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aula 4 - Exame químico da urina

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Exame químico da urina 
Unidade 4
Exame químico da urina 
• Pesquisa o pH e a presença de substâncias 
normalmente ausentes (ou presentes em 
pequenas quantidades).
Tiras Reativas
• Nitrito
• pH
• Densidade
• Proteínas
• Leucócitos
• Glicose
• Cetonas
• Sangue 
• Bilirrubina
• Urobilinogênio 
Tiras de plástico 
• Contém pedaços de papel de várias cores 
embebidos em reagentes químicos os quais 
mudam de cor quando em contato com 
determinada substância eventualmente 
presentes na urina.
• ATENÇÃO São encontradas comercialmente 
em embalagens com 100 unidades, podendo 
cortar em duas sendo assim transformadas 
em 200.
Cuidados com a fita reativa
• Conservação e transporte, prazo de validade;
• Manipular as fitas utilizando luvas;
• Não deixar a fita muito tempo em contato com a urina;
• Não deixar a fita muito tempo exposta, ler em 1 a 2 min;
• Não deixar escorrer urina de um campo da fita para o outro;
• A fita jamais deve ser cortada;
• A fita jamais deve ser amassada;
• A fita jamais deve ser usada para fechar um diagnóstico;
• Cuidados: falso-positivos e falso-negativos.
Tiras reagentes – exame qualitativo
Método da tira reagente
• Introduzir a tira na amostra, cuidando para 
que todos os quadradinhos fiquem totalmente 
imersos no líquido, deixando-o por segundos.
• Retirar a fita, aguardar cerca de 50 segundos a 
1 minuto e em seguida fazer a leitura no 
próprio rótulo, comparando as cores formadas 
nos quadradinhos com as existentes no rótulo 
do frasco.
• O rótulo deve ser mantido na posição 
horizontal
• É importante que as tiras estejam em perfeitas 
condições de uso e dentro de sua validade, 
cujo prazo está no rótulo.
• Evitar deixar o recipiente aberto – luz 
ambiente e oxigênio interferem de forma 
importante nas reações.
pH urinário 
• Dietas ricas em carboidratos – alcalinizam o pH.
• Normal = pH entre 5 e 6
• pH alcalino = urina velha, infecção bacteriana, 
alcalose metabólica, vômito, vegetarianos (alta 
ingestão de HCO3)
• pH ácido = inanição, diarréia, diabetes melitus, 
alimentação rica em carne(ácido úrico)
pH Urinário
• Relação 
• Está relacionado com a função renal de álcalis 
e ácidos não voláteis no qual ajudam a manter 
o equilíbrio ácido/básico.
• A alimentação, grandes quantidades de 
proteína alimentar - urina pH ácido
Acidificação da urina
• Acidose respiratória - quando ocorre o 
acúmulo de Co2 nos pulmões. Ex.: 
insuficiência pulmonar
• Acidose metabólica: Ex.: IRC e diabete melito
Acidificação da urina
• Terapia com drogas de reação ácida. Ex.: ácido 
ascórbico
Alcalinização da urina
• Demora de realização do exame: ocorre a 
transformação de uréia em amônia, por 
bactérias. Exames feitos até duas horas após a 
colheita não sofrem esse problema.
• Cistite
• Terapia com sais de reação alcalina. Ex.: 
bicarbonato
Proteínas
Grau de proteinúria Excreção/dia (g/24h)
AUSENTE Até 150mg
LEVE <1,0
MODERADA 1,0 a 3,0 ou 4,0
GRAVE >3,0 ou 4,0
Presença de proteínas na urina
• Forte indício de doença renal.
• Inflamações no trato urogenital – podem dar um 
resultado de proteinúria positivo
• As tiras são sensíveis apenas para albumina, não 
detectando as globulinas, proteínas de Bence-jones 
existentes no mieloma – métodos bioquímicos
OBS2: Proteína de Bence Jones
�Corresponde às cadeias Kapa e Lambda das 
imunoglobulinas
�São precipitadas a 56°C e redissolvidas a 
100°C
�É importante para o dignóstico de mieloma 
múltiplo
• Presença de proteína na urina – Proteinúria
• Origem renal (proteinúria formada nos rins) e 
de origem não renal (origem das vias urinárias 
ou órgãos genitais)
• Deve-se observar no sedimento a presença de 
cilindros
CILINDROS
• São formações protéicas e a sua presença na 
urina indica ser PROTEINÚRIA de origem 
RENAL.
• A simples proteinúria sem cilindros sugere ou 
que a proteinúria é de origem pós-renal ou 
que sendo renal é passageira sem maior lesão 
associada.
Proteinúria fisiológica
• Traços protéicos sem a presença de cilindros 
• Pode ocorrer por uma congestão dos capilares 
glomerulares, que pode ser temporário.
• Pode ocorrer: atividade muscular intensa, 
estresse, grande ingestão de proteínas
Proteinúria patológica
• Origem renal ou pós-renal
• Renal: devido o aumento da permeabilidade 
da membrana glomerular
• Pós-renal: contaminação da urina por 
exsudatos ou sangue, provinientes das vias 
urinárias ou dos órgãos genitais sem presença 
de cilindros
Principais causas de proteinúria
patológica renal
• Glomerulonefrite: proteína atravessa a 
membrana glomerular e apenas as proteínas 
de baixo peso molecular são reabsorvidas
• Nefrite
• Pielonefrite
• Necrose 
• Distúrbios circulatórios com reflexos renais
• Rins policísticos
Diagnóstico diferencial da proteinúria
• Método do ácido acético:
• Encher ¼ com urina um tubo de ensaio
• Ferver bem
• Após fervura adicionar 2 a 3 gotas de uma 
mistura em partes iguais de água e ácido 
acético
• Se continuar translúcita: NORMAL
• Houve turbidez: presença de albumina
• Urina turva com a fervura mas com o tempo 
desapareceu: presença de fosfatos na urina
• Houve efervescência quando da adição de 
ácido acético: presença de carbonato de cálcio 
ou amônia.
• Urina turva originalmente, clareando-se após 
fervura e permaneceu assim após a adição do 
ácido acético: presença de uratos
• Urina turva e permaneceu assim após a 
fervura após a adição de ácido acético: 
presença de microrganismos.
Método de Heller
• Pequena quantidade de ácido nítrico puro em um 
tubo teste
• Colocar um pouco de urina sobre o ácido
• Se houver formação de um anel branco NO PONTO 
DE CONTATO: presença de albumina
• anel acima do ponto de contato: presença de uratos
Glicose na urina 
• Limiar renal = 180mg/dL
Presença de glicose na urina
• Glicosúria : presença de glicose na urina
• Ocorre quando a quantidade de glicose no 
filtrado é superior a capacidade de reabsorção 
do túbuloou quando ela é insuficiente.
• Diabete melito
• Natureza renal
Glicosúria fisiológica ou inespecífica
• Acontece depois de uma grande ingestão de 
carboidratos ou a chamada diabetes 
emocional -
Podendo aparecer em situações de excitação, 
stress.
Glicosúria patológica
• Caracteriza-se pelo aparecimento de glicosúria em 
jejum e repouso.
• Principais causas:
a) Diabete melito acompanhada de cetonúria
b) Necrose pancreática aguda
c) Hipertiroidismo
d) Deficiência na reabsorção tubular
e) Doença hepática crônica
Falsas reações de glicosúria
• As provas de glicose na urina baseiam-se no poder 
redutor dos açucares
• PODEM SER MASCARADAS POR:
• Frutose
• Lactose
• Galactose
• Pentose
• Creatinina (aumentada); clorofórmio, formol, 
antibióticos, morfina, salicilatos.
Reação de Benedict
• O Reagente de Benedict é um reagente químico de 
cor azulada, desenvolvido pelo químico americano 
Stanley Rossiter Benedict,usado para detectar a 
presença de açúcares como glicose, galactose, 
lactose, maltose.
• solução de sulfato cúprico em meio alcalino
• para detectar excesso de açúcar na urina 
• Tubo de ensaio, adiciona-se 10ml do reagente de 
Benedict em 100ml da primeira urina da manhã , 
com a ajuda do bico de Bunsen levando a mistura a 
ebulição. 
• Após a fervura verifica-se uma alteração na cor 
original do reagente; 
• cor esverdeada indica a presença de pouco açúcar
• cor alaranjada indica altos índices de açúcar.
Presença de acetona na urina
• Dieta pobre em carboidratos – o organismo 
lança mão de reservas de gordura como fonte 
de energia gerando:
• Corpos cetônicos: ácido acetoacético; ácido 
betahidroxibutírico e a acetona.
Nomenclatura
• cetonemia ou cetose – elevada quantidade de 
corpos cetônicos no sangue
• Cetonúria – eliminação pela urina
Principais causas de cetonúria na urina
• Diabete melito
• Inanição
• Vômitos e diarréias prolongados
• Doenças febris agudas
• Doenças agudas ou crônicas do fígado
Presençade sangue na urina
• Confere uma cor castanho – avermelhada à 
amostra e pode manifestar-se de duas formas:
• HEMATÚRIA
• HEMOGLOBINÚRIA
• Diferenciação é feita pela coloração da urina; 
centrifugação da amostra e visualização de 
eritrócitos no sedimento.
HEMATÚRIA
• Presença de eritrócitos na urina
• Aspecto turvo
• Após centrifugação (1000 a 2000 rpm – 5 a 10 
minutos) – depósito vermelho escuro
• Hemorragia renal ou das vias urogenitais, 
glomerulonefrite
HEMOGLOBINÚRIA
• É a presença de hemoglobina em solução na 
urina
• Aspecto translúcido e a cor é de castanho ou 
vermelho mais vivo que permanece mesmo 
após a centrifugação, pois a hemoglobina está 
livre no plasma.
Presença de Bilirrubina na Urina
• Produzidos a partir da degradação de hemácias
Bilirrubina livre 
liberada pelos macrófagos liga-se a albumina (plasma) 
no fígado desliga-se da albumina e conjuga-se com o ácido glicurônico
glicuronato de bilirrubina ou bilirrubina conjugada 
lançado juntamente com a bile no intestino
ação de bactérias pigmento urobilinogênio 
urobilina 
eliminação rins presença de urobilinogênio e 
uroilina em determinadas quantidades
Causas do aumento de bilirrubina na urina
• Obstrução dos ductos biliares
• Doenças hepáticas
• Obstrução intestinal
• Anemia hemolítica
Presença de Urobilinogênio na urina
• É o principal pigmento que da cor amarela 
para a urina
Principais causas do aumento do 
urobilinogênio
• Doenças hepáticas
• Doença hemolítica
Diminuição do urobilinogênio urinário
• Obstrução das vias biliares
• Diminuição na sua eliminação
• Ação de certos antibióticos
• nefrite
Técnica de Erlich
• Quando for necessário um diagnóstico mais 
preciso
• Amostra recém colhida
• Urobilinogênio forma cor vermelha quando 
em contato com o reagente de benzaldeído de 
Ernich
Presença de Nitritos na urina
• Podem ser produzidos por bactérias presentes 
na urina
• Nitritúria: indicativo de infecção urinária

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