Buscar

Apostila de Direito Constitucional III - 1 bimestre

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você viu 3, do total de 28 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você viu 6, do total de 28 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você viu 9, do total de 28 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Prévia do material em texto

Direito Constitucional III
1º Bimestre
Letícia Vidal Jaime
Aula 01 – 30/07/2019
Professora Faltou – Aplicação de trabalho valendo 0,5 pontos
Aula 02 – 02/08/2019
Bibliografia Básica: 
· NÃO UTILIZAR PEDRO LENZA
· 1ª parte: Gilmar Mendes, Marcelo Novelino e José Affonso da Silva
· 2ª Parte: Luis Roberto Barroso (O controle de constitucionalidade no Brasil)
· Referência Complementar: Curso de Processo Constitucional – Dimitri Dimoulis
Sobre as provas:
· Na primeira prova as pessoas costumam ir mal, enquanto vão melhor na segunda.
· Provas similares a da Heloísa Câmara
· 1º Bimestre: 24/09/2019
· 2º Bimestre: 22/11/2019
· 2ª Chamara: 02/12/2019
· Prova Final: 09/12/2019
Plano de Ensino
1ª Parte:
1) Sistema constitucional de Crises (02 aulas)
2) Forças Armadas e Segurança Pública 
3) Finanças Públicas: Orçamento, processo legislativo e reponsabilidade fiscal (provavelmente dia 31/08/2019)
4) Ordem Social: Seguridade Social; Educação, cultura, família
2ª Parte:
1) Controle de Constitucionalidade
a. Objeto; conceito; classificações
b. Controle Concentrado X Difuso: Características; Diferenciações
c. Controle Abstrato X Concreto: Características; Diferenciações
d. Ações constitucionais: ADI; ADC; ADO; ADPF; 
e. Controle concentrado nos estados membros;
f. Cláusula de reserva de plenário e o papel do senado.
_______________________________________________________________
Ordenamento jurídico brasileiro
· É a ordem das normas impositivas que devem ser cumpridas independente da minha vontade
LEIS
Ato Administrativo, Negócio Jurídico, sentença
CRFB/88
E.C.
8
Execução			Validade
· Fundamento de Validade:
· A lei faz controle de legalidade → Poder Judiciário; 
· CRFB/88 → Constitucionalidade → 3 poderes
· CRFB/88 → Poder constituinte originário + derivado reformador
· Fundamento de Execução: Ato Administrativo executa a lei, a lei executa a CF/88.
Escada Ponteana (Pontes de Miranda)
Existência:
· Forma: Prevista ou não em lei/CRFB/88
· Agente: Competente e Capaz
· Objeto: Lícito; possível; determinado ou determinável
Existência/ Revogação/ Não recepção:
Forma – Prevista ou não em lei/CRFB/88
Agente – Competente e capaz
Objeto – Lícito; possível; determinado ou determinável
Validade: 
Não pode mais ser aplicada e nem surtir efeitos 
Eficácia: Fato Social
Aula 03 – 06/08/19
Sistema Constitucional de Crises (Manutenção, restabelecimento da ordem)
· Arts. 136 a 141, CRFB/88
1. Introdução
· Estado Democrático de Direito
· Possui artifícios para que não ocorra restrições arbitrárias no direito da pessoa (retirada do direito de forma inconstitucional); 
· Deve permanecer “ad eternum” → No mundo ocidental instituiu-se a ideia de que a democracia é o único regime apto a consolidar direitos humanos e direitos fundamentais.
· Estado de legalidade extraordinária 
· Conjunto de normas da Constituição que vai regulamentar o sistema constitucional de crises;
· NÃO É “ad eternum”
· Requisitos → Se não houver ambos, o presidente da república responde por crime de responsabilidade.
· Temporário → estabelecida a ordem, tem-se o retorno ao estado democrático de direito;
· Necessidade → deve haver grave crise institucional que coloque em risco o estado democrático de direito.
2. Estado de Defesa
· Art. 136, CRFB/88
a) Introdução
· É a medida mais branda dentro do sistema constitucional de crises;
· Em área restrita e determinada
· Tempo de duração (Temporariedade): pode ser declarado por até 30 dias, prorrogáveis uma única vez por mais 30 dias.
· Fiscalizado posterior ao decreto;
· Restringe direitos e garantias localizados na CF/88
2.1. Pressupostos → Presidente da república que decreta estado de Sítio e estado de Defesa
a) Materiais (necessidade) → Não são cumulativos
· Grave e iminente instabilidade institucional
OU
· Calamidade de grandes proporções naturais (força da natureza)
b) Formais → São cumulativos; é a forma como será decretado o estado de defesa
· Presidente vai ouvir o conselho de república e o conselho de defesa nacional → oitiva dos conselhos
E
· Fazer decreto
· Tempo: até 30, prorrogáveis por mais 30 dias. 
· Necessidade: Pressuposto material
· Especificar quais medidas coercitivas, quais são os direitos flexibilizados → Direito de reunião, sigilo de correspondência eletrônica, sigilo de comunicação telefonia e telegráfica,
E
· Promover a flexibilização
2.2. Controles
a) Controle político 
· Feito pelo Legislativo (câmara dos deputados e senado);
· Quórum de maioria absoluta;
· Depois da decretação, passa para o controle político (poder legislativo);
· Prazo para decretar o estado de defesa: 10 dias
· Não aprova: acaba o estado de defesa.
· No caso de prorrogação da decretação, deve novamente passar por todas as fases. 
· Fiscalização concomitante com os membros da mesa do congresso;
· Mesmo em recesso, trabalha-se até o final do sistema institucional de crises;
· Finalização → O presidente faz uma mensagem, passando dados sendo demonstrado o ato de responsabilização política-criminal-cível
Aula 04 – 09/08/2019
2) Estado de Defesa (continuação)
2.3) Restrições a direitos e garantias
· Devem estar previstos no Art. 136, CF/88;
· Devem estar presentes no decreto
· Direitos que podem ser restringidos: 
· Reunião;
· Sigilo de correspondência (virtual ou física);
· Sigilo de telefonia e comunicação telegráfica;
3) Estado de Sítio
· Conceito: Suspensão temporária e localizada de garantias constitucionais; 
· Suspensão perdura enquanto perdurar o estado de sítio;
· Medida mais drástica;
· Os direitos e garantias a serem restringidos tem que estar localizados no decreto do presidente.
3.1) Pressupostos Materiais
a) Necessidade → Comoção grave de repercussão nacional
· Comoção grave de repercussão nacional = Grave crise que coloca em risco as instituições democráticas ou grave crise que coloca em risco o governo legitimamente eleito;
· Prazo de 30 dias, prorrogáveis por igual período enquanto perdurar a situação;
· Direitos e garantias que podem ser suspensos: Art. 139, CF/88
b) Ineficácia do estado de defesa
· Estado de defesa: 30 dias + prorrogáveis por mais 30 → continua a crise → decreta estado de sítio
· Prazo de 30 dias, prorrogáveis por igual período enquanto perdurar a situação;
· Direitos e garantias que podem ser suspensos: Art. 139, CF/88
c) Declaração de guerra ou resposta a agressão armada estrangeira 
· Dura enquanto perdurar a situação
· Direitos e garantias que podem ser suspensos: todos da CF/88
3.2) Pressupostos formais = modo
a) oitiva dos conselhos da república e de defesa nacional (não vinculativa)
b) Controle político (pelo poder legislativo) do decreto após a oitiva dos conselhos; Autorização para decretar, via maioria absoluta; é anterior 
c) Decretação do estado de sítio
3.3) Decretação e decreto
· Decretação = Autorização do poder legislativo
· Decreto = Elementos
a) Tempo de duração da medida → 30 dias, enquanto perdurar a situação 
b) Necessidade → argumentação em relação aos pressupostos materiais;
c) Direitos e garantias que serão suspensos;
d) Nomeação de executor para as medidas;
3.4) Controles
3.5) Restrições a direitos e garantias
· Pressupostos materiais A e B = Art. 139, CF/88;
· Pressuposto Material C = TODOS
· Necessidade de efetivação da medida → O presidente precisa argumentar o motivo de restringir determinado direito ou garantia + previsão de restrição expressa no decreto + deliberação da medida no poder legislativo
Aula 05 – 13/08/2019
Forças armadas e segurança pública
· Arts. 142 a 144, CRFB/88;
· Composição das forças armadas: Presidente da república → marinha → exército → aeronáutica
· Militares: Marinha, Exército e Aeronáutica;
· Passagem da vida civil para a vida militar;
· Ministério da defesa;
· Não vêm para lei e ordem → esse é papel da segurança pública;
1) Introdução
a. Objetivos → serem forças/instrumentos coercitivas a serviço do direito e da paz social;
b. Características gerais
i. Organizações permanentes e estáveis;
ii. Lei complementar que organiza a estruturação de cada uma das forças;
2) Objetivos específicos → Atuação concreta; exercíciodos objetivos por intermédio das forças armadas;
a. Defesa da pátria contra ameaças externas → Ameaças externas = invasão por país hostil (sem relações amigáveis com o Brasil); guerras; invasões; 
b. Garantia dos poderes constitucionais → Poderes Executivo, legislativo e judiciário; na iminência de um golpe, as forças armadas devem assegurar essa garantia;
c. EXCEÇÃO → Pode-se utilizá-la como instrumento de segurança pública para garantir a defesa da lei e da ordem; utilizar dentro de um estado/ente federativo; presidente ou qualquer um dos poderes constituídos (Presidente do STF; Presidente do Senado; Presidente da câmara) precisa requerer a utilização;
*** Capacetes azuis e Capacetes brancos:
· Capacetes Brancos: auxílio humanitário, sem armas; 12 meses de treinamento; acúmulo de função e salário
· Capacetes azuis: Armados, reconstrução do país; 12 meses de treinamento; Acúmulo de função e salário;
3) Estruturação
a. Hierarquia → Vínculo de subordinação entre superior e inferior hierárquico; o inferior hierárquico deve obediência ao superior hierárquico; limite que dispõe a normativa → não se deve obediência ao superior se for ilegal, inconstitucional ou arbitrário; 
Presidente
Comandante
Oficiais (Carta patente do presidente ou do comandante) → Postos
Praças → Graduações
b. Disciplina → É o superior hierárquico impondo condutas e ordens ao inferior hierárquico; dever de obediência colocado na prática; faz com que recaia sob o militar a impossibilidade de impetração de habeas corpus contra as punições disciplinares;
c. Chefe → Presidente da república; ministro da defesa; 
4) Utilização das forças armadas como elemento de segurança pública (Arts. 142, 15, §s, Lei complementar 97/99) → Excepcionalíssima;
· Previsão: Art. 142;
· Método (requisitos): Art. 15, parágrafos, LC 97/99
· Pressuposto (Esgotamento): Art. 144;
a. Decisão do presidente da república ou de um dos poderes constitucionais; 
b. Dentro a decisão deve conter a excepcionalidade da medida → Previsão de esgotamento, do art 144. → inexistência indisponibilidade ou insuficiência de recurso; 
c. Declaração do governador ao esgotamento do art. 144, CF/88; → Via decreto
d. Deve estar presente no decreto: o esgotamento temporário, episódico → determinação geográfica (estado) → Excepcionalmente: Nacional (cai o requisito da letra C)
******O governador do estado deve fazer uma declaração formal (decreto) para transferir o comando da segurança pública do estado para as forças armadas;
Indicação de Filme: Amazônia Azul – YouTube
ABIN
Aula 06 – 16/08/2019
Forças Armadas
1) Organização militar (Art 142, §3º, III, CF/88)
· Trabalhador urbano + Servidores Públicos
2) Remuneração dos militares
· Súmula vinculante 06, STF → Súmula = decisões reiteradas que geram vinculação para os tribunais inferiores
· Praça pode receber salário inferior ao mínimo
· Obrigação → Prover condições materiais para o bom desempenho de suas funções
3) Perda de Posto ou patente
· Somente com sentença transitada em julgado do poder judiciário atrelado a justiça militar.
· Antes da EC 1/69: Pena Acessória → Direito de liberdade superior a 2 anos.
· Depois da EC 1/69: Pena principal → Novo Julgamento
4) Limite de idade
· Atrelado ao ingresso nas forças armadas;
· Devido a peculiaridade da função, pode-se impor limite a idade;
5) Características aplicáveis aos militares (Art. 443, CF/88)
5.1) A vedação do direito de greve
· Forças armadas não podem fazer greve e a regra se estende as polícias militares;
· Não podem parar com o serviço totalmente, devem garantir o mínimo para a segurança pública;
· Controlador de voo, no Brasil, é considerado militar;
· Vedação ao direito de Sindicalização → Não pode se sindicalizar, mas podem se reunir em associações
5.2) Vedação da filiação partidária (Art. 142, § 6º, CF/88)
· Elegibilidade exige filiação partidária
· Um militar pode concorrer às eleições;
a) Conflito → Art. 14, § 8º, CF/88 X Art. 142, § 6º, CF/88 → Designado pela Jurisprudência
b) Solução → Para concorrer às eleições, o militar não é filiado, mas tem um registro da candidatura assinado pelo partido político, pois não é permitido a candidatura avulsa; 
· Se eleito, o militar vai para a inatividade e então é filiado ao partido político;
5.3) Não cabimento de Habeas Corpus para punições militares disciplinares (Art. 142, § 2º, CF/88)
· Possibilidade de prisão → CPM;
· Princípio da disciplina
· Não pode impetrar HC → Regra geral → Mérito;
· Pode impetrar HC → Excepcionar → Quando problema relacionado a legalidade da punição;
· Legalidade → Ligado a Hierarquia; Cabe HC quando a pena for dada do inferior hierárquico ao seu superior hierárquico;
· Pena suscetível de ser aplicada disciplinarmente não está prevista no CPM;
· Ato ligado a função → quando a ordem for inconstitucional e gerar punição, ou quando a ordem for arbitrária e gerar punição;
5.4) Escusa de consciência (motivos religiosos, políticos ou filosóficos)
· Art. 5º, VIII, CF/88; X Art. 143, § 1º, CF/88;
· Art. 143, § 1º, Cf/88 – Alistamento obrigatório
· Art. 5º, VIII, CF/88 – Dispensa de cumprimento de uma obrigação por conta da escusa de consciência (dispensado de uma obrigação por motivos religioso, políticos ou filosóficos);
· Art. 5º, VIII, CF/88 → Pode não entrar no alistamento obrigatório devido a obrigação social alternativa (Lei. 8.239/91) → se não cumprir, suspensão dos direitos políticos;
Segurança pública
· Art. 144, CRFB/88;
· Polícias:
· Polícia Federal
· Polícia rodoviária federal;
· Polícia ferroviária federal;
· Polícia militar
· Polícia civil
· Corpo de bombeiros militar;
· Garantir Lei e Ordem.
2) Organização: Eficiência, efetividade;
a. Lei Ordinária;
3) Polícias na união
· Polícias da união: → polícia federal, polícia rodoviária federal e polícia ferroviária federal;
a) Polícia ferroviária → Patrulhamento ostensivo das ferrovias federais;
3.1) Polícia Federal;
· Dupla natureza
· Polícia investigativa → Ações ligadas a colheitas de provas e elementos que comprovem a materialidade o crime;
· É polícia Judiciária; → Instituição auxiliadora do poder judiciário;
Aula 07 – 20/08/19	
Segurança Pública (Art. 144, CRFB/88
1) Polícia Federal
1.1) Atribuições
i) Apuração/ Investigação de cremes federais;
· Art. 109 → Competência para julgamento de tais é da Justiça Federal
· Crimes praticados contra a união
· Crimes políticos → aqueles que atentam contra a ordem pública, soberania nacional e bons costumes;
· Crime a distância → Interestadual → PF + PC+ PM
· Internacional → PF
· Crime praticado por ou contra funcionário público;
· Crime contra o sistema financeiro;
· Crime de permanência ou reingresso de estrangeiro expulso;
· Crime contra a organização do trabalho → JUSTIÇA DO TRABALHO NUNCA JULGA MATÉRIA PENAL;
· Crimes contra os Direitos Humanos; 
· Crime contra um indígena → competência da justiça estadual (comum);
· Crime contra uma comunidade indígena → crime contra os direitos humanos → competência da polícia federal;
ii) Investigação de outras infrações de repercussão interestadual ou internacional
· Participação complementar da Polícia Civil e da Polícia Militar se for crime interestadual; 
· Lei 10.446/2002; → Ler; não é rol taxativo;
· Possibilidade de abertura material do rol da lei por intermédio do ministro da justiça;
iii) Polícia de segurança → Prevenir a prática de um crime federal;
· Tráfico ilícito de drogas;
· Prática do contrabando e descaminho; → PC + PM + PF
iv) Polícia marítima, aeroportuária e de fronteiras
· Controle de entrada de saída de pessoas e bens;
· Polícia de segurança atrelada as questões marítimas, aeroportuárias e de fronteiras;
· Polícia aeroportuária e de fronteiras → Exercício de soberania nacional → designa em nome do estado brasileiro quem pode e quem não pode entrar no Brasil;
2) Polícia Civil → Estaduais
· Ligada ao Governador do Estado;
· É a polícia judiciária dos Estados;
· MPE;
· Polícia Investigativa: apuração dos crimes em âmbito estadual; → não tem competência para apurar crimes militares (crimes atrelados ao contingente das forças armadas);
·Participação conjunta com outras investigações administrativas;
· Após o crime;
3) Polícia Militar
· Ligada ao Governador do Estado;
· São forças auxiliares e de reserva das forças armadas;
· Polícia Ostensiva → “Está na rua”; + Polícia de preservação da ordem pública; 
· Polícia de segurança → Reprimir a prática do ilícito; 
· Antes e durante o crime;
· Polícia civil → Atuação conjunta; → Cooperação + Colaboração;
· Organizada pelo governo do estado → EXCEÇÃO: DISTRITO FEDERAL
· Distrito Federal → Organização da polícia Militar → União (Art. 21, XIV);
· BOPE, Operação Tigre;
4) Bombeiros
· Ligada ao Governador do Estado;
· São forças auxiliares e de reserva das forças armadas;
· Faz a defesa civil; → Garantir o “bem-estar” da população civil;
5) Guarda Municipal
· Organizada pelo prefeito do município;
· NÃO É POLÍCIA OSTENSIVA;
· Defesa do patrimônio público municipal;
· Pode dar voz de prisão porque qualquer um pode dar voz de prisão em flagrante de delito;
6) Força nacional de segurança pública (Lei 11.473/2007)
· Não previsto na CF, mas previsto na lei 11.473/2007;
· 1ª atuação → Jogos pan-americanos de 2007;
· Regime de cooperação entre os militares dos estados (polícia militar dos estados), entre os civis dos estados, bem como os demais servidores da união;
· Treinadas pela união;
· A diária pela missão é paga pelo fundo nacional de segurança pública;
· Competências:
· Patrulhamento ostensivo;
· Cumprimento de alvarás de prisão e alvarás de solturas;
· Vigilância de presos;
· Serviços técnicos e periciais; 
· Pode fazer registro de ocorrências policiais;
Aula 08 – 23/08/2019
Finanças Públicas
· Art. 169, CRFB/88 → Novo sistema de planejamento e orçamento → mais moderno do mundo; → Orçamento integrado
1. Aspectos legais do orçamento público
· CRFB/88 → O orçamento público vai ser implementado por leis complementares → complementada por lei adicional;
· Os exercícios previstos na CRFB/88 por ler ordinária
· Outras leis: o orçamento é detalhado por elas, é um detalhamento adicional;
· Lei de responsabilidade fiscal – Lei 101/2000
· Decreto 2829/1998
· Portaria 12/1999
· Objetivos:
· Estruturar ações estratégicas do governo para atingir objetivos concretos dentro do orçamento programado;
· Programa → Dispêndio orçamentário da união → Orçamento econômico social;
· Quais matérias serão trabalhadas + as formas que essas matérias serão trabalhadas
· Autarquias, empresas públicas e fundações públicas (empresa pública + fundação pública = Administração pública indireta);
· Dispêndio orçamentário;
· Orçamento, aspecto econômico e aspecto social;
· Regras e conceitos que sustentam o sistema de planejamento do orçamento → conjunto de documentos que preveem a avaliação, a expressão, a execução, a elaboração e a aprovação do planejamento de planos e ações governamentais com estimativa de receita e fixação de despesa;
· Orçamento não é mais unidocumental;
· Elaboração, execução e expressão = competência do executivo
· Avaliação e aprovação do que será gasto = Legislativo;
· Planos e ações = obras, serviços, encargos;
· Gastos → previamente determinado → recebe previsão
2. Finanças públicas e sistema orçamentário na constituição federal
· Finanças:
· Dívida pública 
· Emissão de moeda
· BACEN (banco central)
· Sistema orçamentário;
· Posição de destaque na mídia → Devido a irresponsabilidade fiscal dos governos federal, estadual e municipal;
2.1 Normas Gerais – CAI NA PROVA
· Art. 163, CRFB/88, regulamentada por lei complementar irá dispor sobre:
· Finanças públicas;
· Compatibilização das instituições (regulamentadas por lei complementar) de crédito da união;
· Dívida interna + Dívida externa;
· Concessão de garantias de dívida pública;
· Emissão de resgate de títulos da dívida pública;
· Fiscalização de instituições bancárias;
· Operações de câmbio entre os entes federados (empréstimo);
2.2. Orçamento - programa – CRFB/88
· Sistema integrado → Planejamento dos orçamentos;
· Orçamento fiscal → Premissa básica do que entra e sai da União; 
· Orçamento de investimento de empresas (empresas públicas) → o que entra e sai das empresas públicas; continua e permanente;
· Orçamento da seguridade social (Previdência e INSS) e programas assistencialistas (o que estaria afundando o Brasil); 
· Etapas: 
· Estabelecimento: 
3. Principais Orçamentos 
· Orçamento integrado
· Orçamento – programa 
· Orçamentos: Econômico e Social
· Estatuto constitucional do orçamento;
· Fiscal;
· Das empresas; → Contínua e permanente;
· Seguridade social;
· Conteúdo: nacional, regional e setorial (local);
3.1. Exercícios previstos
· Plano plurianual (4) → Vigência a cada 4 anos
· Plano plurianual (PPL) → Não se confunde com a legislatura do presidente, porque utiliza os 2 últimos anos do governo anterior e 2 anos na legislatura que vale também para a futura legislatura
· **** Plano plurianual tem interesse público
· Lei de Diretrizes orçamentárias (LDO)
· (2) → Prevê dispêndio a cada 2 anos
· Lei Orçamentária anual (LOA)
· (1) → Prevê gasto a cada 1 ano.
· Plano plurianual, lei de diretrizes orçamentárias e lei orçamentária anual → Implementados por leis ordinárias
· Leis ordinárias
· Projetos de iniciativa do presidente da república
· Leis Temporárias
Aula 09 – 27/08/2019
Estatuto constitucional orçamentário
1. Orçamento-programa
a. Orçamentos → Fiscal; das empresas (contínua e permanente); seguridade social 
b. Conteúdo → nacional, regional e setorial (local);
2. Princípios Orçamentários
· Elaboração/Aprovação/Execução
· Controle parlamentar e democrático da atividade financeira do poder executivo;
2.1. Princípio da exclusividade (Art. 165, § 8º, CRFB/88)
a. Conceito: Na lei orçamentária não se pode ter matérias estranhas ao direito orçamentário;
b. Ordens: 
· República velha (1899-1980)
· Caudas orçamentárias/orçamentos rabilongos – São proibidas; é quando a lei orçamentária fixa temas não relacionados a previsão de despesa e previsão de receita;
c. Exceções:
· Podem estar dentro da lei orçamentária, mas não é cauda orçamentário, ainda que não seja fixação de despesa e previsão de receita:
· Previsão de créditos suplementares;
· Contratação de operações de crédito por antecipação;
2.2. Princípio da programação (Art. 165, § 4º, CRFB/88)
· Similar ao orçamento-programa;
a. Formulação de objetivos e alternativas para estruturar a ação futura do governo (gastos);
b. Alternativas restritas ao menor número possível → Alcance dos objetivos acabam por serem mais palpáveis;
· Plano de ação governamental:
· Alcance dos objetivos: Todos os Orçamentos + Todos os níveis federativos;
2.3. Princípio do equilíbrio orçamentário
· Não existe previsão constitucional;
· Não é aplicado desde 1929;
a. Conceito: relação de equivalência entre o montante de despesas autorizadas e receitas previstas – 2 cotas matemáticas
b. Desequilíbrio da balança comercial ou do orçamento
· Déficit – Montante da despesa autorizada >>> Receita prevista
· Superávit – Montante da despesa autorizada <<< Receita prevista
c. Problemas:
· Consolidação dos programas estatais; 
· Economia não pode prever o orçamento.
2.4. Princípio da anualidade (Art. 165, § 5º, CRFB/88)
a. Orçamento: programação de gasto futuro do governo;
b. Anualidade: todos os orçamentos têm a duração de um ano 
· Constituição de 1824;
· Exercício fiscal → Lei 4.320/64 – 01/01 a 31/12;
c. Importância da periodicidade: 
· Caráter político:
· de tempos em tempos, o poder legislativo pode fiscalizar;
· Poder legislativo pode intrometer-se na atividade financeira do estado;
· Caráter Financeiro:
· Período → Montante de gastos; recursos que entram;
· Período para atualizar os programas governamentais;
· Encerramento de contas públicas → decreto → TLU → Parecer 
· Caráter Econômico
· Flutuações econômicas só vão ser influenciadas pelo orçamento anual;
Aula 10 – 30/08/2019
Princípios do orçamento público
1. Princípio da unidade (Art. 165, § 1º ao 5º) → Mudança conceitual
a. a constituição de 1946: unidocumental + uma só caixa
b. Estado complexo → Evolução das tarefas estatais
c. Sistema integrado do orçamento→ planejamento → Orçamento programa
· Única Política Orçamentária
· Estruturação uniforme → Todos os orçamentos devem ter igualdade na estrutura e na questão material
· Ajusta a um método único;
d. Unidade de orientação orçamentária
· Todos os entes/órgãos do poder público → Observar as normas da CRFB/8
2. Princípio da universalidade (Art. 165, § 5º)
· Todas as despesas e receitas de poderes/entidades/órgãos deem estar no orçamento geral anual → Lei orçamentária anual
3. Princípio da legalidade (Art. 165)
· Administração pública só pode fazer (gastar/dispêndio) o que esteja previsto em lei;
4. Princípio da não-vinculação
a. Conceito: Não afetação da receita 
b. Exceções: 
1. Pode-se ter a vinculação – Arts. 158, 159, CRFB/88
2. Saúde
3. Manutenção; desenvolvimento de ensino
4. Administração tributária
5. Prestação de garantia nas operações de crédito
6. Promoção social (art. + incentivo à cultura (art. 206
5. Princípio da quantificação dos créditos orçamentários (Art. 167, VII)
· Impossibilidade de utilização de créditos ilimitados
a. Conceito: Fiscalização pelo poder legislativo
b. Proibições: 
1. Vedação da utilização de recursos acima dos créditos orçamentários 
2. Vedação de realização de operações de crédito que excedam o montante das despesas de capital
Orçamentos Paralelos:
· Autarquias
· Paraestatais 
· MP; DP
Receita:
· Tributos
· Impostos
· Taxas
· Contribuições de melhoria
Processo Legislativo orçamentário
1. Regime de repartição das receitas tributárias
· Federalismo cooperativo (Art. 163 + Art. 24, § 1º) → Competências Concorrentes 
· Autonomia para os entes federativos
· Cada ente federativo irá prever como gastará a sua receita 
· Art. 24, § 1º → Condomínio legislativo → União faz as normas gerais → Princípio da união → Cada entre federativo irá prever como gastar sua receita; 
· Repartição de receitas 
· Ente decide como gastar
· Respeitar a política una orçamentária;
Aula 11 – 03/09/2019
Processo Legislativo Orçamentário e leis orçamentárias
· Atores envolvidos → Feitura do orçamento
a. Principais autores:
· Poder executivo → Concentração; principal; só pode fazer o dispêndio orçamentário com autorização do parlamento;
· Poder Legislativo → Fiscalização e alterações pontuais;
b. Atores secundários
· Poder judiciário
· Ministério público
· Defensoria pública
· Todos participam da elaboração da proposta orçamentária
· Poder executivo → Projetos de leis orçamentárias (Estruturar + organizar → Sua própria proposta orçamentária DP + MP + PJ – Princípio da unidade) → Premissa: autorização pela vontade popular (parlamentar);
Poder judiciário, MP, DP
LDO COMEÇA AQUI
Projeto de lei de iniciativa do presidente
loa
Poder legislativo
· Autonomia orçamentária → Proposta orçamentária (baseada em seus gastos) → Revisão de receita de alocação de recursos (limitada constitucionalmente) → Consolidar a proposta orçamentária
1.1. Comissão mista de planos, orçamentos públicos e fiscalização (CMO)
a. Composição → Comissão permanente + 10 senadores + 30 deputados federais
b. Competências: apresentação de emendas (não pode criar caudas orçamentárias) ao projeto de lei do presidente
c. Art. 166, § 1º - Emitir pareceres → projetos de leis orçamentárias; créditos adicionais; Acompanhamento orçamentário → planos e programas → consolidar o orçamento programa;
· Poder Legislativo → Limitada; Aprovação da proposta orçamentária no plenário da casa (Fiscalização; maioria absoluta); Alteração pontual na proposta orçamentária do presidente
3º - Plenário * ≠ Orçamento
*** Em todas as 3 pode haver emendas ou o arquivamento
Proposta Orçamentária
(Projeto de Lei de Iniciativa do Presidente)
Casa Iniciadora
1º - Comissão temática (CMO)
2º - CCJR (constitucionalidade)
Sanção do presidente
Casa Revisora (Senado)
CCJC e Plenário novamente se houver alteração
2. A participação do poder legislativo 
· Limitada → Fiscalização → CMO → Emendas/emitir pareceres
a. LOA (Art. 166, § 3º, I) → EC 86/2015
b. LDO (Art. 166, § 4º);
3. Leis orçamentárias em espécie
3.1. Plano plurianual (Art. 165, I; Art. 167, § 1º);
Poder legislativo
· PPL: 
1- Fiscalizar (constitucionalidade)
2- CMO (Emendas)
· LDO
1- Fiscalizar (constitucionalidade) – Compatibilidade com o PPL
2- CMO (emendas)
· LOA
1- Fiscalizar (constitucionalidade) – Compatibilidade da LOA com o PPL + LDO
2- CMO (emendas)
3- Emendas individuais – aprovadas no CMO + Plenário
Aula 12 – 06/09/2019
Leis Orçamentárias em espécie
· Leis Ordinárias
· Todas estas leis têm iniciativa do presidente da república
1. Plano Plurianual (Art. 165, § 1º e Art. 167, § 1º)
· São determinações gerais, globais, atrelados a orçamento, questão social e econômica
a. Prazo: Vigência de 4 anos.
b. Previsões: Prioridades + Objetivos centrais
c. Matérias:
· Despesa de Capital ($$) → Despesa de Investimento
· Despesas de duração contínua – Despesa que vai ser superior a 2 anos (2 exercícios fiscais) 
· Art. 167, § 1º - despesa superior a 1 ano tem que estar no PPL → Sujeito a crime de responsabilidade; 
***Não tem: Despesas correntes
2. Lei de Diretrizes orçamentárias (art. 165, II; Art. 165, § 2º)
a. Prazo: 1 ano (igual a LOA) = 1 exercício fiscal
b. Previsões: Prioridades + objetivos centrais para o ano seguinte
c. Matérias:
· Despesa de capital ($$) para o próximo ano → Deve ser respeitado o PPL;
· Diretrizes para a elaboração da LOA;
3. Lei orçamentária anual (Art. 165, I; Art. 165, § 1º; Art. 167, § 1º)
· Lei orçamentária por excelência (valores) → Números;
· Execução → PPL + LDO
a. Prazo: 1 ano = 1 exercício fiscal → LOA – determina quando será o exercício fiscal
b. Previsão: ano a ano, da quantificação da receita, quantificação da despesa
c. Matérias: Orçamento fiscal (tributos) + Orçamento das empresas públicas + Orçamento da seguridade social → $$
*******************TABELA CAI NA PROVA*******************
	
	Plano Plurianual
	Lei de Diretrizes Orçamentárias
	Lei orçamentária anual
	PRAZO
	4 anos
	1 ano
	1 ano* (prazo que vai delimitar o exercício fiscal)
	
OBJETIVOS
	Critérios + metas do orçamento-programa
	Critérios + metas do orçamento-programa para o próximo ano
	Detalhamento dos 3 orçamentos que compõe o orçamento-programa
	
MATÉRIAS
	- Despesas de capital;
- Despesas de caráter continuado;
- Art. 167, §1º 
	- Despesa de capital para o próximo ano;
- Providências para a elaboração da LOA
	- Orçamentos: Fiscal, seguridade social, empresas (em valores)
	
ANEXOS
	Não tem
	- Anexo de metas fiscais;
- Anexo de riscos fiscais;
	Não tem 
Responsabilidade Fiscal e limites constitucionais de despesas públicas
1. Lei de responsabilidade fiscal (LC 101/2000)
· Exigência à matéria da LDO
· LDO:
· 1 ano;
· Prioridades + objetivos; 
· $$ + LOA; 
· 1) Anexo de metas fiscais (futuro) → metas fiscais para o próximo ano → Receitas + despesas + dívida pública
· 2) Anexo de riscos fiscais (passado) → Passivos contingenciados da administração → Dívida consolidada no poder → Indicação dos próximos passos no próximo exercício fiscal
· LRF = Regulamentação
· Responsabilidade = previsão 
· Limitação os atos: previsão das possibilidades
a. Objetivos
· Auxiliar o governante a bem gerir os valores públicos → Regras mais claras e precisas da constituição; 
· Incluir sobre todos os gestores da coisa pública, em todos os entes federativos;
· Trabalhar com a gestão do gasto e da despesa + da perspectiva da receita + endividamento público
b. Transparência da gestão
· Princípio da publicidade → Administração → Dever → O contribuinte, a partir da LRF, tem meios de saber e fiscalizar como o poder público está gastando o seu dinheiro;
· Relatórios + demonstrativos da execução de programas (orçamento-programa);
· Controle social do orçamento 
Normas e princípios (Responsabilidade fiscal)
· Ajuste fiscal permanente:
· Inflação descontrolada;
· Diminuir o endividamento público;
· Fortalecer o papel dos entes federativos.
Aula 13 – 10/09/2019
Finanças Públicas - Lei de Responsabilidade Fiscal e Limites Constitucionais de Despesas Públicas – LC 101/2000
1. Lei de Responsabilidade Fiscal (LC 101/2000): vaidar uma transparência na gestão, uma forma de o cidadão ter um ''controle'', ela dispõe como vai ser essa transparência na gestão através de relatórios + demonstrativos sobre o orçamento (isso tudo é público, está no site da transparência fiscal do governo, princípio da publicidade)
1.1 Normas e Princípios da Lei de Responsabilidade Fiscal:
· Ajuste fiscal permanente: para diminuir a inflação, para que não tenha um gasto público desenfreado e ter mais dinheiro para programas sociais 
· Orçamento-programa: ''sobrar'' dinheiro para programas sociais e desenvolvimento econômico
A. Limites de gastos com pessoal (servidores) é atrelado ao limite das despesas correntes líquidas, ou seja, despesas diárias
B. Limites para o endividamento público (senado a partir de uma proposta do presidente)
· Operações de crédito (art. 29, CF)
· Créditos suplementares (art. 167, CF)
· Créditos especiais (art. 167, CF)
C. Definição das metas fiscais como sendo efetivamente o que o poder público vai recolher com relação a tributos -> 3 exercícios financeiros -> LDO -> 2020, 2021, 2022. -> 2021, 2022, 2023
D. Mecanismo de compensação para despesas de caráter continuado: 
· 2 anos (CF)
· prevista no PPL (CF)
· presidente precisa colocar uma indicação de uma fonte de receita pra sustentar a receita de caráter continuado (sem indicação de uma fonte de receita, ele vai ter que diminuir uma outra despesa dentro do PPL para sustentar essa despesa de caráter continuado) (LRF)
Mecanismo para controle das finanças públicas em ano de eleição: PROVA!!!!!
· O QUE O PRESIDENTE NÃO PODE FAZER EM ANO DE ELEIÇÃO:
· Não pode fazer contratação de operação de crédito por antecipação de receita: 
· Não pode ter o aumento das despesas com pessoal nos últimos 180 dias do mandato ainda que esteja no teto constitucional de despesas (para evitar abuso de poder, evitar que o presidente contrate pessoal que faça campanha eleitoral para ele)
2. Despesas com pessoal → o que vai limitar a despesa com pessoal é a receita corrente líquida do ente (art. 169 + arts. 19 e 20. LRF) (única limitação prevista)
· teto de gastos para os entes federativos do que eles podem gastar com servidores ativos + servidores inativos + pensionistas + 3ºs (mão de obra)
· apuração (somatório do mês em referência + somatório dos 11 meses subsequentes) de um exercício financeiro, ou seja, igual a 1 ano
 2.1 União: o que vai limitar a despesa com pessoal é a receita corrente líquida (o que entra cotidianamente nos cofres) do ente 
· 50% receita corrente líquida que vai ser utilizada da seguinte forma:
· 2.5% com o poder legislativo e TCU
· 6% poder judiciário
· 0.6% MP da união
· 3% DF
· 37.9% poder executivo
 2.2 Estados: o que vai limitar a despesa com pessoal é a receita corrente líquida (o que entra cotidianamente nos cofres) do ente 
· 60% receita corrente líquida que vai ser utilizada da seguinte forma:
· 3% Poder Legislativo (com tribunal de contas)
· 6% Poder Judiciário 
· 2% MP
· 49% Poder Executivo
 2.3. Municípios: o que vai limitar a despesa com pessoal é a receita corrente líquida (o que entra cotidianamente nos cofres) do ente 
· 60% receita corrente líquida que vai ser utilizada da seguinte forma:
· 6% Poder Legislativo (com tribunal de contas QUANDO HOUVER TRIBUNAL DE CONTAS DO MUNICÍPIO)
· 54% gasto com Poder Executivo Municipal
Aula 14 – 13/09/2019
Lei de Responsabilidade Fiscal – LC 101/2000
1. Operações de crédito (arts. 32 a 37, LRF) – Podem estar dentro da LOA ou em lei especial + Despesas de capital (despesas de investimento) → Investimentos
2. Créditos Suplementares – Não é operação de crédito → Previsão além da lei orçamentária; não encontra limitação na despesa de capital;
3. Créditos especiais – Não é operação de crédito → Previsão além da lei orçamentária; não encontra limitação na despesa de capital;
PPL (Previsão global para os próximos 4 anos) → LDO (previsão para o próximo exercício financeiro/próximo ano) → LOA (qual vai ser) 
1. Operações de crédito → Meio de executar a despesa de capital (despesa do poder público com investimento)
A. Conceito de operações de crédito → Art. 29, LRF; 
· Mútuo;
· Abertura de crédito dentro de bancos públicos ou internacionais;
· Recebimento antecipado de valores pela venda de bens e serviços;
· Analogia com as leis orçamentárias → Projeto de Lei do presidente → Autorização do congresso;
B. Realização de operações de crédito: Via legislativa
· Lei orçamentária (para o exercício financeiro seguinte);
· Lei especial (durante o exercício financeiro)
C. Regra de ''ouro'' (art. 167, III, CF): Despesa de capital do próximo exercício financeiro limita a operação de crédito;
· Limitação do valor = Despesa de capital do próximo exercício = LDO
· Operação de crédito = LOA
· Operação de crédito tem que ser para investimento “econômico”
D. Proibições:
· 2 últimos quadrimestres do último ano de mandato → Presidente não pode abrir operações
· Art. 167, III → Operações de crédito → Despesas de capital
Ordem (social) Econômica e Financeira (Arts. 170 a 192, CRFB/88)
	Autorregulação
	Regulamentação do mercado
	· Século VXIII
· Revoluções Liberais
· Civis, políticos
	· Século XIX – XX
· Estado Social
· Social, cultural, econômico (Regulamentação do mercado)
· Constituição mexicana (1917);
· Declaração do povo trabalhador explorado (1918);
· Lei de Weimar (1919);
1. Ordem Econômica na CRFB/88
· 1ª Previsão → Constituição de 1934 – Estado Social
· CRFB/88 → Título VII → Ordem Social + econômica
2. Princípios Gerais da Ordem Econômica
· Necessidade: Real + Econômica → 2 guerras mundiais
a. 1º momento: capitalismo primitivo → Livre-iniciativa, livre concorrência, autorregulação dos mercados
b. Século XX: Abusos do poder econômico → Estado com postura ativa na economia;
c. CRFB/88: modelo capitalista de produção → Autorregulação dos mercados (Art. 219, CFRB/88)
· Estado pode intervir na economia:
· Interesse público;
· Segurança nacional;
· Dignidade da pessoa humana;
	1º Estado Liberal
	Estado Social
	Socialismo; Comunismo
	Autorregulação sem qualquer interferência do Estado 
	Autorregulação + interferência normal do estado na economia
	Estado com 100% da economia
Aula 15 – 17/09/2019
Ordem econômica e Financeira (Art. 170 – 192, CRFB/88)
· Consolidação de Direito Fundamental de 2ª dimensão (sociais)
1. Princípios Gerais da Ordem Econômica
a. Brasil
· Economia de mercado descentralizada → Capitalismo → Livre concorrência + livre iniciativa → Condicionadas – dignidade da pessoa humana e justiça social
· Estado como forte agente da ordem econômica → Normas + controle desta economia (regulador) → “normalmente”
· Controlar atividade → lei especial 
· Explorar diretamente atividade econômica (segurança nacional + interesse público)
Estado Liberal (Séc. XVIII)	 Estado Social (séc. XIX) Estado social
								 democrático
1.1. Fundamentos e finalidades da ordem econômica
a. Fundamentos 
I. Valorização do trabalho humano 
· Valorização de qualquer atividade → Valor social
· Valorização do ser humano → justiça do trabalho
II. Livre iniciativa → Valor liberal 
· Qualquer pessoa pode vir a desenvolver a atividade econômica que quiser
· Condicionantes (lei especial)
· Prova da OAB
· Brasil: compatibilizada com os outros valores da CRFB/88 (julgamento do STF – Ação direta de inconstitucionalidade no 1950) → Dignidade da pessoa humana 
b. Finalidade (art. 170 – 192)
· Garantir uma existência digna a todos os brasileiros, conforme os ditames da justiça social
1.2 Princípios em espécie
· Escritos na CRFB/88
· Ligação com o título VII
1.2.1. Soberania Nacional (Art. 1º, I)
· Independência nacional
· Soberania externa → Impossibilidade de intromissão (ingerência) na ordem econômica → interesse nacional
· Soberania interna → possibilidade de ditar a sua própria política econômica nacional
Estado
Soberania
Externa → igualdade jurídica + reconhecimento internacional
Interna → “fazer o que quiser” dentro do seu território
1.2.2. Propriedade privada (Art. 5º, XXII)
· Usar, gozar, dispor, proteger juridicamente(insuficiente)
· Exercício da livre iniciativa + exercício de autorregulação → Compatibilizada com outros valores da CRFB/88
· Propriedade privada → Conceito: 3 elementos somados → 1) Usar, gozar, dispor e proteger juridicamente; 2) Função social; 3) Função ambiental
· Valor econômico
1.2.3. Função social da propriedade (Art. 5º)
· Uso racional da propriedade privada → Social
· Compatibilizada com outros valores da CRFB/88
· Faz com que o estado em que o exercício do direito de propriedade traga algum problema à ordem econômica → Tributação + Desapropriação
1.2.4. Defesa da livre concorrência (Lei 12.529/2011)
a. Conceito de concorrência
b. Desdobramento
c. Limitação (Art. 172, § 4º)
d. Lei 12.529/2011
1.2.5. Meio Ambiente (Art. 225, CRFB/88)
· Atividade econômica, bem como o exercício de propriedade trabalha na premissa de proteção e defesa do meio ambiente. 
· Ordem econômica (art. 170) compatibilizada com a proteção ambiental (Art. 225) resulta no desenvolvimento sustentável
· Benefícios da atividade > Degradação ambiental → Atividade econômica autorizada
· Benefícios da atividade < Degradação ambiental → proteção ambiental
Aula 16 – 20/09/2019
Ordem Econômica e Financeira - Princípios
1. Defesa da livre concorrência → Provém da livre iniciativa, é consequência desta. 
a. Conceito: Duas pessoas físicas ou jurídicas concorrendo em um mesmo mercado, com o objetivo de lucrar. A livre concorrência é benéfica para a ordem econômica.
b. Art. 172, § 4º: Pode gerar desvirtuamentos, bem como abusos da ordem econômica. → Limitar: a dominação de mercados + Eliminação da concorrência + Aumento arbitrário dos lucros → União
c. Lei 12.529/2011: Executar o princípio → Sistema nacional da defesa da concorrência → CADE (Conselho Administrativo de Defesa da Concorrência) → Fiscalização da livre concorrência (fusões, aquisições e vendas dentro do mercado) → Evitar os abusos na ordem econômica, prevalecendo a livre concorrência benéfica 
2. Defesa do consumidor (art. 5º, XXXII) → Dignidade da pessoa humana: 
· Defesa dos grupos mais vulneráveis do mercado
· A ordem econômica garante o tratamento diferenciado → O consumidor é mais vulnerável, bem como as micro e empresas de pequeno porte
· Defesa do consumidor → Consumidor = hipossuficiência
· Hipossuficiência:
· Econômica
· Técnica 
· Inversão do ônus da prova
3. Redução das desigualdades (Art. 3º, III) → Caráter social 
· Ordem econômica → Redução das desigualdades (regionais) → erradicar a pobreza/marginalização
4. Busca do pleno emprego → Caráter Social
a. Sentido amplo → Estado deve incentivar toda e qualquer atividade econômica;
b. Sentido estrito → Estado tenha que valorizar o trabalhador → Incentivar que ele se insira no mercado de trabalho
5. Tratamento diferenciado para micro e empresas de pequeno porte (Art. 179)
· Maiores geradoras de emprego no Brasil, mas sem concorrência plena, ou seja, não conseguem efetivamente concorrer;
· Isenção de tributos (impostos), melhoria na alíquota de tributos (impostos)
Intervenção do Estado na Economia
· Via de regra a economia brasileira é descentralizada
· Intervenção → Normal → Regulador
1. Formas de intervenção 
a. Estado → Agente fiscalizar + normativo (regulador) da ordem econômica
b. Fiscalização da economia + incentivos (competências) + planejamento estratégico ao setor privado
· Exemplo de quem faria fiscalização: CADE. 
2. Competências 
a. Incentivos fiscais (tributos) → Só podem ser garantidos pela UNIÃO
b. Lucrativas
MATÉRIA DA PROVA VEM ATÉ AQUI.
Como é a prova:
· Extensa
· 6 questões objetivas
· 4 questões de Certo/Verdadeiro e Errado/Falso (justificar a Errada/Falsa)
· 1 questão discursiva longa
· 4 a 5 páginas.
Questão 1 – Discursiva.
· Tema: Lei de responsabilidade fiscal
Questão 2 – Discursiva de Certo e Errado para justificar a Errada
· Somente sobre forças armadas e segurança pública 
Questão 3 – Objetiva
· Leis Orçamentárias em espécie
Questão 4 – Objetiva
· Sistema constitucional de crises
Questão 5 – Objetiva
· Sistema constitucional de crises
Questão 6 – Objetiva
· Orçamento (Teoria Geral, princípios, leis orçamentárias em espécie)
Questão 7 – Objetiva
· Questão extensa – Ordem Econômica
Questão 8 – Objetiva 
· Questão extensa – Processo Legislativo orçamentário
Aula 17 – 27/09/2019
Devolutiva da prova do 1º bimestre.

Outros materiais