Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Profa. Dra. Lidiana Costa UNIDADE II Propedêutica e Processos de Cuidar da Saúde da Criança e do Adolescente A comunicação é um instrumento importante no relacionamento do enfermeiro com a criança e sua família. Habilidade que deve ser desenvolvida e valorizada. Importante que o enfermeiro compreenda e interprete o que está no contexto da história da vida da criança e de sua família (HOCKENBERRY; WILSON, 2014). A comunicação, o enfermeiro, a criança e a família A comunicação da criança deve ser interpretada de acordo com cada fase. Elas nascem com mecanismos e capacidade de desenvolvimento das habilidades da fala e da linguagem, mas elas não falam espontaneamente. As habilidades da fala e da linguagem dependerão do ambiente, das estruturas e das funções biológicas intactas (inclusive nos aspectos respiratórios, auditivos e cerebral), da inteligência, da comunicação e da estimulação (HOCKENBERRY; WILSON, 2014). A comunicação, o enfermeiro, a criança e a família Existem várias formas de se comunicar e que não necessariamente seja apenas por meio de palavras. Ex.: silêncio ou uso de poucas palavras (sim, não) pode ser interpretado como timidez, indiferença, falta de audição efetiva, dificuldade de compreensão. A comunicação, o enfermeiro, a criança e a família Tipos de comunicação: Verbal. Não verbal ou paraverbal. Abstrata. (HOCKENBERRY; WILSON, 2014) O enfermeiro e as formas de comunicação com a criança Caracterizada pela utilização da linguagem e sua expressão. As palavras descrevem a realidade. Ex.: Uma criança, durante uma entrevista, diz ao enfermeiro: “Adoro brincar com meus amigos. Quando brincamos o tempo passa tão rápido que nem percebo”. Essa fala pode indicar que a criança está feliz, que tem amigos e que gosta de brincar (HOCKENBERRY; WILSON, 2014). Comunicação verbal A velocidade de desenvolvimento da fala ligada à competência neurológica e ao desenvolvimento cognitivo de cada período. A comunicação verbal pode ser usada tanto na interação com a criança que já tenha esse desenvolvimento, assim como para a comunicação entre o enfermeiro e o cuidador (pai, mãe, pessoa significativa da criança) (HOCKENBERRY; WILSON, 2014). Comunicação verbal Linguagem corporal (inclui gestos, movimentos, expressões faciais, posturas e/ou reações), o uso da voz (entonação, velocidade, pausas, volume e ênfase no discurso). Revela importantes informações referentes ao sentimento e preocupações. Deve ser observada durante a entrevista juntamente com a comunicação verbal (HOCKENBERRY; WILSON, 2014). Comunicação não verbal (paralinguagem) Usada pelo enfermeiro para complementar suas impressões sobre a família e a criança, porém... Também é usada pela família/criança em relação ao enfermeiro e influenciando em: acatar ou não as orientações recebidas. Comunicação não verbal (paralinguagem) A linguagem corporal pode ser analisada pela entonação e pelo uso da voz. Ex.: Fala pausada: pode significar insegurança, falta de informação e necessidade de organização da ideia. Fala rápida: pode significar ansiedade, segurança e falta de tempo. Fala lenta com tom firme: expressa autoridade, segurança e conhecimento. Veja: se um enfermeiro, com pouco tempo, tem pressa e acaba falando rapidamente e sendo muito sucinto em suas orientações, transmitirá essa impressão na falta de tempo e o cuidador da criança poderá se intimidar e não expor suas dúvidas, devido a essa impressão. Comunicação não verbal (paralinguagem) A comunicação abstrata pode ser verificada por meio das brincadeiras, expressão artística (desenhos), símbolos e escolha das roupas, por exemplo. Comunicação abstrata Fonte: https://www.flickr.com/photos/garatujasfantasticas/6893320192/in/photolist- bv94W9-nLWdMG-avd8UV-i11Y4R-nLZ1Sq-5G4GVy-o4qDPv-o4kb3f-feBomD- 76QPRa-9dxB9j-nznUQC-iNuG2-nXXfqr-o29W4f-nGiXUH-o4mW8C-o29W6E- nYdtsm-wAxxzd-8PiRpe-9rzXLP-muvMod-wmfDgA-4TjzNG-7ptm5i-bmoLGr- 5G3YsS-5UHp53-7HroTF-ajw7Co-dn5hAt-pL9DoR-q95Q7J-dTNwWE- dTNwVU-9W9BS1-9ijPms-oXEUgu-875dEV-8N8LSW-6knF9s-84iffc-pLLhy1- 7Vdcim-pL5owh-qwBPj-9cBJu3-6WwCb7-8ieBt4 O enfermeiro deve conhecer o desenvolvimento do processo do pensamento da criança, facilitando a comunicação e o trabalho. Comunicação e o processo do pensamento da criança Lactentes: Não utilizam palavras. Entendem e utilizam a comunicação não verbal e a vocalização. Sorriem e balbuciam quando estão alegres. Choram quando estão em conflitos: fome, medo, dor, frio, solidão. Acalmam-se no colo e ou acariciados. O som da voz serve para amenizar a tensão. Permitir a presença da mãe: a partir do 3º mês, o elo mãe-filho, em que a mãe é a ponte entre o mundo e a criança (pessoas estranhas são ameaçadoras). Comunicação e o processo do pensamento da criança Pré-escolar: Crianças menores de 5 anos são egocêntricas (percebem o mundo em torno de si mesmas, segundo o seu ponto de vista). A comunicação deve estar centralizada nelas mesmas. Necessitam ser informadas sobre o que irá acontecer. O enfermeiro não deve usar como exemplo o que aconteceu com outra criança, ela não surte efeito. Os procedimentos devem ser explicados de maneira que a criança possa tocar ou ver os objetos que entrarão em contato com ele: como algodão, estetoscópio, termômetro, gazes, esfigmomanômetro. Comunicação e o processo do pensamento da criança Escolar: Crianças entre 5 e 8 anos confiam menos no que veem e mais no que sabem, quando se trata de novos problemas. Necessitam de explicações e razões para tudo. Verificação: desejarão conhecer o que será feito com elas. O enfermeiro deve explicar da melhor forma o que será realizado. Ex.: dar informações para receber medicamentos. Comunicação e o processo do pensamento da criança Adolescente: Não existe um padrão específico para a comunicação, pois nessa fase existe a oscilação entre o pensar e comportar-se como adulto e como criança. Suscetíveis a qualquer pessoa que demonstre interesse por sua pessoa. Rejeitam aqueles que tentam impor seus próprios valores e ideias. Aplicabilidade: o enfermeiro poderá conversar manifestando seu interesse em ajudá-lo, dando atenção e aberturas para um diálogo aberto. Evita comentários ou expressões de reprova ou de surpresa. Comunicação e o processo do pensamento da criança A consulta de enfermagem à criança envolve a assistência sistematizada, de forma global e individualizada. Para sua realização é necessária uma sequência de ações, como a coleta de dados (histórico de enfermagem e exame físico), que possibilita a elaboração da SAE. Consulta de enfermagem pediátrica O processo mais comum usado para a comunicação dos pais na prática profissional do enfermeiro é a entrevista. Permite identificar se existe algum tipo de dificuldade que possa interferir na atenção aos cuidados desejados com a criança, se necessita de ajuda e obter informações da história de vida da criança e da própria família (HOCKENBERRY; WILSON, 2014). Consulta de enfermagem pediátrica: entrevista Antes de iniciar a entrevista, veja os registros anteriores no prontuário da criança. O ambiente escolhido para a consulta deve ser acolhedor, silencioso e restrito, mantendo o sigilo das informações. Registrar quem é o entrevistado. Considerar o aspecto geral da criança antes de iniciar o exame físico: o estado nutricional, a postura, o desenvolvimento e o comportamento. Investigar a queixa principal e se existe alguma doença atual. Prosseguir com a verificação da história da criança (BRASIL, 2012 B). Consulta de enfermagem pediátrica: entrevista A história da criança contempla: Dados do nascimento. História alimentar. Uso de medicamentos. Problemas alérgicos. Imunização. Consulta de enfermagem pediátrica: entrevista Hábitos (alimentares, sono, atividades, comportamentos, atividades da vida diária – creches, núcleos). Vulnerabilidades (socioeconômica, biológica e familiar). Avaliação da família: a composição familiar e do ambiente domiciliar, a renda familiar, escolaridades, religião, o relacionamento e história clínica familiar (HOCKENBERRY; WILSON, 2014). Se um enfermeiro, com pouco tempo e apressado, adota uma linguagem paraverbal para se comunicar, falando rápido e sendo muito sucinto em suas orientações, transmitirá a impressão: a) De que está com tempo e o cuidador da criança poderá se intimidar e não expor suas dúvidas. b) De que está com falta de tempo, mas isso não haverá consequências ao atendimento porque o cuidador da criança voltará mais tarde para se informar sobre suas dúvidas. Interatividade c) De que está com falta de tempo e o cuidador da criança poderá se intimidar e não expor suas dúvidas devido a essa impressão. d) De que está com tempo, porém com má vontade de atender e mesmo assim o cuidador da criança se sentirá à vontade para esclarecer as dúvidas. e) Não transmitirá impressão, porque a comunicação paraverbal é muito discreta quando se relaciona à comunicação entre a criança e o enfermeiro. Interatividade Se um enfermeiro, com pouco tempo e apressado, adota uma linguagem paraverbal para se comunicar, falando rápido e sendo muito sucinto em suas orientações, transmitirá a impressão: c) De que está com falta de tempo e o cuidador da criança poderá se intimidar e não expor suas dúvidas devido à essa impressão. Resposta A sequência do exame físico em crianças, assim como no adulto, deve ser céfalo-caudal. Em determinados momentos, essa sequência poderá ser alterada de acordo com a necessidade e o comportamento da criança. Deverá atentar-se para os principais critérios da avaliação, de acordo com a idade cronológica e as características do desenvolvimento do processo de pensamento de cada fase etária (HOCKENBERRY; WILSON, 2014). Consulta de enfermagem pediátrica: exame físico O exame físico deve ser realizado de forma objetiva, rápida, levando em consideração a temperatura do ambiente, a segurança da criança e a presença do responsável (pai, mãe, cuidador). No caso de atendimento aos adolescentes, deve ser avaliada e assegurada a privacidade no atendimento. O enfermeiro deve identificar o momento em que a criança está preparada para iniciar o exame (BRASIL, 2012; HOCKENBERRY; WILSON, 2014). Consulta de enfermagem pediátrica: exame físico Antes de iniciar o exame físico: Lavar as mãos. Preparar o ambiente e o material (adequado à idade da criança). Consulta de enfermagem pediátrica: exame físico Fonte: autoria própria Medidas fisiológicas: Pressão arterial (PA). Frequência cardíaca (FC). Frequência respiratória (FR). Temperatura (T). Dor. Os fatores estressantes, como medo, dor e choro, influenciam nos valores das medidas fisiológicas. Após verificar os sinais vitais da criança, o enfermeiro deve considerar essas informações em seus registros. Inclusive se a criança estava acordada ou dormindo. Consulta de enfermagem pediátrica: medidas fisiológicas da criança e do adolescente Pressão arterial (PA): Material: esfigmomanômetro e estetoscópio. Manguito: adequado à idade. Medida da distância entre o acrômio e o olécrano: 18 cm (exemplo aleatório). Divida esse valor por dois: 9 cm. Marque esse ponto (9 cm) no braço da criança. Meça a circunferência do braço nesse ponto: 20 cm. Consulta de enfermagem pediátrica: medidas fisiológicas da criança e do adolescente Calcule 40% desse valor: 8 cm. (Como não há manguitos com 8 cm de largura no mercado, a largura do manguito a ser escolhido é de 9 cm). Consulta de enfermagem pediátrica: medidas fisiológicas da criança e do adolescente Fonte: adaptado de HOCKENBERRY e WILSON, 2014; p. 114 Acrômio Acrômio Fossa cubital CBA Olecrânio 40% da circunferência no ponto médio Olecrânio Pressão arterial (PA): Os locais para se verificar a PA são: parte superior do braço, parte inferior do braço e antebraço, coxa, panturrilha ou tornozelo (HOCKENBERRY; WILSON, 2014). Consulta de enfermagem pediátrica: medidas fisiológicas da criança e do adolescente Fonte: adaptado de HOCKENBERRY e WILSON, 2014; p. 115 Artéria braquial Artéria radial Artéria tibial posterior Artéria poplítea Artéria dorsal do pé Pressão arterial (PA): Quanto menor for a criança, menores serão os valores de PA (mínima e máxima). Valores de referência de normalidade para a PA, estarão de acordo com a idade, gênero e altura. Existem vários instrumentos desenvolvidos com essas referências: em forma de gráficos, tabelas, quadros, entre outros. Consulta de enfermagem pediátrica: medidas fisiológicas da criança e do adolescente Pressão arterial (PA): Ex.: referência de PA (percentis 90 e 95 e 99) de acordo com o gênero masculino, de acordo com o percentil para a altura e a idade (adaptada de BRASIL, 2012). Consulta de enfermagem pediátrica: medidas fisiológicas da criança e do adolescente Frequência Cardíaca (FC): Antes de verificar a FC, certificar-se de que a criança esteja tranquila. Alguns fatores que podem alterar a frequência cardíaca: hipóxia, hipertermia, hipovolemia, dor, ansiedade, choro e atividade física. Quanto menor for a criança, maiores serão os valores de FC. É comum observar as arritmias sinusais em que a FC aumenta com a inspiração e diminui com a expiração, principalmente em crianças menores. Consulta de enfermagem pediátrica: medidas fisiológicas da criança e do adolescente Locais de verificação da FC: Menores de 2 anos: ausculta direta, com estetoscópio (foco mitral), 4º espaço intercostal, 4º espaço intercostal, na linha hemiclavicular esquerda. Maiores de 2 anos: ausculta apical ou mediante a palpação do pulso periférico. Valores de referência para FC: Consulta de enfermagem pediátrica: medidas fisiológicas da criança e do adolescente * muitos prematuros precisam de Ventilação Pulmonar Mecânica (VPM), tornando a frequência respiratória espontânea menos relevante. Adaptado de: Behrman, Kliegman e Jenson (apud BOWDEN; GREENBERG, 2005). Frequência Respiratória (FR): Avaliar a coloração da criança, a profundidade das respirações, a presença dos batimentos da asa de nariz, roncos, retrações e de qual tipo, se há ou não uso dos músculos acessórios, ritmo das respirações, a posição que a criança assume ao respirar (exemplos: sentada, reta ou inclinada para a frente), agitação e ansiedade. Quanto menor a idade da criança, maiores serão as referências de valores para a FR. Consulta de enfermagem pediátrica: medidas fisiológicas da criança e do adolescente Frequência Respiratória (FR): No lactente e recém-nascido prematuro: movimentos respiratórios podem ser irregulares, arrítmicos, intermitentes e ainda com alternância da profundidade. Neonatos e lactentes: predomínio de movimentos abdominais e os movimentos torácicos para as crianças maiores. Observar a profundidade e o padrão das respirações. Consulta de enfermagem pediátrica: medidas fisiológicas da criança e do adolescente Frequência Respiratória (FR): Consulta de enfermagem pediátrica: medidas fisiológicas da criança e do adolescente Idade Movimentos respiratórios por minuto (mrm) De 0 a 2 meses Até 60 mrm De 2 a 11 meses Até 50 mrm De 12 meses a 5 anos Até 40 mrm De 6 a 8 anos Até 30 mrm Acima de 8 anos Até 20 mrm Fonte: BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Saúde da criança: crescimento e desenvolvimento / Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. – Brasília : Ministério da Saúde, 2012. 272 p.: il. – (Cadernos de Atenção Básica, nº 33), p. 65. Disponível em: http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/saude_crianca_crescimento_desenvolvimento.pdf Temperatura (T): A temperatura corporal da criança deve ser mantida dentro dos padrões de normalidade(normotermia) para atender às funções metabólicas, inclusive a basal. Hipertermia ou hipotermia devem ser corrigidas de imediato. Interferências: temperaturas de ambiente e vestuário – adequados ao clima Consulta de enfermagem pediátrica: medidas fisiológicas da criança e do adolescente Idade Temperatura (°C) Recém-nascido 36 - 37,2 3 anos 36,4 - 37 10 anos 36,4 - 37 16 anos 36,4 - 37 Adaptado de: Brasil (2012 B) e Bowden e Greenberg (2005). Dor: Nenhum profissional da saúde deve negligenciar a dor em nenhuma criança desde seu nascimento, pois é sabido que, embora não tenham o desenvolvimento e a maturidade (de acordo com a fase que se encontra) para pedir verbalmente que a dor seja amenizada, não quer dizer que a sensação da dor não exista (OLIVEIRA, 2005). Consulta de enfermagem pediátrica: medidas fisiológicas da criança e do adolescente Dor, medo e ansiedade: Doenças como a enterocolite, traumas e fraturas, doenças oncológicas, diversos tipos de pós-operatórios e procedimentos invasivos (Ex.: intubação, ventilação pulmonar mecânica, punções venosas e arteriais, redução de fraturas), além de dolorosos, causam medo, ansiedade e estresse e, portanto, devem ser evitados e tratados com a analgesia e a sedação sempre que necessário e possível (OLIVEIRA, 2005). Consulta de enfermagem pediátrica: medidas fisiológicas da criança e do adolescente Dor: Estratégias não farmacológicas do manejo da dor: o toque, o aconchego e o ambiente acolhedor devem fazer parte das unidades do ambiente e da rotina de atendimento (PERENCIN; RIBEIRO, 2011). Para se identificar a dor, sabendo que ela é subjetiva, o enfermeiro pode utilizar ferramentas muito úteis, denominadas de escalas da avaliação da dor. Ao escolher a escala de dor que será utilizada, deve-se verificar se é validada, a idade da criança, pois devem ser aplicadas de acordo com as diferentes idades, desde o nascimento e a finalidade (OLIVEIRA, 2005). Consulta de enfermagem pediátrica: medidas fisiológicas da criança e do adolescente Mediante as especificidades de cada fase de desenvolvimento da criança, o exame físico assume características peculiares, requerendo do enfermeiro, além dos conhecimentos básicos sobre anatomia e fisiologia, conhecimentos sobre crescimento e desenvolvimento, a fim de realizar o exame físico conhecendo as peculiaridades de cada etapa. De acordo com o exame físico na infância, assinale a alternativa que não corresponda com o recomendado: a) Pode-se dizer que quanto menor a idade da criança, maiores serão a frequência cardíaca e a respiração e menores serão as referências de normalidade para a pressão arterial. b) Pode-se verificar a presença de pulso através da palpação das artérias femoral, poplítea, carotídea, artéria braquial e artéria radial e artéria temporal. Interatividade c) A escolha do local para a verificação da frequência cardíaca dependerá da idade da criança: menores de 2 anos deve-se utilizar o pulso apical e em maiores de 2 anos deve-se utilizar o pulso periférico, preferencialmente. d) A localização do pulso apical dependerá da idade da criança: em menores de 7 anos – no 5º espaço intercostal, na linha hemiclavicular esquerda e em maiores de 7 anos – 4º espaço intercostal, na linha hemiclavicular esquerda. e) Devem ser registrados no prontuário: a frequência cardíaca, o pulso utilizado e o tipo de atividade ou condição da criança durante ou no momento antecedente à verificação: adormecida, alerta, chorosa, para poder referenciar os próximos registros. Interatividade Mediante as especificidades de cada fase de desenvolvimento da criança, o exame físico assume características peculiares, requerendo do enfermeiro, além dos conhecimentos básicos sobre anatomia e fisiologia, conhecimentos sobre crescimento e desenvolvimento, a fim de realizar o exame físico conhecendo as peculiaridades de cada etapa. De acordo com o exame físico na infância, assinale a alternativa que não corresponda com o recomendado: d) A localização do pulso apical dependerá da idade da criança: em menores de 7 anos – no 5º espaço intercostal, na linha hemiclavicular esquerda e em maiores de 7 anos – 4º espaço intercostal, na linha hemiclavicular esquerda. Resposta Coloração: Dependerá de alguns fatores, como raça e descendência predominantes, podendo ser clara, rosada, castanho, vermelha, amarela. O enfermeiro deve conhecer as alterações, que somadas a outros sinais e sintomas, podem representar algum problema de saúde da criança (OLIVEIRA, 2005). Consulta de enfermagem pediátrica: exame físico – pele Alterações da coloração: Palidez: pode representar anemia, doenças crônicas, edema ou choque. Equimose: são áreas grandes e difusas, geralmente azuis ou negras, causadas por hemorragias sob a pele, resultantes de traumatismos. Eritema: pode ser resultado do aumento do fluxo sanguíneo, inflamação local, alergias. Comum no recém-nascido. Cianose: tom azulado, podendo representar hipotermia, redução de hemoglobina, falência da bomba cardíaca, hemoglobina desoxigenada (OLIVEIRA, 2005). Consulta de enfermagem pediátrica: exame físico – pele Alterações da coloração: Icterícia: coloração amarelada da pele, decorrente de sua impregnação por bilirrubina; é achado comum, especialmente nas crianças com idade entre 48 e 120 horas de vida. RN a termo (37-40 semanas de gestação): Fisiológica: início após 24 horas de vida, visível entre o 2º e 3º dia após o nascimento, diminuindo no 5º-7º dia, sem tratamento. Principais causas: imaturidade (Ex.: renal, hepática e na formação das hemoglobinas). Consulta de enfermagem pediátrica: exame físico – pele Pele: Perfusão periférica: Textura: lisa, levemente seca. Turgor tecidual: elasticidade da pele, indicando o estado de hidratação da criança (OLIVEIRA, 2005). Consulta de enfermagem pediátrica: exame físico – pele Couro cabeludo e cabelo: Limpos (verificar pediculose, abcessos, miiases). Cabelos brilhantes, variando de acordo com a genética. Unhas: róseas, convexas, macias e firmes (não quebradiças). Unhas quebradiças podem indicar alguma hipovitaminose. Unhas curtas e mal aparadas podem indicar o hábito da criança de roer unhas (HOCKENBERRY e WILSON, 2014). Consulta de enfermagem pediátrica: exame físico Fonte: autoria própria Linfonodos: Devem ser avaliados de acordo com a parte do corpo da criança que está sendo examinada. Os linfonodos não são palpáveis. Quando palpáveis podem indicar sinal de infecção/inflamação próxima à região palpada. Consulta de enfermagem pediátrica: exame físico Consulta de enfermagem pediátrica: exame físico Fonte: adaptado de HOCKENBERRY e WILSON, 2014, p.117 Subclavicular Axilar Epitroclear Nodos inguinais superficiais (superior e lateral) Nodos inguinais superficiais (inferior e medial) Nodos subinguinais profundos Subclavicular Supraclavicular Pré- auricular Tonsilar Submandíbular Maxilar Bucinador Nodos cervicais profundos superiores Submentoniano (sublingual) Aurícula posterior Occipital Cervical superficial Cervical posterior Cabeça e pescoço: avaliar o formato e a simetria. O crânio do RN possui suturas e fontanelas que permitem o crescimento do cérebro até, aproximadamente, 2 anos de idade e protege a estrutura cerebral de impactos externos. Consulta de enfermagem pediátrica: exame físico O crânio deve ser palpado para verificar as suturas e as fontanelas presentes: Suturas – frontal, coronal (direita e esquerda), sagital, lambdoide (direita e esquerda) e fontanelas – anterior ou bregmática e a lambida (18 meses), lambdoide ou posterior (3 meses). Consulta de enfermagem pediátrica: exame físico Fonte: Adaptado de HOCKENBERRY e WILSON, 2014, p.189 Sutura frontal Sutura lambdoide Osso frontal Osso parietal Sutura coronalSutura sagital Fontanela posterior Fontanela anterior Osso occipitalA Olhos: avaliaro formato e a simetria, presença de lágrimas, movimentos palpebrais, secreção e acompanhamento/fixação da luz. Conjuntiva bulbar e córnea: devem ser de cor transparente e demonstrar umidade por meio do brilho. A opacidade da córnea pode representar traumatismos, lesões ou cicatrizes, devendo ser investigada. Esclerótica: deve ser clara e, no RN, pode ser levemente azulada. Pupilas: fotorreagentes, isocóricas, redondas e simétricas. Consulta de enfermagem pediátrica: exame físico Olhos: O RN possui a visão monocular e podem ser, eventualmente, verificados estrabismo transitório e nistagmo horizontal. São necessários a verificação da binocularidade e o acompanhamento a partir do 3º e 4º meses de vida. É importante realizar uma investigação oftalmológica mais detalhada caso ocorra a presença de estrabismo após essa fase (BRASIL, 2012 A). Consulta de enfermagem pediátrica: exame físico Inspeção das estruturas internas do olho: O enfermeiro deve utilizar o oftalmoscópio. RN: avaliar a importante presença do reflexo vermelho (teste do olhinho) uniforme e brilhante, demonstrando as artérias, a mácula e a fóvea central. Acuidade visual (para crianças maiores de 4 anos). Consulta de enfermagem pediátrica: exame físico Ouvidos: Inspeção das estruturas externas do ouvido. Avaliar a implantação das orelhas, medindo o alinhamento e a altura da implantação (linha imaginária da órbita externa do olho até o occipúcio craniano). O topo do pavilhão deverá passar pela linha imaginária, a higiene e se há presença de secreção externa. Consulta de enfermagem pediátrica: exame físico Ouvidos: Inspeção das estruturas internas do ouvido: permitem visualizar a membrana timpânica por meio da luz, usando o otoscópio: Posicione a criança adequadamente (sentada ou deitada / lateral). A criança deve ser contida, caso não colabore ou seja RN ou lactente. Consulta de enfermagem pediátrica: exame físico Foto: HOCKENBERRY; WILSON, 2014, p. 123 Ouvidos: O otoscópio deve ser introduzido até a parte cartilaginosa (em torno de 1,2 cm). Ao introduzir o espéculo no canal externo, já inicie a observação das características das paredes do canal e da membrana timpânica. Consulta de enfermagem pediátrica: exame físico Fonte: HOCKENBERRY; WILSON, 2014; p. 123 Retificação do canal auditivo permite a visualização do tímpano: Lactentes: puxar a orelha para baixo e para trás. Maiores de 3 anos: puxar a orelha para cima e para trás. Consulta de enfermagem pediátrica: exame físico Fonte: HOCKENBERRY; WILSON, 2014; p. 123 Boca, garganta e dentes: Estruturas internas da boca: Bochechas e gengivas úmidas e sem lesões. Palatos íntegros (palatosquise), úmidos. Amídalas (sem edema, brilhante e rósea). Dentes: presença ou ausência (sem idade definida para surgimento). Consulta de enfermagem pediátrica: exame físico Boca, garganta e dentes: Desde o nascimento deve ser constituído o hábito de higienização bucal da criança, orientando o cuidador e estimulando a criança nesse sentido. Diagnóstico e tratamento dos problemas bucais. Consulta de enfermagem pediátrica: exame físico Fonte: http://revistacrescer.globo.com/Revista/Crescer /0,,EMI328589-15151,00.html https://www.altoastral.com.br/jeito-certo- escovar-dentes-criancas/ O exame físico da cabeça deve iniciar pela observação do enfermeiro em relação ao formato e à simetria. A cabeça deve ser arredondada e deformidades devem ser investigadas. Sobre as características das fontanelas presentes na criança, assinale a correta: a) A fontanela principal, anterior, é denominada de bregmática. b) A fontanela secundária, anterior, é denominada de lambida. c) A fontanela principal, posterior, é denominada de sagital. d) As fontanelas são estruturas fundamentais para se avaliar o peso da criança. e) As fontanelas são frontal, coronal (direita e esquerda), sagital e lambdoide (direita e esquerda). Interatividade O exame físico da cabeça deve iniciar pela observação do enfermeiro em relação ao formato e à simetria. A cabeça deve ser arredondada e deformidades devem ser investigadas. Sobre as características das fontanelas presentes na criança, assinale a correta: a) A fontanela principal, anterior, é denominada de bregmática. b) A fontanela secundária, anterior, é denominada de lambida. c) A fontanela principal, posterior, é denominada de sagital. d) As fontanelas são estruturas fundamentais para se avaliar o peso da criança. e) As fontanelas são frontal, coronal (direita e esquerda), sagital e lambdoide (direita e esquerda). Resposta Tórax e o sistema cardiopulmonar: O tórax deve, inicialmente, ser inspecionado quanto: ao formato; à simetria; aos movimentos respiratórios; ao desenvolvimento mamário. O posicionamento dos pontos ósseos (costela e esterno) (BRASIL, 2012; HOCKENBERRY; WILSON, 2014). Consulta de enfermagem pediátrica: exame físico Tórax e o sistema cardiopulmonar: O formato da caixa torácica da criança do período neonatal até o final do período de lactente, o diâmetro anteroposterior é igual ao diâmetro transversal ou lateral. Conforme a criança cresce, o tórax aumenta mais na direção transversal, tornando o diâmetro anteroposterior menor (BRASIL, 2012; HOCKENBERRY; WILSON, 2014). Consulta de enfermagem pediátrica: exame físico Tórax e o sistema cardiopulmonar: O perímetro torácico (PT) é menor que o perímetro cefálico (PC) até os dois anos de idade, quando essas medidas se igualam. Após os dois anos de idade, o PT começa a ficar maior que o PC. Consulta de enfermagem pediátrica: exame físico Fonte: https://www.soumae.org/banho- do-bebe-dicas-basicas-que-vao-lhe- ajudar-nesse-momento/ Tórax e o sistema cardiopulmonar: O desenvolvimento mamário nas meninas é verificado no período pré-puberal, geralmente tendo início aos 10 anos de idade. Investigar: desenvolvimento mamário antes desse período ou tardiamente (BRASIL, 2012 B; BRASIL, 2008). Consulta de enfermagem pediátrica: exame físico Tórax e o sistema cardiopulmonar – pulmões: Observar os movimentos respiratórios. Verificar a frequência. Ritmo. Profundidade. Qualidade (sem esforço, com esforço). Auscultar, para identificar as características predominantes e os locais das alterações. Consulta de enfermagem pediátrica: exame físico Consulta de enfermagem pediátrica: exame físico Fonte: HOCKENBERRY e WILSON, 2014, p. 128 https://www.todamateria.com.br/pontos-cardeais/ Primeira costela Lobo superior direito Brônquio primário direito Fissura horizontal Lobo médio direito Fissura oblíqua Sétima vértebra Lobo inferior esquerdo Fissura oblíqua Corpo do esterno Brônquio primário esquerdo Lobo superior esquerdo Traqueia Esterno (manúbrio) Esterno (processo xifoide) O S N L Lobo inferior direito Ausculta pulmonar: Utilize o estetoscópio adequado ao tamanho da criança (neonatal ou pediátrico). Neonatos, lactentes e pré-escolares: deve ser realizada, preferencialmente, na região dorsal, com a criança posicionada no colo do cuidador, ou sentada, favorecendo a ausculta dos sons respiratórios. A respiração do RN é do tipo costoabdominal: comuns as variações de frequência e ritmo respiratório, com pausas respiratórias curtas. Consulta de enfermagem pediátrica: exame físico Ausculta pulmonar: Certifique-se de que a criança esteja calma e que não esteja chorando, falando ou rindo. Ambiente: aquecido e silencioso. Estetoscópio aquecido. Abordagem simétrica e comparativa entre os hemitórax direito e esquerdo. Consulta de enfermagem pediátrica: exame físico Pulmões: Palpação, percussão e ausculta: feitas em toda a área de extensão do parênquima pulmonar. A percussão deve revelar o som claro pulmonar característico, exceto na área de projeção do fígado, onde o som pode ser submaciço ou maciço. Consulta de enfermagem pediátrica: exame físico Tórax e o sistemacardiopulmonar: coração Coloque a criança na posição sentada ou em semi-fowler. Verifique a presença de todos os pulsos – carotídeo, apical, braquial, radial, femoral (principalmente), poplíteo, tibial posterior e pedioso dorsal – e as características da pulsação – pulso forte, fraco, ausente, presente, rítmico, arrítmico. A ausculta cardíaca compreende os focos aórtico, pulmonar, tricúspide e mitral. Consulta de enfermagem pediátrica: exame físico Consulta de enfermagem pediátrica: exame físico Fonte: HOCKENBERRY e WILSON, 2014, p. 129 Área aórtica Área pulmonar Área tricúspido Área mitral ou apical Ponto de Erb Tórax e o sistema cardiopulmonar: coração Ausculta cardíaca: realizada com a criança calma e repetida várias vezes, avaliando-se as bulhas nos focos em que são normalmente mais audíveis. O ictus cordis (pulsação do coração), em geral, não é visível e a palpação do precórdio é pouco perceptível. Localização: Consulta de enfermagem pediátrica: exame físico Fonte: HOCKENBERRY e WILSON, 2014 Menores de 7 anos 4º espaço intercostal, na borda esternalesquerda, na linha hemiclavicular esquerda Maiores de 7 anos 5º espaço intercostal, na borda esternalesquerda, na linha hemiclavicular esquerda Os sons cardíacos são encontrados de acordo com a localização anatômica das valvas cardíacas e estão descritas no quadro a seguir: B1 ou S1 (fechamento das valvas tricúspide e mitral). B2 ou S2 (fechamento das valvas aórtica e pulmonar). Durante a inspiração, podemos ouvir o desdobramento da B2 (fisiologicamente normal). Consulta de enfermagem pediátrica: exame físico Consulta de enfermagem pediátrica: exame físico Foco de ausculta Localização Características das bulhas cardíacas Foco aórtico 2º espaço intercostal (EI) direito, próximo ao esterno. S2 mais audível que S1; som de fechamento aórtico é mais intenso. Foco pulmonar 2º EI esquerdo, próximo ao esterno. Desdobramento de S2 mais audível, normalmente ampliado durante a inspiração; ouve-se melhor o fechamento da válvula pulmonar. Ponto de Erb 2º e 3º EI, próximo ao esterno. Frequente localização de sopros fisiológicos e aqueles de origem aórtica e pulmonar. Foco tricúspide 5º* EI, à direita e à esquerda, próximo ao esterno. S1 tão audível quanto S2 anterior (S1 sincrônico com pulso carotídeo). Foco mitral ou apical 5º* EI à esquerda, na linha hemiclavicular (3º e 4º EI). S1 mais audível. * menores de 7 anos, posicionar no 4º EI. Adaptado de: Brasil (2012 B) e Hockenberry e Wilson (2014). Abdome: Iniciar pela inspeção, a ausculta e, então, a palpação. Posição ortostática, em decúbito dorsal. RN e lactentes: formato cilíndrico e proeminentes. Avalie o umbigo quanto à localização, higiene e características (BOWDEN; GREENBERG, 2005; HOCKENBERRY; WILSON, 2014). Avaliação do coto umbilical do RN: Inicialmente gelatinoso, seca progressivamente, mumificando-se entre o 3º ou 4º dia de vida, desprendendo-se do corpo em torno do 6º ao 15º dia. Consulta de enfermagem pediátrica: exame físico Fonte: autoria própria Abdome: Fígado pode ser palpável até 2 cm abaixo da borda costal direita em lactentes menores. Baço não é palpável em nenhuma idade. As hérnias comuns em lactentes e podem ser palpadas: Hérnia inguinal: comum em meninos, com massa palpável na região escrotal. Hérnia femoral: comum em meninas, com massa palpável na região da superfície anterior da coxa. Hérnia umbilical: palpada na região periumbilical e evidenciada durante o choro, em RN e lactentes. (BOWDEN; GREENBERG, 2005; HOCKENBERRY; WILSON, 2014). Consulta de enfermagem pediátrica: exame físico Sistemas urinário e genital A avaliação da genitália da criança segue do exame abdominal, enquanto a criança ainda está em decúbito dorsal. Recém-nascidos (RN): a primeira urina costuma ocorrer na sala de parto ou nas primeiras 48 horas. Em mais de 90% ocorre nas primeiras 24 horas. Densidade urinária da criança é menor que a do adulto e, portanto, mais clara. Consulta de enfermagem pediátrica: exame físico Dorso e membros Dorso: o recém-nascido tem a curvatura dorsal em forma de C, a partir das curvas torácicas e pélvicas. Consulta de enfermagem pediátrica: exame físico Fonte: Referência: BABY-2610206_960_720.JPG. Disponível em: <https://cdn.pixabay.com/photo/2017/08/08/03/50/baby- 2610206_960_720.jpg>. De acordo com os períodos etários, surgem as mudanças em relação ao tônus muscular da coluna cervical (que dá sustentação à cabeça) e da coluna vertebral, alterando gradativamente a postura típica da curva em S dobrada (BOWDEN, GREENBERG, 2005; HOCKENBERRY, WILSON, 2014). Consulta de enfermagem pediátrica: exame físico Dorso e membros Examine a coluna, se possível com a criança de pé e ereta. Com a coluna exposta, observe a região posterior, verificando se há assimetria dos ombros e quadris. Com a criança inclinada para frente, com as costas paralelas ao chão, observe de lado, notando assimetria ou proeminência gradil costal (BOWDEN, GREENBERG, 2005; HOCKENBERRY, WILSON, 2014). Consulta de enfermagem pediátrica: exame físico Uma menina de 6 meses, acompanhada de sua mãe, foi atendida pelo enfermeiro em uma Unidade Básica de Saúde, conforme consulta agendada. A mãe relata que a criança dorme a noite toda (8 horas) e faz dois períodos de sonos curtos durante o dia. Alimenta-se bem com alimentos sólidos variados e nutritivos. Refere ainda que sua filha engatinha pela casa e adorar brincar com objetos coloridos. De acordo com o exame físico, o enfermeiro verificou que: o peso e a altura encontram-se no percentil 10; a criança encontra-se eupneica, normotensa, hidratada, corada e com boas condições de higiene; o Perímetro Cefálico – PC está medindo 40 cm e o Perímetro Torácico – PT 35 cm. De acordo com essas informações, leia as afirmações a seguir e assinale a alternativa correta: Interatividade I. É esperado que a respiração dessa criança, de acordo com sua idade, seja predominantemente costoabdominal. II. O pulso apical deve ser auscultado no quinto espaço intercostal da borda esternal à esquerda. III. Os parâmetros da pressão arterial deverão ser relacionados com a idade, o gênero e o percentil da estatura da criança. IV. O enfermeiro deverá atentar-se às informações maternas que possam estar associadas à alimentação inadequada da criança, justificando os sinais clínicos, pois o desenvolvimento demonstra estar em atraso, justificado pelo baixo peso e estatura (P10). Interatividade a) I e III estão corretas. b) I e IV estão corretas. c) Todas estão corretas. d) I, II e IV estão corretas. e) II e III estão corretas. Interatividade I. É esperado que a respiração dessa criança, de acordo com sua idade, seja predominantemente costoabdominal. III. Os parâmetros da pressão arterial deverão ser relacionados com a idade, o gênero e o percentil da estatura da criança. a) I e III estão corretas. Resposta ATÉ A PRÓXIMA! Slide Number 1 A comunicação, o enfermeiro, a criança e a família A comunicação, o enfermeiro, a criança e a família A comunicação, o enfermeiro, a criança e a família O enfermeiro e as formas de comunicação com a criança Comunicação verbal Comunicação verbal Comunicação não verbal (paralinguagem) Comunicação não verbal (paralinguagem) Comunicação não verbal (paralinguagem) Comunicação abstrata Comunicação e o processo do pensamento da criança Comunicação e o processo do pensamento da criança Comunicação e o processo do pensamento da criança Comunicação e o processo do pensamento da criança Comunicação e o processo do pensamento da criança Consulta de enfermagem pediátrica Consulta de enfermagem pediátrica: entrevista Consulta de enfermagem pediátrica: entrevista Consulta de enfermagem pediátrica: entrevista Interatividade Interatividade Resposta Consulta de enfermagem pediátrica: exame físico Consulta de enfermagem pediátrica: exame físico Consultade enfermagem pediátrica: exame físico Consulta de enfermagem pediátrica: �medidas fisiológicas da criança e do adolescente Consulta de enfermagem pediátrica: �medidas fisiológicas da criança e do adolescente Consulta de enfermagem pediátrica: �medidas fisiológicas da criança e do adolescente Consulta de enfermagem pediátrica: �medidas fisiológicas da criança e do adolescente Consulta de enfermagem pediátrica: �medidas fisiológicas da criança e do adolescente Consulta de enfermagem pediátrica: �medidas fisiológicas da criança e do adolescente Consulta de enfermagem pediátrica: �medidas fisiológicas da criança e do adolescente Consulta de enfermagem pediátrica: �medidas fisiológicas da criança e do adolescente Consulta de enfermagem pediátrica: �medidas fisiológicas da criança e do adolescente Consulta de enfermagem pediátrica: �medidas fisiológicas da criança e do adolescente Consulta de enfermagem pediátrica: �medidas fisiológicas da criança e do adolescente Consulta de enfermagem pediátrica: �medidas fisiológicas da criança e do adolescente Consulta de enfermagem pediátrica: �medidas fisiológicas da criança e do adolescente Consulta de enfermagem pediátrica: �medidas fisiológicas da criança e do adolescente Consulta de enfermagem pediátrica: �medidas fisiológicas da criança e do adolescente Interatividade Interatividade Resposta Consulta de enfermagem pediátrica: exame físico – pele Consulta de enfermagem pediátrica: exame físico – pele Consulta de enfermagem pediátrica: exame físico – pele Consulta de enfermagem pediátrica: exame físico – pele Consulta de enfermagem pediátrica: exame físico Consulta de enfermagem pediátrica: exame físico Consulta de enfermagem pediátrica: exame físico Consulta de enfermagem pediátrica: exame físico Consulta de enfermagem pediátrica: exame físico Consulta de enfermagem pediátrica: exame físico Consulta de enfermagem pediátrica: exame físico Consulta de enfermagem pediátrica: exame físico Consulta de enfermagem pediátrica: exame físico Consulta de enfermagem pediátrica: exame físico Consulta de enfermagem pediátrica: exame físico Consulta de enfermagem pediátrica: exame físico Consulta de enfermagem pediátrica: exame físico Consulta de enfermagem pediátrica: exame físico Interatividade Resposta Consulta de enfermagem pediátrica: exame físico Consulta de enfermagem pediátrica: exame físico Consulta de enfermagem pediátrica: exame físico Consulta de enfermagem pediátrica: exame físico Consulta de enfermagem pediátrica: exame físico Consulta de enfermagem pediátrica: exame físico Consulta de enfermagem pediátrica: exame físico Consulta de enfermagem pediátrica: exame físico Consulta de enfermagem pediátrica: exame físico Consulta de enfermagem pediátrica: exame físico Consulta de enfermagem pediátrica: exame físico Consulta de enfermagem pediátrica: exame físico Consulta de enfermagem pediátrica: exame físico Consulta de enfermagem pediátrica: exame físico Consulta de enfermagem pediátrica: exame físico Consulta de enfermagem pediátrica: exame físico Consulta de enfermagem pediátrica: exame físico Consulta de enfermagem pediátrica: exame físico Consulta de enfermagem pediátrica: exame físico Consulta de enfermagem pediátrica: exame físico Interatividade Interatividade Interatividade Resposta Slide Number 89
Compartilhar