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Fratura da Patela e proximal tibia

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Fratura da Patela 
Mecanismo de Lesão: Há 2 mecanismos freqüentes de lesão na patela. O primeiro é 
o trauma direto, muitas vezes com lesão de pele associada. O segundo é o trauma 
indireto por tração violenta (flexão violenta do joelho). 
Diagnóstico: 
O diagnóstico é realizado pela história de trauma direto ou indireto, seguidos de dor, 
edema e limitação, em grau variável, da capacidade de extensão do joelho. Pela 
posição da patela costuma permitir boa avaliação mediante inspeção e palpação. A 
presença do edema e hemartrose também sugere fratura. 
Classificação: Transversas – Longitudinais – Cominutivas. 
As Transversas são as comuns, ocorrendo com mais freqüência na porção média ou 
distal. Todas estas fraturas são divididas em fraturas com desvio ou sem desvio. 
Tratamento: 
O tratamento conservador está indicado para fraturas que não apresentam desvio 
significativo (2 mm). Na presença de hemartrose (derrame articular) ou de hematoma 
significativos, deve-se realizar punção. Imobilização em extensão de joelho por 4 a 6 
semanas. 
Nos demais casos a indicação vai ser de tratamento cirúrgico, sendo realizado 
osteossíntese e as patelectomias parcial e total. 
 
 
 
Fraturas do Platô Tibial 
 
São fraturas articulares e de grande complexidade e de difícil tratamento. As fraturas 
do platô lateral é no mínimo duas vezes mais freqüente do que a do medial. O risco de 
rigidez do joelho após este tipo de fratura é alto. 
Mecanismo de trauma: atualmente, a causa mais freqüente são os acidentes de 
trânsito. A lesão é causada por forças em valgo ou em varo associadas à compressão 
axial na maioria dos casos. Existe lesão ligamentar combinada em 20% dos casos. 
Diagnóstico: dor, edema e incapacidade funcional do joelho também estão presentes 
nessas fraturas. Deformidade e instabilidade articular podem ser encontradas. 
Radiografia: Ap, perfil, incidências oblíquas interna e externa e ainda AP com 
inclinação caudal de 10º. Pequenas fraturas por compressão só podem ser 
identificadas por Tomografia e cintilografia óssea. 
 
Classificação: 
Classificação de Schatzker que simples e muito 
utilizada 
Tratamento: o principal fator a ser considerado para indicação dos tratamentos é a 
ocorrência ou não de desvio dos fragmentos ou sua potencial instabilidade. 
Tratamento conservador – está indicado nas fraturas sem desvio (<4mm) e na 
ausência de instabilidade importante da articulação. Imobilização com aparelho 
gessado ou órtese são suficientes nas fraturas estáveis. Após 6 semanas, inicia-se a 
mobilização do joelho. O membro inferior deve permanecer sem carga, especialmente 
nestas fraturas, por, no mínimo 2 a 3 meses (após a retirada do aparelho gessado). 
Tratamento cirúrgico – é indicada nos demais tipos de fraturas. A mobilização precoce 
deve ser instituída, embora se deva manter o membro sem carga por pelo menos oito 
semanas e com carga parcial leve até 12 semanas no mínimo. 
 
 
 
 
 
 
Artroplastia de joelho 
Artroplastia total É indicada na artrose avançada que acomete mais de um 
compartimento e que não melhora com reabilitação. Está direcionada para pacientes 
com idade maior de 60 anos, porém, em casos de artrose secundária, as indicações 
podem não respeitar este limite de idade. É realizada mais em mulheres, cerca de 
60%, nas quais o resultado funcional é melhor. As complicações variam de 5 a 55%, 
estas complicações são: limitação de arco de movimento, dor residual, infecção, 
luxação patelar, fratura periprotética e os problemas mais comuns são femoropatelares. 
Artroplastia parcial ou unicompartimental Indicada nos casos em que a artrose é 
localizada em um dos compartimentos femorotibiais. Este tratamento é indicado para 
pacientes com ligamento cruzado anterior íntegro, arco de movimento mínimo de 5 a 
90º, varo menor que 7º e valgo menor que 15º. Também está indicada em indivíduos 
mais jovens que poderão evoluir para artroplastia total no futuro ou nos mais idosos, 
nos quais será o tratamento definitivo. 
 
 
 
Fratura diafisária da tíbia e fíbula 
A tíbia é o osso longo que mais sofre fraturas. Pela posição se torna mais vulnerável à 
exposição do foco de fratura. 
Mecanismo de lesão: trauma direto sobre a perna ou trauma indireto, por força de 
torção a ela transmitida, estando o pé fixo no solo. As lesões por trauma direto são 
freqüentes nos acidentes de trânsito, nos atropelamentos e nas agressões por arma de 
fogo, o traço de fratura é na maioria das vezes, transverso ou cominutivo. Traumas 
indiretos são mais comuns nas quedas e nos traumatismos durante a prática esportiva, 
tendendo a apresentar traços oblíquos ou espiróides, em decorrência do mecanismo 
torcional da lesão. 
Quadro clínico: dor intensa, que normalmente impede a deambulação. Observa-se 
aumento do volume no local da fratura e pode haver alteração do alinhamento do 
membro. Encontra-se também crepitação. 
 
 
Tratamento: Tempo de consolidação 16 semanas, com variação de 4 semanas para 
mais ou para menos. 
As fraturas sem desvios e sem encurtamento devem ser tratadas com imobilização em 
aparelho gessado. Tempo médio de consolidação é em torno de 21 a 17 semanas. 
Nas demais fraturas a indicação é de tratamento cirúrgico. Tempo médio de 15 
semanas.

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