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Resumo Processo Civil III

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Processo Civil III (limite máx 5 linhas) 
1) Ordem dos processos nos tribunais 
 
 
Registro e 
distribuição
Art. 929. Os autos serão 
registrados no 
protocolo do tribunal no 
dia de sua entrada, 
cabendo à secretaria 
ordená-los, com 
imediata distribuição.
Sorteio, 
alternatividade e 
publicidade
Art. 930. Far-se-á a 
distribuição de acordo com 
o regimento interno do 
tribunal, observando-se a 
alternatividade, o sorteio
eletrônico e a 
publicidade.
Prevenção
Art. 930 Parágrafo único. 
O primeiro recurso 
protocolado no tribunal 
tornará prevento o 
relator para eventual 
recurso subsequente 
interposto no mesmo 
processo ou em 
processo conexo.
Conclusão, voto e 
relatório
Art. 931. Distribuídos, os 
autos serão imediatamente 
conclusos ao relator, que, 
em 30 (trinta) dias, 
depois de elaborar o voto, 
restituí-los-á, com relatório, 
à secretaria.
Julgamento
Art. 934. Em seguida, os 
autos serão apresentados 
ao presidente, que 
designará dia para 
julgamento, ordenando, 
em todas as hipóteses 
previstas neste Livro, a 
publicação da pauta no 
órgão oficial.
Publicação
Art. 935. Entre a data de 
publicação da pauta e a da 
sessão de julgamento 
decorrerá, pelo menos, o 
prazo de 5 (cinco) dias, 
incluindo-se em nova pauta 
os processos que não tenham 
sido julgados, salvo aqueles 
cujo julgamento tiver sido 
expressamente adiado para a 
primeira sessão seguinte.
Vista as partes e 
fixação da pauta na 
sala da sessão de 
julgamento
Requerimento 
sustentação oral
Art 937 § 2º O procurador 
que desejar proferir 
sustentação oral poderá 
requerer, até o início da 
sessão, que o processo 
seja julgado em primeiro 
lugar, sem prejuízo das 
preferências legais.
Sessão
Art. 937. Na sessão de 
julgamento, depois da 
exposição da causa pelo 
relator, o presidente dará 
a palavra, 
sucessivamente, ao 
recorrente, ao recorrido
e, nos casos de sua 
intervenção, ao membro 
do Ministério Público, 
pelo prazo 
improrrogável de 15 
(quinze) minutos para 
cada um, a fim de 
sustentarem suas razões
Resultado
Art. 941. Proferidos os 
votos, o presidente 
anunciará o resultado 
do julgamento, 
designando para 
redigir o acórdão o 
relator ou, se vencido 
este, o autor do 
primeiro voto 
vencedor.
Acordão e ementa
(resumo obrigatório)
OBS: 
✓ Vistas Art. 940. O relator ou outro juiz que não se considerar habilitado a proferir imediatamente seu voto 
poderá solicitar vista pelo prazo máximo de 10 (dez) dias, após o qual o recurso será reincluído em pauta 
para julgamento na sessão seguinte à data da devolução. 
 
✓ Vício sanável: Art 932 Parágrafo único. Antes de considerar inadmissível o recurso, o relator concederá o 
prazo de 5 (cinco) dias ao recorrente para que seja sanado vício ou complementada a documentação exigível. 
 
✓ Fato superveniente: Art. 933. Se o relator constatar a ocorrência de fato superveniente à decisão recorrida 
ou a existência de questão apreciável de ofício ainda não examinada que devam ser considerados no 
julgamento do recurso, intimará as partes para que se manifestem no prazo de 5 (cinco) dias. 
 
✓ Questão preliminar: 
Art. 938. A questão preliminar suscitada no julgamento será decidida antes do mérito, deste não se 
conhecendo caso seja incompatível com a decisão. 
§ 1º Constatada a ocorrência de vício sanável, inclusive aquele que possa ser conhecido de ofício, o relator 
determinará a realização ou a renovação do ato processual, no próprio tribunal ou em primeiro grau de 
jurisdição, intimadas as partes. 
§ 2º Cumprida a diligência de que trata o § 1º, o relator, sempre que possível, prosseguirá no julgamento do 
recurso. 
§ 3º Reconhecida a necessidade de produção de prova, o relator converterá o julgamento em diligência, que 
se realizará no tribunal ou em primeiro grau de jurisdição, decidindo-se o recurso após a conclusão da 
instrução. 
§ 4º Quando não determinadas pelo relator, as providências indicadas nos §§ 1º e 3º poderão ser 
determinadas pelo órgão competente para julgamento do recurso. 
 
Art. 939. Se a preliminar for rejeitada ou se a apreciação do mérito for com ela compatível, seguir-se-ão a 
discussão e o julgamento da matéria principal, sobre a qual deverão se pronunciar os juízes vencidos na 
preliminar. 
 
 
✓ Técnica de julgamento substitutiva: não é cabível em qualquer recurso. Ocorre de forma automática quando 
a decisão não for unânime, trazendo novos desembargadores para um novo julgamento, a fim de possibilitar 
uma inversão do primeiro resultado. 
Art. 942. Quando o resultado da apelação for não unânime, o julgamento terá prosseguimento em sessão 
a ser designada com a presença de outros julgadores, que serão convocados nos termos previamente 
definidos no regimento interno, em número suficiente para garantir a possibilidade de inversão do resultado 
inicial, assegurado às partes e a eventuais terceiros o direito de sustentar oralmente suas razões perante os 
novos julgadores. 
 
✓ Ordem de julgamento: 
Art. 936. Ressalvadas as preferências legais e regimentais, os recursos, a remessa necessária e os 
processos de competência originária serão julgados na seguinte ordem: 
I - aqueles nos quais houver sustentação oral, observada a ordem dos requerimentos; 
II - os requerimentos de preferência apresentados até o início da sessão de julgamento; 
III - aqueles cujo julgamento tenha iniciado em sessão anterior; e 
IV - os demais casos. 
• Atribuições do relator (art 932): 
 
2) Teoria geral dos recursos 
• Recurso é o meio voluntário utilizado pela parte para reformar (nova decisão), invalidar (nulo/anulável), 
integrar ou esclarecer a decisão a quo. 
*Princípio da voluntariedade: depende da vontade da parte. 
≠ de ações autônomas (ação rescisória) e da remessa necessária (Fazenda Pública). 
• Pressupostos recursais: requisitos formais que analisam o juízo de admissibilidade, ou seja, aquela que 
dará conhecimento ou não ao recurso (preliminar de mérito/provimento). 
 
Requisitos intrínsecos: existência do poder de recorrer. Requisitos extrínsecos: modo de recorrer 
1. Cabimento: admissibilidade e adequação 
 
Não cabe: despachos, decisão deserção, prejudicial rext, decisões 
irrecorríveis em separado. 
 
*Fungibilidade recursal: em razão do princípio da instrumentalidade 
das formas, admite-se o recebimento de um recurso no lugar de outro 
quando ocorrer equívoco da parte, desde que não haja má fé e nem 
erro grosseiro. 
1. Regularidade formal: exigências formais para que o recurso seja admitido. 
*mitigado pelo princípio da instrumentalidade das formas. 
2. Legitimidade: parte vencida, MP (fiscal da lei) e terceiro 
prejudicado. 
2. Tempestividade: regra geral, 15 dias. 
3. Interesse: interesse recursal que demonstre a necessidade do 
ajuizamento do recurso (melhorar sua situação fática). 
3. Preparo: pagamento das custas processuais incidente sobre aquela espécie 
recursal. 
 
O não pagamento no prazo: parte é intimada para pagar em dobro, sob pena 
de deserção. 
O pagamento a menor: parte é intimada para completar o preparo no prazo 
de 5 dias, sob pena de deserção. 
 
*Justo motivo para o não pagamento ou equívoco no preenchimento da guia 
– 5 dias para resolver. 
4. Inexistência de fato impeditivo/ extintivo: 
Fato impeditivo: fato que impede o recurso. ex: multa para o litigância 
de má-fé/ desistência. 
Fato extintivo: renuncia ao direito de recorrer. 
 
Poderes gerais
I. Dirigir e ordenar o 
processo (inclui a 
atividade probatória e 
homologação de 
autocomposição entre 
as partes)
II. Apreciar o pedido 
de tutela provisória 
nos recursos e 
processos de 
competência originária 
do tribunal.
Não conhecimento
III. Não conhecer de 
recurso 
inadimissível, 
prejudicado ou que 
não tenha impugnado 
especificadamente os 
fundamentos da 
decisão recorrida.
Desprovimento
IV. Negar provimento 
de recurso que for 
contrário a:
(a) Súmula do STF, 
STJ ou do próprio 
tribunal;
(b) Acordão proferido 
pelo STF ou STJ em 
julgamentode 
recursos repetitivos;
(c) Entendimento
firmado em incidente 
de resolução de 
demandas repetitivas 
ou de assunção de 
competência.
Provimento
V. Depois de facultada 
a apresentação de 
contrarazões, dar 
provimento ao recurso 
se a decisão for 
contrária a:
(a) Súmula do STF, 
STJ ou do próprio 
tribunal;
(b) Acordão proferido 
pelo STF ou STJ em 
julgamento de 
recursos repetitivos;
(c) Entendimento
firmado em incidente 
de resolução de 
demandas repetitivas 
ou de assunção de 
competência.
 
 
• Efeitos produzidos pelo julgamento: 
✓ Reforma (nova decisão) >> erro in iudicando >> erro de julgamento/ + subjetivo >> ex: inversão do ônus, 
indeferimento de prova, anulação de contrato sem vício. 
✓ Invalidação (nulo/anulável) >> erro in procedendo >> erro de atividade/ + objetivo (lei) >> ex: decisão de juízo 
incompetente, sentença sem fundamentação, indefere prova e depois alega falta de prova. 
✓ Integração >> omissão 
✓ Esclarecimento >> contradição 
 
• Espécies: 
Art. 994. São cabíveis os seguintes recursos: 
I - apelação; 
II - agravo de instrumento; 
III - agravo interno; 
IV - embargos de declaração; 
V - recurso ordinário; 
VI - recurso especial; 
VII - recurso extraordinário; 
VIII - agravo em recurso especial ou extraordinário; 
IX - embargos de divergência. 
 
*Princípio da taxatividade: expressa previsão legal (art. 994 e leis extravagantes). 
 
• Efeitos dos recursos: 
✓ Impeditivo (obstativo): o recurso impede o trânsito em julgado da decisão recorrida. Presente em todos os 
recursos. 
 
✓ Devolutivo: devolver a matéria impugnada para reexame do juízo ad quem (tribunal) – tantum devolutum 
quantum appellatum – sendo vedada a reformatio in pejus e está presente em todos os recursos. 
Art. 1.002. A decisão pode ser impugnada no todo ou em parte. 
 
Extensão (delimitação do objeto do recurso pela parte recorrente) + Profundidade (possibilidade de reanálise 
de todas as questões suscitadas ou de ordem pública) 
 
✓ Suspensivo: impedem a sentença de produzir a sentença. 
Art. 995. Os recursos não impedem a eficácia da decisão, salvo disposição legal (ope legis) ou decisão judicial 
(ope iudicis/ concedido pelo relator) em sentido diverso. 
Parágrafo único. A eficácia da decisão recorrida poderá ser suspensa por decisão do relator, se da imediata 
produção de seus efeitos houver risco de dano grave, de difícil ou impossível reparação, e ficar demonstrada 
a probabilidade de provimento do recurso. 
 
✓ Translativo: matérias de ordem pública que podem ser conhecidas de ofício pelo tribunal ainda que não 
tenham sido analisadas pelo juiz ou alegada pelas partes. 
 
✓ Substitutivo: o julgamento do recurso substitui a decisão anterior. 
 
✓ Regressivo: possibilidade do juiz se retratar da decisão recorrida. 
 
✓ Expansivo: recurso gera decisão mais abrangente do que a matéria impugnada. Ex: litisconsorte que não 
apresenta recurso, será beneficiado em eventual modificação da decisão. 
 
• Recurso adesivo: não é uma espécie de recurso, mas uma forma de interpor o recurso de apelação, 
extraordinário e especial, em que a parte só irá recorrer quando a outra parte assim o fizer. O prazo para sua 
interposição é o das contrarrazões (15 dias) e não será conhecido em caso de desistência ou inadmissibilidade 
do recurso principal. Cabe nos seguintes recursos: apelação, recurso especial e recurso extraordinário. 
 
 
3) Recursos em espécie 
 
I – Apelação: 
✓ Assegurar o duplo grau de jurisdição 
✓ Cabe contra: 
Sentença – Art 1.009: sejam elas terminativas (sem resolução do mérito) ou definitivas (com resolução do 
mérito) – põe fim ao processo de conhecimento. 
*exceções: recurso inominado no Juizado Especial Cível. 
 
Decisões interlocutórias não agravadas - §1: As questões resolvidas na fase de conhecimento, se a 
decisão a seu respeito não comportar agravo de instrumento, não são cobertas pela preclusão e devem ser 
suscitadas em preliminar de apelação, eventualmente interposta contra a decisão final, ou nas 
contrarrazões. 
 
✓ A petição deverá ser interposta ao juízo ad quo (1º grau) e conterá alguns requisitos (art 1.010): 
qualificação das partes, exposição do fato e do direito, razões do pedido de reforma ou de decretação da 
nulidade e o pedido de nova decisão. 
 
✓ Contrarrazões do apelado/recorrido (§1º): prazo de 15 dias. 
 
Art.1.010 
§ 1º O apelado será intimado para apresentar contrarrazões no prazo de 15 (quinze) dias. 
§ 2º Se o apelado interpuser apelação adesiva, o juiz intimará o apelante para apresentar contrarrazões. 
§ 3º Após as formalidades previstas nos §§ 1º e 2º, os autos serão remetidos ao tribunal pelo juiz, 
independentemente de juízo de admissibilidade. 
 
✓ Retratação: só caberá retratação do juízo ad quo em três hipóteses: 
Sentenças de indeferimento da PI 
Sentenças de improcedência liminar do pedido 
Sentenças terminativas 
✓ Remessa ao tribunal (ad quem) que é distribuído imediatamente ao relator (art1.011) 
RECURSOS
ORDINÁRIOS: discutir 
matéria fática e de direito.
EXCEPCIONAIS: discute 
apenas matéria de direito.
Resp (STJ) e Rext (STF)
AV2 
 
Decisão monocrática (art 932, III a V): 
➔ Não admitir o recurso por ausência dos pressupostos de admissibilidade do recurso ou quando 
prejudicado ou não tiver impugnado especificadamente os fundamentos da decisão recorrida. 
 
➔ Negar provimento ou dar provimento 
 
Decisão colegiada: se não for caso de decisão monocrática, elaborará seu voto para julgamento do recurso 
pelo órgão colegiado. 
 
✓ Efeitos: 
Art. 1.012. A apelação terá efeito suspensivo (regra geral) 
§ 1º Além de outras hipóteses previstas em lei, começa a produzir efeitos imediatamente após a sua 
publicação a sentença que: 
I - homologa divisão ou demarcação de terras; 
II - condena a pagar alimentos; 
III - extingue sem resolução do mérito ou julga improcedentes os embargos do executado; 
IV - julga procedente o pedido de instituição de arbitragem; 
V - confirma, concede ou revoga tutela provisória; 
VI - decreta a interdição. 
 
§ 2º Nos casos do § 1º, o apelado poderá promover o pedido de cumprimento provisório depois de publicada 
a sentença. 
 
Requerimento ope iudicis 
§ 3º O pedido de concessão de efeito suspensivo nas hipóteses do § 1º poderá ser formulado por 
requerimento dirigido ao: 
I - tribunal, no período compreendido entre a interposição da apelação e sua distribuição, ficando o relator 
designado para seu exame prevento para julgá-la; 
II - relator, se já distribuída a apelação. 
§ 4º Nas hipóteses do § 1º, a eficácia da sentença poderá ser suspensa pelo relator se o apelante 
demonstrar a probabilidade de provimento do recurso ou se, sendo relevante a fundamentação, houver risco 
de dano grave ou de difícil reparação. 
 
 
Art. 1.013. A apelação devolverá ao tribunal o conhecimento da matéria impugnada (efeito devolutivo). 
§ 1º Serão, porém, objeto de apreciação e julgamento pelo tribunal todas as questões suscitadas e 
discutidas no processo, ainda que não tenham sido solucionadas, desde que relativas ao capítulo 
impugnado (em profundidade). 
§ 2º Quando o pedido ou a defesa tiver mais de um fundamento e o juiz acolher apenas um deles, a 
apelação devolverá ao tribunal o conhecimento dos demais. 
 
§ 3º Se o processo estiver em condições de imediato julgamento, o tribunal deve decidir desde logo o mérito 
quando (efeito translativo – teoria da causa madura): 
I - reformar sentença fundada no art. 485 (sem resolução do mérito); 
II - decretar a nulidade da sentença por não ser ela congruente com os limites do pedido ou da causa de 
pedir; 
III - constatar a omissão no exame de um dos pedidos, hipótese em que poderá julgá-lo; 
IV - decretar a nulidade de sentença por falta de fundamentação. 
 
 
 
 
 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-2018/2015/lei/l13105.htm#art485
 
II - Agravos: recorribilidade de decisões interlocutórias. 
 
 Agravo de instrumento: 
✓ Voltado para atacar decisões interlocutórias (aquelas que temcunho decisório, 
mas não põe fim ao processo). 
 
Art. 1.015. Cabe agravo de instrumento contra as decisões interlocutórias que versarem sobre: *STJ: 
taxatividade mitigada (quando houver urgência decorrente da decisão). 
I - tutelas provisórias; 
II - mérito do processo; 
III - rejeição da alegação de convenção de arbitragem (quando há a cláusula); 
IV - incidente de desconsideração da personalidade jurídica; 
V - rejeição do pedido de gratuidade da justiça ou acolhimento do pedido de sua revogação; 
VI - exibição ou posse de documento ou coisa; 
VII - exclusão de litisconsorte; 
VIII - rejeição do pedido de limitação do litisconsórcio; 
IX - admissão ou inadmissão de intervenção de terceiros; 
X - concessão, modificação ou revogação do efeito suspensivo aos embargos à execução; 
XI - redistribuição do ônus da prova; 
XIII - outros casos expressamente referidos em lei. 
 
Parágrafo único. Também caberá agravo de instrumento contra decisões interlocutórias proferidas na fase 
de liquidação de sentença ou de cumprimento de sentença, no processo de execução e no processo de 
inventário. 
 
✓ Procedimento no Tribunal: 
 
O agravo de instrumento será dirigido diretamente ao tribunal competente, por meio de petição com os 
seguintes requisitos: nome das partes, exposição do fato e do direito, pedido e razões do pedido de reforma 
ou de invalidação da decisão, nome e endereço dos advogado (art 1.016). 
 
Acompanham a petição de agravo (art 1.017): 
(a) Obrigatoriamente (proc físicos): petição inicial, contestação, petição que ensejou a decisão agravada, a 
própria decisão agravada, certidão de intimação que comprove a tempestividade e a procuração dos 
advogados. 
*caso não tenha alguma documentação, apresentar declaração de inexistência. 
 
Facultativo (proc eletrônicos) anexar os documentos que entender úteis para à compreensão da 
controvércia. 
 
(b) Comprovante de pagamento das custas (se devido) 
 
Na existência de algum vício que comprometa a admissibilidade do recurso, será concedido um prazo de 5 
dias para que seja sanado tal vício. 
 
✓ Há uma obrigatoriedade do agravante de informar ao juízo de origem da interposição do agravo, mas a 
inadmissibilidade do recurso por falta de comunicação depende de provocação da parte agravada. 
Art. 1.018. O agravante PODERÁ requerer a juntada, aos autos do processo, de cópia da petição do agravo 
de instrumento, do comprovante de sua interposição e da relação dos documentos que instruíram o recurso. 
§ 1º Se o juiz comunicar que reformou inteiramente a decisão, o relator considerará prejudicado o agravo de 
instrumento. 
AV2 
§ 2º Não sendo eletrônicos os autos, o agravante tomará a providência prevista no caput, no prazo de 3 
(três) dias a contar da interposição do agravo de instrumento. 
§ 3º O descumprimento da exigência de que trata o § 2º, desde que arguido e provado pelo agravado, 
importa inadmissibilidade do agravo de instrumento. 
✓ Efeito: 
Regra: efeito devolutivo 
 
Art. 1.019. Recebido o agravo de instrumento no tribunal e distribuído imediatamente, se não for o caso de 
aplicação do art. 932, incisos III e IV , o relator, no prazo de 5 (cinco) dias: 
I - poderá atribuir efeito suspensivo ao recurso ou deferir, em antecipação de tutela, total ou parcialmente, 
a pretensão recursal, comunicando ao juiz sua decisão; 
II - ordenará a intimação do agravado pessoalmente, por carta com aviso de recebimento, quando não 
tiver procurador constituído, ou pelo Diário da Justiça ou por carta com aviso de recebimento dirigida ao seu 
advogado, para que responda no prazo de 15 (quinze) dias, facultando-lhe juntar a documentação que 
entender necessária ao julgamento do recurso; 
III - determinará a intimação do Ministério Público, preferencialmente por meio eletrônico, quando for o 
caso de sua intervenção, para que se manifeste no prazo de 15 (quinze) dias. 
 
Agravo interno: 
✓ Cabível contra decisões interlocutórias monocráticas do relator no tribunal e tem como objetivo deslocar 
essa decisão para o colegiado do tribunal. 
 
Art. 1.021. Contra decisão proferida pelo relator caberá agravo interno para o respectivo órgão colegiado, 
observadas, quanto ao processamento, as regras do regimento interno do tribunal. 
§ 1º Na petição de agravo interno, o recorrente impugnará especificadamente os fundamentos da decisão 
agravada. 
§ 2º O agravo será dirigido ao relator, que intimará o agravado para manifestar-se sobre o recurso no 
prazo de 15 (quinze) dias, ao final do qual, não havendo retratação, o relator levá-lo-á a julgamento pelo 
órgão colegiado, com inclusão em pauta. 
§ 3º É vedado ao relator limitar-se à reprodução dos fundamentos da decisão agravada para julgar 
improcedente o agravo interno. 
§ 4º Quando o agravo interno for declarado manifestamente inadmissível ou improcedente em votação 
unânime, o órgão colegiado, em decisão fundamentada, condenará o agravante a pagar ao agravado multa 
fixada entre um e cinco por cento do valor atualizado da causa. 
§ 5º A interposição de qualquer outro recurso está condicionada ao depósito prévio do valor da multa 
prevista no § 4º, à exceção da Fazenda Pública e do beneficiário de gratuidade da justiça, que farão o 
pagamento ao final. 
 
 
Agravo em Resp e Rext: 
✓ Tem por finalidade deslocar a análise de admissibilidade do recurso para o STJ ou STF. 
✓ Deve ser dirigida ao presidente do tribunal a quo 
 
III - Embargos de Declaração (art 1.022): 
✓ Cabível contra qualquer pronunciamento decisório, sejam eles monocráticos 
ou colegiados proferidos por qualquer juízo ou tribunal nas hipóteses do art 1.022 do CPC. 
 
✓ Hipóteses: 
(a) Esclarecer obscuridade (clareza) ou eliminar contradição (esclarecimento); 
(b) Suprir omissão (integração) de ponto ou questão sobre o qual devia se pronunciar o juiz de ofício ou a 
requerimento; 
(c) Corrigir erro material (correção). 
 
*contradição interna: se restringe aos elementos da própria decisão judicial. 
AV2 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-2018/2015/lei/l13105.htm#art932iii
 
✓ PRAZO: 5 DIAS (oposição, manifestação da parte contrária, se embargos infringentes e julgamento do 
magistrado). 
 
✓ Ausência de preparo. 
 
✓ ED com efeitos infringentes/modificativos: quando acolhidos, acarretam alteração substancial da decisão 
embargada, devendo ser aberto prazo para contrarrazões. 
* Apresentado recurso antes da interposição dos ED, estes serão julgados em primeiro lugar, tendo em vista 
a possibilidade de se abrir prazo para complementação das razões recursais. 
Art 1.024 § 4º Caso o acolhimento dos embargos de declaração implique modificação da decisão 
embargada, o embargado que já tiver interposto outro recurso contra a decisão originária tem o direito de 
complementar ou alterar suas razões, nos exatos limites da modificação, no prazo de 15 (quinze) dias, 
contado da intimação da decisão dos embargos de declaração. 
 
§ 5º Se os embargos de declaração forem rejeitados ou não alterarem a conclusão do julgamento anterior, o 
recurso interposto pela outra parte antes da publicação do julgamento dos embargos de declaração será 
processado e julgado independentemente de ratificação. 
 
✓ ED oposto como agravo interno: 
Art 1.024 § 3º O órgão julgador conhecerá dos embargos de declaração como agravo interno se entender 
ser este o recurso cabível, desde que determine previamente a intimação do recorrente para, no prazo de 5 
(cinco) dias, complementar as razões recursais, de modo a ajustá-las às exigências do art. 1.021, § 
1º (impugnação especifica dos fundamentos). 
 
✓ Pré-questionamento ficto: 
Art. 1.025. Consideram-se incluídos no acórdão os elementos que o embargante suscitou, para fins de pré-
questionamento, ainda que os embargos de declaração sejam inadmitidos ou rejeitados, caso o tribunal 
superior considere existentes erro, omissão, contradição ou obscuridade. 
 
✓ ED meramente protelatório: 
Art 1.026 § 2º Quando manifestamente protelatórios os embargos de declaração, o juiz ou o tribunal, em 
decisãofundamentada, condenará o embargante a pagar ao embargado multa não excedente a dois por 
cento sobre o valor atualizado da causa. 
§ 3º Na reiteração de embargos de declaração manifestamente protelatórios, a multa será elevada a até dez 
por cento sobre o valor atualizado da causa, e a interposição de qualquer recurso ficará condicionada ao 
depósito prévio do valor da multa, à exceção da Fazenda Pública e do beneficiário de gratuidade da justiça, 
que a recolherão ao final. 
§ 4º Não serão admitidos novos embargos de declaração se os 2 (dois) anteriores houverem sido 
considerados protelatórios. 
✓ Efeito: 
* Não há efeito devolutivo >> dirigido e julgado pelo próprio tribunal que prolatou a decisão (juízo 
embargado); 
* Não há efeito suspensivo >> exceto quando ope iudicis; 
* Há efeito interruptivo >> desde que o recurso seja tempestivo e tenha os seguintes requisitos: fumaça do 
bom direito, perigo da demora e relevância da fundamentação; 
 
Art. 1.026. Os embargos de declaração não possuem efeito suspensivo e interrompem o prazo para a 
interposição de recurso (conta do zero). 
§ 1º A eficácia da decisão monocrática ou colegiada poderá ser suspensa pelo respectivo juiz ou relator se 
demonstrada a probabilidade de provimento do recurso ou, sendo relevante a fundamentação, se houver 
risco de dano grave ou de difícil reparação (exceção efeito suspensivo). 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-2018/2015/lei/l13105.htm#art1021%C2%A71
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-2018/2015/lei/l13105.htm#art1021%C2%A71
 
V - Recurso Ordinário: 
✓ É a “apelação em segundo grau” que visa garantir a efetividade do duplo grau de jurisdição, tornando o STJ 
e o STF exercentes da reanálise constitucional obrigatória dos casos decididos originalmente nos tribunais. 
 
✓ Cabimento: 
Julgados pelo STF: 
Habeas corpus, mandado de segurança, habeas data e mandado de injunção decididos em única instância 
pelos Tribunais Superiores, se denegatória a decisão. 
 
Julgados pelo STJ: 
Mandado de segurança decididos em única instância pelos Tribunais Regionais Federais ou pelos tribunais 
dos Estados ou do DF, quando denegatória a decisão. 
 
As causas em que forem partes o Estado estrangeiro ou organismo internacional e Município ou pessoa 
residente ou domiciliada no país. 
 
✓ Prazo: 15 dias 
 
VI - Recurso Especial e Recurso Extraordinário: 
✓ Não analisam as questões de fato ou de direito das partes, mas sim tutelar a correta interpretação da 
legislação federal. 
✓ Buscam uniformização do direito. 
✓ São recursos excepcionais: somente podem ser interposto após esgotar as vias ordinárias. 
✓ Não são providos de efeito suspensivo (ope legis), mas admitem concessão judicial (ope judicis). 
✓ Exigem prequestionamento. 
✓ Prazo: 15 dias. 
✓ Deverá ser interpostos perante o presidente ou vice do tribunal recorrido (ad quo) >> contrarrazões 15 dias 
>> remete ao STF/STJ 
✓ Regra geral: efeito devolutivo, mas poderá ser formulado requerimento a pedido da parte para o efeito 
suspensivo (ope iufivid). 
 
✓ Cabimento do Resp (Infraconstitucional – STJ) 
- Decisão que contrariar tratado ou lei federal, ou negar-lhes vigência; 
- Decisão que julgar válido ato de governo local contestado em face de lei federal; 
- Decisão que der à lei federal uma interpretação divergente da que lhe tenha atribuído outro tribunal. 
 
✓ Cabimento do Rext (Constitucional – STF) 
- Decisão contrária a dispositivo constitucional 
- Decisão que declara a inconstitucionalidade de tratado ou lei federal 
- Decisão que julgar validade lei ou ato de governo local contestado na Constituição 
- Decisão que julgar válida lei local contestada em face de lei federal 
 
✓ Interposto o recurso, o presidente do tribunal poderá: 
(a) Negar seguimento: 
Se o Rext discutir questão constitucional sobre a qual não foi conhecida a repercussão geral ou esteja 
contrário à repercussão geral já conhecida. 
 
Se o Rext ou Resp estiverem em contradição com acordão do STF ou STJ decidido em IRDR. 
 
(b) Encaminhar autos ao colegiado para juízo de retratação 
 
(c) Sobrestar o processo 
 
AV2 
(d) Selecionar o recurso para envio ao STF ou STJ como processo paradigma de recursos especiais ou 
extraordinários repetitivos 
 
(e) Juízo de admissibilidade e envio ao STF/STJ 
Positivo – autos remetidos ao tribunal superior 
Negativo – parte poderá agravar instrumento. 
 
VII - Embargos de Divergência: 
✓ Expediente uniformizador de jurisprudência nos tribunais superiores. 
✓ Cabimento: 
Em recurso extraordinário ou em recurso especial divergir do julgamento de qualquer outro órgão do mesmo 
tribunal, sendo os acórdãos, embargado e paradigma, de mérito. 
 
Em recurso extraordinário ou em recurso especial divergir do julgamento de qualquer outro órgão do mesmo 
tribunal, sendo um acórdão de mérito e outro que não tenha conhecido do recurso, embora tenha apreciado 
a controvérsia. 
 
Casos concretos Processo Civil III: 
Caso Concreto 1: 
1) A data da sessão de julgamento da apelação interposta por Manoel Carlos foi devidamente publicada no 
Diário Oficial. Diante do alto número de recursos pautados para serem julgados, o julgamento da apelação de 
Manoel foi transferida para sessão do dia seguinte. Após o julgamento desfavorável do respectivo recurso, o 
advogado de Manoel requereu a nulidade do julgamento vez que não foi intimado e que o recurso não poderia 
ter sido julgado no dia posterior à data previamente designada. Assiste razão ao patrono de Manoel? 
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Caso Concreto 2: 
1) João ingressou com uma ação de reintegração de posse em face de Valdomiro visando obter a retomada 
de seu imóvel como também a indenização por perdas e danos. A pretensão foi acolhida em parte pelo juízo 
tão somente para determinar a reintegração do autor na posse do imóvel. O autor interpõe recurso de apelação 
para o respectivo Tribunal de Justiça visando obter a indenização por perdas e danos, o que foi negado pela 
Câmara que apreciou o recurso. O recorrente, diante da omissão do colegiado acerca de pontos relevantes 
abordados no recurso, apresenta pedido de reconsideração no prazo de 15 dias, que foi rejeitado 
imediatamente pelo relator. Diante do caso indaga-se: 
a) O pedido de reconsideração possui natureza recursal? 
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b) Poderia o relator aplicar o princípio da fungibilidade recursal nesse caso? 
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Caso Concreto 3: 
1) Marcos Antônio ingressou com uma ação declaratória em face do plano de saúde Vida Saudável, 
responsável por atender importante parcela da população brasileira, visando obter reconhecimento da 
abusividade de determinada cláusula que impede o tratamento de pacientes com doenças infectocontagiosas. 
Dianteda repercussão social do julgado, a associação de portadores de HIV solicitou seu ingresso como 
amicus curiae, o que foi prontamente autorizado pelo juiz da causa. Diante do caso indaga-se: 
a) Poderá a associação atuar como se parte fosse? 
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Caso Concreto 4: 
1) Carlos ingressou com uma ação indenizatória em face da Construtora JSP com o objetivo de obter 
indenização pela demora na entrega de seu imóvel. Após a citação, constatou-se que a construtora encerrou 
suas atividades irregularmente, o que motivou o autor a requerer a desconsideração da personalidade jurídica, 
que foi indeferido de plano pelo juiz. Terminada a instrução, o juiz condenou a construtora a indenizar ao autor 
no valor de R$10.000,00, devidamente atualizado e com juros legais. Irresignado com a sentença o autor 
interpôs recurso de apelação visando reformar a decisão interlocutória que indeferiu a desconsideração da 
personalidade como também aumentar o valor fixado a título de indenização. Diante do caso indaga-se: 
a) A apelação de Carlos foi formulada adequadamente? 
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b) O juiz sentenciante poderá inadmitir o recurso de Carlos? 
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Caso Concreto 5: 
1)Rafael e José impetraram Mandado de Segurança em face do Município visando obter a reintegração na 
Guarda Municipal, considerando que foram exonerados arbitrariamente por abuso de poder da 
municipalidade. O juiz excluiu José sob o fundamento de que, na hipótese, não cabe litisconsórcio. José 
interpôs agravo de instrumento que, após a devida distribuição, foi inadmitido sob o fundamento de que contra 
a referida decisão o recurso cabível é a apelação. Agiu adequadamente o Relator? 
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Caso Concreto 6: 
1) Marcia ingressou com uma ação de revisão de cláusulas contratuais em face da Editora Encanto no I 
Juizado Especial da Comarca de Salvador. Após a realização da audiência de instrução e julgamento o juiz 
proferiu sentença julgando procedente o pedido da autora. A ré opôs embargos de declaração, sob o 
argumento de que houve erro material e omissão no julgado, no prazo legal, sendo este rejeitado pelo julgador. 
Após a publicação da decisão que julgou os embargos a empresa embargante interpôs recurso inominado no 
prazo de 10 dias. O recurso foi inadmitido pelo juiz por intempestividade, considerando a regra disposta no 
art. 50 da Lei nº 9.099/95. Agiu adequadamente o juiz? 
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Caso Concreto 7: 
1) Determinado Tribunal Regional Federal confirmou a sentença proferida por juízo federal no sentido de negar 
a equiparação de soldos entre militares das forças armadas. Inconformado, o recorrente interpôs recurso 
extraordinário, que foi encaminhado ao Supremo Tribunal Federal. O Ministro Relator entendeu que a violação 
ao texto constitucional era reflexa, por necessitar de revisão de lei federal, e inadmitiu o recurso extraordinário. 
Agiu adequadamente o relator? 
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Caso Concreto 8: 
1) Diante da multiplicidade de recursos especiais com fundamento em idêntica questão de direito em face da 
União, o Presidente do Tribunal Regional Federal da 4ª Região (Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul) 
selecionou dois recursos representativos da controvérsia e encaminhou para o Superior Tribunal de Justiça 
para o julgamento repetitivo. O relator no STJ determinou a suspensão de todos os processos afetados 
pendentes em tramitação no território nacional. Diante dessa circunstância indaga-se 
a) Em relação aos processos suspensos em todo território nacional, é possível a desistência da ação? Em 
que fase processual? 
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b) Caso a parte identifique que a controvérsia estabelecida no julgamento repetitivo diverge da controvérsia 
existente em seu processo, como deverá proceder? 
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Caso Concreto 9: 
Antônio Silva, funcionário público, ajuizou ação em face do município de Jacarezinho, alegando que o Plano 
de Cargos e Salários de sua categoria profissional, estabelece como critério de progressão, níveis de 
escolaridade diferenciados e isso violaria o princípio da isonomia e o artigo 39, §1° da CRFB, eis que para o 
exercício do cargo exige-se apenas nível médio. Diante dos fatos, requereu seu reenquadramento na forma 
da Lei Municipal n. 388/2011, realizando de forma imediata a majoração de seu salário-base. O magistrado 
em sentença julgou procedente o pedido de Antônio. Inconformado, o ente público recorreu alegando, dentre 
outros motivos, que os requisitos estabelecidos na lei municipal são constitucionalmente válidos. O órgão 
colegiado, por unanimidade, acordou em suscitar o incidente processual cabível. Indaga-se: Qualincidente 
processual enquadra-se na hipótese? Explique e fundamente a sua resposta. 
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Caso Concreto 10: 
1) Em sessão plenária o Supremo Tribunal Federal alterou o entendimento pacificado através do precedente 
judicial extraído da ADPF 186, no sentido de admitir a constitucionalidade das cotas raciais nas universidades 
públicas, determinando que a partir da data da referida sessão o único critério a ser utilizado para ingresso 
nas universidades deve ter como base a meritocracia. Considerando a sistemática de aplicação dos 
precedentes judiciais podemos afirmar que o Supremo Tribunal Federal agiu adequadamente? 
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Caso Concreto 11: 
1) Arlete celebrou com José um contrato de promessa de compra e venda de um imóvel cujo pagamento do 
valor do bem foi parcelado em 50 parcelas de R$10.000.00. José, diante da necessidade financeira, realizou 
contrato de mútuo com o Banco XZV onde ofereceu o referido imóvel em garantia, sem comunicar previamente 
a Arlete. Diante do descumprimento do contrato de mútuo por José, o Banco instaurou processo judicial 
visando a execução da garantia. Considerando que José está em local incerto e Arlete não mais vem 
recebendo os boletos para pagamento das parcelas, a compradora propôs ação de consignação em 
pagamento, nos termos do art. 547 do CPC, em face de José e do Banco XZV, pois teve dúvida acerca da 
titularidade do crédito. O juiz extinguiu o feito, sem resolução do mérito, por entender que inexiste, nesse caso, 
interesse de agir vez que não há dúvida acerca de quem é o titular do crédito. O juiz agiu corretamente? 
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Caso Concreto 12: 
Lindalva, após preencher todos os requisitos legais pertinentes, peticionou ao 10° cartório de Notas da cidade 
do Rio de Janeiro pleiteando o reconhecimento extrajudicial de usucapião do imóvel localizado no município 
de Juiz de Fora, Minas Gerais. Sobre o tema, indaga-se: É possível ser acolhido o pleito de Lindalva pelo 
Tabelião? Fundamente a sua resposta. 
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Caso Concreto 13: 
Fernando José propôs ação de Reintegração de Posse em face de Pedro Feijó sob o fundamento de que o 
réu praticou esbulho possessório. A demanda tramitou regularmente e, ao final, o juiz julgou procedente o 
pedido possessório para determinar a retomada da posse do imóvel em favor de Fernando. Após o trânsito 
em julgado e a consequente expedição do competente mandado de Reintegração, Diego de Sá e sua esposa 
Marieta opuseram embargos de terceiros, nos termos do art. 674 do CPC, para defesa de sua propriedade 
alegando, para tanto, que têm a posse mansa e pacífica do imóvel há mais de 12 anos. Por outro lado, 
argumentaram, também, que adquiriram a posse do imóvel antes mesmo do bem se tornar litigioso. Agiu 
corretamente o advogado de Diego e Marieta ao opor embargos de terceiros para a defesa da posse de seus 
clientes? 
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Caso Concreto 14: 
Maria de Souza propôs ação de inventário judicial para partilha de bens de seu falecido marido Carlos Otávio. 
Além da inventariante foram incluídos, também, nas primeiras declarações Othon Souza e Maurício Souza, 
herdeiros do de cujus. Considerando que Carlos era sócio da Empresa de Transportes Via Jato, a 
inventariante propôs Apuração de Haveres para viabilizar, através da respectiva perícia, o valor do saldo 
devido ao de cujus pela sociedade empresária. O juiz instaurou o incidente em apartado e, após a perícia 
contábil, homologou o valor do saldo credor fixado na apuração de haveres em favor do Espólio de Carlos 
Otávio. A Empresa Via Jato interpôs recurso de apelação sob o argumento de que a apuração de haveres, 
por se tratar de matéria de alta indagação, deveria ter sido processada pelo juízo cível razão pela qual o juízo 
orfanológico é absolutamente incompetente, nos termos do art. 612 do CPC. O Tribunal de Justiça confirmou 
a decisão proferida pelo juízo orfanológico. Os argumentos da Empresa procedem? 
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