................280 TREINAMENTO E DESENVOLVIMENTO DOS LIDERES DA PREFEITURA MUNICIPAL DE PACAJUS Regina Maciel de Sousa Marcos Alexandre Lima de Oliveira ..............................................................................................................292 O IMPACTO DA LIDERANÇA DO GESTOR NA MOTIVAÇÃO E COMPORTAMENTO DOS COLABORADORES EM UMA EMPRESA MULTINACIONAL DE SERVIÇOS HOSPITALARES Nataly Raquel de Oliveira Calves Anais do I Seminário de Pós-Graduação IDJ - 10 a 11 de outubro de 2017 “Novas perspectivas para profissionais do Século XXI” ISSN: 2526-7108 Marcos Alexandre Lima de Oliveira ..............................................................................................................305 CONTROLE EXTERNO E SOCIAL UMA PARCERIA IMPORTANTE PARA A ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA Claudio Lino da Silva Rodrigues Nídia Seledônio Reis Castro Samuel Araújo Loureiro .................................................................................................................................313 AVALIAÇÃO DE IMÓVEIS A PARTIR DO MÉTODO COMPARATIVO DIRETO DE DADOS DE MERCADO Francisco Arthur Alves Noronha ...................................................................................................................323 GESTÃO HUMANIZA E PARTICIPATIVA COMO FERRAMENTA PARA CONQUISTAR O DEFERENCIAL COMPETITIVO Natielle Taveira Germano Emanuel Ramos Sales ....................................................................................................................................334 A UTILIZAÇÃO DOS JOGOS MATEMÁTICOS NO AMBIENTE ALFABETIZADOR Amanda Bazilio Sousa Cavalcante Herculano Rodrigues do Nascimento .............................................................................................................346 LUDICIDADE: O QUE DIZEM OS REFERENCIAIS CURRICULARES NACIONAIS DA EDUCAÇÃO INFANTIL? Ana Paula Souza do Nascimento Ana Patrícia Sousa do Nascimento?...............................................................................................................356 CONTRIBUIÇÕES DA ARTE TEATRAL NA APRENDIZAGEM DA CRIANÇA: EXPERIÊNCIAS DAS AÇÕES DO PIBID NAS SÉRIES INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL Josivando Ferreira da Cruz Maria Gorete Cardoso da Silva Antonio Marcio Paiva Chagas ......................................................................................................................368 ALFABETIZAR NA PERSPECTIVA DA SUSTENTABILIDADE: UM OLHAR SOBRE O ENSINO DE GEOGRAFIA NO PROJETO MOVA-BRASIL Erbenia Maria Girão Ricarte Erinelda da Costa Paixão Paloma Braga Caliope ....................................................................................................................................379 CAMINHOS E DESCAMINHOS DAS LEIS NA EDUCAÇÃO INCLUSIVA NA PERSPECTIVA DE ATUAÇÃO PSICOPEDAGÓGICA Sissi Auxiliadora Galvão Toscano Nojosa .....................................................................................................391 Anais do I Seminário de Pós-Graduação IDJ - 10 a 11 de outubro de 2017 “Novas perspectivas para profissionais do Século XXI” ISSN: 2526-7108 UM OLHAR PSICOPEDAGÓGICO PARA O TRANSTORNO DO DÉFICIT DE ATENÇÃO E HIPERATIVIDADE (TDAH) Dennis Orion Pereira dos Santos Geângela de Fátima Sousa Oliveira Maria Andressa Lima dos Santos Santana .....................................................................................................402 ALFABETIZAÇÃO DA CRIANÇA CEGA NO BRASIL Luciana dos Santos dos Anjos Carolina Eckrich Canuto Rebeca dos Santos Façanha de Sousa ...................................................................................................416 Anais do I Seminário de Pós-Graduação IDJ - 10 a 11 de outubro de 2017 “Novas perspectivas para profissionais do Século XXI” ISSN: 2526-7108 APRESENTAÇÃO Aos professores, estudantes, colaboradores do Instituto Dom José de Educação e Cultura (IDJ), e todos os participantes oriundos de outras instituições. Nosso muito obrigado O seminário Novas Perspectivas para Profissionais do Século XXI. Possibilitou intercâmbio e interação de pesquisas entre docentes e discentes das diferentes Instituições de Ensino Superior (IES) do estado do Ceará, bem como de outros estados, professores e pesquisadores de diferentes áreas se fizeram presentes trocando experiências e apresentando resultados de suas pesquisas. As pesquisas foram apresentados em forma de pôsteres ou comunicação oral, mesas redondas, oficinas e palestras enriqueceram o evento. No total de 38 trabalhos de autores de diferentes instituições de ensino superior de diversos cursos compõem estes ―ANAIS que disponibilizamos para os leitores que se formalizam em resultados de pesquisas bibliográficas e ou de campo. Os artigos aqui publicados, não representam a opinião da Comissão Científica, sendo de inteira responsabilidade de seus autores. Organização Anais do I Seminário de Pós-Graduação IDJ - 10 a 11 de outubro de 2017 “Novas perspectivas Para Profissionais do Século XXI” ISSN: REPENSANDO AS POSTURAS E PRÁTICAS DOCENTES: ATIVIDADES SIGNIFICATIVAS NO ENSINO DA MATEMÁTICA Izabel Cristina Pereira Araújo Fontenele 1 Elisângela Bezerra Magalhães 2 Jair Lino Soares Junior 3 RESUMO O presente artigo pretende discutir as atitudes docentes frente às dificuldades de aprendizagem apresentadas pelos estudantes na disciplina de matemática. Partindo dessa permissa temos como perspectiva e objetivo principal analisar a atitude docente a partir da contribuiçãocom atividades matemáticas significativas e avaliar se as mesmas motivam os estudantes para aprendizagem. A pesquisa foi desenvolvida quali-quantitativa, sendo uma pesquisa tipo estudo de caso, desenvolvida em uma escola de ensino fundamental, com 05 alunos do 6º. Ano. A pesquisa foi fundamentada pelos autores: Rangel (1992), apoiado por um grande conhecimento da teoria piagetiana. Johson e Myklebust (2006) e Lorenzato (2006) entre outros. Foi possível identificar algumas dificuldades e as possíveis origens delas. A pesquisa possibilitou identificar que a postura e atitude docente faz muita diferença no momento da mediação do ensino da disciplina de matemática. A metodologia professor é de suprema importância para que haja um bom resultado no desenvolvimento da aprendizagem. PALAVRAS-CHAVE: Ensino ; prática docência; aprendizagem significativa. INTRODUÇÃO Para falar das dificuldades de aprendizagem em matemática não é tão simples, por se tratar de uma disciplina complexa que a maioria dos estudantes sentem um certo receio para entender e aprender a determinada disciplina. Essas dificuldades podem ocorrer por diversos fatores como: mentais, psicológicos e pedagógicos entre outros que precisam ser investigados para que possa desenvolver atividades adequadas para os estudantes. 1 Psicopedagoga Institucional, (IDJ/FACPED) Pedagoga ( UVA) E-mail: icparaujo@hotmail.com 2 Doutoranda UFC- Educação brasileira E-mail: lala2magalhaes@gmail.com 3 Mestrando UFC – Educação brasileira E-mail: junior.jairlino@gmail.com 10 Anais do I Seminário de Pós-Graduação IDJ - 10 a 11 de outubro de 2017 “Novas perspectivas para profissionais do Século XXI” ISSN: 2526-7108 O interesse por essa pesquisa surgiu diante da experiência dos autores com o tema e a observação da dificuldade de alguns estudantes de aprenderem o conteúdo de matemática no 6°ano do ensino fundamental II de uma escola particular de Fortaleza Ceará. As dificuldades de compreender os conteúdos estão deixando os alunos desestimulados, desmotivados e estão perdendo a curiosidade pelos conteúdos causando desinteresse e antipatia pela disciplina. As dificuldades de capacidades matemática apresentada pelo individuo trazem prejuízos significativos em tarefas da vida diária que exigem tal habilidade. (SANCHEZ 2004, pg.177). O principal objetivo desta pesquisa foi analisar a contribuição das atividades matemáticas significativas e avaliar se as mesmas motivam os estudantes para aprendizagem. Diante da experiência em sala de aula como docente, algumas indagações foram se fazendo presente: Por que os educandos não estão conseguindo compreender os conteúdos emirados durante o ano letivo de 2016? Será que essas dificuldades já vêm dos anos anteriores? Eles estão tendo dificuldade de transição do 5° ano para o 6º ano? Nessa perspectiva investigamos quais características de alguns estudantes do 6º ano na disciplina matemática. José e Coelho (1997) traz considerações que a partir dos 7 ou 8 anos, com a introdução dos símbolos específicos e das operações básicas as dificuldades tornam-se mais aparentes. A metodologia utilizada para desenvolver a pesquisa foi quali-quantitativa, sendo uma pesquisa tipo estudo de caso. Fundamentaram essa pesquisa autores que se dedicam ao estudo mais aprofundado da Matemática como: Rangel (1992), apoiado por um grande conhecimento da teoria piagetiana traçou relações da vida escolar do aluno ligada ao meio social. Para Johson e Myklebust (2006) a dificuldade de aprender matemática está ligada a vários fatores, como desordens e fracassos em aritmética. A estrutura desse artigo está dividida nas seguintes partes: I) O ensino da matemática; II) Aprendizagem matemática alguns fatores que interferem; III) Ações metodológicas da pesquisa; IV) Análise da pesquisa. Anais do I Seminário de Pós-Graduação IDJ - 10 a 11 de outubro de 2017 “Novas perspectivas para profissionais do Século XXI” ISSN: 2526-7108 1. O ENSINO DA MATEMÁTICA Percebemos que não é fácil desenvolver um trabalho que seja satisfatório para o processo de desenvolvimento da aprendizagem, onde os estudantes tenham bom rendimento e o professor consiga resultados positivos na sua vida docente. Atualmente o ensino da matemática está presente praticamente em todas as áreas da sociedade, como: química, física, arquitetura, informática e engenharia, entre outras. Hoje se percebe que não dar para viver sem os conhecimentos da matemática, pois tem um papel fundamental nos âmbitos da sociedade. A matemática é usada frequentemente, desde uma simples compra de um produto, até as mais complexas situações cotidianas. Melhor dizermos em tudo que olhamos existe matemática. O ensino da matemática indica que para que o estudante consiga construir seu conhecimento matemático é preciso que o professor esteja preparado, dominando a disciplina, para que através dela possa organizar estratégias que facilite a aprendizagem. Não basta saber só o conteúdo, é preciso que o professor seja conhecedor da realidade em que os estudantes se encontram, assim poderá planejar as aulas partindo da atual situação de conhecimento dos mesmos. Segundo Lorenzato (2006 p.27): [...] ninguém vai a lugar algum sem partir de onde está, toda a aprendizagem a ser construída pelo aluno deve partir daquela que ele possui, isto é, para ensinar é preciso partir do que ele conhece, o que também significa valorizar o passado do aprendiz, seu saber extraescolar, sua cultura primeira adquirida antes da escola, enfim, sua experiência de vida. No entendimento do autor faz-se fundamental considerarmos a individualidade de cada estudante com sua singularidade, assim será possível haver uma aprendizagem de qualidade, construída a partir das experiências já existentes nos estudantes. Para LORENZATO (2006 p.51-52) é necessário que o professor se questione em cada aula: “para que servirá aos meus alunos aprender esse conteúdo? Quais são os conceitos fundamentais desse conteúdo? De quais meios e estratégias disponho para proporcionar a aprendizagem? ” Anais do I Seminário de Pós-Graduação IDJ - 10 a 11 de outubro de 2017 “Novas perspectivas para profissionais do Século XXI” ISSN: 2526-7108 Para Carvalho (2005) ensino da matemática está dividido em três componentes. O primeiro refere-se à Conceituação, na qual, por meio de “aulas teóricas”, o professor apresenta definições, proposições, fórmulas (possivelmente deduzidas), e relaciona os novos conceitos com os já conhecidos pelos alunos. A seguir, tem-se o momento da manipulação, caracterizado pelos “ exercícios de fixação, onde é oportunizado aos alunos aplicarem os conceitos das “aulas teóricas”. E finalmente, tem o terceiro componente, a Aplicação, na qual objetiva-se relacionar o conhecimento teórico com a solução de situação concreto. Ao observamos que a realidade da maioria das escolas é isso que acontece, por várias razões, seja o docente a seguir o roteiro do livro didático ou simples fato de não querer renovar sua metodologia, não oportunizando novos meios para que facilite a aprendizagem de uma disciplina tão complexa. Entendemos que não basta o professor ser um excelente conhecedor da matemática, é necessário que ele seja criativo e consiga reunir habilidades para motivar os estudantes, ensinando-os a pensar, estimulando a imaginação destes. 2. PRINCIPAIS CARACTERÍTICAS DA DIFICULDADE DE APRENDIZAGEM EM MATEMÁTICA. A matemática por ser essa disciplina que causam “medo” na maioria dos estudantes, faz- se necessário que tenhamos entendimento sobre as características principais sobre as dificuldades que esses estudantes apresentam. O transtorno na Matemática caracteriza-se da seguinte forma segundo (Sanchez, 2004, p. 177): A capacidade matemáticapara a realização de operações aritméticas, cálculo e raciocínio matemático, capacidade intelectual e nível de escolaridade do indivíduo não atinja à média esperada para sua idade cronológica. As dificuldades da capacidade matemática apresentada pelo indivíduo trazem prejuízos significativos em tarefas da vida diária que exigem tal habilidade. Em caso de presença de algum déficit sensorial, as dificuldades matemáticas ultrapassem aquelas que geralmente está associada. Anais do I Seminário de Pós-Graduação IDJ - 10 a 11 de outubro de 2017 “Novas perspectivas para profissionais do Século XXI” ISSN: 2526-7108 Diversas habilidades podem estar prejudicadas nesse Transtorno, como as habilidades linguísticas (compreensão e nomeação de termos, operações ou conceitos matemáticos, e transposição de problemas escritos ou aritméticos, ou agrupamentos de objetos em conjuntos), de atenção (copiar números ou cifras, observar sinais de operação) e matemáticas (dar sequência a etapas matemáticas, contar objetos e aprender tabuadas de multiplicação). São variadas as características da dificuldade de aprendizagem em matemática, no entanto vários fatores dificultam a possibilidade de conhecer e solucionar essas dificuldades. Torna-se importante reconhecer as características de onde a disciplina restringe e onde amplia a aprendizagem por parte dos estudantes, para que se ofereça aos professores de matemática, condições de melhorar o desempenho do ensino e conduzindo- os para uma melhor prática docente. Um dos fatores que podem influenciar o desinteresse dos estudantes em relação ao conteúdo de matemática é a falta de contextualização das atividades, fazendo com que os educandos não relacionem a matemática desenvolvida na escola com seu cotidiano. Para Muniz (2008). Quando o professor utiliza situações-problemas desprovidas de significado, essas podem não ter o mesmo sentido e nem tampouco o mesmo valor para o aluno. O conteúdo que não tem nada a ver com o seu cotidiano, trará para estudante um sentimento de que ele nunca servirá em sua vida, percebe-se que o desinteresse é significativo, causando cansaço mental com a disciplina. O ensino dos conteúdos na escola deve nortear e permitir que o estudante compreenda o conteúdo por meios de exemplos direcionados ao seu cotidiano para que, sejam capazes de resolver os problemas mais complexos que venha aparecer na sua vida estudantil ou mesmo do seu dia-a-dia. Desta forma os educandos terão segurança e autonomia para tomarem decisões em diversas situações. Diante das leituras que fizemos identificamos que existem outros fatores que prejudicam o desenvolvimento da aprendizagem de matemática. Vamos citar alguns: Formação do professor de matemática: A formação universitária do professor é extrema importância para que possa desempenhar sua profissão com compromisso e Anais do I Seminário de Pós-Graduação IDJ - 10 a 11 de outubro de 2017 “Novas perspectivas para profissionais do Século XXI” ISSN: 2526-7108 responsabilidade. O professor deve tem que se aperfeiçoar profissionalmente durante o percurso de sua formação, ter feito um bom estágio e ter tido uma boa orientação no início de sua carreira. Utilizar essa aprendizagem como ferramenta para desenvolver uma boa aula, onde haja a aprendizagem desejada. Segundo Lorenzato,2006: “No entanto, muitos professores não conseguem se utilizar, na prática docente, das vantagens que ela oferece; isso geralmente ocorre porque eles não a conhecem, não a estudaram em seus cursos de formação de professor” (LORENZATO, 2006) Linguagem Formal: É utilizada em sala de aula, pois examinamos as dificuldades de os estudantes fazerem a ponte da linguagem formal, utilizada para expressar os conceitos matemáticos, para uma linguagem informal, usada no seu cotidiano. A matemática é uma ciência exata, mas que se utiliza do pensamento humano na prática e nos conhecimentos cotidianos. “A Matemática não se desvincula do pensamento enquanto está sendo produzida e vem a tornar-se parte de uma ciência quando é ensinada na escola e aprendida dentro e fora da escola” (SCHLIEMANN, 1991, p. 11). Estrutura sócio econômica e cultural das famílias: Nota que boa parte para que haja um bom desenvolvimento de aprendizagem do estudante depende da instituição escolar, mas sabemos também que a outra parte depende da estrutura familiar que está tendo dificuldade de estabelecer critérios de valores e prioridades fundamentais no desenvolvimento da educação de seus filhos. Sem falar nos problemas de estruturação familiar, como a separação dos pais, onde um dos dois, pai ou mãe, às vezes os avós vão assumir sozinhos a criação e educação dos filhos. Muitas vezes entram em conflitos e não conseguem passar valores morais e éticos. Sem falar que muitas vezes nem condições de morar num ambiente saudável. Quando os pais não estão em condições de ajudar os filhos positivamente, deve haver uma interferência dos órgãos públicos, como o conselho tutelar. Observa-se assim que os vários fatores que prejudicam a aprendizagem, seja no desenvolvimento cognitivo, emocional ou pedagógicos. Esses fatores interferem diretamente no processo de desenvolvimento da aprendizagem, no caso, matemática que é uma disciplina complexa que muitos não se identificam com ela. Anais do I Seminário de Pós-Graduação IDJ - 10 a 11 de outubro de 2017 “Novas perspectivas para profissionais do Século XXI” ISSN: 2526-7108 3 AÇÕES METODOLÓGICAS DA PESQUISA A metodologia da pesquisa foi uma abordagem tipo quali quantitativa baseada em alguns teóricos como Toledo & Toledo (1997: p.14/15) relata que: […] Resolução de problemas. Essa proposta, mais atual, visa à construção de conceitos matemáticos pelo aluno através de situações que estimulam a sua curiosidade matemática. Através de suas experiências com problemas de naturezas diferentes o aluno interpreta o fenômeno matemático e procura explica-lo dentro de sua concepção da matemática envolvida […] Para o desenvolvimento dessa pesquisa baseou-se numa pesquisa tipo estudo de caso, segundo Berviam (2002, p.67) “ o estudo de caso é a pesquisa sobre um determinado indivíduo, família, grupo ou comunidade que seja representativo do seu universo, para examinar aspectos variados a sua vida”. Sentimos necessidade de reunir dados qualitativos e quantitativos. No processo de dados, a partir de procedimentos mistos (quali- quantitativos), envolve dados numéricos, como também informações textuais. As perguntas que se fizeram insistentes foram: Os estudantes terão interesse de aprofundar mais sobre os conteúdos, levantando hipótese e ajudando-os a perceberem a utilização da matemática no seu dia-a-dia. Para responder a esses questionamentos utilizaremos pesquisas bibliográficas: livros, sites de internet, vídeo aulas e etc. A pesquisa foi realizada na sala de aula do 6º ano, com cinco estudantes de uma turma de vinte oito. Foi realizado duas atividades e um questionário com 7 perguntas. 3.1 Desenho da pesquisa A pesquisa foi desenvolvida em uma instituição particular de Fortaleza entre os meses de setembro, outubro e novembro de 2016 com cinco estudantes, e a professora de matemática. Os sujeitos pesquisados foram estudantes com a faixa etária de onze e doze anos, ambos começaram a vida escolar aos três anos de idade. Não são repetentes, mas alguns sempre tiveram muita dificuldade e outros pouca dificuldade na disciplina. São bastante participativos nas aulas e tem o acompanhamento necessário dos pais. Levam sempre as Anais do I Seminário de Pós-Graduação IDJ - 10 a 11 de outubro de 2017 “Novas perspectivas para profissionais do Século XXI” ISSN: 2526-7108 atividades resolvidas, que foram passadas para casa. Algumas vezes brincam com os outros colegas, tirando a atenção da explicação que professoraestá dando. São estudantes alegres, extrovertidos que se relacionam muito bem com os colegas e professores. Funciona em dois turnos, manhã e tarde. Educação Infantil, Ensino Fundamental I e II, Ensino Médio e Pré-vestibular. Sua estrutura física conta com três prédios, dividido por nível, prédio um funciona O ensino fundamental II, ensino médio e pré-vestibular com dezoito salas de aulas, um banheiro masculino, um banheiro feminino, uma sala de professores, uma biblioteca, uma cantina, um laboratório de informática, um laboratório de biologia, química e física, uma sala de dança, uma sala de coordenação, uma secretaria, uma tesouraria, uma livraria, um pátio, uma quadra de esportes e a portaria. Prédio dois funciona o Ensino Fundamental I: doze salas de aulas, um banheiro masculino, um banheiro feminino, um pátio, uma sala de coordenação, uma sala de dança e karatê e uma portaria. O prédio três funciona a educação infantil: doze salas de aulas, um banheiro masculino, um banheiro feminino, um pátio de areia, um parque infantil, uma sala de coordenação, uma sala de mídia, uma cozinha experimental e um ambiente onde funciona o tempo integral com quartos, cozinha, banheiro bem parecido com um ambiente de casa. 3.2 Instrumentos Para analisarmos sobre o que estudantes pensam sobre a matemática utilizamos um questionário simples com intuito de identificarmos algum tipo de dificuldade na aprendizagem matemática. Fizemos um questionário com perguntas de resposta direta (sim e não) e somamos os pontos. Se a pontuação geral for de 50% ou mais, podemos passar a uma investigação mais detalhada e buscar um diagnóstico interdisciplinar. O questionário fechado é elaborado com perguntas cujas respostas são definidas em meio a alternativas previamente estabelecidas, segundo (MARCONI e LAKATOS, 1999, p77). Há uma restrição na liberdade das respostas, porém são mais objetivas, possibilitando uma facilidade na aplicação. Construir um questionário consiste basicamente em traduzir os objetivos da pesquisa em questões específicas. As respostas a essas questões é que irão proporcionar os dados requeridos para testar as hipóteses ou esclarecer o problema de pesquisa (GIL,1999, Anais do I Seminário de Pós-Graduação IDJ - 10 a 11 de outubro de 2017 “Novas perspectivas para profissionais do Século XXI” ISSN: 2526-7108 p 129). Um questionário poderá abordar diversos pontos. O importante é saber formular as questões. Uma sugestão segundo Gil (1999): a) as perguntas devem ser formuladas de maneira clara, concreta precisa; b) deve-se levar em consideração o sistema de preferência do interrogado, bem como o seu nível de informação; c) a pergunta deve possibilitar uma única interpretação; d) a pergunta não deve sugerir respostas; e) as perguntas devem referir-se a uma única ideia de cada vez. Tivemos o cuidado de analisar cada questão e resposta separadamente, todas as respostas desta pesquisa são confidencias e nenhuma resposta individual possa ser identificada. A resposta obtida neste questionário teve finalidade exclusiva de analisar as deficiências das dificuldades de aprendizagem de matemática dos cinco estudantes do 6ºano da determina escola particular. 3.3 Desenvolvimento da pesquisa Com intuito de coletar dados e identificar as possíveis causas das dificuldades apresentadas pelos estudantes, desenvolvemos algumas atividades antes do questionário com intuito de fazer uma observação das posturas dos estudantes em relação aos conteúdos ministrados. Anais do I Seminário de Pós-Graduação IDJ - 10 a 11 de outubro de 2017 “Novas perspectivas para profissionais do Século XXI” ISSN: 2526-7108 Figura 02 Atividade Lúdica Fonte: Acervo dos autores As atividades foram desenvolvidas a partir dos meses de setembro, outubro e novembro de 2016 foram realizadas duas atividades com o intuito de observar os estudantes, em especial os que estão com dificuldade na disciplina de matemática. Essa atividade foi realizada com dois estudantes que estão com dificuldade na disciplina de matemática e uma que consegue melhores resultado em sala de aula. A própria estudante se ofereceu para ajudar aos colegas. Eles estudaram juntos os conteúdos da prova bimestral, onde houve muitas dúvidas e debates entre eles, nesse momento de estudo o que nos chamou atenção foi o fato da estudante com bons resultados se dirigia aos outros com as seguintes informações: vocês lembram que a professora falou que era assim, a professora nos ensinou dessa maneira. Em momento algum se posicionou como soubesse mais que os outros e sim lembrando a forma que foi ensinado. Isso deixou os colegas a vontade para questionar sobre as dúvidas que estavam sobre o conteúdo. Ao final da atividade tivemos a oportunidade de perceber interesse de aprender por parte dos estudantes e de analisar que através das atividades diferenciadas e contextualizadas que foi possível haver um aprendizado diferenciado e significativo. Essa segunda atividade foi realizada em sala de aula com a participação de toda turma, foi um jogo de perguntas e respostas, onde um aluno ia fazendo uma pergunta sobre o conteúdo no caso porcentagem, era respondido pela turma toda e assim ia passando a vez do outro aluno perguntar. Eles mesmo criavam a pergunta, como: Quanto é 50% de 200? Anais do I Seminário de Pós-Graduação IDJ - 10 a 11 de outubro de 2017 “Novas perspectivas para profissionais do Século XXI” ISSN: 2526-7108 Se eu comprar uma bicicleta por R$500,00, e tiver 10% de desconto. Quanto vou pagar na bicicleta? Foi um momento de muita descontração onde o foco era observar a participação dos estudantes com dificuldade e para nossa surpresa participaram bem, nas perguntas se esforçaram para realizar alguma, em questão de responder tiveram um desempenho melhor. Finalizando a segunda atividade podemos observar que as atividades contextualizadas trazem auto estima e segurança aos estudantes, tornando-os capazes de produzir desenvolvendo o raciocino lógico. Segundo Ausubel (1963, p.58 apud MOREIRA,1997, p1), ”A aprendizagem significativa é o mecanismo humano, por excelência, para adquirir e armazenar a vasta quantidade de ideias e informações representadas em qualquer campo de conhecimento”. Para que o mecanismo seja acionado, é preciso que o aprendiz já possua algum conhecimento prévio, ou seja já deve existir uma estrutura cognitiva em funcionamento. A contextualização do conteúdo é importante na vida cotidiana do estudante, tudo aquilo que se aprende em sala de aula, em algum momento poderá ser vivenciado em suas vidas. Vale ressaltar que a contextualização faz com que o estudante sinta que o saber não significa apenas acumular conhecimentos teóricos e sim conhecimentos para encarar situações que possa aparecer no seu dia-a-dia. Tornando-os cidadãos capacitados a resolver os problemas que venham aparecer. Após a realização das atividades aplicamos o questionário com 07 (sete) perguntas fechadas para os cinco estudantes com dificuldade na matemática que foi elaborado com as seguintes perguntas: I) Não consigo entender a tabuada; II) Não consigo identificar os símbolos matemáticos (– ou +), não sei o seu nome e o que eles significam; III) Todos da minha turma sabem raiz quadrada, mas, na realidade, eu não sei; IV) Às vezes, esqueço o nome das figuras geométricas como círculo e triângulo; V) Às vezes, sei a resposta do problema, mas não sei como eu cheguei lá; VI) Não compreendo porcentagens; VII) Se tenho que responder uma pergunta relacionadacom números, fico ansioso e não lido bem. Esse questionário foi elaborado pelas autoras com objetivo de analisar as atitudes dos estudantes e como se sentem com a disciplina da matemática. Anais do I Seminário de Pós-Graduação IDJ - 10 a 11 de outubro de 2017 “Novas perspectivas para profissionais do Século XXI” ISSN: 2526-7108 Questionário realizado com alunos com dificuldade sim não Não consigo entender a tabuada; 2 3 Não consigo identificar os símbolos matemáticos (– ou +), não sei o seu nome e o que eles significam; 4 1 Todos da minha turma sabem raiz quadrada, mas, na realidade, eu não sei; 5 0 Às vezes, esqueço o nome das figuras geométricas como círculo e triângulo; 2 3 Às vezes, sei a resposta do problema, mas não sei como eu cheguei lá; 1 4 Não compreendo porcentagens; 2 3 Se tenho que responder uma pergunta relacionada com números, fico ansioso e não lido bem. 5 0 Fonte: Elaborado pelos autores Com os dados obtidos nos questionários, tivemos condição de fazer levantamento de dados e desenvolver uma análise com mais precisão e entender as dificuldades apresentadas pelos estudantes. 4. ANÁLISES DA PESQUISA DAS ATIVIDADES E DOS QUESTIONÁRIOS As atividades aplicadas nos favoreceram uma aproximação maior dos estudantes e nos possibilitou uma observação mais próxima das suas posturas e atitudes durante o estudo dos conceitos. Na primeira atividade houve um avanço significativo, os estudantes sentiram mais confiança para realizarem a prova bimestral, tendo bom resultado na nota. Durante a segunda atividade observamos que os estudantes com dificuldade no conteúdo tentaram responder as questões formuladas pelos colegas, tentando compreender como era formulada, adquirindo conhecimento para produzir futuramente. A aplicação do questionário foi importante para complementar as nossas observações. Anais do I Seminário de Pós-Graduação IDJ - 10 a 11 de outubro de 2017 “Novas perspectivas para profissionais do Século XXI” ISSN: 2526-7108 Na primeira pergunta: Não consigo entender a tabuada, dos 05 (cinco) estudantes, dois (02) afirmam que entendem e três (03) afirmam não entender, diante dessas respostas podemos perceber que a dificuldade de entender a tabuada é um dos fatores que prejudica a aprendizagem na matemática. A segunda pergunta: Não consigo identificar os símbolos matemáticos (– ou +), não sei o seu nome e o que eles significam, dos 05(cinco) estudantes, quatro (04) afirmam que identifica e um (1) afirma não identificar, diante dessas respostas podemos observar que os estudantes conseguiram aprender esses símbolos nas séries inicias. Na terceira: Todos da minha turma sabem raiz quadrada, mas, na realidade, eu não sei, dos cinco (5) estudantes todos responderam que não sabem, baseando nessa resposta podemos ver que os estudantes não aprenderam o conteúdo que se inicia no ensino fundamental II. A quarta pergunta: Às vezes, esqueço o nome das figuras geométricas como círculo e triângulo; dos cinco (05) estudantes dois (02) esquecem e três (03) não esquecem, diante dessas respostas podemos perceber que apesar da maioria não esquecer, são figuras simples que para a idade deles era para ser bem conhecidas. Para o quinto questionamento: Às vezes, sei a resposta do problema, mas não sei como eu cheguei lá; dos cinco (05) estudantes um (01) sabe e quatro (04) não sabem, podemos observar que falta raciocínio lógico por parte desses estudantes. Na sexta pergunta: Não compreendo porcentagens; dos cinco (05) estudantes dois (02) compreendem e três (03) não compreendem, podemos perceber com essas respostas que os estudantes estão precisando de mais aulas ligadas ao seu cotidiano. Enfim a sétima pergunta: Se tenho que responder uma pergunta relacionada com números, fico ansioso e não lido bem. Dos cinco (05) estudantes todos responderam que ficam ansiosos, com base nessa reposta podemos perceber que a dificuldade de aprendizagem traz insegurança para esses estudantes. Durante a pesquisa podemos observar que os estudantes com dificuldade na disciplina de matemática não estão conseguindo raciocinar para resolver os problemas Anais do I Seminário de Pós-Graduação IDJ - 10 a 11 de outubro de 2017 “Novas perspectivas para profissionais do Século XXI” ISSN: 2526-7108 mais complexos do cotidiano. Falta de interesse, curiosidade e raciocínio lógico são os problemas mais encontrados por parte desses estudantes. CONCLUSÃO A pesquisa nos possibilitou a identificação de algumas dificuldades e as possíveis origens delas. Foi possível observar que as dificuldades de aprendizagem em matemática no 6°ano ocorrem por diversos fatores, a dificuldade pode vim desde as séries iniciais e piorando na transição do 5º ano para o 6°ano, onde tem um contexto maior. O papel do professor é de suprema importância para que haja um bom resultado no desenvolvimento da aprendizagem. Na perspectiva da pesquisa podemos dizer que cabe ao professor desenvolver habilidades que facilite a absorção de aprendizagem e motivar os estudantes a utilizar sua criatividade para resolver os problemas envolvidos da matemática em sala de aula e no seu cotidiano. Com essa nova postura docente os estudantes terão mais interesse pela disciplina quando houver mais situações envolvendo o conteúdo com sua vida cotidiana, onde os problemas serão resolvidos baseados no que aprende na escola e na sociedade. Com a ajuda dos colegas e de profissionais como: psicopedagogos, psicólogos e demais responsáveis pela a educação, como: gestores e familiares tem uma tendência de melhorar a dificuldade de aprendizagem destes estudantes. Foi possível observar que as atividades significativas supriram as expectativas de aprendizagem desejada, alcançando um bom resultado na determinada disciplina. Visto que os estudantes conseguiram aprender de maneira prazerosa e produziram o que foi trabalhado no período determinado. Nesse sentido, podemos concluir que as atividades significativas, utilizando resolução de problemas promove melhor aprendizagem, contribuindo para que o estudante desenvolva um estímulo para continuar estudando. REFERÊNCIAS CARVALHO, Paulo Cézar Pinto. Fazer Matemática e usar Matemática. Salto para o futuro. Série Matemática não é problema. Disponível em http://www.tvebrasil.com.br/SALTO/boletins2005.htm Anais do I Seminário de Pós-Graduação IDJ - 10 a 11 de outubro de 2017 “Novas perspectivas para profissionais do Século XXI” ISSN: 2526-7108 FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia: Saberes necessário a pratica educativa. São Paulo: Paz e Terra, 1996. GIL, Antônio Carlos. Métodos e técnicas de pesquisa social. 5. ed. São Paulo: Atlas, 1999. ______. Projetos de pesquisa. 3. ed. São Paulo: Atlas, 1996 JOHNSON E MYKLEBUST. Enciclopédia livre: Discalculia. Disponível em Acesso em: 21/10/2016 JOSÉ, Elisabete Assunção e COELHO, Maria Teresa. Problemas de aprendizagem. Editora Ática. São Paulo. 1997. KALOUSTIAN, Sílvio Manoug (org.). Família brasileira: a base de tudo. 7. ed. São Paulo: Cortez, 2005 LORENZATO, Sergio. Para aprender matemática. Campinas, SP: Autores Associados Ltda, 2006. Coleção Formação de professores. MOREIRA, M. A. “Aprendizagem significativa: um conceito subjacente”. In: Encontro Internacional sobre Aprendizagem Significativa, 1997, Burgos, Espanha. Actas. Burgos: ENAS, 1997. PIAGET, Jean. Sobre Pedagogia. São Paulo: Casa do Psicólogo, 1998. RANGEL, Ana Cristina Souza. Educação matemática e a construção do número pela criança: uma experiência em diferentes contextos sócios-econômicos, Porto Alegre: Artes Médicas,1992 SANCHEZ, Jesús Nicaso Garcia. Dificuldades de aprendizagem e Intervenção Psicopedagógica. Porto Alegre: Artmed 2004 SCHLIEMANN, Ana Lúcia Dias; CARREHER, David William; CARREHER, Terezinha Nunes. Na vida dez, na escola zero. 6. ed. São Paulo: Cortez, 1991WEISZ, Telma. O diálogo entre o ensino e a aprendizagem. 2. ed. São Paulo: Ática, 2001. Série Palavra de Professor. TOLEDO, Marília & TOLEDO, Mauro. Didática de matemática como dois e dois: a construção da matemática. São Paulo: FTD, 1997. Anais do I Seminário de Pós-Graduação IDJ - 10 a 11 de outubro de 2017 “Novas perspectivas para profissionais do Século XXI” ISSN: 2526-7108 PLANEJAMENTO FINANCEIRO PESSOAL Samuel Araújo Loureiro 4 Nídia Seledônio Reis Castro² Claudio Lino da Silva Rodrigues³ RESUMO Esse conceito (planejamento financeiro pessoal) é bastante novo no Brasil, por esta razão são raros trabalhos científicos sobre o tema, isso se deve ao fato de que somente com a estabilidade econômica alcançada através da implantação do plano real, é que se tornou possível a realização de orçamentos e outras atividades pertinentes ao planejamento financeiro pessoal, na tentativa de diminuir esse vácuo informacional, foi realizada esta pesquisa, que tem por objetivo geral demonstrar a importância de profissionais especializado na área. O estudo na sua fundamentação teórica aborda conceitos de planejamento financeiro, fluxo de caixa e controle de gastos, como fazer um processo de planejamento e gestão das finanças pessoais. O planejamento financeiro pessoal é uma atividade relativamente nova no Brasil, sendo o seu surgimento consequência da estabilidade econômica trazida pela implantação do plano real em meados da década de 90. Sobre o assunto, Frankenberg (1999, p.27), faz o seguinte comentário: Os conceitos do planejamento financeiro pessoal e familiar são amplamente difundidos há muitos anos em países mais desenvolvidos. No Brasil, foi somente depois da estabilização da nossa economia, a partir de meados de 1994, que começamos a tomar consciência da importância do planejamento financeiro pessoal. Antes, o primordial para as famílias era driblar a alta dos preços. Ao final deste estudo, é possível concluir que o planejamento financeiro é de suma importância para as pessoas que pretendem atingir seus objetivos financeiros e patrimoniais, bem como garantir uma renda que garanta manter seu estilo de vida e ter tranquilidade na aposentadoria. Palavras-chave: Finanças Pessoais; Planejamento Financeiro; Investimentos; Fluxo de caixa. INTRODUÇÃO A essência de finanças se bem pensado, teve sua origem no momento em que aflorou a própria humanidade. Naquela época não havia o que hoje é conhecido como Empresa. O que existiam eram apenas indivíduos e suas famílias armazenando mantimentos que garantissem sua sobrevivência. Pode-se, então, afirmar que as trocas financeiras se destinavam originariamente às pessoas físicas, e não às entidades juridicamente delimitadas. 4 Faculdade de Gestão e Negócios / Samuel.aloureiro@gmail.com ² Faculdade de Gestão e Negócios / Nidiaseledonio@yahoo.com.br ³ Claudio Lino da Silva Rodrigues / Claudiotce@gmail.com 26 Anais do I Seminário de Pós-Graduação IDJ - 10 a 11 de outubro de 2017 “Novas perspectivas para profissionais do Século XXI” ISSN: 2526-7108 Apenas com o desenvolvimento da economia, através dos tempos, é que se observou o surgimento das primeiras associações de indivíduos com fins empresariais. Segundo Iudícibus (2006, p.35), a crescente complexidade dessas entidades colaborou para a evolução da necessidade do profissional no ramo financeiro, pois a compeliu a criar mecanismos adequados de controle patrimonial e financeiro para as mesmas. No Brasil, em meados de 2004, a economia brasileira passou a experimentar certa estabilidade, o que possibilitou o surgimento de um ambiente propício para o desenvolvimento das atividades que compõem o planejamento financeiro pessoal, como a elaboração de orçamentos, planejamento da aposentadoria etc, assim, observou-se nos últimos tempos uma crescente demanda por informações concernentes à administração das finanças pessoais. Consequentemente, muitos profissionais brasileiros da área de finanças, identificando essa tendência, passaram a escrever livros sobre o assunto. A principal característica dessas obras tem sido o uso de uma linguagem bastante coloquial, uma vez que o seu maior objetivo é facilitar a compreensão de assuntos, que até então, eram praticamente desconhecidos do público em geral. Alguns desses livros têm alcançado grandes vendagens, como é o caso de Casais Inteligentes Enriquecem Juntos, de Gustavo Cerbasi, presente por mais de 70 semanas na lista dos 10 mais vendidos publicada pela revista Veja, segundo a edição do dia 26 de setembro de 2007. O sucesso desses livros evidencia a existência de um grande número de pessoas interessadas em administrar melhor seu patrimônio, o que as tornariam clientes potenciais para os consultores financeiros. Algumas instituições de ensino já enxergaram a necessidade de preparar adequadamente os profissionais para os desafios desse novo campo de atuação. Como exemplo disso, em 2004, o curso de ciências contábeis da UFSC (Universidade Federal de Santa Catarina) instituiu a disciplina finanças pessoais, que foi ministrada pela primeira vez naquele ano em caráter opcional. Assim, buscando o aprofundamento neste assunto, o presente artigo apresenta como questão problema o questionamento: Como fazer um processo de planejamento e gestão das finanças pessoais? A pesquisa tem, além do seu objetivo geral, que é o de explicar o planejamento Anais do I Seminário de Pós-Graduação IDJ - 10 a 11 de outubro de 2017 “Novas perspectivas para profissionais do Século XXI” ISSN: 2526-7108 financeiro e gestão das finanças pessoais, os seguintes objetivos específicos: Analisar o processo de planejamento financeiro pessoal a partir dos conceitos do AICPA (American Institute of Certified Public Accountants) e outras instituições relacionadas com o tema e analisar o estágio de desenvolvimento da profissão de planejador financeiro pessoal no Brasil. Para a realização da pesquisa utilizamos a pesquisa exploratória para ampliar o conhecimento sobre a gestão das finanças pessoais. Quanto à abordagem, trata-se de pesquisa qualitativa. Sobre os procedimentos de pesquisa adotados tem-se: pesquisa bibliográfica e pesquisa documental. Segundo Gil (2002, p.44), “[...] a pesquisa bibliográfica é desenvolvida com base em material já elaborado, constituído principalmente de livros e artigos científicos”. A principal vantagem da pesquisa bibliográfica está no fato de permitir ao investigador a cobertura de uma gama de fenômenos muito mais ampla do que aquela que poderia pesquisar diretamente (idem, p.45). Foram identificadas fontes bibliográficas no Brasil e nos Estados Unidos, onde a atividade de planejamento financeiro pessoal é mais difundida, as quais forneceram a base conceitual sobre o planejamento financeiro pessoal. Dividindo este artigo em duas seções, a primeira seção dedica-se especificamente ao planejamento financeiro pessoal. Desta forma, são expostos conceitos, características, passos de execução. Na seção seguinte realiza-se uma simulação para apresentar os passos de execução de um planejamento financeiro pessoal elaborado para um indivíduo membro da classe média brasileira, utilizando-se dados e taxas de juros compatíveis com as praticadas atualmente no Brasil e os demonstrativos contábeis pessoais baseados no modelo proposto pelo SOP 82-1 do AICPA. ENTENDENDO O PLANEJAMENTO FINANCEIRO O planejamento financeiro pessoal é uma atividade relativamente nova no Brasil, sendo o seu surgimento consequênciada estabilidade econômica trazida pela implantação do plano real em meados da década de 90. Sobre o assunto, Frankenberg (1999, p.27), faz o seguinte comentário: Os conceitos do planejamento financeiro pessoal e familiar são amplamente difundidos há muitos anos em países adiantados como os Estados Unidos, a Anais do I Seminário de Pós-Graduação IDJ - 10 a 11 de outubro de 2017 “Novas perspectivas para profissionais do Século XXI” ISSN: 2526-7108 Grã-Bretanha e o Japão. No Brasil, somente depois da estabilização da economia, a partir de meados de 1994, que começamos a tomar consciência da importância do planejamento financeiro pessoal. Antes, o primordial para as famílias era driblar a alta dos preços. A consequência de ser este um tema pouco explorado no Brasil, é a insuficiência de pesquisa científica na área, bem como de conhecimento da profissão de planejador financeiro e dos principais conceitos que lhe permeiam. Percebendo essa carência de conhecimento, a presente seção deste artigo dedica-se a divulgação dos principais tópicos sobre o planejamento financeiro pessoal, a começar pelo seu conceito. Nessa perspectiva entender o conceito e ter condição de comparar os autores é um fator imprescindível para que se conheça mais sobre esses aspectos. Para Frankenberg (1999, p.31) afirma que O planejamento financeiro pessoal significa: “... estabelecer e seguir uma estratégia precisa, deliberada e dirigida para a acumulação de bens e valores que irão formar o patrimônio de uma pessoa e de sua família”. O conceito é bastante objetivo, segundo o qual o principal ponto do planejamento financeiro pessoal é o desenvolvimento de estratégias para o alcance de um objetivo, que no presente caso seria a acumulação de bens, mas que poderia também se tratar da conquista da aposentadoria, educação dos filhos, além de outros. Já para a Financial Planning Association (2007), tradicional associação internacional de planejadores financeiros: o planejamento financeiro é o processo de dirigir inteligentemente as finanças de alguém para o alcance de certos objetivos e sonhos, ao mesmo tempo em que ajuda no trato com os obstáculos financeiros que inevitavelmente surgem em todos os estágios da vida. A profissão de planejamento financeiro existe para auxiliar as pessoas a tomar suas decisões financeiras e atingir seus objetivos de vida. A exemplo do que fez Frankenberg (1999), o conceito menciona a existência de objetivos a serem conquistados, mas também dá ênfase ao enfrentamento aos problemas financeiros como sendo uma finalidade para a qual o planejamento financeiro deve ser executado. Além disso, menciona os diversos estágios da vida, o que sugere a necessidade de adaptação do planejamento aos desafios peculiares de cada um deles. Outra conceituação bastante sucinta é a do Financial Planning Standards Board (2007), entidade internacional que comporta planejadores financeiros sediada nos Estados Unidos, para quem o planejamento financeiro pessoal é: “... o processo de alcance dos seus Anais do I Seminário de Pós-Graduação IDJ - 10 a 11 de outubro de 2017 “Novas perspectivas para profissionais do Século XXI” ISSN: 2526-7108 objetivos de vida através de uma adequada administração de suas finanças. Objetivos de vida podem incluir a compra de uma moradia, a poupança para educação dos filhos ou planejamento da aposentadoria.” Por fim, o AICPA (1993), através do Statement on Responsabilities in Personal Financial Planning Practice n.1, define as atividades de planejamento financeiro pessoal como: “...aquelas que envolvem o desenvolvimento de estratégias e apresentação de recomendações para assistir um cliente na definição e alcance de objetivos financeiros pessoais.” Planejamento financeiro vai muito além do controle das despesas, envolve controle de gastos, definição e revisão periódica de metas, investimentos e avaliação dos progressos que estão sendo feitos, deve ser elaborado a curto, médio e longo prazo, sendo flexível e alterado de acordo com os objetivos e expectativas de cada pessoa. Este planejamento envolve questões financeiras, sociais, culturais e psicológicas e para que seja eficiente é necessário o conhecimento de algumas técnicas contábeis e noções do mercado financeiro. Quanto maior for o conhecimento econômico e financeiro de uma pessoa, maiores serão suas chances de êxito do seu planejamento financeiro ao longo da vida. Para Nakagawa (1993, p.48), “planejamento é o ato de tomar decisões por antecipação à ocorrência de eventos reais, e isto envolve de uma entre várias alternativas de ações possíveis.” De acordo com Frankenberg (1999, p.31), planejamento financeiro pessoal significa estabelecer e seguir uma estratégia precisa, deliberada e dirigida para a acumulação de bens e valores que irão formar o patrimônio de uma pessoa e de sua família. Essa estratégia pode estar voltada para curto, médio ou longo prazo, e não é tarefa simples atingi-la. Planejamento financeiro pessoal é o trabalho de organização de informações relevantes para que se obtenha saúde financeira no controle e gestão das finanças pessoais. Estabelecendo objetivos, etapas, prazos e os meios necessários para garantir a proteção e estabilidade do patrimônio pessoal. Planejamento financeiro significa organizar a vida financeira de forma que você possa sempre ter reservas para os imprevistos da vida e, sistematicamente, construir uma independência financeira que garanta na aposentadoria, uma renda suficiente para uma vida tranquila e confortável. Pode-se afirmar que as conceituações apresentadas não trazem pontos de Anais do I Seminário de Pós-Graduação IDJ - 10 a 11 de outubro de 2017 “Novas perspectivas para profissionais do Século XXI” ISSN: 2526-7108 divergência relevantes. Ao contrário disso, convergem para a idéia do planejamento financeiro pessoal consistir basicamente, na elaboração de estratégias de uso inteligente dos recursos pessoais para o alcance de determinados objetivos financeiros. Elaboração do planejamento financeiro pessoal É importante definir a forma como o processo de elaboração do planejamento financeiro pessoal é conduzido na prática. Esta informação é relevante para que se possa compreender o papel efetivamente desempenhado pela contabilidade, e que pode ser observado através da descrição dos passos de execução do planejamento. Para Frankenberg (1999, p.73) “Tendo definido seus objetivos, o passo seguinte é saber onde você se encontra hoje em termos financeiros e patrimoniais. Isso pode ser feito através de um minucioso levantamento de tudo o que você possui [...] e de tudo o que deve.” Já para a Financial Planning Association (2007), o processo de planejamento envolve o levantamento de todos os recursos existentes, desenvolvimento de um plano para a sua utilização e a implementação sistemática do mesmo com o intuito de alcançar os objetivos de curto, médio e longo prazos. Este plano deverá ser monitorado e revisado periodicamente, se necessário, para assegurar que o mesmo está efetivamente conduzindo ao alcance dos objetivos financeiros. Ainda sobre o assunto, Instituto Brasileiro de Certificação de Profissionais Financeiros IBCPF (2007), afirma que o processo de planejamento financeiro pessoal consiste de seis estágios: 1. Definição da forma de relacionamento entre planejador financeiro e cliente; 2. Obtenção de informações, dados e objetivos do cliente; 3. Análise e avaliação das condições financeiras do cliente; 4. Desenvolvimento e sugestão de alternativas de planejamento financeiro para o cliente; 5. Execução das recomendações do planejamento financeiro; 6. Monitoramento das recomendações do planejamento financeiro. Por fim, o contrato para elaboração de um planejamento financeiro pessoal descrito no Statement on Responsabilities in Personal Financial PlanningPractice n.1 do AICPA (1993), consiste do seguinte: Anais do I Seminário de Pós-Graduação IDJ - 10 a 11 de outubro de 2017 “Novas perspectivas para profissionais do Século XXI” ISSN: 2526-7108 a. Definição dos objetivos do contrato; b. Planejamento de procedimentos específicos apropriados para o contrato; c. Desenvolvimento de uma base para as recomendações; d. Comunicação das recomendações ao cliente; e. Identificação das tarefas a serem postas em prática em função das decisões do planejamento. Sobre o item (c), o documento afirma serem necessárias a coleta e integração de um número suficiente de informações relevantes, que entre outras coisas envolvem um entendimento da situação financeira existente e dos recursos disponíveis para o alcance das metas. Devido a semelhança existente entre as descrições listadas acima, qualquer uma delas poderia ser escolhida para fornecer uma visão geral do assunto sem prejuízo para sua compreensão. Em virtude disso, uma maior ênfase será preferencialmente destinada àquela feita pelo AICPA, uma vez que a mesma foi especialmente elaborada para os profissionais da contabilidade. A primeira fase, de definição dos objetivos do contrato, é aquela em que segundo o AICPA (1993), o planejador obterá um entendimento com o cliente acerca de assuntos como as metas a serem alcançadas, sua situação familiar, grau de comprometimento com o processo de planejamento em curso e preferências pessoais. Além disso, é nesta fase que será feita a documentação do escopo do trabalho a ser realizado, e das responsabilidades das partes envolvidas. Enfim, esta é a fase em que a forma de relacionamento entre planejador e cliente e o que se espera do processo serão definidos. O passo seguinte é a determinação de procedimentos adequados ao planejamento, os quais dependerão dos objetivos traçados na etapa anterior e deverão ser capazes de produzir informações úteis para elaboração das recomendações a serem feitas ao cliente. A seleção de procedimentos deverá levar em conta as circunstâncias em que o cliente está vivendo, além de atentar para critérios de materialidade e para relação custo benefício. No terceiro passo, em relação à base de dados para as recomendações, além da análise da situação financeira já mencionada, o planejador também deverá contar com estimativas, projeções e suposições diversas levantadas pelo cliente. O planejamento financeiro pessoal lidará, portanto, com informações sobre o futuro, que é incerto, Anais do I Seminário de Pós-Graduação IDJ - 10 a 11 de outubro de 2017 “Novas perspectivas para profissionais do Século XXI” ISSN: 2526-7108 envolvendo assim um amplo número de metas que podem mudar a medida em que certos eventos ocorram. Por esta razão, o contador deverá desenvolver recomendações baseadas no maior número de cenários hipotéticos possível e evidenciar as suposições que poderiam impactar significativamente suas conclusões. O quarto passo é a comunicação das recomendações ao cliente, que deverá ser feita de uma maneira tal que o auxilie na avaliação de estratégias e na implementação das decisões financeiras oriundas do planejamento. Estas comunicações deverão ser feitas por escrito e incluir um sumário das metas do cliente, bem como suposições significantes, descrição de possíveis limitações no escopo do trabalho realizado, as recomendações em si e uma afirmativa de que os resultados projetados podem vir a não ser alcançados. Por fim, o profissional como planejador financeiro deverá auxiliar o cliente a identificar tarefas essenciais para serem postas em prática como a fixação de prazos-alvo para o alcance de certos objetivos ou a identificação das partes responsáveis pela realização de determinadas tarefas concernentes ao planejamento. Para o melhor entendimento sobre o assunto o cliente tem que ter o mínimo de conhecimento sobre itens explicados abaixo, para assim entender melhor o trabalho do planejador financeiro, como por exemplo fluxo de caixa e controle de gastos. O Fluxo de Caixa é uma ferramenta que controla a movimentação financeira (as entradas e saídas de recursos financeiros), em um período determinado, de uma empresa ou pessoa física, nesse sentido, o Fluxo de Caixa consiste “no conjunto de ingressos e desembolsos de numerário ao longo de um período projetado. ” (ZDANOWICZ, 2004, p. 40) Também chamado orçamento de caixa, fluxo de recursos financeiros, fluxo de capitais e movimento de caixa Para uma boa gestão do patrimônio pessoal é necessário a utilização desta ferramenta no planejamento dos gastos pessoais. Na demonstração do Fluxo de Caixa, são apresentados todos os recebimentos e pagamentos efetuados em um determinado período, é o controle de toda a entrada e saída de dinheiro. O objetivo do Fluxo de Caixa em finanças é dar uma visão das operações financeiras realizadas no mês, das disponibilidades que representam o grau de liquidez do caixa. Anais do I Seminário de Pós-Graduação IDJ - 10 a 11 de outubro de 2017 “Novas perspectivas para profissionais do Século XXI” ISSN: 2526-7108 Na elaboração do Fluxo de Caixa, deve-se alocar todos os tipos de recursos que normalmente ingressam no caixa e de que forma eles são gastos. O Controle de Gastos é uma ferramenta que junto ao fluxo de caixa, gerar organização na estrutura financeira, de acordo com o Grande Dicionário Larousse Cultural da Língua Portuguesa (1999, p.264), controle é a “...verificação administrativa, inspeção, fiscalização, domínio de si mesmo, moderação e comedimento...” No planejamento financeiro pessoal o controle de gastos é de extrema importância para evitar o endividamento e conseguir poupar para futuros investimentos, gerando uma reserva para a aposentadoria. Para Macedo Junior (2007, p.34), organizar as contas também mostra a real dimensão de sua saúde financeira e quais são seus hábitos de consumo. Possibilita que você diminua seus gastos aos cortar desperdícios e pagamento de juros e poupe para investir em você. Ao colocar tudo no papel você poderá ter uma agradável surpresa e descobrir que tem mais dinheiro do que imagina. Se o resultado do fluxo de faixa for positivo, ou seja, entradas maiores que saídas, esse valor poderá ser investido. No caso do resultado ficar igual (entradas = saídas) ou for negativo (entradas menores que saídas), será necessário rever os gastos, detalhadamente e criteriosamente, analisando-os por categoria e determinando a participação percentual de cada um no total de gastos mensais, para saber exatamente quais são os gastos mais relevantes no orçamento mensal. Nesta situação é possível a utilização de um mapa de controle de gastos, devidamente adaptado às necessidades de cada um. A partir daí, poderá definir onde reduzir os gastos para equilibrar o orçamento mensal e torná-lo positivo, poupando todo mês. O mapa de controle de gastos deverá ser elaborado mês a mês, além de identificar detalhadamente o gasto mensal e auxiliar na identificação e redução de gastos, servirá de base para preenchimento das categorias de despesas no demonstrativo de Fluxo de Caixa mensal. Para auxiliar no controle e diminuição dos gastos é importante tomar cuidado com os vilões do orçamento pessoal: Anais do I Seminário de Pós-Graduação IDJ - 10 a 11 de outubro de 2017 “Novas perspectivas para profissionais do Século XXI” ISSN: 2526-7108 • os pequenos valores gastos no dia-a-dia, como gorjetas, lanches, estacionamento, cinema, pipoca, presentes e outros. Sugere-se anotar durante um período ou todos os meses os valores desses gastos para saber exatamente o reflexo no orçamento. • compras desnecessárias. Sugere-se avaliar o custo-benefício do gasto, se a compra é realmente necessária. • endividamento e juros. Sugere-se evitar, pois eles podem comprometer o orçamento. RESULTADOS E DISCUSSÃOA profissão de planejador financeiro pessoal consiste em realizar análises de viabilidade financeira de projetos, pela elaboração e análise de relatórios gerenciais para acompanhamento financeiro das diversas áreas de uma empresa ou pessoal. Halfeld (2004, p.146) faz um comentário que poderá servir de base para discussão acerca da profissão de planejador das finanças pessoais: Embora não seja muito conhecido no Brasil, esse tipo de profissional é bastante popular nos Estados Unidos. Você pode ter o aconselhamento de um especialista, neutro que não está tentando vender-lhe seus próprios produtos financeiros ou imobiliários. Ele funciona como um técnico de natação ou um personal trainer (Treinador Pessoal), estimulando-o a atingir as metas estabelecidas. Embora curto, o comentário do autor é bastante significativo e representa o que a profissão de planejador financeiro é atualmente, pois abrange muitos dos seus principais aspectos. Em primeiro lugar, o texto faz menção à situação brasileira. O autor parece compartilhar da opinião já comentada de Frankenberg (1999), para quem a atividade de planejamento financeiro também é algo bastante recente no Brasil. Mais precisamente, o seu aparecimento só se tornou possível após o arrefecimento das altas taxas inflacionárias em meados da década de 90, como consequência da implantação do plano real. Com a estabilização da economia, surgiu um panorama bastante favorável para o desenvolvimento das práticas que compõem o planejamento financeiro, como a elaboração de orçamentos e de projeções acerca de preços futuros. Além disso, presenciou-se a partir de então, o aparecimento de novos produtos financeiros, aumento da oferta de crédito, Anais do I Seminário de Pós-Graduação IDJ - 10 a 11 de outubro de 2017 “Novas perspectivas para profissionais do Século XXI” ISSN: 2526-7108 popularização do sistema de previdência privada, e muitos outros fenômenos econômicos importantes. A consequência é que o cidadão se viu, de repente, diante de situações novas que diziam respeito à grande parte de sua vida financeira, sobre as quais não dispunha de conhecimentos. Não demoraria então, para que os profissionais e instituições da área financeira enxergassem essa nova oportunidade de negócios. Após mencionar o que ocorre no Brasil, Halfeld (2004) comenta a popularidade desse tipo de profissional nos Estados Unidos. Para se ter uma ideia, somente a Financial Planning Standards Board, uma das muitas associações profissionais sediadas naquele país, teria, segundo o site de sua associada no Brasil, o Instituto Brasileiro de Certificação de Profissionais Financeiros, ou simplesmente IBCPF (2007), cerca de 50.000 associados. Parece haver, portanto, uma relação direta entre o estágio em que se encontra a profissão e o nível de desenvolvimento econômico do país. Essa hipótese encontra respaldo em afirmações como as de Frankenberg (1999, p.27), quando afirma que: “... os conceitos do planejamento financeiro pessoal e familiar são amplamente difundidos há muitos anos em países adiantados como os Estados Unidos, a Grã-Bretanha e o Japão...”, o que sugere uma relação de causa e feito entre os dois fenômenos. Por fim, Halfeld (2004) toca em um ponto que é crucial para a profissão de planejador financeiro pessoal, a isenção, que lhe permitirá fornece recomendações não enviesadas, fator que lhe diferencia de um mero vendedor de produtos financeiros. Essa constatação é importante, uma vez que termos como consultor de investimentos, consultor em previdência privada, consultor imobiliário, além de outros, pode ser utilizado por profissionais que são na verdade vendedores, os quais tendem a fazer análises que, na maioria das vezes, justificam a compra de seus próprios produtos em detrimento de outras opções igualmente válidas. Eventualmente, porém, o planejador financeiro poderá vir a realizar a venda de determinados investimentos, assim como um gerente do segmento private bank (Banco Privado) pode vir a elaborar um planejamento financeiro para seus clientes; deve-se, todavia, ter em mente, que uma coisa não está circunscrita à outra. A necessidade de isenção também é defendida pelo IBCPF (2007), que faz o seguinte comentário acerca dos profissionais por ele certificados: “O profissional [...] deve ter excelente formação, [...] além de qualificação e isenção para avaliar e sugerir a Anais do I Seminário de Pós-Graduação IDJ - 10 a 11 de outubro de 2017 “Novas perspectivas para profissionais do Século XXI” ISSN: 2526-7108 combinação mais adequada de produtos e serviços, conforme o perfil de cada cliente”. Em relação a esse conceito, na visão do IBCPF (2007), o planejador financeiro poderia ser entendido como: “...um generalista, com visão estratégica e conhecimentos de administração de investimentos, gerenciamento de riscos, previdência complementar, seguros, planejamento financeiro, fiscal e sucessório. ” Esse comentário parece corroborar a ideia discutida no primeiro capítulo deste trabalho, quando foi comentada a importância dos profissionais atuantes como consultores possuírem um conhecimento multidisciplinar, que vai além daqueles obtidos em sua formação acadêmica. CONCLUSÃO Por meio desta pesquisa também tornou-se possível constatar a importância de se ter um planejamento financeiro pessoal, visando além das contas atuais, a necessidade de um planejamento futurando, assim pensando em estratégias para complementação de renda na aposentadoria. Pois a Previdência Social tem sinalizado que não conseguirá sustentar por muito tempo o pagamento das aposentadorias, transferindo assim a responsabilidade de garantir uma renda vitalícia a cada indivíduo. Desta forma as pessoas precisam se preparar financeiramente, controlar seus gastos para que no final de cada mês consigam poupar para fazer aplicações e investimentos, garantindo assim uma complementação de renda na aposentadoria. Diante disto constatou-se que o planejamento financeiro e o controle de gastos são fatores essenciais para se alcançar à independência financeira. Vale ressaltar que o planejamento deve ser dinâmico, ou seja, deve ser constantemente avaliado, verificando se o mesmo está atendendo as expectativas e objetivos iniciais. Assim, percebemos que o artigo foi de grande valia para mostrar que podemos nos planejar financeiramente, e que com toda a importância de termos um profissional nos alinhando nesta área, é também importante que tenhamos um certo conhecimento sobre o assunto, pois o dinheiro é nossa, a vida que está sendo planejada é a nossa, por isso nossa responsabilidade. Anais do I Seminário de Pós-Graduação IDJ - 10 a 11 de outubro de 2017 “Novas perspectivas para profissionais do Século XXI” ISSN: 2526-7108 Por fim, constatou-se que, ao contrário do que acontece em países como os Estados Unidos, a profissão de planejador financeiro encontra-se ainda em estágio embrionário no Brasil. Por outro lado, várias evidências apontam para a consolidação da profissão no país. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ASSAF NETO, Alexandre. Mercado financeiro. 5 ed. São Paulo: Atlas, 2003. FRANKENBERG, Louis. Seu futuro financeiro, você é o maior responsável: como planejar suas finanças pessoais para toda a vida. 14 ed. Rio de Janeiro: Campus, 1999. GIL, Antonio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa. 4. ed. São Paulo: Atlas, 2002 HALFELD, Mauro. Investimentos: como administrar melhor seu dinheiro. São Paulo: Editora Fundamento Educacional, 2001. HALFELD, Mauro. Investimentos: Como administrar melhor seu dinheiro. 2º ed. Ed. Fundamento. São Paulo, 2004. IUDÍCIBUS, Sérgio de. Teoria da Contabilidade. 8 ed. Ed. Atlas. São Paulo, 2006. NAKAGAWA, Masayuki. Introdução à Controladoria: conceitos, sistemas, implementação. São Paulo: Atlas, 1993. ZDANOWICZ, José Eduardo. Fluxo
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